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opções para os
ambientes subtropicais
Sem planejamento
05/06/2016
09/06/2016
Áries
Jiggs
Áries
Aruana
Kurumi
BRS Estribo
Tabela 4 – Critérios para zoneamento climático para forrageiras tropicais
no Rio Grande do Sul.
Classe Características Regiões do RS
Vale do Alto Uruguai, Noroeste
Estação de crescimento
das Missões, Litoral, Encosta do
Preferenciais efetivo ≥ 10 meses e baixo
Sudeste e Leste da Depressão
risco de geadas
Central.
Estação de crescimento Missões, Alto Uruguai, Planalto
Toleradas efetivo ≈ 9 meses e geadas Médio, Depressão Central e
de maio a agosto. Centro-norte da Campanha.
Centro-sul da Campanha, Norte
Estação de crescimento
da Serra do Sudeste, Leste do
Marginais efetivo de 7 a 8 meses e
Planalto Médio e Encostas do
geadas de abril a setembro.
Nordeste.
Estação de crescimento
Inaptas ou pouco Campos de Cima da Serra e
efetivo < 6 meses e geadas
aptas Centro-sul da Serra do Sudeste.
de março a outubro.
Fonte: Maixner e Silva, (2015), adaptado de Westphalen, (1975)
Tabela 5. Principais espécies forrageiras hibernais cultivadas em regiões de clima
temperado no Brasil.
Aveia Flete
Pós-pastejo: 40-50% da
altura de pré-pastejo
Tabela 9 – Produção de matéria seca (MS) de espécies forrageiras de clima tropical e temperado.
Potencial produtivo
do pasto
Tabela 10 – Desempenho animal (ganho médio diário (GMD); kg animal-1dia-1) ou produção de leite (PL; kg
de leite vada-1dia-1) em estudos com plantas forrageiras cultivadas em regiões de clima temperado.
Potencial produtivo
animal
Dentre os avanços e consolidações do conhecimento nesta
linha de pesquisa destacam-se:
1) A intensidade de pastejo é o principal determinante das características morfogênicas
que caracterizam o tamanho da folha e, conseqüentemente, o IAF médio do dossel.
2) Quanto maior a intensidade de pastejo, a estrutura do pasto se mostra mais limitante ao
processo de colheita de forragem pelo animal.
3) As características morfogênicas e estruturais do pasto são altamente dependentes da
disponibilidade de nitrogênio.
4) O comportamento ingestivo dos animais indica o status nutricional dos mesmos
Quando a intensidade de pastejo é alta e a estrutura do pasto é baixa, os animais pastejam
em um ritmo maior, por mais tempo, se deslocam mais e de forma mais rápida, além de
apresentarem um número de refeições menor, mas de maior duração.
5) Ofertas de forragem muito elevadas também podem restringir a ingestão por um efeito
estrutural do pasto. O intervalo de tempo entre dois bocados sucessivos aumenta
consideravelmente quando a estrutura do pasto apresenta-se excessivamente alta, e com
elevada dispersão de folhas na camada superior do pasto. Conseqüentemente, a velocidade
de ingestão é penalizada pelo aumento de movimentos mandibulares de manipulação da
forragem ingerida.
6) Estruturas de pasto que potencializam a produção primária e/ou secundária podem ser
ilustradas por alturas de manejo do pasto tais como: azevém para ovinos (± 15 cm),
azevém+aveia para bovinos (± 25 cm), milheto para ovinos (± 30 cm), tanzânia para
ovinos (± 40 cm), mombaça para bovinos (± 90 cm).
Uma sinopse do conhecimento científico acumulado até o momento pelos
diferentes grupos de pesquisa demonstra que houve duas fases já fortemente
consolidadas:
i) Estudos básicos de caracterização botânica e citogenética
ii) Definição do manejo e potencial produtivo de pastagens nativas.
Dentre os avanços e consolidações de conhecimento em relação ao Bioma Campos destacam-se:
1) Trata-se de um meio que contém enorme diversidade florística: 600 espécies de Asteraceae,
400 de Poaceae, 150 de Fabaceae, totalizando cerca de 3000 espermatófitas campestres (Boldrini,
2002).
2) Gramíneas C4 predominam e são responsáveis pela forte variação estacional na produção e na
qualidade da forragem (Boldrini, 1993, Nabinger et al., 2000).
3) Intensidades de pastejo moderadas (massas de forragem da ordem de 1400 kg MS/ha)
potencializam a interceptação de radiação e a produção primária (Nabinger, 1998)
4) Intensidades de pastejo moderadas potencializam a produção secundária (ofertas de
forragem de 12-13 kg de MS/100 kg PV/dia) (Maraschin et al., 1997; Maraschin, 2001), através
da otimização do consumo (Pinto, 2003)
5) Quando comparado à produtividade média do campo nativo no RS, o uso de pressões de
pastejo adequadas e diferenciadas conforme a estação do ano, permite triplicar a produção
animal (Soares, 2002; Aguinaga, 2004). Quando se associa a isto uma fertilização adequada, a
produtividade do campo nativo chega a 700 kg de PV/ha, considerando apenas o período de
produção favorável (Gomes, 2000).
6) A diversidade de grupos funcionais é menor nos extremos de intensidade de pastejo, portanto
intensidades moderadas promovem biodiversidade (Girardi-Deiro e Gonçalves, 1987;
Boldrini, 1993).
7) Altas intensidades de pastejo direcionam a vegetação para tipos prostrados, com predominância de
mecanismos de escape ao pastejo. Em intensidades de pastejo moderadas observa-se a convivência
de arbustos, gramíneas formadoras de touceira e espécies prostradas com diversidade de mecanismos
de escape e de tolerância ao pastejo (Escosteguy, 1990, Boldrini, 1993).
8) Altas intensidades de pastejo diminuem a matéria orgânica, reduzem a taxa de infiltração de
água, aumenta o solo descoberto e diminui a disponibilidade de nutrientes. (Bertol et al., 1998)
9) As pastagens nativas respondem positivamente à remoção de fatores limitantes, notadamente à
fertilização (Barcellos et al., 1980; Gomes, 2000; Boggiano et al., 2001,). Além disso, nessas
condições de solo corrigido, gramíneas e leguminosas C3 podem ser introduzidas por
sobressemeadura ao campo natural preenchendo o vazio forrageiro de inverno, como tem sido
demonstrado desde longa data (Scholl et al, 1976).
10) Diferimento é necessário para um correto manejo (Nabinger, 1980; Nabinger, 2002) e pode
representar uma excelente alternativa para acumular forragem para o período frio ou períodos de
déficit pluviométrico (Moojen, 1991; Gomes, 2001; Guma et al., 2004), com resultados ainda mais
positivos quando os animais são suplementados (Jacques e Nabinger, 2003).
11) O uso contínuo do fogo diminui a produtividade e a diversidade do sistema e compromete as
condições físicas e químicas do solo. (Heringer e Jacques, 2002)
12) O método de pastejo tem pouco efeito na produção animal sendo a intensidade de pastejo a
variável determinante. (Barcellos et al., 1988; Perin, 1990)
13) Várias são as espécies forrageiras com potencial para o melhoramento, em particular leguminosas
nativas dos gêneros Desmodium, Adesmia, Trifolium, Stylosanthes, e gramíneas dos gêneros
Paspalum, Bromus, Briza,e Stipa.
14) Ofertas de forragem variáveis ao longo do ano produzem mais do que ofertas de forragem
fixas, uma vez que modificam a estrutura do pasto e a qualidade da oferta de forma positiva. (Soares,
2003; Aguinaga, 2004)
Trabalhos Rio Grande do Sul – Embrapa Pecuária Sul
INÍCIO PASTEJO
O primeiro pastejo para este tipo de pastagem
pode ser realizado aos 50-60 dias após a
emergência das plantas.
Altura de plantio
Manejo estratégico para período de transição
20 cm
8 cm
Forrageiras em sucessão
B
Foto: Danilo Sant’anna
Monocultivo
INÍCIO PASTEJO
O primeiro pastejo no verão pode ser realizado entre
25-35 dias após a emergência das plantas de capim-
sudão..
MANEJO DO PASTEJO NO VERÃO
Altura de plantio
Área rebaixada (forrageiras em sucessão)
Visita à área em 02 de maio 2017
Capim-sudão
Trevo
Azevém
Ensaios de VCU
Híbridos P. guenoarum H-20, H-12, H-13, H-22 (3 anos)
10E5052, 10E4104, 10E4026, 10E43, 08Q01 (2 anos)
Outras espécies