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A Análise de Conteúdo é uma técnica muito utilizada para análise em pesquisas qualitativas. Neste
post, vou mostrar três etapas simples de acordo com a Laurence Bardin para você já começar a
fazer a análise dos dados da sua dissertação, tese, artigo científico ou trabalho acadêmico!
A Análise de Conteúdo é uma técnica de análise de dados qualitativos muito utilizada. Com
frequência, o livro Análise de Conteúdo, de Laurence Bardin, é citado como uma referência a este
tipo de técnica. Por ser muito didático, ele facilita a sequência de tarefas e atividades a serem
seguidas para fazer a análise dos dados qualitativos. De acordo com Bardin (2011, p. 15)
O método apresentado por Bardin para Análise de Conteúdo é bastante rico em detalhes e
didático. O livro Análise de Conteúdo apresenta todos os passos que devem ser seguidos pelo
pesquisador para fazer uma análise científica. Além disso, são apresentados todos os detalhes de
cada fase da pesquisa e de que forma as técnicas podem ser aplicadas.
Aqui, vamos apresentar de maneira simples e sucinta as três etapas que precisam ser seguidas
pelos pesquisadores para aplicar a Análise de Conteúdo. Ressalto que essas etapas não esgotam
a aplicação do método! É apenas um passo a passo inicial para você entender como funciona...
Sugiro fortemente que você consulte a fonte original para aplicar da forma correta as técnicas da
Análise de Conteúdo.
Pré-análise
Essa é a primeira etapa que a autora apresenta para a organização da Análise de Conteúdo e faz
todo o sentido! Geralmente, depois que já coletados os dados, partimos desesperadamente para a
codificação. Porém, antes de iniciar a análise propriamente dita, é importante organizar os
materiais e ver o que está disponível. Nesta fase, é possível avaliar o que faz sentido analisar e o
que ainda precisa ser coletado.
Exploração do material
Dentro desta fase, temos as etapas de codificação e categorização do material. Na codificação,
deve ser feito o recorte das unidades de registro e de contexto. As unidades de registro podem ser
a palavra, o tema, o objeto ou referente, o personagem, o acontecimento ou o documento. Para
selecionar as unidades de contexto, deve-se levar em consideração o custo e a pertinência.
Também deve ser feita a enumeração de acordo com os critérios estabelecidos anteriormente. A
enumeração pode ser feita através da presença (ou ausência), frequência, frequência ponderada,
intensidade, direção, ordem e co-ocorrência (análise de contingência).
Depois da codificação, deve ser feita a categorização, que seguirá algum dos seguintes critérios:
semântico, sintático, léxico ou expressivo.
Tratamento dos resultados obtidos
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A interpretação dos resultados obtidos pode ser feita por meio da inferência, que é um tipo de
interpretação controlada. Para Bardin (1977, p. 133), a inferência poderá “apoiar-se nos elementos
constitutivos do mecanismo clássico da comunicação: por um lado, a mensagem (significação e
código) e o seu suporte ou canal; por outro, o emissor e o receptor”.
Baixe o Mapa Conceitual da Análise de Conteúdo que montamos com os principais pontos
da codificação e da categorização, conforme proposto por Bardin. É grátis! Para baixar,
acesse: https://bit.ly/baixar-mapa-analise-conteudo.
Você também pode ouvir o nosso podcast, onde gravamos um episódio específico sobre a
Análise de Conteúdo de acordo com a Bardin. Acesse:
https://www.academicapesquisa.com.br/podcast/episode/434cbe11/1-analise-de-conteudo-
da-bardin
Eu também gravei um episódio especial de Pesquisa na Prática, no nosso canal no Youtube,
onde eu explico um pouco mais sobre a codificação e a categorização de acordo com a
Bardin:
Vale ressaltar que essas são dicas para você iniciar sua análise, mas sempre vale a pena conferir o
livro da Bardin, Análise de Conteúdo.
Espero que você tenha gostado dessas dicas e que já comece hoje mesmo a colocar em prático a
Análise de Conteúdo da sua pesquisa!
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