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A eficiência dos sistemas de conservação de forragens não deve ser avaliada somente pelo valor
nutritivo do produto final, mas também pelos custos por kg de massa seca produzida, não é mesmo? A
elevação dos custos de produção e a queda dos preços dos produtos agrícolas no mercado têm
incentivado os produtores a buscar mecanismos eficientes com baixos custos de produção. Em se
tratando de máquinas, a maximização do uso do trator agrícola e seus implementos, tornam-se
fundamentais na redução dos custos de produção para aumentar a eficiência do combustível de modo
que produza máxima quantidade de trabalho por unidade consumida.
Por outro lado, sem pensarmos agora em máquinas, são inúmeras as vezes que chegamos a
visitar sistemas em que tudo foi feito de forma correta, mas emperra no que denominamos o mais fácil
de tudo e mais barato, que nada mais é que a ingestão da forrageira. Toda forragem, desde que bem
manejada tem todas as características para ser ingerida e ainda atributos nutricionais suficientes para
atrair os animais. Mesmo assim, verificamos que em algumas propriedades o consumo da pastagem é
maior ou menor ou ouvimos a seguinte frase: “o pasto tá ai o bicho num come porque não quer”.
O manejo de pastagem nada mais é que uma arte de utilização do recurso forrageiro na
propriedade, com vistas à produção animal que envolve a sensibilidade do técnico em apreciar a
resposta da pastagem x animal. Portanto, toda e qualquer atividade que envolva esta utilização é
importante para que o consumo ocorra. Senhores, para que haja o consumo, a forragem tem que se
apresentar a frente do animal e para isso, ela deve estar em um cocho ou no pasto. Para isto, teremos
que decidir o que é mais viável. Para isso, todos os fatores inerentes aos custos de produção devem ser
atentados, pois o animal não consegue ir sem nenhum custo até a forrageira e por sinal, a forrageira
não vem sem nenhum custo até o animal.
Pastejo do capim: Foto: Marco Aurélio Factori Corte mecanizado do capim: Imagem: www.google.com.br