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FACULDADE DE ENSINO REGIONAL ALTERNATIVA

– FERA
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

NAIARA GUIMARÃES SILVA

LUDICIDADE, JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Santa Maria Eterna - BA


2019
NAIARA GUIMARÃES SILVA

LUDICIDADE, JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Monografia apresentada como Trabalho de Conclusão de Curso em


Licenciatura em Pedagogia, Faculdade Regional Alternativa, como
pré-requisito para obtenção do grau de Licenciada em Pedagogia.

Orientador: Jamilly Lisboa Laureano

Santa Maria Eterna - BA


2019
NAIARA GUIMARÃES SILVA

LUDICIDADE, JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Monografia apresentada como Trabalho de Conclusão de Curso em


Licenciatura em Pedagogia, Faculdade Regional Alternativa, como
pré-requisito para obtenção do grau de Licenciada em Pedagogia.

Aprovada em: ______ de


________________________de__________.

BANCA EXAMINADORA

____________________________________

____________________________________

____________________________________

Santa Maria Eterna - BA


2019
Dedico a todos que fizeram parte desta vitória.
AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por ser o doador de toda capacidade que me foi necessária para a chegada
até aqui;
Agradeço a minha família que esteve comigo durante todo esse caminho, trilhando lado a lado
comigo;
Agradeço as minhas colegas de turma que lutaram comigo durante esse curso;
Agradeço aos meus professores que sempre estiveram dispostos a ensinar.
RESUMO

O presente Trabalho de Conclusão de Curso aborda de maneira objetiva a questão da


ludicidade e o processo de aprendizagem. O TCC tem como abordagem principal a
importância da brincadeira na formação do indivíduo, tendo como recorte a formação do
aluno da Educação Infantil que é de suma importância pelo fato de estarsendo introduzido nos
processos da educação básica. Busca-se discutir e evidenciar que a ludicidade, os jogos e as
brincadeirassão condições necessárias para que o educando possa se inserir num contexto de
convívio social, considerando que é por intermédio da brincadeira que o sujeito se
desenvolve. A pesquisa aponta diversos fatores relacionados à ludicidade e sua relevância no
processo de aprendizagem dos educandos nessa faixa etária.

Palavras-Chave: Educação Infantil. Ludicidade. Jogos e Brincadeiras.


ABSTRACT

This Course Conclusion Paper approaches in an objective way the question of playfulness and
the learning process. CBT has as main approach the importance of play in the formation of the
individual, having as a cut the formation of the student of Infant Education that is of great
importance because it is being introduced in the processes of basic education. It seeks to
discuss and demonstrate that playfulness, games and games are necessary conditions for the
learner to be inserted in a context of social interaction, considering that it is through the play
that the subject develops. The research points out several factors related to playfulness and its
relevance in the learning process of learners in this age group.

Keywords:Child education. Ludicidade. Games and Jokes


.
SUMÁRIO

Introdução 09
Capítulo I – Natureza da Ludicidade 10
Capítulo II – A Infância e a Brincadeira: Tratando Sobre a Cultura Lúdica 15
Capítulo III – Mas Afinal, O Lúdico são Apenas Jogos e Brincadeiras em Sala de Aula?
20
Considerações Finais 23
Referências 24
9

INTRODUÇÃO

É por meio das brincadeiras e dos jogos que as crianças podem raciocinar
acompanhando suas capacidades e também conhecer novas situações que podem surgir em
seu cotidiano ou até mesmo repensar situações da própria vivência.
A criança tem a capacidade de fazer da brincadeira tanto na escola quanto fora dela
mais um método possível de comunicação, de interação, de deleite e de diversão. É preciso
que elas adquiram no dia a dia a capacidade de (re) criar e aprender. A brincadeira e os jogos
constituem um dos meios mais eficazes que podem levar as crianças a um crescimento global
dos mais variados aspectos da vida.

Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e


da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo poder se comunicar por meio
de gestos, sons e mais tarde, representar determinado papel na brincadeira, faz com
que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras, as crianças podem
desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a
memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização,
por meio da interação, da utilização e da experimentação de regras e papéis sociais.
(LOPES, 2006, p.110)

A infância é sem dúvidas a idade das brincadeiras e também é a idade de muita


diversão e imaginação. É possível acreditar que por meio delas é que as crianças conseguem
satisfazer, em grande parte, os próprios interesses, as próprias precisões e também os seus
desejos mais particulares e íntimos, sendo também as brincadeiras uma das metodologias
bastante privilegiadas de introdução na realidade sem agredir a inocência das crianças, pois
expressa a maneira exata como as crianças refletem, ordenam, desorganizam, destroem e
reconstroem o mundo.
Destaca-se o lúdico como uma das maneiras mais prazerosas e eficazes de envolver
os alunos nas atividades durante as aulas, pois a brincadeira é algo inseparável da criança, é
sua maneira de trabalhar, de refletir e de descobrir o mundo que está ao seu redor.
10

CAPÍTULO I
NATUREZA DA LUDICIDADE

A ludicidade faz parte da natureza e da vida da criança, conhecendo tal situação é


presumível que a ludicidade é de enorme importância para o desenvolvimento dos mais
diversos pontos da criança e pode-se dizer também que contribui para o desenvolvimento
educacional infantil.
Sem dúvidas, é primordial a utilização dessas práticas para uma otimização do
processo ensino e aprendizagem, buscando sempre o melhor para o alunado, visando melhorar
suas habilidades a cada dia.
O avanço da criança na aprendizagem seja este avanço da leitura ou da escrita depende
de alguns fatores e do seu amadurecimento nos mais variados pontos da vida sendo estes:
filosóficos, emocionais, neurológicos e intelectuais.
A criança sem necessidade de aprendizagem dirigida consegue naturalmente aprender
a falar a linguagem do grupo em que está inserida. Para a escola cabe o auxílio para que elas
desenvolvam a aprendizagem tanto da leitura quanto da escrita. A criança passa por uma etapa
de expressão na qual, imitando o adulto em vários aspectos, elas emitem sons semelhantes às
palavras usadas por eles para nomear os objetos.
O RECNEI (1998) aponta que o brincar, dentre outras, é uma das atividades básicas
para o bom desenvolvimento da identidade e da autonomia infantil. A ocorrência da criança,
desde muito pequena, conseguir se comunicar através de gestos, de sons e posteriormente
impetrar representar determinada função na brincadeira faz com que ela desenvolva de
maneira muito interessante sua imaginação.
É nas brincadeiras que as crianças podem desenvolver habilidades e capacidades
importante tais como: atenção, imitação, memória, imaginação, dentre outras. Ao mesmo
tempo amadurecem algumas capacidades básicas de socialização, por meio da interação com
o grupo e também com a utilização e a experimentação de regras e papeis sociais.
De acordo com Monti (1998), é uma competência dos profissionais da área de
educação, ou seja, ao professor, a responsabilidade de se fazer atividades e tarefas concretas
que envolvam objetos e também o próprio corpo da criança sendo atividades que explorem a
motricidade e que possibilitem a exposição da criança a atividades gráficas.
Com as mudanças das atividades lúdicas propostas para a criança, ela utiliza múltiplas
linguagens não somente para identificação de objetos e de atividades, mas também para se
envolver em diversificadas transformações tipo “faz de conta”. A fantasia infantil transporta a
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criança para dentro de muitas situações onde ela cria e ao mesmo tempo resolve muitas
situações problemas.
O brincar é fundamental para um bom desenvolvimento da motricidade, e também dos
aspectos sociais, emocionais e cognitivos da criança. A relevância do desenvolvimento das
habilidades básicas durante a infância pode ser observada como uma maneira metódica na
pré-escola, onde vai prover para a criança os requisitos fundamentais para a aprendizagem
tanto da leitura quanto da escrita.
De acordo com Hansen (2007), é relevante salientar que os momentos de ludicidade e
brincadeira possuem um espaço de grande importância no desenvolvimento integral e pleno
infantil, podendo ser por seus benefícios de curto ou de longo prazo.
A seriedade destinada para a brincadeira deve estar intimamente relacionada aos
aspectos do desenvolvimento mental, da vida social, dos sentimentos e das capacidades
físicas. Cordazzo e Vieira (2008) declaram que os pequeninos não brincam com o objetivo
consciente de se desenvolverem, mas ao brincar elas acabam por terem influências positivas
no seu desenvolvimento global como também na sua aprendizagem.
Por meio das brincadeiras e dos jogos, as crianças conseguem, de maneira eficaz,
desenvolver sua afetividade, manipular objetos com maior precisão, praticar ações sensório-
motoras e viver de modo ativo os contextos que envolvem a participação e a interação social,
fatores estes que contribuem direta ou indiretamente para o próprio desenvolvimento bem
como para a aprendizagem.
Os jogos podem e devem ser usados com dimensão educativa com o propósito de
contribuir para a aprendizagem, desde que haja um planejamento que o caiba por parte do
docente.
Ainda que com abrangências divergentes, todas as teorias pré-estabelecidas de jogo e
de brincadeira, desde as remotas até as mais atualizadas, denotam para a importância do uso
dos instrumentos lúdicos como meio privilegiado de expressão e de aprendizagem na fase
infantil, reconhecendo desse modo não haver nada significativo na estruturação e no
desenvolvimento de uma criança que não passe pelo brincar.
Ao brincar com a fantasia e com a ludicidade, as crianças constroem um universo
totalmente paralelo, de modo que podem reviver situações do passado, experimentar o próprio
presente e realizar uma projeção do futuro, intercalando suas experiências entre o mundo
imaginário e a realidade, complementando-os de maneira plena.
Para a execução de brincadeiras com o corpo, os professores podem criar, recriar,
vivenciar e recomendar as mais variadas atividades por meio dos movimentos representados
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pelos cinco sentidos: visão, audição, tato, olfato e paladar. Ficando somente atrás da família, o
ambiente escolar é um espaço bastante privilegiado para que a criança possa aprender a
socializar-se, brincando, por exemplo, com regras.
Os jogos são constituídos basicamente por regras e as próprias crianças envolvidas
podem criar essas regras, é a atividade lúdica do indivíduo socializador. Nesses jogos a
crianças aprendem também, o anti-dever, ou seja, a desobrigação das regras, uma vez que,
quando as regras não são respeitadas, a partir desse momento cria-se um jogo diferente.
Pode-se dizer que se pretende uma educação totalmente transformadora e não apenas
reprodutora do mundo que elas já estão inseridas, e das relações entre indivíduos que aí se
apresentam, é imprescindível se jogar criativamente e experimentar novas regras, na procura
do que é divergente, do ridículo, daquilo que, a princípio, não tem um destino certo, mas que
possibilita a criação de novos significantes e significados.
Por vezes têm-se pensado que brinquedo é somente aquilo que se compra nas lojas,
para ser utilizado em brincadeiras. Mas, muitos outros objetos podem servir para que a
criança os utilize de maneira totalmente lúdica.
O contexto escolar como local onde os saberes entre os indivíduos que se relacionam
ali, devem ser constantemente trocados, comprovados, posta em dúvida, diariamente
renovados, a escola tem um papel a desempenhar que é o de cuidar para que o aprendizado
seja sempre uma conquista, nem sempre tal atribuição é fácil, mas deve tentar fazê-la ser
prazerosa para todos, educandos e educador.
Como o jogo é um instrumento indispensável, o professor pode e deve utilizar o jogo e
a brincadeira nas mais distintas circunstâncias. Tanto a brincadeira quanto o jogo são ações
que devem ser totalmente livres, por possuir um caráter de coletividade, tais atividades
possibilitam que o grupo seja estruturado, permitem também que as crianças estabeleçam
relações interpessoais enriquecedoras de trocas, aprendam a esperar sua vez sem atropelar ou
desrespeitar o momento do colega, acostumem-se a conviver com regras, tendo noção que em
alguns momentos podem ganhar e que em outros podem vir a perder.
Os jogos encaminham as crianças para fora da realidade que eles vivem, porém, ao
mesmo tempo, os deixam comprometidos com a própria liberdade criadora.

Para a criança brincar é um compromisso sério, ela chega à escola muito criativa, é
capaz de criar e recriar histórias ricas em detalhes. Conhece brincadeiras que a
ajudam a desenvolver suas capacidades afetivas, motora e cognitiva. A escola deve
estar preparada para ouvir os anseios dos seus alunos, acalentar e oportunizar
sonhos, facilitar o aprender brincando. (SOUZA; EL CHAMY; GARCIA, 2011)
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A utilização da ludicidade nas práticas educacionais prevê principalmente o uso de


metodologias que sejam agradáveis como também adequadas ás crianças dentro de cada faixa
etária, que façam com que o aprendizado seja eficaz e principalmente que aconteça dentro do
próprio mundo infantil, tendo em mão as coisas que lhes são importantes e intrínsecas aos
indivíduos, que respeitam as características individualizadas das crianças, seus interesses e
respeitando os esquemas de raciocínio próprio dentro da infância.
O jogo e as atividades lúdicas, em geral, podem ser os veículos fundamentais para
atender as necessidades da infância, tudo isto porque as diversas combinações que um jogo
pode desencadear somada ao uso de informações desafiadoras e externas, as influências
mútuas entre os discentes em diferentes equipes facilitam a abordagem dos mais diferentes
temas, de maneira interdisciplinar e, acima de tudo, com maior adesão como também maior
participação dos meninos e meninas, estando unidos para o alcance dos mesmos objetivos e
conclusão dos jogos.
O corpo docente da instituição de ensino deve permitir aos seus pequenos vivenciar o
lúdico no dia a dia, interatuar com a criançada, navegar com elas na sua imaginação,
superando assim a mesmice que ronda as aulas expositivas sempre iguais e monótonas que
acabam fazendo com que os alunos percam o foco das teorias ora abordadas, questionar aos
alunos do que eles gostariam de brincar nos momentos de aula, descobrir o que lhes deixam
felizes, agindo assim o aprendizado iria surgir totalmente inesperado, realizando atividades
com equilíbrio total entre o esforço e o prazer.
De acordo com Feijó (1992) o lúdico é uma necessidade fundamental da
personalidade, do corpo e da mente, o lúdico compõe as atividades básicas da vida humana.
Devido essa grande importância é imprescindível que o professor encontre como também
trabalhe a extensão lúdica que existe em sua própria essência, durante todo o seu trajeto
cultural, de maneira que venha aperfeiçoar a cada dia sua maneira de ensinar.
“A ludicidade poderia ser a ponte facilitadora da aprendizagem se o professor pudesse
pensar e questionar-se sobre sua forma de ensinar, relacionando a utilização do lúdico como
fator motivante de qualquer tipo de aula”. (CAMPOS, 1986 p. 15)
Contudo para o alcance dessa essência lúdica é de suma importância que o professor
busque o resgate da ludicidade, relembrando os momentos lúdicos que com absoluta certeza
fizeram parte de seu caminhar. Segundo Santos (1997) possibilita ao professor o
conhecimento próprio como pessoa, sabendo de suas possibilidades como também de suas
limitações, tendo consciência sobre a relevância dos jogos e dos brinquedos para a vida da
criança, do jovem e do adulto.
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Quando a escola valoriza as atividades que envolvem momentos de ludicidade,


auxiliam seu alunado na formação de bons conceitos sobre o mundo em que vivem,
estimulando dessa maneira a afetividade, a sociabilidade e a criatividade.
Quando é executado um trabalho onde a ludicidade esteja sendo valorizada, o
professor consegue oportunizar o resgate da potencialidade de cada aluno em cada disciplina.
Todos podem desenvolver estratégias que envolvem o lúdico para conseguir dinamizar seu
trabalho, que certamente, será mais produtivo, mais prazeroso e mais significativo.
15

CAPÍTULO II
A INFÂNCIA E A BRINCADEIRA: TRATANDO SOBRE A CULTURA LÚDICA

Os conceitos existentes tanto do que é ser criança quanto os que determinam infância é
algo basicamente construído pelos adultos, essa construção faz parte de um processo com dois
momentos.
Num primeiro momento a ser abordado tem toda uma ligação com o contexto inserido,
as regras e os valores intrinsecamente colocados pela sociedade que estes adultos estão
inseridos e noutro momento que traz à tona as percepções que o próprio adulto possui com
relação as suas memórias de vida, ou seja, a concepção existente de infância acaba por ter em
seu conteúdo de uma maneira geral, uma visão totalmente idealizada do passado do adulto
acrescida da visão trazida pela própria sociedade a qual estes fazem parte.
É preciso que haja a compreensão de que a criança não é e que não pode de forma
alguma ser vista de maneira simplista como um adulto em miniatura, ela ainda precisa passar
por diferentes fases de sua vida, como exemplo: o desenvolvimento da motricidade, do físico,
dos aspectos cognitivos além é claro dos aspectos sociais para que ela possa chegar à fase
adulta de uma maneira plena, e o brincar, sem dúvidas, é um dos elementos necessários ao seu
desenvolvimento em vários aspectos da vida.
O brincar, como já fora dito, é algo pertencente ao ser humano faz parte da própria
natureza e está presente em sua vida nas diversas fases existentes, seja crianças ou adultos,
mas ocorre principalmente, durante a fase da infância. Qualquer ato infantil pode ser
considerado uma brincadeira, não existe nenhum traço ou característica específica que
determine quais maneiras de agir podem, ou não, ser consideradas, interpretadas ou
decodificadas como brincar. Para que seja identificada se ação realizada pelos indivíduos é
uma brincadeira, basta que os próprios indivíduos envolvidos nessa ação a determinem dessa
forma, a intitulem de brincadeira.
Todos os jogos e todas as brincadeiras partem das pressuposições de uma cultura
outrora especificada que pode ser chamada de cultura lúdica, que se trata de um conjunto de
metodologias que possibilitam a ação do jogo e tornam a atuação dos que estão a brincar
ações plausíveis. De acordo com: Kishimoto (2008) falando um pouco sobre a questão da
cultura lúdica afirma que: “Dispor de uma cultura lúdica é dispor de um número de
referências que permitem interpretar como jogo atividades que poderiam não ser vistas como
tal para outras pessoas”. (KISHIMOTO, 2008, p.24)
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O jogo implica em um ponto de partida que será denominado de cultura lúdica, é essa
cultura que determinará tanto o andamento quanto o desfecho das brincadeiras que serão
propostas, a cultura lúdica é, portanto, fruto das mais variadas interações sociais e está
intimamente ligada a cultura geral da sociedade que leva em consideração o local onde
acontece a brincadeira e também considera os indivíduos que estão brincando.
Assim como a cultura generalizada de uma sociedade não é algo estático, imutável e
pronto e acabado, muito pelo contrário está sendo ressignificada, reconstruída e redefinida a
todo o tempo em todos os lugares, não haveria a menor possibilidade de a cultura lúdica ser
algo fixo e permanente, ela também muda constantemente.
A cultura geral existente na sociedade pode ser vista e compreendida como uma co-
construtora do que se denomina cultura lúdica, assim no desenvolvimento das brincadeiras, a
criança tem o momento de brincar, se divertir e conseguir concomitantemente transformar e
ressignificar a todo tempo os elementos da vida em sociedade que chegam até ela nos mais
variados ambientes que elas estão inseridas.
Para Kishimoto (2008) falando sobre o desenvolvimento infantil: “O desenvolvimento
da criança determina as experiências possíveis, mas não produz por si só a cultura lúdica. Esta
se origina das interações sociais (...)”. (KISHIMOTO, 2008, p.26)
A partir do momento em que a criança consegue dominar essa cultura lúdica e que ela
brinca, ela se envolve intimamente em múltiplos estilos e metodologias de brincar, sobretudo
as brincadeiras que envolvem o mundo do faz de conta, que é quando o professor consegue
propiciar aos pequenos alunos um momento de espontaneidade, de criação, uma situação de
imaginação livre e despretensiosa que é vivenciada ao máximo e é trazida pelos envolvidos na
atividade para a própria realidade.
Quando a criança começa a fazer a constituição do faz-de-conta e do imaginário, ela
então passa a utilizar e também a definir para os elementos por elas já conhecidos outras
características e também outras funções além daquelas que se percebe e que já fora atribuída
pelo senso comum, um exemplo clássico que demonstra a imaginação infantil é quando a
criança começa a brincar com um cabo de vassoura, nesse momento ela brinca acreditando
verdadeiramente que aquele objeto é um lindo cavalinho.
Esse passo-a-passo da construção da brincadeira e do imaginário leva para as crianças
alguns resultados de grande importância para o seu desenvolvimento nos mais variados
âmbitos que envolvem a própria vida delas, ao embrenhar-se no mundo encantado do faz-de-
conta ela consegue fazer uma distinção dos campos da percepção e da motivação, uma vez
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que existem muitos momentos de simulação de ações em que materiais são utilizados para
significar outros objetos.
É exatamente a partir desse momento de diversão e desenvolvimento que a criança
começa a interpretar e compreender o campo que envolve a significação, que é justamente
quando ela utiliza alguns objetos para outras funções, em meio a sua brincadeira, que não são
as suas funções reais atribuídas pela sociedade em geral.
Quando as crianças se envolvem por inteiro em seus momentos de descontração e
brincadeiras de faz de conta elas acabam por utilizar em diversos momentos elementos
presentes em suas vivências cotidianas em sociedade, em suas vivências do dia-a-dia, elas
utilizam nessas práticas, como matéria prima fundamental de sua imaginação, o que foi
observado ou até mesmo vivenciado durante os mais variados momentos de suas próprias
vidas, sejam em momentos com a família, com amigos ou mesmo momentos vivenciados
dentro do próprio ambiente escolar seja com os colegas ou com o professor. Como Cerisara
(2008) afirma sobre o imaginário infantil:

Quando a criança brinca, ela cria uma situação imaginária, sendo esta uma
característica definidora do brinquedo em geral. Nesta situação imaginária, ao
assumir um papel a criança inicialmente imita o comportamento do adulto tal como
ele observa em seu contexto (CERISARA, 2008, p.130).

O ato de brincar não quer dizer literalmente que a criança utilizará apenas os
elementos constituintes do imaginário, pelo contrário, pode-se também utilizar e combinar
situações reais vivenciadas por elas ou por pessoas próximas com outras do universo da
imaginação.
Essa conexão do que é realidade com o que é imaginário promove dentro das crianças
a reordenação de maneira criativa das experiências ora vivenciada com suas ideias mentais e
também com a utilização dos materiais que já estão à mão com que se brinca.
De acordo com Brougére (1995) a brincadeira pode ser compreendida como uma das
maneiras de interpretação que a criança construiu sobre o brinquedo que lhe foi entregue, ele
não será uma condição para as atuações realizadas pela criança, no entanto oferece uma
sustentação que poderá ganhar infinitos significados tendo como fundamentação o imaginário
de cada criança que estará em contato com esse brinquedo e de acordo também com o
desenrolar da brincadeira.

A criança começa com uma situação imaginária, que é uma reprodução da situação
real, sendo a brincadeira muito mais a lembrança de alguma coisa que realmente
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aconteceu, do que uma situação imaginária nova. À medida que a brincadeira se


desenvolve, observamos um movimento em direção à realização consciente do seu
propósito. (OLIVEIRA)

No período em que se vive a infância e que se brinca totalmente livre, existe tanto no
brinquedo físico quanto na brincadeira propriamente dita um pouco do mundo da realidade,
do cotidiano infantil, dos valores gerais estabelecidos para o bom convívio em sociedade, mas
também existem vários outros elementos que foram constituídos apenas pelo imaginário de
cada criança que estará participando da mesma brincadeira.
Uma ótima modalidade de jogos e brincadeira que poderá ser utilizada com os alunos
da educação infantil e que é bastante atuante na vida da criança é o jogo que envolve regras, já
que as regras devem estar presentes na vida da crianças e começa a torna-se mais participante
do cotidiano das mesmas em torno dos seis anos de idade, que é quando possui uma
mentalidade mais desenvolvida e se estabelecem parâmetros para que a brincadeira possa
acontecer, na maior parte das vezes tais regras possuem como parâmetro fundamental as
regras gerais que constituem a sociedade.
Compreendendo a importância da brincadeira surgem as regras no jogos, que irão
proporcionar a divisão de responsabilidades de cada um dentro da brincadeira, como também
o jogo para cada idade escolar. Na educação infantil, a brincadeira não desaparece mas
permeia a atitude que as crianças tomarão em relação à realidade que estão inseridas.
Debatendo sobre a maneira como as brincadeiras e os jogos se relacionam com o
desenvolvimento infantil, Vygotsky (1984) coloca que o comportamento demonstrado pela
criança nas diversas situações do dia-a-dia é, quanto a seus fundamentos, o contrário daquele
que elas apresentam nas situações em que estão dentro de uma brincadeira. Esta brincadeira
cria uma região de desenvolvimento proximal das crianças, que durante esse momento de
divertimento se comporta muito mais além do comportamento habitual de sua idade, além de
seu comportamento diário, nas brincadeiras as crianças simulam que são adultos, que são pais
e mães ou profissionais em diversas áreas que as deixam atraídas e que desejarão seguir no
futuro.
A brincadeira proporciona, pois, uma grande estrutura básica nas crianças para
mudanças de necessidade e de consciência, fazendo com que as crianças tenham um novo tipo
de comportamento em relação ao mundo real. Na hora da brincadeira os pequenos
desenvolvem as suas ações no contexto do que é imaginativo numa situação de faz-de-conta,
dentro desse momente existe por parte da criança a criação das intenções desejadas e o
desenvolvimento dos planos para a vida real, com essa interação entre o real e o imaginário é
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contituído o mais grandioso nível de desenvolvimento dos alunos inseridos no nível escolar da
educação infantil.

Estes pontos estimulam pesquisas acerca das condições para desenvolvimento de


nossas crianças em creches e pré-escolas, em especial sobre a interação adulto-
criança e criança-criança, abrindo ainda um campo fértil para discussão de propostas
pedagógicas para a faixa de zero a seis anos. (OLIVEIRA)

O ato de brincar pode ser desenvolvido das mais diferentes formas pela criança, as
modalidades de jogos são muitas, tais como, os jogos de exercício, jogos de faz de conta,
jogos simbólicos e também os jogos que envolvem regras. Quando se estuda o lúdico e suas
influencias cognitivas, se torna presumível a percepção de algumas definições distintas para
as diversas formas de brincar e consequentemente os elementos que o compõem.
Segundo as colocações de Kishimoto (1996) a atividade lúdica pode apresentar-se de
três formas o jogo, os brinquedos e as brincadeiras, cada atividade desta possui características
distintas, entretanto se assemelham quanto ao desenvolvimento cognitivo e ao prazer
proporcionado por eles. As crianças se desenvolvem com a utilização de jogos e de
brincadeiras, tudo isso influência a vida delas.
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CAPÍTULO III

MAS AFINAL, O LÚDICO SÃO APENAS JOGOS E BRINCADEIRAS EM SALA?

Em seu sentido etimológico, com fundamentação romana, ludos, tem como sentido
mais amplo as atividades desenvolvidas em um circo, onde a diversão e a ludicidade estão
muito presentes nos mais diversos momentos.
O lúdico está associado ao desenvolvimento global do indivíduo, privilegiando a
criação, a invenção e a imaginação do ser, principalmente na educação infantil, momento este
que uma vasta gama de conhecimentos e vivências estão sendo absorvidas.
O lúdico consegue possibilitar aos pequenos discentes, que estão entrando nesse
momento na vida escolar, um desenvolvimento global e uma visão de mundo muito mais real
e concreta. Por meio das descobertas proporcionadas e da criatividade já existente nas
crianças, elas podem expressar-se, analisar, criticar e transformar a realidade em que estão
inseridas.
Se for bem ministrada e compreendida, a educação lúdica pode contribuir para uma
melhoria significativa e verdadeira do ensino, seja na qualificação ou na formação crítica do
educando ou ainda para redefinir valores pré-estabelecidos e para melhorar o relacionamento
das pessoas na sociedade como um todo.
A ludicidade está muito ligada à subjetividade e à individualidade do indivíduo,
relacionando-se com o prazer que pode, ou não proporcionar ao sujeito. Sendo que haverão
atividades, que mesmo sendo lúdicas e de um modo geral divertida, mas que não irá agradar
ou surpreender alguns de seus participantes.
Dentro do ambiente educacional, pretende-se que o educador utilize ferramentas
lúdicas com propósitos educacionais, contudo vale ressaltar que tais atividades nem sempre
possuirão uma finalidade extra, a não ser a brincadeira pela brincadeira.
A ferramenta lúdica é mais um meio do indivíduo liberar suas tensão, seus estresses
diários, sendo concomitantemente uma fonte de satisfação, de alegria e de diversão,
ferramenta educacional, descontraindo os participantes e estimulando a vivência coletiva.
Segundo Canfield, afirma que pela ludicidade é possível que hajam competições
divertidas, que independente de resultados, o que está valendo é a atividade que esteja sendo
desenvolvida.
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As atividades lúdicas, possuem em sua essência um caráter educativo, não


obrigatoriamente relacionado aos conteúdos e metas estabelecidas pela unidade escolar, mas
possuem conhecimentos que poderão vir a ser úteis para a formação do individuo, não apenas
escolar, mas também social, influindo na maneira como o mesmo se portará diante da
sociedade.
O lúdico é almejado pela criança, não apenas como mera distração, mas como algo
que faz parte de suas necessidades básicas, sendo de suma importância para o seu
desenvolvimento, sendo que é por intermédio do jogo que a criança consegue se mostrar em
sua essência mais pura.
No desenvolvimento das ações lúdicas é que pode-se perceber diversas possibilidades
e mesmo vocações que a criança possui. Ela consegue se destacar em ações e em momentos
específicos da brincadeira, apenas pelo que diz e pela maneira como se comporta no decorrer
do que lhe fora proposto.
De acordo com Pinho (2009), a escola como um todo necessita urgentemente se dar
conta que através das ferramentas de ludicidade as crianças têm mais chances de crescerem de
uma maneira plena e global e se adaptarem de modo mais fácil ao mundo em sociedade. A
ludicidade precisa ser considerada como parte complementar da vida dos seres humanos não
só nos aspectos de divertimento, mas também nos aspectos de aquisição do conhecimento
científico.
Independente da idade a ludicidade é o que mais envolve o discente dentro do
ambiente escolar. Mas são apenas jogos e brincadeiras que são consideradas lúdicas? São
apenas essas atividades que conseguem bons resultados e que de fato integram os discentes?
Não.
Diversas são as possibilidades que o educador possui nesse universo lúdico em sua
sala de aula. É preciso também destacar que as atividades lúdicas não se restringem aos jogos
e as brincadeiras, mas incluem atividades que possibilitam as crianças momentos de grande
prazer, entrega e integração com todos os envolvidos nas atividades, trabalhando assim as
relações interpessoais.
Dentre as atividades que podem ser desenvolvidas ludicamente dentro do ambiente
escolar, temos a música e a dança. Essas atividades são lúdicas, mas não obrigatoriamente
constituem um jogo. Diversos educadores lançam mão da musicalidade, desenvolvendo
paródias e pequenas músicas que auxiliam o educando na absorção de diversos conteúdos que
se esteja trabalhando.
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Atividades com danças, danças folclóricas, dentre outras também enriquecem muito o
trabalho desenvolvido pelo educador. Em situações como esta, o educador tem a oportunidade
de colocar o seu aluno em contato direto com novas culturas, tornando a aprendizagem mais
interessante e significativa.
O teatro também é uma rica ferramenta lúdica, onde os alunos são estimulados de
maneira muito ampla, envolvendo diálogos, caracterizações, ambientações, dentre outros
aspectos. Sendo que tal atividade é prazerosa para a criança, ou mesmo sujeitos em outras
fases educacionais, fortalecendo e amplificando os conhecimentos adquiridos.
A exibição de filmes, a contagem de histórias, o uso de fantoches, dentre outras
atividades podem ser incluídas como atividades lúdicas, que em muito contribuem para o
desenvolvimento da criança. A pintura, o desenho livre ou direcionado, dentre outras
atividades também. O indivíduo infantil precisa ser estimulado constantemente pelo seu
educador e pelo seu meio social, para que suas potencialidades sejam exploradas e
desenvolvidas.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A proposta da pesquisa bibliográfica ora apresentada é demonstrar como a ludicidade


pode ser uma alternativa eficaz a ser implantada na metodologia que o professor utilizará nas
suas aulas na educação infantil, não deve ser entendida como um recurso único e absoluto, no
entanto deve ser vista como uma tática de ensino que não impossibilitará ao docente a
utilização simultânea de vários outros recursos e estratégias metodológicas, sempre visando
deixar as aulas mais atrativas para uma aprendizagem eficaz.
As expectativas esperadas com esse trabalho é que os professores em educação infantil
consigam compreender a enorme relevância desta estratégia, que entendam como a ludicidade
pode ser uma a valiosa aliada no seu trabalho diário na sala de aula e que a partir desse
entendimento possam utilizá-la sempre em seu cotidiano, podendo dessa maneira obter em
conjunto com seus discentes os resultados positivos esperados provenientes da utilização
destes recursos que tanto interessam as crianças como um todo.
Nos aspectos que envolvem os métodos de aplicação de tais atividades é de suma
importância que os profissionais envolvidos nesse processo estejam organizados e preparados
para que não haja incompatibilidade das atividades pedagógicas com as atividades lúdicas, a
escolha destas precisa ser realizada com cuidado, seguindo sempre um processo de
reconhecimento das turmas observando sempre o nível de desenvolvimento intelectual, físico
e também emocional em que elas se localizam para não acontecer o emprego da atividade
apenas como um cumprimento de obrigações ou mero passatempo.
Para que desse modo às atividades possam se realizar de forma satisfatória o seu
objetivo que é o de despertar o imaginário das crianças, o retorno do prazer que o brincar
pode proporcionar, e principalmente utilizar todos os recursos unidos visando o alcance do
aprendizado pleno.
O objetivo central que norteou esse trabalho de conclusão de curso foi o
esclarecimento das características existentes em tais atividades e a grande importância das
atividades lúdicas no desenvolvimento integral da criança durante a fase denominada primeira
infância.
O trabalho lúdico com educandos da Educação Infantil pode surtir efeitos magníficos
no processo de ensino e aprendizagem, como também influem significativamente na vida do
educando fora do contexto escolar, auxiliando-o em sua formação mais ampla.
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