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Apostila Ponte Rolante 2 PDF Free
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APOSTILA DE PONTE
ROLANTE
NORMA
REGULAMENTADORA
NR – 11e NR -18/ MTE.
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Sumário
2 - INTRODUÇĂO
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No Brasil, os sistemas pré-fabricados vêm conquistando espaço. Este avanço consolida
o consenso de que sistemas de componentes (fundações, pilares, vigas, lajes, cobertura,
fechamento lateral, etc.) atendem, de modo satisfatório e eficiente, às exigências de
economia, prazo e qualidade técnica requeridas por edificações destinadas a várias
funções, em especial as que contemplam amplos espaços, como no caso de edifícios
industriais. Os galpões de elementos pré-fabricados de concreto, com sistema estrutural
de pórticos para telhado de duas águas (Figura 1), têm sido amplamente aplicados em
todo o Brasil, apresentando muito boa funcionalidade e competitividade econômica.
Normalmente são destinados a indústrias, depósitos comerciais, almoxarifados, oficinas,
construções rurais, etc. Estas construções caracterizam-se por serem edificações térreas,
com grandes dimensões em planta, sem apoios intermediários. Tais características
facilitam a modulação e a tipificação destas construções, justificando a grande parcela
que elas representam no universo das construções pré-fabricadas.
O sistema construtivo tem sido disseminado enormemente, sobretudo entre os
fabricantes que já produziam elementos leves, como elementos pré-fabricados para lajes
de forro e piso.
Dada a grande responsabilidade que se passa a assumir em estruturas que podem atingir
até 30 m de vão, há necessidade de uma definição mais clara dos métodos de análise
estrutural e o esclarecimento dos fabricantes e usuários sobre os cuidados
imprescindíveis a serem tomados no projeto, na execução, no uso e na manutenção
dessas construções.
4 - Responsabilidades
A operação de Pontes Rolantes só pode ser realizada por funcionário devidamente
treinado e credenciado pela empresa. Neste manual iremos nos referir a este pessoal
como “operadores”.
Tanto o operador quanto a pessoa que realiza a amarração da carga são responsáveis
pela escolha dos equipamentos utilizados para o içamento da carga. Para esta escolha,
deve-se levar em consideração o peso da carga, os recursos existentes para amarração e
o percurso a ser realizado durante o transporte da carga.
5 – Pontes Rolantes
As Pontes rolantes são estruturas para suporte de placas compostas de duas colunas e
uma viga instalada sobre o vão da faixa de rolamento e acostamento, fixadas com
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blocos de fundação. As colunas das pontes devem ser providas de chumbadores
apropriados para fixação nos blocos de fundação.
Uma das grandes necessidades da indústria, é o manuseio e a movimentação de peças de
grande porte em grandes áreas, sem prejudicar o trânsito de veículos, estocagem de
materiais e posicionamento de máquinas e equipamentos. Isto coloca em destaque a
Ponte Rolante, pois ela permite o aproveitamento de toda área útil para transporte, com
rapidez, segurança e versatilidade.
6 – Estrutura
As pontes são estruturas de suporte de placas compostas de uma coluna e uma ou duas
vigas em balanço, também conhecidas como bandeiras. As colunas das pontes devem
ser providas de chumbadores apropriados para fixação aos blocos de fundação. Os
acessórios dos aparelhos de elevação devem ser de boa construção, de materiais
apropriados e resistentes, e ser mantidos em bom estado de conservação e
funcionamento.
ESTRUTURA
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6.1- Vigas de Rolantes
São vigas metálicas ou de concreto pré-moldado disposta no sentido longitudinal de
fabrica ou oficina, onde são posicionados os trilhos, formando o caminho de rolamento
no qual a ponte rolante se movimenta.
6.2- Truques
São formados pelas suas estruturas, pelas rodas motrizes e rodas guias, em cada uma
das laterais da ponte.
Os cabos de aço podem ser combinados com polias de modo a proporcionar várias
capacidades de carga de içamento, utilizando o mesmo motor. Além disso, o
enrolamento do cabo no tambor pode ser simples ou duplo. Veja, em seguida, alguns
exemplos:
Enrolamento simples no tambor
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Enrolamento duplo no tambor
6.4- Cabine
Basicamente, um cabo de
aço é formado por um
conjunto de pernas torcidas
ao redor de um outro cabo
de aço ou cânhamo,
denominado “alma”. As
pernas são formadas por
arames especiais.
Os cabos usados em pontes e
pórticos possuem alma de
fibra, o que garante maior flexibilidade e lubrificação entre seus arames.
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Ao perceber qualquer anormalidade nos cabos de
aço, o operador deve interromper a manobra e
solicitar a equipe de manutenção para que avalie a
situação. Algumas vezes a ocorrência de alguns
desses defeitos não compromete imediatamente a
operacionalidade do equipamento, podendo
programar a troca dos cabos em um período de maior
disponibilidade.
Devido ao alto custo do equipamento e dos altos riscos existentes, a ponte rolante é
dotada de alguns componentes que permitem uma maior segurança de operação e
prevenção de acidentes físicos.
7.1 – Freio
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rotação, o atrito dos elementos do freio na hora da frenagem gera menos calor, o que
aumenta a vida útil das lonas.
Portanto, o operador deve estar atento para estes detalhes e fazer alguns testes antes de
amarrar a carga, com o objetivo de se familiarizar com o equipamento e assim descobrir
os melhores meios para realizar uma aproximação suave quando estiver com carga.
7.2 – Amortecedores
7.3 – Chave-Geral
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indesejável da mesma. Geralmente está localizada na cabine ou na parte superior da
ponte, em quadros disjuntores.
7.4 – Limitador Automático (Chave-limite)
7.5 - Batentes
7.6 – Alarme
Este procedimento certamente contribuirá para que não haja paradas indesejáveis
e improdutivas do seu equipamento!
Verifique:
Se os controles da ponte estão em neutro e se a chave geral está desligada;
O estado dos cabos de aço e moitão;
O gancho da ponte;
Se a área especificada para a operação está limpa e desobstruída, inclusive se
não há objetos estranhos sobre a ponte.
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• Ligue a energia elétrica na ponte.
• Certifique-se de que nenhum objeto impede os movimentos da ponte e não
existe nenhuma pessoa sobre a ponte ou no caminho de rolamento.
• Siga rigorosamente as orientações do seu supervisor, do manobreiro e,
principalmente, não se esquece de utilizar seu senso de responsabilidade e
segurança.
• É importante saber que os calos nas rodas da ponte são causadas por patinações
e freadas bruscas e desnecessárias.
• Não se deve operar a ponte a longas distâncias pelas vigas de rolamento, com o
comando mal ajustado entre as posições neutra e toda força. Isto não só resulta
em desperdício de energia como aquece o controle.
• Opere sempre com velocidade segura e uniforme. Não seja uma “tartaruga” nem
tão pouco um “Airton Sena”.
• Menores de 18 anos;
• Quem não for alfabetizado;
• Quem tiver visão e/ou audição deficientes, sem a devida correção indicada por
um médico credenciado pela firma;
• Quem possuir doença cardíaca;
• Quem estiver fazendo uso de medicamentos controlados (temporariamente ou
não);
• O operador que estiver física ou mentalmente indisposto.
8.3 – Atenção
• Seu ouvido é importante para você e para a ponte rolante. Todo barulho
diferente deve ser verificado.
• Ao perceber ruídos diferentes, pare a ponte, volte os controles para o ponto
“neutro”, verifique e informe ao seu supervisor.
• Se for necessário parar o transporte por qualquer motivo, não deixe a carga
suspensa. É muito mais seguro coloca-la no chão.
• Nunca discuta com o pessoal do piso. Seu trabalho como operador exige um
bom relacionamento e entendimento, principalmente com o sinaleiro e o
amarrador de cargas.
• Opere os controles de forma ordenada e suave.
• Siga os sinais do sinaleiro.
• Evite balançar a carga para depositá-la a uma distância fora do alcance da ponte.
• Ao levantar uma carga é preciso que ela esteja equilibrada, do contrário, ela
causará altas tensões nas eslingas ou estropos, além de poder cair ou mesmo
danificá-la.
• Em alguns casos a carga pode ter uma distribuição de peso bem irregular. Então
é prudente que se faça experimentalmente uma amarração da mesma e que ela
seja elevada ligeiramente do chão (não mais que 20cm). Dependendo do
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comportamento da carga ao ser feita esta elevação, vai-se ajustando
gradativamente a amarração, até que se tenha um equilíbrio adequado.
• Em caso de içamento de peças com quinas vivas, é necessário o uso de proteções
para o cabo de aço para evitar ruptura do mesmo. Esses dispositivos podem ser:
madeira, borracha ou meia-cana de tubo.
• Em caso de executar içamento e transporte de peças grandes em alturas fora do
alcance das mãos , é necessário amarrar uma corda auxiliar a peça, para que o
funcionário possa conduzi-la com segurança.
• Quando o cabo de aço está sendo esticado, devido estar suportando um peso
excessivo em hipótese alguma tentar segurar no cabo com as mãos, que poderão
se enrolar juntamente com o cabo.
• Na execução da operação de içamento, o funcionário nunca deve permanecer
entre duas peças, ou seja, a peça que está sendo içada e uma segunda, isso
porque se a peça sofrer um balanço, ele poderá ser prensado entre ambas.
• Os sinais deverão ser dados, por uma só pessoa, com clareza, de um lugar onde o
operador da ponte possa vê-lo, antes dos sinais serem dados, o sinaleiro deverá
olhar ao seu redor verificando a existência de pessoal e equipamentos.
• Sempre que encerrar uma operação, os cabos, as garras e dispositivos de
proteção deverão ser guardados em seu devido lugar.
• Evitar que o cabo tenha contato direto com a peça. Para isso, introduzir calços
como proteção.
• Após terminada a movimentação e for descer a carga, não tentar retirar o cabo de
aço com a própria ponte. Colocar os calços para facilitar a retirada dos cabos
manualmente.
• Ao transportar peças cilíndricas e for apoiá-las sobre outra peça ou no piso, fazer
uso de cunha como calço.
9 – Segurança
É importante que o operador leia com muito cuidado este capítulo do manual para evitar
situações danosas de operação da ponte. É claro que não se pode prever todas as
situações de risco, porém o operador deve estar consciente que ele é responsável por
antecipar e evitar quaisquer condições inseguras não cobertas em detalhes, por este
manual.
Estar Alerta:
• Verifique se os sinais do sinaleiro são coerentes e estão relacionados com a
operação realizada.
• Preocupe-se com a boa fixação da carga a ser transportada, evitando desta
maneira as quedas.
Dominar a situação:
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• Antes de executar o transporte, inspecione visualmente toda a seção, prevendo
situações que possam fazê-lo frear repentinamente, ou até mesmo impedi-lo de
concluir a tarefa.
Não se precipitar:
Se for estacionar:
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6. Nunca suspenda uma carga com peso acima da capacidade nominal da ponte;
7. Nunca utilize os sistemas de fim de curso como chave de comando automática.
Estes sistemas foram previstos somente para interromper o movimento quando a
posição limite for atingida sem que o operador tenha desligado o equipamento;
8. Nunca deixe que sua atenção seja retirada da carga e da área de trabalho
enquanto você estiver operando a ponte;
9. Nunca levante uma carga fora do prumo;
10. Nunca aperte ou acione mais de um botão ao mesmo tempo quando estiver no
comando de uma botoeira;
11. Nunca comande um guincho de ponte para descer, quando a carga já estiver no
chão. Este procedimento faz com que o cabo de aço fique bambo, podendo
desenrolar por cima do tambor, saindo das ranhuras.
12. Nunca deixe seu posto de controle de botoeira de uma ponte enquanto a carga
estiver suspensa.
11 - Diretrizes
a) Não são permitidas improvisações de qualquer natureza em máquinas, ferramentas,
b) Todo serviço executado, acima de 2 metros do nível do solo deverá ter seu risco de
queda sob controle através da utilização de equipamento adequado;
13 – Do Empregado
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que não exclui a necessidade de uma execução consciente por parte de quem efetua a
manobra ou trabalho;
b) Manobra não deve ser feita precipitadamente, mesmo em caso de emergência
Estabilidade Não danifica a superfície do material a ser Pode danificar o material a ser
içado. O posicionamento das eslingas é içado. Posicionamento lento e
fácil e rápido. Pode ainda ajudar na complicado. Exige o uso de luvas
conformação do material durante o para manuseio seguro.
içamento devido à maior área de contato.
Resultado: Içamento mains practice e
saguaro.
Durabilidade Durável Contra ataque químico menor Facilmente oxidável em exposição a
ácidos, alcalinos e até umidade
raia de dobramento devido á maior excessiva. Devido á baixa
flexibilidade. Resultado: maior flexibilidade, pode ocorrer fadiga e
durabilidade conseqüente ruptura.
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Armazenagem Pequeno espaço necessário para É necessário grande espaço para
Armazenagem devida á alta flexibilidade
e baixo peso específico. Resultado: menor armazenagem, totalmente livre de
custo de armazenamento. umidade.
Inspetor
24 - Sinalização Convencional
PARADA
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Com o braço estendido e a palma da mão voltada para baixo, manter a postura
rigidamente.
DESCER
Mover a mão com o indicador estendido para baixo, mantendo o braço caído.
SUBIR
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Com o antebraço na vertical e o dedo indicador apontado para cima, mover a mão
em pequeno círculo horizontal
PARADA
Com o braço estendido e a palma da mão voltada para baixo, manter a postura
rigidamente.
PARADA DE EMERGÊNCIA
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Braço estendido, palma da mão voltada para baixo, mover a mão rapidamente para
a direita e a esquerda.
PARADA TOTAL
DESLOCAMENTO DA PONTE/PÓRTICO
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Com o braço estendido e a mão aberta e um pouco levantada, fazer movimento de
empurrar, direção do deslocamento
DESLOCAMENTO DO TROLE
Com o corpo lateral ao operador, frente para o gancho, com a palma da mão para
cima, braço estendido, dedos fechados e o polegar em direção ao deslocamento,
sacudir a mão na horizontal
MOVIMENTOS CURTOS
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Com o braço estendido na vertical dedos unidos com a mão fechada abri los e
fechá-los simultaneamente
MOVER LENTAMENTE
Dar sinal de movimento com uma das mãos e colocar outra parada adiante.
ENCERRAR
25 - Bibliografia
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Norma Regulamentadora - NR 18. Programa de Condições e Meio Ambiente de
Trabalho na Indústria da Construção
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