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Manual de

Gestão Ambiental
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ÍNDICE Revisão: 01
Data: 30/10/2009

DOCUMENTO ASSUNTO REVISÃO


Gestão Ambiental na ALL - Introdução 01
PGA - 001 Controle dos Documentos de Gestão Ambiental 01
PGA - 002 Procedimento para Controle de Resíduos Sólidos 01
PGA - 003 Procedimento para Controle de Efluentes Líquidos 01
PGA - 004 Procedimento para Gestão do Consumo de Água 01
PGA - 005 Procedimento para Consumo de Energia Elétrica 01
PGA - 006 Procedimento para Controle de Ruídos 01
PGA - 007 Procedimento para Controle de Vetores 01
PGA - 008 Procedimento para Controle de Produtos Químicos 01
PGA - 009 Procedimento para Abastecimento de Combustível 01
PGA - 010 Procedimento para Pintura de Locomotivas 01
PGA - 011 Procedimento para Lavagem de Locomotivas 01
PGA - 012 Procedimento para Assepsia de Vagões 01
PGA - 013 Procedimento para Lavagem de Caminhões e Carretas 01
PGA - 014 Procedimento para Controle de Vegetação 01
PGA - 015 Procedimento para Acidente Ambiental 01
PGA - 016 Procedimento para o Programa Trem Ambiental 01
PGA - 017 Procedimento para Controle de Dormentes 01
PGA - 018 Procedimento para Tedesco 01
PGA - 019 Procedimento para Emissões Atmosféricas 01
PGA - 020 Procedimento para Licenciamento Ambiental 01
PGA - 021 Procedimento para Auditorias Ambientais 01
PGA - 022 Procedimento para Comunicação com Órgãos Ambientais 01
PGA - 023 Procedimento para Queimadas 01
PGA - 024 Procedimento para Áreas Contaminadas 01
Anexos 01
-
Gestão Ambiental na ALL
Introdução

A ALL é uma empresa jovem, que há mais de 12 anos realiza com competência o
transporte de cargas produzidas no mundo todo por ferrovia e estradas do Brasil e
Argentina.

Ultrapassamos as barreiras das fronteiras e nos fortalecemos como uma empresa


sólida e segura também aos olhos do mercado investidor.

Seguindo as premissas mundiais de desenvolvimento e a “Responsabilidade com


a Comunidade e o Meio Ambiente”, um de seus mais importantes valores, a ALL
agrega ao seu negócio as melhores práticas ambientais nas operações ferroviárias e
rodoviárias. Opta por investir na capacitação de seus colaboradores e em tecnologias
inovadoras que permitem operar de forma segura e responsável.

Este manual contém os procedimentos que devem ser adotados no dia a dia da ope-
ração da companhia, por todos os colaboradores e terceiros.

Precisamos do seu envolvimento, que também faz parte desta melhoria, com a cor-
reção de hábitos equivocados e a adoção de postura pró-ativa, procurando corrigir e
melhorar sempre.

Gerência de Meio Ambiente - GMA


Controle dos
Documentos de
Gestão Ambiental
Procedimento
de Gestão
Ambiental
001
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s
Controle dos Documento PGA 001 Revisão: 01
Data: 30/10/2009
de Gestão Ambiental
h Piekarski
Elaborador: Dejair Dietric to Neto
en
Aprovador: Durval Nascim ira Raimundo
lve
Revisor: Edson Luiz da Si emissão
a
Motivo da revisão: Primeir

1 – OBJETIVO 4 – DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO


Estabelecer e manter um procedimento para 4.1 – Generalidades:
a elaboração, revisão, aprovação e distribuição O Manual de Gestão Ambiental é um documen-
dos documentos do Sistema de Gestão Am- to corporativo da ALL que descreve todas as po-
biental ALL. líticas e procedimentos ambientais obrigatórios.
Está subdividido em capítulos intitulados
2 – DEFINIÇÕES procedimentos que tratam do gerenciamento
Cópia Controlada – É aquela que está sob de Aspectos e Impactos Ambientais significati-
manuseio exclusivo dos cargos especificamente vos à ALL, a fim de cumprir com os requisitos
definidos na lista de distribuição. Controlam- legais aplicáveis e com a prevenção da poluição
se aqueles documentos com conteúdo estraté- em todas as atividades da ALL.
gico, tecnológico ou que estabelecem aspectos
chaves, de competitividade, com reserva da 4.2 - Controle e Elaboração:
organização. A elaboração e a aprovação de documentos
Cópia Não-Controlada – É aquela de uso livre ambientais, manuais, políticas, formulários é
para todas as pessoas dentro e fora da organi- feito de forma centralizada pela GMA.
zação e que se emite como caráter informati- Os documentos ambientais são elaborados pe-
vo, não havendo a responsabilidade da ALL em los técnicos da área e aprovados pela gerência
atualizá-la. de Meio Ambiente.
MGA – Manual de Gestão Ambiental ALL Não é permitido qualquer tipo de adulteração
PGA – Procedimento de Gestão Ambiental nos procedimentos. Caso isso aconteça, este é
GMA – Gerência de Meio Ambiente considerado sem valor.
Está proibida a reprodução de documentos
3 - RESPONSABILIDADES sem a autorização da GMA.
Gerência de Meio Ambiente (GMA) – Ela-
borar e definir, revisar, aprovar e distribuir os 4.3 – Distribuição dos documentos:
documentos do Sistema de Gestão Ambiental A GMA disponibiliza os documentos contro-
Técnicos de Segurança (TST) – Treinar as áreas lados, eletronicamente, no sistema TEDESCO,
nas revisões dos documentos do Sistema de e disponibiliza uma cópia física controlada do
Gestão Ambiental. Cumprir e fazer cumprir Manual de Gestão Ambiental.
tais procedimentos. As cópias físicas serão distribuídas mediante
Usuários – Cumprir todos os procedimentos a assinatura do protocolo de recebimento de
ambientais. documento ambiental.
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Controle dos Documentos Página 2/2

de Gestão Ambiental PGA 001 Revisão: 01


Data: 30/10/2009

Nas Unidades, os documentos devem estar dis- 4.5 – Documentos Obsoletos:


poníveis em meio físico ou eletrônico a todos A GMA arquivará, no mínimo, a última versão
que necessitam dos mesmos para a adequada obsoleta dos documentos em meio eletrônico
operação e realização de suas atividades. no sistema informatizado para consulta, quan-
Cópias sobressalentes dos documentos deverão do necessário.
ser solicitadas à GMA. É proibido o uso de Quando a GMA fizer a distribuição de nova
cópias sem controle. revisão de documento, o obsoleto deverá ser
encaminhado à GMA.
4.4 – Revisões:
A GMA fará as revisões do Manual de Gestão 4.6 – Treinamento nos procedimentos:
Ambiental sempre que necessário buscando Ao receber novo PGA ou nova revisão do
sempre as melhores práticas e o cumprimento PGA, o TST deverá proceder o treinamento do
da legislação vigente. usuário que executa as atividades descritas no
Quaisquer alterações necessárias, verificadas documento.
pelos usuários, deverão ser encaminhadas ao
endereço abaixo:
Gerência de Meio Ambiente (GMA)
(41) 2141-7388
Email: durvalnn@all-logistica.com

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Controle de
Resíduos Sólidos

Procedimento
de Gestão
Ambiental
002
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Controle de PGA 002
Revisão: 01
Data: 30/10/2009
Resíduos Sólidos
dowsky Ramalho
Elaborador: Renata Twar
ento Neto
Aprovador: Durval Nascim ira Raimundo
lve
Revisor: Edson Luiz da Si emissão
a
Motivo da revisão: Primeir

PADRÃO DE COLETA SELETIVA, ARMAZENAMENTO E


DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS
1 – OBJETIVO lidos ou a mistura de resíduos sólidos que não se
Padronizar a coleta seletiva em toda a ALL e enquadram na classe I – Perigosos, ou na Classe
garantir a separação e destinação dos resíduos II B – Inertes. Os Resíduos Classe II A podem
recicláveis e não-recicláveis, de acordo com a ter propriedades, tais como: combustibilidade,
legislação vigente. biodegradabilidade ou solubilidade em água.
Exemplo de Resíduos Classe II A: borra-
chas, dormentes usados, sucata ferrosa,
2 – DEFINIÇÕES resíduos orgânicos e sucata não-ferrosa.
Não-Conformidade Legal – não atender a um
requisito legal federal, estadual ou municipal
aplicável. 2.3 - Resíduos Classe II B – São classificados
como Resíduo Classe II B ou Resíduos
Definições de resíduo conforme norma brasilei- não-perigosos e inertes os resíduos sólidos
ra – ABNT NBR 10004/2004, segunda edição ou a mistura de resíduos sólidos que, subme-
em 31/05/2004, em vigor desde 30/11/2004. tidos ao teste de solubilização (Norma NBR
10006 – “Solubilização de Resíduos –
2.1 - Resíduo Classe I – São classificados como Procedimento”) não tenham nenhum de seus
Resíduos Classe I ou Perigosos os resíduos constituintes solubilizados em concentrações
sólidos ou misturas de resíduos que, em função superiores aos padrões definidos na listagem G
de suas características de inflamabilidade, corro- – “Padrões Para Testes de Solubilização*.
sividade, reatividade, toxidade ou patogenicidade, Exemplos de Resíduos Classe II B: rochas,
podem oferecer risco à saúde pública, provocan- tijolos, vidros, certos plásticos e borrachas
do ou contribuindo para um aumento de mor- que não são facilmente decompostas.
talidade ou incidência de doenças ou apresentar
efeitos adversos ao Meio Ambiente, quando *Teste de Solubilização: Método que consiste
manuseados ou dispostos de forma inadequada. em lavar ou percolar a substância ou o resíduo
Exemplos Resíduos Classe I: Estopas com com água destilada durante 24 horas. Se a con-
óleo, solo contaminado com hidrocarbone- centração do contaminante detectado estiver
to, borra oleosa, baterias e pilhas e britas abaixo do limite indicado na listagem, o resí-
contaminadas de óleo. duo ou substância é classificado como inerte.

2.2 - Resíduos Classe II A – São classificados 2.4 - Classificação dos resíduos de serviços da
como Resíduos Classe II A ou resíduos saúde, conforme Resolução CONAMA 283 e
não-inertes e não-perigosos os resíduos só- |1
Resolução ANVISA 306:
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PGA 002 Revisão: 01
Resíduos Sólidos Data: 30/10/2009

2.4.1 - Resíduos Grupo A: - Demais produtos considerados perigosos,


Resíduos que apresentam risco à saúde pú- conforme classificação da NBR 10.004 da
blica e ao meio ambiente devido à presença ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e
de agentes biológicos: reativos).
- Inóculo, mistura de microrganismos e 2.4.3 - Resíduos Grupo C:
meios de cultura inoculados provenientes Resíduos radioativos:
de laboratório clínico ou de pesquisa, bem - Enquadram-se neste grupo os resíduos
como outros resíduos provenientes de labo- radioativos ou contaminados com radionuclí-
ratórios de análises clínicas. deos, provenientes de laboratórios de análises
- Vacina vencida ou inutilizada. clínicas, serviços de medicina nuclear e radio-
- Filtros de ar e gases aspirados da área terapia, segundo a Resolução CNEN 6.05.
contaminada, membrana filtrante de equi- 2.4.4 - Resíduos Grupo D:
pamento médico hospitalar e de pesquisa, Resíduos comuns
entre outros similares. - Resíduos que não apresentem risco bioló-
- Tecidos, membranas, órgãos, placentas, gico, químico ou radiológico à saúde ou ao
fetos ou peças anatômicas. meio ambiente. Podem ser equiparados aos
- Animais, inclusive os de experimentação e resíduos domiciliares.
utilizados para estudos, suspeitos de serem 2.4.5 - Resíduos Grupo E:
portadores de doenças transmissíveis e os Materiais perfurocortantes ou escarifican-
mortos à bordo de meios de transporte, bem tes, tais como: lâminas de barbear, agulhas,
como os resíduos que tenham entrado em escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas
contato com estes. endodônticas, pontas diamantadas, lâminas
- Objetos perfurantes ou cortantes, prove- de bisturi, lancetas, tubos capilares, micro-
nientes de estabelecimentos prestadores de pipetas, lâminas, lamínulas e espátulas. Além
serviços de saúde. de todos os utensílios de vidro quebrados no
- Excreções, secreções, líquidos orgânicos laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguí-
procedentes de pacientes, bem como os nea e placas de Petri) e outros similares.
resíduos contaminados por estes.
- Resíduos de sanitários de pacientes. 2.5 – Demais definições:
- Resíduos advindos de área de isolamento. - Big-Bag – recipiente (saco) de ráfia para
- Materiais descartáveis que tenham entrado acondicionamento de materiais Liner - saco
em contato com paciente. plástico que deve ser utilizado para forrar o
- Iodo de Estação de Tratamento de Esgoto big-bag internamente.
(ETE) de estabelecimento de saúde. - Co-processamento – destinação final de resí-
- Resíduos provenientes de áreas endêmicas duos em fornos de produção de cimento.
ou epidêmicas definidas pela autoridade de - Aterro Industrial – Local licenciado pelo órgão
saúde competente. ambiental apto para estocar resíduos perigosos.
2.4.2 - Resíduos Grupo B:
Resíduos que apresentam risco à saúde públi- 3 – RESPONSABILIDADES
ca e ao meio ambiente devido às suas caracte- Gerência de Meio Ambiente (GMA) – Padro-
rísticas físicas, químicas e físico-químicas: nizar e difundir o conhecimento presente neste
- Drogas quimioterápicas e outros produtos manual, capacitando os colaboradores da ALL à
que possam causar mutagenicidade e genotoxi- correta separação, armazenamento e destinação
cidade, e os materiais por elas contaminados. de resíduos sólidos, em conformidade legal.
- Medicamentos vencidos, parcialmente inter- Técnicos de Segurança (TST) – Capacitar e trei-
ditados, não utilizados, alterados e impróprios nar os colaboradores quanto ao padrão de coleta
para o consumo, antimicrobianos e hormô- seletiva e resíduos sólidos, assim como fiscalizar
nios sintéticos. a correta conduta dos colaboradores. Além dis-
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Resíduos Sólidos Data: 30/10/2009

so, seguir corretamente o padrão de armazena- nação de resíduos sólidos. Eles devem acon-
gem temporária e a destinação de resíduos por dicionar, estocar, transportar e dar destinação
meio de empresas devidamente licenciadas. final aos resíduos em conformidade com as
Unidades –Devem cumprir todos os padrões normas, sob pena de multas ambientais e pena-
estabelecidos neste procedimento. É dever de lizações administrativas (cartão vermelho).
qualquer colaborador alertar a GMA ou os
Técnicos de Segurança sobre qualquer irregu- 4 – Documentos de Referência (Legis-
laridade na separação, armazenamento e desti- lação e Normas técnicas):

LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS


NORMAS BRASILEIRAS
NORMA DESCRIÇÃO APLICABILIDADE REFERENTE AO TEMA
NBR 10004 – Estabelece critérios de classificação Classificação dos resíduos sólidos gerados nas
2004 e os códigos para identificação dos atividades da oficina de locomotivas. Esta classifi-
resíduos sólidos de acordo com suas cação envolve a identificação do processo ou ativi-
características. dade que lhes deu origem e de seus constituintes
e características, devendo ser a identificação dos
constituintes criteriosa e estabelecida de acordo
com as matérias-primas, os insumos e o processo
que lhe deu origem.
NBR 10005 – Lixiviação de Resíduos. Caso o resíduo não possa ser identificado utilizan-
2004 do a norma NBR 10004, poderá ser identificado
utilizando-se esta norma, que trata sobre o lixivia-
ção de resíduos.
NBR 10006 – Solubilização de Resíduos. Classifica os resíduos sólidos através do método
2004 de solubilização. Pode ser utilizada para a classi-
ficação dos resíduos, conforme descrito na NBR
10004.
NBR 10007 – Amostragem de Resíduos. Esta norma auxilia na classificação de resíduos
2004 sólidos, utilizando-se do método da amostragem,
preservação e estocagem de amostras de resíduos
sólidos.
NBR 12235/ Fixa as condições exigíveis para Propõe normas de acondicionamento de resídu-
NB 1183 – armazenamento de resíduos sólidos os (importante item na adequação da central de
1992 perigosos de forma a proteger a resíduos temporária e setores da oficina). Indica
saúde pública e o meio ambiente. também a forma de isolamento e sinalização da
área de depósito de resíduos, como forma de
segurança. Mostra ainda, em seu anexo, a incom-
patibilidade de resíduos, os quais não deverão ser
armazenados no mesmo recinto.
NBR / ISO Especifica os requisitos para que um Esta norma será a base da gestão de resíduos só-
14001 – 2004 sistema de gestão ambiental capacite lidos proposto no tema. A norma é baseada na
uma organização a desenvolver e metodologia PDCA (Plan-Do-Check-Act), a qual
implementar política e objetivos que embasará todo o método aplicado neste projeto.
levem em consideração requisitos
legais e informações sobre aspectos
ambientais significativos.
NB 98 Armazenamento e manuseio de Normatização do armazenamento e manuseio de
líquidos inflamáveis e combustíveis. líquidos inflamáveis e combustíveis.
NBR 7505 Estabelece normas para o armaze- Normatização do armazenamento e manuseio de
namento de líquidos inflamáveis e líquidos inflamáveis e combustíveis.
combustíveis. |3
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Resíduos Sólidos PGA 002 Data: 30/10/2009

LEGISLAÇÃO FEDERAL
LEI /
APLICABILIDADE REFERENTE AO
DECRETO / DESCRIÇÃO
TEMA
PORTARIA
Constituição Estabelece competências para a Delega a proteção ao meio ambiente e combate a
Federal de União, Estados e municípios quanto poluição em qualquer de suas formas como com-
1988 – arts. à proteção ao meio ambiente e com- petência comum da União, dos Estados, do Distrito
21 e 23 bate à poluição, além da preservação Federal e dos Municípios.
das florestas, fauna e flora (art. 23).
Lei 2312, de Normas gerais sobre a defesa e pro- Trata sobre as responsabilidades referentes ao sanea-
03/09/54 – teção à saúde. mento, remoção de resíduos, captação de água e des-
arts. 1º, 11 pejo de efluentes de indústrias. Obriga as indústrias a
e 12 apresentarem um plano completo do lançamento de
resíduos líquidos, sólidos ou gasosos, visando a evitar
os inconvenientes ou prejuízos da poluição e da con-
taminação de águas receptoras, de áreas territoriais
e da atmosfera. Obrigam também as indústrias a
corrigirem inconvenientes e contaminação de águas
receptoras, de áreas territoriais e da atmosfera. Apli-
ca-se ao tema, no que tange a apresentação do plano
de destinação de resíduos sólidos e das responsabili-
dades da indústria, quanto à geração de resíduos.
Decreto Regulamenta, sob a denominação
49974-A, de do Código Nacional da Saúde, a Lei
21/01/61 2315/54 – arts. 1º, 2º, 32, 33, 36,
38, 39 e 40
Lei 5318, de Institui a Política Nacional de Sane- Esta lei dita o controle da poluição ambiental, in-
26/09/67 – amento e cria o Conselho Nacional clusive do lixo, o qual fará parte da Política Nacio-
arts. 1º, 2º e 6º de Saneamento. nal de Saneamento.
Lei 6938 de Política Nacional do Meio Ambien- A Política Nacional do Meio Ambiente tem por obje-
31/08/1981 te: dispõe sobre a política nacional tivo a preservação, melhoria e recuperação da quali-
do meio ambiente, seus fins e me- dade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no
canismos de formação e aplicação, e País, condições ao desenvolvimento socioeconômico,
dá outras providências. aos interesses da segurança nacional e à proteção da
dignidade da vida humana. As atividades empresariais
públicas ou privadas serão exercidas em consonância
com as diretrizes da Política Nacional do Meio Am-
biente, ou seja, todos as atividades deverão seguir as
leis de cunho ambiental, conforme consta nesta lei.
Decreto Aprova o regulamento para trans- Determina a utilização de rótulos de risco e pai-
96044, de porte rodoviário de produtos peri- néis de segurança específicos, de acordo com as
18/05/88 gosos e dá outras providências. NBR 7500 e NBR 8286, durante as operações de
carga, transporte, descarga, transbordo, limpeza
e descontaminação dos veículos e equipamentos
utilizados no transporte de produto perigoso. Este
item se enquadra diretamente com o tema, pois
os resíduos sólidos gerados são carregados dentro
do estabelecimento, sendo assim necesária a apli-
cação desta lei. Determina também que o produ-
to perigoso fracionado deverá ser acondicionado
de forma a suportar os riscos de carregamento,
transporte, descarregamento e transbordo, sendo
o expedidor responsável pela adequação do acon
4| dicionamento segundo especificações do fabrican-
Controle de Página 5/23
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Resíduos Sólidos PGA 002 Data: 30/10/2009

te. No transporte de produto perigoso fracionado,


também as embalagens externas produto perigoso
fracionado, também as embalagens externas deverão
estar rotuladas, etiquetadas e marcadas de acordo com
a correspondente classificação e o tipo de risco.Todo
o pessoal envolvido nas operações de carregamento,
descarregamento e transbordo de produto perigoso
usará traje e equipamento de proteção individual, con-
forme normas e instruções baixadas pelo Ministério
do Trabalho. Os produtos perigosos (no caso, resíduos
sólidos contaminados) deverão ter a ficha de emer-
gência e envelope para o transporte emitidos pelo
expedidor, de acordo com as NBR 7503, NBR 7504 e
NBR 8285, preenchidos conforme instruções forne-
cidas pelo fabricante ou importador do produto trans-
portado. O contratante do transporte deverá exigir
do transportador o uso de veículo e equipamento em
boas condições operacionais e adequados para a carga a
ser transportada, cabendo ao expedidor, antes de cada
viagem, avaliar as condições de segurança. Este item
auxilia na contratação de transportadores licenciados
e adequados ao transporte de produtos perigosos.
No carregamento de produtos perigosos o expedidor
adotará todas as precauções relativas à preservação dos
mesmos, especialmente quanto à compatibilidade en-
tre si (importante observação quanto ao carregamento
dos resíduos sólidos contaminados, para que não haja
nenhum risco).
Lei Federal Lei de crimes ambientais: dispõe Apresenta punições para crimes ambientais, inclu-
9605, de 12 sobre as sanções penais e adminis- sive os relacionados com resíduos sólidos conta-
de fevereiro trativas derivadas de condutas e minados.
de 1998 atividades lesivas ao meio ambiente,
e dá outras providências.
Portaria Nor- Dispõe sobre a importação de suca- Legislação não aplicável, pois não serão impor-
mativa 1197, tas, resíduos e desperdícios e cinzas. tados resíduos sólidos industriais de qualquer
de 16/07/90 espécie.
Portaria Nor- Dispõe sobre a proibição de impor-
mativa 138-N, tação de resíduos.
de 22/12/92
Instrução Complementa a Portaria 138-
Normativa 40, N/92.
de 26/03/93
Decreto 875, Promulga o texto da Convenção de Legislação não aplicável, pois não existirão movi-
de 19/07/93 Basiléia sobre o controle de movi- mentos transfronteiriços e resíduos perigosos.
mentos transfronteiriços de resídu-
os perigosos e seu depósito.
Portaria Aprova as instruções complementa- Classifica e define as classes de produtos perigosos
204/1997 do res aos regulamentos dos transportes e resíduos sólidos para o transporte, segundo o
Ministério dos rodoviários e ferroviários de produ- Ministério do transporte. Portaria aplicável ao
Transportes tos perigosos. tema, no item de identificação de resíduos sólidos
para o transporte até a destinação final.
RDC 306 DA Dispõe sobre o Regulamento Técni-
ANVISA, de co para o gerenciamento de resídu-
07 de Dezem- os de serviços de saúde.
bro de 2004 |5
Controle de Página 6/23
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Resíduos Sólidos PGA 002 Data: 30/10/2009

RESOLUÇÃO DESCRIÇÃO APLICABILIDADE REFERENTE


AO TEMA
RESOLUÇÃO Dispõe sobre o transporte de pro- Não há aplicabilidade neste projeto.
CONAMA dutos perigosos em território na-
001-A, de 23 cional.
de janeiro de
1986
RESOLU- Dispõe sobre os procedimentos Esta Resolução aplica-se aos resíduos sólidos gera-
ÇÃO CONA- mínimos para o gerenciamento de dos nos portos, aeroportos, terminais ferroviários e
MA 005, de resíduos e revoga os itens I, V, VI,
rodoviários e estabelecimentos prestadores de ser-
05 de agosto VII e VIII, da Portaria MINTER nºviços de saúde. Institui o dever do gerenciamento
de 1993 13/79. de resíduos sólidos, desde a geração até a disposição
final, de forma a atender aos requisitos ambientais
e de saúde pública. A administração deverá apre-
sentar o Plano de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos. Os resíduos sólidos serão acondicionados
adequadamente, atendendo às normas aplicáveis
da ABNT e demais disposições legais vigentes. O
tratamento e a disposição final dos resíduos gerados
serão controlados e fiscalizados pelos órgãos de
meio ambiente, saúde pública e vigilância sanitária
competentes, de acordo com a legislação vigente.
Além disso, a Resolução classifica os resíduos sóli-
dos industriais em quatro classes (A, B, C e D).
RESOLU- Dispõe sobre a incineração ou qual- Desobriga a incineração ou qualquer outro tra-
ÇÃO CONA- quer outro tratamento de queima tamento de queima dos resíduos sólidos prove-
MA 006, de dos resíduos sólidos provenientes nientes dos estabelecimentos de saúde, portos e
19 de setem- dos estabelecimentos de saúde, por- aeroportos, ressalvados os casos previstos em lei e
bro de 1991 tos e aeroportos. acordos internacionais.
RESOLU- Dispõe sobre o uso, gerenciamento Determina que todo o óleo lubrificante usado ou
ÇÃO CONA- e reciclagem de óleo lubrificante. contaminado será, obrigatoriamente, recolhido
MA 009, de e terá uma destinação adequada, de forma a não
31 de agosto afetar negativamente o meio ambiente. Proibe a
de 1993 disposição dos resíduos derivados no tratamento
do óleo lubrificante usado ou contaminado no
meio ambiente sem tratamento prévio. Todo o
óleo lubrificante usado deverá ser destinado à re-
ciclagem. A reciclagem do óleo lubrificante usado
ou contaminado regenerável deverá ser efetuada
através do rerrefino. Determina obrigações dos
geradores de óleos usados:

I - armazenar os óleos usados de forma segura, em


lugar acessível à coleta, em recipientes adequados
e resistentes a vazamentos;

II - adotar as medidas necessárias para evitar que


o óleo lubrificante usado venha a ser contaminado
por produtos químicos, combustíveis, solventes
e outras substâncias, salvo as decorrentes da sua
normal utilização;

III - destinar o óleo usado ou contaminado rege-


nerável para a recepção, coleta, rerrefino ou a
outro meio de reciclagem, devidamente autoriza-
6| do pelo órgão ambiental competente;
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Resíduos Sólidos PGA 002 Revisão: 01
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IV - fornecer informações aos coletores autoriza-


dos sobre os possíveis contaminantes adquiridos
pelo óleo usado industrial, durante o seu uso
normal;

V - alienar os óleos lubrificantes usados ou con-


taminados provenientes de atividades industriais
exclusivamente aos coletores autorizados;

VI - manter os registros de compra de óleo lubri-


ficante e alienação de óleo lubrificante usado ou
contaminado disponíveis para fins fiscalizatórios,
por dois anos, quando se tratar de pessoa jurídica
com consumo de óleo for igual ou superior a 700
litros por ano;

VII - responsabilizar-se pela destinação final de


óleos lubrificantes usados contaminados não rege-
neráveis, através de sistemas aprovados pelo órgão
ambiental competente;

VIII - destinar o óleo usado não regenerável de


acordo com a orientação do produtor, no caso de
pessoa física.
RESOLU- Dispõe sobre a classificação dos Classificação de resíduos conforme convenção de
ÇÃO CONA- resíduos. Basiléia.
MA 023, de
12 de dezem-
bro de 1996
RESOLU- Exclui o anexo 10 da Resolução
ÇÃO CONA- CONAMA 23, de 12 de dezembro
MA 244, de de 1996.
16 de outubro
de 1998
RESOLU- Dispõe sobre descarte e o gerencia- Determina que as pilhas e baterias que contenham
ÇÃO CONA- mento ambientalmente adequado de em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio
MA 257, de pilhas e baterias usadas no que tange e seus compostos, necessárias ao funcionamento
30 de junho a coleta, reutilização, reciclagem, de quaisquer tipos de aparelhos, veículos ou sis-
de 1999 tratamento ou disposição final. temas, móveis ou fixos, bem como os produtos
eletroeletrônicos que as contenham integradas em
sua estrutura de forma não substituível, após seu
esgotamento energético, serão entregues pelos
usuários aos estabelecimentos que as comercia-
lizam ou à rede de assistência técnica autorizada
pelas respectivas indústrias para repasse aos fabri-
cantes ou importadores, para que estes adotem,
diretamente ou por meio de terceiros, os procedi-
mentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou
disposição final ambientalmente adequada.

As pilhas e baterias recebidas deverão ser acondi-


cionadas adequadamente e armazenadas de forma
segregada, obedecidas as normas ambientais e de
saúde pública pertinentes, bem como as recomen-
dações definidas pelos fabricantes ou importado-
res, até o seu repasse a estes últimos. |7
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Revisão: 01
Resíduos Sólidos PGA 002 Data: 30/10/2009

Proíbe as seguintes formas de destinação final de


pilhas e baterias usadas de quaisquer tipos ou ca-
racterísticas:

I - lançamento “in natura” a céu aberto, tanto em


áreas urbanas como rurais;

II - queima a céu aberto ou em recipientes, insta-


lações ou equipamentos não adequados, conforme
legislação vigente;

III - lançamento em corpos d’água, praias, man-


guezais, terrenos baldios, poços ou cacimbas,
cavidades subterrâneas, em redes de drenagem de
águas pluviais, esgotos, eletricidade ou telefone,
mesmo que abandonadas, ou em áreas sujeitas à
inundação.

Item com grande correlação ao tema, pois existe


geração de pilhas e baterias no local onde se está
implantando o projeto.
RESOLU- Dispõe sobre a coleta e a reutiliza-
ÇÃO CONA- ção de pneus por empresas fabri-
MA 25, de 26 cantes.
de agosto de
1999
RESOLU- Altera a Resolução CONAMA 257,
ÇÃO CONA- de 30 de Junho de 1999, que dispõe
MA 263, de sobre o descarte de pilhas e baterias.
12 de novem-
bro de 1999
RESOLU- Estabelece o código de cores para Estabelece o código de cores para os diferentes
ÇÃO CONA- os diferentes tipos de resíduos, a ser tipos de resíduos, a ser adotado na identificação
MA 275, de adotado na identificação de coleto- de coletores e transportadores, bem como nas
25 de abril de res e transportadores, bem como campanhas informativas para a coleta seletiva.
2001 nas campanhas informativas para a
coleta seletiva. Recomenda a adoção de referido código de cores
para programas de coleta seletiva estabelecidos
pela iniciativa privada, cooperativas, escolas, igre-
jas, organizações não-governamentais e demais
entidades interessadas.

Cita que as inscrições com os nomes dos resíduos


e instruções adicionais, quanto à segregação ou
quanto ao tipo de material, não serão objeto de
padronização, porém recomenda-se a adoção das
cores preta ou branca de acordo com a necessida-
de de contraste com a cor base.

Resolução essencial para o tema em questão. Nela


se baseia a coleta seletiva de resíduos sólidos in-
dustrias a ser implantada, conforme projeto. Além
disso, determina a separação dos resíduos na cen-
tral de resíduos temporária.

8|
Controle de Página 9/23
Revisão: 01
Resíduos Sólidos PGA 002 Data: 30/10/2009

RESOLU- Dispõe sobre o Inventário Nacional Determina que os resíduos existentes ou gerados
ÇÃO CONA- de Resíduos Sólidos Industriais. pelas atividades industriais serão objeto de con-
MA 313, de trole específico, como parte integrante do pro-
29 de outubro cesso de licenciamento ambiental. As indústrias
de 2002 deverão registrar mensalmente e manter na Uni-
dade industrial os dados de geração e destinação
dos resíduos gerados para efeito de obtenção dos
dados para o Inventário Nacional dos Resíduos
Industriais. O modelo de inventário encontrado
no anexo desta resolução será a base para a for-
mulação de um inventário/controle de resíduos
sólidos industriais para ser aplicado no projeto em
questão.
RESOLUÇÃO Dispõe sobre procedimentos e
CONAMA critérios para o funcionamento de
316 de 29 de sistemas térmicos de resíduos.
outubro de
2002
LEGISLAÇÃO ESTADUAL
PARANÁ
LEI / APLICABILIDADE REFERENTE
DESCRIÇÃO
DECRETO AO TEMA
LEI ESTADU- Estabelece princípios, procedimen- Esta lei determina a aplicação da gestão de resí-
AL 12493, tos, normas e critérios referentes duos sólidos no estado do Paraná. Dessa forma,
de janeiro de à geração, acondicionamento, ar- ela se torna base para o desenvolvimento do tema
1999 mazenamento, coleta, transporte, em questão, pois o local objeto do projeto está
tratamento e destinação final dos localizado no estado do Paraná.
resíduos sólidos no estado do Pa-
raná, visando controle da poluição,
da contaminação, a minimização de
seus impactos ambientais e adota
outras providências.
SANTA CATARINA
LEI ESTA- Dispõe sobre a Política Estadual Esta Lei institui a Política Estadual de Resí-
DUAL N.º de Resíduos Sólidos e adota ou- duos Sólidos, define diretrizes e normas de
13.557, de tras providências. prevenção da poluição, proteção e recupe-
novembro de ração da qualidade do meio ambiente e da
2005. saúde pública, assegurando o uso adequado
dos recursos ambientais no Estado de Santa
Catarina.
LEI ESTA- Dispõe sobre a coleta, o reco- Esta Lei determina qual a destinação final de
DUAL N.º lhimento e o destino final de resíduos sólidos potencialmente perigosos
11.347, de resíduos sólidos potencialmente como: baterias, pilhas, lâmpadas, entre ou-
janeiro de perigosos que menciona, e adota tros.
2000. outras providências.
RIO GRANDE DO SUL
LEI ESTADU- Dispõe sobre a gestão dos resídu- Esta Lei institui normas para o gerencia-
AL N.º 9.921, os sólidos, nos termos do artigo mento, reaproveitamento e destinação de
de julho de 247, parágrafo 3º da Constituição resíduos sólidos, visando a proteção do meio
1993. do Estado e dá outras providên- ambiente, visando a preservação do meio
cias. ambiente no Estado do Rio Grande do Sul.
|9
Controle de Página 10/23
Revisão: 01
Resíduos Sólidos PGA 002 Data: 30/10/2009

DECRETO Aprova o Regulamento da Lei Regulamenta a Lei acima mencionada.


ESTADUAL n°9.921, de 27 de julho de 1993,
N.º 38.356, de que dispõe sobre a gestão dos
abril de 1998. resíduos sólidos no Estado do Rio
Grande do Sul.
SÃO PAULO
LEI ESTA- Institui a Política Estadual de Re- Esta lei institui a Política Estadual de Resí-
DUAL N.º síduos Sólidos e define princípios duos Sólidos e define princípios e diretrizes,
12.300, de e diretrizes. objetivos, instrumentos para a gestão integra-
março de da e compartilhada de resíduos sólidos, com
2006. vistas à prevenção e ao controle da poluição,
à proteção e à recuperação da qualidade do
meio ambiente, e à promoção da saúde públi-
ca, assegurando o uso adequado dos recursos
ambientais no Estado de São Paulo.
MATO GROSSO DO SUL
LEI ESTADU- Estabelece normas e critérios Ficam estabelecidos, na forma desta Lei,
AL N.º 2.080, referentes destinação final dos princípios, procedimentos, normas e crité-
de janeiro de resíduos sólidos no Estado de rios referentes à geração, acondicionamento,
2000. Mato Grosso do Sul, e dá outras armazenamento, coleta, transporte, trata-
providências. mento e destinação final dos resíduos sólidos
do Estado de Mato Grosso do Sul visando o
controle da poluição, da contaminação e a
minimização de seus impactos ambientais.
MATO GROSSO
LEI ESTADU- Dispõe sobre a Política Estadual Esta lei institui a Política Estadual de Resídu-
AL N.º 7.862, de Resíduos Sólidos e dá outras os Sólidos, define diretrizes e normas de pre-
de dezembro providências. venção da poluição, proteção e recuperação
de 2002. da qualidade do meio ambiente e da saúde
pública, assegurando o uso adequado dos re-
cursos ambientais no Estado de Mato Grosso.
LEGISLAÇÃO MUNICIPAL
LEI /
DESCRIÇÃO APLICABILIDADE REFERENTE AO
DECRETO
TEMA
Lei nº 9.380 Dispõe sobre a normatização para o Normatiza o transporte de resíduos inertes da
de 30 de transporte de resíduos da constru- construção civil no município de Curitiba.
setembro de ção civil no Município de Curitiba.
1998

Decreto 983 Dispõe sobre a coleta, o transporte, Delega responsabilidades ao setor industrial
de 26 de outu- o tratamento e a disposição final de quanto ao acondicionamento, transporte, trata-
bro de 2004 resíduos sólidos no Município de mento e destinação final adequados, atendendo
Curitiba. às normas aplicáveis da ABNT e às condições
estabelecidas pelo órgão competente do municí-
pio, respeitadas as demais normas legais vigentes.
Estabelece aos aeroportos, terminais rodoviários
e ferroviários, a responsabilidade pelo gerencia-
mento dos resíduos sólidos gerados em suas

10 |
Controle de Página 11/23
Revisão: 01
Resíduos Sólidos PGA 002 Data: 30/10/2009

dependências e o dever de atendimento às nor-


mas da ABNT, Conselho Nacional do Meio Am-
biente - CONAMA e as condições estabelecidas
pelo órgão municipal competente, respeitadas as
demais normas legais vigentes. Além disso, esta-
belece aos geradores que produzam resíduos em
quantidades superiores às previstas nos incisos I a
IV, do Art. 8º, a obrigação de elaborar e submeter
à aprovação pelo órgão municipal competente
seus Planos de Gerenciamento de Resíduos Sóli-
dos - PGRS, de acordo com Termo de Referência
específico estabelecido pelo município. Esse de-
creto fundamenta o tema deste projeto, pois res-
ponsabiliza as indústrias a gerenciarem seus resí-
duos, conforme legislação e normas brasileiras.

5 – DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO clarado nos valores da companhia. É dever de


5.1 - Generalidades: todo colaborador, seja ele colaborador próprio
ou de empresas terceiras, primar por estes
A GMA, assim como toda a ALL, tem o com- valores.
prometimento com o Meio Ambiente de-

| 11
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Revisão: 01
Resíduos Sólidos PGA 002 Data: 30/10/2009

5.2 - Identificação dos resíduos gerados:

CLASSI- LOCAL DE
CÓDIGO RECIPIENTE
FICAÇÃO FONTE ARMAZENA- DESTINAÇÃO
RESÍDUO DE IDEN- DE ARMAZE-
NBR GERADORA GEM TEMPO- FINAL
TIFICAÇÃO NAGEM
10004 RÁRIA
Lavagem de
Central de resí-
peças e Tambores Co-processa-
Borra duos temporária
locomotivas/ D001 metálicos / mento / Aterro
Oleosa - Área coberta e
Manutenção/ Caçambas Industrial
impermeabilizada
Acidentes

Caçambas / Co-processa-
Brita c/ Pátio Central de resídu-
D001 vagão / Tambo- mento/ Aterro
óleo Acidentes os temporária
res metálicos Industrial

Caixa de Almoxari- Central de Co-processa-


madeira c/ fado D001 Caçambas resíduos mento/ Aterro
óleo Manutenção temporária Industrial
Estação de
Tambores / tratamento de
Lavagem de Central de
Desengra- Bombonas efluentes / Co-
peças e loco- D001/D003 resíduos
xante processamento/
motivas temporária
plásticas Aterro Indus-
trial
Co-processa-
mento/ Aterro
Central de
EPI’s Con- Toda Tambores / Big Industrial /
I - resíduos
taminados companhia Bags Lavanderia para
temporária
posterior reuti-
lização

Estopa Caçambas/ Central de Co-processa-


Oficina em
contamina- D001 Tambores metá- resíduos mento/ Aterro
geral
da com óleo licos/ Big Bags temporária Industrial

Filtro da Tambores metá- Central de r Co-processa-


cabine de Chaparia D001 licos/ Caçambas esíduos t mento/ Aterro
pintura / Big Bags emporária Industrial

Central de Co-processa-
Filtro de Oficina Tambores metá-
D001 resíduos mento/ Aterro
locomotiva PML’s licos/ Caçambas
temporária Industrial
Oficinas
PML’s,
Tambores Tambores Co-processa-
PMV’s
Graxa usada D001 metálicos/ metálicos/ mento/ Aterro
Postos de
Caçambas Caçambas Industrial
12 | manutenção
de caminhões
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PGA 002 Revisão: 01
Resíduos Sólidos Data: 30/10/2009

Reciclagem/
Lâmpada Central de
Toda Co-processa-
fluorescen- D011 Caçambas resíduos
Companhia mento/ Aterro
te temporária
Industrial
Reciclagem/
Lâmpada Central de
Oficina em Co-processa-
vapor de F044 Caçambas resíduos
geral mento/ Aterro
mercúrio temporária
Industrial
Tambores Central de Reciclagem, co-
Lixo Toda
metálicos, Resíduos processamento/
Tecnológico companhia
caçambas Temporária aterro industrial
Estação de Central de Co-processa-
Lodo da Tambores metá-
tratamento D001 resíduos mento/ Aterro
E.T.E licos/ Caçambas
de Efluentes temporária Industrial
Central de resí-
duos temporária
Óleo Diesel (tambores) e área
Manutenção Tambores /
usado/ De D001 com bacia de Reciclagem
Acidentes Tanques
Acidentes contenção e piso
impermeável (tan-
que)
Central de resí-
I duos temporária
(tambores) e área
Óleo Tambores /
Oficinas - com bacia de Reciclagem
hidráulico Tanques
contenção e piso
impermeável (tan-
que)
Central de resí-
Palete de Manutenção Co-processa-
duos temporária
madeira c/ Almoxari- D001 - mento/ Aterro
– Área coberta e
óleo fado Industrial
impermeabilizada
Papel/ Central de Co-processa-
Almoxari-
Papelão D001 Caçambas resíduos mento/ Aterro
fado
com óleo temporária Industrial
Central de Co-processa-
Pilha Toda Tambores/
D002 resíduos mento/ Aterro
comum Companhia Caçambas
temporária Industrial
Co-processa-
Plástico c/ Toda Central de resídu-
D001 Caçambas mento/ Aterro
óleo Companhia os temporária
Industrial
Pó Central de Co-processa-
abrasivo Chaparia D003 Tambores resíduos mento/ Aterro
(rebolo) temporária Industrial

| 13
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PGA 002 Revisão: 01
Resíduos Sólidos Data: 30/10/2009

Central de Co- processa-


Sapatas
Manutenção U188 Caçambas resíduos mento/ Aterro
fenólicas
temporária Industrial

Central de Co- processa-


Serragem Oficinas em Tambores/ Ca-
D001 resíduos mento/ Aterro
c/ óleo geral çambas
temporária Industrial
I
Solo con- Unidades Central de Co- processa-
Tambores metá-
taminado Manutenção D001 resíduos mento/ Aterro
licos/ Caçambas
com óleo Acidentes temporária Industrial
Manutenção Central de Co- processa-
Tintas e
PMV’s - Tambores resíduos mento/ Aterro
solventes
PML’s temporária Industrial
Areia de PA’s
Tambores Central de Coprocessa-
Locomotiva Areeiros
D001 metalicos e Resíduos mento/Aterro
Contami- PML’s
caçambas Temporária industrial
nada Oficinas
Caçambas e/ou Central de Reciclagem /
Freios /Ma-
Borracha A008 tambores metá- resíduos Aterro Indus-
nutenção
licos temporária trial
Central de
Borra de Lavagem de
Tambores Resíduos Reciclagem
Óleo Vegetal vagões
Temporária
Co- processa-
Central de resí- mento/ Aterro
duos temporária Industrial /
Dormentes ou área devida- Venda
Via
de madeira A009 - mente identificada OBS.: Não é
permanente
usados e destinada para permitida a
armazenagem de queima e dor-
IIA dormentes. mentes em cal-
deiras.
Tambores metá- Central de resídu- Venda /
Eletrodos Chaparia A004
licos / Big Bags os temporária Reciclagem
Oficinas de Tambores Central de
Escovas de venda/recicla-
Locomotivas metálicos e Resíduos
Carbono gem
e UPs caçambas Temporária
Caçambas e/ou Tambores
Fios de co- Venda/
Elétrica tambores metálicos/
bre Reciclagem
metálicos Caçambas
Papel higiê- Central de
Todas
nico/ guar- A001 Caçambas resíduos tempo- Aterro Sanitário
Unidades
danapos rária
Central de
Resíduos
Refeitório A001 Caçambas resíduos Aterro Sanitário
domésticos
temporária

14 |
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PGA 002 Revisão: 01
Resíduos Sólidos Data: 30/10/2009

Aterro Indus-
trial licenciado/
Resíduos
Lavagem / Empresa de
orgânicos Área coberta e
Manutenção Adubo orgânico
(grãos, Caçambas / impermeabilizada
de vagões A001 licenciada/ Do-
calcáreo, Big Bags – Central de resí-
graneleiros ação (desde que
uréia, açú- duos temporária
Acidentes autorizada pelo
car, etc.)
órgão ambien-
tal)/ Venda
Área coberta e
Resíduos de Aterro
Obras impermeabilizada
construção Caçambas Industrial /
Reformas – Até o término
Civil Sanitário
da obra
Resíduos
IIA Áreas exter- Central de
vegetais
nas/ Via Per- A001 Caçambas resíduos t Aterro Sanitário
(capina ma-
manente emporária
nual)
Manutenção
Central de
Sucata Unidades em Venda /
A004 Caçambas resíduos t
Ferrosa geral Reciclagem
emporária
Acidentes
Manutenção Central de
Sucata não
Unidades em A005 Caçambas resíduos Reciclagem
Ferrosa
geral temporária
Central de resí-
Tambor Unidades em duos temporária
A004 - Reutilização
metálico geral – Área coberta e
impermeabilizada
Co-processa-
Areia de Tambores metá- Tambores metáli-
Chaparia A016 mento / Aterro
jateamento licos / Big Bags cos / Big Bags
Industrial
Elétrica Central de resídu-
Reutilização no
Bombona Lavagem de os temporária e /
A007 - próprio proces-
plástica peças e loco- ou Área coberta e
so/ Reciclagem
motivas impermeabilizada
Central de resídu-
Copos des-
Refeitório A007 Caçambas os temporária ou Reciclagem
cartáveis
IIB local coberto
Central de resí-
duos temporária
ou área devida- Reciclagem /
Dormentes Via perma-
- - mente identificada Venda / Aterro
de concreto nente
e destinada para Sanitário
armazenagem de
dormentes.
Papel/ Almoxari- Central de resídu-
A006 Caçambas Reciclagem
papelão fado os temporária

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PGA 002 Revisão: 01
Resíduos Sólidos Data: 30/10/2009

Central de resídu-
Toda Compa-
Plástico A007 Caçambas os temporária ou Reciclagem
nhia
local coberto
Reciclagem /
Unidades Co-processa-
Área coberta e
Rodoviárias mento / Aterro
impermeabilizada
Pneus PML’s Caçambas Industrial /
– Central de resí- Devolução às
PMV’s
duos temporária empresas fabri-
Oficina
cantes
IIB
Central de resídu-
Manutenção
Resíduos os temporária e/
Almoxari-
de madeiras ou área devida- Reciclagem /
fado A009 Caçambas
(caixas/pal- mente identificada Venda
PMV’s
lets) para armazenagem
PML’s
de madeira
Manutenção Caçambas e/ou
Central de resídu-
Vidro PMV’s A117 tambores metá- Reciclagem
os temporária
PML’s licos
Sacos de lixo
brancos leitosos
Resíduos Aterro sanitário
( subsitutição
com pre- Saúde ocupa- Não deverá per- licenciado para
quando atingi-
sença de cional Grupo A manecer armaze- Resíduos de
rem 2/3 de sua
agentes Ambulatório nado na Unidade saúde / Incine-
capacidade ou
biológicos ração
1 vez a cada 24
horas)
Materiais
perfurocor- Recipiente rígi- Aterro sanitário
tantes ou Saúde do, com tampa Não deverá per- licenciado para
escarifican- ocupacional - sem reapro- manecer armaze- Resíduos de
Grupo E
tes (agulhas,
lâminas, Ambulatório veitamento do nado na Unidade saúde / Incine-
Resíduos mesmo ração
ampolas,
de Serviços lancetas)
da Saúde
Resíduos
Saúde ocupa-
Comuns Central de resídu-
cional Grupo D Caçambas Aterro sanitário
(sem conta- os temporária
Ambulatório
minantes)

Resíduos Resíduos líqui-


que apre- dos - Recipien-
sentam tes rígidos e
Saúde ocupa- estanques, com Não deverá per- Aterro Indus-
riscos
cional Grupo B tampa rosquea- manecer armaze- trial Classe I /
devido às da e vedante.
Ambulatório nado na Unidade Incineração
caracteristi- Resíduos sólidos
cas físicas e - Embalagens de
químicas. material rígido

16 |
Controle de Página 17/23

Resíduos Sólidos PGA 002 Revisão: 01


Data: 30/10/2009

5.3 – Acondicionamento e padronização de Utilizar em todas as lixeiras o padrão de


cores para os recipientes coletores de resíduo identificação de cores definido pela legislação
(lixo) conforme resolução CONAMA nº 275: brasileira (CONAMA 275), conforme tabela
abaixo:

PADRÃO DE CORES
azul papel/papelão
vermelho plástico
verde vidro
amarelo metal
preto madeira
laranja resíduos perigosos
branco resíduos ambulatoriais e de serviços da saúde
roxo resíduos radioativos
marrom resíduos orgânicos
cinza resíduo real ou não reciclável, ou contaminado não passível de separação

Utilizar etiquetas conforme o Form 156, im- 5.3.3 - Separação do Vidro:


primir as etiquetas em preto no papel colorido PODEM SER RECICLADOS NÃO SÃO RECICLÁVEIS
(couchê), conforme as cores da tabela acima. Recipientes em geral Vidros de carro
Garrafas Lâmpadas
5.3.1 - Separação do Papel: Copos Pirex
PODEM SER RECICLADOS NÃO SÃO RECICLÁVEIS
Espelhos
Papel Sulfite Etiquetas adesivas Cerâmicas
Jornais Papel carbono 5.3.4 - Separação do Metal
Revistas Fita crepe
PODEM SER RECICLADOS NÃO SÃO RECICLÁVEIS
Fotocópias Papéis sanitários e
guardanapos Latas de óleo, leite, etc. Clips
Envelopes Papéis metalizados Latas de alumínio Grampos
Caixas em geral Papéis plastificados Sucatas de reformas Esponjas de aço
Aparas de papel Fotografias Canos
Papel de fax Tocos de cigarro
Embalagens longa-vida 5.4 - Armazenamento de resíduos – atividade
5.3.2 - Separação do Plástico: administrativa:
PODEM SER RECICLADOS NÃO SÃO RECICLÁVEIS • Os colaboradores depositam os papéis nos ces-
tos localizados próximo as suas mesas de trabalho
Garrafas PET Cabos de panela e os demais resíduos são depositados nos recipi-
(refrigerantes) entes apropriados, conforme o tipo de resíduo.
Embalagens de Tomadas • Na medida em que os cestos estão cheios, o
margarina pessoal da limpeza ou o próprio colaborador se
Embalagens de Embalagens encarrega de levar os resíduos para as centrais de
material de limpeza metalizadas resíduos.
Copinhos de café • Nas centrais de resíduos, a coleta é rea-
Canos e tubos plásticos lizada periodicamente por pessoal capacitado
Sacos plásticos e e quando da necessidade de esvaziamento
outros maleáveis dos recipientes, sendo os resíduos levados à
disposição final. | 17
Controle de Página 18/23
Revisão: 01
Resíduos Sólidos PGA 002 Data: 30/10/2009

Na área administrativa das Unidades, obriga- de resíduos:


toriamente, deverá haver conjuntos de lixeiras a) Big bags com liner plástico interno.
com os seguintes tipos: b) Bombonas plásticas com tampa.
Papel c) Tambores com tampa e cinta metálica para
Plástico vedação.
Metal
Vidro d) Caçambas fechadas previamente contrata-
Lixo não reciclável das e com licença ambiental para transporte
de produtos perigosos.
5.5.2 - Local para armazenamento de re-
síduos:
a) Os big-bags, tambores ou caçambas
devem ser armazenados em áreas cobertas,
bem ventiladas, colocados sobre base (piso)
de concreto com bacia de contenção para,
no mínimo, 10% do volume total dos recipi-
entes armazenados.
b) Os efluentes provenientes da bacia de
contenção da área de armazenamento de
resíduos devem ser encaminhados para trata-
mento (separador de água e óleo ou Estação
de Tratamento de Efluentes).
c) Os resíduos não deverão ser estocados
diretamente sobre o solo.
d) Os depósitos de resíduos devem, prefe-
rencialmente, ser instalados longe de rios e
córregos e instalações que gerem faíscas.
e) Os locais de armazenamento de resíduos
devem possuir:
• Sistema de isolamento que impeça o acesso
de pessoas não autorizadas;
• Sinalização de segurança que identifique a
instalação para os riscos de acesso ao local;
• Áreas definidas, isoladas e sinalizadas para
armazenamento de cada tipo de resíduo.
f) As áreas de armazenamento de resíduos
perigosos devem ser supridas de iluminação
e energia elétrica.
Exemplos de Centrais de Resíduos
5.5 - Armazenamento de resíduos industriais -
centrais de resíduos:
O armazenamento deve atender critérios
específicos da ABNT NBR 12235, devendo ser
observado critérios mínimos para a escolha
de sua localização e construção, bem como as
condições de segurança.
O armazenamento de resíduos perigo-
sos deve ser feito de modo a não alterar
a quantidade ou qualidade do resíduo.
18 | 5.5.1 - Recipientes para o acondicionamento
Central de Resíduos Vila Oficinas
Controle de Página 19/23

Resíduos Sólidos PGA 002 Revisão: 01


Data: 30/10/2009

10 – QUANTIDADE.
11 – FORMA DE ACONDICIONAMEN-
TO.
12 – RAZÃO SOCIAL DA UNIDADE
GERADORA.
13 – CNPJ.
14 – INCRIÇÃO ESTADUAL.

Central de Resíduos Bauru 5.7 - Transporte de resíduos:


a) Cada Unidade ficará responsável pelas
despesas de transporte e destinação de seus
resíduos.
b) As Unidades deverão enviar cópias de mani-
festo de transporte de resíduos e cópias das
notas fiscais, sempre que houver a destinação
dos mesmos, aos cuidados da GMA.
c) Só serão permitidos o envio de resíduos a
empresas de destinação que possuírem con-
trato com a ALL, devidamente homologado
Central de Resíduos Uvaranas Gerência de Suprimentos. Antes de enviar
qualquer carga de resíduos será necessário
5.6 - Rotulagem: consultar a GMA e o Suprimentos, sobre a
necessidade de se criar requisição de compra,
• Todos os tambores ou big bags devem ser ou lançar diretamente no contrato.
rotulados conforme anexo 1.
d) O transporte de resíduos deverá ser rea-
• Não devem ser misturados resíduos difer- lizado em vagões ou caminhões próprios para
entes dentro de um mesmo recipiente. esse fim.
• Todos os recipientes para acondicionamento e) Este transporte deverá ser feito por empre-
de resíduos devem ser bem lacrados (tambores sas contratadas via requisição de compras, pelo
com tampa e cinta metálica e big bags bem suprimentos ou com contrato pré-firmado
amarrados); com a ALL. A Unidade deve seguir procedi-
• Juntamente com cada carga de resíduos, deve mentos de compras, definido pelo Suprimen-
seguir a Ficha de Emergência, além de docu- tos.
mento com as seguintes informações: f) Quando forem utilizados tambores ou
01 – UNIDADE GERADORA. bombonas para o transporte, estes devem estar
02 – ENDEREÇO PARA ENVIO DA paletizados. Não deverão ser transportados
NOTA FISCAL. tambores, big-bags ou caçambas que apresen-
03 – CIDADE; tarem vazamentos.
04 – RESPONSÁVEL. g) Os vagões ou caminhões devem estar
sinalizados corretamente, conforme NBR -
05 – TELEFONE PARA CONTATO.
8286/00 e NBR - 7500/00.
06 – DATA DE ENVIO.
h) Devem ser cumpridas todas as normas que se
07 – QUANTIDADE DE VAGÕES/ referem ao transporte de produtos perigosos.
CAMINHÕES.
08 - NÚMERO DOS VAGÕES/PLACA
DOS CAMINHÕES.
09 – TIPO DE RESÍDUO.

| 19
Controle de Página 20/23
PGA 002 Revisão: 01
Resíduos Sólidos Data: 30/10/2009

5.8 – Exigências aos prestadores de serviços


DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

NA
Licença de
Transporte
Ciência do
órgão ambiental
Registro de
Reciclador
Licença
Ambiental de Aterro
Classe I
Licença
Ambiental de
Aterro Classe II
Licença
Ambiental de
Co-processamento/
incineração
Certificado de
Destinação
conforme legislação
CLASSI-
FICAÇÃO
RESÍDUO
NBR
10004

Borra Oleosa X X X X
Brita c/ óleo X X X X
Caixa de madeira c/
X X X X
óleo
Desengraxante X X X X
EPI’s Contaminados X X X X
Estopa contaminada
X X X X
com óleo
Filtro da cabine de
X X X
pintura
Filtro de locomotiva X X X
Graxa usada X X X X X
Lâmpada fluores-
X X X X
cente
Lâmpada vapor de
X X X X
mercúrio
I Lixo Tecnológico X X X X X
Lodo da E.T.E X X X X
Óleo Diesel usado/
X X X X X
De Acidentes
Óleo hidráulico X X X X X
Palete de madeira c/
X X X X
óleo
Papel/Papelão com
X X X X
óleo
Pilha comum X X X X
Plástico c/ óleo X X X X X
Pó abrasivo (rebolo) X X X X
Sapatas fenólicas X X X X
Serragem c/ óleo X X X X
Solo contaminado
X X X X
com óleo
Tintas e solventes X X X X

20 |
Controle de Página 21/23
PGA 002 Revisão: 01
Resíduos Sólidos Data: 30/10/2009

Borra de Óleo Vegetal X


Borracha X
Dormentes de
X X X X
madeira usados
Eletrodos X X X X
Escovas de carbono X X X X
Fios de cobre X X X X
Papel higiênico/
X
guardanapos
IIA Resíduos domésticos X
Resíduos orgânicos
(grãos, calcáreo, X X X X
uréia, açúcar, etc.)
Resíduos de
X X X
construção Civil
Resíduos vegetais
X
(capina manual)
Sucata Ferrosa X X X
Sucata não Ferrosa X X X
Tambor metálico X X
Areia de jateamento X
Bombona plástica X
Copos descartáveis X X
Dormentes de
X X X X
concreto
IIB Papel/papelão X X
Plástico X X
Pneus X X X X
Resíduos de madei-
X
ras (caixas/pallets)
Vidro X
Resíduos com pre-
sença de agentes X X X X
biológicos
Materiais perfurocor-
tantes ou escarifican-
X X X X
Resíduos tes (agulhas, lâminas,
de ampolas, lancetas)
Serviços
da Saúde Resíduos Comuns X
(sem contaminantes)
Resíduos que apre-
sentam riscos devido
X X X X
às caracteristicas
fisicas e químicas. | 21
22 |
ANEXO I
Controle de

ATENÇÃO!
Resíduos Sólidos

A legislação ambiental proíbe a disposição inadequada ao resíduo. Caso este seja encontrado,
avise imediatamente sua localização pelos telefones abaixo
 9 0 XX 11 3032-3150  9 0 XX 41 2141-7310 / 7388

EMPRESA GERADORA: ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA DO BRASIL S/A.


ENDEREÇO: Rua Emilio Bertolini, 100 – Curitiba - PR
PGA 002

TELEFONE/CONTATO: 0 XX 43 2102-2326/41 2141-7310


Revisão: 01

CONTATO: Rodrigo Cadel / Verli


Página 22/23

Data: 30/10/2009

DESTINATÁRIO: CIA. DE CIMENTO ITAMBÉ


ENDEREÇO: RODOVIA BR-277, Km 134 – BALSA NOVA-PR
TELEFONE/CONTATO: 0 XX 41 399-2266 – Engº Ronaldo Ferrari

NOME DO RESIDUO: BORRA OLEOSA


CARACTERIZAÇÃO: ODOR: ÓLEOS, ASPECTO: PASTOSO.
COMPOSIÇÃO: HIDROCABONETOS MANUSEIE COM
Nº ONU: 3077
CLASSE DE RISCO: 9, Nº Risco: 90 CUIDADO!
Controle de Página 23/23
PGA 002 Revisão: 01
Resíduos Sólidos Data: 30/10/2009

FICHA DE EMERGÊNCIA
Nome apropriado para o embarque:

Número de risco: 40

Borras e resíduos Número da ONU: 3077


sólidos oleosos. Classe ou subclasse de risco: 9
TELEFONE DE
Descrição da classe ou subclasse
EMERGÊNCIA
de risco: Substâncias perigosas
0800-701-2255 diversas - substância sólida que
apresenta risco ao meio ambiente.
Aspecto: material sólido misturado com líquido viscoso, com odor característico de hidrocarbonetos
de petróleo.
EPI: luvas de látex de boa resistência, capacete, calçado de segurança e óculos de segurança para
produtos químicos.
RISCOS

Fogo: o ponto de fulgor de frações leves de hidrocarbonetos podem tornar o produto inflamável.

Saúde: vapores podem provocar irritação nas vias aéreas superiores, dores de cabeça, náuseas ou tonturas;
contato direto pode provocar irritação nos olhos e lesões irritativas na pele.

Meio ambiente: derramamentos podem poluir a água e o solo.


I
EM CASO DE ACIDENTE
Vazamento: confinar o produto para posterior tratamento e disposição final.

Fogo: evite expor o produto ao calor e a fontes de ignição; em caso de fogo use CO2,
pó químico ou abafe com terra (nunca use água).

Poluição: em caso de derramamento evitar contaminação de cursos de água ou mananciais,


usando contenção física ou material absorvente.

Envolvimento de - em caso de inalação de vapores, remover a vítima para ambiente fresco e ventilado;
Pessoas: - em caso de contato com a pele, remover roupas contaminadas e lavar o local atin-
gido com água e sabão;
- em caso de contato com os olhos, não friccionar e lavar os olhos com água corren-
te, encaminhando a vítima ao oftalmologista.

Informações ao Apresente esta ficha ao médico.


médico

Nome do fabricante ALL – América Latina Logística Malha Sul S/A


ou importador

| 23
Controle
de Efluentes
Líquidos
Procedimento
de Gestão
Ambiental
003
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Controle de PGA 003 Revisão: 01
Data: 30/10/2009
Efluentes Líquidos
h Piekarski
Elaborador: Dejair Dietric to Neto
en
Aprovador: Durval Nascim ira Raimundo
lve
Revisor: Edson Luiz da Si emissão
a
Motivo da revisão: Primeir

1 – OBJETIVO evitam o lançamentos dos dejetos humanos di-


Assegurar o controle dos efluentes líquidos ge- retamente em rios, lagos, nascentes ou mesmo
rados e garantir o cumprimento dos requisitos na superfície do solo.
legais pertinentes à questão ambiental. SAO – Sistema de Separação de Água e Óleo.
ETE – Estação de Tratamento de Efluentes.
DQO – Demanda Química de Oxigênio.
2 – DEFINIÇÕES DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio.
Esgotos Domésticos/Sanitários – São aqueles O&G – Óleos e Graxas.
gerados nas atividades residenciais ou adminis- pH – Potencial Hidrogeniônico.
trativas e nas instalações hidráulico-sanitárias. Não-Conformidade Legal – Não atender um
A composição dos esgotos depende do uso das requisito legal federal, estadual ou municipal
águas de abastecimento. Além disso, varia com o aplicável.
clima, com os hábitos e as condições socioeconô-
micas da população, como também da presença
de efluentes industriais, infiltração de águas plu- 3 – RESPONSABILIDADES
viais e idade das águas residuárias. Os efluentes Gerência de Meio Ambiente (GMA) – Difundir o
oriundos dos sanitários, pias de cozinha e banhei- conhecimento presente neste manual, capacitando
ros, chuveiros enquadram-se nesta classe. os colaboradores da ALL a identificar e tomar as
Esgotos Não-Domésticos – Podem ser gera- medidas necessárias para que não aconteça nenhu-
dos nos processos produtivos das indústrias e ma agressão para com o Meio Ambiente. Prestar
das prestadoras de serviços, do comércio e em consultoria técnica conforme a necessidade de
outros segmentos de atividade econômica. Os instalação e operação, além de fiscalizar as estações
efluentes oriundos das lavagens e da manutenção de tratamento, separadores água-óleo, fossas, su-
de locomotivas e vagões pertencem a esta classe. midouros, ou qualquer tipo de geração e destina-
ção de resíduos líquidos nos domínios da ALL.
Caixa de Gordura (CG) – Sistema simplificado
para a separação de gordura das águas origina- Técnicos de Segurança (TST) – Como Agentes
das nas cozinhas e refeitórios. de Meio Ambiente que são, os TST devem, por
ser parte de suas atribuições, comunicar a GMA
Fossa Séptica e Sumidouro (FSS) – As fossas tão logo quanto possível qualquer incidente,
sépticas são Unidades de tratamento primá- acidente e não-conformidade que encontrarem
rio de esgoto doméstico nas quais são feitas a nos domínios da ALL. O TST é o elo de ligação
separação e transformação da matéria sólida entre a GMA e os pátios, os PMLs, os PMVs, as
contida no esgoto. As fossas sépticas, uma oficinas e qualquer patrimônio da ALL que está
benfeitoria complementar e necessária aos sob sua responsabilidade, assim como a distri-
sanitários onde não há rede coletora de esgoto, buição de EPIs e os treinamentos de segurança.
são fundamentais no combate de doenças,
verminoses e endemias (como o cólera), pois A fiscalização, o envio de relatórios para o MGA | 1
Controle de Página 2/7
Revisão: 01
Efluentes Líquidos PGA 003 Data: 30/10/2009

e a cooperação para que as benfeitorias, manu- instrução para que possam desempenhar plena-
tenção e operação das ETEs e SAOs ocorram de mente a função de operadores de ETE e SAO,
maneira satisfatória é sua obrigação também. fornecendo-lhes suporte técnico e material.
Unidades – Cumprir todos os requisitos estabe- A contratada deve manter a ETE organizada,
lecidos neste procedimento. É dever de qual- limpa e funcionando de maneira adequada,
quer colaborador alertar a GMA ou os Técnicos tratando seus efluentes e garantindo a qualidade
de Segurança sobre qualquer ponto em que dos efluentes segundo a legislação aplicável.
houver destinação de água desconhecida ou Operadores de Estações – É responsabilida-
indevida nos domínios da ALL. de dos operadores primar pela qualidade do
Também é obrigação das Unidades financiarem efluente que será enviado ao Meio Ambiente,
a operação, a compra de produtos e a manu- sendo responsáveis pelas rotinas de monito-
tenção das estações, já que recebem orçamento ramento, por reportar aos seus imediatos as
para tal. É a Unidade que deve prover verba anomalias e avarias detectadas e contribuir
também no caso do mau funcionamento das es- para sua solução.
tações para o tratamento externo ou destinação.
Contratadas – Fornecer aos seus colaboradores 4 – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

LEIS DE ESFERA FEDERAL


RESOLUÇÃO DESCRIÇÃO APLICABILIDADE REFERENTE AO
TEMA
Resolução ANA Dispõe sobre a análise técnica para Determina os critérios de emissão de
219/05 emissão de outorga de direito de efluentes líquidos em corpos hídricos
uso dos recursos hídricos para fins da União.
de lançamento de efluentes em cur-
sos d’água de domínio da União.
Lei 9.433/97, Dispõe sobre a classificação dos Condiciona a utilização de águas pú-
alterada pela Lei corpos de água e sobre seu enqua- blicas aos órgãos competentes.
9.984/00 dramento. Estabelece as condições e
padrões para lançamento de Efluen-
tes em corpos de água.
LEIS DE ESFERA ESTADUAL
RESOLUÇÃO DESCRIÇÃO APLICABILIDADE REFERENTE AO
TEMA
Resolução Fixa novos critérios e padrões de Determina os critérios de emissão de
CONSEMA emissão de efluentes líquidos para efluentes líquidos no RS.
128/06, Rio as fontes geradoras que lancem
Grande do Sul seus efluentes gerados em águas
superficiais no estado do Rio
Grande do Sul – Revoga a portaria
SSMA 05/89.
Decreto Classifica as águas do Rio Grande Determina limites e condições de
30.191/81, Rio do Sul. lançamento de efluentes líquidos em
Grande do Sul corpos hídricos.
Decreto Estadual Aprova regulamento da Lei Determina limites e condições de
5.316/47, Paraná 6513/73, que dispõe sobre a prote- lançamento de efluentes líquidos em
ção dos recursos hídricos. corpos hídricos, classifica os corpos
hídricos e dá outras providências.
Lei Estadual Dispõe sobre o lançamento de Determina limites e condições de
8935/89, Paraná efluentes em mananciais definidos lançamento de efluentes líquidos em
como situados a montante do pon- corpos hídricos.
to de captação. Estabelece a classe
2 como qualidade mínima.
Lei Estadual 997, Dispõe sobre o controle da polui- Determina limites e condições de
São Paulo, 31 de ção do Meio Ambiente. lançamento de efluentes líquidos em
maio de 1976 corpos hídricos.
2|
Controle de Página 3/7
Revisão: 01
Efluentes Líquidos PGA 003 Data: 30/10/2009

5 – DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ração, conter em local adequado o efluente


5.1 - Generalidades: gerado (um caminhão limpa-fossa ou vagões-
tanque, por exemplo) e informar à área de
A Gerência de Meio Ambiente, assim como GMA para que em conjunto com esta tomem
toda a ALL, tem o comprometimento com o as medidas de adequação cabíveis.
Meio Ambiente declarado nos valores da com-
panhia. É dever de todo colaborador, seja ele Sempre que a atividade sofrer alterações de
funcionário ou terceirizado, primar por estes suas características ou de volume gerado,
valores. deve-se informar à área de GMA para que esta
decida a atitude mais adequada a ser tomada.
Sendo assim, todo resíduo líquido, seja ele
produzido na Unidade ou recebido por moti- Sempre que o tratamento in loco não for
vos operacionais, deve ser tratado conforme possível, deve-se providenciar a transferência
este procedimento de forma a tornar-se um do efluente a alguma estação de tratamento da
efluente que possa atender aos requisitos ALL ou empresa licenciada que seja capaz de
legais mínimos, antes de ser lançado no meio tratá-lo.
ambiente.
É proibido lançar qualquer efluente líquido 5.2 – Geração dos Efluentes e Tratamentos
diretamente no meio ambiente e diluir o necessários
efluente líquido gerado. Os efluentes gerados nas Unidades da ALL
Se o resíduo líquido gerado não estiver sendo deverão ser tratados conforme indicado na
tratado, é obrigação da Unidade parar a ge- tabela abaixo:

Tipo de Tratamento
Estação de
Rede de es- Caixa de Fossa Separador Tratamento
TIPO DE EFLUENTE gotos Local gordura séptica* água óleo* de
Efluentes*
Cozinha e PRE OBR QNE
Refeitório
Domésticos
Banheiros e PRE QNE QNE
Vestiários
Lavagem de
OBR OBR
Peças
Lavagem de OBR OBR
Locomotivas
Lavagem de OBR
Vagões
Lavagem de OBR OBR
Industrial Vagões-tanque
Manutenção
de Locomo- OBR
tivas
Manutenção OBR
de Vagões
Descarte de
fluido de OBR
arrefecimento

OBR – Obrigatório. QNE – quando não houver rede de esgoto. PRE – preferencialmente.
* licenciamento obrigatório – conforme CONAMA 357.
|3
Controle de Página 4/7
Revisão: 01
Efluentes Líquidos PGA 003 Data: 30/10/2009

5.3 – Operação, Controle e Manutenção tanque enterrado que recebe os esgotos,


5.3.1 - Caixas de Gordura retém a parte sólida e inicia o processo
A gordura que vem das pias de cozinhas e biológico de purificação da parte líquida
refeitórios não pode ser lançada na rede (efluente). Mas é preciso que esses efluen-
coletora de esgoto, pois causam entupi- tes sejam filtrados no solo para completar o
mentos. A Caixa de Gordura (CG) pode ser processo biológico de purificação e eliminar
construída em concreto ou em alvenaria de o risco de contaminação. O tamanho da
tijolo maciço revestida com argamassa de fossa séptica depende do número de pessoas
cimento. A caixa plástica adquirida em lojas da instalação de onde vem o efluente. Ela é
também pode ser utilizada. O importante dimensionada em função de um consumo
é que todo refeitório com pia tenha uma e médio de 200 litros de água por pessoa, por
que ela receba limpeza com freqüência. A dia. Porém, sua capacidade nunca deve ser
Norma ABNT NBR 8160, Sistemas Prediais inferior a 1000 litros.
de Esgoto Sanitário – Projeto e Execução é o A Norma ABNT NBR 7229/93 é o docu-
documento de referência para a instalação de mento de referência para a instalação de
caixas de gordura. fossas sépticas e sumidouros.
Todo efluente líquido da caixa de gordura Operação: Para assegurar a correta operação
deve seguir, preferencialmente, para a rede do sistema FSS fica proibido o descarte de
de esgotos local ou ao sistema FSS. Não materiais sólidos em vasos sanitários, assim
pode ser feito o lançamento do efluente como plásticos, trapos e papel higiênico. Os
diretamente no solo, em galerias pluviais ou mesmos deverão ser descartados em lixeiras
corpo receptor. conforme PGA 002.
Todas as caixas de gordura deverão ser iden- É proibido também o descarte de produtos
tificadas e numeradas. químicos e líquidos que não sejam efluentes
Operação: É necessário que todo o resíduo domésticos ou biodegradáveis no FSS.
alimentar seja destinado à lixeira de sólidos Manutenção: Deve haver uma caixa de
não-recicláveis, evitando assim sobrecarga de inspeção que mensalmente é verificada para
sólidos e o entupimento da caixa. A gordura, facilitar desentupimentos.
os detritos alimentares e os demais resíduos - Retirada da tampa de inspeção.
retirados de dentro da caixa devem ser acon- - Verificação quanto a entupimentos dos
dicionados. Não há necessidade de reposição bocais de entrada e saída.
da água da caixa de gordura quando há troca. O registro deve ser feito na planilha de
Manutenção: A CG deve ser verificada controle de emissão de efluentes líquidos:
mensalmente e deve ser limpa sempre que FORM 00872.
necessário. 5.3.3 - Separador Água e Óleo
A limpeza deve ser feita da seguinte maneira: A preocupação atual em separar a água do
- Retirada da tampa de inspeção. óleo oriundo de operações industriais ou la-
- Verificação quanto a entupimentos dos vagens envolvendo maquinários é decorrente
bocais de entrada e saída. do impacto negativo que o óleo provoca em
- Verificação da placa divisória da CG. um ambiente qualquer ao ser lançado. Os
- Os resíduos retirados devem ser acondicio- aspectos prejudiciais são inúmeros, e pode-
nados em sacos plásticos e colocados no lixo se citar como exemplo o que talvez seja o
conforme procedimento de destinação de mais significativo: a impermeabilização de
resíduos sólidos. superfícies que necessitam de oxigênio.
O registro deve ser feito na planilha de O óleo deve ser separado do efluente e
controle de emissão de efluentes líquidos: tratado. A separação ocorre através de um
FORM 00872. separador especialmente dimensionado para
cada situação de geração do mesmo.
5.3.2 Fossa Séptica e Sumidouro
Os requisitos são função de legislação espe-
4 | Esse tipo de fossa nada mais é do que um cífica, que prevê padrões de qualidade para o
Controle de Página 5/7
Revisão: 01
Efluentes Líquidos PGA 003 Data: 30/10/2009

efluente e para o corpo receptor. A legisla- presente neste manual.


ção mais abrangente sobre este assunto é o Operação: O Gradeamento tem por objetivo
CONAMA 357. apenas a remoção dos sólidos grosseiros, e
A remoção dos poluentes no tratamento, de é nessa operação que predominam os me-
forma a adequar o lançamento a uma qua- canismos físicos de remoção de poluentes.
lidade desejada ou ao padrão de qualidade Já no Equalizador ocorre a homogeneização
vigente, está associada aos conceitos de nível dos efluentes e posteriormente a separação
do tratamento e eficiência do tratamento. propriamente da água e óleo num tanque
O tratamento efluente gerado pela lavagem especialmente dimensionado para tal. Após
de locomotivas possui, dentre outras carac- isso, o óleo é destinado para um tanque de
terísticas, sólidos sedimentáveis e também acúmulo dessa substância a fim de ser destina-
grande quantidade de óleo. Seu tratamento é do corretamente, e a água é direcionada para
composto pelos seguintes processos: Gra- o tanque de correção de pH (onde este sofre
deamento, Estação Elevatória, Equalizador, uma elevação). Por fim segue para uma caixa
Separador Água e Óleo, Tanque de Acúmulo de areia que faz a filtragem final do efluente.
de Óleo, Correção de PH, Caixa de Areia. Depois desse processo, o efluente é enviado
Os SAOs são empreendimentos que preci- para a destinação final, em corpo receptor.
sam ser licenciados, conforme procedimento O Fluxograma abaixo ajuda na compreensão
do processo:

Manutenção: A manutenção dos SAO deve ser a limpeza, varrição e raspagem, o procedi-
realizada de acordo com o manual de opera- mento de lavagem é iniciado. (Para maiores
ção de cada uma delas, respeitando as datas de informações sobre as etapas citadas observe os
revisão de equipamentos. procedimentos relacionados neste manual).
5.3.4 - Estação de Tratamento de Efluentes O efluente escoa através das canaletas, e segue
Antes de iniciar a lavagem dos vagões deve para o gradeamento de retenção dos sólidos.
ser realizada a retirada dos grãos e líquidos Os sólidos retirados do gradeamento são en-
que tenham permanecido nos mesmos. Após caminhados para a caçamba de lodo, que por
|5
Controle de Página 6/7
Revisão: 01
Efluentes Líquidos PGA 003 Data: 30/10/2009

sua vez é destinada ao aterro industrial (para sente neste manual.


maiores informações sobre as etapas citadas, Operação: A ETE é projetada para operar de
observe PGA 002, PGA 009, PGA 010, PGA maneira contínua, mas em algumas situações
011, PGA 012). pode operar em bateladas ou mesmo em
As ETE são empreendimentos que precisam uma atividade mista. O fluxograma abaixo
ser licenciados, conforme procedimento pre- ajuda na compreensão:

O processo de tratamento é baseado em lodos efluente. Por fim, é encaminhado para um


ativados com aeração prolongada. De maneira Filtro de Quartzo e Antracito e então para o
geral, pode ser descrito segundo as etapas: tanque de água de reuso.
• Gradeamento para retenção dos sólidos O lodo gerado, seja ele resultante do pro-
grosseiros; cesso de biológico ou dos processos físico-
• Tanques de equalização com agitadores para químicos, é transferido ao Tanque de Aden-
homogeneização e ajuste de pH; samento e depois recebe o polímero, para
• Flotador para retirada do material sobrena- então ser bombeado ao Filtro prensa ou ao
dante; tanque para ajuste de pH com ana- Leito de secagem.
lisador on-line e dosagem de alcalinizante, É dever de todo operador (que deverá ser téc-
mantendo pH em 7,0; nico de Meio Ambiente ou técnico em Quí-
• Reatores aeróbios para oxigenação do mica) de estações de efluentes conhecer os
efluente; manuais de cooperação de sua estação, assim
como a legislação mais pertinente ao seu caso.
• Decantador secundário, onde o lodo de- O resumo de normas apresentados no item
canta e é recirculado pela bomba de des- 4 pode ser utilizado como fonte de consulta,
locamento positivo para a alimentação dos mas quando qualquer dúvida surgir contate a
reatores aeróbios; GMA, nos ramais apresentados neste manual.
• Floculadores hidráulicos, onde por proces- Manutenção: A manutenção das ETEs deve
so físico-químico e o material sobrenadante ser realizada de acordo com o manual de ope-
6| é novamente retirado; ração de cada uma delas, respeitando as datas
• Decantador terciário, para o polimento do de revisão de equipamentos.
Controle de Página 7/7
Revisão: 01
Efluentes Líquidos PGA 003 Data: 30/10/2009

5.4 – Medição e Monitoramento Qualquer efluente que seja lançado em cor-


5.4.1 – Qualidade do Efluente pos d’água ou sumidouros deve ser analisado
quanto aos seguintes parâmetros:

Tipo de Tratamento e Freqüência


Valores de Monitoramento
Parâmetros a máximo
Controlar Separador Estação de Tratamen-
permitido
água óleo to de Efluentes
inferior
Temperatura Bimestral Mensal
40º C
Sólidos 1 mg/l Bimestral Mensal
Sedimentáveis
Físicos não deve
provocar alterações
Cor Bimestral Mensal
significativas no
corpo receptor.
Turbidez 100 ntu. Bimestral Mensal
pH 5,0 – 9,0 2 x DIA 2 x DIA
DBO 50 mg/l Bimestral Mensal
Químicos
DQO 125 mg/l Bimestral Mensal
O&G 20 mg/l Bimestral Mensal
Obs.: essencial registrar o controle de vazão do efluente tratado.
Os laboratórios contratados deverão atender, via telefonema algum membro da GMA para
preferencialmente, os seguintes requisitos: solucionar a não-conformidade.
ser certificados ou credenciados, apresentar Quando houver não-conformidade legal, deverá
certificados de calibração dos instrumentos ser feita a comunicação formal através de e-mail
utilizados nas medições, indicarem o método à GMA, além do telefonema, com o máximo
de análise e o padrão de legislação pertinente à de informações possíveis, inclusive fotografias,
localidade da operação. relatando as ações tomadas para resolver o
Os parâmetros devem ser analisados na entra- problema, para que a GMA, juntamente com o
da e na saída das ETEs e SAOs. Departamento Jurídico da companhia, possam
Ao receber os laudos, o TST deverá avaliar os re- apresentar a defesa legal ou responder pelo
sultados frente aos padrões legais. Em caso de não- acontecido junto ao órgão competente.
conformidade deverá tratar conforme item 5.5.
Os relatórios de análise (originais) deverão ser 5.6 – Lançamento dos Efluentes
arquivados pelos TST, responsáveis pelas ETEs, O lançamento de efluentes só é permitido
em suas UPs e enviados à GMA, no prazo má- após o tratamento adequado que garanta o
ximo do dia 15 do mês subseqüente à coleta em atendimento aos parâmetros obrigatórios para
questão. Deverão ser armazenadas as informações cada tipo de corpo receptor. O CONAMA
para efeito de prestação de contas a qualquer 357 é o documento base para consultas sobre
Órgão Ambiental competente que o solicite. corpos receptores e seus parâmetros, salvo os
casos em que a legislação estadual ou munici-
5.5 – Tratamento de Não Conformidades pal seja mais restritiva.
Qualquer situação operacional irregular deverá Todo o lançamento de efluente tratado deve
ser comunicada à GMA, sendo relatado o possuir outorga dos órgãos competentes (mu-
acontecido com o máximo de informações, nicipais ou estaduais) de lançamento em redes
inclusive fotografias, e se possível contatar de esgoto ou galeria de águas pluviais.
|7
Gestão do
Consumo da Água

Procedimento
de Gestão
Ambiental
004
Página 1/4
Gestão do PGA 004 Revisão: 01
Data: 30/10/2009
Consumo da Água
h Piekarski
Elaborador: Dejair Dietric to Neto
en
Aprovador: Durval Nascim ira Raimundo
lve
Revisor: Edson Luiz da Si emissão
a
Motivo da revisão: Primeir

1 – OBJETIVO no tocante à captação e a melhores práticas de


Indicar as melhores práticas e fornecer as aproveitamento da água, nos domínios da ALL.
diretrizes para a redução da utilização de água Técnicos de Segurança (TST) – Como agen-
nas dependências da Companhia, garantindo o tes de meio ambiente que são, os TST devem
cumprimento dos requisitos legais pertinentes contribuir no treinamento e na conscientização
à questão ambiental, com o máximo de rea- dos colaboradores, tendo como foco sempre a
proveitamento e nenhum desperdício. redução do desperdício e do uso indevido dos
recursos hídricos.
2 – DEFINIÇÕES Unidades – Cumprir todos os requisitos
estabelecidos neste procedimento. É dever de
Outorga – A outorga é o instrumento através qualquer colaborador alertar a GMA ou os
do qual o Poder Público autoriza o usuário a Técnicos de Segurança sobre qualquer ponto
utilizar as águas de seu domínio, por tempo onde houver captação ou consumo de água
determinado e com condições preestabelecidas. em desacordo com as diretrizes contidas neste
Não-Conformidade Legal – Não atender a um manual.
requisito legal federal, estadual ou municipal Colaboradores – Cumprir todos os requisitos
aplicável. estabelecidos neste procedimento, evitando o
desperdício de água em qualquer situação.
3 – RESPONSABILIDADES Contratadas – Fornecer aos seus colaborado-
Gerência de Meio Ambiente (GMA) – Difun- res instrução, para que possam desempenhar
dir o conhecimento presente neste manual, plenamente as suas funções, sem nunca utilizar
capacitando os colaboradores da ALL a identi- de maneira indevida a água.
ficar e tomar as medidas necessárias para que
não aconteça nenhuma agressão para com o 4 – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Meio Ambiente. Prestar consultoria técnica

RESOLUÇÕES CONAMA (CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE)


RESOLUÇÃO DESCRIÇÃO APLICABILIDADE REFERENTE AO TEMA
RESOLUÇÃO Dispõe sobre a classificação Classificação e enquadramento dos corpos hí-
CONAMA dos corpos de água e sobre dricos.
357-2005. seu enquadramento. Estabele-
ce as condições e padrões para
lançamento de Efluentes em
corpos de água.

|1
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Revisão: 01
Consumo da Água PGA 004 Data: 30/10/2009

5 – DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO características hidroquímicas.


5.1 - Generalidades: - Determinado o melhor local para a perfu-
A ALL deixa claro que em seus domínios: ração do poço, a perfuração deverá se pro-
cessar de acordo com as normas técnicas e
- Qualquer desperdício de água deve ser evi- dentro de uma tecnologia que possibilite a
tado. maior segurança possível.
- Sempre que possível a água deve ser tratada e Cuidados na utilização:
reutilizada.
- Manutenção preventiva da bomba.
- Qualquer descarte de água deve acontecer
segundo o procedimento de destinação de - Avaliação preventiva das características
resíduos líquidos, presente neste manual. estruturais do poço.
Controles:
5.2 – Captação: - Medição mensal de todas as condicionan-
tes da outorga, se houverem.
5.2.1 – Água de concessionária:
5.2.2.2 – Poço:
É a água que consumimos normalmente. A
água das concessionárias é medida por meio O poço convencional capta a água de
de hidrômetros, e pagamos pelo consumo. lençóis freáticos. Os lençóis freáticos são
bastante influenciados pelas condições
Outorga: Não é necessária. regionais e climáticas.
Controles: Nos períodos de chuva existe água em
- Deve haver hidrômetro no sistema, e é abundância, contudo, nos períodos de estia-
necessário um registro do volume de água gem não há água.
consumido desta maneira mensalmente. Outorga: É necessária, conforme item 6.
- É necessário avaliar as condições das Cuidados na instalação:
tubulações do sistema de adução de água de
concessionária. Os mesmos do item 5.2.2.1.
- Verificação semestral de condições das cai- Cuidados na utilização:
xas de água, com anotação da data e registro Os mesmos do item 5.2.2.1.
por relatório e fotografias. Controles:
5.2.2 – Captação de águas subterrâneas: Os mesmos do item 5.2.2.1.
5.2.2.1 – Poço Artesiano: 5.2.3 – Consumo de águas superficiais:
O poço Tubular Profundo, também conhe- Os corpos hídricos aflorantes podem ser
cido como “poço artesiano” ou “semi-arte- utilizados como fonte de água para consu-
siano”, é utilizado para o aproveitamento da mo, desde que a captação seja autorizada e a
água do subsolo, da região abaixo da cama- qualidade da água comprovada. As nascentes,
da de rocha impermeável, encontrada em rios e lagos enquadram-se nesta categoria.
quase todas as regiões do globo terrestre. Outorga: É necessária.
Toda instalação deve possuir hidrômetro Cuidados:
e horímetro (este quando solicitado na
- Os pontos de captação devem ser instala-
outorga).
dos de acordo com a legislação local.
Outorga: É necessária, conforme item 6.
- O material das tubulações deve ser ins-
Cuidados na instalação: talado de tal maneira a permitir inspeções
- Consulta a mapas geológicos e hidrogeo- para verificação da integridade e se ocorrem
lógicos. infiltrações ou contaminações.
- Análise quanto ao comportamento e dis- - Se há bombeamento, é necessário tomar
posições das feições estruturais da região. cuidado quanto a detritos, para evitar entu-
- Análise dos poços existentes quanto à pro- pimentos e queima de motores.
fundidade, tipo de aqüífero, tipo de rochas - Deve haver uma tela ou filtro instalado
2| perfuradas, volume de água bombeada e para evitar que corpos estranhos cheguem ao
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Consumo da Água PGA 004 Data: 30/10/2009

reservatório, contaminando-o. - Não use água para movimentar/arrastar os


5.2.4 – Águas pluviais: sólidos na limpeza dos pisos, use vassouras.
Os telhados dos barracões, pistas de lavagem 5.3.1 – Área Industrial:
e varrição apresentam uma grande possibili- Sempre que possível varra os pátios e não
dade de captação de água pluvial. use água para movimentar os sólidos.
É simples transformar a cobertura em uma O procedimento de lavagem de locomotivas,
área de captação, basta apenas implantar ca- vagões e peças presente neste manual deve
lhas. Quando estas não existirem, é possível ser consultado para contribuir na redução do
implantar um sistema de telas para evitar a consumo.
entrada de corpos estranhos ao sistema, um 5.3.2 – Área Administrativa:
reservatório e uma tubulação que ligue as Quando for ao banheiro:
calhas ao reservatório.
- Tome o cuidado de escovar os dentes com a
O local mais adequado para a instalação do torneira fechada, abra a torneira apenas para
reservatório é próximo do ponto de capta- enxaguar a boca.
ção. Como o escoamento dá-se por gravida-
de não é necessária à instalação de bombas. - Ao lavar as mãos, molhe-as, ensaboe-as com
a torneira fechada, e só então abra a torneira
Se um bom local for escolhido haverá bom para enxaguar as mãos.
suprimento de água, e redução considerável
na utilização da fonte normal de forneci- - Ao dar a descarga, evite que esta seja pro-
mento de água. longada e nunca jogue papel no vaso. O papel
deve ser destinado conforme procedimento
Outorga: Não é necessária. de destinação de resíduos sólidos.
Cuidados: - Ao tomar banho, molhe-se, desligue o chu-
- Os pontos de captação devem ser instala- veiro e ensaboe-se, e só então ligue o chuvei-
dos em localidades com índice pluviométri- ro para enxaguar-se.
co superior a 1150 mm/ano. Na cozinha:
- O material das tubulações deve ser instala- - Fazer a limpeza mecânica do todos os detri-
do de tal maneira a permitir inspeções para tos antes da limpeza com água.
verificação da integridade, e se ocorrem
infiltrações ou contaminações. - Na torneira da cozinha: procure primeiro
ensaboar a louça, depois, abra a torneira para
- Deve haver uma tela ou filtro instalado para enxaguar.
evitar que corpos estranhos cheguem ao re-
servatório, contaminando-o. O reservatório
deve ser mantido fechado. 5.4 – Reuso
- A água coletada pode ser utilizada,sem trata- Sempre que possível a água deve ser reutiliza-
mento, para atividades industriais. Fica proibido da, ou formas alternativas de captação devem
o consumo humano desta fonte sem o devido ser empregadas.
tratamento e o controle de potabilidade. Pode-se, por exemplo, empregar reutilização
parcial da água de estações de tratamento
5.3 – Boas práticas de uso: efluente.
- Deve ser realizada revisão periódica nas insta-
lações hidráulicas, observando se há rachaduras 5.5 – Medição e Monitoramento
e vazamentos nos tubos, eliminando assim a É obrigatória a medição do volume de água
possibilidade de grandes vazamentos. captado, independente da fonte de onde a água
- É desejável a instalação de torneiras tipo “de é captada.
pressão” que só liberam a água quando pressio- Esta medição tem por objetivo quantificar e
nadas. diminuir o consumo e, principalmente, o des-
- As limpezas das superfícies devem ser feitas perdício de água, incentivando práticas como o
de maneira mecânica (vassouras e panos), de- reuso e a captação de água das chuvas.
pois disso utilizar a água quando for necessária. |3
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Revisão: 01
Consumo da Água PGA 004 Data: 30/10/2009

Preferencialmente, o consumo deve ser medido 6.2 - Documentação Necessária para Abertura
por área. Por exemplo: Industrial e administra- do Processo:
tivo, ou ainda mais especificamente.  Requerimento (modelo do estado em ques-
tão) devidamente preenchido.
6 OUTORGA  Cópia autenticada da escritura ou de docu-
6.1 - Aspectos Legais da Outorga de Água e da mento que comprove a posse legal do imóvel.
Licença para Obra Hídrica:  Mapa de localização do imóvel, com estra-
Legislação Federal das de acesso, de preferência a partir de cópia
O Código de Águas, Lei 9.433/97 que foi a na escala 1:100.000.
primeira legislação específica do país sobre  Projeto técnico, firmado por profissio-
o assunto, prevê no seu Art. 43 a concessão nal habilitado junto ao respectivo Conselho
administrativa para fins de utilidade pública (CREA, CRQ, etc.).
das águas derivadas para uso na agricultura,  Outros documentos julgados necessários
indústria e higiene, e a autorização administra- pelo órgão gestor.
tiva para outros fins.

4|
Consumo de
Energia Elétrica

Procedimento
de Gestão
Ambiental
005
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Consumo de PGA 005
Revisão: 01
Data: 30/10/2009
Energia Elétrica
dowsky Ramalho
Elaborador: Renata Twar
ento Neto
Aprovador: Durval Nascim ira Raimundo
lve
Revisor: Edson Luiz da Si emissão
a
Motivo da revisão: Primeir

1 – OBJETIVO tarifa, expressa em quilowatts (kW).


Assegurar a utilização consciente da energia Demanda medida – Maior demanda de potên-
elétrica, assim como a eficiência energética nas cia ativa, verificada por medição, integralizada
operações e instalações da companhia. no intervalo de 15 (quinze) minutos durante o
período de faturamento, expressa em quilo-
watts (kW).
2 – DEFINIÇÕES
Tarifas de Energia Elétrica – Conjunto de tari-
Conservação de energia – Uso racional da fas aplicáveis às componentes de consumo de
energia elétrica disponível, gerando economia energia elétrica ou demanda de potência ativas
das fontes geradoras de energia elétrica. de acordo com a modalidade de fornecimento.
Eficiência Energética – Melhoria do rendimen- Sistema Tarifário Convencional – Estrutura ca-
to energético nas instalações elétricas e, por racterizada pela aplicação de tarifas de consu-
conseqüência, redução de despesas mensais mo de energia elétrica ou demanda de potên-
com energia elétrica, sem comprometer a se- cia independentemente das horas de utilização
gurança, a qualidade da operação ou a capaci- do dia e dos períodos do ano.
dade de produção.
Não-Conformidade Legal – Não atender a um
Demanda (kW) – Média das potências elé- requisito legal federal, estadual ou municipal
tricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema aplicável.
elétrico pela parcela da carga instalada em
operação na unidade consumidora, durante um
intervalo de tempo especificado. 3 – Responsabilidades
Demanda contratada – Demanda de potência Gerência de Meio Ambiente (GMA) – Orien-
ativa a ser obrigatória e continuamente dis- tar quanto às dúvidas sobre a utilização racio-
ponibilizada pela concessionária, no ponto de nal da energia elétrica. Buscar novas fontes de
entrega, conforme valor e período de vigência energia para a companhia.
fixados no contrato de fornecimento e que Técnicos de Segurança (TST) – Difundir entre
deverá ser integralmente paga, seja ou não os colaboradores a importância da conservação
utilizada durante o período de faturamento, da energia, orientando os mesmos quanto à
expressa em quilowatts (kW). correta utilização.
Demanda de ultrapassagem – Parcela da de- Unidades – Cumprir todos os requisitos
manda medida que excede o valor da demanda estabelecidos neste procedimento, buscando
contratada, expressa em quilowatts (kW). sempre a economia de energia e a melhor
Demanda faturável – Valor da demanda de eficiência energética.
potência ativa, identificado de acordo com os
critérios estabelecidos e considerado para fins 4 – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
de faturamento, com aplicação da respectiva |1
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Consumo de Revisão: 01
Energia Elétrica PGA 005 Data: 30/10/2009

Manual de Eficiência Energética na Indústria – te, tais como telhas transparentes, aberturas
COPEL – Companhia Paranaense de Energia (janelas grandes), paredes e tetos com cores
– Novembro de 2005 claras.
As instalações elétricas devem ser mantidas
5 – DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO em condições seguras de funcionamento e seus
Objetivos: sistemas de proteção devem ser inspecionados
e controlados periodicamente, de acordo com
- Melhora do aproveitamento das instalações as regulamentações existentes e definições de
e equipamentos elétricos, com conseqüente projetos.
melhoria na qualidade do produto final.
5.1.1 - Instalações Elétricas:
- Redução do consumo energético e conse-
qüente aumento da produtividade, sem afetar As instalações elétricas devem estar sem-
a segurança. pre conservadas e as manutenções devem
ser periódicas, evitando qualquer perda de
- Redução das despesas com eletricidade. energia.
Tensões de Fornecimento de Energia Elétrica: Um adequado projeto e um bom plano
A Agência Nacional de Energia Elétrica de operação e manutenção das instalações
(ANEEL) estabelece qual é o nível de tensão elétricas podem representar significativas
de fornecimento para a unidade consumidora, economias de energia, assim como garantir
observando os seguintes limites: boas condições para funcionamento e segu-
- Tensão secundária de distribuição: quando rança dos equipamentos e continuidade da
a carga instalada na unidade consumidora for produção.
igual ou inferior a 75 kW. Orientações:
- Tensão primária de distribuição inferior a a) Evite sobrecarregar os circuitos de distri-
69.000 V: quando a carga instalada na unidade buição e mantenha bem balanceadas as redes
consumidora for superior a 75 kW e a deman- trifásicas. O condutor superaquecido é, nor-
da contratada ou estimada pelo interessado malmente, um sinal de sobrecarga. Deve-se
para o fornecimento for igual ou inferior a substituir este condutor por outro de maior
2.500 kW. bitola ou redistribuir a sua carga para outros
- Tensão primária de distribuição igual ou circuitos.
superior a 69.000 V: quando a demanda con- b) Verifique as emendas ou conexões. Emen-
tratada ou estimada pelo interessado para o das frouxas ou conexões mal-apertadas ge-
fornecimento for superior a 2.500 kW. ram aquecimento, aumentando o consumo.
Em determinadas condições, previstas na c) Para potências elevadas, dê preferência ao
legislação, a concessionária poderá adotar transporte de energia em alta-tensão.
outros limites para estabelecimento da tensão d) Realize um estudo técnico-econômico,
de fornecimento. verificando a possibilidade de instalação de
transformadores próximos às cargas solici-
5.1 – Orientações para o consumo consciente tantes.
(Dicas): 5.1.2 - Motores Elétricos:
As Unidades deverão buscar sempre a maior Deve-se observar sempre as especificações
eficiência energética possível, respeitando do fabricante, buscando uma maior eficiência
sempre os horários de pico de consumo de dos motores.
energia e verificando melhores formas de re- Na aquisição de novos motores, deve-se
dução de utilização de energia elétrica. buscar sempre equipamentos com menor
As instalações elétricas devem ser construídas, consumo de energia, seguindo sempre as
montadas, operadas, reformadas, ampliadas, normas do fabricante.
reparadas e inspecionadas de forma a garantir Orientações:
a segurança e a saúde dos trabalhadores e dos
usuários. Deve-se utilizar sempre materiais a) Desligar os motores das máquinas em
2 | que auxiliam na iluminação natural do ambien- períodos ociosos (quando estas não estive-
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Consumo de Revisão: 01
Energia Elétrica PGA 005 Data: 30/10/2009

rem operando), desde que isso não provoque utilizando a energia elétrica só quando for
problemas ao equipamento ou à instalação realmente necessário.
elétrica. Orientações:
b) Verificar se as características do motor a) Use lâmpadas adequadas para cada tipo
são adequadas às condições do ambiente de ambiente.
onde está instalado (temperatura, atmosfera b) Ligue a luz elétrica somente onde não
corrosível etc.). existir iluminação natural suficiente para o
c) Verificar a possibilidade de instalar os mo- desenvolvimento das atividades.
tores em locais com melhor ventilação e em c) Instrua os empregados a desligarem as
ambientes menos agressivos. lâmpadas de dependências desocupadas,
d) Evitar utilizar motores superdimensiona- salvo aquelas que contribuem para a segu-
dos. Por ocasião de uma troca, instalar um rança.
novo motor com potência adequada. d) Reduza a carga de iluminação nas áreas
e) Considerar a utilização dos motores de de circulação, garagem e depósitos, obser-
alto rendimento, que apresentam perdas vando sempre as medidas de segurança.
reduzidas e maior vida útil. e) Evite pintar os tetos e paredes com cores
f) Na compra de motores novos, dar pre- escuras as quais exigem lâmpadas de maior
ferência ao uso de motores com o Selo PRO- potência para a iluminação do ambiente.
CEL/INMETRO de Economia de Energia. f) Mantenha limpas as luminárias. A sujeira
5.1.3 - Iluminação reduz o fluxo luminoso, exigindo maior
O bom desempenho de um sistema de número de lâmpadas acesas.
iluminação depende de cuidados como g) Verifique a possibilidade de instalar “ti-
a distribuição adequada das lâmpadas e a mer” para controle da iluminação externa,
manutenção realizada periodicamente. letreiros e luminosos.
É recomendável que os sistemas de ilumi- h) Limpe regularmente as paredes, janelas,
nação considerem os seguintes pontos para forros e pisos. Uma superfície limpa reflete
obtenção de maior eficiência: melhor a luz de modo que menos ilumina-
• Máximo aproveitamento da luz natural. ção artificial se tome necessária.
• Determinação de áreas efetivas de utili- i) Instale interruptores, objetivando faci-
zação. litar as operações liga/desliga, conforme
• Circuitos independentes para utilização a necessidade local, inclusive através da
de iluminação parcial e por setores. instalação de “timers”.
•Sistemas que permitam desviar o calor j) Utilize-se de telhas transparentes para
gerado pela iluminação para fora do am- aproveitamento da iluminação natural.
biente, visando reduzir a carga térmica dos k) Divida os circuitos de iluminação, de tal
condicionadores de ar. forma a utilizá-los parcialmente sem preju-
• Seleção cuidadosa de lâmpadas e luminá- dicar o conforto.
rias, buscando conforto visual com mínima l) Desligar as lâmpadas de dependências
carga térmica ambiental. desocupadas, salvo aquelas que contribuem
• Utilização de luminárias espelhadas, tam- para a segurança.
bém chamadas de alta eficiência. m) Fazer a limpeza preferencialmente
• Seleção cuidadosa dos reatores buscando a durante o dia. Caso seja realizada à noite,
redução das perdas e fator de potência mais deve ser iluminado apenas o setor em que o
alto. serviço esteja sendo efetuado.
• Utilização de relés fotoelétricos para n) Substituir lâmpadas incandescentes e
controlar o número de lâmpadas acesas, em mistas por lâmpadas mais eficientes.
função da luz natural no local. o) Dar preferência ao uso de lâmpadas fluo-
• Utilização de sensores de presença, rescentes compactas com o selo PROCEL/
INMETRO. |3
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Consumo de Revisão: 01
Energia Elétrica PGA 005 Data: 30/10/2009

5.1.3.1 - Tipos de lâmpadas usuais: racterísticas quando comparadas às incan-


A tabela a seguir dá uma idéia das suas ca- descentes.

LÂMPADAS FLURESCENTES COMPACTAS LÂMPADAS


REATOR INTEGRADO (COM BASE 27) INCANDESCENTES
Potência total
Potência da Fluxo Luminoso Potência Fluxo Luminoso
(incluindo reator)
lâmpada (watt) (lúmen) (watt) (lúmen)
(watt)
5 10 250 25 220
7 11 400 40 470
9 12 600 60 780
11 14 900 75 980
13 17 900 75 980
23 27 2700 100 1620

5.1.3.2 - Aplicação dos vários tipos de preferência às incandescentes, fluorescentes


lâmpadas: ou mistas. Estas últimas devem obedecer a
Quando se exige boa reprodução de cores, um critério rigoroso de projeto, levando-se
as lâmpadas de vapor de mercúrio e vapor em conta a altura e posição da instalação.
de sódio não devem ser utilizadas, dando-se
VAPOR DE SÓDIO
INCANDESCENTE
FLUORESCENTE

ALTA PRESSÃO
MULTI-VAPOR

HALOGÊNIO
LUZ MISTA
MERCÚRIO

METÁLICO
VAPOR

ILUMINAÇÃO DE INTERIORES
Galpões X X X
Escritórios X
Sala de desenhista
Corredores X X
LOCAIS PÚBLICOS
Refeitórios X X
Auditórios X X X X
ILUMINAÇÃO DE EXTERIORES
Fachadas, monumentos X X X X
Vias rápidas, pontes, viadutos X X X X
Estacionamentos, patios X X X X X
Túneis, passagens subterrrâneas X

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Consumo de Revisão: 01
Energia Elétrica PGA 005 Data: 30/10/2009

5.1.3.3 - Substituição de lâmpadas: ar demandada e a pressão terminal mínima


Deve-se sempre estudar a possibilidade necessária ao equipamento utilizado mais
de substituição de lâmpadas por outras distante.
de maior eficiência luminosa, sem alterar g) Realizar, periodicamente, drenagem do
as condições existentes de iluminação reservatório central.
adequadas às atividades do local. As maio- h) Inspecionar tubulações, válvulas e ele-
res possibilidades residem na utilização mentos de ligação quanto a vazamentos de
de lâmpadas de vapor de sódio e vapor de água de arrefecimento das Unidades com-
mercúrio para iluminar galpões, depósitos, pressoras, condensadores dos sistemas de
estacionamentos e pátios, além da subs- desumidificação e resfriadores intermediário
tituição de lâmpadas incandescentes por e posterior.
fluorescentes. i) Fazer tratamento apropriado periodica-
5.1.3.4 – Utilização de Superpostes (ilumi- mente da água de resfriamento das Unidades
nação de pátios ferroviários): compressoras.
Orientações: j) Eliminar todos os vazamentos existentes
a) A iluminação dos pátios ferroviários deve no trajeto entre a geração e o reservatório
ser feita de modo a garantir a segurança dos central e na rede de distribuição de ar.
colaboradores. k) Manter limpas as superfícies dos trocado-
b) Os superpostes devem funcionar apenas res de calor (intercoolers);
quando a luminosidade natural não for mais l) Retirar da rede de distribuição todos os
suficiente. ramais secundários desativados ou inope-
c) Instalar sensores (fotocélulas), evitando rantes. Isso evita acúmulos de condensado,
assim o desperdício de energia durante o dia. perda de carga excessiva e vazamentos.
d) Deve-se manter a manutenção periódica 5.1.5 - Sistemas de ar condicionado e venti-
dos superpostes, evitando o aumento de lação:
consumo de energia elétrica. Pode-se dizer que grande parte das instalações
5.1.4 - Sistemas de ar comprimido: de ventilação e ar condicionado é super di-
Os itens a seguir especificados devem ser mensionada. Isso ocorre porque os fatores de
implementados nos planos de manutenção segurança adotados em projeto estabeleciam
preventiva, no sentido de aperfeiçoar o fun- capacidades de ventilação e ar condicionado
cionamento dos sistemas. superiores à máxima demanda prevista; mu-
Orientações: danças tecnológicas e medidas de conservação
de energia introduzidas reduziram gradativa-
a) Verificar periodicamente as condições mente as necessidades de renovação de ar; a
físicas dos compressores e realizar limpeza quantidade de ventilação e ar condicionado é
periódica ou troca dos filtros de ar. variável no decorrer da jornada de trabalho e
b) Compressores com vazamentos internos, em função da época do ano; e, finalmente, as
desgaste excessivo em anéis de segmento e instalações de ventilação e ar condicionado são
válvulas consomem mais energia e produzem calculadas para condições ambientais extre-
menores quantidades de ar que a sua capaci- mas, o que ocorre somente numa pequena
dade nominal. parcela do tempo.
c) Manter as correias de acionamento ade- Nas instalações existentes é importante
quadamente ajustadas, trocando-as quando efetuar uma boa manutenção, de modo a
desgastadas. manter o sistema em perfeitas condições
d) Fazer limpeza periódica ou trocar os operacionais, evitando a sujeira e o excesso
filtros de ar. de atrito nas partes rotativas.
e) Fazer a limpeza de filtros separadores de Orientações:
óleo no caso de compressores de parafuso. a) Regule o termostato do aparelho para
f) Manter intervalo de regulagem de pressão uma temperatura ambiente que proporcione
dos compressores compatível com a vazão de conforto. |5
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Consumo de Revisão: 01
Energia Elétrica PGA 005 Data: 30/10/2009

b) Limpe periodicamente os filtros, trocan- tubulação ou intencionalmente, com o ajuste


do-os quando necessário. da vazão e, conseqüentemente, da carga do
c) Verifique se as correias dos ventiladores motor. Apesar de ser uma maneira de redu-
estão ajustadas e perfeitas. ção da carga solicitada, esta atitude é conde-
d) Utilize cortinas e persianas para evitar nável pela redução da eficiência e vida útil da
a incidência de raios solares nos ambientes bomba. O procedimento correto seria, ao
com condicionares de ar. invés da entrada de ar, o redimensionamento
do conjunto motor-bomba através do rotor
e) Sempre que possível, ligue o condiciona- ou jogo de polias.
dor de ar uma hora após o início do expe-
diente e desligue uma hora antes do seu e) Evite grandes alturas de sucção. A ocor-
término. rência de alturas demasiadas de sucção, além
de diminuir o rendimento, pode provocar
f) Mantenha fechadas as portas e janelas nos “cavitação”, diminuindo a vida útil do rotor
ambientes com condicionadores de ar. da bomba.
g) Mantenha desobstruídas as grelhas de f) Verifique a altura de despejo necessária.
circulação de ar. Quando a saída da tubulação encontra-se
h) Verifique se o tratamento de água gelada e numa altura muito superior ao ponto de
de condensação está sendo adequado. despejo, provoca um gasto desnecessário
i) Utilize, preferencialmente, lâmpadas fluo- de energia por superdimensionamento da
rescentes em ambientes climatizados. instalação.
j) Desligue o aparelho ao se ausentar do 5.1.7 – Elevadores
ambiente por longo tempo. Orientações:
k) Dê preferência ao uso de condicionadores a) Mantenha todos os elevadores funcionan-
de ar que possuem o selo PROCEL/INME- do somente nos horários de maior movi-
TRO de economia de energia. mentação (entradas e saídas de expediente e
l) Utilize maior ou menor entrada de ar horário de almoço).
exterior quando a temperatura atmosférica b) A instalação de controladores de tráfego
estiver baixa ou alta respectivamente. em elevadores evita que uma chamada deslo-
5.1.6 - Bombeamento de Água que mais de um elevador ao mesmo tempo,
Orientações: economizando energia.
a) Faça a manutenção periódica do sistema, c) Oriente os usuários, através de cartazes
eliminando vazamentos e efetuando a limpe- explicativos, para utilizarem a escada para
za dos filtros. chegar a andares próximos.
b) Verifique se o sistema está dimensionado d) Consulte os fabricantes ou firmas especia-
corretamente, isto é, se a vazão da bomba é lizadas sobre sistemas mais eficientes para o
adequada para as necessidades do sistema, se acionamento dos elevadores.
o diâmetro da tubulação é apropriado (a eco- 5.1.8 – Computadores
nomia na tubulação reflete em maior custo Orientações:
de energia) e se a potência do motor elétrico a) Um monitor consome tanta energia
é compatível com a bomba (a sobra exces- elétrica quanto uma lâmpada de 100 watts.
siva de potência ocasiona um baixo fator de Por isso, programe seu computador para o
potência). monitor ficar em módulo de espera quando
c) Evite curvas acentuadas, reduções e am- não estiver sendo utilizado.
pliações bruscas. Isso ocasiona um conside- b) Não deixe filtros de linha ligados quando
rável aumento na perda de carga das instala- não estiverem sendo utilizados.
ções.
c) Não se esqueça de desligar o monitor
d) Evite a entrada de ar na tubulação de quando o computador for desligado.
sucção. Isso ocorre pelo estado precário da

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Controle
de Ruídos

Procedimento
de Gestão
Ambiental
006
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PGA 006
Controle de Ruídos Data: 30/10/2009

dowsky Ramalho
Elaborador: Renata Twar
ento Neto
Aprovador: Durval Nascim ira Raimundo
lve
Revisor: Edson Luiz da Si emissão
a
Motivo da revisão: Primeir

1 – OBJETIVO 3 – RESPONSABILIDADES
Assegurar o atendimento aos limites de emis- Gerência de Meio Ambiente (GMA) – Orien-
sões de ruídos, evitando a poluição sonora e a tar quanto às dúvidas sobre as emissões de
não-conformidade legal. Minimizar os impac- ruídos. Buscar tecnologias para redução de
tos sobre a qualidade do ambiente e, assim, emissões, evitando a poluição sonora.
proteger a saúde e o bem-estar dos colabora- Técnicos de Segurança (TST) – Difundir entre
dores e comunidade. os colaboradores a importância da redução
das emissões de ruídos, assim como a fiscali-
2 – DEFINIÇÕES zação das fontes de emissões na companhia.
Poluição Sonora – É o conjunto de todos os Além disso, orientar e treinar os colaboradores
ruídos provenientes de uma ou mais fontes quanto à correta utilização dos equipamentos,
sonoras, manifestadas ao mesmo tempo num evitando a poluição sonora.
ambiente qualquer. Unidades – Cumprir todos os requisitos
Ruído – “som puro ou mistura de sons, com estabelecidos neste procedimento, buscando
dois ou mais tons, capazes de prejudicar a saúde, sempre a redução de emissões de ruídos.
a segurança ou o sossego público”. Todo som
percebido, mas não desejado pelo receptor. 4 – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

LEGISLAÇÃO FEDERAL
RESOLUÇÃO /
DESCRIÇÃO
LEI / PORTARIA
Resoluções CONA- "Dispõe sobre critérios e padrões de emissão de ruídos, das atividades industriais".
MA: Nº 001/90:
Resoluções CONA- "Dispõe sobre o Programa Nacional de Educação e Controle da Poluição Sonora -
MA: Nº 002/90: SILÊNCIO" (Estabelece normas, métodos e ações para controlar o ruído excessivo
que possa interferir na saúde e bem-estar da população).
Resolução CONA- Estabelece para os veículos automotores nacionais e importados, exceto motocicle-
MA nº 001/93 e tas, motonetas ciclomotores, bicicletas com motor auxiliar e veículos assemelha-
02/93: dos, limites máximos de ruído com veículos em aceleração e na condição parado.
Resoluções CONA- “Complementa a Resolução nº 018/86, que institui, em caráter nacional, o Pro-
MA: Nº 008/93: grama de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE,
estabelecendo limites máximos de emissão de poluentes para os motores destinados
a veículos pesados novos, nacionais e importados” (Estabelece a compatibilização dos
cronogramas de implantação dos limites de emissão dos gases de escapamento com os
de ruído dos veículos pesados no ciclo Diesel, estabelecidos na Resolução 01/93. |1
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Resoluções CONA- “Institui o Selo Ruído, como forma de indicação do nível de potência sonora, de
MA: Nº 020/94: uso obrigatório para aparelhos eletrodomésticos”.
Resoluções CONA- Essa resolução regulamenta a emissão de ruídos de veículos automotores.
MA: Nº 272/2000:
NR-15 ATIVIDA- Regulamenta normas para atividades e operações insalubres.
DES E OPERA-
ÇÕES INSALU-
BRES (115.000-6);
NBR 10151/2000 Fixa as condições exigíveis para avaliação da aceitabilidade de ruído em comunidades.
NBR 10152/2000 Avaliação do Ruído em áreas habitadas visando o conforto da comunidade.

Leis Municipais – Cada município poderá Para que isso não ocorra, é necessário seguir
ter uma legislação diferente sobre ruídos, os padrões determinados em lei e em normas
desde que sejam compatíveis com a Resolução técnicas. Cada município pode redigir leis
CONAMA N.º 001/90. sobre ruído, porém todas devem seguir a Res-
olução do CONAMA 001/90.
5 – DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO São considerados prejudiciais à saúde e ao
5.1 - Introdução: sossego público os ruídos com níveis superi-
ores aos considerados aceitáveis pela norma
O ruído é uma forma de som, que pode NBR 10152 – Avaliação do ruído em áreas
causar poluição sonora, prejudicando a saúde habitadas visando o conforto da comunidade,
dos colaboradores e podendo causar sansões da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ambientais, tais como multas e paralisação dos ABNT:
trabalhos.

Níveis de som para conforto, segundo a NBR 10151/10152

LOCAIS dB(A) Curvas NC


Hospitais 35 -45 30 -40
Apartamentos, 40- 50 35 -45
Enfermarias, 45 -55 40 -50
Berçários,
Centros Cirúrgicos
Laboratórios, Áreas para uso público
Serviços
Escolas 35 -45 30 - 40
Bibliotecas, Salas de música, Salas de desenho 40 -50 35 - 45
Salas de aula, Laboratórios 45- 55 40 - 50
Circulação
Hotéis 35- 45 30 - 40
Apartamentos 40 -50 35 - 45
Salas de estar 45- 55 40 - 50
Portaria, Recepção, Circulação
Residências 35- 45 30 - 40
Dormitórios 40–50 35 - 45
Salas de estar

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Auditórios 30- 40 25 - 30
Salas de concerto, Teatros 35- 45 30 – 35
Salas de Conferências, Cinemas, Salas de uso múltiplo
Restaurantes 40- 50 35 - 45
Escritórios 30- 40 25 - 35
Salas de reunião 35- 45 30 - 40
Salas de gerência, Salas de projetos e de administração 45- 65 40 - 60
Salas de computadores 50- 60 45 - 55
Salas de mecanografia
* Valores dB(A) e NC recomendados

A emissão de ruídos produzidos por veículos PMLs e PMVs – Assim como as Oficinas,
automotores e os produzidos no interior dos os Postos de Manutenção de Locomotivas e
ambientes de trabalho obedecem às normas Vagões são geradores de ruídos.
expedidas, respectivamente, pelo Conselho Máquinas e Equipamentos – Máquinas e equi-
Nacional de Trânsito – CONTRAN, e pelo pamentos utilizados nas oficinas e nos PMLs e
órgão competente do Ministério do Trabalho. PMVs colaboram com a geração de ruídos. Esses
Quanto às características temporais, o ruído é ruídos devem ser monitorados periodicamente,
classificado como: para que não ultrapassem os limites legais.
- Contínuo: pouca oscilação da freqüência e Usina de Soldagem de Trilhos – As Usinas, por
acústica, que se mantêm constantes. É denom- serem grandes geradoras de ruídos (solda de
inado ruído ambiental de fundo. trilhos, corte, descarga), devem buscar sempre
- Flutuantes: os níveis de pressão acústica e novos equipamentos, mais silenciosos, além de
espectro da freqüência variam em função do manter monitoramento constante dos ruídos
tempo, de forma periódica ou aleatória, como emitidos.
acontece no tráfego de automóveis de uma
determinada via pública. 5.2 – Locomotivas e máquinas de Via Perma-
- Transitórios: o ruído se inicia e termina em nente:
período determinado. Os ruídos gerados por locomotivas deverão
- De impacto: aumento elevado de pressão ser minimizados por meio das manutenções
acústica. São transitórios. É o caso de um avião corretivas e preventivas. Estas manutenções
que ultrapassa a barreira do som. deverão ocorrer conforme o plano anual de
manutenção de cada locomotiva, para que haja
5 – DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO eficiência na redução dos ruídos.
5.1 – Principais fontes de emissões de ruídos Os testes de potência realizados nas locomo-
na Companhia: tivas deverão ocorrer em locais confinados,
providos de filtros de ar e com isolamento
Locomotivas e Máquinas de Via Permanente – acústico, evitando a propagação dos ruídos
As locomotivas e máquinas de via são respon- gerados no teste.
sáveis por emissões de ruídos. As manutenções
corretivas e preventivas são essenciais para a É necessária a medição periódica do ruído,
redução de emissões de ruídos das máquinas. com equipamentos calibrados pelo Inmetro.
Estas medições devem ser realizadas pelos Téc-
Oficinas de Vagões e Locomotivas – As Ofi- nicos de Segurança ou empresas habilitadas.
cinas são as principais geradoras de ruídos
na companhia, por se tratarem de locais com Quando os testes de potência forem realizados
grande atividade operacional. no trecho (testes de reta), os mesmos deverão
ocorrer no menor tempo possível, evitando
Caminhões e Carretas – Os caminhões e car- uma maior geração de ruídos.
retas também são emissores de ruídos.
Os automóveis de linha deverão seguir as reco- | 3
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mendações dos caminhões, seguindo rigorosa- nutenções previstas pelos fabricantes.


mente as manutenções periódicas. Testes de ruídos devem ser realizados periodi-
camente, evitando que os veículos não ultra-
5.3 – Caminhões e Carretas: passem os níveis de ruídos conforme tabela
Os veículos rodoviários devem seguir as ma- abaixo:

Nível de Ruído - dB(A)


Categoria

Descrição Motor Motor Ciclo Diesel


Ciclo Inj. Inj.
Otto Direta Indireta
a Veículo passageiro até 9 lugares 74 75 74
Veículo de passageiro PBT até 2000 kg 76 77 76
com mais de 9 luga-
b
res; de carga; de tra- PBT entre 2000 kg 77 78 77
ção ou de uso misto e 3500 kg
Potência máxima
Veículo de passageiro menor que 150 78 78 78
ou de uso misto com kW
c
PBT maior que 3500 Potência máxima
kg igual ou superior a 80 80 80
150 kW
Potência máxima
77 77 77
menor que 75 kW
Potência máxima
Veículo de carga ou
entre 75 kW e 150 78 78 78
d de tração com PBT
kW
maior que 3500 kW
Potência máxima
igual ou superior a 80 80 80
150 kW

Para os veículos em circulação, a legislação conforme legislação municipal de cada Uni-


estabelece como limite o valor declarado pelo dade.
fabricante que consta no manual do propri- As atividades que geram maior ruído devem
etário. Este valor é obtido no ensaio definido ser executadas durante o período diurno. No
pela “NBR 9714 – Veículo rodoviário auto- período noturno, as atividades devem seguir
motor – Ruído emitido na condição parado”. rigorosamente os níveis de ruídos permitidos
Caso o veículo seja inspecionado, o valor de (conforme legislação local).
ruído obtido na inspeção não pode ultrapassar Toda atividade a ser realizada fora dos horários
o valor declarado. Este procedimento leva ao permitidos, e que gere ruído, deve ser co-
proprietário a responsabilidade de manter o municada à Gerência de Meio Ambiente,
veículo, em especial o sistema de escapamento, evitando-se sansões legais, tais como autos de
nas condições originais de fabricação. infração e paralisação das atividades.
Deve-se manter medições periódicas dos níveis
5.4 - Oficinas e Postos de Vagões e Locomoti- de ruídos (pelo menos 2 vezes ao ano), as quais
vas: devem ser realizadas pelo Técnico de Seguran-
As Oficinas devem seguir as normas de ruídos ça da Unidade ou por empresa habilitada.
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5.5 – Máquinas e Equipamentos: 5.7 – Medidas de controle de ruídos:


As máquinas e equipamentos que geram ruídos Barreiras de ruído:
deverão sofrer manutenções periódicas, con- Em Oficinas, Postos de Manutenção e Usinas
forme manual do fabricante. de Soldagem de Trilhos, podem ser implanta-
Equipamentos que geram muito ruído deverão dos barreiras de vegetação, paredes ou muros
possuir um cronograma de troca ou instalação de diferentes alturas e materiais, instalados
de silenciadores. entre uma fonte de ruído - Oficinas, equipa-
mentos, Usinas - e os receptores - habitantes,
5.6 – Usina de Soldagem de Trilhos: com o objetivo de reduzir os níveis sonoros
a padrões aceitáveis, minimizando assim os
As atividades nas Usinas devem ser prefe- impactos diretos e indiretos dessa fonte.
rencialmente executadas durante o período
diurno. No período noturno, as atividades de-
vem seguir rigorosamente os níveis de ruídos Medidas para diminuição da poluição sonora
permitidos (conforme legislação local). (geral):
Toda atividade a ser realizada fora dos horários - Não acelere os veículos quando parados.
permitidos nas Usinas de Soldagem de Tri- - Evite o uso da buzina.
lhos, e que gere ruído, deve ser comunicada - Controle o volume do som em automóveis e
à Gerência de Meio Ambiente, evitando-se locais de trabalho.
sansões legais, tais como autos de infração e - Fale em tom moderado, principalmente em
paralisação das atividades. ambientes fechados.
Deve-se manter medições periódicas dos níveis - Regule freqüentemente o motor do carro, de
de ruídos (pelo menos 2 vezes por ano), as máquinas e equipamentos.
quais devem ser realizadas pelo Técnico de Se-
gurança da Unidade ou por empresa habilitada. - Evite equipamentos que gerem muito ruídos.
Realize manutenções periódicas nos equipa-
As Usinas, por serem grandes geradoras de mentos existentes.
ruídos (solda de trilhos, corte, descarga),
devem buscar sempre novos equipamentos - Nas Oficinas e na Usina de Soldagem de Tri-
mais silenciosos e manter um monitoramento lhos, procure isolar os equipamentos geradores
constante dos ruídos emitidos. de ruídos.

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1 – OBJETIVO passagem ou local de descanso, ou permanen-


Padronizar e orientar sobre o controle de te, utilizando-as como área de vida.
vetores em toda companhia, assim como des- Fauna Sinantrópica Nociva – Fauna sinantró-
crever e informar sobre os tipos de vetores e pica que interage de forma negativa com a
possível eliminação dos mesmos. população humana, causando-lhe transtornos
significativos de ordem econômica ou ambien-
tal, ou que represente riscos à saúde pública.
2 – DEFINIÇÕES
Não-Conformidade Legal – Não atender a um
requisito legal federal, estadual ou municipal 3 – RESPONSABILIDADES
aplicável. Gerência de Meio Ambiente (GMA) e Técni-
Controle da Fauna – Captura de espécies cos de Segurança (TST) – Padronizar e difun-
animais seguida de soltura, com intervenções dir o conhecimento presente neste manual,
de marcação, esterilização ou administração capacitando as Unidades a controlar e eliminar
farmacológica; captura seguida de remoção; os vetores conforme legislação vigente, além
captura seguida de eliminação ou eliminação de buscar novas técnicas de eliminação de
direta de espécimes animais. vetores na companhia.
Espécies Domésticas – Espécies que, por meio Unidades – Cumprir todos os padrões es-
de processos tradicionais e sistematizados de tabelecidos neste procedimento. É dever de
manejo ou melhoramento zootécnico, torna- qualquer colaborador alertar a GMA ou os
ram-se dependentes do homem, apresentando Técnicos de Segurança sobre qualquer foco de
características biológicas e comportamentais vetores, sob pena de multas ambientais e pena-
em estreita relação com ele, podendo apre- lizações administrativas (cartão vermelho).
sentar fenótipo variável, diferente da espécie
silvestre que as originaram. 4 – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Fauna Exótica Invasora – Animais introduzi- (Legislação e Normas técnicas)
dos a um ecossistema do qual não fazem parte IBAMA - NORMATIVA 141, DE 19 DE DE-
originalmente, mas onde se adaptam e passam ZEMBRO DE 2006: Regulamenta o controle
a exercer dominância, prejudicando proces- e o manejo ambiental da fauna sinantrópica
sos naturais e espécies nativas, além de causar nociva.
prejuízos de ordem econômica e social. RESOLUÇÃO-RDC 18, DE 29 DE FEVEREI-
Fauna Sinantrópica – Populações animais de RO DE 2000: Dispõe sobre normas gerais para
espécies silvestres nativas ou exóticas que funcionamento de empresas especializadas na
utilizam recursos de áreas antrópicas, de forma prestação de serviços de controle de VETO-
transitória em seu deslocamento, como via de RES e pragas urbanas.
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Instrução Normativa 1, de 7 de março de pública e meio ambiente.


2005: Regulamenta o Subsistema Nacional de Os vetores constantes das letras A, B, D e
Vigilância em Saúde Ambiental (SINVSA). E, observada a legislação e as demais regula-
mentações vigentes, são espécies passíveis de
5 – DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO controle por órgãos de governo da Saúde, da
5.1 - Generalidades: Agricultura e do Meio Ambiente, sem a neces-
sidade de autorização por parte do lbama.
A Gerência de Meio Ambiente, assim como
toda a ALL, tem o comprometimento com o Os vetores constantes das letras B e C, obser-
Meio Ambiente declarado nos valores da com- vada a legislação e as demais regulamentações
panhia. É dever de todo colaborador, seja ele vigentes, são espécies sinantrópicas nocivas
funcionário ou terceirizado, primar por estes passíveis de controle por pessoas físicas e jurí-
valores. dicas devidamente habilitadas para tal ativida-
de, sem a necessidade de autorização por parte
O controle de vetores deve ser feito de manei- do lbama.
ra a não interferir na qualidade de trabalho dos
colaboradores, bem como afetar a saúde dos
mesmos. 5.3 – Controle de Vetores:
Todas as instalações devem estar sempre lim- 5.3.1 – Controle Mecânico:
pas e organizadas, evitando o acúmulo de ma- O controle mecânico compreende técnicas
teriais e possíveis focos de vetores de doenças. bastante simples e eficazes, representando al-
Além disso, todos os galpões, barracões e gumas vezes alto investimento inicial, porém
instalações em geral, devem possuir formas com resultados permanentes, pois envolvem
de barreiras de entrada para os vetores, tais ações de saneamento básico e educação am-
como: telhado intacto, ralo nos bueiros, gre- biental, como:
lhas nas canaletas de água, entre outros. - Drenagem e retificação de criadouros.
- Coleta e destinação adequada de lixo.
5.2 – Descrição dos vetores: - Destruição de criadouros temporários.
Seguem abaixo as espécies de vetores comu- - Telagem de janelas.
mente encontradas: 5.3.2 – Controle Biológico:
a) Invertebrados de interesse epidemiológico, O controle biológico consiste na repressão
previstos em programas e ações de governo, de pragas utilizando inimigos naturais especí-
tais como: insetos hematófagos (hemípteros e ficos como predadores, parasitos e patóge-
dípteros), ácaros, helmintos e moluscos de in- nos.
teresse epidemiológico, artrópodes peçonhen- O controle biológico pode ser feito com o
tos e invertebrados classificados como pragas uso dos seguintes organismos:
agrícolas pelo Ministério da Agricultura.
- Predadores: são insetos ou outros animais
b) Artrópodes nocivos: abelhas, cupins, for- que eliminam as pragas de forma mais ou
migas, pulgas, piolhos, mosquitos, moscas e menos violenta, sugando-lhes a hemolinfa ou
demais espécies nocivas comuns ao ambiente consumindo seus tecidos.
antrópico, que impliquem transtornos sociais
ambientais e econômicos significativos. - Parasitos: são organismos como nematóri-
des e fungos que vivem às expensas do corpo
c) Roedores sinantrópicos comensais (Rattus de outro inseto, alimentando-se de tecidos
rattus, Rattus norvegicus e Mus musculus) e e ocasionando a morte dele, ao mesmo
Pombos (Columba livia). tempo que completam seu desenvolvimento
d) Quirópteros em áreas urbanas e periurbanas biológico.
e quirópteros hematófagos da em regiões en- - Patógenos: são microorganismos, como
dêmicas para a raiva e em regiões consideradas vírus, bactérias, protozoários ou fungos, que
de risco de ocorrência para a raiva. agem provocando enfermidades e epizootias
e) Espécies exóticas invasoras comprovada- entre as pragas e vetores.
2 | mente nocivas à agricultura, pecuária, saúde
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5.3.3 – Controle Químico: 5.4.1 – Sintomas:


O controle químico pressupõe o uso de pro- Depois da picada do mosquito, os sintomas
dutos químicos para eliminar ou controlar se manifestam a partir do 3º dia. O tempo
vetores de doenças ou pragas agrícolas. É a médio do ciclo é de 5 a 6 dias, e o intervalo
última alternativa de controle a ser utilizada, entre a picada e a manifestação da doença
uma vez que outras ações menos agressivas e chama-se período de incubação. É só depois
eficazes devem ser prioritárias. Recomenda- desse período que os seguintes sintomas
se que a utilização de substâncias químicas aparecem:
seja restrita a situações de emergência ou Dengue Clássica
quando não se dispuser de outra ferramenta  Febre alta com início súbito.
de intervenção.
 Forte dor de cabeça.
5.3.4 – Controle integrado ou manejo inte-
grado de pragas:  Dor atrás dos olhos, que piora com o
movimento dos mesmos.
Controle integrado define a combinação de
vários métodos que relacionam e integram  Perda do paladar e apetite.
diversas alternativas de controle. Configura-  Manchas e erupções na pele semelhan-
se em um enfoque ecológico para o con- tes ao sarampo, principalmente no tórax e
trole de pragas e consiste no uso integrado membros superiores.
e racional de várias técnicas disponíveis e  Náuseas e vômitos.
necessárias a um programa unificado. Busca  Tonturas.
diminuir os danos econômicos e evitar a
 Extremo cansaço.
transmissão de doenças, produzindo um mí-
nimo de efeitos adversos adicionais ao ecos-  Moleza e dor no corpo.
sistema. Por “integrado” deve-se entender a  Muitas dores nos ossos e articulações.
utilização harmoniosa, seletiva e oportuna de Dengue hemorrágica
duas ou mais técnicas de repressão de pragas. Os sintomas da dengue hemorrágica são os
mesmos da dengue comum.
5.4 – Doenças causadas por vetores – A diferença ocorre quando acaba a febre e
Dengue começam a surgir os sinais de alerta:
Definição: é uma doença infecciosa aguda de  Dores abdominais fortes e contínuas.
curta duração, de gravidade variável, causada  Vômitos persistentes.
por um vírus e transmitida pelo mosquito
Aedes aegypti infectado.  Pele pálida, fria e úmida.
Agente etiológico: é um arbovírus do gênero  Sangramento pelo nariz, boca e gengivas.
flavivírus, pertencente à família Flaviviridae,  Manchas vermelhas na pele.
sendo conhecidos quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4.  Sonolência, agitação e confusão mental.
Vetores e reservatórios: os vetores são culicí-  Sede excessiva e boca seca.
deos do gênero Aedes aegypti na transmissão  Pulso rápido e fraco.
da doença. Entre outros vetores de menor
 Dificuldade respiratória.
importância epidemiológica estaria o Aedes
albopictus, vetor de manutenção da doença  Perda de consciência.
na Ásia, porém, ainda não associada à trans- Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se
missão da dengue nas Américas. agrava rapidamente, apresentando sinais de
A fonte de infecção e reservatório vertebra- insuficiência circulatória e choque, podendo
do é o homem, pois até hoje somente este levar a pessoa à morte em até 24 horas. De
desenvolve a doença. acordo com estatísticas do Ministério da
Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue
Modo de transmissão: A transmissão se faz
hemorrágica morrem.
pela picada do mosquito fêmea infectado.
O ciclo se dá da seguinte forma: homem - Ao ser observado o primeiro sintoma da
Aedes Aegypti – homem. dengue, deve-se buscar orientação médica
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no serviço de saúde mais próximo. Só depois por dentro, os utensílios usados para guardar
de consultar um médico, alguns cuidados água em casa, como jarras, garrafas, potes e
devem ser tomados, como: baldes.
 Manter-se em repouso. • Lave semanalmente com escova e sabão,
 Beber muito líquido (inclusive soro por dentro, os tanques utilizados para arma-
caseiro). zenar água.
 Só usar medicamentos prescritos pelo • Não acumule materiais descartáveis des-
médico. necessários e sem uso. Se forem destinados
para aliviar as dores e a febre. à reciclagem, guarde-os sempre em local
coberto e abrigado da chuva.
A reidratação oral é uma medida importante
e deve ser realizada durante todo o período • Entregue pneus velhos ao serviço de lim-
de duração da doença e, principalmente, da peza urbana. Caso precise deles, guarde-os,
febre. O tratamento da dengue é de suporte, sem água, em locais cobertos.
ou seja, alívio dos sintomas, reposição de • Verifique se todos os ralos da casa não
líquidos perdidos e manutenção da atividade estão entupidos. Limpe-os pelo menos uma
sangüínea. vez por semana, e se não os estiver usando,
Atenção deixe-os fechados.
Em caso de suspeita de dengue, sempre • Guarde as garrafas, baldes ou latas vazias de
procurar, o mais rápido possível, o serviço cabeça para baixo.
de saúde. • Lave com escova e sabão as vasilhas de água
5.4.2 – Cuidados: e de comida de seus animais pelo menos uma
vez por semana.
• Coloque o lixo em sacos plásticos e mante-
nha a lixeira bem fechada. Não jogue lixo em • Retire a água da bandeja externa da gela-
terrenos baldios. deira pelo menos uma vez por semana. Lave
a bandeja com sabão.
• Mantenha o saco de lixo bem fechado e
fora do alcance de animais até o recolhimen-
to pelo serviço de limpeza urbana. 5.5 – Doenças causadas por vetores – FEBRE
• Encha de areia até a borda os pratinhos dos AMARELA
vasos de planta. Definição: é uma doença infecciosa aguda, de
• Se você não colocou areia e acumulou água curta duração, de gravidade variável, causada
no pratinho da planta, lave-o com escova, por vírus e transmitida por mosquito infectado
água e sabão. Faça isso uma vez por semana. Aedes aegypti. Pode ser de dois tipos: febre
amarela urbana e febre amarela silvestre.
• Não deixe a água da chuva acumulada
sobre a laje. Agente etiológico: o vírus da febre amarela é
um arbovírus do gênero Flavivírus grupo B da
• Remova folhas, galhos e tudo que possa família Flaviviridae.
impedir a água de correr pelas calhas.
Vetores e reservatórios: Os vetores são mos-
• Mantenha a caixa d’água sempre fechada quitos do gênero Aedes e Haemagogus. O
com tampa adequada. reservatório do vírus da febre amarela urbana
• Mantenha bem tampados tonéis e barris é o homem e da silvestre é o macaco.
d’água. Susceptibilidade e imunidade: além do ho-
• Se você tiver vasos de plantas aquáticas, mem, os macacos são susceptíveis ao vírus. A
troque a água e lave o vaso principalmente imunidade ativa é obtida mediante a aplicação
por dentro com escova, água e sabão pelo de vacina antiamarílica, que confere proteção
menos uma vez por semana. por um período de 10 anos.
• Jogue no lixo todo objeto que possa acu- Diagnóstico: exames clínicos, exames labora-
mular água, como embalagens usadas, potes, toriais e investigação epidemiológica.
latas, copos, garrafas vazias etc. Clínicos: quadro típico de febre alta, dor de
4| • Lave com escova e sabão, principalmente cabeça, mal-estar geral, náuseas, vômitos,
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dores nos músculos e articulações, prostração, do Piauí, Bahia, Minas Gerais, São Paulo,
icterícia (a pele e os olhos ficam amarelos). Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul),
5.5.1 - Sintomas onde há casos da doença em humanos ou
Sintomas: febre, dor de cabeça, calafrios, circulação do vírus entre animais (macacos).
náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (a
pele e os olhos ficam amarelos) e hemorra- 5.6 – Doenças causadas por vetores – MALÁRIA
gias (de gengivas, nariz, estômago, intestino Definição: é uma doença infecciosa, causada
e urina). por um protozoário unicelular, do gênero
A febre amarela é uma doença infecciosa Plasmodium e transmitida de uma pessoa para
aguda, de curta duração (no máximo 10 outra, através da picada de um mosquito do
dias), gravidade variável, causada pelo vírus gênero Anopheles, ou por transfusão de sangue
da febre amarela, que ocorre na América do infectado com plasmódios.
Sul e na África. Agente etiológico causador: as espécies de
5.5.2- Transmissão plasmódios que afetam o ser humano são:
Febre amarela silvestre: é transmitida do Plasmodium vivax, P. falciparum, P. malariae,
homem pela picada de mosquitos do gênero P.ovale. No homem, os plasmódios passam
Haemagogus infectados. por uma evolução inicial nas células do fígado
Febre amarela urbana: é transmitida pela e posteriormente invadem os glóbulos ver-
picada de mosquito Aedes aegypti infectados. melhos, onde evoluem por período variáveis,
provocando a partir daí os sintomas da doença.
Período de incubação: homem: varia de 3 a No anophelino, inicialmente no estômago e
6 dias posteriormente nas glândulas salivares, sendo,
Mosquito: varia de 9 a 12 dias, e uma vez in- no momento da picada, inoculados no ser
fectado, assim permanecerá durante toda a vida. humano. Os plasmódios se multiplicam por
5.5.3 - Tratamento reprodução assexuada no organismo humano e
Não existe nada específico. O tratamento é por reprodução sexuada no anophelino.
apenas sintomático e requer cuidados na as- Transmissor: É conhecido também como per-
sistência ao paciente que, sob hospitalização, nilongo, mosquito-prego e carapanã.
deve permanecer em repouso com reposição A fêmea alimenta-se de sangue para maturação
de líquidos e das perdas sanguíneas, quando dos ovos, enquanto que o macho alimenta-se
indicado. Nas formas graves, o paciente deve de seiva vegetal.
ser atendido numa Unidade de Terapia In- Criam-se em águas de remansos de rios e cór-
tensiva. Se o paciente não receber assistência regos, lagoas, represas, açudes, valas, valetas
médica, ele pode morrer. de irrigação, alagados, pântanos e em águas
5.5.4 - Cuidados coletados em plantas bromeliáceas (caraguatá
A única forma de evitar a febre amarela ou gravatá).
silvestre é a vacinação contra a doença. A Ciclo de vida do vetor: a fêmea do anophelino
vacina é gratuita e está disponível nos postos coloca seus ovos nestes criadouros. Dos ovos
de saúde em qualquer época do ano. Ela deve nascem as larvas, que se transformam em pu-
ser aplicada 10 dias antes da viagem para pas, que por sua vez dão origem aos adultos.
as áreas de risco de transmissão da doença. 5.6.1- Transmissão
Pode ser aplicada a partir dos 9 meses e é vá-
lida por 10 anos. A vacina é contra-indicada Transmissão natural: a fêmea do anophe-
a gestantes, imunodeprimidos (pessoas com lino, após o acasalamento, precisa alimentar-
o sistema imunológico debilitado) e pessoas se de sangue para a maturação dos ovos. Ao
alérgicas a gema de ovo. nascer, o mosquito não transmite doença
alguma, o que somente ocorre, no caso de
A vacinação é indicada para todas as pessoas malária, após ter picado um doente portador
que vivem em áreas de risco para a doença de gametócitos. O mosquito infectado pos-
(zona rural da Região Norte, Centro Oes- sui na sua glândula salivar a forma infectante
te, estado do Maranhão, parte dos estados inicial que penetra no organismo humano |5
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com a saliva que o inseto inocula no momen- Laboratorial: exame parasitológico de


to da picada. sangue (gota-espessa), métodos sorológicos
Transmissão induzida: é como se deno- (imunofluorescência indireta, elisa, etc.).
mina qualquer outro modo de transmissão Investigação epidemiológica: é uma das
que não a natural. São exemplos: transfusão atividades mais importantes, onde incluem
de sangue; uso compartilhado de agulhas ou a confirmação do diagnóstico, a detecção
seringas contaminados; malária adquirida no do local provável de infecção e da área de
momento do parto (congênita) e acidentes circulação do vírus.
de trabalho em pessoal de laboratório ou Tratamento: Para cada espécie do plasmódio
hospital. é utilizado medicamento ou associações de
Período de transmissão: O anophelino, medicamentos específicos em dosagens ade-
alguns dias (10 a 20 dias) depois de picar quadas à situação particular de cada doente.
uma pessoa com malária, passa a transmitir 5.6.2- Prevenção
a doença para outras pessoas através de sua Apesar de vários estudos que vêm sendo
picada, podendo continuar a transmitir por feitos há muitos anos, ainda não existe uma
toda sua vida, que é de cerca de 25 a 30 dias. vacina que confira proteção contra a malária.
Período de incubação: O espaço de tempo É comum confundir e atribuir a vacina con-
que vai da picada do mosquito infectado tra a febre amarela (antiamarílica) como se
até o aparecimento dos sintomas dura, em fosse contra a malária (anti-malárica), porém
média, 15 dias. somente a primeira existe e é fundamental
Susceptibilidade e imunidade: à prin- tomá-la quando se viaja para áreas com risco
cípio, todo ser humano é suscetível à malá- de adquirir a doença.
ria, mesmo aqueles que já a contraíram por Para se obter algum grau de proteção
diversas vezes, uma vez que a imunidade in- contra a malária restam, portanto, medidas
duzida pela presença do parasita nunca chega de ordem pessoal, ou seja, a utilização de
a conferir proteção total. Em situações nas repelentes químicos, mosquiteiros sobre as
quais o indivíduo já apresentou dezenas de camas ou redes de dormir, telas nas janelas e
episódios da doença (bastante comum acon- portas das habitações e evitar a permanência
tecer na África, por exemplo), o máximo ao ar livre nos horários em que o mosquito
que ocorre é o abrandamento dos sintomas. se apresenta em maior quantidade, como o
Aspectos clínicos da doença: acesso amanhecer (crespúsculo matutino) e o anoi-
malárico, caracteriza-se por intenso calafrio tecer (crepúsculo vespertino).
seguido de febre alta, vômitos, dores de - Neste sentido, a educação em saúde tem-se
cabeça e no corpo; à medida que a tempe- utilizado de várias estratégias para o envolvi-
ratura começa a baixar, o doente apresenta mento da população leiga e de profissionais
intensa sudorese. Estes acessos se repetem da área de saúde, informando sobre a doença
com intervalos diferentes, de acordo com a (modo de transmissão, quadro clínico e
espécie do plasmódio: tratamento), sobre o vetor (seus hábitos,
P.vivax - acessos em dias alternados, 48 em criadouros) e sobre as medidas de prevenção
48 horas - terçã benigna; e controle.
P. malarie - os acessos se repetem cada 72 5.7 – Principais Vetores em encontrados nas
horas - febre quartã; instalações operacionais:
P. falciparum - com intervalos de 36 a 48 5.7.1 – Roedores (Ratos)
horas - terçã maligna, pode resultar em for- Hábitos
mas graves da doença, com possibilidade de A característica principal dos roedores é a
evoluir para o coma e o êxito letal. presença dos dentes incisivos com cresci-
Diagnóstico: mento contínuo, o que justifica a necessidade
Clínico: pela sintomalogia típica da doen- do ato de roer para gastar a dentição. Dessa
ça, podendo estar associada à presença de forma, estragam-se muito mais alimentos do
6| hepato-esplenomegalia. que realmente necessitam.
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São animais de hábitos noturnos, por ser ra urbana formada por grandes edifícios e
mais seguro saírem de seus abrigos à noite, à casarões assobradados muitas vezes trans-
procura de alimento. formados em cortiços, locais onde encontra
Possuem várias habilidades físicas como grande facilidade para se abrigar e obter
nadar, subir em locais altos se houver base de alimentos, propiciando a expansão e disper-
apoio, saltar, equilibrar-se em fios e mergu- são da espécie.
lhar. Mus musculus
Encontram o seu alimento principalmen- Popularmente chamado de camundongo, é
te no lixo doméstico. Escolhem aqueles o de menor tamanho entre as três espécies
alimentos que estão em condições de serem urbanas. De hábito preferencialmente intra-
ingeridos, pois, por meio do seu olfato e domiciliar, costuma fazer seus ninhos dentro
paladar apurados, separam os alimentos de de armários, fogões e despensas.
sua preferência e ainda não estragados. São Tem comportamento curioso, sendo de
considerados onívoros, isto é, alimentam-se presa fácil nas ratoeiras. É facilmente trans-
de tudo o que serve de alimento ao homem. portado em caixas de alimentos e outros
Nas áreas urbanas encontramos três espécies materiais, possibilitando sua fácil dispersão
de ratos: Rattus norvegicus, Rattus rattus e na área urbana.
Mus musculus. Por sua característica morfológica e hábitos
Rattus norvegigus domiciliares, o camundongo não causa a
Nas grandes cidades, perdem parcialmente mesma repulsa que os ratos maiores, sendo
algumas características de comportamento até tolerado, apesar dos riscos que potencial-
como a neofobia (desconfiança a objetos e mente pode trazer à saúde humana.
alimentos estranhos), pela próxima convi- 5.7.1.1 – Medidas de controle de Ratos e
vência com o homem e pela dinâmica da Insetos:
cidade. Na área urbana, as espécies mais comuns de
Na abundância de alimentos, como os pro- ratos encontradas são o Rattus norvegicus
venientes do lixo orgânico inadequadamente (ratazana ou rato de esgoto), o Rattus rat-
disposto ou tratado, a proliferação desses tus (rato preto ou rato de telhado) e o Mus
roedores tem se acentuado. É, portanto, musculus (camundongo).
a espécie de roedor mais favorecida pelo A anti-ratização e a anti-insetização são
ambiente urbano degradado por ocupações medidas mecânicas, absolutamente ne-
clandestinas, adensamento de locais caren- cessárias, utilizadas principalmente para
tes de infra-estrutura básica de habitação e modificar o ambiente, eliminando os meios
saneamento, sendo responsável por surtos de que propiciem o acesso a alimentos, água e
leptospirose, mordeduras e agravos causados abrigo, de forma a impedir a instalação e a
por alimentos contaminados por suas fezes e proliferação de ratos e insetos.
urina.
Rattus rattus Medidas
Conhecido como rato de telhado, rato de - Instalar telas nas janelas.
forro, rato de paiol ou rato preto. Caracte-
riza-se por possuir grandes orelhas e cauda - Manter os ralos fechados.
longa. Como o próprio nome já diz, costu- - Manter os alimentos protegidos.
mam habitar locais altos como sótãos, forros - Terreno baldio deve ser mantido murado,
e armazéns, descendo ao solo em busca do sem lixo, entulho ou mato.
alimento; raramente escava tocas. Está pre- - Materiais como madeiras, telhas e tijolos
sente e em dispersão na cidade de São Paulo. devem ser arrumados de modo a não servir
Possui grandes habilidades, como caminhar de abrigo a ratos e insetos. Não devem ficar
sobre fios elétricos e subir em galhos de encostados a muros ou paredes, para per-
árvores, além de escalar superfícies verticais, mitir uma inspeção de todos os lados.
adaptando-se perfeitamente à arquitetu- - Fechar as aberturas de aeração, entradas | 7
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de condutores de eletricidade e janelas com e sementes, porém se adaptaram ao alimento


telas metálicas de malha fina (6 mm). fornecido pelo homem, sendo que freqüenta
- Vãos de portas e janelas com mais de 6 o lixo em busca de diferentes produtos.
mm de largura devem ser fechados. Bura- 5.7.2.1 - ABRIGOS
cos e vãos entre telhas, paredes ou muros Os pombos vivem em quase todos os tipos
devem ser vedados com argamassa. de ambientes, especialmente onde vive o
- São os pequenos restos de alimentos que homem.
mantêm as altas infestações de camun- 5.7.2.2 – PREVENÇÃO E MÉTODOS DE
dongos. Fazer a limpeza diária e rigorosa CONTROLE
dos ambientes antes do anoitecer, pois os Medidas de controle:
roedores têm hábitos noturnos.
- Inclinação da superfície de pouso.
- Armários, estantes, gavetas, fogões e sofás
são abrigos comuns de camundongos e - Uso de estruturas que impeçam ou desesta-
devem ser limpos e inspecionados. bilizem o pouso.
- Evitar as embalagens de alimentos que - Emprego de espantalhos.
possam ser atacadas por roedores; utili- - Emprego de refletores luminosos.
zar vasilhames de vidro, metal ou plástico - Equipamentos sonoros de ultra-som.
resistente. - Sonorizadores diversos.
- Não permitir o armazenamento e acú- - Fogos de artifício.
mulo de objetos inúteis ou em desuso nas
- Gel irritantes de contato (verificar quais
garagens, sótãos ou porões.
são legalmente permitidos).
- Manter os jardins limpos sem amonto-
- Cercas eletrificadas.
ados, de modo a permitir fácil acesso a
inspeção. Gramados bem aparados desen- - Armadilhas para captura.
corajam a passagem de roedores. - Uso de anticoncepcional (quimioestereli-
- O desassoreamento e a limpeza periódi- zante à base de hidrocloro).
ca dos córregos devem ser realizados pela - Vedação de espaços ou vãos.
administração competente. - Uso de abrigos controlados.
As medidas mecânicas são as mais adequa- - Evitar alimentar os pombos.
das por serem mais eficazes. Os venenos, - Consertar falhas em estruturas que permi-
isoladamente, ao contrário do que se pensa, tam a nidificação dos pombos.
não controlam estas pragas, causando peri-
go à saúde das pessoas e ao meio ambien- - Vedar as bordas entre os telhados e a laje para
te. Portanto, só devem ser utilizados em impedir o acesso dos pombos nos espaços.
situações muito especiais e com a indicação - Esticar um ou mais fios de nylon, presos
do serviço de saúde. por ganchos, nas bordas laterais das paredes
5.7.2 - Pombos: que circundam o parapeito, para impedir
que os pombos pousem nos parapeitos de
Descrição: janelas. Estes fios devem estar a uma altura
Tamanho: 28 cm e 370g de aproximadamente 10 cm do parapeito;
Longevidade: 3 a 4 anos, mas existem regis- Medidas complementares:
tros de aves que viveram até 15 anos - Destinação de resíduos em geral.
Coloração: Acinzentada, mas pode variar do - Controle de fontes alternativas de forneci-
branco ao preto mento voluntário de alimento.
Reprodução: A época da reprodução está - Controle de ecto parasitos.
relacionada com fatores ambientais, duração
do dia, temperatura e oferta de alimento. - Limpeza e desinfecção dos locais de abrigo.
São observadas 4 ou 5 gerações por ano dos - Educação, orientação e esclarecimento da
pombos no ambiente urbano. população.
8| Alimentação: Pombos alimentam-se de grãos - O uso de máscara protetora ou pano úmido
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protegendo as vias respiratórias (boca e nariz) largas, recomenda-se o uso de 2 ou 3 fileiras


na limpeza de áreas que apresentam infestação destes dispositivos.
de pombos é de extrema importância, pois a Estes desestabilizadores de pouso são comercia-
inalação de partículas de fezes ressecadas pode lizados em representantes do segmento e vêm
induzir a ocorrência de doenças como histo- com as peças próprias para fixação no local.
plasmose, criptococose e psitacose. Em pequenas áreas (por exemplo parapeitos
Medidas proibidas: de janelas), as espículas podem ser substi-
- uso de arma de fogo; tuídas pela planta conhecida como “Coroa
- envenenamento; de Cristo “, que afasta os pombos de modo
- captura e soltura em área aleatória. similar.
- Emprego de substâncias anticoncepcionais: A fixação artesanal de pregos com as pon-
Consiste na impregnação de grãos com tas voltadas para cima e próximos uns aos
substâncias contraceptivas, tendo-se como outros podem surtir resultado em áreas
agravante o custo elevado, o fato de não ser limitadas. No caso dos fios de nylon pode-se
específica e a possibilidade de atingir aves optar pelo uso de fios de pescaria, presos nas
não-alvo. Além disso, se a dose efetiva estiver extremidades por um prego.
muito próxima da dose letal, acaba criando Os fios devem estar tencionados a 10 cm da
um fator de risco de mortalidade. superfície e afastados 3 cm entre si. Estes
O produto comercial disponível no mercado acessórios podem ser empregados em calhas de
externo, à base de di-hidro cloro, é um inibi- prédios, parapeitos, beirais e quaisquer outras
dor de reprodução (quimioesterilizante) que superfícies a critério da situação encontrada.
tem sido estudado para controle de pombos, - Vedação de espaços:
devendo ser aplicado duas vezes ao ano, por Consiste na vedação de vãos de acesso em
três ou mais anos consecutivos, com ali- forros de telhado, desvãos, saídas de tu-
mentação seqüencial de 10 dias. A primeira bulações de serviço e outros espaços, com
alimentação deve ser oferecida na época de estruturas de tela, tapumes ou argamassa,
queda da taxa de reprodução, em agosto/ conforme a característica do local.
setembro. Os aparelhos de ar condicionado podem ser
O aporte de pombos na área prejudica o recobertos com redes de poliuretano em
programa de controle. sua parte externa, para evitar a nidificação
- Uso de pombais de reprodução controlada: de pombos nos vãos. Estas redes são pratica-
Consiste na construção de pombais que fun- mente invisíveis, podendo ser utilizadas em
cionam como pontos de concentração e nidi- janelas de prédios históricos, para prevenir a
ficação de pombos, onde os ovos e os ninhos entrada de pombos. As telas de arame galva-
passam a ser destruídos de forma controlada. nizado de ¾ de polegada têm maior resistên-
É uma técnica que requer persistência, pois os cia e vida útil do que as telas de plástico, sen-
ovos devem ser quebrados a cada 2 semanas, do de custo mais elevado. Existem empresas
até que a mortalidade natural elimine os adul- especializadas na instalação destas telas.
tos. Leva de 3 a 4 anos e deve ser empregada - Emprego de elementos assustadores:
junto a outras medidas de controle. Os elementos assustadores podem ser de
- Emprego de acessórios desestabilizadores 2 tipos: assustadores visuais e assustadores
de pouso: auditivos.
Consiste no emprego de acessórios, que po- - Assustadores visuais:
dem ser espículas, molas ou fios de nylon, que Significa o emprego de manequins de preda-
ao serem instalados nas superfícies de pouso dores e de estruturas refletoras.
causam uma sensação de instabilidade para os O emprego de manequins de corujas, falcões
pombos, provocando seu afastamento. ou outras aves de rapina, que são predadores
Estes acessórios devem ser instalados ao lon- biológicos naturais dos pombos, desenco-
go das superfícies. Quando estas são muito rajam sua aproximação, desempenhando a
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função de espantalhos. - Emprego de cercas eletrificadas:


As estruturas refletoras de luz solar, como Consiste na instalação de arame eletrificado
espelhos e fitas metálicas e luzes estrobos- como barreira de contenção da invasão de
cópicas causam um incômodo visual nos pombos. É uma medida de controle de alto
pombos, afastando-os dos locais. custo, que requer instalação e manutenção
- Assustadores auditivos: profissional especializada. A carga elétrica
O emprego de sons que afugentam os pom- deve caracterizar-se por uma alta voltagem
bos, como explosão de fogos de artifício, associada a uma baixa amperagem, visando o
chacoalhar de estruturas metálicas (latões, afastamento dos pombos por choque elétri-
panelas), ultra-som, sons miméticos de co, mas sem sacrifícios da espécie. As cercas
predadores, ou tiros de ar comprimido são elétricas são indicadas somente para áreas
medidas de efeito bastante transitório. afastadas da população humana, pelos riscos
de choque.
- Captura por armadilha:
- Persuasão do pouso por substâncias repe-
lentes: Esta técnica utiliza armadilhas específicas
para captura de aves, tendo como iscas grãos
Consiste no emprego de substâncias atóxi- quebrados (trigo ou milho) e 1 a 3 pombos
cas, sem adição de praguicidas ou repelentes que estimulam a aproximação e eficiência de
químicos, que têm a função de inibir o pouso captura.
dos pombos, por causar repelência devido à
irritação de contato. 5.7.3 - Doenças transmitidas e patógenos
veiculados:
Estas substâncias são em forma de gel, po-
dendo funcionar por períodos determinados - Psitacose
pelas características do ambiente. Em locais - Criptococose
muito empoeirados ou com produção de - Salmonelose
substâncias oleosas, o gel repelente tende a - Toxoplasmose
ter seu efeito residual encurtado, podendo Também podem ter:
atuar por 3 a 6 meses, no máximo. Em locais
protegidos de sujeiras que possam aderir ao - Piolhos
gel, seu tempo de duração será estendido - Ácaros
por um período mais longo. O gel perde - Pulgas
sua efetividade não somente pelo acúmulo
de pó, mas algumas marcas comerciais não
resistem bem ao calor.
O gel repelente é bastante indicado para pa-
rapeitos, vãos de acesso, locais de pouso em
fachadas de prédios, grades de aparelho de ar
condicionado, estruturas arquitetônicas em
alto relevo de prédios de construção antiga
e outros. O gel deve ser aplicado em faixas
onduladas, visando aumentar a área tratada e
melhor impedir o pouso dos pombos.

10 |
Controle de
Produtos
Químicos
Procedimento
de Gestão
Ambiental
008
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Controle de PGA 008 Revisão: 01
Data: 30/10/2009
Produtos Químicos
h Piekarski
Elaborador: Dejair Dietric to Neto
en
Aprovador: Durval Nascim ira Raimundo
lve
Revisor: Edson Luiz da Si emissão
a
Motivo da revisão: Primeir

1 – OBJETIVO ções de Segurança de Produtos Químicos,


Este manual tem por objetivo estabelecer as e com as ações a serem tomadas em cada
normas de rotulagem, manuseio, uso, carga, situação.
descarga e estocagem de produtos químicos EPI’s – Equipamento de Proteção Individual.
nas dependências da ALL. Não-Conformidade Legal – Não atender a um
requisito legal federal, estadual ou municipal
2 – DEFINIÇÕES aplicável.
Rotulagem preventiva – É a colocação de rótu-
los nas embalagens e recipientes de substâncias 3 – RESPONSABILIDADES
consideradas de risco mais acentuado, conten- Gerência de Meio Ambiente (GMA) – Difun-
do indicações preventivas apropriadas, expres- dir o conhecimento presente neste manual,
sas de maneira tão simples e concisa possível. capacitando os colaboradores da ALL a identi-
Produtos químicos perigosos ou nocivos à saú- ficar e tomar as medidas necessárias para que
de – São aqueles que, pelas suas características, não aconteça nenhuma agressão para com o
sejam perigosos ou representem riscos para a Meio Ambiente. Prestar assistência técnica no
saúde de pessoas, para a segurança pública e tocante à necessidade de manuseio e armaze-
para o meio ambiente. Constam na relação da namento de produtos químicos.
Norma Brasileira NBR-7502. Técnicos de Segurança (TST)– Como Agentes
Produtos processados internamente – São os de Meio Ambiente que são, os TST devem,
recebidos que passam por operações diversas por ser parte de suas atribuições, comunicar
antes de sua utilização final ou aqueles fabri- a GMA tão logo quanto possível qualquer
cados que irão ser utilizados como matéria- incidente, acidente e não-conformidade que
prima em outros processos. encontrarem nos domínios da ALL. O TST é o
Simbologia de risco – É aquela padronizada elo de ligação entre a GMA e os Pátios, PMLs,
de natureza simples, que através de figuras, PMVs, Oficinas e qualquer patrimônio da ALL
símbolos e números apresentados em cores que está sob sua responsabilidade.
vivas consiga transmitir facilmente ao usuário É dever do TST também treinar os colabora-
um conhecimento mínimo sobre os riscos dores no manuseio, transporte, estocagem e
existentes. fiscalizar a utilização dos EPIs necessários.
Terminologia de risco – É o conjunto de pala- Unidades – Cumprir todos os requisitos
vras e frases padronizadas, de natureza concisa estabelecidos neste procedimento. É dever de
e de fácil compreensão, utilizadas na indicação qualquer colaborador alertar a GMA ou os
e prevenção de riscos. técnicos de segurança sobre qualquer ponto
Fichas de Emergência – Fichas com Informa- onde houver armazenamento, manuseio ou
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Produtos Químicos PGA 008 Data: 30/10/2009

utilização inadequada de produtos químicos. É res terceirizados para utilização em suas tarefas.
dever das Unidades fornecer os EPIs ao colabo- Operadores de estações – Como na maio-
radores da ALL para utilização em suas tarefas. ria dos casos utilizam produtos químicos, os
Contratadas – Fornecer aos seus colaboradores operadores devem conhecer todos os riscos
instrução para que possam desempenhar plena- associados aos produtos químicos que manipu-
mente a função que possuem, evitando aciden- lam e sempre utilizar os EPIs na realização de
tes e sabendo dos riscos inerentes ao manuseio suas tarefas.
de produtos químicos. É dever das contratadas
fornecer os EPIs e treinamento aos colaborado- 4 – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

DECRETOS FEDERAIS
RESOLUÇÃO DESCRIÇÃO APLICABILIDADE REFERENTE AO TEMA
Decreto 2657, Promulga a Convenção n° Segurança do trabalho quando da utilização dos
de 03 de julho 170 da DIT, relativa à Segu- produtos químicos.
de 1998 rança na utilização de Produ-
tos Químicos no Trabalho.
NORMAS REGULAMENTADORAS
RESOLUÇÃO DESCRIÇÃO APLICABILIDADE REFERENTE AO TEMA
NBR-7502 Trata dos produtos perigosos Referências aos produtos perigosos ou que
ou que representem riscos possam causar riscos à saúde.
para a saúde de pessoas, para
a segurança pública e para o
meio ambiente.
NBR-7500 Transporte, armazenamento e Referências ao transporte, armazenamento e
manuseio de produtos químicos. manuseio dos produtos químicos.
NR-26 Sinalização para armazena- Referências ao armazenamento e manuseio dos
mento de produtos perigosos. produtos químicos considerados perigosos.

5 – DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO é a prevenção.


5.1 - Generalidades: O Mapa de Risco (elaborado pela CIPA e
Quanto mais se conhece um produto químico, TST) deve ser colocado em local visível, para
maiores são as possibilidades de se manipulá-lo prevenir os colaboradores e as brigadas de
seguramente. Muitos são os acidentes prove- incêndio quanto ao risco como também ao uso
nientes do desconhecimento total do produto de equipamento de proteção individual nos
que se manipula. locais onde há produtos químicos, sejam eles
estocados ou em trânsito.
Os produtos químicos podem apresentar uma
série de riscos à saúde e, em situações extre- É necessário que todos os EPIs sejam utiliza-
mas, até mesmo a morte. dos por qualquer colaborador que manipule
produtos químicos.
O maior risco apresentado pelos produtos
químicos é que aparentemente são inofensivos. Os chuveiros de emergência e lava-olhos de-
Por exemplo, citamos o gás carbônico, que vem ser operados periodicamente para avaliar
é incolor e inodoro, duas características que o equipamento e habituar as pessoas da área
associadas representam grande perigo. O gás com seu uso.
carbônico mata em poucos minutos por asfixia,
em ambientes fechados. 5.2 Classificação dos produtos químicos:
A atitude mais correta para qualquer situação Os produtos químicos podem ser agrupados
em que produtos químicos estejam envolvidos nas seguintes categorias gerais: Inflamáveis;
2|
Gestão dode
Controle 3/4
Página 3/9
Revisão: 01
Consumo
Produtos da Água
Químicos PGA
PGA 004
008 31/07/2008
Data: 30/10/2009

Tóxicos; Explosivos; Agentes Oxidantes; informações são importantes para que se


Corrosivos; Gases Comprimidos; Produtos determine o tipo de EPI (equipamento de
sensíveis à água; Produtos incompatíveis. proteção individual) contra a exposição e o
5.2.1 – Inflamáveis: tratamento médico adequado adotado no caso
Em grande parte dos pátios da ALL existem de exposição.
líquidos inflamáveis estocados. Para projetar A quantidade de produtos tóxicos estocados
ou selecionar as instalações adequadas, as deve ser a mínima necessária. São exemplos
propriedades de cada produto devem ser co- de produtos tóxicos: glifosato, óxidos de
nhecidas. Tais informações podem ser obtidas nitrogênio, amônia, óxidos de fósforo.
do fornecedor do produto, da literatura ou 5.2.3 – Explosivos:
por testes de laboratório. Devem ser conhe- Alguns produtos químicos são sensíveis a
cidas as seguintes propriedades dos produtos choque, impactos ou calor. Os explosivos
inflamáveis: ponto de ebulição (temperatura estão nesta categoria. Estes materiais, ao
em que o material passa para o estado de serem expostos a essas condições, podem
vapor), ponto de fulgor (temperatura na liberar instantaneamente energia sob a forma
qual o material se inflama se houver fonte de calor ou sob uma explosão.
de ignição próxima, embora a chama não se São exemplos de explosivos: peróxido de
mantenha) e tipo de extintor adequado para benzoíla, dissulfeto de carbono, éter di-
ser usado em caso de incêndio. isipropílico, éter etílico, ácido pícrico, ácido
O tipo de recipiente adequado para líquidos perclórico, potássio metálico.
inflamáveis depende em parte do volume 5.2.4 – Agentes Oxidantes:
estocado e da freqüência com que é manipu-
lado. A quantidade de líquido inflamável em São exemplos de agentes oxidantes os peró-
estoque deve ser a mínima necessária. xidos, nitratos, bromatos, cromatos, cloratos,
dicromatos, percloratos e permanganatos.
Podem ser citados como produtos inflamá-
veis os seguintes exemplos: óleo diesel, gaso- Agentes oxidantes não devem ser estocados
lina, e a maioria dos álcoois. na mesma área que combustíveis tais como
inflamáveis, substâncias orgânicas, agentes
Uma rede de hidrantes deve ser localizada de desidratantes ou agentes redutores. Qual-
tal forma que todos os tanques possam ser quer vazamento de material deve ser imedia-
atingidos com jatos. tamente removido, pois a limpeza da área é
É proibido fumar nas imediações do local de essencial para a segurança.
estocagem. 5.2.5 – Corrosivos:
5.2.2 – Tóxicos: Muitos ácidos e bases corroem materiais de
Grande parte dos produtos químicos é con- embalagem ou outros materiais em estoque
siderada tóxica. Para uma avaliação adequada na área bem como a pele do corpo humano.
do risco envolvido na manipulação de um Os líquidos corrosivos devem ser estocados
produto químico, devem ser conhecidas as em uma área fresca, porém, mantidos em
relações entre toxicidade, freqüência de mani- temperatura superior ao de seu ponto de
pulação e concentração durante a exposição. congelamento. Esta área deve ser seca e bem
As substâncias tóxicas podem entrar no corpo ventilada com ralos que possibilitem a remo-
por inalação, ingestão, absorção através da ção de qualquer vazamento.
pele ou pela combinação desses caminhos. Com alguns líquidos corrosivos, como o áci-
Alguns compostos químicos se decompõem do sulfúrico, é necessário aliviar periodica-
gerando material tóxico quando submetidos mente os tambores da pressão causada pelo
ao calor, à umidade ou à presença de outros hidrogênio gerado pela ação do corrosivo
produtos químicos. com o tambor metálico.
As informações concernentes à toxidez ou Exemplos de produtos corrosivos: ácido
risco potencial de toxidez podem ser obti- sulfúrico, ácido clorídrico, ácido fosfórico,
das do fornecedor do produto, da literatura hidróxido de cálcio, hidróxido de potássio.
ou por testes laboratoriais com cobaias. Tais |3
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5.2.6 – Gases Comprimidos : quando necessário e na proporção adequada. A


Os gases comprimidos podem ser classifica- linguagem deve ser prática, não se baseando so-
dos como gases liquefeitos, gases não-liquefei- mente nas propriedades inerentes a um produto,
tos e gases em solução. Todos apresentam um mas dirigida de modo a evitar os riscos razoavel-
risco potencial, devido à pressão dentro dos mente previsíveis resultantes do uso, manipulação
cilindros e ainda sua flamabilidade e toxidez. e armazenamento do produto. O uso de rótulos
São exemplos de gases comprimidos o oxigê- preventivos para produtos relativamente inofen-
nio hospitalar, o nitrogênio e o gás carbônico. sivos ou o uso de palavras desnecessárias podem
ocasionar a desatenção aos textos preventivos,
anulando o seu objetivo de fornecer informação
5.3 – Rotulagem: adequada sobre os riscos.
Uma boa identificação, inclusive com informa- A fim de se obter maior entendimento por
ções orientativas, é o primeiro passo para se meio de padronização, é desejável que rótulos
evitar acidentes que podem ocorrer pela mani- para diferentes produtos tenham uma unifor-
pulação e estocagem de um produto químico. midade na linguagem indicativa de riscos ou
Cada produto químico representa um problema graus de riscos iguais.
distinto e deve ser encarado individualmente, A imediata e perfeita identificação de produ-
segundo as suas próprias características. Não se tos químicos e seus riscos, nos seus locais de
podem tirar conclusões, a bem da segurança, armazenamento e uso, representa um fator
sobre os riscos de um produto, com base nas importantíssimo não só em termos de orga-
propriedades dos materiais constituintes ou por nização e produtividade, como também no
analogias baseadas na estrutura química. planejamento e desenvolvimento de ações de
Todas as instruções nos rótulos preventivos de- emergência de qualquer natureza.
verão ser breves, precisas, redigidas em termos A NBR 7500 é o documento de referência para
simples e de fácil compreensão. qualquer ação referente aos produtos químicos.
A rotulagem preventiva deve ser utilizada apenas

UP:
Responsável: Ramal:
e-mail:
Controle:
Conteúdo:
Nome do Gerador: Data: / / .
Quantidade estimada: Data da Coleta: / /
Figura 1 - Etiqueta padronizada a ser preenchida, em locais de armazenagem.

UP:
Responsável: Ramal:
e-mail:
Controle:
Conteúdo:
Nome do Gerador: Data: / / .
Quantidade estimada: Data da Coleta: / /
Figura 2 - Etiqueta padronizada a ser preenchida, para os recipientes de armazenagem.
4|
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5.4 – Identificação: Classe 8 – Corrosivos


Há várias maneiras de identificar os produtos e Classe 9 – Substâncias Perigosas Diversas
os riscos inerentes ao armazenamento e manu- Maiores detalhes constam da NBR-7500, e
seio de cada um deles. no Procedimento de Transporte de Produ-
5.4.1 – Simbologias de risco – Em princípio tos Químicos.
serão utilizadas as seguintes simbologias de 5.4.1.2 – Diamante de Hommel – Trata-
risco: se de sistema praticamente idêntico ao da
5.4.1.1 – Simbologia internacional (ONU) NFPA (National Fire Protection Associa-
de risco constando de losangos com figuras tion). Consta de um losango dividido em
e cores padronizadas, de acordo com a quatro quadrados, cada um de uma cor,
seguinte classificação dos produtos. específicos para o registro da gradação dos
Classe 1 – Explosivos riscos de inflamabilidade, riscos à saúde,
Classe 2 – Gases reatividade e condições adversas especiais.
O GMA deve providenciar a colocação de
Classe 3 – Líquidos Inflamáveis placas em todos os setores usuários de pro-
Classe 4 – Sólidos Inflamáveis dutos químicos, com a explicação sumária
Classe 5 – Substâncias Oxidantes e Peróxi- do conteúdo do Diamante de Hommel.
dos Orgânicos Informações para o preenchimento do
Classe 6 – Substâncias Venenosas, Tóxicas Diamante de Hommel (ou Diamante do
ou Infectantes Perigo).
Classe 7 – Substâncias Radioativas

Inflama
bilidade
Riscos à Reativi-
Saúde dade
Riscos
Específicos

Inflamabilidade Reatividade Riscos à Saúde Riscos Específicos


4 - Gases inflamáveis, líqui- 4 - Pode explodir 4 - Substância Letal OXY - Oxidante Forte
dos muito voláteis (Ponto 3 - Pode explodir com 3 - Substância Severa- ACID - Ácido Forte
de Fulgor abaixo de 23ºC) choque mecânico ou mente Perigosa ALK - Alcalino (Base)
3 - Substâncias que entram calor 2 - Substância Modera- Forte
em ignição a temperatura 2 - Reação química damente Perigosa COR - Corrosivo
ambiente (Ponto de Fulgor violenta 1 - Substância Leve- W - Não misture com água
abaixo de 38ºC)
1 - Instável se aquecido mente Perigosa
2 - Substâncias que entram
0 - Estável 0 - Substância Não
em ignição quando aqueci-
Perigosa ou de Risco
das moderadamente (Ponto
Mínimo
de Fulgor abaixo de 93ºC)
1 - Substâncias que pre-
cisam ser aquecidas para
entrar em ignição (Ponto
de Fulgor acima de 93ºC)
0 - Substâncias que não
queimam |5
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Os números necessários para o preenchi- ou por qualquer terceira, deve apresentar os


mento do Diamante de Hommel variam requisitos de rotulagem exigidos neste manual.
de 0 a 4 conforme os riscos apresentados Se algum produto estiver em desacordo com
pela substância química perigosa, poden- as normas de identificação, o mesmo deve ser
do também constar no diagrama os riscos rejeitado.
específicos dessa substância. É necessário que todos os EPIs sejam utiliza-
Os números necessários para o preenchi- dos por qualquer colaborador que manipule
mento do Diamante de Hommel encon- produtos químicos.
tram-se disponíveis em qualquer livro que No recebimento de gases, os cilindros não
contenha fichas FISPQ (Ficha de Informa- podem ser avariados nem batidos durante o
ção de Segurança de Produto Químico), recebimento.
também chamadas de fichas MSDS (Mate-
rial Safety Data Sheet). Qualquer avaria nos tambores e contêiner é
motivo para negar o recebimento.
Exemplo de preenchimento: Se estiverem
contidos em um frasco Álcool Etílico (cujos Para o transporte de produtos químicos deve-
números referentes a seus riscos são: Azul=0, se consultar o manual específico.
Vermelho=3 e Amarelo=0) e Acetonitri- Alguém treinado, de preferência o TST, deve
la (Azul=2,Vermelho=3 e Amarelo=0), acompanhar o recebimento.
constata-se através desses números que a
substância mais perigosa delas é a Acetoni- 5.6 – Descarga:
trila e que os números com os quais deve ser
Qualquer produto químico descarregado nas
preenchido o Diamante são os referentes a
dependências da ALL, seja pela própria ALL
essa substância, mesmo que esteja presente
ou por qualquer terceira, deve apresentar os
em menor quantidade no frasco. Como a
requisitos de rotulagem exigidos neste manual.
Acetonitrila não possui riscos específicos, o
Diamante deve ficar da seguinte forma: Se algum produto estiver em desacordo com
as normas de identificação, o mesmo deve ser
rejeitado.
É necessário que todos os EPIs sejam utiliza-
2 dos por qualquer colaborador que manipule
produtos químicos.
3 0 No recebimento de combustíveis deve ser
observado o procedimento de Postos de Abas-
tecimento.
Para o transporte de produtos químicos deve-
se consultar o procedimento de Transporte de
produtos perigosos.
5.4.2 – Terminologia de Risco – A simples Descarga de produtos a granel deverá ser
colocação de simbologia de risco nem sempre é acompanhada por colaborador treinado, prefe-
suficiente para o completo controle dos riscos rencialmente o TST.
envolvidos no manuseio de produtos químicos.
Assim torna-se necessária em determinados casos
a colocação de um rótulo, de palavras de adver- 5.7 – Armazenamento:
tência, relacionadas com o grau de risco, indica- Os produtos químicos que necessitam de es-
ções de riscos, medidas preventivas e instruções tocagem podem ser sólidos, líquidos e gasosos
diversas. (Primeiros socorros, combate à incên- e podem estar contidos em embalagens de
dio, controle de derrames ou vazamentos etc.). papel, plástico, vidro ou metal, o que compre-
ende caixas, garrafas, cilindros ou tambores.
5.5 – Recebimento: A natureza de cada produto pode ser conside-
rada individualmente ou em relação a outros
Qualquer produto químico recebido nas produtos estocados na mesma área.
6 | dependências da ALL, seja pela própria ALL
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5.7.1 – Tanques: micos. Estes riscos sempre existirão, mas os


Os tanques de armazenamento de produtos acidentes podem ser eliminados se houver
químicos, caso sejam instalados, têm que ser maior conhecimento das propriedades dos
devidamente identificados de forma que qual- materiais estocados e manuseados: planejando
quer servidor conheça seu conteúdo e seus procedimentos de segurança para estocagem e
riscos. Esta identificação deve ser feita através segurança e informando todas as pessoas que
de rótulos tamanho jumbo (2x1m), colocados entrarão em contato com estes materiais, dos
em suportes próximos dos tanques. riscos envolvidos e as medidas de segurança
O material do tanque deve ser resistente ao que devem ser tomadas.
fluido nele contido, para evitar vazamentos. Sempre que um colaborador, seja ele terceiro
Os tanques devem possuir bocas de visita ou funcionário da ALL, manipule qualquer pro-
para vistoria periódica da integridade dos duto químico, o mesmo deve estar com todos
seus internos. os EPIs necessários para a execução da tarefa
conforme a ficha de emergência do produto.
Os tanques devem possuir válvulas de alívio.
A pintura externa dos tanques deve estar
bem conservada para evitar que a atmosfera 5.9 – Medição e Monitoramento:
externa agrida o material do tanque. Toda Unidade da ALL que utiliza algum pro-
Os tanques devem estar instalados dentro de duto químico deverá possuir controle sobres
diques de contenção conforme item 5.7.3. as quantidades e a utilização destes produtos,
conforme planilha de medição e monitora-
5.7.2 – Bombonas/tambores: mento de consumo de produtos químicos
Normalmente, tambores e bombonas FORM 00871.
contem soluções componentes de algum A GMA deve estar ciente da utilização destes
processo. A não ser em casos especiais, produtos e deverá autorizar sua utilização.
cada tambor/bombona deve ter uma placa
contendo, no mínimo, o nome do produto Para o caso dos combustíveis dos Postos de
e uma simbologia de risco. Caso possível, a Abastecimento, deve ser observado o procedi-
placa deve ser um rótulo de tamanho maior. mento de Postos de Abastecimento.
5.7.3 – Contenção:
Os tanques deverão estar instalados dentro de 5.10 – Descarte:
diques de contenção. O volume do dique deve O descarte dos produtos químicos é um assun-
ser pelo menos 20% maior que o valor da to bastante específico, que deve ser avaliado
soma dos volumes dos tanques nele contidos. caso a caso de acordo com a NBR 7500.
Os produtos armazenados em contêiner ou em
tambores devem estar colocados em diques. 5.11 – Recipientes vazios:
Os pisos e paredes dos diques de contenção Em princípio, recipientes, como cubas, tambo-
têm de ser impermeabilizados, e é inadmissí- res e contêineres, sem condições de se visuali-
vel que possuam infiltrações. zar o conteúdo devem ser identificados quando
A céu aberto, os pisos dos diques devem vazios, visando melhor controle dos riscos
apresentar válvulas de dreno, que deveram envolvidos (presença de vapores, nos casos de
permanecer fechadas, e, quando ocorrer uma inflamáveis, e de vestígios tóxicos ou corrosi-
chuva, o responsável pelo dique deve drenar a vos, quanto aos demais produtos).
água pluvial e fechar novamente a válvula. A identificação pode ser feita das seguintes
Apenas volumes inferiores a 5 litros podem maneiras: Colocação de tarja adicional no re-
ser armazenados fora de diques de conten- cipiente com um dos seguintes dizeres: VAZIO
ção. – DESCONTAMINADO OU VAZIO - NÃO
DESCONTAMINADO. Colocação de suportes
com placas de maior tamanho, com os mesmos
5.8 – Uso e Manuseio: dizeres acima.
Muitos riscos potenciais são associados com Esta solução poderá ser aplicada em locais de | 7
a estocagem e o manuseio de produtos quí-
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armazenamento ou acúmulo de grandes quan- Classe 3 conforme NBR 12982), documento


tidades de um mesmo tipo de recipiente. fiscal ou declaração da empresa que compro-
Recipientes vazios enviados para algum local de ve o serviço de limpeza ou descontaminação
depósito com o objetivo de serem embarcados do equipamento (exigência da Emenda n 1da
aos fornecedores ou descartados devem estar NBR 7500/2005 – ABNT).
bem identificados e com suas tarjas em perfeitas - Está proibida a circulação de veículos que
condições de uso. Em situações repetitivas não apresentem contaminação em seu exterior.
há necessidade da colocação da indicação de “va-
zio” em todos os recipientes, mas há necessidade Responsabilidade do condutor durante o
de indicar todo o carregamento. transporte
A reutilização de recipientes somente é permiti- - O condutor, durante a viagem, é responsável
da para o mesmo material. Exceções a esta regra pela guarda, conservação e bom uso dos equi-
devem ser autorizadas por parecer do GMA que pamentos e acessórios do veiculo, inclusive os
especifique os processos de lavagem e neutraliza- exigidos em função da natureza específica dos
ção do produto original e a nova identificação. produtos transportados.
Detalhes sobre o armazenamento intermediá- - O condutor, devera examinar, regularmente
rio e destinação destes materiais estão descri- e em local adequado, as condições gerais do
tos no procedimento PGA-002. veiculo, verificando, a existência de vazamen-
Fica estabelecido que a lavagem de embalagens tos, o grau de aquecimento e as demais condi-
só deverá acontecer quando as recomendações ções dos pneus do conjunto transportador.
de uso do produto a solicitarem. Caso contrário - O condutor interromperá a viagem e entrara
a embalagem deve ser destinada sem a lavagem. em contato com a transportadora, autorida-
des ou entidades cujo telefone esteja listado
6 – OPERAÇÃO RODOVIÁRIA no envelope para o transporte, sempre que
Descontaminação ocorrem alterações nas condições do transpor-
- Os veículos e equipamentos que tenham te, capazes de colocar em riscos a segurança de
transportado produtos capazes de contaminá- vidas, de bens ou do meio ambiente.
los devem ser inspecionados após a descarga - O condutor não participará das operações de
para garantir que não haja resíduos do carrega- carregamento, descarregamento e transbordo
mento. de carga, salvo se devidamente orientado e au-
- No caso de contaminação, deverão ser cui- torizado pelo expedidor ou pelo destinatário,
dadosamente limpos e descontaminados em e com a anuência do transportador.
locais e condições que atendam às condições - Quando o condutor ou o ajudante estiverem
que atendam às determinações dos órgãos de envolvidos nas operações de carregamento,
meio ambiente, ouvidas às recomendações do descarregamento e transbordo dos produtos
fabricante do produto perigosos usara traje e Equipamento de Prote-
- Os veículos e os equipamentos de trans- ção Individual, conforme normas e instruções
porte seja ele um tanque, vaso, caçamba ou baixadas pelo Ministério do Trabalho.
contêiner-tanque que tenham sido carregados - Durante o transporte, o condutor do veiculo
com produtos perigosos à granel devem, antes usara o traje mínimo obrigatório pela empresa
serem carregados novamente, ser convenien- ficando desobrigado do uso de equipamentos
temente limpos e descontaminados, exceto se de proteção individual.
o contato entre os dois produtos não acarretar
riscos adicionais. 7 – EMERGÊNCIAS
- Quando os veículos estiverem descontami- O Plano de Atendimento à Emergência segue
nados devem portar documentos que com- o padrão da ALL: o próprio PAE da ferrovia ou
prove esta condição; tais como Certificado de rodovia deve ser consultado.
Desvaporizaçao (para os líquidos inflamáveis

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Abastecimento
de Combustível

Procedimento
de Gestão
Ambiental
009
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Abastecimento PGA 009
Revisão: 01
Data: 30/10/2009
de Combustível
dowsky Ramalho
Elaborador: Renata Twar
ento Neto
Aprovador: Durval Nascim ira Raimundo
lve
Revisor: Edson Luiz da Si emissão
eir a
Motivo da revisão: Prim

1 – OBJETIVO GMA – Gerência de Meio Ambiente.


Garantir que os Postos de Abastecimento Local com Abrigo Simples – Área total ou
atendam a legislação vigente e padronizar os parcialmente coberta por uma estrutura de
procedimentos de descarga, armazenagem e proteção contra os agentes atmosféricos.
abastecimento de locomotivas e caminhões, Posto de Abastecimento (PA) – A instalação
evitando assim acidentes, danos ambientais, destinada ao abastecimento, para consumo
desperdício de produto, multas ambientais e próprio, de gasolina e óleo para veículos rodo-
até interdição da operação. viários ou ferroviários, correspondendo-lhe a
área do local onde se inserem as unidades do
2 – DEFINIÇÕES abastecimento, os respectivos reservatórios
e as zonas de segurança e de proteção, bem
ABNT – Associação Brasileira de Normas como os edifícios integrados e as vias necessá-
Técnicas. rias à circulação dos veículos a abastecer.
Área de Abastecimento – A área contígua à NR – Norma Regulamentadora.
unidade de abastecimento com uma dimensão
mínima de 2 m x 2 m. Unidade de Abastecimento – O conjunto de
um ou mais equipamentos de abastecimento
Área de Reabastecimento de Reservatórios localizado numa zona devidamente protegida,
de Combustível – A área junto aos bocais ou denominada “ilha”.
válvulas de enchimento dos reservatórios de
armazenagem, destinada ao estacionamento de Zona de Proteção – A zona exterior à zona
veículos-cisterna durante a operação. de segurança na qual é possível a formação
acidental, mas não em condições normais de
Bocal ou Válvula de Enchimento – A abertura funcionamento, de misturas inflamáveis ou
pela qual se faz o abastecimento dos reserva- explosivas de vapores ou gases de hidrocarbo-
tórios de armazenagem do Posto de Abasteci- netos com o ar.
mento.
Zona de Segurança – A zona na qual se deverão
DCL – Despacho de Cargas em Lotação. observar rigorosas medidas de precaução para
Edifício Integrado – O local situado no posto obviar os riscos inerentes à possível formação
de abastecimento destinado a atividades com- de misturas inflamáveis ou explosivas de vapo-
plementares ou fins administrativos. res ou gases de hidrocarbonetos com o ar.
Equipamento de Abastecimento – O aparelho
que abastece os reservatórios dos veículos 3 – RESPONSABILIDADES
rodoviários e ferroviários.
Gerência de Meio Ambiente (GMA) – É
Funcionário do Posto – O indivíduo que responsável pelo licenciamento dos Postos
controla o funcionamento do Posto de Abaste- de Abastecimento rodoviários e ferroviários,
cimento. bem como pela fiscalização das boas práticas |1
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de Combustível Data: 30/10/2009

em Meio Ambiente, a fim de garantir que os ção, bem como os edifícios integrados e as vias
procedimentos sejam respeitados. necessárias à circulação dos veículos a abastecer.
Técnico de Segurança Industrial (TST) – Res- Todos os Postos de Abastecimento, que
ponsável juntamente com a mecânica e Gerên- apresentam reservatório de combustível ou
cia pelo(s) Posto(s) de Abastecimento da Unida- lubrificante acima de 15 mil litros são passíveis
de. Pessoa habilitada para realizar o treinamento de licenciamento ambiental. Fica, portanto,
de Meio Ambiente e Segurança Industrial, com dispensado de licenciamento, a área que con-
os colaboradores do Posto de Abastecimento. tiver reservatório(s) com capacidade igual ou
Mecânica – Coordenador, Supervisores e inferior a 15 mil litros.
Operadores são os responsáveis diretos pela
operação de descarga, armazenamento e abas- 5.2 – Receber e descarregar combustível:
tecimento nos Postos de Abastecimento. O processo refere-se ao recebimento de va-
Unidades – Cumprir todos os requisitos gão-tanque e descarga, ou seja, a tarefa do su-
estabelecidos neste procedimento. É dever de pervisor do posto de abastecimento é efetuar o
qualquer colaborador alertar a GMA ou o Téc- procedimento correto a fim de obter o resulta-
nico de Segurança sobre qualquer ponto em do esperado que é o de receber e descarregar
que houver vazamento, contaminação ambien- 100% do volume do vagão-tanque, conforme
tal ou outra não-conformidade legal. anexo do PO Receber e Descarregar.
Recursos necessários: EPIs, rodo, lanterna e
4 – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ficha de recebimento de combustível.
Resolução CONAMA 273/2000 – dispõe Cuidados especiais: Não deixar vazar óleo
sobre a localização, construção, instalação, diesel e usar EPIs
modificação, ampliação e operação de postos Observações importantes:
de abastecimento, postos revendedores, insta- - Acompanhamento durante todo o processo.
lações de sistema retalhistas e postos flutuantes
de combustível. - Não utilizar o local para descanso.
Decreto Lei 236/2003 – Medidas de Proteção e - Não ter bebedouros próximos ao local de
Segurança abastecimento.
NBR 13.785 – Construção de Tanques - Não fumar.
NBR 13.781 – Manuseio e Instalação de Tanques A operação de descarga de combustível deverá
estar provida de:
NBR 15.118 – Câmara de Contenção
- Câmara de calçada impermeável e estanque
NBR 13.784 – Detecção de Vazamento para contenção de derramamentos.
NBR 13.786 – Seleção de Equipamentos - Descarga selada (bocal adaptador para des-
NBR 13.787 – Controle de Estoque carga selada).
NBR 13.895 – Poços de Monitoramento - Válvula antitransbordamento, instalada no
NBR 14.973 – Remoção e Destinação de Tan- tubo de descarga do tanque.
ques As unidades de abastecimento (bomba) deve-
NBR 14.605 – Drenagem Oleosa rão estar providas dos seguintes equipamentos:
NBR 15.461 – Tanque Aéreo - Câmara de contenção estanque e impermeá-
vel, com sensor de detecção de líquidos.
5 – DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO - Válvula de retenção (check valve) junto à
5.1 – Generalidades: bomba (com eliminação da válvula de pé,
instalada no interior do tanque), incluindo as
A instalação destinada ao abastecimento de unidades de abastecimento de diesel quando
combustível para veículos rodoviários ou ferro- estiverem ligadas a sistema de filtragem.
viários corresponde à área onde se inserem as
unidades do abastecimento, os respectivos re- - Válvula de segurança (antialbaroamento) nas
servatórios e as zonas de segurança e de prote- unidades de abastecimento ligadas à reservató-
2| rio de combustível instalado no nível da pista,
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de Combustível PGA 009 Revisão: 01


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como nos casos dos sistemas de filtragem de e direcionado para SAO próprio ou da pista de
diesel, ou sentinelas instaladas em frente às abastecimento (no caso específico das descar-
unidades de abastecimento. gas diretas para tanques aéreos, o sistema de
As tubulações deverão atender às seguintes drenagem deve dirigir-se para uma caixa de
especificações: segurança ligada a SAO).
- As tubulações de sucção deverão ser flexíveis
e não-metálicas (permeabilidade menor ou 5.3 – Armazenamento:
igual a 2,0g/m2.dia). As providências listadas a seguir são básicas
- As tubulações de respiro deverão atender para garantir um mínimo de segurança para
às seguintes especificações: parte enterrada: as instalações, para as pessoas que trabalham
flexível e não-metálica (permeabilidade menor nela e para o meio ambiente:
ou igual a 2,0g/m2.dia); parte aérea: metálica. - Os tanques instalados, aéreos ou verticais,
- As tubulações que trabalham sob pressão devem possuir os diques que formem uma
positiva deverão ser flexíveis, encamisadas e bacia de contenção do produto ou de canais
não-metálicas. de fuga que conduzam para uma bacia de
- As tubulações de descarga à distância deverão contenção à distância.
ser flexíveis e não metálicas (permeabilidade - Os tanques de armazenamento devem ser
menor ou igual a 2,0g/m2.dia). aterrados.
O sistema de filtragem de diesel deverá aten- - No caso de tanques enterrados, execute os
der às seguintes especificações: mesmos testes de estanqueidade e somente
- Possuir câmara de contenção estanque e faça a instalação ou mantenha em operação se
impermeável dotada de sensor de líquidos, des- nenhum vestígio de vazamento for detectado.
tinada a conter os vazamentos decorrentes das - Dote os tanques de armazenamento enter-
conexões das tubulações e dos componentes do rados de um sistema de proteção adicional
sistema de filtragem (bomba, filtro e reserva- contra o ataque corrosivo do solo.
tório), ou ser protegido por sentinelas, quando - Ao usar tanques enterrados para armazena-
instalado em área de circulação de veículos. mento de derivados de petróleo, adote um
- Válvula de retenção junto à bomba do sistema eficiente controle de estoque.
de filtragem. - Estabeleça uma rotina de execução perió-
- A parte enterrada da tubulação situada entre dica de testes de estanqueidade nos tanques
o reservatório de diesel filtrado e a bomba da enterrados. Isso garantirá a detecção de
unidade de abastecimento. assim como a parte pequenos vazamentos, normalmente não
enterrada da tubulação do eliminador de ar de- perceptíveis pelo controle de estoque.
verão ser flexíveis, encamisadas e não-metálicas. - Evite a exposição dos combustíveis ao calor
As áreas de abastecimento deverão ser dotadas ou chamas.
de cobertura. 5.3.1 – Bacia de Contenção:
Os pisos do estabelecimento deverão ser cons- 5.3.1.1 – Com válvula: Os tanques aéreos
truídos com as seguintes especificações: devem estar envoltos por uma bacia de con-
- Pista de abastecimento – Piso em con- tenção e com piso impermeável. Devido às
creto armado com caimento para sistema de chuvas que ocorrem, as bacias de contenção
drenagem que deverá estar localizado interna- tendem a acumular certo volume de água
mente a um mínimo de 50 cm da projeção da no seu interior. Desta forma, a bacia pode
cobertura e direcionado para o SAO – Sistema conter uma válvula de descarte desta água, a
Separador de Água e Óleo, não podendo rece- qual deve ser aberta apenas no momento que
ber as águas pluviais advindas das coberturas for escoar a água acumulada, mantendo nos
ou dos demais pisos, excetuando o piso da área outros momentos a válvula sempre fechada.
de descarga de combustíveis. A válvula ou saída de água da bacia de con-
- Área de descarga – Piso em concreto ar- tenção deve estar obrigatoriamente ligada
mado com caimento para sistema de drenagem ao separador de água e óleo.
|3
Abastecimento Página 4/9

de Combustível PGA 009 Revisão: 01


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5.3.1.2 – Sem válvula: No caso da bacia Para a operação de abastecimento, os


de contenção não possuir um válvula de operadores dos Postos de Abastecimen-
descarte, faz-se necessário a utilização de to devem seguir o seguinte PO Abaste-
uma bomba de transferência, a qual deve cimento - anexo
ser utilizada para a retirada do volume de
água acumulada na bacia. 5.5 – Resíduos gerados:
Os tanques de armazenagem de óleos Os efluentes líquidos do estabelecimento
combustíveis devem ser pintados com um deverão ser tratados de modo a atender a le-
primes inibidor de corrosão e com tinta de gislação vigente para efeito de lançamento em
acabamento de esmalte alquídico (secagem corpos d’água e rede coletora.
rápida e anticorrosiva) na cor preta fosca.
O óleo queimado deverá ser armazenado em
No caso de tanques verticais, por seguran- tanques subterrâneos de parede dupla dotados
ça, seu corrimão, guarda corpo e face visí- de sensores de monitoramento intersticial, ou
vel dos degraus da escada são acabados com em tanques aéreos situados em bacia de con-
tinta de esmalte alquídico na cor amarela, tenção, ou em tambores localizados em área
e as estruturas e chapas do teto pintadas dotada de bacia de contenção e coberta. Além
com um primer inibidor de corrosão e com disso, o óleo queimado deverá ser enviado para
tinta de acabamento de esmalte alquídico empresa de refino devidamente licenciada pelo
na cor branca. órgão ambiental.
Fica proibida a emissão de substâncias odorífe-
5.4 – Abastecimento: ras na atmosfera que possam causar incômodos
Cuidados que devem ser tomados durante o à vizinhança.
abastecimento:
- Estar atento ao aterramento do tanque e da 6 – ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS
bomba. As ações emergenciais que são adotadas nos
- Usar os EPI´s adequados - Luva nitrílica ou acidentes ambientais causados por vazamentos
de PVC, botina e uniforme padrão. em postos de combustíveis, bem como as ações
- Cuidar para evitar o vazamento de diesel pós-emergenciais, são medidas técnicas eficien-
durante o abastecimento. tes para eliminar ou diminuir os impactos gera-
- Verificar vazamentos nas mangueiras e bicos dos pela contaminação e os riscos associados à
injetores. inflamabilidade dos combustíveis vazados.
- Em caso de vazamento de grandes propor- A responsabilidade pela realização das medidas
ções, o Técnico de Segurança da Unidade deve necessárias à eliminação dos riscos é atribuí-
ser acionado imediatamente. da ao agente causador da contaminação sob a
Posto orientação e coordenação do órgão ambiental,
do corpo de bombeiros e de empresa especia-
- Aferir as bombas de acordo com as normas lizada em atendimento emergencial, sempre
do Inmetro. considerado-se os seguintes aspectos:
- Manutenção e fiscalização do local. - Porte do vazamento.
- Verificar validade dos extintores e se eles - Produto vazado.
estão carregados.
- Características do cenário.
- Treinar os funcionários com noções básicas
de prevenção de incêndio. - Uso e ocupação das áreas afetadas.
- Seguir as normas estabelecidas pelos órgãos As características químicas e físicas do produto
competentes para o funcionamento do posto. ou produtos envolvidos, tais como pressão de
vapor, densidades do líquido e do vapor, solu-
Motoristas bilidade na água, limites de inflamabilidade e
- Não usar telefone celular. ponto de fulgor, permitem prever o comporta-
- Não fumar no posto ou próximo às bombas. mento do produto no meio, definir as técnicas
4 | - Não usar aparelhos eletroeletrônicos. mais adequadas que devem ser adotadas e tam-
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de Combustível PGA 009 Revisão: 01


Data: 30/10/2009

bém determinar quais equipamentos devem 6.1 – Pequenos Vazamentos:


ser utilizados nas monitorações. Nos casos em que ocorre o aparecimento de
As peculiaridades dos ambientes contamina- pequena quantidade de produto combustível
dos pelo produto combustível também devem em pequenos ambientes, na forma de película
ser consideradas por ocasião da definição das iridescente ou de pouca espessura, o produto
técnicas a serem utilizadas para a eliminação pode ser recolhido e colocado em tambores,
dos riscos e, também, influenciam a esco- utilizando-se baldes e mantas absorventes, as
lha dos recursos materiais adequados para a quais possuem grande capacidade de absorção
descontaminação do local e o tipo de proteção de combustíveis. Após seu uso elas devem ser
das equipes envolvidas no atendimento. Como colocadas em sacos plásticos apropriados para
exemplo, temos os ambientes confinados, que posterior destinação final adequada.
limitam a movimentação dos equipamentos, e
a topografia da área contaminada e do entorno, 6.2 – Grandes Vazamentos
em função das quais é determinado o posicio-
namento de barreiras físicas de interceptação Ocorrendo o aporte contínuo de volumes
da pluma de contaminação. consideráveis de produto combustível no Posto
de Abastecimento, pode-se optar pela sucção
Uma vez que as áreas sob risco tenham sido do produto por meio de caminhões-vácuo ou
monitoradas e delimitadas, procede-se ao ime- bombas de transferência, sendo que os equipa-
diato isolamento e a sinalização das mesmas, mentos e veículos devem possuir característi-
para evitar o acesso de pessoas alheias às ope- cas que evitem a geração de calor ou centelhas.
rações de emergência e alertar para os riscos O aterramento de todo o conjunto, veículo e
envolvidos no episódio. bomba, para evitar fontes de ignição geradas
- Desativar todos os sistemas elétricos, inclusive pela diferença de potencial elétrico, é funda-
os equipamentos mecânicos com princípio de mental. Outra medida de segurança importan-
funcionamento à base de queima de combustí- te, normalmente adotadas nas operações, é o
vel, a fim de evitar centelhas que possam gerar a apoio e acompanhamento do Corpo de Bom-
ignição dos vapores inflamáveis presentes. beiros, com o posicionamento estratégico de
- O tráfego de veículos deve ser evitado, bem extintores e linhas fixas de combate a incêndio.
como qualquer outra atividade que possa gerar Os trabalhos de recolhimento de combustível
centelhamento por atrito, como é o caso do podem ser otimizados com a utilização de
rompimento de pisos e paredes com o uso de equipamentos flutuantes, específicos para o
ferramentas. recolhimento de produtos líquidos sobrena-
- Quando do afloramento de combustíveis em dantes em água e conhecidos como skimmers,
qualquer ambiente, uma das primeiras medidas cuja capacidade de operação é superior aos
é a realização do imediato recolhimento da fase outros métodos. Entretanto, sua principal
líquida do produto, a fim de reduzir a exposição limitação operacional refere-se às lâminas de
do produto e, por conseguinte, a taxa de evapo- produto sobrenadantes de espessuras muito
ração, diminuindo o risco de inflamabilidade. delgadas ou iridescentes, para as quais as man-
As características físicas do produto envolvido tas absorventes oleofílicas são mais eficientes.
são fatores relevantes na seleção das técnicas a Também podem ser utilizados produtos sólidos
serem adotadas, pois a seletividade do recolhi- granulados absorventes, fabricados a partir de
mento está associada à mistura do produto em algumas substâncias minerais, como a sílica,
água. Assim, produtos totalmente miscíveis, terras diatomáceas ou a partir de substâncias
como é o caso do álcool etílico, são recolhidos orgânicas manufaturadas, tais como turfa e
juntamente com a água, pois não é possível a celulose, ou a partir de substâncias orgânicas
visualização de fases distintas. Caso contrário, sintéticas, tais como espuma de poliuretano,
é o da gasolina e do óleo diesel que, não sendo fibras de polietileno e fibras de propileno, entre
miscíveis em água e por possuírem densidades outros. Esses produtos sólidos têm a capacidade
inferiores à da água, formam fase líquida, dis- de formar uma selagem sobre a superfície do
tinta e sobrenadante, o que facilita a remoção produto, reduzindo o contato com o ar atmosfé-
seletiva do produto. rico e a temperatura do ambiente, retardando o | 5
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de Combustível Data: 30/10/2009

processo de volatilização. Possuem grande capa- A escavação de trincheiras ao longo do possível


cidade de absorção e flutuabilidade na água e são caminho preferencial do produto combustível
hidrófobos, ou seja, não possuem afinidade com no subsolo apresenta resultados positivos na
a água, somente absorvendo os hidrocarbone- interceptação do produto, pois impede a conti-
tos dos combustíveis. Sua utilização promove a nuidade da migração para os ambientes que se
aglutinação do produto, facilitando os trabalhos almeja proteger.
de recolhimento até mesmo pelos caminhões- Para a realização de tais escavações, deve ser
vácuo, o qual é realizado sempre que o material consultado um especialista na área de remedia-
absorvente atinge o seu ponto de saturação. ção de solos contaminados, bem como devem
Nos corpos d’água superficiais são utilizadas ser adotados procedimentos de segurança para
várias técnicas, dentre as quais se destacam: os envolvidos nos trabalhos e para as áreas
instalação de barreiras de contenção absor- circunvizinhas.
ventes, direcionamento do produto e recolhi- Os equipamentos e materiais utilizados, inclu-
mento com caminhões-vácuo e a aplicação de sive os pesados, devem ser, preferencialmente,
produtos sólidos absorventes. à prova de explosão, ou que as suas partes,
Conjuntamente com as outras medidas emer- sujeitas a fontes de ignição, sejam mantidas
genciais, exigem-se outras ações do suposto ou distantes das atmosferas inflamáveis.
supostos responsáveis pela contaminação para Esses procedimentos, em sua maioria, são palia-
evitar a continuidade do aporte do combustí- tivos e visam à eliminação ou redução imediata
vel para o ambiente. de riscos acentuados, não sendo encarados
Dentre essas ações, destacam-se: como solução da contaminação ocorrida, para
- Eliminação da fonte do vazamento. a qual, são necessárias medidas a médio e longo
- Interceptação da pluma de contaminação. prazo, que possibilitem a remediação do local e
das áreas adjacentes impactadas e seu restabe-
- Instalação de barreiras físicas de contenção. lecimento às condições normais. Caso ocorra
A eliminação da fonte do vazamento de combus- o aumento das concentrações de vapores e dos
tível compreende os reparos ou as substituições índices de inflamabilidade, os procedimentos são
necessárias, sendo que se tratando de tanques, imediatamente revistos, em função do cenário e
recomenda-se o esvaziamento e, em seguida, dos resultados das monitorações realizadas e, se
desativação e remoção. Havendo impossibilidades necessário, diferentes procedimentos emergen-
técnicas para a remoção, podem ser desativados ciais podem ser aplicados, simultaneamente.
definitivamente, mantidos enterrados no local e
preenchidos com material inerte.
7 – MEDIÇÃO E MONITORAMENTO

PARÂMETROS A CONTROLAR FREQÜÊNCIA


Análises periódicas, limpeza e Conforme
SAO
coleta de óleo Procedimento
Tanques com mais de 10 anos
Anualmente
Teste de Estanqueidade nos tanques de instalação
reservatórios subterrâneos Tanques com MENOS de 10
A cada 2 anos
anos de instalação
Conforme diretrizes da
Auditorias de Meio Ambiente Auditorias Externas
Gerência da Qualidade
Manter limpo e sem manchas
Local de descarga de combustível Semanal
de óleo aparente
Pista de abastecimento de locomoti- Manter limpo e sem manchas
Semanal
vas e/ou caminhões de óleo no chão
Aplicar o check list no PA – so-
Chek List – Posto de Abastecimento Mensalmente
6| lucionar as não conformidades
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Data: 30/10/2009

7.1 – Separadores de água e óleo: dos com material inerte, por exemplo, areia,
Os separadores de água e óleo, também de- devendo ser dada atenção especial ao preenchi-
nominados caixas-separadoras, são caixas sub- mento dos tanques com esses materiais, já que
terrâneas com dois compartimentos, sendo um é bem provável que a distribuição do produto
de decantação da água e outro de flutuação dos em todos os espaços não seja homogênea. A
óleos, divididos por uma parede intermediária utilização de água para esta finalidade também
aberta na sua parte inferior, normalmente não é a ideal, uma vez que o residual do com-
construídas em alvenaria, as quais se localizam bustível existente no tanque irá contaminá-la
em frente ou nas proximidades dos locais onde e, no caso de existirem furos, ocorrerá a con-
é realizada a lavagem completa de veículos. taminação do solo.
Tais caixas são sujeitas à ocorrência de trincas
em sua estrutura ou mesmo ao extravasamento 7.3 – Tanques subterrâneos de óleos lubrifi-
por excessivo acúmulo de resíduos. cantes usados
Atualmente, já existem separadores de água Esses tanques subterrâneos são utilizados para
e óleo confeccionados em fibra de poliéster, o armazenamento temporário de óleos lubri-
polietileno ou outros produtos similares, os ficantes provenientes das trocas efetuadas nos
quais impedem as infiltrações de óleo ou água veículos, até a sua destinação final adequada.
contaminada no solo. Geralmente, por se tratar de resíduos com
Uma boa maneira para aumentar a eficiência pouco valor comercial, não são dispensados
dos separadores de água e óleo é a instalação os mesmos cuidados dados aos tanques de
de mais de um compartimento de decantação armazenamento de combustíveis automoti-
e separação das fases líquidas da água e dos vos. O controle de estoque não costuma ser
óleos, depurando, ao máximo, a mistura. Os rigoroso e, raramente, são efetuados testes
separadores devem ser esvaziados e limpos nesses tanques, com o intuito de confirmar a
com freqüência, evitando-se o excessivo sua estanqueidade.
acúmulo de sólidos em suspensão e borras na São encontrados vários postos de revenda de
caixa de sedimentação, ou que o mesmo seja combustíveis que, para essa finalidade, ainda
utilizado como reservatório de estocagem utilizam caixas subterrâneas construídas em
desses resíduos. alvenaria, as quais são absolutamente inad-
equadas, uma vez que os óleos lubrificantes
7.2 – Tanques subterrâneos desativados: podem permear as paredes internas e atingir,
A existência de tanques desativados no esta- facilmente, o subsolo.
belecimento investigado pode ser um forte
indício da existência de passivo ambiental, 7.4 – Tanques subterrâneos de combustíveis
uma vez que, normalmente, são retirados de Esses tanques subterrâneos são utilizados para
atividade por apresentarem falta de estanquei- o armazenamento de combustíveis automoti-
dade. Ainda que não tenham sido desativados vos, sendo que os tanques convencionais, fabri-
por problemas de vazamentos, esses tanques cados com aço-carbono, possuem parede única
estarão mais sujeitos aos efeitos da corrosão, simples e são sujeitos aos efeitos da corrosão,
devido à grande área de contato com o ox- principalmente nos pontos de solda das chapas
igênio em seu interior. e conexões.
Assim, por uma questão de segurança, reco- Os principais fatores que influenciam o pro-
menda-se que esses tanques sejam removidos, cesso de corrosão estão relacionados com o
evitando-se a formação de atmosferas confina- pH, a umidade e a salinidade do solo onde os
das contendo vapores inflamáveis, e também, tanques estão enterrados.
para possibilitar a investigação de prováveis
contaminações do solo, ou ainda, evitar a sua Convém esclarecer que devem ser realiza-
reutilização. Entretanto, em razão de muitos dos testes para averiguar a estanqueidade dos
estabelecimentos não removerem os tanques mesmos, imediatamente após a sua instalação e
desativados por questões técnicas, recomenda- antes de serem colocados em uso, e, também,
se que os tanques desativados sejam preenchi- que tanto os tanques subterrâneos de parede | 7
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de Combustível PGA 009 Revisão: 01


Data: 30/10/2009

simples como os de parede dupla tenham a sua fonema algum membro da GMA para solucio-
integridade diretamente relacionada com as nar a não-conformidade.
seguintes situações: Quando ocorrer uma não-conformidade legal,
- Transporte adequado para que não provoque deverá ser feita a comunicação formal através
danos ao costado. de email a GMA, além do telefonema, com
- Métodos adequados de instalação para que o máximo de informações possíveis para que
evitem atritos ou pancadas. a GMA possa apresentar a defesa legal, ou
- Qualidade da compactação do solo nas cavas responder pelo acontecido.
de instalação.
- Profundidade de instalação e altura da área 9 - CHECK LIST – Posto de
recoberta. Abastecimento
- Fixação adequada, em terrenos sujeitos às in- Este check list deve ser conhecido pelos opera-
undações ou com o lençol freático alcançando dores do posto de abastecimento, bem como
a geratriz inferior do tanque. pelo coordenador da mecânica. Todo e qualquer
item que não estiver conforme deve ser tratado
8 – TRATAMENTO DE com extrema urgência até que o mesmo seja re-
solvido. Os itens de controle descritos no check
NÃO-CONFORMIDADES list serão auditados pela GMA e pela Segurança
Caso haja qualquer situação operacional ir- do Trabalho duas vezes ao ano, portanto, caso
regular deverá ser enviado um email a GMA ocorram não-conformidades, a Unidade será
relatando o acontecido com o máximo de penalizada e perderá pontos, bem como o Téc-
informações, e, se possível, contatar via tele- nico de Segurança na sua meta individual.

CHECK LIST - POSTOS DE ABASTECIMENTO


CONFORMIDADE
MEIO AMBIENTE SIM NÃO N.A
Os colaboradores foram treinados conforme legislação ambiental e
1
segurança pessoal?
O posto de abastecimento possui licença ambiental atualizada à sua
2
operação?
O Posto de abastecimento possui bacia de contenção conforme reso-
3
lução CONAMA 273/2000?
Os tanques reservatórios possuem testes de estanqueidade dentro do
4
prazo de validade?
5 Os tanques se encontram pintados ou em bom estado de conservação?
6 O local se encontra com piso impermeável e sem manchas de óleo?
7 A descarga do combustível está em condições ambientais adequadas?
8 Possui local adequado para a carga e descarga do combustível?
9 Realiza o teste de areia no PA?
10 O areeiro se encontra sem manchas de óleo nas britas da via?
Os resíduos estão corretamente separados/acondicionados/identifi-
11
cados/armazenados?
Os resíduos foram destinados corretamente conforme legislação,
12
para empresas licenciadas?
A unidade monitora os efluentes gerados na caixa separadora de
13
8| água e óleo?
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de Combustível PGA 009 Revisão: 01


Data: 30/10/2009

14 A unidade apresentou controle de óleo retirado do SAO?


A unidade apresentou as análises bimestrais de entrada e saída do
15
efluente?
O efluente gerado está dentro dos parâmetros legais (Conama,
16
Licença Estadual e Ibama)?
SEGURANÇA INDUSTRIAL
17 Há desumificador sílica gel (filtro)?
18 A fundação apresenta rachaduras, quebra ou recalque?
19 Os tanques apresentam vazamento?
20 As escadas, os passadiços e o guarda corpos estão em boas condições?
21 Os taludes estão bem conservados?
As válvulas de pressão e vácuo/emergência estão em boas condições
22
funcionais?
23 O teto e as chapas apresentam corrosão?
24 O fundo apresenta-se em bom estado de conservação?
25 As tubulações de entrada e saída estão bem conservadas?
26 As tubulações apresentam válvula de gavetas?
27 As tubulações apresentam válvulas de retenção?
28 As tubulações apresentam válvula de alívio?
29 A espessura das chapas é adequada?
30 A válvula do dique está operacional?
31 As válvulas e tubulações apresentam vazamento?
32 Há câmara de espuma (patamar, selos etc.)?
33 Há chuveiro de teto?
34 As canaletas e caixas estão interligadas e operacionais?
35 Há sistema de pára-raios, é funcional?
36 Os tanques estão aterrados?
37 O sistema de medição externo de nível está operacional?
38 Há sistema automatizado de medição?
39 O tanque apresenta sistema de drenagem funcional?
40 As tubulações apresentam válvulas independentes?
41 Existe uma programação visual de segurança?
42 É realizado controle da qualidade dos produtos?
43 É realizado controle de estoques e perdas?
44 Há extintores de incêndio suficientes e em boas condições de uso?
45 Os extintores estão dentro do prazo de validade? |9
Pintura de
Locomotivas

Procedimento
de Gestão
Ambiental
010
Página 1/2
Revisão: 01
PGA 010
Pintura de Locomotivas Data: 30/10/2009

h Piekarski
Elaborador: Dejair Dietric to Neto
en
Aprovador: Durval Nascim ira Raimundo
lve
Revisor: Edson Luiz da Si emissão
a
Motivo da revisão: Primeir

1 – OBJETIVO Colaboradores – Cumprir todos os requisitos


estabelecidos neste procedimento, evitando
Indicar as melhores práticas e fornecer as dire-
agressões ao Meio Ambiente, destinando de
trizes para que a atividade de pintura de loco-
maneira correta dos resíduos gerados.
motivas e vagões da ALL aconteça de forma a
gerar o mínimo de resíduos sólidos, líquidos e Contratadas – Fornecer aos seus colaboradores
gasosos, destinando de forma correta os resí- instrução para que possam desempenhar ple-
duos, no menor tempo possível e sem agredir namente as suas funções, seguindo as diretrizes
o Meio Ambiente. deste manual.

2 – DEFINIÇÕES 4 – DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO


Não-Conformidade legal – Não atender a um 4.1 – Generalidades
requisito legal federal, estadual ou municipal A operação de pintura de locomotivas e vagões
aplicável. é feita na reforma dos mesmos ou quando se
faz necessário devido ao Programa de Imagem.
3 – RESPONSABILIDADES A operação deve acontecer em local adequado,
licenciado, com piso impermeável, canaletas
Gerência de Meio Ambiente (GMA) – Difun-
de coleta de efluente e com sistema de trata-
dir o conhecimento presente neste manual,
mento de efluente.
capacitando os colaboradores da ALL a identi-
ficar e tomar as medidas necessárias para que Devem haver paredes laterais para evitar con-
não aconteça nenhuma agressão para com o taminação da área lateral à cabine de pintura
Meio Ambiente. Prestar consultoria técnica no é necessária a cobertura no local. A cabine
tocante as melhores práticas de pintura, nos deve ser isolada do meio externo, com siste-
domínios da ALL. ma de ventilação e exaustão. Não é aceitável a
ausência de sistema de retenção de partículas
Técnicos de Segurança (TST) – Como Agen-
no exaustor.
tes de Meio Ambiente que são, os TSTdevem
contribuir no treinamento e na conscientização Podem-se empregar os filtros de manga ou os
dos colaboradores, tendo como foco sempre a ciclones para abatimento das partículas. Para
redução da geração de resíduos e o tratamento os gases faz-se necessário a instalação de filtros
adequado do resíduo gerado. mais específicos, capazes de abater os solventes
empregados na aplicação das tintas.
Unidades – Cumprir todos os requisitos estabe-
lecidos neste procedimento. É dever de qual- As paredes d’água reduzem em muito a quan-
quer colaborador alertar a GMA ou os Técnicos tidade de solventes presentes no ar. É neces-
de Segurança sobre qualquer ponto onde hou- sário verificar as necessidades de tratamento
ver operação pintura de locomotivas e vagões desta água.
em desacordo com as diretrizes deste manual. As latas de tinta devem ser destinadas correta- | 1
Pintura de Página 2/2
Revisão: 01
Locomotivas PGA 010 Data: 30/10/2009

mente segundo o procedimento de destinação 4.4 – Procedimentos de funilaria:


de resíduos sólidos PGA-002. Em muitos A atividade de funilaria gera grande quantida-
locais as latas são utilizadas, após pintura e de de material particulado em suspensão no
identificação, para a coleta seletiva da Unidade. ar, quando a massa é lixada para deixar plana
O piso da cabine de pintura deve ser limpo a lataria do vagão ou locomotiva. O operador
após cada operação, visto que é grande a quan- deve estar habilitado a operar a lixadeira e
tidade de partículas (poeira) que ficam no piso. deve estar equipado com todos os EPIs neces-
As pistolas utilizadas para a pintura devem ser sários à operação.
limpas após cada operação. Como a limpeza A poeira do chão pode ser varrida ou aspirada,
acontece com solvente é necessário tratar os e destinada de acordo com o procedimento
efluentes gerados. de destinação de resíduos sólidos PGA-002. É
É importante a utilização de Equipamentos preferível retirar este resíduo seco, evitando
de Proteção Individual (EPIs). Entenda-se por assim tratar uma grande quantidade de efluen-
EPIs completos: óculos de proteção, máscara te líquido.
com filtro para partículas e solventes orgâni- As latas de massa corrida devem ser destinadas
cos, avental de napa, luvas e botas de seguran- corretamente segundo o procedimento de des-
ça, além do uniforme. tinação de resíduos sólidos PGA-002, presente
neste manual.
4.2 – Procedimentos de pré-pintura
Garantir a limpeza da pista, utilizando vassou- 4.5 – Procedimentos de pintura:
ras e aspiradores de pó, evitando assim a gera- A pintura das locomotivas e vagões é reali-
ção de efluentes líquidos. Os sólidos gerados zada com uma pistola de spray e tinta prime.
devem ser destinados de maneira correta, de É necessário especial cuidado com a pintura,
acordo com o procedimento de destinação de pois uma nuvem de vapores de solventes fica
resíduos sólidos. dentro da cabine.
Verificar se a bandeira azul foi instalada, e se a
mecânica liberou o vagão ou a locomotiva para 4.6 – Procedimentos pós-pintura:
a lavagem.
- Informar a mecânica da disponibilidade da
locomotiva ou do vagão.
4.3 – Procedimentos de lixamento - Após a retirada da locomotiva ou vagão é
A atividade de lixamento gera grande quanti- preciso limpar o piso, retirando possíveis man-
dade de material particulado em suspensão no chas de óleo, tinta e outras sujidades.
ar. O operador deve estar habilitado a operar - Verificar a situação das caixas coletoras, e
a lixadeira e deve estar equipado com todos os se as mesmas estiverem em condições ruins,
EPIs necessários à operação. limpá-las.
A poeira do chão pode ser varrida ou aspirada,
e destinada de acordo com o procedimento
de destinação de resíduos sólidos PGA-002. É
preferível retirar este resíduo a seco, evitando
assim tratar uma grande quantidade de efluen-
te líquido.

2|
Lavagem de
Locomotivas

Procedimento
de Gestão
Ambiental
011
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Revisão: 01
PGA 011
Lavagem de Locomotivas Data: 30/10/2009

h Piekarski
Elaborador: Dejair Dietric to Neto
en
Aprovador: Durval Nascim ira Raimundo
lve
Revisor: Edson Luiz da Si emissão
a
Motivo da revisão: Primeir

1 – OBJETIVO estabelecidos neste procedimento, evitando o


Indicar as melhores práticas e fornecer as diretri- desperdício de água e gerando o mínimo de
zes para que a atividade de lavagem de locomoti- efluente líquido.
vas da ALL aconteça de forma a gerar o mínimo Contratadas – Fornecer aos seus colaboradores
de resíduos sólidos e líquidos, no menor tempo instrução para que possam desempenhar ple-
possível e sem agredir o Meio Ambiente. namente as suas funções, seguindo as diretrizes
deste manual.
2 – DEFINIÇÕES
Não-Conformidade legal – Não atender um 4 – DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
requisito legal federal, estadual ou municipal 4.1 – Generalidades:
aplicável. A operação de lavagem de locomotiva acon-
tece devido a sua manutenção ou quando se
3 – RESPONSABILIDADES faz necessário devido à imagem. A operação
deve acontecer em local adequado, licenciado,
Gerência de Meio Ambiente (GMA) – Difun- com piso impermeável, canaletas de coleta
dir o conhecimento presente neste manual, de efluente e com sistema de tratamento de
capacitando os colaboradores da ALL a identi- efluente.
ficar e tomar as medidas necessárias para que
não aconteça nenhuma agressão para com o Os lavadores geralmente estão instalados pró-
Meio Ambiente. Prestar consultoria técnica ximos a oficinas, portanto, pode-se dimensio-
no tocante as melhores práticas de lavagem e nar um separador para ambas as funções. Para
tratamento, nos domínios da ALL. mais informações deve-se consultar o procedi-
mento de controle de efluentes líquidos (PGA
Técnicos de Segurança (TST) – Como Agen- 003).
tes de Meio Ambiente que são, os TST devem
contribuir no treinamento e na conscientização Todos os colaboradores envolvidos na ativi-
dos colaboradores, tendo como foco sempre dade devem possuir os EPIs adequados para a
a redução da geração de resíduos líquidos e o atividade que executam.
tratamento adequado do efluente gerado. Deve haver FISPQ e fichas de emergência de
Unidades – Cumprir todos os requisitos todos os produtos empregados na lavagem.
estabelecidos neste procedimento. É dever de Todos os colaboradores devem estar cientes
qualquer colaborador alertar a GMA ou os dos riscos inerentes à sua função. Para maiores
técnicos de segurança sobre qualquer ponto informações pode ser consultado o procedi-
onde houver operação lavagem de locomotivas mento de produtos químicos (PGA 008).
em desacordo com as diretrizes deste manual. É proibido lavar locomotivas em locais inade-
Colaboradores – Cumprir todos os requisitos quados, onde não há proteção do solo nem tra-
tamento ou destinação dos resíduos gerados. | 1
Lavagem de Página 2/2
Revisão: 01
Locomotivas PGA 011 Data: 30/10/2009

As pistas de lavagem são empreendimentos


licenciáveis, portanto, sempre que uma nova
instalação for realizada é necessário fazer um
pedido de inclusão na licença de operação da
ferrovia junto ao Ibama.

4.2 – Características da pista:


O piso de concreto nem sempre apresenta a
impermeabilização adequada, muitas vezes é
necessário realizar impermeabilização com
tinta impermeabilizante ou mesmo placas de Óleo lubrificante da pista que deve ser limpo
polipropileno ou metal. com material absorvente.
Em alguns locais foi instalada impermeabili-
zação com polipropileno por baixo do piso de
concreto, apresentando bons resultados. 4.4 – Procedimentos de lavagem:
É possível também a instalação dos trilhos por A lavagem das locomotivas é realizada com
cima do piso de concreto, desde que o piso bombas de alta pressão, utilizando detergen-
suporte o esforço. tes neutros, sem substâncias nocivas ao Meio
Ambiente ou à saúde dos colaboradores.
Deve haver paredes laterais para evitar conta-
minação da área lateral ao lavador. É desejável Por vezes faz-se necessário a utilização de água
a presença de cobertura no local, para evitar quente para a remoção do óleo mais viscoso.
que as águas pluviais caiam no piso e aumente Nesta situação deve haver especial atenção
em demasia o volume a ser tratado. quanto à segurança dos colaboradores envol-
vidos.
É desejável que a frente do lavador possua ex-
tensão impermeável de pelo menos mais uma Sempre que houver lavagem, todo o efluente
locomotiva, para evitar contaminação da brita, gerado deve ser direcionado às canaletas cole-
pois a locomotiva sai do lavador escorrendo. toras e direcionados para a estação de trata-
mento de efluentes, para receber tratamento
Deve haver plataformas ou cabos que impeçam conforme o procedimento de tratamento de
a queda dos colaboradores. efluentes líquidos (PGA 003).
Deve-se evitar que objetos grandes caiam nas
4.3 – Procedimentos de pré-lavagem: canaletas a fim de evitar entupimentos. Não
Garantir a limpeza da pista, verificar se as ca- pode acontecer vazamento de água e óleo para
naletas coletoras encontram-se desobstruídas, o solo desprotegido em hipótese alguma.
verificar se a estação de tratamento está apta a Se não houver condições de tratabilidade não é
receber o efluente a ser tratado. permitida a lavagem das locomotivas.
Verificar se a bandeira azul foi instalada e se a
mecânica liberou a locomotiva para a lavagem. 4.5 - Procedimento pós-lavagem:
Realizar a coleta dos resíduos em pista, como - Informar a mecânica da disponibilidade da
óleo lubrificante e combustível, com auxílio locomotiva.
de absorventes (trapos ou sorbs) destinando de
maneira correta o resíduo (segundo o procedi- - Após a retirada da locomotiva, é importante
mento de destinação de resíduos sólidos). limpar o piso, retirando possíveis manchas de
óleo e outras sujeiras.
- Verificar a situação das caixas coletoras, e
se as mesmas estiverem em condições ruins,
limpá-las.
- Avisar o operador da estação de tratamento
que a operação de lavagem foi encerrada.
2|
Assepsia
de Vagões

Procedimento
de Gestão
Ambiental
012
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Revisão: 01
PGA 012
Assepsia de Vagões Data: 30/10/2009

h Piekarski
Elaborador: Dejair Dietric to Neto
en
Aprovador: Durval Nascim ira Raimundo
lve
Revisor: Edson Luiz da Si emissão
a
Motivo da revisão: Primeir

1 – OBJETIVO Unidades – Cumprir todos os requisitos


Indicar as melhores práticas e fornecer as estabelecidos neste procedimento. É dever de
diretrizes para que a atividade de assepsia dos qualquer colaborador alertar a GMA ou os
vagões da ALL aconteça de forma a gerar o mí- técnicos de segurança sobre qualquer ponto
nimo de resíduos sólidos e líquidos, o máximo onde houver operação de assepsia em desacor-
de salvados em menor tempo possível e sem do com as diretrizes deste manual.
agredir o Meio Ambiente. Colaboradores – Cumprir todos os requisitos
estabelecidos neste procedimento, evitando
o desperdício de água, gerando o mínimo de
2 – DEFINIÇÕES produto molhado e máximo de salvados.
Assepsia – Operação de limpeza. Contratadas – Fornecer aos seus colaboradores
Putrefado – Produto podre. instrução para que possam desempenhar ple-
Salvado – Material que sobrou no vagão após o namente as suas funções, seguindo as diretrizes
transporte, já pago pela indenização ao pro- deste manual.
prietário, torna-se da ALL para dele usufruir
como bem lhe convier. 4 – DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
Não-Conformidade Legal – Não atender um 4.1 – Generalidades:
requisito legal federal, estadual ou municipal
aplicável. - A operação de assepsia dos vagões é necessá-
ria para manter os vagões limpos e em condi-
ções de uso.
3 – RESPONSABILIDADES - Há assepsia basicamente em dois tipos de
Gerência de Meio Ambiente (GMA) – Difun- vagões: os graneleiros e os vagões-tanque.
dir o conhecimento presente neste manual, Este procedimento será escrito com base nesta
capacitando os colaboradores da ALL a identi- diferença.
ficar e tomar as medidas necessárias para que - Todos os colaboradores envolvidos na ativi-
não aconteça nenhuma agressão para com o dade devem possuir os EPIs adequados para a
Meio Ambiente. Prestar consultoria técnica no atividade que executam.
tocante às melhores práticas de assepsia nos
domínios da ALL. - Deve haver plataformas ou cabos que impe-
çam a queda dos colaboradores.
Técnicos de Segurança (TST)– Como Agen-
tes de Meio Ambiente que são, os TST devem - Deve haver FISPQ e fichas de emergência
contribuir no treinamento e na conscientização de todos os produtos empregados na lavagem,
dos colaboradores, tendo como foco sempre conforme PGA-008. Todos os colaboradores
a redução da geração de produtos úmidos e a devem estar cientes dos riscos inerentes à sua
máxima recuperação de salvados. função.
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Assepsia de Vagões PGA 012 Revisão: 01
Data: 30/10/2009

- É proibido lavar ou varrer vagões em locais cedimento de destinação de resíduos sólidos


inadequados, onde não há proteção do solo, nem (PGA-002). Função de toda a equipe.
tratamento ou destinação dos resíduos gerados.
- As pistas de varrição e lavagem são empreen-
dimentos licenciáveis, portanto, sempre que
uma nova instalação for realizada é necessário
fazer um pedido de inclusão na licença de ope-
ração da ferrovia junto ao IBAMA.

4.2 – Vagões-graneleiros:
4.2.1 – Procedimentos de pré-lavagem:
Antes dos vagões estacionarem, deve proce-
der a coleta dos resíduos em pista, separando
e destinando para a ensacagem os resíduos Óleo lubrificante da pista que deve ser limpo
secos em locais definidos, sem misturar os com material absorvente.
tipos de salvados.
4.2.2 – Após a manobra de estacionamento
da composição:
As equipes de limpeza devem certificar-se de
que a composição encontra-se liberada e que
a bandeira azul foi instalada. Função de toda
a equipe.
4.2.2.1 – Classificar o modelo de vagão para
definir quais são os melhores procedimentos a
serem aplicados, segundo os conceitos abaixo:
- Varridos com aproveitamento.
Resíduo acumulado em estado - Varridos sem aproveitamento.
de deteriorização. - Raspados com aproveitamento do resíduo.
- Raspados sem aproveitamento do resíduo.
- Lavados.
- Aspirados.
4.2.2.2 – Classificação quanto ao tipo de
carga:
- Carga residual de açúcar.
- Carga residual de soja.
- Carga residual de milho.
- Carga residual de arroz.
- Carga residual de clínquer.
- Carga residual de uréia.
Varrição da pista antes do vagão estacionar. - Carga residual de cloreto de potássio.
- Carga residual de grãos em geral.
Proceder a coleta dos resíduos úmidos em 4.3.1 – Serão classificados como vagões para
pista, separando o resíduo úmido e destinan- varrição:
do conforme o procedimento de destinação - Vagões que carregarão produto similar e que
de resíduos sólidos (PGA-002). não possuem regiões úmidas ou putrefadas;
Proceder a coleta dos resíduos em pista, como - Vagões que carregaram açúcar, após varri-
óleo lubrificante e combustível, com auxílio ção, podem carregar calcário, desde que a
de absorventes (trapos ou sorbs) destinando empresa para qual será feito o carregamento
2| de maneira correta o resíduo segundo o pro- não faça objeção;
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Assepsia de Vagões PGA 012 Revisão: 01
Data: 30/10/2009

- Vagões de gêneros alimentícios, após varri-


ção, podem carregar fertilizante ensacado ou
cimento ensacado, desde que a empresa onde
acontecerá o carregamento não faça objeção;
- A varrição interna deve ser direcionada para
as laterais do vagão, de modo que as bicas late-
rais sejam utilizadas para a retirada dos sólidos,
facilitando o recolhimento com as bandejas;
- Para evitar que os sólidos sejam molha-
dos pode-se usar bandejas. Um modelo de
bandejas que se provou útil e eficiente é um
Varrição para as laterais do vagão.
tambor plástico de 200 L cortado ao meio;
- Essa atitude contribui para diminuir a concen-
tração de sólidos na alimentação da estação e
diminui em muito a carga orgânica da mesma;
- Deve-se evitar que os resíduos de fertili-
zantes sejam molhados, pois são muito solú-
veis e comprometem a operação da estação
de tratamento de efluentes.

Varrição das bicas de descarga.

Varrição para as laterais do vagão.

Abertura das bicas e colocação das bandejas.

Varrição das bicas de descarga.

Retirada das bandejas das bicas.

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Assepsia de Vagões PGA 012 Revisão: 01
Data: 30/10/2009

corretamente, segundo o procedimento de


destinação de resíduos sólidos (PGA-002).

Vagão com fertilizante.

Resíduos putrefados.

Resíduos misturados.

- Não pode acontecer mistura com os tipos


de salvados, principalmente entre fertilizan- Resíduos úmidos.
tes e grãos, pois isso impede a venda como
salvado e diminui o valor de revenda;
- Quando os resíduos são misturados, tem-se
que destiná-los como resíduos a um custo
elevado; se a separação acontece de maneira
satisfatória, pode-se vendê-los como salvados;
- As bandejas vazias devem permanecer vira-
das de boca para baixo, para que não aconte-
ça acúmulo de água.
4.3.2 – Serão classificados como vagões para
raspagem:
Raspagem interna.
Serão classificados como vagões para ras-
pagem aqueles carregados com açúcar ou
gêneros alimentícios, cujos produtos foram
umedecidos, mas não putrefados, e que car-
regarão calcário ou fertilizante.
- Deve haver especial cuidado com o tipo de
ferramenta utilizada na raspagem, sendo que
materiais pontiagudos ou com lâminas não de-
vem ser empregados. Um modelo de raspador
bastante eficiente é o raspador feito de madeira.
- Os resíduos úmidos ou putrefados reti-
rados pela raspagem devem ser destinados Raspagem interna.
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Assepsia de Vagões PGA 012 Revisão: 01
Data: 30/10/2009

4.3.3 – Serão classificados como vagões para Todo o resíduo sólido deve ser destinado
lavagem: corretamente, e a armazenagem deve ser
- Aqueles carregados com produtos putre- realizada de maneira a evitar o acúmulo de
fatos e ou quando um vagão de calcário ou água, com cobertura e caçambas com tampas
fertilizante carregará gêneros alimentícios. ou pelo menos lonas, como na figura abaixo.

Lavagem interna do piso. Caçamba devidamente coberta.

Cuidados:
- Deve ser removido o excedente de sólidos
nas travessas do teto do vagão.
- Deve ser removido o excedente de sólidos
nas tampas do teto do vagão.
- Deve ser removido o excedente de sólidos
nas laterais do vagão.
- Deve ser removido o excedente de sólidos
Lavagem interna das paredes do vagão. nas portas do vagão.

As portas, bordas e travessas do teto devem


receber especial atenção, pois são os locais
onde acontece acúmulo de produto, um dos
principais motivos de refugo.
A lavagem acontece com jatos de água em
alta pressão. Têm-se a intenção de utilizar
vapor, principalmente na desgaseificação
(procedimento de lavagem de vagão-tanque).
Bombas com alta vazão e baixa pressão
geram muito efluente líquido e são pouco
eficientes. Por isso recomenda-se o uso de Acúmulo de material nas travessas do teto.
bombas de alta pressão e baixa vazão.
É interessante o uso do vapor, desde que haja
caldeira e que a mesma esteja dentro das
normas de vasos de pressão (NR-13), e que
haja um colaborador devidamente treinado
(NR-10, NR-13 e NR-33).
Recomenda-se instalar um sistema de coleta
de água para que o efluente seja direcionado
diretamente para a canaleta da pista, evitan-
do assim que a pista toda fique molhada.
Acúmulo de material nas laterais do vagão. |5
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Assepsia de Vagões PGA 012 Revisão: 01
Data: 30/10/2009

Para facilitar o transporte dos sólidos, pode Quando houver resíduos na pista, o mesmo
ser utilizado um carrinho como o apresentado deve ser coletado e armazenado conforme o
abaixo, puxado por um trator. item anterior. A pista deve ser limpa ao fim
de cada turno de trabalho.
Os produtos utilizados na lavagem têm de
ser atóxicos, e em hipótese alguma é permi-
tido o uso de produtos cancerígenos.
4.4.2. Abertura:
No procedimento de abertura dos vagões-
tanque deve haver especial cuidado com me-
dição de explosividade dos vapores formados
no tanque.
Deve ser aberto o dreno de fundo do vagão
Carrinho para coleta de salvados. para drenar todo o líquido ainda presente
para as canaletas de drenagem da pista, e
posterior tratamento na ETE.
4.4.3 – Ventilação Forçad:
Deve ser instalado equipamento de ventila-
ção forçada, para fazer a exaustão dos gases
do vagão.
4.4.4 – Procedimento de lavagem interna de
vagões-tanque:
Os principais tipos de lavagem de vagões-
tanque são as transformações, em que um
Carrinho para coleta de salvados. tipo de vagão que carregava um determinado
tipo de líquido será lavado para carregar
outro tipo de líquido.
4.4 – Vagões-Tanque: 4.4.4.1 – Raspagem:
4.4.1 – Generalidades: A raspagem acontece quando um vagão
Utilização de EPIs e equipamentos de res- carrega um determinado tipo de produto
piração autônoma ou ar mandado, além de viscoso que adere em suas paredes. Óleo
treinamento registrado com carga horária degomado e hidrocarbonetos de cadeia lon-
mínima de 44 horas conforme exigência da ga são bons exemplos. A raspagem acontece
NR – 33. através dos seguintes passos:
Treinamento do colaborador ou terceiro - Esgotar todo resíduo líquido dos vagões.
quanto à segurança e meio ambiente, regis- - Retirar todo resíduo sólido dos vagões.
trado com no mínimo de 4 horas.
- Raspar a parte interna dos vagões, elimi-
Antes do início dos trabalhos deve ser colo- nando “carepas” e incrustações.
cada a bandeira azul, sendo que toda equipe
deve certificar-se de tal colocação. - Dar destinação adequada aos resíduos: os
resíduos serão retirados do vagão e enca-
É expressamente proibido fumar na área de minhados para seu destino final segundo
descontaminação. o procedimento de destinação de resíduos
É aconselhável que a coleta do resíduo seja sólidos (PGA-002).
feita antes do mesmo cair na pista. Este resí- 4.4.4.2 – Transformação Degomado ou
duo deve ser armazenado dentro de tambo- Refinado:
res ou tanques, e estes por sua vez em diques
de contenção, para que sejam corretamente A transformação de degomado para re-
destinados segundo o procedimento de des- finado acontece quando se quer carregar
tinação de resíduos sólidos (PGA-002). óleo refinado no vagão que carregou óleo
6| degomado. Para tal, é necessário:
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Assepsia de Vagões PGA 012 Revisão: 01
Data: 30/10/2009

- Esgotar todo resíduo líquido dos vagões. - Lavagem com alta pressão na parte
- Retirar todo resíduo sólido dos vagões. interna, eliminando resíduos do produto
- Raspar a parte interna dos vagões, elimi- transportado anteriormente.
nando “carepas” e incrustações. - Aplicação de produto químico (soda cáus-
- Dar destinação adequada aos resíduos: os tica 5%, ácido acético 5% e sabão neutro).
resíduos serão retirados do vagão e enca- - Lavagem com alta pressão, eliminando
minhados para seu destino final segundo resíduos da química.
o procedimento de destinação de resíduos - Aplicação de água sanitária (hipoclorito de
sólidos (PGA-002). sódio 1%).
- Lavagem com alta pressão na parte - Lavagem com alta pressão, eliminando
interna, eliminando resíduos do produto resíduo de água sanitária.
transportado anteriormente. - Enxágüe final.
- Secagem de toda parte interna do vagão. - Secagem de toda parte interna do vagão.
- Limpeza da parte externa (aspecto visual). - Limpeza da parte externa (aspecto visual).
- Fechar o tampão, a escotilha e lacrar. - Fechar tampão, fechar a escotilha e lacrar.
4.4.4.3 – Álcool 320 frota interna: 4.4.4.5 – Transformação de óleo vegetal /
- Esgotar todo resíduo líquido dos vagões. claros:
- Retirar todo resíduo sólido dos vagões. - Esgotar todo resíduo líquido dos vagões.
- Raspar a parte interna dos vagões, elimi- - Retirar todo resíduo sólido dos vagões.
nando “carepas” e incrustações. - Raspar a parte interna dos vagões, elimi-
- Dar destinação adequada aos resíduos – os nando “carepas” e incrustações.
resíduos serão retirados do vagão e enca- - Dar destinação adequada aos resíduos – os
minhados para seu destino final segundo resíduos serão retirados do vagão e enca-
o procedimento de destinação de resíduos minhados para seu destino final segundo
sólidos (PGA-002). o procedimento de destinação de resíduos
- Lavagem com alta pressão na parte sólidos (PGA-002).
interna, eliminando resíduos do produto - Lavagem com alta pressão na parte
transportado anteriormente. interna, eliminando resíduos do produto
- Aplicação de produtos químicos (soda cáus- transportado anteriormente.
tica 5%, ácido acético 5% e sabão neutro). - Secagem de toda parte interna do vagão.
- Lavagem com alta pressão, eliminando - Limpeza da parte externa (aspecto visual).
resíduos da química. - Pintura e remarcação (inflamável).
- Enxágüe final. - Colocação de placas da ONU (verificar
- Secagem de toda parte interna do vagão. procedimento de produtos químicos).
- Limpeza da parte externa (aspecto visual). - Pintura e remarcação de capacidade e de
- Fechar tampão, fechar a escotilha e lacrar. data.
4.4.4.4 – Álcool 320 frota interna/Álcool - Fechar tampão, fechar a escotilha e lacrar.
320 frota externa: 4.4.4.6 – Transformação de Claros/Vegetal:
- Esgotar todo resíduo líquido dos vagões. - Esgotar todo resíduo líquido dos vagões.
- Retirar todo resíduo sólido dos vagões. - Retirar todo resíduo sólido dos vagões.
- Raspar a parte interna dos vagões, elimi- - Raspar a parte interna dos vagões, elimi-
nando “carepas” e incrustações. nando “carepas” e incrustações.
- Dar destinação adequada aos resíduos: os - Dar destinação adequada aos resíduos – os
resíduos serão retirados do vagão e enca- resíduos serão retirados do vagão e enca-
minhados para seu destino final segundo minhados para seu destino final segundo
o procedimento de destinação de resíduos o procedimento de destinação de resíduos
sólidos (PGA-002). sólidos (PGA-002). |7
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Assepsia de Vagões PGA 012 Revisão: 01
Data: 30/10/2009

- Lavagem com alta pressão na parte - Dar destinação adequada aos resíduos: os
interna, eliminando resíduos do produto resíduos serão retirados do vagão e enca-
transportado anteriormente. minhados para seu destino final segundo
- Secagem de toda parte interna do vagão. o procedimento de destinação de resíduos
- Limpeza da parte externa (aspecto visual). sólidos (PGA-002).
- Pintura e remarcação (óleo vegetal). - Lavagem da parte interna na caldeira.
- Retirada das placas da ONU. - Teste de vazamentos nas serpentinas.
- Pintura e remarcação de capacidade e de - Pintura e remarcação (Inflamável).
data. - Troca das placas da ONU (verificar proce-
- Fechar tampão, fechar a escotilha e lacrar. dimento de produtos químicos).
4.4.4.7 – Transformação de Fuel-Oil/Cla- - Instalação da descarga lateral.
ros: 4.4.4.9 – Desgaseificação aferição:
- Esgotar todo resíduo líquido dos vagões. - Esgotar todo resíduo líquido dos vagões.
- Retirar todo resíduo sólido dos vagões. - Retirar todo resíduo sólido dos vagões.
- Dar destinação adequada aos resíduos – os - Dar destinação adequada aos resíduos: os
resíduos serão retirados do vagão e enca- resíduos serão retirados do vagão e enca-
minhados para seu destino final segundo minhados para seu destino final segundo
o procedimento de destinação de resíduos o procedimento de destinação de resíduos
sólidos (PGA-002). sólidos (PGA-002).
- Lavagem da parte interna na caldeira. - Lavagem com alta pressão na parte inter-
- Jogar água até resfriar. na, eliminando resíduo do produto trans-
portado anteriormente.
- Raspar a parte interna dos vagões, elimi-
nando “carepas” e incrustações. - Lavagem (semi-desgaseificação).
- Aplicação do desengraxante. - Pintura e remarcação capacidade e data.
- Lavagem com alta pressão na parte inter-
na, eliminando resíduo do produto desen- 4.5 – Lavagem com vapor:
graxante. Uma prática em fase de testes é a limpeza com
- Aplicação de sabão neutro. vapor d’água. Este tipo de operação requer
- Lavagem com alta pressão, eliminando grande atenção, visto que gera situação de
resíduo do sabão. grande risco devido à temperatura do vapor
empregado.
- Secagem de toda parte interna do vagão.
Entre as vantagens do uso de vapor estão a
- Teste de vazamentos nas serpentinas. baixa geração de resíduos e a alta eficiência de
- Limpeza da parte externa (aspecto visual). assepsia.
- Pintura e remarcação (Inflamável). O resíduo gerado por esta atividade deve
- Colocação das placas da ONU (verificar ser destinado conforme o procedimento de
procedimento de produtos químicos). destinação de resíduos da companhia. Todos os
- Fechar tampão, fechar a escotilha e lacrar. equipamentos de segurança devem ser utiliza-
dos nestas atividades.
4.4.4.8 – Transformada Claros/Fuel – Oil:
- Esgotar todo resíduo líquido dos vagões.
- Retirar todo resíduo sólido dos vagões.

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Lavagem de
Caminhões e
Carretas
Procedimento
de Gestão
Ambiental
013
Página 1/2
Lavagem de PGA 013 Revisão: 01
Data: 30/10/2009
Caminhões e Carretas
h Piekarski
Elaborador: Dejair Dietric to Neto
en
Aprovador: Durval Nascim ira Raimundo
lve
Revisor: Edson Luiz da Si emissão
a
Motivo da revisão: Primeir

1 – OBJETIVO Colaboradores – Cumprir todos os requisitos


Indicar as melhores práticas e fornecer as estabelecidos neste procedimento, evitando o
diretrizes para que a atividade de lavagem de desperdício de água e gerando o mínimo de
locomotivas da ALL aconteça de forma a gerar efluente líquido.
o mínimo de resíduos sólidos e líquidos, no Contratadas – Fornecer aos seus colaboradores
menor tempo possível e sem agredir o Meio instrução, para que possam desempenhar ple-
Ambiente. namente as suas funções, seguindo as diretrizes
deste manual.
2 – DEFINIÇÕES
Não-Conformidade legal – Não atender a um 4 – DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
requisito legal federal, estadual ou municipal 4.1 – Generalidades:
aplicável. A operação de lavagem de caminhões e car-
retas é feita na manutenção dos mesmos ou
3 – RESPONSABILIDADES quando se faz necessário devido à imagem.
Gerência de Meio Ambiente (GMA) – Difun- A operação deve acontecer em local adequado,
dir o conhecimento presente neste manual, licenciado, com piso impermeável e canaletas
capacitando os colaboradores da ALL a identi- de coleta de efluente e com sistema de trata-
ficar e tomar as medidas necessárias para que mento de efluente.
não aconteça nenhuma agressão para com o Não pode haver lavagem em local sem o piso
Meio Ambiente. Prestar consultoria técnica impermeável ou quando este apresenta racha-
no tocante às melhores práticas de lavagem e duras.
tratamento nos domínios da ALL. Não pode haver lavagem em local sem estação
Técnicos de Segurança (TST) – Como Agen- de tratamento, ou caixas separadoras, confor-
tes de Meio Ambiente que são, os TST devem me procedimento (PGA-003).
contribuir no treinamento e na conscientização Deve haver paredes laterais para evitar conta-
dos colaboradores, tendo como foco sempre minação da área lateral. Ao lavador é desejável
a redução da geração de resíduos líquidos e o a presença de cobertura no local, para evitar
tratamento adequado do efluente gerado. que as águas pluviais caiam no piso e aumen-
Unidades – Cumprir todos os requisitos tem em demasia o volume a ser tratado.
estabelecidos neste procedimento. É dever de É desejável que a frente do lavador possua ex-
qualquer colaborador alertar a GMA ou os tensão impermeável de pelo menos mais uma
Técnicos de Segurança sobre qualquer ponto carreta para evitar contaminação do solo, pois
onde houver operação lavagem de locomotivas a carreta sai do lavador escorrendo.
em desacordo com as diretrizes deste manual. Os lavadores geralmente estão instalados |1
Lavagem de Página 2/2
Revisão: 01
Caminhões e Carretas PGA 013 Data: 30/10/2009

próximos a oficinas, portanto, pode-se dimen- para o solo desprotegido em hipótese alguma.
sionar um separador para ambas as funções Se não houver condições de tratabilidade, não
conforme PGA-003. é permitida a lavagem das carretas ou cami-
Todos os colaboradores envolvidos na atividade nhões.
devem possuir os EPIs adequados para a ativi-
dade que executam. Deve haver plataformas 4.4 – Procedimentos de lavagem de carretas
ou cabos que impeçam a queda dos colabora- de grãos:
dores.
Primeiro deve acontecer a varrição das carre-
Deve haver FISPQ e fichas de emergência de tas, e o sólido deve ser destinado de maneira
todos os produtos empregados na lavagem, adequada, segundo o procedimento de destina-
conforme PGA-008. Todos os colaboradores ção de resíduos sólidos.
devem estar cientes dos riscos inerentes à sua
função. A lavagem interna deve ocorrer depois da
externa, pois evita que a estação de tratamento
receba alta carga de óleos e graxas.
4.2 – Procedimentos de pré-lavagem: O efluente gerado deve ser destinado à estação
Garantir a limpeza do piso, verificar se as ca- de tratamento de efluentes, para remoção da
naletas coletoras encontram-se desobstruídas, carga orgânica.
verificar se a estação de tratamento está apta a
receber o efluente a ser tratado.
4.5 – Procedimentos de lavagem de carretas e
caminhões em empresas terceirizadas:
4.3 – Procedimentos de lavagem externa e A empresa terceira que lava os nossos veícu-
caminhões tanque com resíduo oleoso: los deve ser licenciada, para operar e tratar
A lavagem das carretas é realizada com bombas ou destinar seus resíduos. O responsável pela
de alta pressão, utilizando detergentes neutros, área Meio Ambiente da Unidade deve possuir
sem substâncias nocivas ao Meio Ambiente ou cópias das licenças de operação ambientais,
à saúde dos colaboradores. em dia, de todos os seus parceiros. Além disso,
Por vezes, faz-se necessário a utilização de deve haver um controle quanto ao número e
água quente para a remoção do óleo mais tipo de veículos lavados.
viscoso. Nesta situação deve haver especial
atenção quanto à segurança dos colaboradores 4.6 – Procedimentos de lavagem de carretas e
envolvidos. caminhões de agregados:
Sempre que houver lavagem, todo efluente O Agregado que lava os seus veículos deve
gerado deve ser direcionado às canaletas cole- fazê-lo em local licenciado, para operar e tra-
toras e direcionados para a estação de trata- tar ou destinar seus resíduos. O Agregado deve
mento de efluentes, para receber tratamento manter em seus caminhões cópias das licenças
conforme o procedimento de tratamento de de operação ambientais, em dia, de todos os
efluentes líquidos. seus parceiros. Além disso, deve haver um
Deve-se evitar que objetos grandes caiam nas controle quanto ao número e tipo de veículos
canaletas a fim de evitar entupimentos. lavados.
Não pode acontecer vazamento de água e óleo

2|
Controle de
Vegetação

Procedimento
de Gestão
Ambiental
014
Página 1/10
Revisão: 01
PGA 014
Controle de Vegetação Data: 30/10/2009

dowsky Ramalho
Elaborador: Renata Twar
ento Neto
Aprovador: Durval Nascim ira Raimundo
lve
Revisor: Edson Luiz da Si emissão
a
Motivo da revisão: Primeir

1 – OBJETIVO cobertas ou não por vegetação nativa, que têm


Demonstrar a importância do controle de como função preservar os recursos hídricos,
vegetação invasora para garantir a segurança a paisagem, a estabilidade geológica, a bio-
do transporte ferroviário. Esta atividade visa diversidade, o fluxo gênico de fauna e flora,
controlar a vegetação existente sobre o lastro proteger o solo e assegurar o bem-estar das
de brita dos trilhos numa faixa de aproxima- populações humanas. São exemplos de APP as
damente 6 a 10 m de largura (faixa total), ou áreas de mananciais, as encostas com mais de
seja, de 3 a 5 metros para cada lado a partir do 45 graus de declive, os manguezais e as matas
centro da linha. ciliares.
A vegetação na malha férrea causa sérios da- ART – Anotação de Responsabilidade Técnica
nos, como: – documento do técnico responsável, que deve
vir anexo ao projeto ou solicitação de supres-
- Torna-se local de abrigo para animais pe- são de vegetação/capina.
çonhentos, aumentando a insegurança dos
operadores nos trabalhos de manutenção e ASV – Autorização de Supressão de Vegetação
conservação da linha férrea. – documento a ser preenchido e que dá subsí-
dios para solicitar autorização de supressão de
- Proporciona o aumento da umidade no local, vegetação.
causando sérios danos aos equipamentos,
como desgastes e corrosão rápida dos sistemas Capina Química – É a maneira de realizar o
e sinalizações. controle de plantas invasoras da via permanen-
te com o uso de herbicidas não-agrícolas, devi-
- Pode ocasionar acidentes ambientais e acar- damente registrados perante os órgãos com-
retar pouca segurança aos moradores, poden- petentes, observada as normativas pertinentes
do a causar o descarrilamento de trem, bem ao emprego de produtos tóxicos. Processo
como resultar em incêndios dependendo do licenciado pelos órgãos ambientais, em que a
tipo de produto transportado. aplicação do herbicida é acompanhada por um
- Faz com que os freios não operem adequa- engenheiro agrônomo, registrado no CREA,
damente, dificultado o seu funcionamento e os que elabora um Plano de Controle Ambiental
seus dispositivos de segurança. (PCA). Este processo permite alto grau de
- Diminuem a visibilidade do trem em mo- eficiência com baixo custo de utilização.
vimento, aumentando os riscos de acidentes Capina Manual – É um método em que se
com animais silvestres, pessoas e veículos. utiliza equipamento manual como enxadas e
roçadeiras. Este método está sendo gradativa-
2 – DEFINIÇÕES mente substituído pela tecnologia existente,
com alto grau de eficiência e melhor desem-
APP – As Áreas de Preservação Permanente
penho.
são áreas de grande importância ecológica, |1
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Capina Mecanizada – É um método tradicio- 3 – RESPONSABILIDADES


nal, com utilização de roçadeira mecânica, Gerência de Meio Ambiente (GMA) – A Ge-
que corta a vegetação superficial, mas que não rência de Meio Ambiente é responsável pelo
elimina os fragmentos de raiz, rizomas e ou- recebimento dos dados de campo (conforme
tros componentes das plantas invasoras, assim descrito nos procedimentos), além de realizar
como sementes que tenham caído sobre o solo. a solicitação e acompanhamento da autorização
Muitas vezes, a intensidade da infestação é da licença ambiental, bem como a fiscalização
aumentada com este método, uma vez que a das atividades.
capina mecanizada divide as raízes em várias Engenheiro Responsável – Engenheiro Agrô-
partes, cada uma com capacidade de germina- nomo, responsável pela capina química e pelo
ção, e espalha as sementes, favorecendo assim relatório das aplicações.
a multiplicação das plantas.
Gerência de Via Permanente – Coordenado-
EPI – Equipamento de Proteção Individual. res, Analistas e Supervisores são responsáveis
Faixa de domínio – Local delimitado dos dois pelo acompanhamento das aplicações e pelo
lados da via férrea (15 metros para cada lado cumprimento dos procedimentos e condicio-
ou conforme legislação). nantes.
GMA – Gerência de Meio Ambiente. Unidades – Cumprir todos os requisitos
Herbicida – Defensivo agrícola, produto estabelecidos neste procedimento. É dever de
químico utilizado no combate e prevenção de qualquer colaborador alertar a GMA ou os
pragas agrícolas. técnicos de segurança sobre qualquer ponto
Não-Conformidade Legal – Não atender a um onde houver descumprimento dos procedi-
requisito legal federal, estadual ou municipal mentos.
aplicável.
Reserva Legal – É a área de cada propriedade 4 – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
particular onde não é permitido o desmata- Com base na Resolução CONAMA nº 349
mento (corte raso), mas que pode ser utilizada de 16 de agosto de 2004, Art. 7º – Integram
por meio de uso sustentável. Entende-se como a licença de operação as seguintes atividades
uso sustentável a exploração do ambiente de de manutenção, reparação e melhoria da via
maneira a garantir a perenidade dos recursos e permanente, quando desenvolvidas dentro dos
dos processos ecológicos e de forma a manter limites da faixa de domínio:
a biodiversidade e a integridade dos ecossis- I – Supressão de vegetação nativa ou exóti-
temas. A Reserva Legal é uma área necessária ca, excetuada a vegetação existente em áreas
à manutenção do equilíbrio ecológico das re- de preservação permanente e nas áreas de
giões do entorno e da manutenção dos recur- Reserva Legal, conforme definidas na Lei nº
sos naturais. 4.771, de 1965 e suas alterações; nas unidades
PCA – Plano de Controle Ambiental – O de conservação, conforme definidas na Lei nº
plano de controle ambiental visa mostrar a 9.985, de 2000; em quaisquer outras áreas
necessidade da empresa em realizar a capina legalmente protegidas, ou vegetação sujeita a
química, detalhando os procedimentos ado- regime especial de proteção legal.
tados para a definição e aplicação das áreas, II – Poda de árvores nativas ou exóticas que
parâmetros para escolha do herbicida, pro- coloquem em risco a operação ferroviária.
cedimentos de aplicação, prováveis impactos
ambientais, plano de emergência para atendi- III – Controle de plantas invasoras da via per-
mento de acidentes e plano de monitoramento manente, inclusive com o uso de herbicidas es-
a ser executado periodicamente nas áreas em pecíficos, devidamente registrados perante os
questão. órgãos competentes, observadas as normativas
pertinentes ao emprego de produtos tóxicos.
Supressão – Ação ou efeito de suprimir, cortar,
eliminar.
TAC – Termo de Ajustamento de Conduta. 5 – DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
2| 5.1 – Supressão de Vegetação:
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A poda de árvores nativas ou exóticas que co- - Os custos são de responsabilidade da Uni-
loquem em risco a operação ferroviária desde dade solicitante.
que respeitem as áreas de preservação perma- - Após o recebimento da solicitação, a GMA
nente e as áreas de Reserva Legal, conforme encaminhará uma cópia para a Unidade de
definidas no Código Florestal, ou em quais- Produção solicitante.
quer outras áreas legalmente protegidas por
lei, estão inseridas na Resolução CONAMA nº
349, a qual autoriza a supressão. 5.2 – Generalidades:
5.1.1 – Solicitação da Supressão de Vegetação O órgão ambiental de cada estado por onde
passa a ferrovia, com base na legislação am-
- Toda e qualquer solicitação de supressão biental e nas demais normas pertinentes, pode
de vegetação deve ser feita com 60 dias de ou não conceder a Autorização ambiental ou
antecedência à GMA. licença ambiental para Capina Química ou
- A GMA irá avaliar a solicitação. Supressão de Vegetação. Estas licença e/ou
- Caso necessário, será contratado profissio- autorizações, quando expedida, tem validade e
nal habilitado para realizar o levantamento e deve respeitar suas condicionantes.
inventário das espécies, bem como o encami- 5.3 – Solicitação por Estado da Capina
nhamento ao órgão ambiental competente. Química:

ESTADO LICENÇA OBRIGATÓRIA DETALHAMENTO


RIO GRANDE DO SUL SIM Item 5.3.1
DISPENSA
SANTA CATARINA Item 5.3.2
OF 899/2004
PARANÁ SIM Item 5.3.3

SÃO PAULO DISPENSA Item 5.3.4


DISPENSA
MATO GROSSO DO SUL Ofício de autorização do Item 5.3.5
IBAMA
MATO GROSSO DISPENSA Item 5.3.6

5.3.1 – RIO GRANDE DO SUL: GMA:


Solicitação: - A GMA irá receber os documentos e
- É necessário realizar a solicitação para a encaminhar a solicitação a FEPAM – órgão
retirada da licença ambiental à GMA com no ambiental do Estado do Rio Grande do Sul.
mínimo 150 dias de antecedência da passa- - A Gerência de Meio Ambiente acompanha-
gem da capina química. rá o processo de licenciamento.
- A solicitação deve seguir o preenchimento - Assim que obtiver a licença, a GMA enca-
dos quesitos descritos no PCA – (Cronogra- minhará uma cópia às Unidades de Produção
ma, ART válida e Ficha de controle). do Estado em questão.
- De posse da licença, deve ser confirmado o - Fica sob responsabilidade da GMA encami-
cronograma inicial com o mínimo de 30 dias nhar um ofício para o órgão ambiental e para
antes da passagem da capina química. as prefeituras em que a capina química irá
transpassar.
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5.3.2 – SANTA CATARINA - A GMA fica responsável por encaminhar


O Estado de Santa Catarina, através da um ofício à SEMA – Secretaria Estadual de
Fundação do Meio Ambiente (FATMA), por Meio Ambiente do Mato Grosso.
meio do OF. AR CPN 899/2004, dispensa a
empresa América Latina Logística do licen- 6 – PLANO DE CONTROLE
ciamento de capina química. AMBIENTAL PARA CAPINA QUÍMICA
5.3.3 – PARANÁ: Para o correto acompanhamento do uso dos pro-
Solicitação: dutos utilizados no controle químico de plantas
- É necessário realizar a solicitação para a invasoras na linha férrea foi elaborado um Plano
retirada da licença ambiental à GMA com no de Controle Ambiental. Este plano, aqui expos-
mínimo 90 dias de antecedência da passagem to, visa mostrar a necessidade da ALL de realizar
da capina química. a capina química, detalhando os procedimentos
- A solicitação deve seguir o preenchimento adotados para a definição e aplicação das áreas,
dos quesitos descritos no PCA – (Cronogra- parâmetros para escolha do herbicida, procedi-
ma, ART válida e Ficha de controle). mentos de aplicação, prováveis impactos am-
bientais, plano de emergência para atendimento
- De posse da licença, deve ser confirmado o de acidentes e plano de monitoramento a ser
cronograma inicial com o mínimo de 15 dias executado periodicamente nas áreas em questão.
antes da passagem da capina química.
6.1 – Objetivo:
- A GMA irá receber os documentos e
encaminhar a solicitação ao IAP – Instituto O objetivo deste Plano de Controle Ambiental
Ambiental do Paraná - A Gerência de Meio é realizar o saneamento vegetal na ferrovia da
Ambiente acompanhará o processo de licen- América Latina Logística do Brasil S.A. em
ciamento. toda a malha ferroviária, adotando a legislação
vigente e legal contida na resolução CONAMA
- Assim que a GMA obtiver a licença encami- nº 349 de 16 de agosto de 2004.
nhará uma cópia às unidades de produção do
Estado em questão. 6.2 – Situação atual da ferrovia:
- Fica sob responsabilidade da GMA encami- A ferrovia abrange seis estados brasileiros,
nhar um ofício para o órgão ambiental co- sendo eles: Rio Grande do Sul, Santa Catari-
municando a aplicação da Capina Química. na, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul e
Mato Grosso. A aplicação se dará em todos os
5.3.4 – SÃO PAULO: Estados supracitados.
É dispensado o licenciamento no Estado de A vegetação ocupou praticamente todo o tre-
São Paulo para controle de plantas invasoras. cho, sendo que em alguns apresenta-se alta e
Porém, deve-se respeitar a resolução CO- com inúmeras espécies de porte variável e em
NAMA nº 349. diversas fases, com condições variáveis em fun-
5.3.5 – MATO GROSSO DO SUL: ção do hábito reprodutivo das espécies vegetais
- O solicitante deverá encaminhar a GMA e do banco de sementes no solo.
uma solicitação contendo cronograma de O método utilizado para o controle das plantas
localidade e tempo cronológico da execução daninhas é o saneamento vegetal (capina quí-
da atividade, bem como a ART do Engenhei- mica) com aplicação de herbicida. Este mé-
ro Responsável. todo proporciona uma redução dos custos de
- A GMA fica responsável por encaminhar operação e é eficiente no controle.
um ofício ao Instituto de Meio Ambiente do A vegetação na malha férrea causa sérios danos
Mato Grosso do Sul – IMASUL. como:
5.3.6 - MATO GROSSO: - Torna-se local de abrigo para animais pe-
- O solicitante deverá encaminhar a GMA çonhentos, aumentando a insegurança dos
uma solicitação contendo cronograma de operadores nos trabalhos de manutenção e
localidade e tempo cronológico da execução conservação da linha férrea.
da atividade, bem como a ART do Engenhei- - Proporciona o aumento da umidade no local
4| ro Responsável. causando sérios danos aos equipamentos,
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como desgastes e corrosão rápida dos sistemas riscos de acidentes com animais silvestres,
e sinalizações. pessoas e veículos.
- Pode ocasionar acidentes ambientais e pouca
segurança aos moradores, podendo vir a causar 7 – FAIXA DE CONTROLE
o descarrilamento de trem, bem como resultar O objetivo do controle da vegetação na via
em incêndios dependendo do tipo de produto férrea é proporcionar uma melhor manuten-
transportado. ção dos lastros e obter uma drenagem mais
- Faz com que os freios não operem adequa- adequada, além de melhorar a segurança no
damente, dificultado o seu funcionamento e os tráfego das composições.
seus dispositivos de segurança. O controle é feito na linha férrea, resultando
- Diminuem a visibilidade do trem em mo- uma largura de 6,00 metros na sua extensão.
vimento através da ferrovia, aumentando os Formulário 4.1 – Faixa de Controle

ÁREA DE GASTO
KM TOTAL PERÍODO
TRECHO ABRANGÊN- ESTIMADO DE
DO TRECHO (DIAS)
CIA (ha) PRODUTO (KG)

8. VEGETAÇÃO INFESTANTE NA questão com os tipos mais comuns de plantas


FERROVIA encontradas.
Neste campo, deve-se relacionar o trecho em Formulário 8.1 – Vegetação Infestante

TRECHO NOME COMUM NOME CIENTÍFICO

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9 – MUNICÍPIOS E RIOS Formulário 9.1 – Municípios e Rios


TRANSPASSADOS Transpassados
Neste campo, devem-se relacionar o trecho em
questão, os municípios e os rios transpassados.

TRECHO MUNICÍPIOS RIOS TRANSPASSADOS

10 – INFORMAÇÕES DO PRODUTO, Classe: Herbicida Sistêmico


APLICAÇÃO E CUIDADOS BÁSICOS Modo de Ação: Pós-emergente
10.1 – Produtos Utilizados: Solubilidade: 1 a 25ºC ou 10.000 ppm
Na capina química somente podem ser utiliza-
dos produtos: 10.3 – Armazenamento do produto:
- Da linha Não Agrícola (NA), registrados no O produto deverá ser armazenado em vagões
Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Re- fechados e protegido das intempéries, aguar-
cursos Naturais Renováveis (IBAMA). dando a autorização para aplicação.
- Das Classes III ou IV, devidamente classi-
ficados quanto à periculosidade ambiental e 10.4 – Instruções de Uso:
toxicológica.
A linha Não Agrícola (NA) é formada por her-
- Que não apresentem em sua composição bicidas não seletivos de ação pós-emergente,
metais pesados. aplicado sobre as folhas das plantas. É sistêmi-
- Que não se formem complexos na água. co, isto é, ele penetra na seiva da planta, por
- Biodegradáveis. isso provoca a morte total da mesma, tanto à
- De baixa toxidade. parte das folhas como também das raízes.
- Não voláteis - pressão de vapor disponível. Usa-se exclusivamente em pós-emergência,
uma vez que é fortemente absorvido pelos
- Não lipossolúveis. colóides do solo, não ficando disponível para
- Que apresentem resistência e lixiviação. a absorção radicular das plantas. A adição de
- Que não provoquem efeito residual no solo. surfactantes não iônicos na concentração de
0,5% v/v pode melhorar sua performance
para plantas daninhas com alta pilosidade ou
10.2 – Parâmetros técnicos do produto:
com cerras nas folhas. Para aplicação em alto
Grupo Químico: Derivados da Glicina volume (acima de 300L/ha) é aconselhável a
Formulação: Grânulos Autodispersíveis em adição de surfactantes não iônicos a 0,5 % v/v
água para assegurar o bom controle de ervas. Dada
6 | Composto Ativo: Sal de Amônio de Glifosate a rápida translocação para órgãos de reservas
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subterrâneas, raízes, rizomas, tubérculos e etileno, provoca o amarelecimento progressivo


bulbos, é eficaz no controle de ervas perenes das folhas e posterior morte das plantas, o que
de reprodução vegetativa. Quando aplicado demora cerca de 7-14 dias.
em dias de alta nebulosidade ou em plantas Metabolismo e Persistência: não é metaboliza-
sombreadas, o efeito é retardado. do nas plantas.
OBS:
- Deve-se aplicar os herbicidas NA em jato 10.7 – Comportamento no solo:
dirigido, atingindo somente as ervas daninhas. Adsorção e Lixiviação: externamente adsorvi-
- O produto não possui atividade herbicida no do pelos colóides de argila e húmus do solo a
solo. ponto de não ficar disponível para ser absorvi-
- A aplicação deve ser feita somente por meio do pelas raízes das plantas, o que permite, em
de tanque de plástico, fibra de vidro, aço inoxi- condições normais de solos agrícolas, semea-
dável ou alumínio. dura das culturas logo após a aplicação; muito
- Não usar e nem armazenar em tanques galva- pouco flexível.
nizados ou de aço. Degradação: a atividade microbiana é a princi-
pal responsável pela decomposição do produto
10.5. Método de Aplicação: no solo, sendo que aproximadamente 50% da
molécula original é metabolizada em 28 dias,
Aplica-se quando as plantas daninhas estiverem chegando a 90% em 90 dias.
em pleno desenvolvimento vegetativo, antes
do florescimento, evitando-se o período de Persistência no solo: persistência média são as
estiagem e de nebulosidade, umidade relativa doses recomendadas de 30 a 90 dias, depen-
inferior a 60% e o excesso de chuva. Requer dendo do teor de matéria orgânica e da ativi-
um período de 4 horas sem chuva após a apli- dade microbiana.
cação para assegurar a absorção pela planta. Na
pulverização utilizam-se gotículas finas, para 10.8 – Procedimentos adotados para execução
obter boa cobertura e distribuição da calda da capina química:
sobre as folhagens. - Identificação e avaliação das áreas a serem
Em áreas não cultivadas usa-se em área total, tratadas.
podendo ser necessário proceder à replicação - Identificação das principais espécies vegetais
localizada em reboleiras de ervas perenes que infestantes.
rebrotem; no caso de se proceder à roçada - Estado vegetativo das plantas.
das áreas antes do tratamento químico, há
necessidade de que as infestantes desenvolvam - Localização de cursos de água e coleções
área foliar suficiente para garantir a absorção cortadas pela via.
do produto e a sua translocação para órgãos - Definição do produto e dosagem a ser apli-
subterrâneos em dose suficiente para os matar. cado.
Não pulverizar quando o mato estiver seco. - Execução de um projeto técnico.
- Definição de um plano de monitoramento a
10.6 – Comportamento na Planta: ser conduzido após a aplicação, de forma a se
Absorção Foliar: penetra na cutícula por difu- reduzir a um mínimo necessário o número de
são. aplicações.
Translocação: sistêmica, com preferência pelo
floema, tanto para as folhas e meristemas aére- 10.9 – Aplicação
os, como para os subterrâneos. A aplicação deve ser feita sobre a via e nas
Mecanismo de Ação: Atua sobre a atividade bordas marginais, não ultrapassando seis
enzimática responsável pela formação dos metros de largura de aplicação. Dessa forma,
aminoácidos e outros produtos químicos utilizar-se-á para aplicação de auto de linha
endógenos; inibe a fotossíntese, a síntese dos modificados e portadores de tanque com alta
ácidos nucléicos e estimula a produção de capacidade de água, com barras de aplicação |7
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utilizando-se bicos OC-20 e OC-40, situados férrea e das urbanas.


a uma altura de aproximadamente 0,6 cm e 10.9.1.3 – Não poderão ser executadas
1,8 m, que serão acionados e desacionados pulverizações de agrotóxicos nas valas de
quando necessário. A abertura das pontas da drenagem e seus taludes.
faixa central e das laterais são independentes, 10.9.1.4 – O profissional responsável de-
de maneira que se aplique Scout NA somente verá acompanhar as aplicações de herbicida,
onde for necessário. suspendendo-as nos trechos não autoriza-
O auto de linha operará a uma velocidade dos, e remeter relatório ao órgão ambiental
inferior a 20 km/h e a dosagem máxima a ser em prazo máximo de 30 (trinta) dias após o
aplicada deverá ser de 6 (seis) L/há ou 1,7 final de cada período de aplicações, in-
litros /km. cluindo data de aplicação, concentrações de
O tanque será abastecido nas Estações Ferro- produto, quantidades aplicadas, memorial
viárias oriundas dos depósitos da ALL, que se fotográfico e delimitação em mapa, apre-
encontram presentes nas estações de paradas, sentando os critérios utilizados na deter-
sendo esta água acondicionada no vagão. As minação da necessidade de aplicação, com
diluições serão feitas diretamente no tanque eventuais situações de não conformidade
do equipamento de aplicação. devendo ser comunicadas imediatamente.
A aplicação deverá seguir todos os proce- 10.9.2 – Quanto à operacionalização da
dimentos técnicos constantes na legislação aplicação:
pertinente e garantir a eficiência do tratamen- 10.9.2.1 – No Rio Grande do Sul, as
to, não ocasionar danos à saúde pública, ao Secretarias Municipais de Saúde e de Meio
meio ambiente e às explorações agropecuárias Ambiente das cidades atingidas deverão ser
vizinhas. cientificadas da aplicação do agrotóxico,
O Engenheiro Agrônomo, responsável técnico com prazo mínimo de sete dias de antece-
pela capina química, deverá supervisionar to- dência.
das as atividades pessoalmente, alertar núcleos 10.9.2.2 – Os moradores de habitações
habitacionais transpassados através de avisos lindeiras à faixa de domínio e agricultores
públicos com 48 horas de antecedência. que tenham lavouras ou criações na faixa de
A capina química não poderá ser realizada domínio deverão ser avisados da aplicação
antes de aviso prévio formal da ALL para os de agrotóxico com o prazo mínimo de sete
escritórios do órgão ambiental envolvido, dias de antecedência.
conforme cronograma de aplicação. 10.9.2.3 – Deverão ser colocadas placas
No requerimento de nova Autorização, a Em- de advertência nas passagens de nível e nos
presa América Latina Logística do Brasil S.A. locais onde há cruzamento de carros ou
deverá apresentar relatório conclusivo. pessoas, no dia da aplicação do agrotóxico,
avisando os riscos de intoxicação.
10.9.1 – Condições e Restrições: 10.9.2.4 – A pulverização de agrotóxico
Quanto aos locais de aplicação de agrotóxi- herbicida somente poderá ser efetuada por
co: pessoal treinado, com a utilização de Equi-
pamento de Proteção Individual (EPI) e
10.9.1.1 – Não poderão ser executadas sob responsabilidade técnica de Engenheiro
pulverizações de agrotóxico a menos de Agrônomo.
50,00 (cinqüenta) metros do limite exter-
no das áreas de preservação permanente 10.9.2.5 – No caso de substituição do
dos cursos de água, das nascentes, dos ba- Responsável Técnico, somente poderá ser
nhados e de qualquer outro tipo de corpo iniciada a utilização de agrotóxico para
hídrico localizado ao longo da linha férrea. supressão da vegetação após apresentação,
ao órgão ambiental estadual, da ART do
10.9.1.2 – Não poderão ser executadas profissional responsável.
pulverizações de agrotóxicos a menos de
100,00 (cem) metros dos locais de habita- 10.9.2.6 – A aplicação de herbicida somen-
8| ções lindeiras à faixa de domínio da linha te poderá ser realizada de acordo com o
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plano de aplicação de herbicida na faixa de O Glifosate possui alta solubilidade em água e


domínio da ferrovia e recomendações do baixa solubilidade em gorduras, sendo muito
profissional habilitado. lentamente absorvido através da membrana
10.9.2.7 – Somente é autorizada a apli- gastrointestinal, com mínima retenção nos
cação do herbicida especificado no plano tecidos e uma rápida eliminação. Mesmo em
(princípio ativo Glifosato, grânulos au- exposição repetida, o glifosate não é acumula-
todispersíveis em água), através de jato do no corpo.
dirigido às plantas, em dias com condições FAO / WHO – 1986 Glifosate é excretado
meteorológicas favoráveis para aplicação, pela urina.
evitando-se as horas mais quentes do dia. EPA – Ingestão Humana de Glifosate é de 0,05
10.9.2.8 – O empreendedor deverá comu- mg/Kg de peso/dia, o que significa em uma
nicar ao órgão ambiental estadual, com an- ingestão máxima permissível na faixa de 0,3
tecedência de sete dias, o início e a previsão mg/Kg de peso de Glifosate por toda a vida,
de término de cada período e respectivos sem efeitos adversos.
trechos de aplicação de herbicida.
10.9.2.9 – Executada a primeira aplicação 10.11 – Primeiros socorros em caso de into-
de herbicida, somente poderá ser realiza- xicação:
da uma segunda aplicação nos locais onde Não administre atropina ou PAM (2 – Prali-
houver reinfestação de vegetação, após um doxima) em pacientes apresentando sinais de
intervalo mínimo de três meses subseqüen- intoxicação. Promova um tratamento sinto-
tes à aplicação anterior. mático com cuidados agressivos de assistência,
10.9.2.10 – As embalagens vazias dos agro- corrija problemas das funções respiratórias e
tóxicos utilizados deverão ser devolvidas ao cardiovasculares.
fornecedor do produto, mediante compro- Se não houver vômito, uma lavagem gástrica
vante de recebimento das mesmas. pode ajudar, seguida da instilação de 50 a 100
10.9.2.11 – Restos de produto não utili- gramas de carvão super ativo em água que
zados e água de lavagem dos reservatórios absorverá o surfactante.
deverão ser armazenados em recipientes No campo, deixar o intoxicado confortável,
bem fechados, para posterior utilização, ou dar água a medida do possível e em caso grave,
devolução ao fabricante. levar ao médico com o rótulo do produto.
10.9.3 – Quanto às alternativas à capina quí-
mica:
10.12 – Em caso de derramamento sobre o
10.9. 3.1 – Efetuar estudo alternativo à solo:
capina química, com utilização de capina
mecânica. - Represar o produto derramado com terra,
areia, serragem ou material não combustível.
Observações:
- Limpar a lama com água em abundância.
As embalagens de Glifosato NA passarão pela
tríplice lavagem e posteriormente serão envia- - Usar EPIs básicos.
das a Central de Recebimento de Embalagens
mais próximas ou serão diretamente recolhidas 10.13 – Advertências:
pela empresa fabricante e/ou revendedores. “Proteção à saúde humana, animal e
A Empresa ALL deverá disponibilizar, para a(s) meio ambiente”.
equipe(s) técnica(s) dos Estados que exijam - Não permitir que menores de idade traba-
licença, veículos apropriados para inspeção e lhem na aplicação.
avaliação na área aplicada, por um prazo de
- Manter afastado de áreas de aplicação, crian-
quarenta e cinco dias após a aplicação.
ças, animais domésticos e pessoas desprotegidas.
- Usar EPIs.
10.10. Toxicologia, primeiros socorros e pro-
- Não comer, beber e fumar durante o manu-
cedimentos em caso de derramamento:
seio. |9
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- Não desentupir bicos, orifícios ou válvulas 11 – RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE


com a boca. OPERAÇÃO
- Evitar a contaminação ambiental, preservar a A renovação da licença de operação ou auto-
natureza. rização ambiental para aplicação de Capina
- Não utilizar equipamentos de aplicação com Química, será realizada pela Gerência de
vazamentos. Meio Ambiente. Os itens abaixo deverão ser
- Não lavar as embalagens ou equipamentos entregues à GMA, pela área solicitante, para
em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. efetivação da renovação:
- Aplicar somente as doses recomendadas. 1 – Requerimento da unidade para a GMA
- As embalagens vazias deverão ser enxaguadas solicitando a renovação da licença para o
três vezes e a calda resultante deverá ser acres- órgão ambiental.
centada à preparação a ser pulverizada (tríplice 2 – Resultado do estudo alternativo à capina
lavagem); química, com a utilização de capina mecâ-
- Realizar o correto descarte das embalagens e nica (emprego de escovas e rotatórias) que
restos de produto; arranque a vegetação, de maneira a mantê-lo
sempre baixa, sem prejudicar a circulação
- Não reutilizar as embalagens vazias.
dos trens.
3 – Projeto técnico que contemple os estu-
10.14 – Telefones de Emergência: dos e justificativas da alternativa de controle
Comunique SEMPRE a GMA ou a Monsanto da vegetação ressurgente, na faixa de domí-
do Brasil, que tomarão as devidas providências. nio da ferrovia, com a utilização de herbicida
GMA – ALL (Curitiba) (41) 2141-7388 dessecante químico como rotina operacional.
Monsanto do Brasil (12) 3932-7284 4 – ART do responsável pelo projeto e exe-
cução da atividade de aplicação de agrotóxi-
co no empreendimento.
5 – Comprovante do pagamento dos custos
dos serviços de Licenciamento Ambiental,
conforme Resolução nº 01/95-CONS.
ADM, publicado no DOE em 01/09/95.

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Acidente
Ambiental

Procedimento
de Gestão
Ambiental
015
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PGA 015
Acidente Ambiental Data: 30/10/2009

dowsky Ramalho
Elaborador: Renata Twar
ento Neto
Aprovador: Durval Nascim ira Raimundo
lve
Revisor: Edson Luiz da Si emissão
a
Motivo da revisão: Primeir

1 – OBJETIVO às atividades sociais e econômicas; afetem


O objetivo é seguir os planos de atendimento desfavoravelmente a biota; afetem as condições
emergenciais de cada malha ferroviária, assim estéticas ou sanitárias do meio ambiente; lan-
como seguir o Estudo de Análise de Riscos e cem matérias ou energias em desacordo com
Plano de Gerenciamento de Riscos. Além dis- os padrões ambientais estabelecidos”.
to, controlar as bases de apoio e dos recursos Impacto Ambiental – Impacto ambiental é a
nelas disponíveis para o pronto atendimento a alteração no meio ou em algum de seus com-
acidentes ambientais, garantir um atendimento ponentes por determinada ação ou atividade.
emergencial de modo rápido, eficiente e obje- Estas alterações precisam ser quantificadas, pois
tivo nos casos de acidentes com vazamentos de apresentam variações relativas, podendo ser
líquidos inflamáveis, além de estar preparado positivas ou negativas, grandes ou pequenas.
para dar uma resposta rápida, minimizar os
impactos causados pelo acidente e evitar ou 3 – RESPONSABILIDADES
diminuir as multas ambientais.
GMA – Gerenciar o plano de atendimento
emergencial e bases de apoio, dar suporte ao
2 – DEFINIÇÕES atendimento emergencial, acionar empresas
CBL – Computador de Bordo da Locomotiva terceiras para ao atendimento e responder aos
CCO – Centro de Controle Operacional órgãos ambientais.
Domo – Estrutura circular instalada na parte TST – Realizar o atendimento emergencial,
superior de vagões-tanque controlar e manter as bases de apoio, efetuar
os relatórios de atendimento emergencial no
TST – Técnico de Segurança Industrial TEDESCO e acompanhar a recuperação das
GMA – Gerência de Meio Ambiente áreas afetadas. Agir em conjunto com a GMA;
SAE – Sistema de Atendimento Emergencial Unidades – Dar suporte ao atendimento
Equipe Emergencial – Equipe especializada em emergencial, ao TST e à GMA, manter as bases
atendimento emergencial (acidentes/incidentes) de apoio completas e acompanhar a recupera-
Dano Ambiental – A lei brasileira não definiu ção das áreas afetadas.
expressamente o conceito de dano ambiental,
apenas delimitou as noções de degradação da 4 – DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
qualidade ambiental – “a alteração adversa das 4.1. Comunicado:
características do meio ambiente” – e poluição
– “a degradação da qualidade ambiental resul- Todos os acidentes devem ser comunicados à
tante de atividades que direta ou indiretamen- companhia, tendo em vista que os acidentes
te: prejudiquem a saúde, a segurança e o bem- ferroviários devem ser comunicados ao Centro
estar da população; criem condições adversas de Controle Operacional (CCO), em Curitiba,
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e os acidentes rodoviários devem ser comuni- • Ponto de referência para um atendimento


cados à coordenação da Unidade responsável. mais rápido e preciso e os acessos ao local.
Desta forma, tanto o CCO quanto a coorde- • Se há incêndio ou princípio de incêndio.
nação da unidade deverão, em caso de dano • Informação sobre a composição.
ambiental, comunicar a GMA, por meio dos
telefones de emergência (anexo I). • Estado dos ocupantes da composição.
• Informações sobre as condições climáticas do
local do acidente.
5 – CARACTERÍSTICAS DO
ATENDIMENTO PRIMÁRIO
5.4 – Segurança
• Reconhecimento
• Avaliação A segurança é uma obrigação de todos, sendo
• Informação que o Técnico ou Engenheiro de Segurança
• Segurança devem estar presentes sempre que um acidente
• Controle ou incidente ocorrer. Dessa forma, garantir a
proteção contra possíveis danos para todos os
5.1 – Reconhecimento: recursos humanos e materiais envolvidos na
Identificação das substâncias envolvidas e suas resposta do acidente, com as seguintes medidas:
características, que determinam seu grau de • Isolamento da área com fita zebrada.
periculosidade.
• Sinalização de acordo com legislação de
5.1.1 – Tipos de produtos perigosos trans- segurança.
portados:
• Uso de EPI’s durante o atendimento.
• Gasolina, diesel, álcool, nitrogênio, dióxi-
do de carbono, clínquer e enxofre. • Aterramento dos tanques.
• Não é permitido fumar nos locais próximos
ao acidente.
5.2 – Avaliação:
• Acionamento do corpo de bombeiros e defe-
Conseguir identificar e avaliar o impac- sa civil, se necessário.
to ou o(s) risco(s) que a(s) substância(s)
representa(m) à saúde e ao meio ambiente.
• A avaliação primária é primordial para um 5.5 – Controle
bom atendimento; O controle é, e deve ser realizado por qualquer
• Uma má avaliação do acidente pode contri- colaborador que for atender o acidente e que
buir para o agravamento da situação; tenha recebido treinamento adequado. Este con-
trole visa à utilização de métodos que possam vir
• Informações sobre o local do acidente é de a eliminar ou reduzir o impacto do acidentes:
extrema importância;
• Fechamento ou reaperto do “domo”.
• Dados adicionais podem ser inseridos no • Construção de bacias de contenção.
contexto do acidente devido a fatores antes • Construção de diques de contenção.
não observados. • Isolamento da área.
• Instalação de piscinas ou lonas nas áreas que
5.3 – Informações: possam vir a ser contaminadas.
As informações iniciais são repassadas pelo
Maquinista, porém não estão restritas ao 6 – ACOMPANHAMENTO DOS
mesmo, sendo estendidas aos colaboradores ACIDENTES COM DANOS
que chegarem ao local. As informações sobre o
ocorrido devem ser precisas, tais como: AMBIENTAIS
• Tipo do produto transportado. Ocorrido o acidente, o Maquinista envia uma
macro, através do Computador de Bordo da
• Se há ou não vazamento. Locomotiva (CBL) ao CCO, o qual liga para o
• Proporção do vazamento (l/hora; l/min). Gerente da GMA, que irá analisar a situação e
• Informações sobre o local – corpos hídricos, acionar sua equipe. A equipe irá se certificar
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terreno.
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das informações primárias junto ao CCO, ma- tal, como contenção de vazamentos, raspagem
quinista, Técnico de Segurança e Unidade de superficial de solo contaminado e recolhimento
Produção responsável pelo trecho do acidente, do lixo gerado durante o atendimento.
para posterior planejamento e ações. Acidentes com vazamento de grãos:
- O Técnico de Segurança deverá acompanhar
7 – PLANEJAMENTO AO a remoção do salvado e a limpeza da área, além
ATENDIMENTO A ACIDENTES COM de garantir que o resíduo seja destinado de
DANOS AMBIENTAIS forma ambientalmente correta.
Após a avaliação primária, o reconhecimento e - A Seguradora é responsável pela contratação de
a obtenção do maior número de informações, empresas que realizem a recuperação e a limpeza
a GMA decidirá a melhor forma de atuação total da área, a fim de evitar multa ambiental.
sobre o acidente, bem como garantir um - A Mecânica deverá disponibilizar equipe e
atendimento emergencial de modo rápido, equipamentos para auxiliar no transbordo do
eficiente e objetivo nos casos de acidentes com combustível e realizar a retirada dos vagos
vazamentos de líquidos inflamáveis, minimizar acidentados após o transbordo.
os impactos causados pelo acidente, evitar ou 8.1 – Resíduos Gerados:
diminuir as multas ambientais. Dessa forma,
cabe a GMA o aviso aos órgãos ambientais. Resíduos Sólidos – Destinar conforme Proce-
dimento para Controle dos Resíduos Sólidos
(PGA 002).
8 – ATENDIMENTO A ACIDENTES Resíduos Líquidos – Destinar conforme
AMBIENTAIS Procedimento para Controle dos Efluentes
Acidentes com ou sem vazamento de Líquidos (PGA 003).
líquidos:
- Se necessário acionar a empresa especializada 9 – OPERAÇÃO RODOVIÁRIA
em atendimento emergencial: (Suatrans A Suatrans também atendem a operação Rodo-
0800 70 77 022). viária da companhia. Os equipamentos devem
- O Técnico de Segurança e os Técnicos de seguir a Norma NBR 9735/2004, conforme o
Meio Ambiente da ALL são treinados e, por- tipo de produto transportado.
tanto, responsáveis pelo acompanhamento das 9.1 – Conjunto de Equipamentos
medidas de prevenção e contenção, recupera-
ção da área e transbordo do produto. O Kit de emergência é obrigatório no trans-
porte de produtos classificados como perigo-
- A Unidade de Produção deverá disponibilizar sos, de acordo com a NBR 9735/2004.
vagões-tanque vazios na mesma quantidade
(litros) dos vagões acidentados, para que possa
ser feito o transbordo. 9.2 – Grupos de EPIs
- O CCO circulação deverá, sempre que pos- - EPI básico: capacete e luvas de material
sível, disponibilizar intervalos para a realização adequado ao(s) produtos(s) transportado(s),
do transbordo. definidos pelo fabricante do produto;
- A Seguradora deverá disponibilizar um - Grupo 1: EPI básico + óculos de segurança
responsável para acompanhar o transbordo e para produtos químicos
realizar o lacre dos vagões. - Grupo 2: EPI básico+ peça facial inteira com
- A Mecânica deverá disponibilizar equipe e filtro de VO/ GA coro combinado com filtro
equipamentos para auxiliar no transbordo do mecânico:
combustível e realizar a retirada dos vagões - Grupo 3: EPI básico+ peça facial inteira com
acidentados após o transbordo. filtro NH³;
- A Via Permanente deverá disponibilizar equipe - Grupo 4: EPI básico+ peça facial inteira com
e equipamentos para auxiliar na contenção de filtro CO combinado com filtro mecânico;
vazamentos, bem como na execução de serviços - Grupo 5: EPI básico+peça facial inteira com
em geral que minimizem o impacto ambien- filtro SO² combinado com filtro mecânico; |3
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- Grupo 6: EPI básico+óculos de segurança - Os EPI devem estar higienizados, livres de


para produtos químicos, peça semifacial com contaminação e acondicionados em lugar de
filtro vo/ga combinado com filtro mecânico fácil acesso no conjunto de tração.
- Grupo 7: EPI básico+ óculos de segurança - O filtro do equipamento de proteção respi-
para produtos químicos, peça semifacial com ratória deve ser substituído conforme especi-
filtro NH³ combinado com filtro mecânico; ficação do fabricante (saturação pelo uso ou
- Grupo 8: EPI básico+ óculos de segurança esgotamento da vida útil) ou em caso de danos
para produtos químicos, a semifacial filtrante que comprometam a eficácia do equipamento
- Grupo 9: EPI básico+ óculos de segurança para - Na classe 1 (explosivos) o EPI básico passou
produtos químicos, envasilhamento (botijões e a ser: colete de sinalização, peça facial inteira
cilindros) – luva compatível com produto com filtro polivalente ou protetor facial.
- Grupo 10: EPI básico+ protetor facial;
- Grupo 11: produtos da classe 1 EPI básico+ 9.3 – Conjunto para Situações de Emergência
óculos de segurança para produtos químicos, – Kit
colete de sinalização, peça facial inteira com - Considera-se equipamento para situações de
polivalente ( vo, ga, amônia, SO³ combinado emergência o conjunto mínimo de equipamen-
com filtro mecânico p2) tos previstos pela NBR 9735/04 da ABNT que
- Grupo 12: produtos incluídos pela resolução n deve acompanhar o transporte rodoviário de
420/04 ANTT, p-ara o transporte de produtos produtos perigosos, para atender as situações
perigosos e não pertencentes à classe 1 explosi- de emergência, acidente ou avaria.
vos (grupo 11), devem ser utilizados EPI básico - O conjunto prevê elementos para sinalização
e equipamentos de proteção respiratória com e o isolamento da área de ocorrência, confor-
filtro, combinado com filtro mecânico. me a ficha de emergência e a solicitação de so-
corro, conforme o envelope para o transporte.
Considerações - Os materiais de fabricação dos componentes
- Caso haja pessoal envolvido nas operações de do conjunto de equipamentos devem ser compa-
transportes no veiculo, deve haver o mesmo tíveis e apropriados aos produtos transportados.
conjunto de EPI indicado para o motorista, - Para o transporte de produtos com risco
para sua proteção. Por esse motivo é necessário principal e subsidiário de inflamabilidade, os
prover o veiculo com tantos conjuntos de EPI materiais devem ser antifaiscantes.
quanto forem as pessoas envolvidas nas opera-
ções de transporte para sua proteção ou fuga Kit de Emergência – Grupo 1
- Todo EPI deve apresentar em caracteres - Dois calços para cada unidade de transpor-
indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da te com dimensões mínimas 15 cm x 20cm x
empresa fabricante e lote de fabricação. 15cm;

Tamanho mínimo da fita e quantidade mínima de dispositivos


para sinalização/isolamentos da área.
TIPO DE VEICULO TAMANHO DA FITA Q.DE DISP.
Caminhão, caminhão-trator com semi-
reboque (articulado), caminhão com rebo-
100m 6
que (conjugado) ou com até 19,80 m de
comprimento.
Treminhão, bitrem, rodotrem, ou combi-
nação de veículos com mais de duas unida- 200m 10
des ou acima de 19,80m de comprimento.
Demais veículos 50m 4
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- Jogo de ferramentas adequado para reparos - Um explosimêtro portátil calibrado para


em situação de emergência durante a viagem, metano
apropriado ao veiculo e equipamento para o - Nitrogênio em proporção mínima de 0,7
transporte contendo no mínimo: Alicate uni- Nm³ (normais metros cúbicos), para cada
versal; Chave de fenda ou philips ( conforme a 1000 litros em capacidade de tancagem do
necessidade); Chave de boca (fixa), apropriada veiculo transportador de oxido;
para desconexão do cano de bateria; - Duas chaves de boca de 27mm (1’1/16);
- Dispositivos para sinalização/isolamento duas chaves de boca de 22mm (7/8); Duas
de área contendo: fita (largura mínima 7cm) juntas de teflon de 50,8mm(2’); duas juntas de
compatível com as dimensões do veiculo e teflon de 43,1mm (1 ½); - --- - Dispositivos
dispositivos (tripé, cones ou cavaletes) para para sinalização e comunicação: duas sinaleiras
sustentação da fita, de modo a não tocar o solo a bateria com luz âmbar intermitentes; radio-
e ser possível o isolamento do veiculo a da via transmissor / receptor na cabina
em distancia segura, conforme tabela abaixo.
- Material para advertência composto de 04 Kit de Emergência – Grupo 3
placas autoportantes de dimensões mínimas de
34 x 47cm,com a inscrição “PERIGO-AFAS- Os veículos que transportam Gás Liquefei-
TE-SE”. to de Petróleo, envasado devem portar no
mínimo, 02 calços com dimensões mínimas de
- Quatro cones para sinalização da via. 150mm x 200mm x 150mm.
- Uma lanterna comum de no mínimo duas - Jogo de ferramentas adequado para reparos
pilhas médias. em situações de emergência durante a viagem,
- No caso de produto a granel cujo risco apropriado ao veiculo, e equipamento para o
principal ou subsidiário seja inflamável ou transporte contendo no mínimo: alicate uni-
explosivo, a lanterna deve ser para uso em versal; chave de fenda ou philips (conforme a
locais sujeitos a fogo e ou explosão em presen- necessidade); chave de boca ( fixa) apropriada
ça de gases, vapores, líquidos e pos passiveis para desconexão do cabo da bateria;
de sofrer ignição pela presença de faísca, como - Dispositivo complementar:- extinto de in-
por exemplo, lanterna a prova de explosão ou cêndio para carga
lanterna de segurança aumentada combinada
com segurança intrínseca.
Os veículos que transportam carga liquida em- Kit de Emergência – Grupo 4
balada alem dos equipamentos citados, podem Os veículos que transportam produtos peri-
portar dispositivos para contenção, tais como: gosos Sólidos da Classe de risco (explosivo),
- martelos e botoques cônicos para tampo- devem portar, alem dos equipamentos citados
namento de furos, exceto para embalagens no grupo 1, pá, enxada de fibra de vidro ou
plásticas; similar. Os produtos explosivos devem ser
transportados em caminhão furgão ou em
- almofadas impermeáveis para tamponamento carroçaria aberta, desde que a carga esteja
de cortes e rasgos e tirantes para fixação das al- coberta com lona.
mofadas adequadas ao tamanho da embalagem.
- Para o transporte de produtos perigosos sólidos
de qualquer uma das classes de riscos, e obriga- Kit de Emergência – Grupo 5
tório portar pá e lona totalmente impermeável, Todos os veículos utilizados no transporte de
resistente ao produto, de tamanho de 3m x 4m, Ácido Fluorídrico, além dos equipamentos
para recolher ou cobrir o produto derramado, citados na NBR 9735/03 devem portar:
exceto para produtos perigosos em tanque. - Ferramentas para o reparo de válvulas do
tanque, (“não se aplica aos isotanques) acon-
Kit de Emergência – Grupo 2 dicionados em uma caixa metálica composta
por: uma cobertura para uma válvula angular
Os veículos que transportam óxido de etileno, com tubo de aço carbono com diâmetro de
alem dos equipamentos citados no grupo 1 6”x 340mm; três juntas planas em neoplene
devem portar: |5
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185mm x 3/16; um jogo de abraçadeira em Todos os documentos de cunho ambiental rela-


ferro chato de 5/16”x 110mm x 620mm; um cionados ao acidente devem ser encaminhados
bloco de aço carbono de 2/3/4”x 80mm x pela unidade para a GMA.
132mm; um parafuso em aço carbono sex-
tavado de 1.1/4” x 310mm, com rosca de 1. 12 – RELATÓRIO PRELIMINAR
1/8”w-longo; um parafuso em aço carbono
sextavado de 1.1/4” x 260mm, com rosca É de responsabilidade do Técnico de Seguran-
de 1. 1/8”w-curto; um jogo de tampa em ça preencher e enviar via sistema TEDESCO
aço carbono 2.1/4” x 135 x 135mm para um relatório referente ao acidente ambiental
válvula de segurança; uma camisa curta em ocorrido em sua unidade. Este relatório deve
tubo de aço carbono sextavado de 106mm ser enviado com no máximo 5 dias úteis a
x 13mm; uma chave pé-de-corvo executada partir do término do transbordo. Em caso de
com aço de 2’’ x 3”e 7/8”x 90mm; uma chave não-envio do relatório, tanto o Técnico de
1.13/16”executada em aço redondo de 2.3/4 x Segurança quanto a unidade perderão pontos
90mm; uma chave de extensão em aço redondo em suas metas ou campeonatos.
de 1.1/2”.; uma chave de barra em aço re-
dondo de 1”; uma chave para válvula de alivio 13 – CONTROLE DE RECURSOS
de 1.1/4” x 3/8” x ½; uma chave de boca ¼” PARA ATENDIMENTO A ACIDENTES
x 1.1/8”; uma chave estrela 11/16”e de boca
11/16”; uma martelo tipo bola; uma raspadeira;
COM DANOS AMBIENTAIS
um alicate de corte; uma lanterna hermética A ALL conta com 19 bases de apoio fixas e
duas móveis, as quais contam com uma série
- Dispositivos para contenção de derramamen-
de equipamento e materiais para o atendimen-
to: enxada e pá.
to a emergências. Dessa forma, o Técnico de
Segurança é responsável pela organização e
10 – ATENDIMENTO A ÓRGÃOS identificação da base de apoio, bem como o
EXTERNOS controle dos materiais mensalmente, através
O atendimento a imprensa ou ao órgão am- do TEDESCO. Cabe a GMA a análise dos con-
biental é exclusivo da Assessoria de Imprensa troles e a definição de padrões para a compra
da ALL ou Gerente da Unidade responsável e de materiais de atendimento emergencial.
área de Meio Ambiente. 13.1 – Materiais que devem estar nas bases de
Fica expressamente proibido que pessoas não apoio e que podem ser utilizados:
autorizadas ou terceiros prestem qualquer tipo Segue abaixo a indicação e utilização de alguns
de entrevista. materiais no atendimento à emergência, con-
forme controle realizado no TEDESCO.
11 – ACOMPANHAMENTO DA
ÁREA ATINGIDA Barreira de Absorção
Após as medidas de atendimento emergen- Utilização: Em contaminações diretamente
cial, e caso o local tenha sofrido algum tipo de na água.
vazamento e, conseqüente, impacto ambiental, Métodos: Aplicação em rios, lagos ou
deve-se monitorar a área até seu completo mananciais. Colocada na superfície do local
restabelecimento. O Técnico de Segurança atingido para absorver o produto derramado.
deve emitir um relatório preliminar e encami- Serve apenas para produtos que não se dissol-
nhar a GMA a fim de subsidiar as informações vem na água e que ficam em suspensão, como
referentes às medidas tomadas. diesel e gasolina.
Se necessário, a GMA abrirá licitação para a
realização da investigação ambiental na área, Barreira de Contenção
ou seja, devido ao grau de acidente e ao impac- Utilização: Em contaminações no solo por
to ambiental pode ser necessária a realização produtos ou derivados de hidrocarbonetos.
de estudo e avaliações mais criteriosas na área.
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Métodos: Para direcionamento ou contenção
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do produto derramado, para que o mesmo não Métodos: Para acomodação e armazenamento
se espalhe por uma área maior, dificultando o do produto derramado, para que o mesmo não
atendimento. se espalhe por uma área maior ou percole, difi-
cultando o atendimento e contaminando o solo.
Absorvedor Natural (Absorsol/turfa)
Utilização: Em contaminações no solo por Piscinas Plásticas
produtos ou derivados de hidrocarbonetos. Utilização: Em contaminações no solo por
Métodos: Absorção superficial ou em mixer produtos ou derivados de hidrocarbonetos
junto com o solo. álcool.
Métodos: Para acomodação e armazenamento
do produto derramado, para que o mesmo não
Lonas Impermeáveis se espalhe por uma área maior ou percole, difi-
Utilização: Em contaminações no solo por cultando o atendimento e contaminando o solo.
produtos ou derivados de hidrocarbonetos e
álcool.
ANEXO I – Telefones de Emergência

GERÊNCIA DE MEIO AMBIENTE


Sede Curitiba FIXO CELULAR
DURVAL NASCIMENTO
(41) 2141-7388 (41) 9698-2304
NETO
RENATA T. RAMALHO (41) 2141-7310 (41) 9602-5733
FREDERICO VIEIRA DIAS
(41) 2141-7964 (41) 9698-6423
FURQUIM
FAX (41) 2141-
EDERVAL DOS SANTOS (41) 2141-7596
7358
São José do Rio Preto
JOSÉ RICARDO
(17) 8125-2474
SCHERER

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ANEXO II – Mapa das Bases de Apoio

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ANEXO III – Responsabilidades

EXECUÇÃO
QUANDO
Nº O QUE, COMO E PARA QUÊ FAZER QUEM DEVE FAZER
FAZER
1- Controle de recursos para atendimento à acidentes com danos ambientais
Organização da base de apoio e identificação dos
1.1 Mensal Técnico de Segurança
materiais conforme Housekeeping
1.2 Controle dos materiais através do check list Mensal Técnico de Segurança
Técnico de Segurança e Gerência da Uni-
1.3 Compra dos materiais faltantes Mensal
dade
Análise dos check lists das bases de apoio, para
1.4 Mensal GMA
verificação de material faltante
Definição de padrões para a compra de materiais conforme
1.5 GMA
de atendimento emergencial demanda
2- Acompanhamento dos acidentes com danos ambientais
2.1 Ocorrido o acidente
Conhecimento da informação passada ao CCO / Assim que souber
2.2 Qualquer integrante do SAE
Sistema Atendimento Emergencial - SAE do Acidente
Após informação
2.3 Acompanhamento do Acionamento do S.A.E. Qualquer integrante do SAE
do CCO
Assim que souber
2.4 Conhecimento dos Procedimentos estabelecidos Qualquer integrante do SAE
do Acidente
Assim que obti-
Acompanhar as avaliações das ações pela Coorde-
2.5 ver contato com a Qualquer integrante do SAE
nação do acidente
Coordenação
Conhecimento se a Situação emergencial está sob Conforme a Co-
2.6 Qualquer integrante do SAE
controle ordenação
2.7 NÃO - SEGUIR ITEM 2.4
2.8 SIM - SEGUIR ITEM 2.7
Acompanhar as Ações de rescaldo e pós-emergen- Conforme a Co-
2.9 Qualquer integrante do SAE
cial ordenação
Análise do Relatório Final do Atendimento Emer- Conforme a Co-
2.10 Qualquer integrante do SAE
gencial ordenação
Assim que termi-
2.11 Emissão do Relatório Final de Acompanhamento Qualquer integrante do SAE
nar as ações
3- Atendimento a acidentes com danos ambientais
Comunicação do Acidente para o CCO (via rádio: Assim que souber
3.1 Equipe emergencial
Canal 01 e 02 via telefone: 41-21417510) do Acidente
Acionamento das equipes emergências e demais Após informação
3.2 Equipe emergencial
áreas da ALL do CCO
Assim que obti-
ver contato com a
3.3 Deslocamento das equipes ao campo Equipe emergencial
Coordenação do
Acidente

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Conforme a de-
3.4 Integração com os órgãos e instituições presentes Equipe Emergencial
manda
Avaliação do cenário em conjunto com os órgãos Conforme a soli-
3.5 Equipe Emergencial
ambientais citação do órgão
Conforme a co-
3.6 Mobilização de recursos Equipe Emergencial
ordenação
Conforme a co-
3.7 Desencadeamento das ações de emergências Equipe Emergencial
ordenação
A cada nova
3.8 Avaliação das ações emergenciais - Coordenação Coordenação da Emergência
ação executada
Conforme a
3.9 Ações de rescaldo e pós-emergenciais Equipe Emergencial
coordenação
Assim que termi-
3.10 Emissão do Relatório Final Equipe Emergencial
nar as ações
4- Acompanhamento da área atingida
Após desmobili-
zação da equipe
4.1 Acompanhamento do restabelecimento da área Técnico de Segurança
de atendimento
emergencial
Após desmobili-
zação da equipe
4.2 Relatório da situação real da área Técnico de Segurança
de atendimento
emergencial
Escolha de empresas de recuperação de áreas de- Após acordo com
4.3 GMA
gradadas órgão ambiental
Envio de relatórios para órgãos ambientais, sobre a Conforme recu-
4.4 GMA
recuperação da área peração da área
Conforme recu-
4.5 Acompanhamento da recuperação da área GMA / Técnico de Segurança
peração da área
Vistoria na área, com acompanhamento do órgão Conforme recu-
4.6 GMA / Técnico de Segurança
ambiental peração da área

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Programa
Trem Ambiental

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Ambiental
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og ra m a Tr em A m bi en ta l PGA 016 Data: 30/10/2009
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Motivo da revisão: Primeir

1 – OBJETIVO Gerência de Relações Corporativas e Patrimônio


– Solicitar à ANTT a liberação para que o progra-
O projeto Trem Ambiental tem como objetivo
ma aconteça, com 30 dias de antecedência de seu
principal realizar ações de educação ambiental e
início.
integrar colaboradores, a empresa e a comunidade.
Comitê de Gente – Realizar o programa de acordo
O programa abrange toda a malha ferroviária da
com o procedimento: selecionar o público que
ALL, abrangendo os estados de RS, SC, PR, SP, MS
irá participar (escolas e filhos de colaboradores e
e MT.
terceiros), organizar transporte, definir trecho e
horários, realizar a limpeza do vagão e cumprir
2 – DEFINIÇÕES normas de segurança.
ANTT – Agência Nacional de Transporte Terrestre CCO – Coordenar a logística (deslocamento) do
CCO – Centro de Controle Operacional Trem Ambiental e disponibilizar uma locomoti-
TST – Técnico de Segurança va para realização do programa de acordo com a
demanda.
GMA – Gerência de Meio Ambiente
PML – Posto de Manutenção de Locomotivas
4 – DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
4.1 – Planejamento:
3–RESPONSABILIDADES
O programa Trem Ambiental na companhia deve
Instituto ALL – Responsável por elaborar o crono-
ser planejado pelas áreas de apoio, bem como pelas
grama anual, orientar os Comitês de Gente quanto
Unidades responsáveis pela realização. Dessa for-
à realização do programa, monitorar o orçamento
ma, segue abaixo a tabela de obrigações e respon-
e garantir que ele seja realizado de acordo com seu
sabilidades de cada área.
escopo, organizar e disponibilizar brindes e elabo-
rar briefing para assessoria de imprensa, de acordo
com o cronograma anual.
Gerência de Meio Ambiente – Apoiar o Progra-
ma através do conhecimento técnico e promover
parcerias com órgãos ambientais. Dar suporte ao
programa, conforme necessidade do Instituto ALL.

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Trem Ambiental PGA 016 Revisão: 01


Data: 30/10/2009

O QUE, COMO E PARA QUÊ FAZER QUANDO FAZER QUEM DEVE FAZER

TREM AMBIENTAL: PLANEJAMENTO


Definir cronograma anual de acordo com a meta Instituto ALL e
Início do ano
estabelecida pela Diretoria Diretoria
Instituto ALL e
Definir orçamento anual do Programa com Diretoria Final do ano
Diretoria
Definir com os Comitês de Gente o cronograma
Início do ano Instituto ALL
anual, trechos e demais informações
Definir brindes do programa: camisetas, cartilha
Início do ano Instituto ALL e GMA
de educação ambiental
Definir responsáveis pelas palestras de educação
Início do ano Instituto ALL e GMA
ambiental

5.2 – Definição do programa: informações necessárias para a realização do


Após o cumprimento da etapa de planejamen- programa. Segue abaixo a definição do negócio
to e a liberação do orçamento, dá-se início à com seus respectivos responsáveis:
definição dos passeios, bem como ao envio das

O QUE, COMO E PARA QUÊ FAZER QUANDO FAZER QUEM DEVE FAZER
TREM AMBIENTAL: DEFINIÇÃO DO PROGRAMA
Enviar ao Instituto: cronograma, trechos,
datas e:
- quantidade de viagens
- estação de origem e destino
- distância a ser percorrida
- tempo de percurso
- número de passageiros
- horário de partida e chegada
40 dias antes da Comitê de Gente e
- velocidade máxima no trecho
realização do programa Instituto ALL
- declaração de manutenção do material ro-
dante
- atestado informando a regularidade de
manutenção das locomotivas e carros de pas-
sageiros
(encaminhar atestado assinado pela Mecânica
ou PML);
- especificar formação do trem
Enviar as informações acima descritas
35 dias antes da
para a Gerência de Relações Corporativas e Instituto ALL
realização do programa
Patrimônio
Gerência Relações
Solicitar autorização da ANTT para que o 30 dias antes da
Corporativas e
programa possa ser realizado realização do programa
2| Patrimônio
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Trem Ambiental PGA 016 Revisão: 01


Data: 30/10/2009

10 dias antes da
Fechar logística e locomotiva com CCO Instituto ALL
realização do programa
Realizar check list no vagão antes de liberar, e 10 dias antes da
Mecânica/PMV
realizar os pequenos reparos caso necessário realização do programa
10 dias antes da
Reter em caso de grandes avarias Mecânica/PMV
realização do programa
Reprogramar programa até que o vagão este- 10 dias antes da
Instituto ALL
ja apto a realizar a viagem realização do programa
Selecionar escolas e turmas que participarão 30 dias antes da Comitê de Gente e
do programa realização do programa Instituto ALL
Enviar informações à Assessoria de Imprensa
para divulgação na mídia: Nome das escolas,
idade das crianças, parceria com a Secretaria 5 dias antes da Comitê de Gente e
de Educação, horário, trecho e demais infor- realização do programa Instituto ALL
mações relevantes. Assessoria de Imprensa
Curitiba: Deise Silveira – (41) 2141-7226
Gerência Relações
Até a realização
Enviar a autorização da ANTT à Unidade Corporativas e
do programa
Patrimônio

5.3 – Realizar o programa: cumpridos, e o programa somente poderá ser


A Unidade deve se certificar de que todos realizado se a Unidade tiver a autorização da
os passos do planejamento e definição foram ANTT.

O QUE, COMO E PARA QUÊ FAZER QUANDO FAZER QUEM DEVE FAZER

TREM AMBIENTAL: REALIZAÇÃO DO PROGRAMA


Dia estabelecido
Realizar o programa Comitê de Gente
no cronograma
Enviar informações sobre o programa Após a realização
Comitê de Gente
realizado e fotos para o Instituto ALL do programa
Enviar Relatório de realização do Trem
Após a realização
Ambiental (formulário no SAS) e enviar Comitê de Gente
do programa
ao Instituto ALL

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Controle de
Dormentes

Procedimento
de Gestão
Ambiental
017
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Revisão: 01
PGA 017
Controle de Dormentes Data: 30/10/2009

dowsky Ramalho
Elaborador: Renata Twar
ento Neto
Aprovador: Durval Nascim ira Raimundo
lve
Revisor: Edson Luiz da Si emissão
a
Motivo da revisão: Primeir

1 – OBJETIVOS 3 – RESPONSABILIDADES
O principal objetivo é realizar o controle Gerência de Meio Ambiente (GMA) – Realizar
juntamente ao Ibama, desde a compra dos o cadastro técnico federal, cadastramento dos
dormentes de madeira nativa até o seu uso pátios de recebimento, realizar o aceite das
final. Assegurar o cumprimento da legislação ofertas, confirmar o recebimento dos dormen-
vigente, com o controle da compra, trans- tes no sistema on-line, dar baixa no estoque,
porte, armazenagem, estoque e utilização dos acompanhar o processo e resolver possíveis
dormentes. pendências.
Suprimentos – Núcleo de Via – Compra-
2 – DEFINIÇÕES dor(es), verificar a legitimidade do fornecedor,
ATPF – Autorização de Transporte de Produ- bem como as autorizações para realizar o corte
tos Florestais. (licença ambiental e porte de uso de motos-
serra) e beneficiamento da madeira nativa. De-
CTF – Cadastro Técnico Federal – Registro de vem informar a GMA qualquer irregularidade.
informações comerciais.
Gerência de Via Permanente – Engenharia e
DOF – Documento de Origem Florestal. Projetos, repassar à GMA todas as informações
Dormente – Cada uma das peças de madeira, pertinentes ao recebimento dos dormentes
metal ou cimento armado colocadas no solo, e as quantidades utilizadas na manutenção da
perpendicularmente à via férrea, e em quais via permanente, respeitando sempre as datas e
são fixados os trilhos. prazos.
GRU – Guia de Recolhimento da União.
IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Am- 4 – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
biente e dos Recursos Naturais Renováveis. - www.ibama.gov.br
Licença – Documento em que se menciona a - Portaria nº 253 de 18 de agosto de 2006
permissão concedida.
- Instrução Normativa 112 de 21 de agosto de
MMA – Ministério do Meio Ambiente. 2006
Não-Conformidade Legal – Não atender a um - Manual DOF
requisito legal federal, estadual ou municipal
aplicável.
Pátio – Local destinado à armazenagem do 5 – DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
produto ou subproduto florestal, no caso, É proibida a compra de dormentes de madeira
dormentes. nativa sem que os passos abaixo sejam seguidos
e comprovados.

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Controle de Dormentes PGA 017 Revisão: 01
Data: 30/10/2009

5.1 – Informações Gerais 6 – ACESSO AO SISTEMA


O Documento de Origem Florestal (DOF), • Entrar no endereço, www.ibama.gov.br -
instituído pela Portaria n° 253 de 18 de agosto click no link “Serviços on-line”, digite o CNPJ
de 2006 do Ministério do Meio Ambiente e a senha do Cadastro Técnico Federal, e clique
(MMA), representa a licença obrigatória para em Autenticar.
o controle do transporte de produto e sub- • O CNPJ com as respectivas senhas podem
produto florestal de origem nativa, inclusive o ser resgatadas com a GMA.
carvão vegetal nativo, em substituição à Auto-
rização de Transporte de Produtos Florestais • Na tela que abre, selecione o campo Servi-
(ATPF). ços e a opção DOF “Documento de Origem
Florestal”.
O DOF acompanhará, obrigatoriamente, o
produto ou subproduto florestal nativo, da • Abrirá uma tela com o detalhamento do
origem ao destino nele consignado, por meio Menu do Sistema correspondente a cada ope-
de transporte individual: rodoviário, aéreo, ração.
ferroviário, fluvial ou marítimo.
Para sua utilização foi disponibilizado pelo 7 – EMISSÃO DE BOLETO
Ibama o Sistema DOF. O acesso ao Serviço Para emitir o DOF é necessário possuir saldo
DOF será feito pela pessoa física ou jurídica de DOFs pagos previamente. A Guia de Reco-
cadastrada em pelo menos uma atividade e em lhimento da União (GRU) poderá ser emitida
situação regular junto ao Ibama, verificada por pelo próprio sistema e o saldo estará disponí-
meio do Certificado de Regularidade. vel automaticamente após o prazo de compen-
Para utilizar o serviço, o usuário deverá obser- sação no sistema de arrecadação do Ibama.
var os seguintes procedimentos: O usuário poderá emitir boletos suficientes
• Se não for cadastrado nos Serviços on-line, para emissão de mais de um DOF. Devido ao
clique no link Faça seu Cadastro. prazo para compensação recomenda-se que o
• Após realizar o cadastro, acesse o sistema e recolhimento seja realizado com alguns dias de
clique no link do DOF – Documento de Ori- antecedência da emissão do DOF, ou antes, de
gem Florestal localizado no menu Serviços. zerar o saldo.
• Baixe o Módulo de Declaração Inicial de As ATPFs não-utilizadas que forem informadas
Estoque. na Declaração de Estoque Inicial gerarão crédi-
to para emissão de DOFs.
• Prepare a Declaração Inicial de Estoque e
envie ao Ibama a partir de 01 de setembro de • O sistema disponibiliza um módulo para a
2006. emissão de GRU destinada ao pagamento dos
DOFs a serem emitidos.
• A partir da Declaração Inicial realizada, aces-
se a página do Ibama em Serviços on-line para • Após o recolhimento e o processamento do
realizar as transações pertinentes ao DOF. respectivo valor no sistema de arrecadação
do Ibama, o crédito estará disponível para a
Na página do DOF na Internet poderão ser emissão do DOF.
acessados: o Manual DOF – com todas as
orientações para a operação do DOF pela • É bom lembrar que as ATPFs não-utilizadas,
Internet – e a Instrução Normativa 112 de 21 informadas no Cadastro Inicial, acrescentam
de agosto de 2006 – Ibama, que regulamenta o créditos para emissão de DOF.
novo instrumento de controle dos produtos e • No menu DOF - Transações, clique em
subprodutos florestais. “Emissão de Boleto”.
Para acessar o sistema e visualizar diretamente • Informe o valor que deseja solicitar em
a tela do –DOF, entre com o CNPJ e a senha DOFs, no campo “Valor de DOFs a solicitar
de acesso aos Serviços on-line. (R$)” e clique em Gravar.
• Aparecerá a mensagem “Boleto Emitido Com
* Todos os passos seguintes serão Sucesso”, e o formulário a ser impresso e pago.
realizados através do sistema on-line.
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Controle de Dormentes PGA 017 Revisão: 01
Data: 30/10/2009

8 – OFERECENDO DORMENTES DE No caso em que o receptor do dormente for o


MADEIRA NATIVA detentor da própria autorização, ou no caso em
que houver transferência de mercadoria entre
Antes de emitir o DOF, o fornecedor de dor- pátios da mesma empresa, o usuário realizará,
mentes de madeira nativa deverá oferecê-lo a respectivamente, a oferta e o aceite da oferta
ALL utilizando o próprio sistema. A ALL, por antes de estar apto a emitir o(s) DOF(s). Isso
sua vez, deverá, também utilizando o Sistema, acontecerá, também, no caso de venda de
aceitar ou recusar a oferta. produtos ou subprodutos florestais destinados à
O volume ofertado não necessariamente pode construção civil ou para pessoa física ou jurídica
ser feito a cada DOF emitido. Poderá haver uma cuja atividade não exige o CTF. O vendedor
oferta de uma determinada quantidade de pro- poderá emitir DOF sem a aprovação pelo usuá-
duto e depois a emissão de vários DOFs com rio recebedor, devendo, para tanto, criar pátio
volumes menores até atingir o limite ofertado. temporário no endereço de destino.
Durante a etapa de aceite, a ALL deverá indi-
8.1 – Ofertar dormentes: car o pátio, previamente cadastrado, onde os
• Para a emissão de DOF, é indispensável que dormentes serão depositados. Enquanto hou-
a operação seja anteriormente submetida ao ver saldo de oferta disponível qualquer uma
Ibama, por meio do módulo de “Oferta” do das partes envolvidas (comprador e vendedor)
Sistema DOF. poderá cancelar a oferta. No entanto, o saldo
de produto já transportado não será estornado.
• A operação de “Oferta” compreende a emis-
são da mesma, por parte do vendedor/forne-
cedor e do aceite, por parte do destinatário do 9.1 – Aceitar oferta de dormentes:
dormente, que no caso, é a ALL. • Após a emissão de uma oferta, o Sistema
• Para o transporte de material originado de DOF submete a ALL à oferta feita com a
pátio, a operação de oferta deve indicar o indicação, pelo emitente, do CNPJ/CPF do
nome do destinatário, que, obrigatoriamen- destinatário.
te, deve ser cadastrado no Cadastro Técnico • O respectivo DOF poderá ser emitido pelo
Federal (CTF). emitente apenas após a efetivação do aceite,
• Para emitir Oferta, entrar no menu “DOF – por parte do destinatário, com a indicação, por
Transações - Oferecer Produto” e selecionar, este, do pátio de destino do material ofertado;
no campo “Origem”, da tela “Oferecer”, o • Para receber e aceitar oferta, o destinatário
“Documento de Origem” ou “Pátio”. deve estar cadastrado no CTF, em categoria
• Digite o CPF ou CNPJ do destinatário da compatível para utilização de DOF.
oferta, com campo “Dados do Comprador” • Para realizar a operação de aceite de oferta
e clique no ícone de validação para buscar o feita, o destinatário deve acessar o Sistema –
nome do mesmo no sistema. DOF, e entrar no menu “DOF – Transações
• Aparecerá a tela de “Oferecer”, com: os Aceitar/Recusar/Oferta”, e selecionar a “Ori-
dados da origem selecionada, as espécies e os gem da Oferta”.
saldos de dormentes disponíveis para oferta. • Aparecerá a tela “Aceitar/Recusar Proposta”,
• Digite, apenas nos itens que irão compor a com os dados da oferta: número, matéria-pri-
oferta, as respectivas quantidades ofertadas, e ma, volumetria e o nome do emitente.
clique em “Gravar”. • Deve ser selecionado o pátio de destino do
• Aparecerá a mensagem “Oferta gerada com produto, no campo “Pátio”.
sucesso!”. • Para aceitar a oferta, clique no botão “Acei-
tar” e para recusar a oferta, clique no botão
9 – ACEITANDO A OFERTA DE “Recusar”.
DORMENTES DE MADEIRA NATIVA • Se a operação for realizada com sucesso,
aparecerá mensagem “Oferta aceita com suces-
A ALL deverá utilizar o Sistema para aceitar ou
so!”.
rejeitar a oferta feita pelo vendedor.
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Controle de Dormentes PGA 017 Revisão: 01
Data: 30/10/2009

10 – EMITINDO O DOCUMENTO DE Transações”, e clicar em “Emitir DOF”.


ORIGEM FLORESTAL - DOF • Selecione o item “Origem”, na tela “Emissão
Depois de realizadas as etapas de oferta e de DOF”.
aceite da oferta, o possuidor dos dormentes • No campo “Destino”, que se abre, selecionar
poderá emitir o(s) DOF(s) a partir das ofertas a respectiva “Oferta”, com os dados do destino
efetivadas. do produto.
• Aparecerão os dados da oferta: matéria-
10.1 – Emitir o DOF: prima, volumetria e o valor comercial do
dormente. O DOF pode ser emitido com a
• Somente após efetivação do “Aceite”, por volumetria total ou parcial da oferta, depen-
parte da ALL, o DOF poderá ser emitido pelo dendo da logística do transporte.
Sistema.
• Digite a volumetria a ser transportada com
• No ato da emissão, além de todas as informa- o DOF para cada espécie de dormente de
ções solicitadas pelo Sistema que irão caracte- madeira nativa e o valor comercial.
rizar o material a ser transportado, bem como
os locais de saída e de destino, o emitente • Selecione o tipo de transporte, identificação
deverá indicar a data a partir da qual terá inicio do veículo, data de validade, número do docu-
a validade do DOF. mento fiscal e a rota do percurso.
• Considerando a logística da operação, a data • Clique na opção “Emitir” e confirme a emis-
de início da validade poderá ser a mesma data são do DOF.
em que o DOF for emitido, ou de até cinco • Aparecerá a tela do DOF, com a mensagem
dias contados da data da emissão. “DOF emitido com sucesso”.
• A emissão do DOF indica que a operação de • Admitindo-se eventuais problemas com a im-
transferência do material está sendo efetiva- pressão do DOF, o sistema aceita a impressão
mente realizada, e o Sistema lança o respectivo de uma Segunda Via, através do menu “DOF”.
débito no ato da emissão do mesmo. No Relatório de acompanhamento, entrar na
• Considerando que até a data anterior ao opção “DOFs/Emitido/Recebidos”, até duas
início da validade o DOF pode ser cancelado, horas depois da emissão do mesmo; após isso,
a partir desta data, o lançamento de débito se a opção Segunda Via será desativada.
torna irreversível. • O cancelamento do DOF pode ser feito
• Para as autorizações de PMFS, o DOF será apenas enquanto o mesmo não tenha entrado
emitido diretamente pelo detentor de autori- em vigor, ou no prazo de duas horas a partir da
zação, mediante oferta emitida e aceita pelo hora de sua validade.
destinatário.
• Para os demais tipos de autorizações, a 11 – RECEBENDO O DOCUMENTO
emissão do DOF poderá ser feita pelo próprio DE ORIGEM FLORESTAL - DOF
detentor, ou pelo comprador devidamente ca- A ALL, como empresa receptora dos dormen-
dastrado no CTF, mediante oferta previamente tes de madeira nativa, acobertado com o DOF,
emitida pelo detentor, e aceita pelo destinatário. deverá acusar seu recebimento no sistema para
• O DOF não poderá ser utilizado em data an- efeito de acobertamento em pátio. O recebi-
terior ao início de sua validade, nem posterior mento deverá, obrigatoriamente, acontecer até
ao término da mesma. cinco dias após o vencimento do DOF. Passado
• Admitindo-se eventuais problemas com a im- este prazo, o usuário estará impossibilitado de
pressão do DOF, o Sistema admite a impressão emitir ou receber novos DOFs.
de segunda via.
• O cancelamento do DOF pelo emitente será 11.1 – Receber dormentes:
admitido apenas enquanto o mesmo ainda não • Quando o transporte chegar ao local de
tenha entrado em vigor, ou no prazo máximo destino, o respectivo DOF deverá ser lançado
de duas horas a partir da hora de sua emissão. no Sistema, pela ALL, a fim de ser processado
4 | • Para emitir DOF, entrar no menu “DOF - o respectivo crédito no seu pátio.
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Controle de Dormentes PGA 017 Revisão: 01
Data: 30/10/2009

• Após a data de vencimento do DOF, será 13 – CADASTRO OU ALTERAÇÃO


dado o prazo de cinco dias para a acusação no DE PÁTIO
sistema do recebimento dos dormentes por
parte da ALL. Depois de realizada a declaração inicial, uma
pessoa física ou jurídica cadastrada no CTF e
• O DOF vencido que não for lançado no Sis- usuária do Sistema – DOF, poderá alterar os
tema gera pendência tanto para a ALL/destina- dados cadastrais dos seus pátios ou criar novos
tária, quanto para o emitente/fornecedor. pátios utilizando o Módulo-WEB. Essa opção
• No menu “DOF” clique na opção “Confirmar poderá ser feita também para as empresas
recebimento de produto com DOF”. recém-cadastradas, ou seja, aquelas que acaba-
• Selecione “Dados do DOF”. ram de se registrar no CTF.
• Aparecerá na tela do recebimento do DOF Para pátios novos não será possível o cadastro
matéria-prima, espécie, volumetria, valor de produtos ou subprodutos florestais. Será
comercial do produto e o nome do pátio de possível apenas recebê-los utilizando DOFs. As
destino. empresas que já se encontram cadastradas no
• Digite o número do código de controle (có- Ibama e que possuem saldos de pátio deverão
digo de barras) do DOF no campo “Código de realizar a Declaração de Estoque inicial.
controle DOF” e clique na opção “Receber”.
• Confirme o recebimento do DOF; após, 13.1 – Cadastrar e ou Alterar dados de Pátio:
aparecerá a mensagem: “DOF aceito com • No menu “DOF” clique em “Cadastrar/Alte-
sucesso!”. rar Dados de Pátio”.
• Para cadastrar Pátio, selecione “Cadastrar
12 – USO FINAL DOS DORMENTES novo pátio”.
DE MADEIRA NATIVA • Informe os detalhes do Pátio, respeitando os
A utilização final dos dormentes de madeira campos obrigatórios e clique em Cadastrar.
nativa deve ser informada no Sistema sempre • Aparecerá a mensagem, “Cadastramento
que acontecer. Por exemplo, a ferrovia deverá Feito com Sucesso”.
indicar a destinação dos dormentes sempre • Para alterar Pátio, selecione o “Pátio” que
que os mesmos forem utilizados na manuten- deseja modificar.
ção ou recuperação da via férrea. • Faça as alterações e clique em “Alterar”.
• Logo em seguida aparecerá a mensagem
12.1 – Utilização Final: “Pátio alterado com sucesso!”.
• Esta operação destina-se a informar o con-
sumo final dos dormentes, ou seja, em que 14 – ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS
categoria de artefatos foi transformada, ou que
utilização final tiveram, como manutenção da Além das consultas, o sistema disponibiliza
via e construção civil. relatórios que podem ser impressos e poderão
ser consultadas todas as informações referentes
• No menu “DOF”, clique na “Destinação Final às operações efetuadas no sistema DOF, tanto
do Produto”. por parte da empresa ou pessoa física, quanto
• Selecione o pátio de localização do produto, por parte do órgão de controle.
aparecerá a tela da “Destinação”.
• Selecione a quantidade específica, a relação 14.1 – Boletos Emitidos:
de metros cúbicos e a espécie florestal a ser
destinada e digite a volumetria. • No menu “DOF – Relatórios de Acompanha-
mento”, clique em “Boletos Emitidos”.
• Escolha a “Destinação” e clique em “Destinar”.
• Aparecerão todos os Boletos emitidos pela
• Confirme a Destinação; após, aparecerá a men- empresa, com data de emissão, data de paga-
sagem: “Destinação Feita com Sucesso!”. mento, o valor e a situação - se foi pago ou não.

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Controle de Dormentes PGA 017 Revisão: 01
Data: 30/10/2009

• Para imprimir a movimentação, clique em 14.4 – DOF’s Emitidos e Recebidos:


“Gerar PDF”. • No menu DOF – Relatórios de Acom-
• Para ver Operação, clique no logotipo do panhamento, selecione DOFs Emitidos/
Banco do Brasil. Recebidos.
• Selecione também a Origem e o Período
14.2 – Origens: que deseja consultar, e clique em Enviar.
• No menu DOF – Relatórios de Acompa- • Aparecerão todos os DOFs Emitidos/Re-
nhamento, clique em Origens. cebidos do período consultado.
• Selecione a Origem que deseja consultar e • Se quiser obter detalhes do DOF, no campo
clique em Consultar. Operação, clique no ícone Detalhes.
• Clique no calendário e escolha o período da • Para Cancelar o DOF, clique no ícone
consulta. correspondente.
• Clique em Consultar. • Se preferir, imprima o movimento do DOF
• Aparecerá toda a movimentação dos itens da clicando em Gerar PDF.
origem do período escolhido. • Se preferir, imprima detalhes clicando em
• Se preferir imprimir o movimento da ori- Gerar PDF.
gem, clique em Gerar PDF.
• No campo Operação, clique no ícone para 15 – COMPRA DE DORMENTES
ver as transações do item, se preferir imprimir DE MADEIRA EXÓTICA (PINUS,
clique em Gerar PDF. EUCALIPTO, ETC.).
Procedimentos:
14.3 – Ofertas Emitidas, Aceitas, Recusadas e 1 – O Suprimentos tem que verificar se o
Canceladas: fornecedor da madeira tem licença ambiental
• No menu DOF – Relatórios de Acompa- válida.
nhamento, clique em Ofertas Emitidas/
Aceitas/Recusadas/Canceladas. 16 – DESTINAÇÃO FINAL DOS
• Selecione a Origem que deseja consultar. DORMENTES USADOS
• Clique em Consultar. Os dormentes usados provenientes da troca
• Aparecerão todas as Ofertas Emitidas, ou substituição no uso da manutenção da via
Aceitas, Recusadas e Canceladas do perí- permanente deverão ser destinados conforme
odo consultado. procedimento de controle de resíduos sólidos
• Se preferir imprimir o movimento da Ofer- (PGA 002).
ta, clique em Gerar PDF.
• Para obter detalhes da oferta, no campo
Operação, clique no ícone Detalhes,
• Para imprimir, clique em Gerar PDF.
• Se desejar cancelar a oferta, clique no ícone
Cancelar.

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Tedesco

Procedimento
de Gestão
Ambiental
018
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Revisão: 01
PGA 018 Data: 30/10/2009
Tedesco
dowsky Ramalho
Elaborador: Renata Twar
ento Neto
Aprovador: Durval Nascim ira Raimundo
lve
Revisor: Edson Luiz da Si emissão
a
Motivo da revisão: Primeir

1 – CONCEITO é totalmente realizado pela Internet, onde


O Programa Tedesco possui um módulo volta- devemos ter o cuidado máximo com o usuário
do à gestão ambiental da ALL. Todos os dados e a senha de acesso ao Tedesco, pois qualquer
e controles ambientais devem ser inseridos no alteração realizada com o seu usuário poderá
Tedesco. Desta forma podemos ter um controle ser visualizada pelo Administrador do Sistema.
efetivo de todos os processos ambientais da ALL. Após efetuar o login no sistema Tedesco, será
disponibilizada para o usuário a Tela Principal
do Software Tedesco Webfull, contemplantado
2 – RESPONSABILIDADES todos os módulos adquiridos pelo cliente.
GMA – Treinar os responsáveis pela utilização do Para realizar a mudança da senha no sistema,
programa TEDESCO, conferir os dados lança- deve-se entrar no módulo Meu Menu, em
dos e gerenciar as informações. Dar suporte à seguida no link Minha Ficha, sendo que os
utilização do TEDESCO. campos “Nova Senha” e “Confirmação” devem
Técnicos de Segurança ou Técnicos de Meio Am- ser alterados nesse momento.
biente – Realizar o gerenciamento ambiental das Para retornar para a tela principal do Tedesco,
unidades de sua responsabilidade e preencher podemos utilizar a tecla de atalho “F10” para
mensalmente os dados no TEDESCO, conforme ter acesso a esse Menu Principal do sistema
orientação da GMA. Tedesco, tecla essa que pode ser utilizada em
qualquer momento no Tedesco.
3 – ACESSO AO SISTEMA TEDESCO
VIA WEB 5 – INTRODUÇÃO: MÓDULO MEIO
O Tedesco pode ser acessado através do Portal AMBIENTE
da ALL, após o usuário efetuar o login no por- O usuário poderá fazer o cadastro, localiza-
tal interno, abrir o Internet Explorer e digitar ção e alteração de fichas “Padrões de Meio
na linha de endereço apenas http://tedesco. Ambiente”, fichas “Base Apoio”, “Resíduos”,
Para acesso externo ao sistema Tedesco, deve- “Estação de Tratamento”, “Laudo de Efluentes
se utilizar o link conforme especificado pela / Água” e todas as informações atreladas às
ALL, sendo http://tedesco.all-logistica. mesmas, como: andamentos, compromis-
com, sendo o acesso através do browser do In- sos, documentos, etc. Será possível também
ternet Explorer (I.E.) versão 5.5 ou superior. extrair relatórios e realizar inclusões e edições
múltiplas nas fichas “Base Apoio”, “Resíduos”,
4 – ENTRANDO NO SISTEMA “Estação de Tratamento”, “Laudo de Efluentes/
Água”, através dos adicionais da ficha .
Na tela de login, o usuário deve entrar com
o seu usuário e senha para acessar o sistema Sabendo-se que os dados cadastrados no
Tedesco, lembrando que o acesso ao sistema sistema são praticamente todos filtráveis em |1
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Tedesco PGA 018 Revisão: 01
Data: 30/10/2009

relatório, o mínimo de campos resulta de um 8 – CADASTRANDO UMA


cadastro mais rápido, porém com menos dados NOVA FICHA PADRÕES DE
para se extrair informações. Quanto mais MEIO AMBIENTE
campos cadastrados maior a possibilidade de Voltando ao Menu Padrões de Meio Am-
extração das informações. biente o próximo item é Incluir , clique
sobre o botão indicado( incluir).
6 – ENTRANDO NO MEIO 1. Para cadastrar uma ficha Padrões de Meio
AMBIENTE Ambiente no sistema, devem-se seguir os se-
No menu principal, clique no ícone Meio Am- guintes passos. No Menu Padrões de Meio
biente e logo após no ícone Padrões de Meio Ambiente, clique sobre Incluir;
Ambiente. 2. Preencha os campos obrigatórios: Unidade,
Empresa, Data e Responsável GMA;
7 – ENTRANDO NAS FICHAS 3. Preencha os demais campos e clique em
PADRÕES DE MEIO AMBIENTE Incluir;
No Menu Padrões de Meio Ambiente clique 4. Em seguida, clique em Confirmar Inclu-
sobre Consulta, este recurso permitirá que são, para salvar a ficha desta ficha.
sejam feitas pesquisas por praticamente todos Obs. 1: Somente após os dados da ficha terem
os campos disponíveis no sistema. Ao selecio- sido salvos, é que você poderá incluir os
ná-lo o sistema será direcionado para uma tela demais itens relacionados a ele como compro-
de busca. missos na agenda, andamentos e fichas “Base
Nesta tela contamos com o filtro de dados que Apoio”, “Resíduos”, “Estação de Tratamento” e
possibilita a localização de um ou várias fichas, “Laudo de Efluentes / Água”
utilizando suas características principais. Obs. 2: Para o cadastro dos LITISCONSOR-
Proceda da seguinte maneira: TES para empresas, somente após os dados da
1. Clique sobre Consultar no Menu Pa- ficha ter sido salvos, clique sobre o botão de
drões de Meio Ambiente; empresa. Na tela que se abrirá, inserir nome a
se cadastrar e clicar em inserir.
2. Preencha apenas os campos que deseja utili-
zar como filtro, os demais devem permanecer
em branco. Para visualizar todos os registros, 8.1 - Editando (alterando) os dados da ficha
não preencha nenhum campo e, então, clique Padrões de Meio Ambiente
em Filtrar Dados; Para editar (alterar) uma ficha padrões de
3. Se quiser desistir da pesquisa, clique em meio ambiente proceda da seguinte maneira:
Limpar; 1. No Menu Padrões de Meio Ambiente,
4. No passo seguinte, o sistema selecionará a clique sobre Consultar;
ficha ou fichas que satisfazem às características 2. Preencha apenas os campos que deseja utili-
desejadas.: zar como filtro, os demais devem permanecer
5. Para acessar a ficha, selecione e clique no em branco. Para visualizar todos os registros,
botão “Acesso Direto”. não preencha nenhum campo e, então, clique
AO ACESSAR A FICHA PADRÕES DE MEIO em Filtrar Dados;
AMBIENTE DESEJADA O SISTEMA SERÁ 3. Selecione a ficha a ser alterada e em seguida
DIRECIONADO À MESMA PARA O ACES- clique no botão Acessar;
SO AOS DADOS CADASTRAIS. 4. Clique em Alterar e modifique os dados
necessários;
5. Após, clique em Salvar e em seguida em
Confirmar;
6. Se quiser cancelar a alteração, clique em
Voltar.
2|
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Data: 30/10/2009

8.2 - Imprimindo a ficha Padrões de Meio 9 – CADASTRANDO UM


Ambiente específica. COMPROMISSO
1. No Menu Padrões de Meio Ambiente, A inserção dos compromissos poderá ser feita
clique sobre Consulta; por dentro da própria ficha Padrões de Meio
2. Preencha apenas os campos que deseja utili- Ambiente ou por fora, através da agenda da
zar como filtro, os demais devem permanecer ficha (Menu Padrões de Meio Ambien-
em branco. Para visualizar todos os registros, te). Para cadastrar um compromisso em uma
não preencha nenhum campo e, então, clique ficha Padrões de Meio Ambiente específica faça
em Filtrar Dados; o seguinte:
3. Selecione a ficha a ser impressa e em segui- 1. Localize a ficha em que deseja incluir o
da clique no botão Acessar; Compromisso;
4. Clique em Impressão. 2. Na ficha clique sobre o botão Compromis-
Após clicar em Impressão e logo após no botão so, disponível nos adicionais da ficha;
OK o sistema abrirá uma nova tela de impres- 3. A tela de compromissos se abrirá. Preencha
são com a ficha completa do caso selecionado os campos;
4. Clique sobre Incluir (conforme ilustrado a
8.3 - Vinculando uma ficha Padrões de Meio seguir);
Ambiente a outra 5. Em seguida, clique sobre Confirmar In-
O sistema possui um recurso de vinculação de clusão.
fichas, que mantém toda a estrutura, desde a Para receber os avisos por start report (lem-
ficha original até a atual, linkada. Veremos a brete dentro do sistema Tedesco) é necessário
seguir como proceder. que a opção lembrar antes esteja marcado,
1. No Menu Padrões de Meio Ambiente, os avisos param de aparecer para o usuário
clique sobre Consulta; quando o campo Status (compromisso) estiver
marcado com a opção concluído.
2. Preencha apenas os campos que deseja utili-
zar como filtro, os demais devem permanecer Contamos com uma ferramenta para anexar
em branco. Para visualizar todos os registros, documentos aos compromissos, que quando
não preencha nenhum campo e, então, clique um compromisso específico for encaminhado
em Filtrar Dados; via e-mail este anexo chegará como anexo do
e-mail.
3. Localize a ficha e clique sobre o botão
Acessar.
Ao acessar a ficha desejada o sistema irá 10 – CADASTRANDO UM
direcionar à mesma para o acesso aos dados COMPROMISSO POR FORA
cadastrais. Observação: Para desvincular as DA FICHA
fichas proceda da mesma forma, porém clique Para cadastrar um compromisso dessa forma,
no botão Desvincular. faça o seguinte:
Ao marcar a opção Vincular este a um novo sis- 1. No Menu Padrões de Meio Ambiente,
tema abrirá uma tela carregada com as infor- clique em Agenda;
mações da ficha padrões de meio ambiente pai 2. Clique sobre Incluir Compromisso;
(original). 3. Indique a ficha e preencha os demais cam-
Após vincular uma ficha padrões meio ambien- pos (conforme mostrado na Figura 16);
te a outra o botão Relacionado ficará desta- 4. Clique em Incluir.
cado, clique sobre o mesmo para visualizar as
fichas vinculadas a essa.
Ao clicar sobre o botão Relacionados será
aberta uma tela para visualização.

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11 – LOCALIZANDO UM utilizada na inclusão múltipla. “Voltar”, este


COMPROMISSO OU UM CONJUNTO botão faz com que o sistema volte à ficha “Pa-
DE COMPROMISSOS drões de Meio Ambiente.
Na Agenda do Módulo Padrões de Meio Observação: As consultas apenas das fichas
Ambiente, contamos com um filtro de dados (Base de Apoio, Estação de Tratamento, Laudos
que possibilita a localização de um ou vários de Efluentes / Água e Resíduos) é possível
compromissos, utilizando suas características realizar através do Ícone Meio Ambiente, no
principais. Menu Padrões de Meio Ambiente acessar os
Vejamos como aplicar um filtro: botões das fichas específicas (Base de Apoio,
Estação de Tratamento, Laudos de Efluentes /
1. No Menu Padrões de Meio Ambiente, Água e Resíduos) e clicando no botão Consul-
clique em Agenda; tar.
2. Preencha apenas os campos que deseja utili- Preencha apenas os campos que deseja utilizar
zar como filtro, os demais devem permanecer como filtro, os demais devem permanecer em
em branco. Para visualizar todos os registros, branco. Para visualizar todos os registros, não
não preencha nenhum campo e, então, clique preencha nenhum campo e, então, clique em
em Filtrar Dados; Acesso Direto;
3. Se quiser desistir da pesquisa, clique em “Acesso direto”, este botão possibilitará a
Limpar. edição de uma única ficha, independente de
No passo seguinte, o sistema selecionará o ter sido incluída com várias outras através da
compromisso ou compromissos que satisfazem inclusão múltipla.
às características desejadas em uma listagem. Atenção: Neste caminho não é possível visua-
Para visualizar mais detalhes do compromisso, lizar as informações da ficha Padrões de Meio
basta clicar sobre a data do compromisso. Ambiente.

12 – CADASTRANDO FICHAS 13 – CADASTRANDO UMA FICHA


ADICIONAIS À FICHA PADRÕES BASE DE APOIO
DE MEIO AMBIENTE Para cadastrar uma ficha Base de Apoio
A inclusão de itens no módulo “Padrões de específica faça o seguinte:
Meio Ambiente” será realizada através de in- 1. Localize a ficha Padrões de Meio Ambiente
clusões múltiplas e edições múltiplas. O cami- e entre na ficha em que deseja incluir a ficha
nho será, a partir da página principal clicando Base de Apoio;
sobre o ícone Meio Ambiente acesse o mó-
dulo “Padrões de Meio Ambiente”, incluir ou 2. Passe o mouse sobre o botão Adicionais
consultar uma ficha e nos adicionais da ficha da Ficha e clique sobre o botão Base de
selecionar a ficha específica (BASE DE APOIO, Apoio;
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO, LAUDOS DE 3. A tela de Base de Apoio se abrirá, preencha
EFLUENTES / ÁGUA E RESÍDUOS). os campos desta;
“Incluir”, este botão possibilitará a inclusão 4. Clique sobre o botão Incluir.
múltipla de fichas (BASE DE APOIO, ES-
TAÇÃO DE TRATAMENTO, LAUDOS DE 14 – CADASTRANDO UMA FICHA
EFLUENTES / ÁGUA E RESÍDUOS) confor- ESTAÇÃO DE TRATAMENTO
me as figuras. Na inclusão múltipla o sistema
Para cadastrar uma ficha Estação de Trata-
irá gravar os itens um a um, mas estes itens
mento específica faça o seguinte:
terão um único número de protocolo (número
gerado automaticamente pelo sistema). 1. Localize a ficha Padrões de Meio Ambiente
e entre na ficha em que deseja incluir a ficha
“Editar múltiplo”, este botão possibilitará
Base de Apoio;
visualizar e alterar informações cadastradas
simultaneamente apresentando a mesma tela 2. Passe o mouse sobre o botão Adicionais
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da Ficha e clique sobre o botão Base de Apoio Para cadastrar um andamento em um caso faça
(conforme ilustrado abaixo); o seguinte:
3. A tela de Base de Apoio se abrirá, preencha 1. Localize o caso e entre na ficha em que
os campos (conforme figura 23); deseja incluir o andamento;
4. Clique sobre o botão Incluir 2. Clique sobre Incluir no canto inferior na
tela da ficha.
15 – CADASTRANDO UMA FICHA 3. A tela de andamentos se abrirá, preencha os
LAUDOS DE EFLUENTES campos;
Para cadastrar uma ficha Laudos de Efluen- 4. Clique sobre Incluir.
tes/Água específica faça o seguinte: Para visualizar o conteúdo de um andamento,
1. Localize a ficha Padrões de Meio Ambiente basta clicar sobre a data do mesmo. Se for ne-
e entre na ficha em que deseja incluir a ficha cessário fazer alguma alteração, digite os dados
Base de Apoio; no andamento e clique em Salvar.
2. Passe o mouse sobre o botão Adicionais
da Ficha e clique sobre o botão Base de Apoio 18 – LOCALIZANDO UM CLIENTE
(conforme ilustrado abaixo); OU UM CONJUNTO DE CLIENTES
3. A tela de Base de Apoio se abrirá, preencha No Menu Padrões de Meio Ambiente
os campos (conforme figura 25 ); clique sobre o botão Cadastro, através desse
4. Clique sobre o botão Incluir. recurso será possível localizar clientes e visua-
lizar seus dados cadastrais.
16 – CADASTRANDO UMA FICHA Para localizar um cliente específico indique
RESÍDUOS suas características principais e em seguida
clique sobre o botão Filtrar. Para visualizar
Para cadastrar uma ficha Resíduos específica todos os clientes não preencha nenhum campo
faça o seguinte: e em seguida clique sobre o botão Filtrar.
1. Localize a ficha Padrões de Meio Ambiente Ao filtrar o sistema será direcionado à tela de
e entre na ficha em que deseja incluir a ficha resultado do filtro. Para alterar / visualizar as
Base de Apoio; demais informações de um cliente indique o
2. Passe o mouse sobre o botão Adicionais desejado e clique sobre o botão Acessar.
da Ficha e clique sobre o botão Base de
Apoio.
19 – INCLUINDO UM CLIENTE
3. A tela de Base de Apoio se abrirá, preencha
os campos Para incluir um cliente clique sobre a opção
Cadastro no Menu Padrões de Meio Am-
4. Clique sobre o botão Incluir. biente em seguida sobre o botão Incluir.

17 – CADASTRANDO UM 20 – RELATÓRIOS / PADRÕES


ANDAMENTO DE “BASE APOIO”, “RESÍDUOS”,
A seguir a tela de onde serão feitos os cadas- “ESTAÇÃO DE TRATAMENTO”,
tros de andamentos de uma ficha padrões de “LAUDO DE EFLUENTES / ÁGUA”
meio ambiente. Esta inserção dos andamentos O módulo de Relatórios do Tedesco Jurí-
poderá ser feita por dentro da ficha da pró- dico Webfull permite a impressão de dados
pria ficha padrões de meio ambiente no Menu relativos aos cadastros realizados. Vale lembrar
Padrões de Meio Ambiente, consultar a ficha a importância de um bom cadastro, permitin-
específica. do assim um bom desempenho na extração de
Importante: vale lembrar que um andamento relatórios. Veremos a seguir como proceder.
é um evento passado e um compromisso (que Os relatórios do Tedesco Jurídico Webfull
vai para a agenda) é futuro. têm a vantagem de proporcionar não somente
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Tedesco PGA 018 Revisão: 01
Data: 30/10/2009

informações das fichas para seus clientes ou tipo de relatório. Role a tela para baixo para
sua diretoria, mas informações para que sejam visualizar as demais e informações e tipos de
tomadas decisões estratégicas a respeito de sua relatórios disponíveis.
empresa. Após indicar as informações que deseja que
Em cada tipo de relatório, são apresentados apareçam no relatório o próximo passo será
em uma tela os dados disponíveis para filtra- escolher o tipo relatório. Vamos começar pelo
gem de informações, na qual será possível pre- tipo Lista Rápida.
encher os campos que serão utilizados como
filtro, deixando os demais em branco. Se não 20.1.1 – Lista Rápida
especificado nenhum campo, todos os dados
do sistema aparecerão em seu relatório. Lista Rápida não se trata de um relatório
para impressão e sim para visualização
Após clicar em Filtrar Dados, será necessá-
rio escolher o formato em que deseja que os
relatórios sejam impressos. Para extrair um 20.1.2 – Relatórios Personalizados
relatório primeiro devemos pensar em quais Após fazer o filtro pelas informações que
informações desejamos obter e segundo em deseja extrair seu relatório, através do tipo
qual formato queremos este. de Relatórios Personalizados será possí-
No Menu Padrões de Meio Ambiente vel indicar apenas os campos que deseja que
clique sobre Relatórios o sistema então será apareçam no relatório.
direcionado à tela mostrada abaixo a qual nos Atenção: Indique os campos que deseja que
proporcionará os mais diversos tipos de relató- apareça no relatório.Role a tela para baixo
rios. A seguir falaremos sobre cada um deles. para visualizar as demais e informações e
tipos de relatórios disponíveis.
Atenção: Através do Menu Padrões de Meio
Ambiente nos “BASE APOIO”, “RESÍDUOS”, 20.1.3 – Relatórios Padronizados
“ESTAÇÃO DE TRATAMENTO”, “LAUDO Este tipo de relatório permite que após o
DE EFLUENTES / ÁGUA” acessando relató- filtro de informações os relatórios sejam
rio tipo de relatório personalizado é possível emitidos em modelos padrão com formato
visualizar o campo protocolo padrões de meio PDF.
ambiente, está funcionalidade permite iden-
tificar a partir das fichas adicionais qual ficha
(mãe) padrões de meio ambiente a mesma está 20.2 – Relatório | Andamento
atrelada. No Menu Relatórios clique sobre Anda-
mentos.
20.1 – Relatórios
No Menu Relatório clique sobre Padrões 20.3 – Relatórios | Compromissos
de Meio Ambiente ou no Menu Padrões de No Menu Relatórios clique sobre Com-
Meio Ambiente clique sobre ”BASE APOIO”, promissos.
“RESÍDUOS”, “ESTAÇÃO DE TRATAMEN-
TO”, “LAUDO DE EFLUENTES/ÁGUA” o 21 – FIM
sistema então será direcionada à tela de filtro
de acordo com o caminho escolhido: Para sair do sistema e retornar a tela de login,
clique no botão Voltar no Menu Padrões
Atenção: Assim como a tela de consulta de Meio Ambiente e do Menu Meio
indique os campos que deseja que apareça no Ambiente, clique na opção “Fim” no menu
relatório. Se não preencher nenhum campo suspenso e, a seguir na opção “Sair”.
todas as informações virão dependendo do

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Emissões
Atmosféricas

Procedimento
de Gestão
Ambiental
019
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Revisão: 01
PGA 019
Emissões Atmosféricas Data: 30/10/2009

dowsky Ramalho
Elaborador: Renata Twar
ento Neto
Aprovador: Durval Nascim ira Raimundo
lve
Revisor: Edson Luiz da Si emissão
a
Motivo da revisão: Primeir

1 – OBJETIVO equipamento ou processo natural ou artificial,


Assegurar o atendimento aos limites de emis- em local fixo, que possa liberar ou emitir ma-
sões de poluentes atmosféricos, objetivando téria ou energia para a atmosfera.
minimizar os impactos sobre a qualidade do ar Fonte Móvel – Qualquer instalação, equipa-
e, assim, proteger a saúde e o bem-estar dos mento ou processo natural ou artificial em
colaboradores e comunidade. movimento, que libere ou emita matéria ou
energia para a atmosfera.
2 – DEFINIÇÕES Fonte Pontual – Qualquer instalação, equi-
pamento ou processo natural ou artificial,
Emissão – O lançamento na atmosfera de estacionário, que libere ou emita matéria ou
qualquer forma de matéria sólida, líquida ou energia para a atmosfera de forma concentrada
gasosa, ou de energia, efetuado por uma fonte em ponto geográfico específico e bem delimi-
potencialmente poluidora do ar. tada do seu alcance.
Poluição Atmosférica – A degradação da quali- Fonte Potencialmente Poluidora do Ar – Qual-
dade da atmosfera resultante de atividades que quer instalação, equipamento ou processo
direta ou indiretamente: natural ou artificial que possa liberar ou emitir
a) Prejudiquem a saúde, a segurança e o bem- matéria ou energia para a atmosfera, de forma
estar da população. a causar poluição atmosférica.
b) Criem condições adversas às atividades Limites de Emissão – Os valores de emissão
sociais e econômicas. permissíveis constantes na licença ambiental
c) Afetem desfavoravelmente a biota. de fontes potencialmente poluidoras e que, no
d) Afetem as condições estéticas ou sanitárias mínimo, atendam aos padrões de emissão.
do meio ambiente. Padrões de Emissão – Os limites máximos de
e) Lancem matérias ou energias em desacordo emissão permissíveis de serem lançados na at-
com os padrões ambientais estabelecidos. mosfera por fontes potencialmente poluidoras.
Poluente Atmosférico – Qualquer forma de Padrão de Qualidade do Ar – O máximo valor
matéria sólida, líquida ou gasosa ou de energia permitido de um nível de concentração, em
que, presente na atmosfera, cause ou possa uma duração específica de tempo, estabelecido
causar poluição atmosférica. para certo poluente na atmosfera.
Fonte Aérea – Qualquer processo natural ou Padrões Primários de Qualidade do Ar – Os
artificial, estacionário ou não pontual, que valores-limites de concentrações de poluentes
libere ou emita matéria ou energia para a na atmosfera, estabelecidos com o objetivo de
atmosfera. proteger a saúde humana.
Fonte Estacionária – Qualquer instalação, Padrões Secundários de Qualidade do Ar – Os
valores-limites de concentração de poluen- |1
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Emissões Atmosféricas PGA 019 Revisão: 01
Data: 30/10/2009

tes na atmosfera, abaixo dos quais se prevê o Buscar tecnologias para redução de emissões.
mínimo efeito adverso sobre o bem-estar da Técnicos de Segurança (TST) – Difundir entre
população, assim como mínimo dano à biota, os colaboradores a importância da redução das
ao patrimônio físico, aos materiais e ao meio emissões atmosféricas, assim como a fiscali-
ambiente em geral. zação das fontes de emissões na companhia.
Fumaça – As partículas emitidas para a atmosfera, Além disso, orientar e treinar os colaboradores
geradas principalmente nos processos de com- quanto à correta utilização dos equipamentos
bustão, intencionais ou não, e detectadas pelo emissores.
método da reflectância ou método equivalente. Unidades – Cumprir todos os requisitos
estabelecidos neste procedimento, buscando
3 – RESPONSABILIDADES sempre a redução de emissões atmosféricas.
Gerência de Meio Ambiente (GMA) – Orientar
quanto às dúvidas sobre as emissões atmosféricas. 4 – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

LEGISLAÇÃO FEDERAL
RESOLUÇÃO / LEI DESCRIÇÃO
RESOLUÇÃO Estabelece os limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para
CONAMA 382/06: fontes fixas.
RESOLUÇÃO Proíbe o uso de substâncias que destroem a camada de ozônio.
CONAMA 267/00:
RESOLUÇÃO Estabelece limites para emissão de ruídos para veículos automotores.
CONAMA 272/00:
RESOLUÇÃO Estabelece prazos e diretrizes para inspeção de emissões de poluentes e
CONAMA 256/99: ruídos veiculares.
RESOLUÇÃO Estabelece critérios, procedimentos e limites máximos de opacidade da
CONAMA 251/99: emissão dos veículos automotores ciclo diesel.
RESOLUÇÃO Estabelece limites máximos de ruídos para veículos rodoviários automoto-
CONAMA 252/99 : res.
RESOLUÇÃO Estabelece limite para emissão de material particulado por veículos.
CONAMA 242/98:
RESOLUÇÃO Estabelece limites para emissão de fuligem de veículos e aprova especifica-
CONAMA 226/97 : ções do óleo diesel comercial.
RESOLUÇÃO Estabelece padrões de qualidade do ar e amplia o número de poluentes
CONAMA 03/90: atmosféricos passíveis de monitoramento e controle.
RESOLUÇÃO Dispõe sobre a Instituição do Programa de Controle da Poluição do Ar por
CONAMA 18/86: Veículos Automotores – PROCONVE.
Portaria nº 85/IBAMA/ Dispõe sobre as diretrizes para criação de Programa Interno de Autofiscali-
MMAL, 17/10/96: zação da Correta Manutenção de Frotas e Veículos movidos à diesel quanto
à emissão de fumaça preta. Publicada no DOU de 21/10/96, p. 21.434.

5 – DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO bem-estar público, danoso aos materiais, à fau-


5.1 – Introdução: na e à flora ou prejudicial à segurança, ao uso e
gozo da propriedade e às atividades normais da
O nível da poluição do ar é medido pela quan- comunidade.
tificação das principais substâncias poluentes
presentes neste ar, os chamados Indicadores da Temos no Brasil padrões de qualidade do ar es-
Qualidade do Ar. Considera-se poluente qual- tabelecidos pela Resolução CONAMA 03/90
quer substância presente no ar e que, pela sua para os sete seguintes indicadores:
concentração, possa torná-lo impróprio, noci- - Partículas Totais em Suspensão (PTS).
2 | vo ou ofensivo à saúde, sendo inconveniente ao - Fumaça.
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Emissões Atmosféricas PGA 019 Revisão: 01
Data: 30/10/2009

- Partículas Inaláveis (PI ou PM10). efeitos da exposição dos seres humanos ao CO


- Dióxido de Enxofre (SO2). estão associados à diminuição da capacidade de
- Monóxido de Carbono (CO). transporte de oxigênio na combinação com he-
moglobina do sangue. Uma vez que a afinidade
- Ozônio (O3). da hemoglobina com CO é 210 vezes maior que
- Dióxido de Nitrogênio (NO2). com o oxigênio, a carboxihemoglobina formada
A determinação sistemática da qualidade do ar no sangue pode trazer graves conseqüências
se dá pela medição dos Indicadores da Quali- como confusão mental, prejuízo dos reflexos,
dade do Ar: inconsciência, parada das funções cerebrais e,
- Partículas Totais em Suspensão, Fumaça e em casos extremos, morte aos seres humanos.
Partículas Inaláveis: - Ozônio - O3:
Estes indicadores representam materiais O ozônio é um gás composto por três átomos
sólidos e líquidos em suspensão na atmosfera, de oxigênio, invisível, com cheiro marcante e
como poeira, pó e fuligem. O tamanho das altamente reativo. Quando presente nas altas
partículas é o critério utilizado para a classifi- camadas da atmosfera (estratosfera) protege-
cação destes materiais. Partículas mais grossas nos dos raios ultravioletas do sol. Quando
ficam retidas no nariz e na garganta, provocan- formado próximo ao solo (troposfera) com-
do incômodo e irritação, além de facilitar que porta-se como poluente tóxico. É o principal
doenças como gripe se instalem no organismo. representante do grupo de poluentes designa-
Poeiras mais finas podem causar danos ao apa- dos genericamente por oxidantes fotoquímicos,
relho respiratório e carregar outros poluen- sendo formado pela reação dos hidrocarbonetos
tes “de carona” para os alvéolos pulmonares, e óxidos de nitrogênio presentes no ar, sob
provocando efeitos crônicos como doenças ação da radiação solar. Pode causar irritação dos
respiratórias, cardíacas e câncer. As pessoas olhos e redução da capacidade pulmonar, como
que permanecem em locais muito poluídos também agravar doenças respiratórias, diminuir
por partículas inaláveis são mais vulneráveis a a resistência contra infecções e ser responsável
doenças de forma geral. por disfunções pulmonares, como a asma. O
- Dióxido de Enxofre - SO2: ozônio interfere na fotossíntese e causa danos às
obras de arte e estruturas metálicas.
A emissão de dióxido de enxofre está princi-
palmente relacionada com o uso de combustí- - Dióxido de Nitrogênio - NO2:
veis de origem fóssil contendo enxofre, tanto É formado pela reação do óxido de nitrogênio
em veículos quanto em instalações industriais. e do oxigênio reativo presentes na atmosfera.
Por ser um gás altamente solúvel nas muco- Pode provocar irritação da mucosa do nariz,
sas do trato aéreo superior, pode provocar manifestada através de coriza, e danos severos
irritação e aumento na produção de muco, aos pulmões, semelhantes aos provocados pelo
desconforto na respiração e o agravamento de enfisema pulmonar. Além dos efeitos diretos
problemas respiratórios e cardiovasculares. à saúde, o NO2 também está relacionado à
Outro efeito relacionado ao SO2 refere-se ao formação do ozônio e da chuva ácida.
fato de ser um dos poluentes precursores da
chuva ácida, efeito global de poluição atmosfé- 5.2 – Principais fontes de emissões atmosféricas:
rica, responsável pela deterioração de diversos
materiais, acidificação de corpos d’água e Fontes Fixas – As indústrias são as fontes mais
destruição de florestas. significativas, ou de maior potencial poluidor.
Também se destacam as usinas termoelétricas,
- Monóxido de Carbono – CO: que utilizam carvão, óleo combustível ou gás,
A emissão de monóxido de carbono está bem como os incineradores de resíduos, com ele-
relacionada diretamente com o processo de vado potencial poluidor. Existem ainda as fontes
combustão tanto em fontes móveis, motores fixas naturais, como maresia e vulcanismo, que
à gasolina, diesel ou álcool, quanto em fontes também podem influenciar a composição do ar.
fixas industriais. Esse gás é classificado como Fontes Móveis – Os veículos automotores,
um asfixiante sistêmico, pois é uma substância juntamente com os trens, aviões e embarcações
que prejudica a oxigenação dos tecidos. Os |3
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marítimas são as chamadas fontes móveis de Os automóveis de linha, deverão seguir as


poluentes atmosféricos. Os veículos se destacam recomendações dos caminhões, realizando os
nas cidades como as principais fontes poluidoras testes de opacidade e seguindo rigorosamente
e são divididos em: leves de passageiro (utilizam as manutenções periódicas.
principalmente gasolina ou álcool como com-
bustível); leves comerciais (utilizam gás natural 5.4 – Caminhões e Veículos Leves:
veicular (GNV) ou óleo diesel); e veículos
pesados (somente de óleo diesel). A emissão de fumaça preta e material par-
ticulado dos veículos movidos a óleo diesel
5.2.1 – Principais fontes de emissões atmos- contribuem para a contínua degradação da
féricas na Companhia: qualidade do ar.
Locomotivas: As locomotivas são as maiores A correta manutenção destes veículos é fator
fontes poluidoras da malha ferroviária. As indispensável para permitir o controle de
manutenções corretivas e preventivas são emissão dos veículos movidos a óleo diesel.
essenciais para a redução de emissões atmos-
féricas das máquinas. Conforme Portaria do Ibama 85 de 17/10/96,
toda empresa que possuir frota própria de
Autos de Linha e Máquinas de Via Permanen- transporte de carga ou de passageiro, cujos
te: Os automóveis de linha também são fontes veículos sejam movidos a óleo diesel, deverão
móveis de emissões atmosféricas, os quais criar e adotar um Programa Interno de Auto-
devem passar por manutenção periódica. fiscalização da Correta Manutenção da Frota
Caminhões e Carretas: Os caminhões e car- quanto à Emissão de Fumaça Preta.
retas devem estar sempre em dia com o teste Além disso, a portaria determina que toda em-
de opacidade (realizado semestralmente ou presa contratante de serviços de transporte de
anualmente), conforme legislação vigente. carga ou de passageiro, por meio de terceiros,
Automóveis Leves: Os automóveis devem será considerada co-responsável pela correta
estar com as revisões em dia, conforme ma- manutenção dos veículos contratados, nos
nual de fabricação do veículo. termos do artigo anterior.
Máquinas e Equipamentos: Todas as máqui- Dessa forma, seguem os limites de emissão de
nas e equipamentos que possuem emissões fumaça preta a serem cumpridos por veículos
atmosféricas (por exemplo, geradores e movidos a óleo diesel:
caldeiras) devem passar por manutenções a) Menor ou igual ao padrão nº 2 da Escala
periódicas, conforme manual do fabricante. Ringelman, quando medidos em localidade
situadas até 500 (quinhentos) metros de alti-
5.3 – Locomotivas e Máquinas de Via Permanente: tude.
As emissões atmosféricas das locomotivas de- b) Maior do que o padrão nº 3 da Escala
verão ser minimizadas por meio das manuten- Ringelman, quando medidos em localidade
ções corretivas e preventivas. Estas manuten- situadas acima de 500 (quinhentos) metros de
ções deverão ocorrer conforme o plano anual altitude.
de manutenção de cada locomotiva, para que Obs.: O veículo em movimento que apresen-
haja eficiência na redução de emissões. tar emissão de fumaça preta por mais de cinco
Os testes de potência realizados nas locomo- segundos consecutivos estará em desacordo
tivas deverão ocorrer em locais confinados, com a legislação vigente.
providos de filtros de ar, evitando emissões Para que todas as Unidades Rodoviárias da
fora dos padrões. companhia estejam operando em conformi-
Quando os testes de potência forem realizados dade legal, será criado e deverá ser seguido o
no trecho (testes de reta), os mesmos deverão Programa Interno de Autofiscalização da Cor-
ocorrer no menor tempo possível, evitando reta Manutenção da Frota quanto à Emissão de
uma maior emissão de poluentes. Fumaça Preta, conforme anexo abaixo:
Também é recomendado o teste de opacidade ANEXO I
em locomotivas (testes com o opacímetro). Diretrizes para criação de Programa Interno
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Emissões Atmosféricas PGA 019 Revisão: 01
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de Autofiscalização da Correta Manutenção de bônus, promoções).


Frotas de Veículos movidos a diesel quanto à 6. Capacitação técnica: gerentes de oficina,
emissão de Fumaça Preta mecânicos, motoristas, fiscais.
A - OBJETIVOS G - ADEQUAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA
Implantação de conceitos de gestão ambien- ADMINISTRATIVA E OPERACIONAL
tal na administração e operação de frotas de 1. Aquisição ou modernização de equipamentos,
ônibus urbanos. ferramentas, medidores de desempenho.
B - METAS E PRIORIDADES 2. Aplicação dos procedimentos, metas e prio-
1. Controle de emissão de fumaça preta dos ridades já definidos.
veículos em circulação para atendimento à H - AÇÕES
legislação ambiental em vigor. 1. Caráter preventivo.
2. Redução do consumo de combustível. 1.1. Recepção: combustível (diesel metropoli-
3. Controle de óleos, graxas e outras substân- tano, analises periódicas); lubrificantes (reci-
cias de modo a evitar o seu lançamento na rede clados); peças/componentes, devem atender
pública de esgoto e galeria de águas pluviais. especificações do fabricante; veículos - Teste
4. Educação ambiental dos funcionários das de Aceleração Livre (T.A.L.)
empresas. 1.2. Estocagem/Manuseio de combustível: arma-
C - DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL zenagem (tanques da empresa/tanques dos veícu-
1. Levantamento e avaliação das condições da los), drenagem, filtração e abastecimento.
frota atual em relação à legislação ambiental. 1.3. Controle da frota: consumo de óleo
2. Levantamento e avaliação das condições de lubrificante e combustível (fator de consu-
aquisição, estocagem, manuseio e disposição mo), freqüência e causa de panes/quebras/
de peças, componentes, equipamentos e lubri- desregulagens, freqüência de troca do sistema
ficantes, combustíveis. de exaustão (tubos, abafadores etc.), controle
3. Levantamento e avaliação da infra-estrutura de velocidade/rotação do motor, controle dos
(interna e externa) de manutenção. prazos e serviços de revisão e manutenção
(segundo especificações dos fabricantes) com
D - DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE ênfases para motor e sistemas de admissão de
1. Nível diretivo/gerencial. ar e injeção de combustível.
2. Nível operacional: administração, operação, 1.4. Controle da emissão de fumaça (preta, azul,
suprimentos e manutenção. branca):- autofiscalização interna com T.A.L. e
E - DEFINIÇÃO DE PROCEDIMENTOS E Ringelmann para fumaça preta; - autofiscalização
ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO interna com observação visual da emissão de
(manuais, formulários e planilhas) fumaça azul ou branca-trajeto interno.
1. Nível administrativo. 1.5. Programa de motivação do quadro de fun-
cionários:- envolvimento do funcionário com
2. Nível operacional: tráfego, suprimentos,
suas atividades de maneira participativa;- esta-
manutenção (preventiva e corretiva).
belecimento de campanhas contra o desperdício
F - TREINAMENTO PARA TODOS OS interno (materiais, lubrificantes, óleo do cárter,
FUNCIONÁRIOS (inclusive corpo diretivo e combustível etc.) e externo (consumo, pneus,
gerencial) freios, borboleta etc.);- valorização dos serviços
1. Quanto ao compromisso de gestão ambien- realizados com eficiência/eficácia e economia.
tal da empresa. 1.6. Programa de Renovação da Frota:- crité-
2. Conceitos básicos de poluição ambiental e rios para seleção de novos veículos (atendimen-
como evitar os problemas. to ao PROCONVE e ao Programa de Controle
3. Legislação. de Ruído, relação peso/potência, tipo de com-
4. Autofiscalização. bustível, posição do escapamento).
5. Benefícios: institucional (econômicos, ima- 2. Caráter Corretivo.
gem da empresa), pessoais (qualidade de vida, 2.1 Autofiscalização externa (Ringelmann); – | 5
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Emissões Atmosféricas PGA 019 Revisão: 01
Data: 30/10/2009

constatação da ultrapassagem dos padrões pela é permitido o uso de dormentes e madeiras


equipe da empresa em formulário próprio e contaminadas, sob pena de multas ambientais
encaminhamento para recolhimento no mes- e paralisação da operação. Estas caldeiras deve-
mo dia; – recolhimento do veículo, ensaio de rão possuir chaminés com filtros de ar.
aceleração livre e encaminhamento do veículo As caldeiras movidas a óleo deverão possui
para diagnóstico e serviços de manutenção obrigatoriamente filtros de ar, os quais deverão
corretiva; – realização de ensaio de acelera- ser trocados periodicamente (a cada 6 meses).
ção livre, registro dos valores observados e É importante um plano de troca das caldeiras
comparação com valores anteriores à manu- que atualmente operam através de lenha e óleo
tenção;– em caso de resultado satisfatório, combustível.
retornar o veículo para circulação;– em caso
insatisfatório, repetir o ciclo a partir da etapa
de diagnóstico e manutenção. 5.5 – Novos equipamentos e projetos:
2.2 Procedimento similar para os casos de Os novos equipamentos, fontes móveis de po-
emissão de fumaça branca e azul. luição e projetos potencialmente poluidores,
2.3 Conduta de Operação do Veículo; exigir deverão obrigatoriamente ser encaminhados
dos motoristas a condução adequada do veícu- à Gerência de Meio Ambiente para análise e
lo evitando a operação desnecessária em mar- aprovação, conforme legislação vigente.
cha lenta, além de evitar acelerações bruscas, Todos os novos projetos de cabines de testes
desnecessárias e repetidas (repique). de potência, caldeiras, entre outros, deverão
2.4 Conduta de Operação no Trânsito; – não ser previamente comunicados à Gerência de
bloquear cruzamentos;– circular a direita e Meio Ambiente.
obedecer o trânsito em pista exclusiva, sempre
que for o caso;– encostar o veículo correta- 5.6 – Cabines de Pintura:
mente nos pontos durante entrada ou saída de Todos os locais de pintura de locomotivas,
passageiros; – não parar em fila dupla. vagões e peças devem estar adequados confor-
2.5 Registro de ocorrências de má conduta de me normas vigentes. As adequações e novas
operação do veículo e operação no trânsito e de implantações deverão ser previamente comu-
serviços realizados inadequadamente, com des- nicadas à Gerência de Meio Ambiente.
perdício, deverão ser considerados no programa 5.6.1 – Pintura de Locomotivas e vagões:
de motivação adotado por cada empresa.
- Os locais onde ocorrem pintura de loco-
I - REVISÃO E ATUALIZAÇÕES motivas, vagões e peças devem ser fechados,
Com base nos dados levantados, rever e atua- com sistemas de filtros de ar e monitora-
lizar periodicamente os procedimentos e ativi- dos periodicamente, conforme orientação
dades relacionadas com os objetivos definidos. do fabricante do equipamento. Devem ser
seguidas as normas ambientais do estado e
5.4 – Máquinas e Equipamentos (Caldeiras): município da localidade.
As máquinas e equipamentos emissores atmos- - Os locais onde ocorrem pinturas fora de
féricos deverão sofrer manutenções periódicas, locais apropriados, deverão se regularizados,
conforme manual do fabricante. sob pena de paralisação da operação e não
emissão de licença de operação pelo órgão
Além disso, as atividades ou fontes emissoras ambiental competente.
de poluentes deverão contar com a estrutura
de dutos e chaminés, com filtros de ar capazes - Todos os projetos deverão obrigatoriamen-
de suportar as emissões, de acordo com meto- te ser analisados e aprovados pela Gerência
dologia normatizada. de Meio Ambiente.
As caldeiras deverão ter um plano de manu- - Os operadores deverão ser treinados para a
tenção periódica (pelo menos uma vez ao ano), correta utilização dos equipamentos.
prevendo o controle das emissões atmosféricas. - Fica proibida a pintura de locomotivas,
As caldeiras movidas à lenha só poderão utili- vagões e peças a céu aberto ou fora de local
6 | zar lenha com certificado de procedência. Não fechado e apropriado para este fim.
Licenciamento
Ambiental

Procedimento
de Gestão
Ambiental
020
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Licenciamento PGA 020 Revisão: 01
Data: 30/10/2009
Ambiental
dowsky Ramalho
Elaborador: Renata Twar
ento Neto
Aprovador: Durval Nascim ira Raimundo
lve
Revisor: Edson Luiz da Si emissão
a
Motivo da revisão: Primeir

1 – OBJETIVOS a) Analisar a solicitação e documentação, com


vistas à:
Definir procedimentos e responsabilidades para
as atividades consideradas pela legislação como - Localização do empreendimento.
potencialmente poluidoras (Lei 6938/81, Resolução - Adequação à legislação.
CONAMA 237/97 e, quando aplicável, as legisla- - Órgão responsável pelo licenciamento.
ções estaduais ou municipais), incluindo as Licenças
b) Negociação e acompanhamento do processo
Prévias - LP, de Instalação – LI e de Operação – LO.
junto ao órgão ambiental:
Definir procedimentos e responsabilidades para
Técnicos de Segurança (TST) – Assegurar que to-
a homologação de novas cargas para o transporte
dos os novos empreendimentos das unidades serão
ferroviário e rodoviário.
licenciados.
Unidades – Cumprir com todos os padrões estabe-
2 – RESPONSABILIDADES lecidos neste procedimento.
Gerência Meio Ambiente (GMA)
3 – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

LEGISLAÇÃO FEDERAL
RESOLUÇÃO/LEI DESCRIÇÃO
Resolução CONAMA Dispõe sobre o licenciamento ambiental de empreendimentos ferrovi-
349, de 16 de agosto ários de pequeno potencial de impacto ambiental e a regularização dos
de 2004. empreendimentos em operação.
RESOLUÇÃO CO- Aprova os modelos de publicação de pedidos de licenciamento em
NAMA – 006 de quaisquer das suas modalidades, sua renovação e a respectiva concessão,
24/01/1986 e aprova os novos modelos para publicação de licenças.
Determina a sua secretaria executiva que oficie a Procuradoria Geral da
Resolução CO-
República no sentido de comunicar e solicitar as providências cabíveis
NAMA - 022 de
ao descumprimento por parte da CNEN com relação à apresentação do
18/09/1986
rima, para fins de licenciamento das usinas nucleares de angra II e III.
Resolução
Estabelece procedimentos para avaliação e revisão do sistema de licen-
CONAMA - 011/94
ciamento ambiental.
de 04/05/1994
|1
Licenciamento Página 2/6

Ambiental PGA 020 Revisão: 01


Data: 30/10/2009

Resolução
Define conceitos de licenciamento ambiental, estudos ambientais e
CONAMA - 237 de
impacto ambiental regional.
19/12/1997
Resolução - 273
A localização, construção, instalação, modificação, am-pliação e ope-
Ministério do Meio
ração de postos revendedores, postos de abastecimento, instalações de
Ambi-ente. Con-
sistemas retalhistas e postos flutuantes de combustíveis dependerão de
selho Nacional do
prévio licenciamento do órgão ambiental competente, sem pre-juízo de
Meio Ambiente, de
outras licenças legalmente exigíveis.
29/11/2000
Resolução
Define conceitos de licenciamento ambiental, estudos ambientais e
CONAMA - 237 de
impacto ambiental regional.
19/12/1997
Resolução - 273
A localização, construção, instalação, modificação, ampliação e opera-
Ministério do Meio
ção de postos revendedores, postos de abastecimento, instalações de
Ambiente. Con-
sistemas retalhistas e postos flutuantes de combustíveis dependerão de
selho Nacional do
prévio licenciamento do órgão ambiental competente, sem prejuízo de
Meio Ambiente, de
outras licenças legalmente exigíveis.
29/11/2000

4 – DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO b) Construção ou adequação de sistemas de


4.1 – Licenciamento Ambiental de Novos controle de emissões e efluentes.
Empreendimentos: c) Atividades que necessitem supressão de
4.1.1 – Unidades de Negócios: vegetação ou movimentações de solo (cortes
e aterros).
Licenças e atividades relacionadas:
d) Construção de túneis, pontes, drenagens
a) Transporte de produtos perigosos. e outras obras de arte.
b) Construção de depósitos, pátios e áreas e) Capina química ou outras formas de
de carregamento e descarregamento como controle de vegetação, incluindo poda de
também respectivos sistemas de controle de árvores.
poluição e outras instalações com potencial
impacto ambiental. f) Implantação ou alteração de atividades que
gerem emissão de efluentes, incluindo PAs,
Procedimentos no caso de novas instalações: PMs e lavadores.
Encaminhar memorando de solicitação para - Procedimentos:
GMA, acompanhado das seguintes informações:
Fazer a solicitação à GMA encaminhando os
- Localidade do empreendimento. seguintes documentos:
- Memorial descritivo das obras a serem - Pagamento das taxas referentes ao licencia-
executadas. mento.
- Planta de situação e localização. - Memorial descritivo das obras a serem
- Projeto executivo das instalações e, quando executadas.
pertinente, dos sistemas de tratamento de - Planta de situação e localização (com
efluentes ou emissões. descrição do local, como presença de corpos
- Fotos da situação atual da área. hidricos, drenagem, tipo de vegetação, tipo
4.1.2 – Superintendência da Mecânica, Via de solo e população vizinha).
Permanente, Unidades de Produção e Plane- - Projeto executivo das instalações e, quando
jamento e Controle de Produção (PCP): pertinente, dos sistemas de tratamento de
- Licenças e atividades relacionadas: efluentes.
2 | a) Construção/ampliação de instalações, - Fotos da situação atual da área.
linhas ou pátios.
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Ambiental PGA 020 Revisão: 01


Data: 30/10/2009

4.1.3 – Postos de Combustíveis Internos: (ii) Solicitar ao cliente:


- Procedimentos: - Ficha de emergência.
a) O responsável pelo Posto de Abastecimen- - FISPQ - Ficha de informações de seguran-
to deverá: ça de produtos químicos, conforme NBR-
- Entrar em contato com a GMA. 14725 de julho de 2001.
- Levantar a documentação necessária solici- (iii) Apresentar as informações para aprecia-
tada pelo órgão ambiental responsável. ção da GMA.
- Pagar as taxas de licenciamento. (iv) Encaminhar a proposição de transporte
4.1.4 – Supressão de Vegetação: potencial às demais áreas envolvidas junto
com o parecer técnico da GMA.
O corte de árvores, principalmente de
espécies nativas sem a autorização ambiental, (v) Efetuar a integração das informações das
acarretará autuações ambientais prevista em áreas e a elaboração de relatório conclusivo
lei, podendo haver o embargo de operações, para apreciação final da Diretoria, inclusi-
apreensão de equipamentos e detenção dos ve destacando os investimentos que serão
agentes envolvi-dos na operação. necessários para o transporte.
As autorizações para a supressão de vege- 4.2.2 – Gerência de Meio Ambiente:
tação arbórea deverão ser solicitadas aos (i) Receber as documentações pertinentes
órgãos ambientais pertinentes, sendo estes ao transporte e informações do produto da
Federais (IBAMA), Estaduais (IAP no Paraná; Unidade de Negócio.
FEPAM-Defap no Rio Grande do Sul; FAT- (ii) Elaborar o parecer técnico com aspectos
MA em Santa Catarina e CETESB em São referentes à segurança e ao meio ambiente
Paulo) e Municipais (Secretarias Municipais (avaliação de riscos, listagem de exigências,
de Meio Ambiente ou Agricultura); EPIs, equipamentos necessários e treinamen-
Estas solicitações deverão ser realizadas a to), além de revisão da legislação aplicável.
GMA com pelo menos 90 dias antes das (iii) Levantar as informações das áreas envol-
atividades previstas; vidas, quando necessário.
Deverá ser realizada uma vistoria prévia no (iv) Definir os investimentos necessários
local, a fim de se identificar a quantidade para possíveis adequações ao transporte.
de árvores a serem retiradas, bem como a (v) Encaminhar o parecer técnico à Unidade
estimativa do volume de material lenhoso a de Negócio.
ser transportado; (vi) Dar suporte técnico às demais áreas
Cada órgão ambiental solicitará o preenchi- envolvidas.
mento de seu formulário, bem como o paga- (vii) Elaborar (conteúdo) e coordenar o
mento das taxas referentes a esta atividade. A treinamento.
documentação básica necessária segue como:
4.2.3 – Superintendência da Mecânica:
- RG e CPF do responsável pela área.
(i) Receber a proposição de transporte po-
- Documentação da empresa. tencial da Unidade de Negócio junto com o
As autorizações de corte devem ser impres- parecer técnico elaborado pela GMA.
sas e assinadas pelo responsável do órgão (ii) Verificar e avaliar as condições mecânicas
ambiental, e deverão permanecer no local para o transporte (vagões e locomotivas),
durante as operações de supressão. respeitando as normas regulamentadoras e in-
formações citadas no parecer técnico da GMA.
4.2 – Homologação de Transporte de Novas (iii) Definir as técnicas de condicionamento
Cargas: e manutenção periódica do material rodante.
4.2.1 – Descrição: (iv) Inspecionar o material rodante (próprio ou
(i) Solicitar a documentação pertinente ao de terceiros) envolvido, quando ne-cessário.
transporte e informações do produto ao (v) Levantar as informações das áreas envol-
cliente/fabricante. vidas, quando necessário. |3
Licenciamento Página 4/6

Ambiental PGA 020 Revisão: 01


Data: 30/10/2009

(ix) Definir os investimentos necessários (vii) Definir os investimentos necessários


para possíveis adequações ao transporte. para possíveis adequações ao transporte.
(x) Encaminhar as informações e exigências (viii) Encaminhar as informações e exigên-
para a Unidade de Negócio. cias para a Unidade de Negócio.
4.2.4 – Superintendência de Via Permanen- 4.2.7 – Superintendência de Produção:
te: (i) Receber a proposição de transporte po-
(i) Receber a proposição de transporte po- tencial da Unidade de Negócio junto com o
tencial da Unidade de Negócio junto com o parecer técnico elaborado pela GMA.
parecer técnico elaborado pela GMA. (ii) Definir os procedimentos internos para
(ii) Verificar e avaliar as condições da via garantir o transporte conforme os padrões
permanente para o transporte (restrições de estipulados pelas áreas envolvidas.
via e recursos humanos imobilizados para (iii) Avaliar as condições operacionais do
manutenção da mesma), respeitando as nor- transporte e das instalações envolvidas (carga
mas regulamentadoras e informações citadas e descarga).
no parecer técnico da GMA. (iv) Definir os investimentos necessários
(iii) Definir a velocidade da composição, em para possíveis adequações ao transporte.
conjunto com a Gerência de Controle de (v) Encaminhar as informações e exigências
Operações e Gerência de Planejamento e para a Unidade de Negócio.
Controle de Produção.
4.2.8 – Gerência de Seguros:
(iv) Definir os investimentos necessários
para possíveis adequações ao transporte. (i) Receber a proposição de transporte po-
tencial da Unidade de Negócio junto com o
(v) Encaminhar as informações e exigências parecer técnico elaborado pela GMA.
para a Unidade de Negócio.
(ii) Avaliar as informações relativas ao ma-
4.2.5 – Planejamento e Controle da Produção: terial rodante e carga (quantidade e carac-
(i) Receber a proposição de transporte po- terísticas).
tencial da Unidade de Negócio junto com o (iii) Encaminhar as informações e exigências
parecer técnico elaborado pela GMA. para a Unidade de Negócio.
(ii) Definir o tempo de transporte, a forma-
ção e as características do trem, observando
em especial a incompatibilidade de carga. 5 – REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES E
(iii) Definir a velocidade da composição, em MANUTENÇÃO FERROVIÁRIAS
conjunto com a Gerência de Via Permanente PERMITIDAS (conforme Res.
e a Gerência de Controle de Operações. CONAMA 349)
(iv) Definir os investimentos necessários Art. 6º - Nos empreendimentos ferroviários
para possíveis adequações ao transporte. de pequeno potencial de impacto ambiental
(v) Encaminhar as informações e exigências em processo de licenciamento ambiental, na
para a Unidade de Negócio. data de publicação desta Resolução, poderá
4.2.6 - Centro de Controle Operacional ser adotado o procedimento de licenciamento
(CCO): ambiental simplificado, mediante requerimen-
(I) Receber a proposição de transporte po- to da administração ferroviária.
tencial da Unidade de Negócio junto com o Art. 7 º - Integram a licença de operação as se-
parecer técnico elaborado pela GMA. guintes atividades de manutenção, reparação e
(II) Definir os procedimentos internos para melhoria da via permanente, quando desenvol-
garantir o transporte conforme os padrões vidas dentro dos limites da faixa de domínio:
estipulados pelas áreas envolvidas. I - Supressão de vegetação nativa ou exótica,
(vi) Definir a velocidade da composição, em excetuada a vegetação existente em áreas de
conjunto com a Gerência de Via Permanente preservação permanente e nas áreas de Reser-
e a Gerência de Planejamento e Controle de va Legal, conforme definidas na Lei 4.771, de
4| Produção. 1965 e suas alterações; nas unidades de con-
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Ambiental PGA 020 Revisão: 01


Data: 30/10/2009

servação, conforme definidas na Lei 9.985, de


2000; em quaisquer outras áreas legalmente
protegidas, ou vegetação sujeita a regime espe-
cial de proteção legal.
II - Poda de árvores nativas ou exóticas que
coloquem em risco a operação ferroviária.
III - Controle de plantas invasoras da via perma-
nente, inclusive com o uso de herbicidas especí-
ficos, devidamente registrados perante os órgãos
competentes, observadas as normativas pertinen-
tes ao emprego de produtos tóxicos.
IV - Estabilização de taludes de corte e aterro,
que independa de supressão de vegeta-
ção existente em áreas averbadas como
Reserva Legal e em áreas de preservação
permanente, conforme legislação vigente.
V - Limpeza e reparo de sistemas de
drenagem, bueiros, canais e cortarios.
VI - Obras de sinalização.
VII - Implantação de cercas, defensas metálicas
ou similares.
VIII - Substituição de lastro, dormentes e trilhos.
IX - Reparos e manutenção em obras de arte.
X - Obras para estabilização geométrica da via
e instalação de passarelas, passagens em nível
ou desnível, desde que independam de realo-
cação de população hu-mana ou de interven-
ção em áreas de preservação permanente, em
áreas de Reserva Legal e no interior
de unidades de conservação, conforme
legislação vigente;
XI - melhorias ou modernizações em
unidades de apoio existentes, que não impliquem
em ampliação destas unidades.
XII - Esmerilhamento e soldagem de trilhos.
XIII - Manutenção do sistema de comunicação
de uso próprio da ferrovia.
XIV - Obras para alteração de linha férrea nos
pátios e terminais de carga.
Parágrafo único. Ficam autorizadas, sem preju-
ízo de outras licenças e autorizações cabíveis,
as atividades previstas neste artigo, até a regu-
Áreas envolvidas:
larização ambiental das ferrovias existentes. Unidade de Negócio/Intermoda;
Superintendência de Mecânica;
6 – FLUXOGRAMA Superintendência de Via Permanente;
Gerência de Planejamento e Controle de Produção;
Gerência de Controle de Operações;
Superintendência de Produção;
Gerência de Seguros; |5
Gerência de Meio Ambiente
Licenciamento Página 6/6

Ambiental PGA 020 Revisão: 01


Data: 30/10/2009

7 – PRAZOS
Em função dos prazos previstos na legislação,
as solicitações para início de processos de
licenciamento devem ser encaminhadas para a
GMA, considerando o prazo de manifestação
de 180 dias para a emissão de licenças.

6|
Auditorias
Ambientais

Procedimento
de Gestão
Ambiental
021
Página 1/2
Revisão: 01
PGA 021
Auditorias Ambientais Data: 30/10/2009

dowsky Ramalho
Elaborador: Renata Twar
ento Neto
Aprovador: Durval Nascim ira Raimundo
lve
Revisor: Edson Luiz da Si emissão
a
Motivo da revisão: Primeir

1 – OBJETIVO pago serão programadas mediante avaliação de


Garantir critérios para a sistemática de Audito- desempenho ambiental por parte da GMA.
rias Ambientais como ferramenta para Manu- Os resultados das Auditorias externas são uti-
tenção e Melhoria do Sistema de Gestão. lizados para a melhoria do Sistema de Gestão
Ambiental ALL.
2 – DEFINIÇÕES 4.2 – Registros de Auditorias:
Auditoria Ambiental – Avaliação periódica Os resultados das auditorias são registrados no
realizada para avaliar o desempenho ambiental Check List de avaliação. O check list é com-
nos empreendimentos ALL. posto por vários itens, em que cada um vale
determinado número de pontos. Caso a área
Check List Ambiental – documento que define não atenda ao requisito, são perdidos os pontos
todos os parâmetros a serem avaliados nas integrais respectivos. Os Check Lists ficam
auditorias ambientais. disponíveis no SAS (dentro da Gerência de
Meio Ambiente/Formulários).
3 – RESPONSABILIDADES As áreas devem fazer uma auto-avaliação e
Gerência de Meio Ambiente (GMA) – esta- encaminhar os resultados em data prevista pela
belecer o planejamento das auditorias am- GMA. Posteriormente, a equipe de auditoria
bientais, executar as auditorias e divulgar os avalia in-loco a pontuação dada pela própria
resultados. área.
Áreas – fazer a auto-avaliação e promover as A área será demeritada caso apresente um des-
mudanças necessárias, buscando a conformida- vio ou dispersão maior do que o valor estabe-
de com os requisitos ambientais. lecido em cada rodada de auditorias.

4 – DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO 4.3 – Análise Crítica da Implantação e eficácia


4.1 – Programa e Execução das Auditorias: das ações corretivas e preventivas:
A ALL realiza auditorias externas ambientais De posse dos resultados, a área deverá pro-
conforme diretrizes da Gerência da Qualidade. mover ações necessárias para as correções ou
Auditorias suplementares e auditorias-relâm- prevenção, através de plano de ação consisten-
te com todas as necessidades.

|1
Auditorias Página 2/2

Ambientais PGA 021 Revisão: 01


Data: 30/10/2009

4.4 – Apresentação dos resultados à Gerência Os resultados das auditorias são agregados
e Superintendência e Acompanhamento das aos Campeonatos da Companhia, conforme a
ações propostas: operação pertinente (ferroviária, rodoviária,
Os resultados das auditorias são apresentados terminais, etc.).
aos Gerentes e Superintendentes trimestral- Fica a critério da Gerência de Meio Ambiente
mente, visando o acompanhamento e evolução e Gerência da Qualidade, alterar datas, perio-
de suas unidades e execução dos planos de dicidade e pontuação das auditorias de Meio
ações das auditorias. Ambiente.

2|
Comunicação
com Órgãos
Ambientais
Procedimento
de Gestão
Ambiental
022
Página 1/3
Comunicação com PGA 022 Revisão: 01
Data: 30/10/2009
Órgãos Ambientais
h Piekarski
Elaborador: Dejair Dietric to Neto
en
Aprovador: Durval Nascim ira Raimundo
lve
Revisor: Edson Luiz da Si emissão
a
Motivo da revisão: Primeir

1 – OBJETIVO MP – Ministério Público.


Indicar como proceder quando do recebimen- SEMA – Secretaria Estadual do Meio Ambien-
to de autuações, a quem comunicar e como te.
fazê-lo. SMMA – Secretaria Municipal do Meio Am-
biente.
2 – DEFINIÇÕES EIA – Estudo de Impacto Ambiental.
AI – Auto de Infração/Inspeção. RIMA – Relatório de Impacto Ambiental.
RIA – Relatório de Inspeção Ambiental.
AIIPA – Auto de Infração e Imposição de Pena- 3 – RESPONSABILIDADES
lidade de Advertência. Gerência de Meio Ambiente (GMA) – Rece-
AIIPM – Auto de Infração e Imposição de ber e avaliar os documentos recebidos, bem
Penalidade de Multa. como auxiliar as Unidades no cumprimento
CETESB – Companhia Estadual de Tecnologia das condicionantes impostas.
e Saneamento Básico. Técnicos de Segurança (TST) – Treinar os
FATMA – Fundação do Meio Ambiente. colaboradores, sejam eles terceiros ou pró-
prios, nas boas práticas de Meio Ambiente e
FEPAM – Fundação Estadual de Proteção Am- legislação, como também receberem os fiscais
biental Henrique Luiz Roessler. e acompanhá-los durante as vistorias.
IAP – Instituto Ambiental do Paraná. Unidades – Têm o dever de cumprir os
IMAP – Instituto de Meio Ambiente do Pan- procedimentos ambientais sem descumprir a
tanal. legislação. Garantir que todas as condicionan-
IMASUL – Instituto de Meio Ambiente do tes impostas pelos órgãos ambientais sejam
Mato Grosso do Sul. integralmente cumpridas.
IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Am- Gerentes – Têm o dever de cumprir os
biente e dos Recursos Naturais Renováveis. procedimentos ambientais sem descumprir a
Impacto Ambiental – É a alteração no meio ou legislação. Para isso devem respeitar os proce-
em algum de seus componentes por deter- dimentos internos e garantir o cumprimento
minada ação ou atividade. Essas alterações integral das condicionantes. Deve comunicar a
precisam ser quantificadas, pois apresentam Gerência de Meio Ambiente sobre fiscalizações
variações relativas, podendo ser positivas ou em áreas operacionais.
negativas, grandes ou pequenas. Jurídico – Controlar o cumprimento dos
Crime Ambiental – É qualquer dano ou pre- prazos, bem como auxiliar a defesa perante o
juízo causado aos elementos que compõem o autuante.
meio ambiente, protegidos pela legislação. |1
Comunicação com Página 2/3

Órgãos Ambientais PGA 022 Revisão: 01


Data: 30/10/2009

4 – DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO forma, deve-se tomar os devidos cuidados


4.1 – Generalidades: para que não haja excesso de ruído principal-
mente em ambientes urbanos, e em horário
Toda infração ambiental não é desejável, não noturno ou de madrugada. O PGA 006 deve
pelo fato de gerar uma imposição de penali- ser consultado para informações comple-
dade de multa, mas sim pelo dano causado ao mentares.
Meio Ambiente.
Toda fiscalização ambiental que venha a ocor-
rer na companhia deve ser imediatamente 4.2 – Contaminação do solo:
comunicada à Gerência de Meio Ambiente. A contaminação do solo, seja ela proveniente
Todo fiscal deve ser acompanhado por um co- de contaminação sólida, líquida ou pela fase
laborador da companhia, devendo ser tratado gasosa, é fonte de inúmeros autos. Qualquer
com respeito e de forma educada. contaminação deve ser evitada, e uma vez que
aconteça deve-se tomar especial cuidado na
Todo documento que for emitido contra a remoção de solo contaminado e correta desti-
ALL, sejam notificações, autos de inspeção nação de acordo com o PGA 002.
ambiental ou multas, devem ser encaminha-
das imediatamente para a gerência de meio
ambiente, através de fax (telefone 41 2141- 4.3 – Contaminação da água:
7358), telefone 41 2141-7310 ou e-mail. A contaminação da água, seja ela proveniente
Se estes documentos forem recebidos por de contaminação sólida, líquida ou pela fase
carta, os envelopes devem ser guardados e gasosa, é fonte de inúmeros autos. Geramos
enviados juntos com os documentos, porque efluentes líquidos nas lavagens de locomotivas
indicam a data de recebimento e contam no (PGA 011), na assepsia de vagões (PGA 012)
prazo de defesa. e na lavagem de caminhões e carretas (PGA
Todos documentos recebidos devem ser cadas- 013). Os efluentes líquidos assim gerados de-
trados no sistema de gestão ambiental da ALL, vem ser tratados conforme o PGA 003.
o TEDESCO.
Todas as multas devem ser encaminhadas pela 4.4 – Contaminação do ar:
Gerência de Meio Ambiente para a Gerên- A fumaça preta, seja ela das locomotivas ou
cia Jurídica, para providências necessárias à dos caminhões da frota, é a principal fonte
defesa. geradora alguns autos.
Os principais fatores que podem ocasionar um A pintura deve acontecer de acordo com o
auto são: acidentes ambientais, ruído, con- PGA 010, onde a diretriz para o tratamento
taminação do solo, água e ar, disposição dos dos gases está comentada.
resíduos, transporte de produtos perigosos,
falta de licenciamentos e queimadas.
4.5 – Disposição dos resíduos:
4.1.1 – Acidentes Ambientais
A inadequada disposição dos resíduos sólidos
Todos os acidentes ambientais podem causar pode gerar uma série de inconvenientes, seja
um auto ou pelo impacto causado ou se o por questões de saúde ou por questões de
atendimento não for satisfatório. Este auto contaminação de solo, água ou ar.
de infração pode ser de inspeção, advertên-
Se o PGA 002 for cumprido em sua integra
cia ou de multa.
não haverá motivos para que recebamos autos.
O PGA 015 devem ser consultados para
maiores informações.
4.7 – Transportes de produtos perigosos:
4.1.2 – Ruídos
A falta de identificação é o principal motivo
O excesso de ruído causado pela passagem
para o recebimento de autos relativos ao trans-
e formação de trens, pelo teste de potência,
porte de produtos perigosos. Por isso deve
ou até mesmo pelo fato de a(s) locomotiva(s)
haver a identificação ONU para o transporte
ficarem ligadas enquanto estão sendo abaste-
de cargas perigosas, seja ele rodoviário ou
2 | cidas é causa direta de inúmeros autos. Dessa
Comunicação com Página 3/3

Órgãos Ambientais PGA 022 Revisão: 01


Data: 30/10/2009

ferroviário. O PGA 008 é a fonte de consulta 4.9 – Queimadas:


para tal identificação. É proibido o uso de fogo para a supressão de
vegetação.
4.8 – Licenciamentos: Qualquer queimada, seja provocada por atrito
Toda obra é passível de licenciamento. Para ou por fagulhas, deve ser comunicada ao CCO
que não tenhamos atividades interditadas e via macro, conforme o procedimento PGA
nem recebamos autos de infração, é necessá- 015.
rio avisar a GMA para que essa tenha tempo Se o PGA 015 for respeitado em sua íntegra,
hábil de pedir a documentação necessária para não haverá motivos para que recebamos autos
cada caso, e então peça a licença ambiental referentes às queimadas.
respectiva. Vale ressaltar que uma licença pode
demorar mais de seis meses para sair, logo, é
necessário que a GMA saiba com grande ante-
cedência que haverá alguma construção.

|3
Queimadas

Procedimento
de Gestão
Ambiental
023
Página 1/3
Revisão: 01
PGA 023
Queimadas Data: 30/10/2009

Scherer Scheuermann
Elaborador: José Ricardo
ento Neto
Aprovador: Durval Nascim ira Raimundo
lve
Revisor: Edson Luiz da Si emissão
a
Motivo da revisão: Primeir

1 – OBJETIVO por uma causa natural, como os raios solares,


Estabelecer as diretrizes de prevenção de por exemplo.
queimadas e ações para minimizar os efeitos Não-Conformidade Legal – Não atender a um
quando da ocorrência das mesmas. Dessa requisito legal federal, estadual ou municipal
forma, destina-se para orientar as ações que aplicável.
devem ser realizadas para proteger ou atenuar, Queimadas – A queimada é uma antiga prática
do ponto de vista ambiental, os efeitos noci- agropastoril ou florestal que utiliza o fogo de
vos gerados pelas queimadas ou por focos de forma controlada para viabilizar a agricultura
incêndio ao longo da Ferrovia. ou renovar as pastagens. A queimada deve ser
feita sob determinadas condições ambientais
2 – DEFINIÇÕES que permitam que o fogo se mantenha confi-
nado à área que será utilizada para a agricultu-
Áreas de Preservação Permanente (APP) – ra ou pecuária.
São áreas de grande importância ecológica,
cobertas ou não por vegetação nativa, que têm Reserva Legal – É a área de cada propriedade
como função preservar os recursos hídricos, a particular onde não é permitido o desmata-
paisagem, a estabilidade geológica, a biodiver- mento (corte raso), mas que pode ser utilizada
sidade, o fluxo gênico de fauna e flora, prote- através de uso sustentável. Entende-se como
ger o solo e assegurar o bem-estar das popu- uso sustentável a exploração do ambiente de
lações humanas. Como exemplo de APP estão maneira a garantir a perenidade dos recursos e
as áreas de mananciais, as encostas com mais dos processos ecológicos, de forma a manter
de 45 graus de declividade, os manguezais e as a biodiversidade e a integridade dos ecossiste-
matas ciliares. mas. A Reserva Legal é uma área necessária à
manutenção do equilíbrio ecológico das regi-
Centro de Controle Operacional (CCO) – ões do entorno e da manutenção dos recursos
Unidade responsável pelo controle e liberação naturais.
do tráfego de trens na malha ferroviária.
Faixa de domínio – Local delimitado dos dois
lados da via férrea (15 metros para cada lado 3 – RESPONSABILIDADES
ou conforme legislação). Gerência de Meio Ambiente (GMA) – A
Focos de calor – Qualquer temperatura regis- Gerência de Meio Ambiente deve ser avisada
trada acima de 47ºC. Um foco de calor não é sempre que houver qualquer indício ou foco
necessariamente um foco de fogo ou incêndio. de incêndio ao longo da ferrovia. Técnicos ou
Engenheiros irão até o local realizar o levanta-
Incêndio Florestal – É o fogo sem controle mento dos dados e posterior defesa, da mesma
que incide sobre qualquer forma de vegetação, forma que a área é responsável por treinar
podendo tanto ser provocado pelo homem, e orientar os colaboradores com relação aos
intencionalmente ou por negligência, quanto |1
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Queimadas PGA 023 Revisão: 01
Data: 30/10/2009

cuidados para evitar incêndios. to, os incêndios vinculam-se, principalmente, à


Gerência de Via Permanente – Coordenado- cultura brasileira do uso do fogo como prática
res, Analistas e Supervisores são responsáveis agrícola e como manejo de pastagens.
pela manutenção e limpeza da via permanente, Em relação à fonte geradora, a principal causa
bem como por orientar suas equipes a seguir de incêndios na floresta tropical é a ação
as boas práticas e não deixar restos de comida, desordenada provocada pelo homem que, ao
“lixo” e tocos de cigarros ao longo da ferrovia. promover o desmatamento e utilizar o fogo de
Gerência da Mecânica – Realizar melhorias nas maneira desordenada, cria condições favorá-
locomotivas (sistema de frenagem, escapamen- veis para a ocorrência de grandes incêndios.
to e rodeiros, a fim de eliminar a possibilidade Dentre alguns exemplos da ação do homem,
de gerar fonte de ignição). podemos citar:
Maquinistas – Responsáveis por não jogar lixo - Queima de restos de cultura.
e tocos de cigarro ao longo da ferrovia, bem - Queima de restos de limpeza de terreno.
como comunicar ao CCO qualquer indício ou - Queimada de limpeza para plantios anuais.
foco de incêndio. - Queimada para limpeza de pastagens.
Unidades – Devem cumprir todos os requisi- - Incêndios acidentais.
tos estabelecidos neste procedimento. É dever
de qualquer colaborador alertar a GMA ou os
técnicos de segurança sobre qualquer ponto 5.3 – Medidas de proteção no âmbito da Fer-
em que houver descumprimento dos procedi- rovia:
mentos. As queimadas são autorizadas pelo Ibama
sob critérios técnicos, como os aceiros, por
4 – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA exemplo, que impedem a propagação do fogo
além dos limites estabelecidos. Ao receber a
Frente à gravidade do problema das queima- autorização para a queimada, o proprietário
das no Brasil, o Governo Federal instituiu, da área é instruído sobre a melhor maneira de
em 1988, o Sistema de Prevenção Nacional e executar o trabalho. O Ibama também distri-
Combate aos Incêndios Florestais – bui material educativo sobre as queimadas em
PREVFOGO. regiões onde essa prática é usual. Em situações
especiais, o Ibama pode proibir as queimadas,
5 – DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO o que não impede que elas ocorram de forma
5.1 – Introdução: ilegal, provocando incêndios florestais e danos
Na visão global, o fogo é considerado natu- ao meio ambiente.
ral. Fazer queimadas para uso agropecuário é - É proibido o uso do fogo para reduzir o vo-
uma prática cultural, não só no Brasil, e é de lume dos restos vegetais oriundos das limpezas
difícil substituição. Caso fossem observadas dos terrenos para construção e das roçadas e
as normas para queimada controlada, e se a capinas nos serviços de manutenção das áreas
população contribuísse deixando de jogar pon- verdes.
tas de cigarro acesas nas margens da ferrovia, - É proibida a utilização de explosivos para a
apagando restos de fogo em acampamentos e remoção da vegetação.
tendo maiores cuidados ao lidar com o fogo, as - O uso de herbicidas e desfolhantes são
estatísticas seriam bem menores. permitidos conforme licença, autorização ou
dispensa do órgão ambiental.
5.2 – Considerações Gerais: - As roçadas e as capinas serão feitas utilizan-
A cobertura vegetal ao longo da ferrovia é do ferramentas e equipamentos adequados
caracterizada por campos, diversos tipos de durante a execução dos serviços de manu-
Cerrado, Mata Atlântica, com árvores espar- tenção das áreas verdes dos acampamentos,
sas e extenso tapete de gramíneas, sujeitos a áreas industriais e outras de apoio às obras,
incêndios naturais ou provocados, principal- recolhendo os restos vegetais e depositando-os
em áreas pré-selecionadas, visando sempre o
2 | mente no período mais seco do ano. Entretan-
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Revisão: 01
Queimadas PGA 023 Data: 30/10/2009

futuro aproveitamento para o enriquecimento 6 – TREINAMENTO EM TÉCNICAS DE


orgânico dos solos. COMBATE AO FOGO
- É obrigatório o estabelecimento de aceiros O treinamento deve envolver todos os co-
ao lado da estrada de ferro ao longo das áreas laboradores, inclusive engenheiros, lotados
lindeiras com cobertura vegetal de relevante na construção, na operação e na conservação
interesse econômico ou ecológico. (construtores, supervisores, fiscais e todos os
- Os aceiros são basicamente faixas, com pelo seus auxiliares) e podem ser feitos em articula-
menos 5 metros de largura, limpas da cober- ção com o IBAMA/MMA/SMMA.
tura vegetal para quebrar a continuidade dela, Através da Educação Ambiental, o treinamento
visando controlar a propagação de incêndios. deve envolver os moradores das áreas lindei-
- É proibida a queima a céu aberto do lixo ras, sempre que possível.
resultante das frentes de serviço e de áreas de
apoio às obras ou manutenção da ferrovia. 6.1 – Período de validade
- Está proibido o uso de fogo em áreas de O treinamento deve ser repetido periodica-
reservas ecológicas, preservação permanente e mente (intervalos não maiores a um ano).
parques florestais.
- Penalidades
Cuidados
Os infratores estarão sujeitos às penas previs-
- Apagar com água o resto do fogo em acampa- tas nos artigos 14 e 15 da Lei 9.605 (Lei de
mentos para evitar que o vento leve as brasas Crimes Ambientais). As penas podem chegar à
para a mata, causando incêndios. prisão de três a seis anos e multas de até
- Não jogar pontas de cigarro aceso próximo a R$ 4.960,00. O valor será reajustado com a
qualquer tipo de vegetação. regulamentação da Lei, pelo Ministério do
- O Maquinista ou os colaboradores da via de- Meio Ambiente, podendo variar de R$ 50,00 a
vem sempre avisar o CCO ou o Supervisor de R$ 50 milhões.
qualquer indício de queimada que for avistada
no trecho.

|3
Áreas
Contaminadas

Procedimento
de Gestão
Ambiental
024
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Revisão: 01
PGA 024
Áreas Contaminadas Data: 30/10/2009

dowsky Ramalho
Elaborador: Renata Twar
ento Neto
Aprovador: Durval Nascim ira Raimundo
lve
Revisor: Edson Luiz da Si emissão
a
Motivo da revisão: Primeir

1 – OBJETIVO 5 – DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO


O objetivo após o levantamento de dados iniciais 5.1 – Introdução
é que o processo de gerenciamento possa definir a O fluxograma do processo de gerenciamento de
área-alvo como: Potencialmente Contaminada (AP), áreas contaminadas adotado pela ALL estabelece
Suspeita de Contaminação (AS), e Contaminada diretrizes e orientações para gestão de potenciais
(AC). Dessa forma, além de identificar as áreas con- passivos ambientais nas Unidades ou trecho ferro-
taminadas ou potencialmente contaminadas, pode-se viário, objetivando a padronização e normatização
caracterizar o cenário ambiental em que as mesmas das etapas de identificação e investigação sistêmica,
estão inseridas, além de definir particularidades, de análise de risco e avaliação para caracterização
posição geográfica e a situação em relação aos seus dos potenciais passivos ambientais, de recuperação
vizinhos, como uso e ocupação dos arredores. ou remediação e monitoramento.
A identificação ou avaliação de uma determinada
2 – DEFINIÇÕES área impactada, ou que apresente potencial para
AS – Área Suspeita isso, inicia-se obrigatoriamente pelo levantamento
do histórico das atividades desenvolvidas, caracte-
AP – Área Potencialmente Contaminada
rização e dimensionamento das operações conduzi-
AC – Área Contaminada das na área, o que envolve a definição de potenciais
fontes ativas e suas interações com o meio. Para
3 – RESPONSABILIDADES tanto, são levantadas informações provenientes
Gerência de Meio Ambiente (GMA) – A Gerên- de inspeções ambientais rotineiras realizadas pela
cia de Meio Ambiente é responsável pelo apoio ALL ou terceiros no local, assim como realizadas
técnico e pela orientação da melhor maneira de entrevistas com colaboradores locais ou que, por
identificar os possíveis passivos ambientais. ventura, tenham atuado nas áreas-alvo.
Unidades – Realizar a caracterização dos passivos Segundo a Política Nacional do Meio Ambiente
ambientais, bem como solucionar os problemas, (Lei 6.938/81), são considerados bens a proteger:
arcando com os custos da recuperação. - A saúde e o bem-estar da população.
Técnicos de Segurança (TST) – Responsáveis por - A fauna e a flora.
acompanhar a contratação de empresas especializa- - A qualidade do solo, das águas e do ar.
das e garantir que todas sejam licenciadas junto ao - Os interesses de proteção à natureza/paisagem.
órgão ambiental.
- A ordenação territorial e planejamento regional
e urbano.
4 – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA - A segurança e ordem pública.
CETESB – Procedimento para Gerenciamento de
Áreas Contaminadas
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Áreas Contaminadas PGA 024 Revisão: 01
Data: 30/10/2009

5.2 – Etapas de gerenciamento: 5.5 – Avaliação preliminar:


O gerenciamento de áreas contaminadas (ACs) A etapa consiste na elaboração de um diagnóstico
visam minimizar os riscos a que estão sujeitos a inicial das áreas potencialmente contaminadas,
população e o meio ambiente por meio de um con- identificadas na etapa anterior. Isso será possível
junto de medidas que assegurem o conhecimento realizando um levantamento de informações exis-
das características dessas áreas e dos impactos por tentes e de informações coletadas em inspeções de
elas causados, proporcionando os instrumentos reconhecimento em cada uma dessas áreas. A etapa
necessários à tomada de decisões quanto às formas de avaliação ou diagnóstico preliminar tem como
de intervenção mais adequadas. O gerenciamento é objetivo principal constatar evidências, indícios
realizado por etapas, conforme segue abaixo: ou fatos que permitam suspeitar da existência de
1. Definição da região de interesse. contaminação na área sob avaliação. Isso é feito por
meio do levantamento de informações disponíveis
2. Identificação de áreas potencialmente contami-
sobre o uso atual e anterior da área, o que poderá
nadas.
contemplar, inclusive, a elaboração de um mo-
3. Avaliação preliminar. delo conceitual do local de exposição, sendo este
4. Investigação confirmatória. explicado por meio da descrição do meio físico e
5. Investigação detalhada. dos processos físicos, químicos e biológicos que
6. Avaliação de risco. determinam o transporte de contaminantes da(s)
fonte(s), por meio dos meios que compõem este
7. Investigação para remediação.
sistema, até os potenciais receptores dentro dele.
8. Projeto de remediação.
5.5.1 – A execução desta etapa possibilitará:
9. Remediação da AC.
- Levantar informações sobre cada área poten-
10. Monitoramento. cialmente contaminada (AP), de modo a subsi-
diar o desenvolvimento das próximas etapas do
5.3 – Definição da região de interesse: gerenciamento de áreas contaminadas (ACs).
Nesta fase são definidos os limites da região a - Documentar a existência de evidências ou fatos
serem abrangidos pelo gerenciamento e estabe- que levem a suspeitar ou confirmar a conta-
lecidos os objetivos a serem alcançados. Depois minação nas áreas em avaliação, possibilitando
de definida as regiões, serão identificadas os bens sua classificação como área suspeita (AS), área
a serem protegidos, como águas subterrâneas, potencialmente contaminada (AP), e área conta-
qualidade do solo e saúde da população. O solo e minada (AC) ou exclusão do cadastro.
a água subterrânea devem ser tratados prioritaria- - Verificar a necessidade da adoção de medidas
mente, pois, além da condição de contaminados, emergenciais nas áreas.
elas também são as principais vias de propagação - Todo esse levantamento de informações deve
de contaminantes para outros bens a proteger. Para ser encaminhado à GMA, que irá tomar as devi-
delimitar os limites poderão ser utilizados mapas das providências.
em escala compatível.
5.5.2 – Áreas suspeitas:
São áreas em que foram constatadas falhas no pro-
5.4 – Identificação de áreas potencialmente conta- jeto, problemas na forma de construção, manu-
minadas: tenção ou operação do empreendimento, indícios
Serão identificadas as áreas na região de interesse ou constatação de vazamentos. Essas constatações
onde são ou foram manipuladas substâncias, cujas induzem a suspeitar da presença de contaminação
características físico-químicas, biológicas e toxico- no solo e nas águas subterrâneas ou em outros
lógicas possam causar danos aos bens a proteger. compartimentos do meio ambiente.
Assim são definidas quais as atividades potencial-
mente contaminadoras existentes. A prioridade
5.6 – Investigação confirmatória:
nessa fase é considerar as substâncias presentes, o
potencial contaminador da atividade desenvolvida A etapa encerra o processo de identificação de
ou em desenvolvimento na área e sua proximidade áreas contaminadas e tem como objetivo principal
em relação aos bens a proteger. confirmar ou não a existência de contaminação nas
2| áreas suspeitas. Os resultados obtidos nessa fase
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Áreas Contaminadas PGA 024 Revisão: 01
Data: 30/10/2009

são importantes para subsidiar as ações da ALL na Nesta etapa, o objetivo principal é a quantifica-
definição das estratégias e dos trabalhos necessá- ção dos riscos gerados pelas áreas contaminadas
rios para a solução do problema. O processo de aos bens a proteger, como a saúde da população e
confirmação da contaminação dá-se, basicamente, os ecossistemas. Essa quantificação é baseada em
pela tomada de amostras de solo e água subterrâ- princípios de toxicologia, química e no conheci-
nea para análises químicas. O número de amostras mento sobre o comportamento e transporte dos
coletadas deve ser adequado para comprovar a contaminantes.
contaminação. Para locar esses pontos e definir Os resultados da avaliação de risco podem subsi-
a profundidade de investigação, toma-se como diar a tomada de decisão quanto às ações a serem
base o conhecimento adquirido sobre a área na implementadas, de modo a promover a recupera-
etapa anterior. A amostragem de solo ou de água ção da área para uso definido. Em alguns casos, tais
subterrânea deverá ser feita em pontos estrate- ações podem restringir-se a compatibilização do
gicamente posicionados, em pontos associados a uso do solo com o nível de contaminação apre-
fontes potenciais, atuais ou passadas, ou onde foi sentado, não havendo, neste caso, necessidade de
detectada a suspeita de contaminação na etapa da realização das etapas posteriores.
avaliação preliminar, seguida das análises quími-
5.8.1 – Gerenciamento do Risco:
cas dessas amostras. Em seguida, deve ser feita a
interpretação dos resultados das análises realizadas Para a elaboração das propostas de intervenção
nas amostras com as listas de padrões estabelecidas ou gerenciamento do risco, deverão ser conside-
nas normas. radas as exigências a seguir estabelecidas:
5.6.1 – Área contaminada: - Quando não for caracterizada situação de peri-
go e não for verificada situação de risco à saúde
Define-se que há área contaminada (AC) quando já
igual ou superior aos níveis aceitáveis, a área ini-
se tem a comprovação da contaminação. Nesta área,
cialmente classificada como área de intervenção
os poluentes ou contaminantes podem concentrar-
passará a ser classificada como área em processo
se em subsuperfície nos diferentes compartimentos
de monitoramento.
do ambiente, solo ou água subterrânea. Assim, esses
contaminantes alteram as características naturais de - Após a execução do monitoramento para en-
qualidade e determinam impactos negativos ou ris- cerramento, caso as concentrações das substân-
co sobre os bens a proteger, localizados na própria cias de interesse se mantenham abaixo das metas
área ou em seus arredores. de remediação, a área será classificada como área
reabilitada para o uso declarado, podendo ser
encerrado o processo de reabilitação.
5.7 – Investigação detalhada:
- Caso ocorram concentrações acima das metas
Essa etapa é a primeira do processo de recuperação de remediação durante o monitoramento para
da área contaminada. Dentro desse processo, a encerramento, a área será classificada como área
etapa de investigação detalhada é de fundamental contaminada, e a ALL, ou responsável legal,
importância para subsidiar a execução da etapa, deverá implantar medidas de intervenção.
avaliação de riscos e, conseqüentemente, para
- Uma vez verificada a existência de risco à saúde
a definição das intervenções necessárias na área
acima dos níveis aceitáveis ou a persistência da
contaminada. A metodologia a ser utilizada nesta
situação de perigo, mesmo após a adoção de
etapa é a mesma utilizada na etapa de investiga-
medidas emergenciais, a área de intervenção
ção confirmatória, entretanto, os objetivos são
passará a ser classificada como área contaminada.
diferentes, pois nesta etapa o objetivo é quantificar
Nesse caso deverão ser implantadas medidas de
a contaminação, avaliando detalhadamente as ca-
intervenção. Dentre as ações que poderão ser
racterísticas da fonte de contaminação e dos meios
adotadas no processo de gerenciamento de risco,
afetados, determinando-se as dimensões das áreas
destacam-se:
ou volumes afetados, os tipos de contaminantes
presentes e suas concentrações. É necessário ainda - Adoção de medidas emergenciais.
definir as características da pluma e contaminação, - Aplicação de técnicas de remediação.
assim como seus limites e sua taxa de propagação. - Estabelecer medidas de controle institucional,
além do monitoramento para encerramento.
5.8 – Avaliação de Risco: |3
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Áreas Contaminadas PGA 024 Revisão: 01
Data: 30/10/2009

Dependendo das especificidades do caso, as várias opções de técnicas existentes, aquelas, ou a


medidas de intervenção poderão ser adotadas em combinação destas, que são possíveis, apropriadas
conjunto ou separadamente, conforme apresen- e legalmente permissíveis para o caso considerado.
tado a seguir: Para a realização dessa etapa, devem ser desenvol-
Em situação de perigo: vidos os seguintes trabalhos:
As medidas ou ações emergenciais deverão ser - Levantamento de técnicas de remediação.
executadas durante qualquer uma das etapas de - Elaboração do plano de investigação.
gerenciamento, as quais são citadas a seguir: - Execução de ensaios piloto em campo e em
- Ventilação/exaustão de espaços confinados. laboratório.
- Isolamento da área (proibição do acesso). - Realização de monitoramento e modelagem
- Monitoramento do índice de explosividade. matemática.
- Monitoramento ambiental. - Interpretação dos resultados.
- Remoção de materiais (produtos ou resíduos). - Definição das técnicas de remediação.
- Interdição de edificações.
- Proibição de escavações. 5.10 - Projeto de remediação:
- Controle dos Postos de Abastecimento. Este projeto deve ser elaborado para ser utilizado
como base técnica para o órgão gerenciador ou
- Proibição do consumo de alimentos.
órgão de controle ambiental avaliar a possibilidade
- Contenção do avança das plumas de contami- de autorizar ou não a implantação e operação dos
nação. sistemas de remediação propostos. Dessa forma, o
As técnicas de remediação são classifica- projeto deverá conter todas as informações sobre a
das de acordo com o seu objetivo: área contaminada, levantada nas etapas anteriores
- Técnicas para tratamento ou descontaminação. ao gerenciamento.
- Técnicas para contenção ou isolamento. O projeto deverá conter ainda:
As medidas de controle institucional poderão ser - Planos detalhados de segurança dos trabalhadores
implementadas em substituição ou complemen- e vizinhança
tarmente à aplicação de técnicas de remediação - Plano detalhado de implantação e operação do
nos casos em que existia a necessidade de impe- sistema de remediação, contendo procedimentos e
dir ou reduzir a exposição de um determinado cronogramas detalhados.
receptor aos contaminantes presentes na área - Plano de monitoramento da eficiência do sistema,
contaminada. com pontos de coleta de dados definidos, parâme-
Dentre as medidas para o controle insti- tros a serem analisados, freqüência de amostragem
tucional, podem ser citadas como exem- e os limites ou padrões definidos como objetivos a
plos: serem atingidos pela remediação para interpreta-
- Restrição ao uso do solo. ção dos resultados.
- Restrição ao uso de água subterrânea.
- Restrição ao uso de água superficial. 5.11 – Remediação:
- Restrição ao consumo de alimento. Esta etapa consiste na implementação de medidas
- Restrição ao uso de edificações. que resultem no saneamento da área ou material
contaminado ou na contenção e isolamento dos
Caso seja caracterizada a inviabilidade de implan-
contaminantes, de modo a atingir os objetivos
tação das medidas de controle institucional pre-
aprovados a partir do projeto de remediação. Esse
tendida, poderão ser propostas novas medidas de
trabalho deve ser continuamente avaliado de modo
intervenção, desde que seja respeitado o correto
a verificar a real eficiência das medidas implanta-
controle ambiental.
das, assim como dos possíveis impactos causados
aos bens a proteger pelas ações de remediação.
5.9 – Investigação para remediação: * O encerramento dessa etapa se dará após anuên-
O objetivo dessa etapa é selecionar, dentre as cia do órgão ambiental, quando os níveis definidos
4|
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Áreas Contaminadas PGA 024 Revisão: 01
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no projeto de remediação forem atingidos. 5.12 – Monitoramento:


5.11.1 – Resíduos: Durante as ações de remediação, a área deverá
Os resíduos sólidos oriundos do processo de permanecer sob contínuo monitoramento, por
recuperação ambiental devem ser destinados período de tempo a ser definido pelo órgão de
conforme PGA 002. controle ambiental.
Os resíduos líquidos oriundos do processo de Os resultados do monitoramento serão utilizados
recuperação ambiental devem ser destinados para verificar a eficiência da remediação, propi-
conforme PGA 003. ciando observar se os objetivos desta estão sendo
atingidos ou não. Após os resultados obtidos, a área
poderá ser reclassificada.

|5
Anexos
PO Abastecimento Ferroviário

AÇÕES
Nº DESCRIÇÃO EXECUTANTE DESVIOS NECESSÁRIAS
Checar os lacres do tanque da loco- Avisar gerente da UP
motiva e verificar os dados da Ficha de e Suprimentos Curi-
Tanque sem lacre
Abastecimento (PA) ou Ficha de Rece- tiba / Contatar PA
1 Operador PA ou rompido / não
bimento / Abastecimento de Combus- / Estação anterior e
há ficha
tível (Estação) anterior. A ficha deve ver o que ocasionou o
estar junto ao livro de bordo extravio da ficha
Vazamento de die- Reparar visores / pro-
2 Examinar o tanque da locomotiva Operador PA sel pelos visores / videnciar reparo do
tanque trincado tanque
Verificar o nível de diesel no tanque da Medidor de nível Providenciar reparo
3 Operador PA
locomotiva com defeito do medidor
Inserir a Ficha de abastecimento na Impressora avariada Providenciar compra
impressora, girar a manivela da im- ou sem impresso- e/ou reparo / pro-
4 Operador PA
pressora para imprimir o valor inicial ra / sem ficha de videnciar a ficha de
do medidor de volume abastecimento abastecimento
Acompanhar o processo de abasteci- Medidor de vazão Providenciar reparo
mento, abastecer cuidadosamente e com defeito / Va- do medidor de vazão
5 Operador PA
verificar o volume sempre que neces- zamento pelo bocal / parar abastecimento
sário do tanque / avisar gerente da UP
Após o abastecimento colocar o bico
Ausência de reci- Providenciar reci-
6 em um recipiente para coletar as so- Operador PA
pientes piente
bras
Girar a manivela da impressora para
impressão do valor final do medidor
de volume, dar uma meia volta na Impressora avariada Providenciar compra
7 Operador PA
manivela da impressora para liberar a ou sem impressora e/ou reparo
Ficha de Abastecimento e preencher
todos os dados da ficha
8 Lacrar o tanque da locomotiva Operador PA Falta de lacre Providenciar lacre
Liberar locomotiva, o maquinista deve
levar dentro da cabine (junto ao livro
de bordo) a 2ª via da Ficha de Abas-
9 tecimento devidamente preenchida, Operador PA
a mesma será recolhida no próximo
ponto de abastecimento pelo operador
do PA
Manter a 1ª via da Ficha de Abasteci-
10 Operador PA Não há ficha Providenciar ficha
mento no PA para controle
PO Abastecimento Rodoviário

Nº DESCRIÇÃO Quando Fazer EXECUTANTE


1 O frota chega ao CDL e deve estacionar sobre a balança Ao retornar de viagem Motorista
O motorista deve desligar o veículo e o celular, acionar o
2 freio de mão e retirar a chave da ignição, calçar o veículo Ao retornar de viagem Motorista
e colocar no clavicular
O motorista deve abandonar a área e ir na sala dos moto-
3 Ao retornar de viagem Motorista
ristas, aguardar o término do carregamento
O frentista deve abrir o tanque do veículo, destravar o Frentista ou
A cada abastecimento de
4 bico do medidor de vazão e destravar a bomba para iniciar mecânico
veículo
o abastecimento responsável
Introduzir o bico no tanque e acioná-lo, tomando o cui- Frentista ou
A cada abastecimento de
5 dado de não correr vazamentos de combustível quando o mecânico
veículo
tanque do veículo estiver sendo abastecido responsável
Durante o abastecimento dos frotas, o frentista deverá Frentista ou
A cada abastecimento de
6 utilizar uma estopa para evitar que escorra óleo pelo tan- mecânico
veículo
que do veículo responsável
Após o término do abastecimento, retirar com cuidado o
bico de abastecimento da boca do tanque para evitar vaza- Frentista ou
A cada abastecimento de
8 mentos que poderão acarretar em futuros problemas am- mecânico
veículo
bientais, limpar bem o mesmo e verificar se não ocorreu responsável
nenhum vazamento do produto no piso
Em caso de derramamento de diesel, deverá ser utilizado
o kit que se encontra na plataforma, colocar luvas de PVC
e inserir a manta sobre o produto derramado e logo após
deve ser descartada a manta em local apropriado. Também Frentista ou
A cada abastecimento de
9 pode ser utilizado areia ou cal para que o produto não se mecânico
veículo
espalhe e possa ser removido com mais facilidade. Reti- responsável
rar o material com pá e vassoura, destinar para empresa
licenciada. Lavar o local com água e sabão ou detergente
neutro.
Frentista ou
Retornar o bico a posição original acoplado ao medidor A cada abastecimento de
10 mecânico
de vazão veículo
responsável
Fazer a leitura do medidor de vazão e preencher a OAI Frentista ou
A cada abastecimento de
11 (Ordem de abastecimento interno) com a quantidade mecânico
veículo
total de litros abastecido responsável
Quando o veículo possuir 2 tanques de combustível, to-
mar cuidado no momento da passagem do bico da bomba Frentista ou
A cada abastecimento de
12 para o outro tanque para que o combustível não entre em mecânico
veículo
contato com superfícies aquecidas (coletores, escapes, responsável
etcc)
Frentista ou
13 Liberar o caminhão Após o abastecimento mecânico
responsável
PO Receber e Descarregar

EXECU- AÇÕES
Nº DESCRIÇÃO DESVIOS
TANTE NECESSÁRIAS
Verificar as informaçõs e assinar o Despacho de
Operador Extravio do DCL / Sem Solicitar à Estação uma nova
1 Cargas em Lotação (DCL), bem como checar a
PA documento de aferição via
cópia do documento de aferição do vagão
Checar dados do Documento Provisório de
Solicitar à Estação nova via
Transferência de Produtos por Vagões-tanque
Operador Extravio do V2 / Nº do / Confirmar número com o
2 (V2) emitido no Pool, o documento deve estar
PA vagão diferente no V2 operador do ponto de carre-
anexo ao CDL. Verificar o nº do vagão com o
gamento
indicado no V2
Recolher o V2 anexado ao DCL para simples Operador
3 Extravio do documento Solicitar à Estação nova via
conferência PA
Vagão sem lacre ou
Checar os lacres do vagão, o número e a cor Operador Avisar chefe da UP e supri-
4 rompido / informações
devem bater com as informações do V2 PA mentos em Curitiba
não conferem
Verificar se o local de descarga do vagão está Operador Providenciar nivelamento
5 Local desnivelado
nivelado PA da linha
Operador “Domo” não está mar- Avisar supervisor e Supri-
6 Checar o “domo” no vagão
PA cando volume correto mentos
Posicionar o vagão-tanque com o bocal em Operador Vagão não está posicio- Acionar manobra e posicio-
7
cima da caixa coletora de vazamento PA nado corretamente nar vagão corretamente
Operador Vagão não freado / Va- Acionar freio automático /
8 Acionar freio manual e calçar a cunha
PA gão sem cunhas Acionar freio manual
Não há cabo terra / não Providenciar instalação do
Operador
9 Conectar cabo terra no local indicado no vagão existe local indicado no cabo terra / Conectar na
PA
vagão longarina
Operador Mangote sem condições
10 Acoplar o mangote de descarga no vagão Providenciar novo mangote
PA de uso
Verificar o nível de combustível nos tanques, Todos os tanques estão Acionar filtradeira esperan-
escolhendo o tanque para descarga. O tanque Operador cheios / o tanque en- do esvaziar um dos tanques
11
escolhido deverá comportar todo o volume a PA cheu antes de esvaziar / parar a bomba e colocar o
ser descarregado o vagão restante em outro tanque
Fazer transferência do com-
Abrir tampa superior e a válvula de descarga Operador Válvula de descarga está
12 bustível para outro vagão
do tanque PA emperrada
(transbordo)
Operador Vazamento no adaptador Reajustar adaptador / Subs-
13 Acionar a bomba de descarga
PA / Vazamento no mangote tituir mangote
Vazamento na tubulação Parar a bomba, resolver o
Operador
14 Acompanhar a descarga do vagão / Vazamento pela tampa problema, recolher o com-
PA
superior do vagão bustível e limpar a área
Verificar com a lanterna se o vagão está vazio Utilizar o rodo, bem como
Operador Existe combustível no
15 e utilizar o rodo para a retirada das sobras de os EPI’s para retirar as so-
PA vagão
combustível bras do vagão
Retirar o combustível da caixa coletora de Operador Combustível misturado Filtrar o combustível antes
16
vazamento e fechar a caixa PA com água de reutilizá-lo
Fechar o bocal de descarga, válvula de descarga Operador
17
e a tampa superior do vagão PA
Preencher a Ficha de Recebimento de Operador Providenciar ficha junto a
18 Não há ficha
Combustível. Manter a uma via no PA PA mecânica e/ou suprimentos
AUTORIZAÇÃO DE SUPRESSÃO
DE VEGETAÇÃO – ASV

SUBSÍDIOS A SEREM APRESENTADOS PARA A SUA EMISSÃO

A) LOCALIZAÇÃO c – Caminhos e acessos de serviço;


- Delimitação precisa do trecho a sofrer inter- - Apresentar quantificação destas áreas separa-
venções. damente.
- Apresentação de mapas, fotos e/ou imagens
de satélite em escala adequada com delimi- 2. SEPARAÇÃO DAS TIPOLOGIAS VEG-
tação clara da área de interesse, preferencial- ETAIS E ESTÁGIOS SUCESSIONAIS
mente georreferenciada. - Separar, mapear e quantificar separadamente
- Plantas deverão ser planialtimétricas com as diferentes tipologias vegetais encontradas na
locação da(s) área (s) de interesse, hidrografia, ADA, além das áreas com outros usos e tipos
ocupação e uso do solo, divisas de proprie- de ocupação.
dades, acesso (existentes e futuros), con- Observação: o termo capoeira e correlatos
struções e demais benfeitorias. (diminutivo ou superlativo) não é tipologia
vegetal, apenas indica grau de degradação de
B) QUANTIFICAÇÃO alguma outra formação florestal => não usar
1. DELIMITAÇÃO DA ADA ou caracterizar com maior precisão a com-
posição e estrutura destas formações.
- Por Área Diretamente Afetada – ADA
entende-se: - A classificação dos estágios sucessionais da
mata atlântica deve ser feita de acordo com a
a – Área da obra propriamente dita; seguinte legislação.
b – Áreas de apoio (ADME, AE, jazidas,
canteiros de obra);
a) Resolução CONAMA 10/93 – geral j) Resolução CONAMA 29/94 – ES
b) Resolução CONAMA 01/94 – SP k) Resolução CONAMA 30/94 – MS
c) Resolução CONAMA 02/94 – PR l) Resolução CONAMA 31/94 – PE
d) Resolução CONAMA 04/94 – SC m) Resolução CONAMA 32/94 – RN
e) Resolução CONAMA 05/94 – BA n) Resolução CONAMA 33/94 – RS
f) Resolução CONAMA 06/94 – RJ o) Resolução CONAMA 261/99 – restinga SC
g) Resolução CONAMA 25/94 – CE p) Resolução Conjunta SMA/IBAMA 01/94 – SP
h) Resolução CONAMA 26/94 - PI q) Resolução Conjunta SMA/IBAMA 02/94 – SP
i) Resolução CONAMA 28/94 - AL

- Considerar também eventual legislação - Deverá ser feita de acordo com a seguinte
estadual. legislação:
- A lista acima serve apenas como referência e a) Lei 4771/65 alterações posteriores:
não tem a pretensão de ser completa. b) Resolução CONAMA 302/02
- Usualmente são utilizados estágios: c) Resolução CONAMA 303/02
P = pioneiro - Demarcar em planta e quantificar de acordo
I = inicial com as diferentes tipologias
M = médio - Apresentar memória de cálculo destacando
A = avançado as dimensões e localização dos diversos fatores
Pr = primário (muito raro) determinantes de APP
- Eventualmente os dados poderão ser apre-
sentados sob forma de tabela como apresen-
3. DELIMITAÇÃO DAS APP’s tada a seguir:
Largura
Local Nome Tipo Área
Largura Largura fx. Do-
N° (estaca curso Trans- APP
(m) APP (m) mínio
ou km) d’água posição (m²)
(m)
255 + Córrego
01 BSCC 3 60 80 4.800
9,300 do Anísio
328 + Córrego
02 BJCC 2,5 60 80 4.800
4,700 Água Preta
479 Córrego
03 BTCC 6 60 80 4.800
+2,500 Toari
702 +
04 Córrego BTCC 4,5 60 80 4.800
16,600
834 + Ribeirão
05 BTCC 9 60 80 4.800
10,200 Sacuapara
968 + Rio Soni-
06 Ponte 4,5 200 80 16.000
7,60 nho
Córrego
1012
07 Búriu Ve- BJCC 7,5 60 80 4.800
+4,500
lho
1042 +
08 Córrego BTCC 6 60 80 4.800
13.600
Córrego
09 1630 BSCC 3 60 80 4.800
Santa Rosa
1964 + Ribeirão
10 BTCC 7,5 60 80 4.800
4,050 Gameleira
Córrego
11 2175 BSCC 3 60 80 4.800
Buriúrana
Córrego
2309 +
12 Bom Tem- BJCC 7,5 60 80 4.800
11,600
po
2635 + Córrego
13 BSCC 2,5 60 80 4.800
7,000 Netário
14 2668 Córrego BSCC 2,5 60 80 4.800
2780 + Córrego
15 BDCC 5 60 80 4.800
16.500 Anajá
2936 +
16 Córrego BDCC 3 60 80 4.800
9,000
Rio Per-
17 3354 + 5 Ponte 150 200 80 16.000
dida
TOTAL 104.000
Além dessa tabela geral pode ser exigida uma etação, discriminando-se a área ocupada em
caracterização individual de cada APP a sofrer cada tipologia, resumindo em tabela conforme
intervenção onde deverá constar a apresenta- exemplo abaixo:
ção de um croqui com a quantificação da veg-

CARACTERIZAÇÃO APP
(CARACTERIZAR APENAS ONDE HOUVER INTERVENÇÃO)
Denominação: Coordenadas: E N
Localização: Município
Caracterização fator APP Largura APP
Caracterização obra transposição Tamanho

Tipologia vege-
Quadrantes Estágio Sucessão Área (m²)
tação
A1 Mata ciliar Médio 1.200,00
A2 Mata ciliar Médio 600,00
Cerrado Médio 600,00
A3 Mata ciliar Médio 900,00
Pasto Pioneiro 300,00
A4 Mata ciliar Médio 840,00
Mata ciliar Inicial 360,00
TOTAL 4.800,00

IMPORTANTE: Atentar para as exigências da Resolução CONAMA 369/06 quanto à Supressão


de vegetação em APP, bem como do Decreto 750/93 referente à Mata Atlântica.
4. APRESENTAÇÃO QUADRO DE ÁREAS
- Apresentar um quadro de áreas por local
(tipo área do empreendimento, jazida, ADME,
etc) conforme exemplo abaixo:

Local Qtde árvores ÁREA (HÁ) Total


Estágio Su-
(coordena- Tipologia
cessão Fora APP em APP Fora APP Em APP (há)
das)
Faixa
Campo Pioneiro 4,5 7,5 12
Domínio
Floresta se-
inicial 4 0 4
midecídua
médio * * 5 0 5
Mata ciliar inicial * * 0 3.4 3.4
Médio * * 0 4.3 4.3
Avançado * * 0 5.3 5.3
Jardins -x- 34 20 54
Pasto c/
árvores iso- Pioneiro 344 43 24 5 29
ladas
Estradas -x- 0,5 0 0,5
Construções -x- 0,5 0 0,5
Sub-total 1 387 72,5 45,5 118
Canteiro
Pasto sujo Pioneiro 0,1 0 0,1
Obras
Área em- Floresta se-
Inicial 4,9 0 4,9
préstimo midecidua
Pasto c/
ADME árvores iso- Pioneiro 0 2 0 2
ladas
TOTAL 400(43 em APP) 79,5 45,5 125

* = vide caracterização existentes na ADA, abrangendo espécies de


- A área total resumida na tabela deverá ser todos os hábitos (ervas, epífitas, lianas, arbus-
equivalente à ADA delimitada inicialmente tos, árvores etc) e em todos os estratos (borda,
subosque, sub-dossel, dossel, etc).
C) CARACTERIZAÇÃO DA VEGETA- - O grau de detalhe e de informações depend-
ÇÃO erá da relevância de vegetação atingida.
1. LEVANTAMENTOS FLORÍSTICOS - É importante detalhar a metodologia uti-
lizada e se as informações são provenientes de
FLORA NÃO É SÓ ÁRVORE dados primários ou secundários.
- Os levantamentos florísticos devem apre- - Sugerimos a apresentação dos resultados de
sentar e caracterizar as formações vegetais acordo com a tabela a seguir
Nome Coor-
Nome Forma- Fenolo- No Ex-
Família Cientí- Hábito Estrato Local denadas
Vulgar ção gia * sicata *
fico *
Bixace- Bixa Uru- Arbus- Mata
Borda Rio -- Flor 123145
ae orellana cum to ciliar

* = campos nem sempre exigíveis

- Além da tabela o texto deverá abordar uma 01/01/2003


breve descrição da(s) fitofisionomia(s) encon- e) ES: Decreto Estadual 1499-R de
tradas, relacionando-as com as condições de 13/06/2005
relevo, solo e hidrografia. f) PA – lista preliminar de acordo com SEC-
- Destaque deve ser dado à presença de espé- TAM/ Museu Emilio Goeldi:
cies consideradas raras, endêmicas, ameaçadas g) CITES
de extinção e/ou legalmente protegidas.
h) IUCN
- Considerar a legislação federal e as listas
estaduais e municipais de espécies ameaçadas - Eventualmente a legislação estadual determi-
como: na prévia anuência ou altorização de corte (oc-
asionalmente até mesmo proíbe sob qualquer
a) Brasil: Portaria IBAMA 37-N de 1992 pretexto) para determinadas espécies, sendo
b) SP: Resolução SMA 48 de 21/09/2004 que a tabela abaixo apresenta algumas destes
c) MG: Deliberação COPAM 085/97 documentos legais.
d) RS: Decreto Estadual 42.099 de

Estado Espécie Protegida Documento Legal Requisitos


MG Ipês-amarelos (Tabebuia spp.) Lei Estadual Autorização Poder
n°9743/88 Executivo
Pequi (caryocar brasiliense) Lei Estadual n° Autorização FEAM
10.883/92

2. LEVANTAMENTOS FITOSSOCIOLÓGI- - Ressalta-se que deverão ser realizados tantos


COS E/ OU INVENTÁRIOS FLORESTAIS levantamentos / inventários ( a serem apresen-
- A escolha entre censo e levantamento por tados e analisados individualmente), quanto o
amostragem depende do tamanho da área e da número de formações florestais existentes na
densidade de árvores presentes. área a sofrer interferência.
- O estudo deverá sempre apresentar a metod-
ologia utilizada e a intensidade da amostragem D) MEDIDAS MITIGADORAS E
efetuada (em relação à área, número de pontos COMPENSATÓRIAS
ou indivíduos), além de mapas mostrando a 1. MEDIDAS MITIGADORAS
localização das unidades amostrais.
i. Programa de resgate de flora
- A suficiência amostral deverá sempre ser
comprovada através da apresentação da - Voltado para preservação, multiplicação e
curva do coletor que deverá apresentar nítida reintrodução de espécies de interesse conser-
tendência à estabilização (curva pode ser sp x vacionista (ameaçadas, raras e endêmicas) e/
área, sp x ponto ou melhor, sp x indivíduos). ou para uso nos projetos de reflorestamento
e enriquecimento dos fragmentos florestais
- Excepcionalmente poderão ser solicitadas as remanescentes, tendo como grupo alvo prefer-
planilhas de campo. encial as epífitas.
ii. Programa de transplante satória à supressão a ser autorizada.
- Voltado para espécimes relevantes de uso 3. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA
ornamental, paisagístico (exemplo: palmeiras), Em casos normais (tratando-se de implantação
ou para preservação de espécies legalmente de empreendimentos lineares) deve ser apre-
imunes ao corte (exemplo: castanheira-do- sentada a seguinte documentação:
pará). 1) Decreto de Utilidade Pública ou decreto de
2. MEDIDAS COMPENSATÓRIAS desapropriação da faixa de domínio.
OBSERVAÇÃO: SÃO OBRIGATÓRIAS 2) Comprovante dominial como
PARA INTERVENÇÕES EM APP DE i. Matrícula atualizada do imóvel;
ACORDO COM A RESOLUÇÃO CONAMA
369/06. ii. Contrato de arrendamento;
i. Projeto de Reflorestamento/ Enriqueci- iii. Autorização do proprietário;
mento 3) Autorização da Prefeitura para o caso de
- A ser apresentado em função da área a ser exploração de jazidas;
suprimida e de acordo com a quantidade de 4) Declaração de não interferência em áreas de
árvores nativas a serem cortadas, respeitando- reserva legal averbada.
se a legislação federal, estadual e municipal. Em casos especiais:
- Recomendar e utilizar espécies realmente 1. Nas proximidades de unidades de conser-
pertencentes à flora regional e à formação vação de uso restrito: anuência do responsável
vegetal a ser recomposta. por sua gestão;
- O projeto deverá conter cronograma de im- 2. Nas interferências em área de reserva legal
plantação e de manutenção do plantio. averbada: proposta de relocação da mesma
- Atentar para a legislação estadual (exemplo mantendo sua área inalterada, preferencial-
para SP existe a Portaria DEPRN 44/95). mente dentro da mesma propriedade ou da
ii. Aquisição de área para preservação mesma microbacia hidrográfica.
- Há casos em que pode ser exigida a com-
pra de uma área de vegetação nativa em bom GFA
estado de conservação como medida compen-

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