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ND51 - Rev06 02 - 2017
ND51 - Rev06 02 - 2017
Revisão 06 – 02/2017
NORMA ND.51
ELEKTRO Eletricidade e Serviços S.A.
Diretoria de Operações
Gerência Executiva de Engenharia, Planejamento e Operação
ND.51
Ligações de Equipamentos de
Raios X nas Redes de
Distribuição de Energia Elétrica
46 páginas
Aprovações
Elaboração
ND.51
À ELEKTRO é reservado o direito de modificar total ou parcialmente o conteúdo desta norma, a qualquer
tempo e sem prévio aviso considerando a constante evolução da técnica, dos materiais e equipamentos
bem como das legislações vigentes.
Página 6 Revisão 06 – 02/2017
Ligações de Equipamentos de Raios X nas Redes de
ND.51 Distribuição de Energia Elétrica – Norma
ÍNDICE
1 OBJETIVO .................................................................................................................................. 11
2 CAMPO DE APLICAÇÃO............................................................................................................ 11
3 DEFINIÇÕES.............................................................................................................................. 11
4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS .................................................................................................. 13
4.1 LEGISLAÇÃO ...................................................................................................................... 13
4.2 NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS ......................................................................................... 13
4.3 NORMAS TÉCNICAS DA ELEKTRO ...................................................................................... 13
5 CONDIÇÕES GERAIS ................................................................................................................ 13
5.1 REGIME DE EXPOSIÇÕES SEGUIDAS - RITMO LENTO ............................................................... 14
5.2 REGIME DE EXPOSIÇÕES SEGUIDAS - RITMO RÁPIDO .............................................................. 14
5.3 REGIME DE CINE-PULSE ...................................................................................................... 14
6 CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS ........................................................................ 14
6.1 ATENDIMENTO A LIGAÇÃO DE EQUIPAMENTO RAIOS X ............................................................ 14
6.1.1 Tensão secundária ....................................................................................................... 14
6.1.2 Tensão primária ........................................................................................................... 14
6.2 LIMITES DE FLUTUAÇÕES DE TENSÃO ................................................................................... 14
6.3 POTÊNCIA ......................................................................................................................... 15
6.4 IMPEDÂNCIAS DOS ELEMENTOS DA REDE .............................................................................. 15
6.4.1 Transformadores de distribuição .................................................................................. 15
6.4.2 Redes de distribuição primárias e secundárias ............................................................ 15
6.5 PROCEDIMENTOS PARA ANÁLISE DO ATENDIMENTO ............................................................... 15
6.5.1 Levantamento de dados do equipamento de raios X ................................................... 15
6.5.2 Análise do atendimento ................................................................................................ 16
6.5.3 Atendimento a mais de um equipamento de raios X .................................................... 22
6.5.4 Medidas preventivas e corretivas ................................................................................. 23
TABELAS ......................................................................................................................................... 25
ANEXOS ........................................................................................................................................... 35
CONTROLE DE REVISÕES
1 OBJETIVO
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
3 DEFINIÇÕES
3.1
barra
qualquer ponto significativo do sistema em que se queira destacar qualquer grandeza elétrica.
3.2
barramento infinito
é uma barra do sistema que possui potência de curto-circuito infinita, na qual não existem
variações de tensão ou de frequência.
3.3
corrente anódica
Ia
é o valor da intensidade de corrente aplicada ao tubo de raios X, expressa em miliampéres
(mA), obtida na placa de identificação do equipamento.
3.4
tensão anódica
Va
é o valor da tensão aplicada ao tubo de raios X, expressa em quilovolts (kV), obtida na placa
de identificação do equipamento.
3.5
flicker
é a impressão visual de uma variação na luminosidade, regular ou não, podendo, dependendo
do grau, causar irritações à visão do ser humano.
3.6
flutuação de tensão
é uma variação aleatória, repetitiva ou esporádica do valor eficaz da tensão.
3.7
demanda
Srx
é o valor da potência absorvida da rede pelo equipamento, expressa em quilowatts (kW),
calculada com base nos valores da corrente anódica (Ia) e tensão anódica (Va) aplicadas ao
tubo de raios X.
3.8
tensão de alimentação
é a tensão efetivamente recebida pelo consumidor, no ponto de entrega de energia, em
condições normais de operação do sistema.
3.9
queda de tensão
qualquer redução verificada no nível de tensão produzida pela ligação de cargas no sistema.
3.10
fator característico
fc
fator que relaciona a potência do tubo com a corrente e tensão anódica,de acordo com o
regime de funcionamento do aparelho.
3.11
raios X
radiação de natureza eletromagnética, cujo comprimento de onda está compreendido na faixa
de 200 a 0,1 angstrons.
3.12
equipamento de raios X
conjunto de unidades que servem para alimentar um ou mais tubos de raios X, formado por
transformador de alta tensão com os respectivos órgãos reguladores e interruptores,
dispositivos de segurança e instrumentos de medição, como também circuitos de ligação e
interconexões.
3.13
radiologia
ramo da medicina que cuida da aplicação de radiações do espectro eletromagnético no ser
vivo e compreende dois aspectos: o radiodiagnóstico e a radioterapia.
3.14
radiodiagnóstico
compreende o uso dos raios X na investigação da estrutura e função do corpo humano.
3.15
radioterapia
método de tratamento por meio de radiações ionizantes, provenientes dos equipamentos de
raios X, do rádio e dos isótopos radioativos.
4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
4.1 Legislação
BRASIL. Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. Procedimentos de
Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST,
Módulo 8 – Qualidade da Energia Elétrica. Disponível em:
<http://www.aneel.gov.br/modulo-8>. Acesso em: 21 fev. 2017.
5 CONDIÇÕES GERAIS
Para efeito desta Norma, o regime de funcionamento dos equipamentos de raios X está
dividido basicamente nos tipos a seguir.
6.3 Potência
A potência absorvida pelo equipamento de raios X da rede é dada pela seguinte
expressão:
Srx = fc ⋅ I a ⋅ Va ⋅10 -3
Sendo:
fc fator característico determinado de acordo com a Tabela 11;
Ia corrente anódica informada na placa de identificação do mesmo, em mA;
Va tensão anódica informada na placa de identificação do mesmo, em kV;
Srx potência útil ou demanda absorvida da rede, em kVA.
Se na placa de identificação do equipamento estiver indicada somente a potência P em
kW do aparelho, aplicar a expressão a seguir, para obter o seu valor kVA.
k ×P
Srx =
fp
Sendo:
P potência informada na placa de identificação, em kW;
fp fator de potência do equipamento informado na placa de identificação. Caso não
esteja disponível considerar fp = 0,92.
Sendo:
QTtrafo (%) queda de tensão no transformador devido ao equipamento raios X;
Z% impedância porcentual do transformador de distribuição;
Srx potência absorvida da rede pelo equipamento de raios X, em kVA;
Strafo potência nominal do transformador de distribuição, em kVA.
Barra do consumidor
Barra da S/E (n1) (n2) (m)
L1 L2
#1 #2
Scc3Ø-TR
Transformador
do consumidor
Equipamento
de raio X
Sendo:
n1, n2 ... barras sensíveis ao flicker;
m barra onde está ligado o transformador do consumidor com
equipamento de raios X;
#1, #2 bitola dos cabos entre barras;
L1, L2 distância entre barras, em km;
Scc3φ-TR potência de curto-circuito do sistema na barra de 13,8 kV ou 34,5 kV,
em MVA.
b) Definição dos valores de base
Como os cálculos são realizados em pu (por unidade) há necessidade de
definirmos os valores de base, ou seja:
Vbase tensão de base, que deve ser expressa pela tensão primária do
transformador do consumidor, em kV;
Sbase potência de base, que deve ser expressa pela potência absorvida do
equipamento de raios X (Srx) em MVA; cujo valor pode ser obtido
conforme descrito em 6.3;
Zbase impedância de base em ohms que pode ser obtida da expressão:
2
Vbase
Zbase = Ω
Sbase
Ibase corrente de base em amperes que pode ser obtida da expressão:
Sbase
Ibase = A
3.Vbase
c) Cálculo da impedância do sistema
xs impedância do sistema expressa em pu, que pode ser calculada de acordo
com a seguinte expressão:
S cc
xs = j pu
S cc3Φ-TR
Observamos que em função da componente resistiva da impedância do sistema
ser muito menor que a reativa, é desprezada nos cálculos de flutuação de tensão.
R1 ⋅ L1 + j X1 ⋅ L1
z1 = = r1 + jx 1 pu
Z base
R 2 ⋅ L 2 + j X2 ⋅ L 2
z2 = = r2 + jx 2 pu
Z base
Sendo:
R1, R2 ... resistências dos cabos do alimentador, cujos valores são apresentados
na Tabela 5 a Tabela 8, em Ω/km.
X1, X2 ... reatâncias dos cabos do alimentador, cujos valores são apresentados
na Tabela 5 a Tabela 8, em Ω/km.
L1, L2 ... extensão dos trechos entre barras, em km.
e) Cálculo da impedância do transformador do consumidor
xtrafo impedância do transformador expressos em pu, que é representada pela
reatância do mesmo pode ser calculada de acordo com a seguinte equação:
Z(%) S rx
x trafo = j × pu
100 Strafo
Sendo:
Z% impedância porcentual do transformador do consumidor;
Strafo potência nominal do transformador do consumidor, em MVA.
f) Cálculo da impedância da carga
v carga
z carga = pu
icarga
Sendo:
vcarga tensão aplicada no equipamento de raios X, que é igual ao próprio Vbase,
logo vcarga = 1,0;
icarga corrente de curto-circuito do equipamento de raios X expressa em pu, cujo
módulo é igual a corrente de base, e vale portanto 1,0 pu. No caso da corrente,
temos que considerar o fator de potência do equipamento que provoca uma
defasagem angular em relação à tensão (cos ϕ).
Assim:
z c arg a = rc arg a + jx c arg a = 1⋅ (cos ϕ + j senϕ) pu
Sendo:
cos ϕ fator de potência, cujo valor a ser utilizado deve ser o informado pelo
consumidor ou conforme 6.3;
sen ϕ pode ser obtido da seguinte expressão trigonométrica:
senϕ = 1 − cos2ϕ
g) Diagrama de impedâncias
Para a avaliação da variação de tensão na rede primária, há necessidade de ser
elaborado um diagrama, no qual são locados desde a impedância do sistema, até
a impedância da carga, ou seja:
0 j xs 1 r1 + j x1 2 r2 + j x2 3 j x trafo 4
rcarga + j xcarga
h) Cálculo da flutuação de tensão
A flutuação de tensão, quando da ligação do equipamento de raios X à rede
primária, pode ser calculada pela aplicação da técnica do divisor de tensão no
diagrama de impedâncias apresentado em g).
z carga ϕc arg a
v4 =
z eq θ eq
Sendo:
v4 módulo de tensão da barra 4;
x carga
ϕc arg a = ângulo igual ao arc tg , em graus;
rcarga
x eq
θ eq = ângulo igual ao arc tg , em graus;
req
z carga + trafo θ3
v3 =
z eq θ eq
Sendo:
v3 módulo de tensão da barra 3;
x carga + trafo
θ3 = ângulo igual ao arc tg em graus;
rcarga
z carga + trafo + z 2 θ2
v2 =
z eq θ eq
Sendo:
(x carga + x trafo + x 2 )
θ2 = ângulo igual ao arc tg em graus;
rcarga + r2
z carga + trafo + z1 + z 2 θ1
v1 =
z eq θeq
Sendo:
(x carga + x trafo + x1 + x 2 )
θ1 = ângulo igual ao arc tg em graus;
rcarga + r1 + r2
∆V1(%) = (1 - v 1 ) x 100
j) Alternativas
Formular e simular todas as alternativas viáveis com base no exposto em 6.5.4
devendo ser adotado a que melhor atender aos aspectos técnico-econômicos.
Exemplo:
Um consumidor a ser atendido em tensão secundária de distribuição informou a
ELEKTRO as características de seus equipamentos de raios X, ou seja:
- equipamento 1: 4 kVA, 5 exposições por minuto;
- equipamento 2: 4 kVA, 15 exposições por minuto.
NOTA As potências dos equipamentos são as efetivamente absorvidas da rede (Srx).
TABELAS
Tabela 1
Coeficientes de queda de tensão secundária - cabo de alumínio CA
Queda de tensão porcentual
%/kVA x 100 m
Bitola fp = 1,0 fp = 0,92 fp = 0,80
AWG-MCM 3 fases + neutro; e.e = 0,252 m
*3 x 4 (4) 0,311 0,315 0,293
3 x 2 (2) 0,196 0,208 0,199
*3 x 1/0 (2) 0,123 0,140 0,139
3 x 2/0 (2) 0,098 0,116 0,117
3 x 4/0 (2/0) 0,062 0,081 0,086
*3 x 336,4 (2/0) 0,039 0,058 0,065
Bitola
2 fases (F–F); e.e. = 0,200 m
AWG-MCM
*2 x 4 0,621 0,627 0,582
2x2 0,392 0,413 0,394
*2 x 1/0 0,246 0,276 0,273
2 x 2/0 0,195 0,228 0,231
2 x 4/0 0,123 0,159 0,168
2 x 336,4 0,078 0,113 0,127
Bitola
1 fase + neutro; e.e. = 0,200 m
AWG-MCM
*1 x 4 (4) 1,865 1,882 1,747
1 x 2 (2) 1,175 1,239 1,182
*1 x 1/0 (2) 0,957 1,034 1,001
1 x 2/0 (2) 0,881 0,962 0,937
1 x 4/0 (2/0) 0,478 0,581 0,598
1 x 336,4 (2/0) 0,410 0,513 0,536
Legenda
e.e espaçamento equivalente;
* cabos não padronizados.
Tabela 2
Coeficientes de queda de tensão secundária - cabo de cobre (mm2)
Queda de tensão porcentual
%/kVA x 100 m
Seção fp = 1,0 fp = 0,92 fp = 0,80
mm2 3 fases + neutro; e.e. = 0,252 m
3x 25 (25) 0,167 0,182 0,177
3 x 35 (25) 0,119 0,137 0,138
3 x 70 (35) 0,060 0,080 0,086
3 x 120 (70) 0,035 0,056 0,064
Seção
2 fases (F–F); e.e. = 0,200 m
mm2
2 x 25 0,333 0,361 0,351
2 x 35 0,238 0,272 0,271
2 x 70 0,119 0,157 0,168
2 x 120 0,069 0,109 0,124
Seção
1 fase + neutro; e.e. = 0,200 m
mm2
1 x 25 (25) 1,000 1,085 1,052
1 x 35 (35) 0,857 0,950 0,932
1 x 70 (35) 0,536 0,643 0,659
1 x 120 (70) 0,283 0,399 0,439
Legenda: e.e espaçamento equivalente.
Tabela 3
Coeficientes de queda de tensão secundária - cabo de cobre (AWG/MCM)
Queda de tensão porcentual
%/kVA x 100 m
Bitola fp = 1,0 fp = 0,92 fp = 0,80
AWG 3 fases + neutro; e.e. = 0,252 m
3x 6 (6) 0,307 0,313 0,293
3 x 4 (4) 0,195 0,208 0,200
3 x 2 (4) 0,124 0,142 0,142
3 x 2/0 (2) 0,062 0,082 0,089
3 x 4/0 (2/0) 0,039 0,059 0,067
Bitola
2 fases (F–F); e.e. = 0,200 m
AWG
2x6 0,614 0,624 0,581
2x4 0,390 0,414 0,396
2x2 0,248 0,281 0,279
2 x 2/0 0,124 0,162 0,173
2 x 4/0 0,078 0,116 0,130
Bitola
1 fase + neutro; e.e. = 0,200 m
AWG
1 x 6 (6) 1,841 1,871 1,744
1 x 4 (4) 1,170 1,242 1,190
1 x 2 (4) 0,956 1,042 1,013
1 x 2/0 (2) 0,557 0,664 0,678
1 x 4/0 (2/0) 0,302 0,417 0,454
Legenda: e.e espaçamento equivalente.
Tabela 4
Coeficientes de queda de tensão secundária – cabo pré-reunido (multiplexado) 0,6/1 kV
Queda de tensão porcentual
%/kVA x 100 m
Formação ∆V3φφ (%) ∆V2φ φ (%) ∆V1φ φ (%)
mm2 fp = 1,0 fp = 0,92 fp = 0,80 fp = 1,0 fp = 0,92 fp = 0,80 fp = 1,0 fp = 0,92 fp = 0,80
3x1x35+50 0,207 0,199 0,178 0,413 0,397 0,356 1,080 1,043 0,939
3x1x50+50 0,153 0,149 0,135 0,307 0,298 0,270 0,920 0,894 0,810
3x1x70+50 0,106 0,105 0,097 0,212 0,211 0,194 0,778 0,764 0,696
3x1x95+70 0,076 0,078 0,073 0,153 0,156 0,146 0,547 0,550 0,510
3x1x120+70 0,060 0,063 0,060 0,121 0,126 0,120 0,411 0,506 0,399
Legenda
∆V3φ (%) coeficiente de queda de tensão trifásico (3 fases + neutro);
∆V2φ (%) coeficiente de queda de tensão bifásico (fase - fase);
∆V1φ (%) coeficiente de queda de tensão monofásico (fase – neutro.).
Tabela 5
Rede primária - características dos condutores – cruzeta de 2,00 m
Condutor
R (50º) XL (60 Hz)
mm2
Tipo Ω/km Ω/km
AWG/MCM
25 0,890 0,469
35 0,602 0,455
COBRE
70 0,317 0,430
120 0,166 0,402
2 0,958 0,456
2/0 0,479 0,429
ALUMÍNIO CA 4/0 0,302 0,412
336,4 0,190 0,390
477,0 0,134 0,377
4 1,597 0,508
2 1,050 0,512
2/0 0,556 0,497
ALUMÍNIO CAA
4/0 0,367 0,461
336,4 0,189 0,378
477,0 0,134 0,377
NOTA espaçamento equivalente: 1,133 m.
Tabela 6
Rede primária - características dos condutores – cruzeta de 2,40 m
Condutor
R (50º) XL (60 Hz)
mm2
Tipo Ω/km Ω/km
AWG/MCM
6 1,485 0,506
4 0,934 0,489
COBRE 2 0,593 0,465
2/0 0,299 0,441
4/0 0,188 0,423
2 0,958 0,467
2/0 0,479 0,441
ALUMÍNIO CA 4/0 0,302 0,424
336,4 0,190 0,402
477,0 0,134 0,389
4 1,597 0,520
2 1,050 0,524
2/0 0,556 0,509
ALUMÍNIO CAA
4/0 0,367 0,471
336,4 0,188 0,391
477,0 0,134 0,378
25 0,890 0,483
35 0,602 0,468
COBRE
70 0,317 0,444
120 0,166 0,415
NOTA espaçamento equivalente: 1,322 m.
Tabela 7
Rede primária - características dos condutores – cabo pré-reunido (multiplexado) com
blindagem metálica 8,7/15 kV
Tabela 8
Rede protegida compacta – características dos cabos cobertos para 13,8 kV e 34,5 kV
50 0,822 0 0,315 4
70 0,568 2 0,301 2
13,8 120 0,324 7 0,279 5
185 0,210 8 0,263 5
240 0,160 3 0,244 0
70 0,568 2 0,333 4
34,5 120 0,324 7 0,304 1
185 0,210 8 0,295 3
NOTA Condições de cálculos:
a) Resistência elétrica: temperatura do condutor a 90 ºC.
b) Reatância indutiva: espaçamentos equivalentes de 180 mm
(13,8 kV) e 283 mm (34,5 kV).
Tabela 9
Impedâncias de transformadores de distribuição
Impedância Z
Potência
Tipo %
kVA
15 kV 36,2 kV
≤150 3,5 4,0
Trifásico 150 a 300 4,5 5,0
> 300 4,5 5,0
Monofásico até 100 2,5 3,0
Tabela 10
Limites aceitáveis de flutuação de tensão
Tabela 11
Fator característico
Tipo de gerador fc
Até duas pulsações 0,73
Até seis pulsações 0,95
Até doze pulsações 0,98
Pulsações contínuas 1,00
ANEXOS
Anexo A
Exemplos de aplicação
A.1 Generalidades
Como subsídio, para uma assimilação mais fácil da metodologia a ser aplicada no
estudo de viabilidade de ligação de equipamentos de raios X nas redes de distribuição,
são apresentados, alguns exemplos que abrangem a ligação desses equipamentos
tanto em tensão secundária, como na primária.
Ressaltamos que sempre que houver a necessidade de melhorias na rede para
viabilizar a ligação desse tipo de equipamento, devem ser avaliadas todas as
alternativas sob o aspecto técnico-econômico.
Além da análise da carga oscilante, deve ser avaliado também se com o aumento de
carga devido ao equipamento de raios X, não haverá necessidade de melhorias
complementares à rede.
1 #2/0 AWG - CA 2
20 m
75 kVA
Z% = 3,5 Equipamento de raio X
Ia = 400 mA
Va = 80 kV
fc = 0,73
a) Avaliação da situação atual
S rx = 0,73 ⋅ 400 ⋅ 80 ⋅ 10 -3
Srx = 23,36 kVA
b1) Alternativa 1
Deslocamento do transformador para o ponto de ligação da carga
2 ⋅ 3,5 ⋅ 23,36
QTtrafo (%) =
75
QTtrafo (%) = 2,18 %
Observamos que a queda de tensão nessa alternativa é menor que o limite
admissível de flutuação de tensão (3,12%).
b2) Alternativa 2
Substituição do transformador por um de 112,5 kVA;
Substituição dos condutores no trecho 1 - 2 para cabo 4/0 CA.
2 ⋅ 3,5 ⋅ 23,36
QTtrafo (%) =
112,5
QTtrafo (%) = 1,45 %
L
QTrede (%) = k ⋅ ⋅ S rx
100
Sendo:
k(# 4/0 CA) = 0,168 (Tabela 1), portanto:
20
QTrede (%) = 0,168 ⋅ ⋅ 23,36
100
QTrede (%) = 0,79 %
b3) Análise
Considerando que as duas alternativas apresentadas são tecnicamente viáveis,
deve ser adotada a de menor custo para o atendimento.
Ressaltamos que mais alternativas podem ser formuladas para viabilizar o
atendimento, mas a escolha deve sempre recair sobre a que melhor atender aos
aspectos técnico-econômicos.
Devem ser considerados na decisão as eventuais influências do aumento de carga
no setor secundário, em função da ligação do equipamento de raios X, em termos
de carregamento do transformador e da queda de tensão na rede.
(Vbase )2 (13,8) 2
Z base = = = 2 322,44 Ω
S base 0,082
e) Impedância da carga
z carga = rcarga + jx carga = 1⋅ (cosϕ + jsenϕ) , sendo: cosϕ = 0,80
f) Diagrama de impedâncias
j xs r 1 + j x1 r2 + j x2 j xtrafo
0 1 2 3 4
j 0,00018 0,00012 + j 0,00026 0,00021+ j 0,00019 j 0,0164
rcarga + j xcarga
0,80 + j 0,60
g1) Barra 4
rcarga + jx carga
v4 =
jx s + (r1 + jx 1 ) + (r2 + jx 2 ) + jx trafo + (r carga + jx carga )
z carga ϕ
v4 =
z eq θ eq
1 36,87º
v4 =
1,0106 37,63º
v 4 = 0,989 - 0,76º
g2) Barra 3
rcarga + j(x carga + x trafo )
v3 =
z eq θ eq
1,01 37,61º
v3 =
1,0106 37,63º
v 3 = 0,999 - 0,016º
g3) Barra 2
(rcarga + r2 ) + j(x carga + x trafo + x 2 )
v2 =
z eq θ eq
1,0102 37,62º
v2 =
1,0106 37,63º
v 2 = 0,9996 - 0,0145º
h) Análise
Considerando que para este equipamento de raios X, a flutuação de tensão
admissível de acordo com a Tabela 10, é de 1,93% (15 exposições/segundo), a
ligação desse equipamento pode ser liberada, uma vez que não deve acarretar
perturbações aos demais consumidores atendidos por esse alimentador.
1 2
112,5 kVA
13,8/0,22 kV Ia1 = 169 mA Ia2 = 400 mA
Z% = 3,5 Va1 = 125 kV Va2 = 80 kV
fc1 = 0,95 fc2 = 0,73
QTtotal(%) = 2,14 %
Anexo B
Cálculo da potência de curto-circuito na barra de 13,8 kV ou 34,5 kV,
quando é fornecida a potência de curto-circuito na barra de transmissão
(69 kV, 88 kV ou 138 kV)
B.1 Dados:
• Snom - S/E potência nominal do transformador da subestação, em MVA
• Scc3φ - TR potência de curto-circuito trifásico na barra da transmissão, em MVA
• Z% impedância porcentual do transformador da subestação
• xtrafo impedância do transformador da subestação, em pu
• xs impedância equivalente do sistema de transmissão, em pu
S
x s = nom - S/E
S cc3φ−TR
Z(%)
x trafo = pu
100
1
icc = = corrente de curto - circuito, em pu
x s + x trafo
s cc = icc ⋅ v = potência de curto - circuito, em pu
Para v = 1,0 pu, temos:
s cc = icc pu
Para obter o valor da potência de curto-circuito na barra de 13,8 kV ou 34,5 kV,
multiplicar o valor de scc pela potência nominal do transformador da subestação, ou
seja:
Scc3φ -TR = scc ⋅ Snom − S/E = potência de curto-circuito na barra de 13,8 kV ou 34,5 kV,
em MVA.
B.2 Exemplo:
xsistema xtrafo
S cc3φ-13,8kV = 10,44 ⋅ 25
Anexo C
Limites admissíveis de flutuações de tensão
Interpretação:
a) Entre as curvas (1) e (2) não haverá reclamação
b) Entre as curvas (1) e (2) pode haver possibilidade de reclamação
NOTA o gráfico em questão é aplicável, somente para fenômenos de curta duração da ordem de
fração de segundo a cerca de 60 s.