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Franciele Santos
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Franciele Santos
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SUMÁRIO
1. ANAMNESE.................................................................1
2. EXAME FÍSICO GERAL.................................................2
2.1. avaliações...................................................................................................3
2.2. TPC.................................................................................................................3
2.3. sistemas/examinar...............................................................................3
3. PARÂMETROS.............................................................5
4. EXAMES NAS DIFERENTES FASES DA VIDA....................7
5. PROTOCOLO DE VACINAÇÃO......................................8
5.1. cães................................................................................................................8
5.2. gatos.............................................................................................................9
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6. PROTOCOLO DE VERMIFUGAÇÃO...............................10
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6.1. princípio ativo/oHP159416879253433
que combate...................................................10
6.2. nome comercial/base terapêutica dos vermífugos.......11
7. FLUIDOTERAPIA.........................................................12
7.1. grau de desidratação/como avaliar..........................................12
7.2. cálculo de fluidoterapia..................................................................13
7.3. tipos de desidratação.......................................................................13
7.4. tipos de cateter e soros...................................................................14
7.5. indicações do uso de diferentes soros...................................15
8. HEMOGASOMETRIA...................................................15
8.1. alterações eletrolíticas/recomendações terapêuticas.15
9. FÁRMACOLOGIA/USO...............................................16
9.1. anestésicos, analgésicos, sedativos e fármacos de
emergência....................................................................................................16
9.2. fármacos antibacterianos e antiprotozoáricos...............20
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9. FÁRMACOLOGIA/USO...............................................21
9.3. fármacos antibacterianos e antiprotozoáricos
tópicos...............................................................................................................21
9.4. antifúngicos..........................................................................................22
9.5. antivirais..................................................................................................23
9.6. antiparasitários...................................................................................23
9.7. fármacos aparelho cardiorrespiratório e renal................24
9.8. endocrinologia....................................................................................26
9.9. agentes eutanásicos........................................................................27
9.10. aparelho gastrointestinal...........................................................27
9.11. agentes imunomoduladores.....................................................28
9.12. neurologia............................................................................................29
9.13. oncologia..............................................................................................30
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9.14. oftalmologia........................................................................................31
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9.15. reprodução..........................................................................................32
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10. RECEITUÁRIO..........................................................32
11. CÁLCULO DE DOSE...................................................33
11.1. medidas de volume/peso.............................................................34
11.2. medicações/dose/via/intervalo.................................................35
11.3. local/bactérias mais comuns.....................................................35
12. EXAMES HEMATOLÓGICOS......................................36
12.1. tampas/aditivos/testes aplicados...........................................36
12.2. valores de referência - hematológicos................................37
12.3. valores de referência - bioquímicos......................................38
12.4. células e significados (aumento/diminuição)................39
12.5. hematopoiese....................................................................................41
12.6. classificação das anemias..........................................................42
12.6.1. resposta medular..................................................................43
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12. EXAMES HEMATOLÓGICOS......................................43
12.7. achados relacionados à inclusões celulares...................43
12.8. achados relacionados à morfologia.....................................44
13. BIOQUÍMICOS..........................................................44
13.1. indicações de provas enzimáticas.........................................45
13.2. diferenças da DRA e DRC............................................................46
13.3. estágios da doença renal/classificações............................46
13.4. diferenças entre a pancreatite aguda e a insuficiência
pancreática....................................................................................................47
13.5. frações das proteínas, suas funções e alterações.........47
14. URINÁLISE...............................................................48
14.1. cálculo de débito urinário, volume e densidade...........48
14.2. causas de poliúria e polidipsia
Franciele Santos patológicas e não
patológicas.....................................................................................................49
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14.3. ph e alterações..................................................................................49
14.4. uremia - tipos e causas................................................................50
14.5. células epiteliais...............................................................................52
14.6. glicose - causas de aumento/diminuição.........................53
14.7. corpos cetônicos - causas de aumento/diminuição..54
14.8. bilirrubina - causas de aumento/diminuição.................54
14.9. hemoglobina - causas de aumento/diminuição..........55
14.10. mioglobina - causas de aumento/diminuição............55
14.11. tipos de celularidade e o que indicam..............................56
14.12. cilindros urinários..........................................................................57
14.13. cristais de urina ácida e alcalina...........................................58
14.14. comparação das alterações encontradas na urinálise
em doenças renais e não renais........................................................59
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15. NUTRIÇÃO...............................................................60
15.1. cálculo de necessidade energética.......................................60
15.2. cálculo RER e RED..........................................................................60
15.3. tabela avaliações escore corporal...........................................61
15.4. obesidade - doenças e comorbidades associadas......62
16. SUBSTÂNCIAS TÓXICAS...........................................63
17. SANGUE..................................................................64
17.1. doação de sangue............................................................................64
17.2. grupos sanguíneos..........................................................................65
17.3. componentes sanguíneos..........................................................66
17.4. cálculo de transfusão sanguínea............................................67
18. MEDICAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA.................................68
19. ORIENTAÇÕES SOBRE COLETA DE EXAMES
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LABORATORIAIS...........................................................69
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20. REALIZAÇÃO/INTERPRETAÇÃO
HP159416879253433 TESTES RÁPIDOS.....76
21. REFERÊNCIAS..........................................................81
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anamnese
Identificação do paciente: Nome, idade, sexo, raça, espécie,
castrado ou não (e idade que foi realizado o procedimento)
Queixa principal do tutor: O que trouxe ele ali?
Histórico:
Histórico da saúde do animal: vermifugação, controle de
ectoparasitas e vacinação em dia, doenças que animal já
teve, procedimentos cirúrgicos realizados. Além disso,
consultas anteriores (se já passou por outros veterinários),
sintomas que o animal apresenta e a evolução dessa
sintomatologia.
Histórico do ambiente e manejo: Local onde animal vive
(urbano ou rural), se animal é domiciliado, semi-domiciliado,
errante, vive dentro de casa, se tem acesso ou não ao pátio e
a rua, tipo de piso na casa, produtos de limpeza utilizados, se
utiliza perfume, frequência de banhos, convivência com
outros animais.
Histórico de medicação: Quais medicações que o animal já
tomou (quais, duração e quando), se foi administrado pelo
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tutor ou prescrito por médico veterinário, se animal possui
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alergia a alguma medicação ou vacina.
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SISTEMA O ANIMAL POSSUI....?
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AVALIAÇÕES:
Ausculta de FC, FR e avaliação do pulso (pela artéria digital ou
facial). No coração avaliar presença de arritmias, sopros e no
pulmão crepitação e outros ruídos.
Pressão Arterial: importante indicador de patologias
Temperatura: avalia no ínicio do atendimento pra evitar
alteração de estresse. Levar em conta a temperatura do dia, já
que animal pode apresentar hipo ou hipertermia sem fundo
patológico.
TPC: Avaliar coloração das mucosas (hipocoradas, congesta,
normocorada e cianótica) e o tempo de preenchimento capilar
delas (reflete a volemia do animal)
TPC SIGNIFICADO
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>4 segundos Desidratação severa, emergência, choque
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Linfonodos: Tamanho, sensibilidade, consistência, mobilidade,
temperatura. Palpar todos (mandibulares, retrofaringeos,
cervicais ou pré-escapulares, mamários, inguinais superficiais
ou escrotais e poplíteos.
Palpação abdominal: Em decúbito lateral, avalia cicatrizes de
cirurgias passadas, hematomas, abaulamento, hepatomegalia e
esplenomegalia. Com o animal em estação, a palpação procede
na direção cranial-caudal.
SISTEMA EXAMINAR
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SISTEMA EXAMINAR
Palpar rins para ver se existe dor, palpar bexiga para avaliar
se está repleta. Para diagnóstico, pode-ser realizar
Urinário ecografia abdmonial, raio x (suspeita de urólito) exame de
urina e exames sanguíneos.
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parâmetros
PARÂMETRO CÃO GATO
• Filhotes: 1 semana:
Temperatura 35-36º e nas seguintes • Neonatos: 36 a 37º
37 a 38º (1 mês)
• Adultos: 37,5 a 39,2º • Adultos: 37,5 a 39,5º
(após 4 semanas)
Duração da 58 a 63 dias
Gestação 58 a 70 dias
Duração do 2 semanas
Cio 15 a 20 dias
Maturidade
Sexual 7 a 10 meses 5 a 9 semanas
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PARÂMETRO CÃO GATO
• Normal: 70 a 80
• Disc. Elevação: 80 a 120 • 80 a 120mmHg
PAM • Elevada: 100 a 120 • <60 a 100mmHg
• Muito Elevada: >120 (hipotensão)
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PAD 70 a 80 mmHg
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60 a 100 mmHg
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·Normal: 0,3 a 2,5 mmol/l
·Elev. Suave: 4,9 mmol/l
·Aumento moderado: 5 a Normal: 0,5
7 mmol/l a 2,0 mmol/l
Lactato ·Aumento severo:
>7mmol/l
AMBOS
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exames nas diferentes
fases da vida
cães
FILHOTE: Coproparasitológico. Se necessário, snap test de
parvovirose/cinomose e exames de sangue.
JOVEM ADULTO: Hemograma, Bioquímico e
eletrocardiograma (até 2 anos)
ADULTO: Hemograma, Bioquímico + PAS (até 7 anos)
IDOSOS: Hemograma, Bioquímico, US, Ecocardiograma, PAS,
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Colesterol, TGA
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CoproparasitológicoHP159416879253433
e urinálise podem ser feitas em todas
etapas da vida.
gatos
FILHOTE: Teste pra FIV/FELV e coproparasitológico. Se
necessário: Hemograma, Bioquímico, Eletrocardiograma + PAS
pode ser considerado
ADULTO: Coproparasitológico (jovens, até 2 anos). Se
necessário: Hemograma, Bioquímico, Eletrocardiograma, PAS.
MEIA IDADE: Hemograma, Bioquímico, Eletrocardiograma,
PAS. Se necessário: FIV/FELV e coproparasitológico.
IDOSOS: Hemograma, Bioquímico, Eletrocardiograma,
Ecocardiograma, PAS. Se necessário: FIV/FELV,
coproparasitológico e T4Total.
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protocolo de vacinação
cães
IDADE
IDADE VACINA
VACINA O QUE PREVINE
O QUE PREVINE
Antirrábica Raiva
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protocolo de vacinação
gatos
IDADE VACINA O QUE PREVINE
Antirrábica Raiva
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protocolo de
vermifugação
cães e gatos
Primeira dose aos 15 dias de vida. Depois disso, refaz mais
duas doses com intervalo de 15 dias (ou seja, as 3 primeiras
doses são com intervalo de 15 dias). Após, faz mensalmente
até os 6 meses. Depois dessa fase, a recomendação é que a
vermifugação seja feita a cada 3 ou 6 meses (depende da
exposição do animal, avaliação é individual).
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Obs: esteja atento ao princípio ativo do
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vermífugo! Nem todos eliminam todos parasitas.
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nome comercial/base
terapêutica dos vermífugos
NOME COMERCIAL BASE TERAPÊUTICA
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fluidoterapia
CLASSIFICAÇÃO % DESIDRATAÇÃO SINAIS CLÍNICOS
Não detectável
Muito suave < 5% Histórico: menor ingestão de água
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tipos de desidratação
Isotônica: Mais comum. Perda de sal e água (anorexia, doença
renal, diarreia, vômito): Recomenda-se a utilização de Ringer
com Lactato.
Hipotônica: diminuição de sódio (insuficiência adrenocortical
ou muito diurético): Recomenda-se a utilização da solução
NaCl 0,9%.
Hipertônica: diminuição de água e diminuição da perda de sais
e aumento do sódio sérico (calor excessivo, estresse,
convulsões): Recomenda-se a utilização de Ringer com Lactato.
cálculo de fluidoterapia
Volume final: VR + VM + PC = ml/kg/dia
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tipos de catéter
COR DO CATETER TAMANHO TAXA DE FLUXO
tipos de soro
SORO O QUE É INDICAÇÕES
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SORO O QUE É INDICAÇÕES
Solução cristaloide,
isotônica. Mais cloreto e
mais cálcio que as outras, Semelhante ao
Ringer Simples sendo levemente ringer com
acidificante (ph 5,5). É lactato, mas não
usada em alcalose tem lactato
metabólica e pra reposição
É indicada em casos de
Solução hemorragia, queimaduras,
Solução salina hipertônica hipovolemia e choque.
hipertônica Nos casos de choque
utilizada para aconselhase o uso de
reanimação solução salina hipertônica
de NaCl a 7,5%
É indicado em pacientes
Contêm substâncias de que possuem PPT menor
Soluções altoFranciele Santos
peso molecular que 3,5 g/dL, e 8 albumina
restritas ao
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coloidais compartimento
HP159416879253433 casos de choque
plasmático hipovolêmico
hemogasometria
DISTÚRBIO
RESPIRATÓRIO METABÓLICO
GASOMÉTRICO
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PERTURBAÇOES DESEQUILÍBRIO RECOMENDAÇÃO
ALTERAÇÃO ELETROLÍTICAS ÁCIDO-BÁSICO TERAPÊUTICA
farmacologia
ANESTÉSICOS, ANALGÉSICOS, SEDATIVOS E FÁRMACOS DE EMERGÊNCIA
FÁRMACO USO
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FÁRMACO USO
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FÁRMACO USO
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FÁRMACOS ANTIBACTERIANOS E ANTIPROTOZOÁRICOS
FÁRMACO USO
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FÁRMACOS ANTIBACTERIANOS E ANTIPROTOZOÁRICOS
FÁRMACO USO
FÁRMACO USO
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FÁRMACO USO
FÁRMACOS ANTIFÚNGICOS
FÁRMACO USO
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FÁRMACOS ANTIVIRAIS
FÁRMACO USO
FÁRMACOS ANTIPARASITÁRIOS
FÁRMACO USO
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Estes fármacos inibem os canais de cloro mediados por
Isoxazolinas GABAHP159416879253433
(ácido gama-aminobutírico) e por glutamato. De
(alfoxolaner, acordo com a formulação, podem ser eficazes contra
fluralaner, lotilaner,
sarolaner) pulgas, carraças e ácaros. Estão disponíveis apresentações
para administração mensal e a longo prazo.
Neonicotinoides Estes fármacos inibem os receptores nicotínicos pós-
(imidaclopride, sinápticos da acetilcolina dos insetos, pelo que apresentam
nitempiran,
dinotefurano) uma atividade seletiva contra ectoparasitas.
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FÁRMACO USO
FÁRMACO USO
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FÁRMACO USO
FÁRMACO USO
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FÁRMACO USO
AGENTES EUTANÁSICOS
FÁRMACO USO
APARELHO GASTROINTESTINAL
FÁRMACO USO
Terapêutica
imunomodeladora Usada como agente imunomodelador para o tratamento
com glucocorticoides de diversas doenças imunomediadas
(prednisolona)
Lactulose acidifica o conteúdo do cólon. Deste modo, o
amoníaco (NH3) fica retido na forma de amónia (NH4), que
não pode ser absorvida pela barreira intestinal. A lactulose é
Lactulose utilizada para reduzir o nível sérico de amónia no tratamento
da encefalopatia hepática, mas também tem ação laxante
osmótica na obstipação. Consultar a secção de neurologia.
AGENTES IMUNOMODELADORES
FÁRMACO USO
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FÁRMACO USO
NEUROLOGIA
FÁRMACO USO
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FÁRMACO USO
ONCOLOGIA
FÁRMACO USO
FÁRMACO USO
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REPRODUÇÃO
FÁRMACO USO
MENOS UTILIZADOS:
Lista D1 – substâncias precursoras de entorpecentes e/ou psicotrópicos.
Lista D2 – insumos químicos utilizados como precursores de entorpecentes e/ou
psicotrópicos
Lista E – plantas que podem originar substâncias entorpecentes e/ou psicotrópicos
Lista F – substâncias de uso proscrito no Brasil
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cálculo de dose
LÍQUIDO:
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COMPRIMIDO: fransantos1910@gmail.com
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Ex: Enrofloxacina
Dose: 2,5-5mg/kg
Peso do animal 10kg 10 x 5mg/g= 50mg
infusão contínua
• medicamentos VASOATIVOS: dados em mc/kg/min
• medicamentos + COMUNS: dados em mg/kg/h
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medidas e medicações
MEDIDAS EQUIVALÊNCIA
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exames hematológicos
TAMPA ADITIVO TESTES APLICADOS
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valores de referência
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células e significados
CÉLULA DIMIMINUIÇÃO/CAUSAS AUMENTO/CAUSAS
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LEUCOCITOSE LEUCOPENIA
OBSERVAÇÕES:
Desvio à esquerda: célula jovem
Franciele Santosde origem neutrofílica.
Ordem: Mielócitos> metamielócitos> bastonete>
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neutrófilo (interpretar sempre pelo número absoluto)
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Leucograma de estresse: Ação de corticóide:
leucocitose, neutrofilia (não marginalizada), eosinopenia
(diminuição da histamina), linfopenia (lisa
linf.circulantes e impede a saída dos linfonodos),
monocitose (impede passagem pro tecido). Pico em 4-8
horas e resolução em 2-3 dias.
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hematopoiese
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ÍNDICES HEMATIMIMÉTRICOS
VCM: Volume corpuscular médio (tamanho da hemácia)
HCM: Quantidade de hemoglobina (Hb)
CHCM: Concentração de Hb corpuscular média. Hb dentro da
hemácia (não mais que 36%)
anemias
Anemia Regenerativa: Menor quantidade de eritrócitos, mas a
medula responde adequamente. No exame: Baixo CHCM e alto VCM.
Causa extra medular como hemorragia, hemólise. Presença de
eritroblasto.
Anemia Arregenerativa: Menor quantidade de eritrócitos, mas
medula NÃO responde. No exame: VCM normal e CHCM normal.
Causa intra ou extra medular como: DRC, aplasia. medular, carência
de Ferro, deficiência hormonal. Ausência
Franciele Santosde eritroblasto.
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Tempo de aparecimento dos sinais de regeneração em uma
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perda sanguinea de cão e gato: 3 dias.
Anemia Normocítica Normocrômica: Indica medula óssea ineficaz
(depressão/exaustão). Causa primária: hipoplásicas/aplásicas e
secundárias como IR, medicamentos (clorafenicol, fenilbutasona,
estrógeno), neoplasias, inflamação crônica, processos infecciosos.
Anemia Macrocítica Normocrômica: deficiencia de vit. b12, ácido
fólico, diminuição do ritmo de mitose, diminuição dos fatores de
reprodução e FeLV. Gatos com macrocitose, com anemia ou não>>
testar pra FIV/FELV!
Anemia Macrocítica Hipocrômica: Indica intensificação da
eritropoiese, perdas agudas (hemorragia, hemólise). Começa a ser
visualizado 72 a 96 horas após início da anemia (eritócitos imaturos).
Anemia Microcítica Hipocrômica: Deficiência de fatores da síntese de
Hb. Deficiência de Ferro, cobre, vit.b6, hemorragias crônicas, desvios
portossistêmicos congênitos, processos inflamatórios e predisposição
genética (chow chow, sharpei, shiba).
Reticulocitose: Reticulócitos são hemácias jovens, sua presença
indica anemia regenerativa. Resposta fisiológica.
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classificação da anemia
quanto à resposta medular
REGENERATIVA ARREGENERATIVA
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achados relacionados à morfologia
encontrada na hematoscopia
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bioquímicos Franciele Santos
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INDICAÇÕES DE PROVAS ENZIMÁTICAS
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Lesão hepatocelular aguda: ALT e SDH
Colestase: bilirrubinas e FA
Lesão hepatocelular crônica: proteínas séricas:
albumina/globulina
doença renal
DOENÇA RENAL AGUDA x DOENÇA RENAL CRÔNICA
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estágios da doença renal
CREATININA COMENTÁRIOS
ESTÁGIO SÉRICA (mg/dl)
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pancreatite aguda e
insuficiência pancreática
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urinálise
CÁLCULO DE DÉBITO URINÁRIO
Débito normal: 1-2ml/kg/h
Oligúria: <0,27ml/kg/h DU= Volume
Anúria: <0,08ml/kg/h
tempo x peso
volume urinário
ESPÉCIE VOLUME URINÁRIO
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(0,5 – 2,0) ml/kg > média 1,0
Cão grandefransantos1910@gmail.com
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Cão pequeno (0, 25 – 0,41) ml/ kg > média 0,3
Gato (0,1 – 0, 30)ml/ kg > média 0,2
densidade
O rim normal é capaz de diluir ou de concentrar a urina conforme a ingestão
de líquido; O rim doente em geral não possui essa capacidade, e a densidade
tende a se manter com valor igual à densidade do plasma sanguíneo, que varia
de 1008 a 1012, isto é, isostenúrica e, à medida que se agrava seu estado
funcional, independente da quantidade de líquido ingerido, tende a diminuir a
densidade, chegando à situação denominada hipostenúria.
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poliúria x polidipsia
NÃO PATOLÓGICO PATOLÓGICO
ph e alterações
PH POSSÍVEIS ALTERAÇÕES
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PH POSSÍVEIS ALTERAÇÕES
uremia
TIPO DE UREMIA CAUSAS
Franciele Santos
Desidratação; Choque; Insuficiência
PRÉ-RENAL: cardíaca congestiva; Diminuição do
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Insuficiente perfusão renal e volume sanguíneo; Hemorragia
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gastrointestinal maciça com aumento
pelo aumento da da absorção de aminoácidos;
concentração plasmática Hipovolemia; Aumento do catabolismo
proteico – febre, estresse e queimaduras
extensa
PÓS-RENAL:
É geralmente resultante de uma Nutrição deficiente, administração
obstrução do trato urinário, de excessiva de líquidos intravenosos com
forma que a ureia é reabsorvida e função renal normal, gravidez,
passa para a circulação, uma provavelmente pela taxa de filtração
causa pouco frequente é a estar aumentada, doenças hepáticas
perfuração do trato urinário, com graves, podem causar diminuição da
extravasamento da urina para os síntese da ureia devido à diminuição das
tecidos moles. atividades envolvidas no ciclo da ureia
A diminuição significativa da
uréia no sangue ocorre em raras
situações
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OUTRAS CAUSAS
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OBSERVAÇÕES
Valores altos de proteinúria ocorrem comumente em doenças
glomerulares; patologias tubulares sem comprometimento glomerular
resultam em valores intermediários.
Proteinúria alta ocorre com hemorragia, onde pesquisa de sangue
oculto é positiva e são observados eritrócitos no sedimento. Na
doença glomerular ou tubular não aparecem.
Proteinúria nas inflamações das vias urinárias ocorre com valores
baixos, a menos que a inflamação seja hemorrágica.
A magnitude da proteinúria está mais relacionada com a natureza da
lesão do que com o estágio da doença.
Uma proteinúria na ausência de hematúria ou piúria indica a presença
de uma doença glomerular generalizada.
As proteínas de Bence-Jones são cadeias leves de imunoglobulinas que
estão na urina (corpos protéicos patológicos do plasma) estando
associados ao mieloma múltiplo, que se evidencia por massas tumorais
disseminadas, tumores ósseos dolorosos, fraturas espontâneas e anemia;
esta proteína pode lesionar as células dos túbulos contornados distais e
também pode estar relacionada com macroglobulinemia e com o
complexo leucêmico. Franciele Santos
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glicose
CAUSAS DE GLICOSÚRIA CAUSAS DE GLICOSÚRIA
COM HIPERGLICEMIA SEM HIPERGLICEMIA
OBS.:
A urina normal não tem glicose, pois é filtrada no glomérulo e
totalmente reabsorvida nos túbulos contorcidos proximais. Se a
glicemia, nível de glicose no sangue, exceder o limiar renal da
espécie, a glicose aparecerá na urina. Isso acontece quando a taxa
de glicose presente nos túbulos excede a capacidade de
reabsorção, quer dizer, ultrapassa o limiar renal.
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corpos cetônicos
PRESENÇA
CAUSAS DO AUMENTO
Diabetes mellitus
Jejum prolongado
Doenças agudas ou crônicas do fígado Santos
Franciele
Excesso de gordura na alimentação
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Fome ou anorexia HP159416879253433
Diarreia e vômitos prolongados
Síndromas hipoglicêmicos, pode-se produzir a cetonúria
Doenças febris
bilirrubina
PRESENÇA
hemoglobina
PRESENÇA
CAUSAS DE HEMOGLOBINÚRIA
mioglobina
PRESENÇA
CAUSAS DE MIOGLOBINÚRIA
Lesões musculares traumáticas, tóxicas ou
Isquêmicas
Choque elétrico
Alterações musculares idiopáticas
Veneno de cobra
Crises de cãimbra
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tipo de cél e o que indicam
TIPO DE CÉLULA INDICAM
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TIPO DE CÉLULA INDICAM
CILINDROS URINÁRIOS
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cristais
URINA ÁCIDA <7 URINA ALCALINA>7
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comparação das alterações
encontradas na urinálise em
algumas doenças renais e não renais
Franciele Santos
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nutrição
CÁLCULO DE NECESSIDADE ENERGÉTICA
MANUTENÇÃO: 0,75
Cães adultos: 95 x (peso) 0,67
Gatos inteiros: 100 x (peso)
Gatos castrados: 75 x (peso)0,67
PERDA DE PESO:
Cães: 70 x (peso meta)0,75
Gatos: 85 x (peso atual) 0,67
Peso meta (PM):
Cães obesos: PM= Peso atual menos 20%
Cães em sobrepeso: PM= peso atual menos 15%
ANIMAIS CRÍTICOS: 0,75
Cães e gatos: 70 x (peso atual)
Franciele Santos
ALIMENTO DIÁRIO: fransantos1910@gmail.com
Q= necessidade energética
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energia metabolizável do alimento
RER e RED
RER: Requerimento energético em repouso / RED: Requerimento energético diário
0,75
RER (kcal/dia)= 70x (peso kg) ou
RER (kcal/dia)= [30x (peso kg) + 70]
RED (cães):
Adulto castrado= 1,6 x RER
Adulto inteiro= 1,8 x RER
Propenso à obesidade= 1,4 x RER
Perda de peso= 1 x RER
Ganho de peso= 1,2-1,4 x RER (de acordo com o peso atual)
RED (gatos):
Adulto castrado= 1,2 x RER
Adulto inteiro= 1,4 x RER
Propenso à obesidade= 1 x RER
Perda de peso= 0,8 x RER
Ganho de peso= 1,2-1,4 x RER (de acordo com o peso atual)
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escore de condição corporal
Franciele Santos
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obesidade
DOENÇAS E COMORBIDADES RELACIONADAS COM
OBESIDADE E GANHO DE PESO
CÃES GATOS
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Franciele Santos
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substancias tóxicas
Drogas de uso humano: Ácido acetil salicílico (aspirina); Paracetamol
(tylenol); Piroxican (feldene, inflamene); Diclofenaco sódico (voltaren);
Diclofenaco potássico (cataflam); Penazopyridine (piridium);
Ibuprofeno (advil, brufen); Antidepressivos (prozac).
Outros: Anticolinesterásicos (chumbinho); Permetrina e PIretróides
(antiparasitários); Varfarina (rodenticida); Azul de metileno; Maconha e
Cocaína.
Plantas: Narciso; Hera; Eucalipto; Azaléia; Hortência; Adelfa; Tulipa;
Copo-de-leite; Dieffenbachia; Orquídea; Babosa; Avenca; Comigo-
ninguém-pode; Espada de são Jorge; Samambaia; Violeta; Jibóia;
Begonia; Bico-de-papagaio; Cheflera; Mamona; Palmeira cica; Prímula;
Espirradeira; Folha da fortuna; Dama da noite; Coroa de cristo; Costela
de adão; Antúrio e Hibisco.
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doação de sangue
DOADOR (cães):
Entre 1 a 8 anos
Peso mínimo de 28 kg Ht 37 a 55.
Mínimo 25kg até 10 anos. Após 10 anos tem ht de 38 a 47
Bom temperamento
Vacinação e vermifugação atualizadas
Controle de pulgas e carrapatos
Sem doenças e sem transfusão prévia
Pode ser doado 15 a 20% de volume sanguíneo.
Máximo a ser doado é 16 ml/lg
Podem doar novamente a cada 2 a 3 meses
DOADOR (gatos):
Franciele Santos
Bom temperamentofransantos1910@gmail.com
Peso mínimo 4,5 kg
Idade entre 2 a 8 anos HP159416879253433
Vacinação e vermifugação em dia
Controle de pulga e carrapatos
Não apesentar doença ou transfusão prévia
Exame FIV/FELV
Pode doar 15-20% do volume sanguíneo
Máximo a ser doado é 11 a 13 ml/kg
Felinos doadores podem doar a cada 2 a 3 semanas se o
hematócrito estiver normal
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quanto ao manejo dos
animais doadores:
Alguns cuidados devem ser tomados durante o procedimento, como
procurar fazer a colheita quando o animal estiver em jejum de 12h (a
lipemia pode aumentar a formação de rouleaux complicando o teste
de compatibilidade e também pode causar ativação plaquetária),
realizar assepsia adequada antes do procedimento e pressão no
local da punção venosa após a doação durante 2 a 5 min para
acelerar o processo de coagulação, observar o animal após a doação
por 15 a 30 minutos (fraqueza, mucosas pálidas, pulso fraco e outros
sinais de hipotensão), realizar soroterapia, se necessária, com
solução salina ou soluções cristalóides similares para reposição do
volume doado, dividindo as doses para não causar hemodiluição
imediata. Procurar fazer com que o animal receba ração
industrializada e água após a doação e recomendar ao proprietário
que evite exercícios físicos intensos com o animal por alguns dias.
quanto à doação:
Franciele Santos
A veia jugular é o vaso fransantos1910@gmail.com
sanguíneo de eleição para a colheita do
sangue e o animal geralmente é colocado em decúbito lateral. Antes
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da doação aconselha-se palpar a veia e em seguida realizar a
assepsia do local. Durante a doação, o bem-estar do doador deve ser
constantemente monitorado (coloração das mucosas, pulso,
frequência respiratória). O comportamento também é um
importante indicador de potenciais problemas que possam ocorrer
durante o procedimento. A bolsa de sangue deve ser
frequentemente e cuidadosamente homogeneizada durante a
doação para evitar a formação de coágulos e possibilitar a
continuidade do procedimento. A doação dura em torno de 3 a 10
minutos com vácuo e 5 a 15 sem vácuo em cães, e aproximadamente
de 3 a 5 minutos sem a utilização de vácuo em felinos. A hipotensão
é um problema frequentemente observado em gatos, portanto
deve-se ter mais cuidado durante a colheita de sangue nesta
espécie.
GRUPO SANGUÍNEO
Cães (AEC) 1,1 e 1,2 (anteriormente
grupo sanguíneo A e AEC 3 até 8
Gatos: A, B e AB.
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componentes sanguíneos
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cálculo transfusão sanguínea
CONSIDERAÇÕES
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COMPONENTES ALTERAÇÕES
INDICAÇÃO USADOS ENCONTRADAS
Hemorragia aguda
maciça
Perda de mais de 30%
Sangue fresco total do volume sanguíneo
Anemia Sangue fresco estocado total (20ml/kg//gato ou
Sangue total estocado 30ml/kg/cão)
Ht abaixo de 10%
Papa de hemácias Anemia não
regenerativa
Antecedendo ou
Sangue fresco total durante
Plasma fresco procedimentos
Coagulopatia congelado cirúrgicos associada a
Crioprecipitado sangramento severo
Doença de von
Willebrand
Franciele Santos CID
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medicação pré-anestésica
MPA GATOS - CASTRAÇÃO
Acepram 0,1mg/kg [0,2% ou 1%]= 0,05 ml/kg
Diazepam 0,5mg/kg= 0,1 ml/kg
Ketamina 2mg/kg= 0,02ml/kg ou 4mg/kg= 0,04 ml/kg
Petidina 3mg/kg [50mg/ml]= 0,06 ml/kg
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acessos
IDADE/LOCAL
Acesso em veia central: meses
Acesso em veia periférica: 3 dias
Acesso intraósseo: horas
Caninos: Veia jugular, veia safena da perna ou veia cefálica do
membro dianteiro.
Felinos: Veia marginal da orelha ou veia jugular.
Refrigerar a amostra em
temperatura de 2 a 8°C e
encaminhar ao laboratório o
quanto antes ou guardar por
Deve ser coletado um até 24 horas. Para
volume de 2 a 5 ml de determinações de glicose ou
sangue venoso e ácido lático deve-se realizar a
posteriormente deve-se coleta em tubo de fluoreto.
Bioquímico retirar a agulha para a Caso a amostra não seja
transferência da amostra encaminhada no mesmo dia
para o tubo seco ou tubo ao laboratório, devese
com ativador de coágulo. centrifugá-la após ocorrer a
coagulação e em seguida
separar o soro em tubo seco
ou eppendorf, antes de ser
congelada.
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EXAME COLETA CONSERVAÇÃO
É necessário jejum de 6 a
12 horas para animais
saudáveis, animais
debilitados podem realizar
jejum de apenas 1 a 2
horas. 06 Análises Clínicas Coletas em tubo seco
Veterinárias A área da devem ficar imóveis em
coleta deve ser uma área temperatura ambiente até
Imunologia, livre de machucados ou ocorrer a coagulação.
infecções. Deve-se coletar
Toxicologia e de 3 a 5 ml de sangue, Amostras que não podem
ser enviadas ao laboratório
Hormonais respeitando a marcação do
em até 3 horas devem ser
tubo. Lembrando sempre
de retirar a agulha para refrigeradas em
fazer a transferência para o temperatura de 2 a 8°C.
tubo, a fim de se evitar
hemólise. Coletas em tubo
com anticoagulante deve
se realizar a
homogeneização da
amostra invertendo o tubo
de 8 a 10 vezes devagar
Franciele Santos
fransantos1910@gmail.com A amostra deve ser
refrigerada em
HP159416879253433 temperatura de 2 a 8°C
Deve-se obter uma
quantidade mínima de 5 logo após a coleta, até ser
ml de urina do animal enviada ao laboratório.
Urinálise através de cistocentese, Após 30 minutos da coleta,
sondagem uretral ou artefatos e alterações
micção espontânea e deve degenerativas podem
ser devidamente surgir dificultando a
especificada na amostra. análise. A amostra se
mantém estável por 6 a 12
horas refrigeradas. Não
refrigeradas possui
estabilidade por apenas 1
hora.
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Micológico (direto/cultura)
Diversos tipos de amostras podem ser coletados para a
realização da cultura fúngica, como fragmentos de
órgãos, pelos, raspado de pele, unhas, crostas, secreções,
fezes, entre outros. Para evitar resultados falsos-negativo
é de extrema importância que o animal não esteja sob o
uso de medicamentos tópicos nas últimas duas semanas
antes da coleta. Uma boa assepsia utilizando álcool 70%
evita que microrganismos saprófitos interfiram no
resultado da análise. Evitar realizar a coleta logo após o
banho do animal. Deve-se realizar tricotomia parcial em
animais que possuem pelos longos, deixando
aproximadamente 1 cm de comprimento. Os pelos
devem ser coletados com a raiz, na borda da lesão e
COLETA depositados entre duas lâminas, envelope ou frasco
estéril. Se forem utilizadas lâminas, todas as bordas
devem ser seladas com esparadrapo; Em casos de
raspado de pele, as crostas e escarificação devem ser
coletadas com auxílio de lâmina de bisturi estéril. O
material deve ser depositado entre duas lâminas
vedando as bordas com esparadrapo. É permitido alojar
as lâminas em papel seco para diminuir a umidade.
Demais secreções devem ser coletas com swab e
depositadas em meio Stuart para transporte. Para
coletas Franciele
quando seSantos
suspeita de sarna demodécica, a pele
deve ser comprimida com os dedos fortemente para que
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a sarna seja exposta. Pouca amostra pode provocar
HP159416879253433
resultado falso-negativo
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Bacteriológico (gram/cultura)
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EXAME COLETA CONSERVAÇÃO
Líquidos cavitários
englobam líquido
pleural, peritoneal, Manter a amostra em
articular, císticos, entre temperatura de 2 a
outros. É importante 8°C por até 48 horas.
realizar tricotomia no
local da punção, de A amostra deve ser
forma a facilitar a coletada em três
Líquidos coleta. Após a tubos secos e
cavitários tricotomia deve-se identificados
realizar a assepsia do numericamente de 1
local a ser puncionado. a 3. Em caso de
A coleta deve ser amostra contaminada
realizada por punção com sangue, deve-se
com agulha estéril. A coletar em tubos
amostra deve ser contendo EDTA
depositada em parte
em tubo contendo
EDTA e outra parte em
tubo seco.
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EXAME COLETA CONSERVAÇÃO
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EXAME COLETA CONSERVAÇÃO
Para a pesquisa de
parasitas na pele é
necessário 1 lâmina de
bisturi, lâminas não
lapidadas e óleo mineral
ou de soja. Devem-se
pingar poucas gotas de
óleo sobre o local onde O material deve ser
acontecerá o raspado. depositado entre duas
Caso o animal possua lâminas de vidro não
pelos longos, se deve lapidadas, e com as
realizar tricotomia no bordas posteriormente
Pesquisa de local, deixando os pelos cobertas por esparadrapo.
Ectoparasitas com comprimento O local onde foi realizado
máximo de 1 cm. Segurar o raspado deve ser vedado
a lâmina de bisturi de com curativo simples, a
forma leve e realizar a fim de evitar a exposição.
raspagem,
preferencialmente
incluindo as bordas.
Devem-se manter pelos e
sangue na amostra.
ComprimirFranciele Santos
a lesão
cutânea com os dedos a
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fim de expelir os ácaros
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escavadores do folículo
piloso.
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realização e interpretação
de testes rápidos da IDEXX
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EXAME AMOSTRA PARA COLETA COMO REALIZAR
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EXAME AMOSTRA PARA COLETA COMO REALIZAR
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EXAME AMOSTRA PARA COLETA COMO REALIZAR
5 gotas de diluente
Fezes na cavidade de
amostra
PARVOVIROSE:
Parvovírus Armazenamento: Tempo de resultado:
canino 2-25ºC 8 min.
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EXAME AMOSTRA PARA COLETA COMO REALIZAR
5 gotas de diluente
Fezes na cavidade de
amostra
GIARDIA:
Giardia lamblia Armazenamento: Tempo de resultado:
2-8ºC 8 min.
Franciele Santos
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referências
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LITTLEWOOD, J. Manual of Canine and Feline Haematology and Transfusion
Medicine. 1 ed. Hampshire: British Small Animal Veterinary Association, cap.2,
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FELDMAN, B. F.; ZINKL, J.G., JAIN, N. C. Schalm’s Veterinary Hematology. 5a ed.
Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2000.
SCHNEIDER, A. Principles of Blood Collection and Processing. In: FELDMAN, B. F.,
ZINKL, J. G., JAIN, N. C. SCHALM’S Veterinary Hematology, 5. ed. Philadelphia:
Lippincott Williams & Wilkins, 2000, p. 827-832.
Associação Mundial de Médicos Veterinários de Pequenos Animais (WSAVA)
Lista de Medicamentos Essenciais para Gatos e Cães Versão 1: 20 Janeiro 2020
Elementos do Grupo para as Diretrizes Terapêuticas da WSAVA
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Vetsmart. Acesso: https://www.vetsmart.com.br/cg/estudo/13809/doenca-renal-
cronica-em-caes-e-gatos
MANUAL DE PATOLOGIA CLÍNICA VETERINÁRIA UFSM - UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SANTA MARIA CCR - CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS
DEPARTAMENTO DE CLÍNICA DE Franciele
PEQUENOSSantos
ANIMAIS, 2007.
fransantos1910@gmail.com
Editora Sanar saúde – Clínica de Pequenos Animais.
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MANUAL DE COLETA E TRANSPORTE DE AMOSTRA PARA EXAMES
VETERINÁRIOS – Laboratório Biolabor – Análises clínicas veterinárias. Acesso:
https://laboratoriobiolabor.net/exames-veterinarios/img/manual.pdf
DIBARTOLA, S.P.; BATEMAN, S. Introdução à fluidoterapia. In: DIBARTOLA, S.P.
Distúrbios hídricos eletrolíticos e ácido-básicos em pequenos animais. 3ª.ed. São
Paulo: Saunders Elsevier, 2006. p 309 – 328.
@vetjessrodrigues - TESTES RÁPIDOS IDEXX
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