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FD 170

75314938
MARÇO - 2000
2 A EDIÇÃO
FD 170
TRATOR DE ESTEIRAS

MANUAL DE OPERAÇÃO

E MANUTENÇÃO

PROPRIEDADE ARTÍSTICA DA FIATALLIS LATINO AMERICANA


LTDA, PUBLICAÇÕES TÉCNICAS.
REPRODUÇÃO, MESMO PARCIAL, PROIBIDA
PROIBIDA.

As informações e gravuras deste manual não obrigam a FIATALLIS que,, desde já,,
se reserva o direito de fazer alterações a qualquer momento sem atualizar esta
publicação, quando as modificações de órgãos, detalhes ou fornecimento de acessó-
rios, forem julgadas procedentes para a melhoria do produto por motivos de fabrica-
ção ou comerciais, conservando, todavia, inalteráveis as características básicas dos
modelos de que se trata.

CADA MÁQUINA É ACOMPANHADA DE UM EXEMPLAR DESTE


MANUAL

MÁQUINA - CHASSI Nº

2ª EDIÇÃO - 75314938

MARÇO 2000

IMPRESSO NO BRASIL
FD 170

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

O Deptº de Assistência Técnica da FIATALLIS Latino Americana Ltda está à disposição


dos Srs. Clientes para fornecer esclarecimentos e orientação ou para dar Assistência com
seu próprio pessoal especializado sempre que surgirem dúvidas quanto ao funcionamento
da máquina.

Além do Deptº de Assistência Técnica da FIATALLIS


FIATALLIS, os Srs. Proprietários poderão dirigir-
se às nossas revendas e Oficinas Autorizadas, para solicitação de Assistência Técnica ou
aquisição de peças de reposição.

DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA

PEÇAS DE REPOSIÇÃO

Para que o funcionamento da máquina seja sempre perfeito, nas substituições, usar
sempre peças originais FIATALLIS
FIATALLIS.
Nos pedidos de peças especificar:

! O modelo da máquina;
! O número do motor e do chassi;
! O número de catálogo da peça pedida.
FIATALLIS LATINO AMERICANA LTDA.
DEPARTAMENTO DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO

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ÍNDICE

Simbologia ...................................................................................................................................... 6

Normas de segurança .................................................................................................................. 8

Dados de identificação ..................................................................................................................... 15

Características ................................................................................................................................. 16

Dimensões principais ....................................................................................................................... 19

Instruções preliminares ..................................................................................................................... 20

Posto do operador ............................................................................................................................ 21

Luz de instrumentos .................................................................................................................... 21

Nível de combustível ................................................................................................................... 21

Indicador de temperatura do óleo de lubrificação da transmissão ............................................... 21

Indicador de pressão do óleo de lubrificação da transmissão ..................................................... 21

Alavanca do acelerador manual .................................................................................................. 21

Buzina ......................................................................................................................................... 21

Pedal de desaceleração do motor ............................................................................................... 22

Interruptor dos farois traseiros ...................................................................................................... 22

Chave de partida do motor .......................................................................................................... 22

Tacômetro / horímetro ................................................................................................................. 22

Indicador de pressão do óleo de lubrificação do motor ................................................................ 22

Indicador de temperatura da agua do motor ................................................................................. 22

Interruptor dos faróis dianteiros .................................................................................................... 22

Opcional de partida a frio ............................................................................................................. 22

Alavanca de comando da lâmina ................................................................................................. 22

Opcional 3ª função ....................................................................................................................... 22

Freio de estacionamento .............................................................................................................. 23

E.D.M.(Electrical Data Monitor) .................................................................................................... 23

Alavanca do redutor mecanico ..................................................................................................... 24

Alavanca de comando do cambio (power shift) ........................................................................... 24

Alavanca de controle das embreagens de direção ....................................................................... 24

Chave geral .................................................................................................................................. 24

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ÍNDICE

Instruções de Operação .................................................................................................................... 25


Abastecimentos ........................................................................................................................... 25
Sistema de combustivel diesel .................................................................................................... 25
Partida do motor ........................................................................................................................... 25
Movimentação da máquina .......................................................................................................... 25
Parada da maquina ...................................................................................................................... 25
Na parada do motor ...................................................................................................................... 26
Chave geral do sistema eletrico ................................................................................................... 26
Ajuste do assento ........................................................................................................................ 26
Comando da lâmina (Angledozer) ................................................................................................ 26
Regulagem da lâmina (Angledozer) .............................................................................................. 26
Comando da lâmina (Buldozer) .................................................................................................... 27
Regulagem da lâmina (Buldozer) ................................................................................................. 27
Regulagem da inclinação transversal ........................................................................................... 27
Regulagem do corte ..................................................................................................................... 28
Tomada de força .......................................................................................................................... 28
Ar condicionado ............................................................................................................................ 29
Uso da lâmina / Noções gerais .................................................................................................... 31
Cuidados a serem tomados no inverno ........................................................................................ 36
Proteção nas imobilizações prolongadas ..................................................................................... 37
Manutenção ...................................................................................................................................... 38
Guia de lubrificação e serviços .................................................................................................... 38
Especificação dos lubrificantes .................................................................................................... 39
Inspeção diária(check list) ........................................................................................................... 40
Cada 10 hortas de trabalho ou diáriamente .................................................................................. 42
Carter do motor ....................................................................................................................... 42
Cambio de velocidades ........................................................................................................... 42
Radiador .................................................................................................................................. 42
Correia do motor ..................................................................................................................... 42
Filtro separador de agua do motor ........................................................................................... 42
Tanque hidráulico do implemento .......................................................................................... 43
Cada 100 horas de trabalho ......................................................................................................... 43
Engraxadeiras da armação dos roletes .................................................................................. 43
Conjunto coroa pinhão, embreagens de direção e freios ........................................................ 43
Comando final (redutores laterais) .......................................................................................... 43

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ÍNDICE

Cada 250 horas de trabalho ......................................................................................................... 44


Carter do motor e filtros .......................................................................................................... 44
Filtro de agua do motor ........................................................................................................... 45
Reservatório de combustível ................................................................................................... 45
Filtro de combustível ............................................................................................................... 45
Filtro de sedimentação ............................................................................................................ 45
Cada 500 horas de trabalho ......................................................................................................... 46
Cambio de velocidades ........................................................................................................... 46
Filtro de óleo do conversor ...................................................................................................... 46
Filtro de aspiraçãodo óleo hidraulico das embreagens de direção e freios .............................. 46
Suporte externos da armação do roletes ................................................................................. 46
Filtro de retorno do óleo hidraulico das embreagens de direção e freio ................................... 47
Cada 100 horas de trabalho ......................................................................................................... 47
Válvula do motor ..................................................................................................................... 47
Correia do motor ..................................................................................................................... 47
Cardam entre conversor e caixa de cambio ........................................................................... 47
Conjunto coroa pinhão, embreagens de direção e freios ......................................................... 47
Comando final (Redutores laterais) ......................................................................................... 48
Cada 2000 horas de trabalho ....................................................................................................... 48
Circuito hidráulico angledozer .................................................................................................. 48
Filtro do óleo hidráulico ............................................................................................................ 48
Reservatório de combustível ................................................................................................... 48
Radiador .................................................................................................................................. 48
Quando necessário ...................................................................................................................... 48
Filtro de óleo do circuito hidráulico .......................................................................................... 48
Esteiras ................................................................................................................................... 48
Rodas guias e roletes ............................................................................................................. 49
Serviços Periódicos ...................................................................................................................... 49
Filtro de ar ............................................................................................................................... 49
Baterias ................................................................................................................................... 49
Esquema elétrico ......................................................................................................................... 52
Relação de ítens elétricos ....................................................................................................... 53
Anotações ............................................................................................................................... 57

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SIMBOLOGIA
PRINCIPAIS SÍMBOLOS USADOS NESTE MANUAL

ATENÇÃO
FILTRO DE ÓLEO
DA TRANSMISSÃO
(Sinal de alerta)

TEMPERATURA DO ÓLEO
ABASTECIMENTO DA TRANSMISSÃO

NÃO FUME
PRESSÃO DO ÓLEO
DA TRANSMISSÃO
FREIO DE ESTACIONAMENTO

ÓLEO DO MOTOR
PRESSÃO DO ÓLEO
DO MOTOR
SISTEMA HIDRÁULICO

BATERIA TEMPERATURA
DA ÁGUA

VENTILADOR
HORÍMETRO

DIREÇÃO DE OPERAÇÃO
TRANSMISSÃO

SISTEMA ELÉTRICO

AJUSTE DO ASSENTO
ÓLEO LUBRIFICANTE DO OPERADOR

GRAXA LUBRIFICANTE LUZES

MOTOR
RESUMO DAS PRINCIPAIS
SEÇÕES DESTE MANUAL
ASSISTÊNCIA TÉCNICA

PRESSÃO DE AR PEÇAS DE REPOSIÇÃO

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SIMBOLOGIA
PRINCIPAIS SÍMBOLOS USADOS NESTE MANUAL

PERIGO
(Sua vida esta envolvida)

SINAL SONORO

VELOCIDADE (rápida)
(lenta)

LUZES DE TRABALHO

ÓCULOS DE SEGURANÇA

AMIANTO
(Peças contendo Amianto)

MANUTENÇÃO

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NORMAS DE SEGURANÇA

Este símbolo é seu sinal de alerta. FIQUE ATENTO! SUA SEGURANÇA ESTÁ ENVOLVIDA.

Leia e observe todas as instruções de segurança que tenham as palavras ATENÇÃO e PERIGO
PERIGO.

ESTUDE COMPLETAMENTE O MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ANTES DE


FUNCIONAR A MÁQUINA, OPERÁ-LA, EFETUAR SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO OU REPARO
E ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL.

Os símbolos de segurança na máquina foram codificados em amarelo com bordas e texto em preto para
ALERTAR; E vermelho com bordas e texto em branco para locais que apresentam PERIGO.

A GRANDE MAIORIA DOS ACIDENTES DE TRABALHO OCORREM DEVIDO A NÃO OBSERVAÇÃO DAS
MAIS SIMPLES REGRAS DE SEGURANÇA. ACIDENTES PODEM SER EVITADOS TOMANDO MEDIDAS
CORRETAS ANTES QUE ESTES OCORRAM. NENHUM DISPOSITIVO OU SISTEMA DE PROTEÇÃO,
MESMO QUE SEJA BEM PROJETADO, PODE EVITAR ACIDENTES. LEMBRE-SE: MAIS EFICIENTE
QUE A CAUTELA É A SUA ATENÇÃO COM A MÁQUINA!

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NORMAS DE SEGURANÇA

ADVERTÊNCIAS SOBRE AS PEÇAS OU MATERIAIS


QUE CONTÉM AMIANTO

Algumas peças da máquina, tais como:


Juntas, lonas de freio e discos de embreagem, podem
conter AMIANTO
AMIANTO.

Respirar o pó de AMIANTO é prejudicial à saúde.


Quando se trabalha com peças que contém AMIANTO
deve-se tomar as seguintes precauções:

ATENÇÃO - Trabalhar ao ar livre ou em lugares bem ventilados.


CONTEM
AMIANTO - O pó de amianto depositado sobre a máquina ou
produzido durante os trabalhos na mesma, deve
Respirar pó de amianto é ser eliminado mediante aspiração, nunca varrendo
perigoso para sua saúde nem soprando com ar comprimido.
(cancerígeno).
- Os restos do pó de AMIANTO devem ser
Respeite as normas de umedecidos imediatamente e recolhidos num
segurança. recipiente devidamente identificado para sua
eliminação segura

- Se for necessário trabalhar em peças fabricadas


com AMIANTO
AMIANTO, que necessitem de corte, furo ou
retífica, estas deverão ser umedecida. Utilize apenas
ferramentas manuais ou ferramentas elétricas
operando em baixa velocidade.

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NORMAS DE SEGURANÇA

GENERALIDADES máquina, dê uma volta de inspeção em torno dela.


Leia atentamente este manual antes de dar partida, Obedeça as indicações fornecidas por bandeiras,
utilizar, fazer manutenção, abastecer de combustível, cartazes ou sinais.
ou efetuar outras intervenções na máquina.
Devido à existência de líquidos inflamáveis na máquina,
Leia e respeite as normas e os sinais de segurança não verifique ou abasteça o tanque de combustível e
aplicados na máquina, antes de qualquer intervenção. as baterias perto de calor excessivo, chamas ou
Não use anéis, relógios de pulso, jóias, roupas soltas centelhas.
ou desabotoadas, como por exemplo gravatas, roupas
FUNCIONAMENTO
rasgadas, cachecol, blusas desabotoadas ou blusas
com zíperes desabotoadas, que podem prender-se Nunca funcione a máquina em lugares fechados, a
em partes em movimento. É aconselhável usar menos que exista um sistema eficaz de aspiração
capacete, sapatos antiderrapantes, luvas , protetor dos gases de descarga.
auricular, óculos de segurança, etc. Não utilize a máquina para transportar objetos, a
Mantenha os apoios e escadas sempre limpos e menos que existam dispositivos de fixação para tal.
livres de quaisquer objetos estranhos ou manchas de Não utilize a máquina para transportar pessoas, a
óleo, graxa, lama, para reduzir ao mínimo o risco de menos que existam dispositivos desenvolvidos
escorregar ou tropeçar. especificamente para este fim.
Não desça ou suba na máquina, pulando. Procure conhecer e familiarizar-se com todas as
Mantenha sempre as duas mãos e um pé ou os dois alternativas de saída da máquina, para poder utilizá-
pés e uma mão apoiados nas escadas e alças. Não las em caso de emergência.
utilize os comandos ou as mangueiras como apoio: Não tente subir ou descer em máquinas em movimento.
esses componentes são móveis e não oferecem um
Ao operar, olhe sempre na direção de movimento da
apoio estável, além disso, o deslocamento involuntário
máquina. Esteja sempre atento à presença de pessoas,
de um comando pode provocar o movimento acidental
principalmente crianças. Se alguém entrar na zona de
da máquina, ou do implemento.
manobra, pare a máquina imediatamente.
Não faça funcionar a unidade ou use implementos em
Mantenha sempre uma distância de segurança de
qualquer posição, que não seja aquela sentado no
outras máquinas ou obstáculos, de modo a assegurar
local de operação.
as condições mínimas de visibilidade.
Em qualquer circunstância, esteja sempre com a
cabeça, o corpo, os membros, as mãos e os pés, na PARADA
posição de dirigir, para reduzir ao mínimo as Nunca abandone a máquina com o motor ligado.
possibilidades de expor-se a eventuais perigos
externos. Antes de deixar o local de operação, e depois de ter
verificado que não existem pessoas próximas à
Desça da máquina somente quando a mesma estiver máquina, abaixe lentamente os braços, apoiando—
completamente parada. os no terreno. Bloqueie os comandos e desligue o
interruptor geral.
PARTIDA
Estacione a máquina em uma área onde não operem
Não de partida, ou ponha em movimento uma máquina
outras máquinas e não tenha tráfego de veículos.
avariada. Antes de usar a máquina é necessário
Escolha um terreno sólido e plano. Caso não seja
certificar-se que qualquer eventual condição perigosa
possível, posicione a máquina transversalmente à
para a segurança, tenha sido oportunamente eliminada.
descida e verifique se não existe risco de deslizamento.
Controle os freios, os comandos de direção e dos Nos casos em que não for possível a parada fora de
implementos antes de dar partida na máquina. Avise pistas de tráfego, recomenda-se o uso de sinais de
os responsáveis pela manutenção, de qualquer even- segurança (bandeiras, tochas e outros sinais que
tual irregularidade de funcionamento. indiquem perigo). Estes sinais servem de aviso aos
Antes de por a máquina em movimento, verifique , motoristas de veículos que se aproximam da área.
regule ou bloqueie o assento na posição, de modo a Nunca abaixe os implementos estando fora do posto
assegurar o máximo conforto ao dirigir. de operação.
Antes de por a máquina em movimento ou acionar os MANUTENÇÃO
implementos, assegure-se de que pessoas não
estejam na área de trabalho. Antes de subir na GENERALIDADES

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NORMAS DE SEGURANÇA

Antes de qualquer intervenção na máquina : fluidos e vapores são altamente inflamáveis.


" Leia atentamente todas as normas contidas nesta Caso seja necessário rebocar a máquina, utilize apenas
publicação; os pontos de fixação previstos. Faça os engates com
atenção, assegurando-se, antes de começar a rebocar,
" Leia e respeite todos os decalques e instruções de
que os pinos e travas previstos estejam bem presos.
segurança colocados na máquina.
Para o transporte de máquina avariada, utilize, sempre
Não permita à pessoal não autorizado efetuar qualquer que possível, carreta rebaixada. Caso a máquina
intervenção na máquina. Não execute qualquer precise ser rebocada, utilize os sinais previstos pelas
intervenção sem a prévia autorização. Respeite os normas locais. Para carregar ou descarregar a máquina,
procedimentos fornecidos pela manutenção e escolha uma área plana que ofereça uma sólida
assistência técnica. sustentação para as rodas do caminhão.
Não use anéis, relógios de pulso, jóias, roupas soltas Utilize rampas de acesso com altura e angulação
ou desabotoadas, como por exemplo gravatas, roupas adequadas. Fixe a máquina rigidamente ao plano de
rasgadas, cachecol, blusas desabotoadas ou blusas carga do caminhão e bloqueie as esteiras ou rodas
com zíperes desabotoadas, que possam prender-se com cunhas.
em partes em movimento. É aconselhável usar
capacete, sapatos antiderrapantes, luvas, protetor Caso seja necessário levantar ou transportar peças
auricular, óculos de segurança, etc. pesadas, utilize talha ou dispositivo similar, com
capacidade adequada. Utilize os suportes de
Mantenha os apoios e escadas sempre limpos e levantamento, se previstos. Certifique-se de que não
livres de quaisquer objetos estranhos ou manchas de existam outras pessoas nas proximidades.
óleo, graxa, lama, para reduzir ao mínimo o risco de
escorregar ou tropeçar. Nunca utilize gasolina, óleo diesel ou outros líquidos
inflamáveis como detergente. Recorra a solventes
Não desça ou suba na máquina, pulando. comerciais autorizados, não inflamáveis e não tóxicos.
Mantenha sempre as duas mãos e um pé ou os dois Ao manipular ar comprimido para a limpeza de peças,
pés e uma mão apoiados nas escadas e alças. utilize óculos com anteparos laterais. Limite a pressão
Não execute qualquer intervenção assistencial na ao máximo de 2 kg/cm2
máquina, com pessoas no assento, a menos que seja Não ligue a máquina em lugares fechados sem a
operador habilitado e esteja ajudando nas operações. adequada ventilação para eliminar os gases de es-
Caso seja necessário acionar o implemento durante cape.
uma intervenção, lembre-se de que a manobra deve Não fume, acenda chamas nem provoque centelhas
ser feita com o operador no assento de operação. quando estiver abastecendo com combustível ou
Mantenha o lugar do operador sempre livre de qualquer utilizando materiais facilmente inflamáveis.
objeto solto. Bloqueie sempre os braços de articulação, Não utilize chamas como meio de iluminação ao
ou as peças da máquina que irão ser levantadas, para efetuar operações ou na busca de vazamentos.
efetuar serviços embaixo dos mesmos.
Verifique se todas as ferramentas estão em bom
Não permita a passagem de pessoas perto ou debaixo estado de conservação.
do implemento levantado e não bloqueado. Evite
sempre que possível permanecer debaixo do Ao efetuar serviços nos freios, o que provavelmente
implemento levantado, mesmo que estiver bloqueado. os tornará temporariamente inativos, posicione a
máquina em local plano e procure bloqueá-la com
Nunca execute serviços na máquina com o motor em calços adequados.
funcionamento, a menos que seja recomendado.
Ao trabalhar embaixo da máquina ou de implementos,
Quando a operação de manutenção prevê o acesso a movimente-se com muita cautela. Vista os
componentes que não possam ser alcançados do equipamentos de segurança previstos tais como :
chão, use uma escada ou plataforma. Caso não capacete, óculos, sapatos antiderrapantes e protetores
dispuser destes meios, sirva-se dos meios de acesso auriculares.
disponíveis na máquina. Todas as intervenções
assistenciais devem ser executadas com máximo Verifique se todas as ferramentas estão em bom
cuidado e atenção. estado de conservação.
Não verifique ou abasteça o tanque de combustível e Ao efetuar inspeções nas quais o motor deva
baterias, fumando ou próximo a chamas pois os permanecer em funcionamento, utilize ajuda de um
operador que deve permanecer no assento e mantenha

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NORMAS DE SEGURANÇA

sempre o mecânico sob controle visual. levantamento.


Nunca execute um trabalho para o qual não tenha sido Lembre sempre que o ponto de fixação para
autorizado. Siga sempre os procedimentos e levantamento escolhido na máquina deve ser
recomendações descritos nas publicações de adequado à carga prevista e que a área de apoio da
assistência técnica. máquina no chão deve ser estável.
Em caso de intervenção fora da oficina, posicione a Toda carga levantada por macacos hidráulicos ou
máquina em local plano e bloqueie-a. Não confie em mesmo por outros dispositivos de levantamento é
cabos e correntes amassados ou dobrados. Nunca perigosa. Antes de iniciar qualquer intervenção, transfira
utilize-os para levantamento ou reboque. Utilize sempre o peso dos macacos para outro meio de sustentação
luvas apropriadas para manejá-los. mais seguro (cavaletes, etc )
A área onde se efetuam as operações de manutenção Os cabos metálicos desfiam-se com o uso. Ao
deve ser mantida sempre limpa e enxuta. Eliminar manejá-los, proteja-se sempre de modo ade-quado
imediatamente eventuais poças de água ou manchas (óculos, luvas de raspa de couro, etc ).
de óleo do piso. Jamais utilize macacos hidráulicos improvisados para
Não amontoar trapos ou panos embebidos em óleos, regular a tensão das esteiras. Respeite as normas
graxas ou líquidos inflamáveis. Eles representam previstas para este fim, descritas no manual de
sérios riscos de incêndio. Coloque-os sempre em reparação.
recipientes metálicos, fechados. Maneje cada elemento com muita cautela. Mantenha
Antes de por a máquina em movimento ou acionar os mãos e dedos longe de frestas , engrenagens e
implementos, verifique, regule e bloqueie o assento similares.
do operador na posição. Assegure-se de que pessoas
não estejam no raio de ação da máquina. PARTIDA
Os inibidores de corrosão geralmente são produtos
Não funcione o motor em lugares fechados, que não
voláteis e inflamáveis. Devem sempre ser utilizados
disponham de sistemas adequados de ventilação
em ambientes bem ventilados. Os recipientes devem
para eliminar os gases de descarga.
ser guardados em lugares frescos, secos e ventilados
e que não sejam acessíveis a pessoal não autorizado. Nunca exponha a cabeça, o corpo, os pés, as mãos
e os dedos perto de ventiladores ou correias em
Não levar nos bolsos objetos que possam cair nas
rotação.
frestas ou aberturas da máquina.
As embreagens, freios e outros equipamentos
MOTOR
auxiliares ( distribuidor, cilindros etc) devem estar
bem regulados, de acordo com as normas contidas Gire a tampa do radiador lentamente, para descarregar
nas publicações técnicas. Não efetuar as regulagens a pressão do sistema, antes de retirá-la. Eventuais
com o motor em funcionamento. adições de líquido refrigerante devem ser feitas com
Ao efetuar operações de soldagem, é indispensável o o motor a frio ou a baixa rotação.
uso de proteções tais como óculos escuro, capacete, Não abasteça de combustível a máquina com o motor
avental de couro luvas e sapatos especiais. em funcionamento, principalmente se muito quente,
Os óculos devem ser usados também por pessoal para evitar princípio de incêndio.
que se encontra na área, mesmo que não estejam Nunca tente verificar ou regular a tensão das correias
participando dos trabalhos. com o motor em funcionamento.
Nunca olhe o arco de solda sem proteger os olhos de Evite funcionar o motor com as tomadas de ar abertas
maneira adequada. sem as proteções.
Antes de realizar operações de soldagem em tanque Se por razões técnicas isto não for possível, monte
de combustível ou nas proximidades do mesmo, sobre tais aberturas as devidas proteções antes de
esvazie e lave-o bem, para remover resíduos e vapores iniciar a intervenção.
que eventualmente permaneçam no seu interior. SISTEMA ELÉTRICO
Procure conhecer bem a capacidade e a operação dos
Tendo que usar baterias auxiliares, lembre-se de que
macacos hidráulicos ou outros dispositivos de
as extremidades dos cabos devem ser ligadas da

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NORMAS DE SEGURANÇA

seguinte maneira: (+) com (+) e (-) com (-). Evite criar IMPLEMENTOS
curto-circuito. Siga atentamente as instruções desta
publicação. Antes de qualquer intervenção no sistema Mantenha a cabeça, o corpo, os pés e as mãos, longe
elétrico, certifique-se de que a chave geral esteja da caçamba e dos braços quando levantados. Usar os
desligada. suportes previstos para estes fins, como medida de
segurança, antes de proceder nas operações de
O gás liberado pelas baterias é muito inflamável.
manutenção ou reparações. Utilize dispositivos de
Durante a operação de recarga, deixe as baterias
segurança adequados.
descobertas para maior ventilação. Nunca verifique a
carga das baterias utilizando pontes metálicas nos Caso necessite acionar um implemento utilizando o
terminais. Não fume perto das baterias para não sistema hidráulico de comando da máquina, lembre-
provocar explosões. se que a manobra deve ser feita sempre sentado na
posição de dirigir. O operador é responsável pelo
Antes de qualquer intervenção, verifique se existem
acesso de pessoas não autorizadas na cabine de
vazamentos de combustíveis ou de eletrólitos: Elimine
operação.
estes vazamentos antes de continuar com o trabalho.
Certifique-se de que outras pessoas não estejam no
Não re-carregue as baterias em ambientes fechados:
raio de ação da máquina.
verifique se a ventilação é adequada para evitar a
possibilidade de explosões acidentais causadas pelo Faça sinais com a buzina ou com a própria voz.
acúmulo de gases liberados durante a recarga. Levante o implemento lentamente.
Não utilize a máquina para transportar objetos soltos,
SISTEMA HIDRÁULICO a menos que se disponha de meios apropriados para
Um fluido que sai de um furo, pode ser invisível aos este fim.
nossos olhos e ter força suficiente para perfurar a pele
Ao deixar a cabina de operação, o operador deve
causando sérias lesões. Nestes casos, tendo que
apoiar o implemento no solo.
verificar um vazamento, utilize um pedaço de papelão
ou de madeira. Antes de efetuar qualquer operação de manutenção
ou de reparo com implementos levantados, é
Nunca utilize as mãos nuas: Se o fluido vier a perfurar
necessário que os mesmos sejam sustentados com
a pele, procurar imediatamente um médico. A falta de
meios estáveis.
um pronto atendimento pode implicar em sérias
complicações e dermatoses. É recomendado equipar a máquina com uma caixa de
Primeiros Socorros
Socorros.
Descarregue a pressão interna do sistema antes de
remover tampas, capuzes, etc. (Ver as respectivas
instruções ).
Tendo que verificar as pressões do sistema, utilize os
instrumentos de medição adequados.

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TRATOR DE ESTEIRAS
TRATOR

A SEGURANÇA DO OPERADOR E DAS PESSOAS PRESENTES NOS ARREDORES, DEPENDE DA


PRUDÊNCIA QUANDO DA UTILIZAÇÃO DA MÁQUINA. O OPERADOR PRECISA PORTANTO,
CONHECER BEM A LOCALIZAÇÃO E A FUNÇÃO DE CADA COMANDO. CADA MÁQUINA TEM
SUAS LIMITAÇÕES. ANTES DE OPERÁ-LA, O OPERADOR DEVE ESTAR BEM FAMILIARIZADO
COM AS SUAS CAPACIDADES E PERFORMANCES DOS SISTEMAS DE FREIO, DIREÇÃO E
ESTABILIDADE.

VerifiqueasasNORMAS
Verifique NORMASDEDE
SEGURANÇA
SEGURANÇAnas
naspáginas
páginas anteriores para proteção
anteriores para proteçãoda
damáquina
máquinae esegurança
segurança dos
dos funcionários
funcionários
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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Nº de série da bomba injetora

Nº de série da máquina

Nº de série do motor

Verifique
Verifique as NORMAS DE
as NORMAS DE SEGURANÇA
SEGURANÇA nas
nas páginas
páginas anteriores
anteriores para
para proteção
proteção da máquina
máquina ee segurança
segurança dos
dos funcionários
funcionários
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FD 170

CARACTERÍSTICAS
MOTOR Folga de funcionamento entre válvulas e balancins,
com o motor frio: admissão 0,30mm; escape 0,61mm.
Marca ....................................................... Cummins
Modelo ........................................................ 6CT 8.3 ALIMENTAÇÃO
Tipo vertical, em linha, diesel, refrigerado a água, 4
tempos, injeção direta, turbo alimentado. Com óleo diesel; grupo BOSCH composto de :
Nº de cilindros ............................................. 06(seis) - Bomba de alimentação a pistão com filtro de copo.
Cilindrada ................................................ 8.270 cm3 - Bomba injetora com regulador de velocidades de
Diâmetro e curso ....................... 114 mm x 135 mm contrapesos funcionando em todos os regimes.
Potência líquida ....................... (SAE J1349) 170 HP - Variador automático de avanço.
Torque máxima ....................................... 2000 RPM Dois filtros de combustível no circuito de pressão.
Sincronização da bomba injetora no motor.
VELOCIDADES 220 antes do PMS em fase de compressão (inicio de
injeção).
Com o motor em regime de potência máxima (2.000 Ordem de injeção: 1-5-3-6-2-4
rpm). Bicos injetores com 4 furos calibrados: 205 a 213 Kg
/cm2.
Equipado com conversor de torque e caixa de mu- Filtro de ar a seco com 2 elementos, sendo o
danças (full power shift), de 3 marchas. elemento interno de segurança.
Indicador de restrição dos elementos filtrantes loca-
lizado no painel de instrumentos.

Marcha Avante(Km/h) RØ(Km/h) LUBRIFICAÇÃO

1“ 3.6 4.5 Por bomba (do tipo excêntrico interno).


Pressão de óleo :
2“ 6.0 7.4 -Em marcha lenta (mínimo permissível)
(10 PSI): 0.700 Kg/cm2.
3“ 9.5 11.4
-Em rotação máxima normal (mínimo permissível)
(30 PSI): 2.11 Kg/cm2.
-Abertura da válvula reguladora para abertura da
Equipado com embreagem central e caixa de mu-
válvula de desvio do filtro (20 PSI):1.40 Kg/cm2.
danças (full power shift) de 6 marchas.
Filtragem do óleo lubrificante.
Filtro de fluxo integral.

Marcha Avante(Km/h) RØ (Km/h) Arrefecimento do óleo por intercambiador de calor


com circulação de água derivada do radiador.
1“ 2.58 3.12

2“ 3.41 4.12 ARREFECIMENTO


3“ 4.01 4.84

4“ 4.51 5.44 A água com circulação forçada por bomba integrada


no próprio bloco do motor.
5“ 5.3 6.39

6“ 7.00 8.45
Radiador de tubos verticais.
Ventilador soprante.

DISTRIBUIÇÃO Circulação da água do motor ao radiador regulada por


dois termostatos.
Válvulas no cabeçote, eixo de distribuição no bloco.
TRANSMISSÃO
Admissão Abre: 100 antes do PMS Embreagem central - caixa de mudanças
Fecha: 340 após o PMI conversor-caixa de mudanças
Escape Abre: 450 antes do PMI
Fecha: 100 após o PMS

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FD 170

CARACTERÍSTICAS
Embreagem central, bi-disco de 14" de comando ARMAÇÕES DOS ROLETES SUSPENSÃO
hidráulico, sincronizado com o comando da caixa de
mudanças. Armações dos roletes das esteiras independentes e
oscilantes, cada uma com seis roletes de apoio e
Caixa de mudanças permite selecionar em Power dois superiores, todos com lubrificação permanente;
Shift, as marchas avante ou ré, e duas gamas de rodas tensoras tambem com lubrificação permanen-
velocidades lenta e veloz, também engrenadas por te e sistema elástico de molas helicoidais.
meio de embreagens acionadas hidraulicamente, Regulagem hidráulica da tensão das esteiras.
que permite selecionar três gamas de velocidades Esteiras compostas de 39 elos cada uma.
mediante redutor mecânico. Largura das sapatas .................. 500 mm
Com as combinações das posições avante e ré, Área de apoio sobre o solo ....... 24.100 cm2
pode-se obter seis velocidades a frente e seis a ré. Pressão unitária ........................ 0,6 Kg/cm2

Conversor de torque, hidráulico de 15" monofásico de SUSPENSÃO


um só estágio com relação de saturação 2.71:1.
Dianteira
Travessa oscilante apoiada na armação dos roletes
Caixas de mudanças (full power shift) com três
com coxins elásticos interpostos.
marchas a frente e três a ré engrenadas por meio de
Traseira
embreagens acionadas hidraulicamente.
Sobre a barra das rodas motrizes; apoio sobre supor-
REDUTORES tes lubrificados proporcionando oscilação indepen-
dente das suspensões dos roletes.
Coroa e pinhão no centro da transmissão traseira;
conjunto duplo de engrenagens cilíndricas nas duas SISTEMA ELÉTRICO
extremidades (redutores finais).
Tensão: 24 Volts.
DIREÇÃO E FREIOS
ALTERNADOR
Embreagens de direção e freios de cinta atuantes
Tipo Bosch K1-28 V3/45 A com regulador de volta-
nos tambores das embreagens de direção, ambos a
gem eletrônico.
banho de óleo.
BATERIAS
Comando hidráulico combinado freio e embreagem
de direção acionado por duas alavancas situadas no 2 baterias de 12 V, ligadas em série.
console esquerdo Capacidade 100 Ah (com descarga em 20 horas).

Freio hidráulico acionado por um pedal situado junto MOTOR DE PARTIDA


ao suporte do painel central.
Tipo Bosch KB - 24 V - 5 Kw
Bloqueio manual do freio de estacionamento aciona-
do hidraulicamente. FAROIS
.
Farois dianteiros de 70W
CHASSIS Farol traseiro e lâmpada de 70W
Lâmpadas do painel de instrumentos 3 W
Estrutura reforçada em chapa de aço especial solda-
das em forma de caixa, com armação de sustenta- ACESSÓRIOS
ção dos cilindros hidráulicos.
Tomada unipolar de corrente
Indicador de carga das baterias, com lâmpada de
Gancho anterior de manobra.
5W.
Indicador de pressão do óleo de lubrificação embre-
Gancho posterior de tração.
agem central - cambio, com lâmpada de 5W.

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17
FD 170

CARACTERÍSTICAS

EQUIPAMENTOS OPCIONAIS

Vários equipamentos de aplicações especiais podem


ser fornecidos a pedidos, e para tal, consultar o
departamento de vendas.

SISTEMA HIDRÁULICO DA LÂMINA

Bomba de engrenagens acionada diretamente pelo


motor.

Vazão da bomba com motor a 2.000 RPM:185 litros/


min.

Pressão do sistema: ....... 160 Kgf/cm2


Distribuidor de 2 seções: um para levantamento da
lâmina, outro para o eventual ripper.

Circuito de acionamento do angledozer com distri-


buidor para 4 posições: levantamento, abaixamento
rápido da lâmina neutro e flutuação.
Dois cilindros hidráulicos de duplo efeito para
acionamento da lâmina.
Filtragem de óleo, por elemento metálico com vela
magnética no circuito de sucção elemento de papel
no circuito de retorno.

EQUIPAMENTO STANDARD

Caixa de ferramentas para as operações normais de


manutenção.

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FD 170

DIMENSÕES PRINCIPAIS

MÁQUINA EQUIPADA COM LÂMINA ANGULÁVEL (ANGLEDOZER)

MÁQUINA EQUIPADA COM LÂMINA FIXA ( BULLDOZER ) ( HSU )

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FD 170

INSTRUÇÕES PRELIMINARES

INSTRUÇÕES PRELIMINARES

Na entrega da máquina, o pessoal da Rede de


Assistência Técnica, fornece ao cliente as principais
instruções relativas à operação e manutenção. As
instruções estão resumidas na relação seguinte:

Decantação do combustível
Uso da lâmina "angledozer".
Regulagem das esteiras
Lubrificação e lubrificantes
Manutenção do filtro de ar.
Manutenção dos filtros de combustível e dos filtros
de óleo do motor.
Manutenção do sistema de arrefecimento.
Manutenção das baterias
Manutenção das instalações hidráulicas da embrea-
gem central / caixa de mudanças, embreagens de
direção, freios e lâmina "angledozer".

AMACIAMENTO

Durante as primeiras 50 horas observar o seguinte:


Nas partidas, com motor frio, fazer funcionar por
alguns minutos em marcha lenta.
Não submeter o motor a longos períodos de trabalho
com carga e rotação máxima.
Verificar constantemente se há vazamentos de óleo
ou água.

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FD 170

POSTO DO OPERADOR

1 LUZ DE INSTRUMENTOS 4 INDICADOR DE PRESSÃO DO ÓLEO DE


LUBRIFICAÇÃO DA TRANSMISSÃO
Luz de iluminação dos instrumentos.

2 NÍVEL DE COMBUSTÍVEL Durante o trabalho, o ponteiro do manômetro deve


indicar a faixa "verde". Ponteiro na faixa "vermelha" no
fim da escala indica pressão demasiadamente alta,
O ponteiro indica o nível de combustível no reserva-
ponteiro da escala indica pressão insuficiente.
tório.
As causas podem ser as seguintes:
A posição F indica que o tanque está cheio. Baixo nível do óleo
A posição 1/2 indica que o nível de combustível esta Filtros obstruidos
na metade da capacidade do reservatório. Óleo com viscosidade incorretas.
A posição E indica que o tanque esta vazio. Anormalidades no circuito hidráulico.
Nestes casos, efetuar as devidas verificações a
tomar as providencias necessárias; se a anormalida-
3 INDICADOR DE TEMPERATURA DO
ÓLEO DE LUBRIFICAÇÃO DA TRANSMIS- de continuar, recorra a um concessionário FIATALLIS.
SÃO
5 ALAVANCA DO ACELERADOR MANU-
Em condições normais, o ponteiro do indicador de AL
temperatura deve situar-se na faixa "verde" do mos-
trador. Se o indicador estiver na faixa vermelha é Avante: aceleração mínima
indício de superaquecimento do óleo que pode ter Para trás: aceleração máxima.
uma das seguintes causas:
Nível insuficiente do óleo. 6 BUZINA
Filtro da sucção obstruído.
Emprego prolongado da máquina em trabalhos pesa-
dos.
Irregularidades no funcionamento do circuito hidráu-
lico.

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21
FD 170

7 PEDAL DE DESACELERAÇÃO DO MO- 12 INDICADOR DE TEMPERATURA DA


TOR ÁGUA DO MOTOR
Serve para reduções momentâneas das rotações do
motor. Deve ser usado sempre que se deseje inverter O ponteiro na faixa VERDE indica temperatura normal
o sentido de marcha da maquina. (75 a 1080C).
A faixa branca indica temperatura baixa. A faixa
vermelha indica superaquecimento. Se durante a
8 INTERRUPTOR DOS FARÓIS TRASEI-
ROS operação. a temperatura estiver nas faixas BRAN-
CA ou VERMELHA, pare a máquina e verifique as
causas do problema.
9 CHAVE DE PARTIDA DO MOTOR
13 INTERRUPTOR DOS FARÓIS DIANTEI-
ROS
Possui dus posições sendo que a primeira posição
é a de iluminação dos instrumentos e do painel e a
segunda é a de iluminação dos farois dianteiros

14 OPCIONAL DE PARTIDA A FRIO

15 ALAVANCA DE COMANDO DA LÂMI-


NA
É um interruptor do tipo rotativo que pode ser aciona-
do somente através da chave de partida. A alavanca que atua sobre o distribuidor do sistema
1- ACESSÓRIOS hidráulico, comanda a elevação, o abaixamento e o
Nesta posição, apenas algumas funções como bloqueio da lâmina; ou elimina a pressão do circuito
monitor elétrico, entre outros hidráulico tornando-a flutuante, isto é, aderente ao
2- DESLIGA terreno somente por efeito do próprio peso.
Para levantar ou abaixar a lâmina, deslocar para trás
Nesta posição, todos os circuitos estão desligados ou para a frente a alavanca mencionada e retê-la até
3- LIGA a lâmina alcançar a altura desejada. O bloqueio da
Esta posição ativa todos os circuitos da máquina lâmina de se efetua soltando a alavanca, a qual
4- PARTIDA retorna automaticamente à posição de repouso, inter-
rompe a pressão e o retorno do óleo aos cilindros de
Gire a chave até esta posição para acionar o motor de
comando e bloqueia a lâmina na posição em que se
partida. Assim que o motor pegar, solte a chave de
encontra.
modo que ela volte automaticamente a posição 3.
Para tornar a lâmina flutuante é necessário empurrar
a alavanca de comando para frente, além da posição
10 TACÔMETRO / HORÍMETRO de abaixamento, até ficar retida pela trava. A condi-
ção de lâmina flutuante cessa puxando a alavanca
Indica as rotações do motor para trás.
Para ajustar a inclinação lateral da lâmina, ou seja
para se ter uma extremidade da lâmina mais baixa do
11 INDICADOR DE PRESSÃO DO ÓLEO DE que a outra, parafusar a luva 7 situada no lado que se
LUBRIFICAÇÃO DO MOTOR deseja abaixar e desparafusar a luva do lado oposto.
Este ajuste deve ser efetuado gradualmente, atuando
nas luvas até obter a inclinação desejada: desta
Durante o trabalho, o ponteiro do manômetro deve
maneira se evitam esforços excessivos ao operador
indicar a faixa "verde". Ponteiro na faixa "vermelha" no
e tensões irregulares nos componentes da lâmina.
fim da escala indica pressão demasiadamente alta,
Para recolocar a lâmina na posição normal, despara-
ponteiro da escala indica pressão insuficiente
fusar a luva 7 situada no lado mais baixo e parafusar
As causas podem ser as seguintes:
a oposta.
Baixo nível do óleo / Filtros obstruidos / Óleo com
A incidência da face se regula aplicando um igual
viscosidade incorretas.
número de voltas nas luvas 7.
Anormalidades no circuito hidráulico.
Nestes casos, efetuar as devidas verificações a
16 OPCIONAL 3ª FUNÇÃO
tomar as providencias necessárias; se a anormalida-
de continuar, recorra a um concessionário FIATALLIS.

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FD 170

17 FREIO DE ESTACIONAMENTO HIDRÁ- 4 INDICADOR DE TEMPERATURA DO ÓLEO DA


ULICO TRANSMISSÃO.
Acionamento hidráulico dos freios.
Quando o sinalizador acende, evidencia uma tempe-
18 E.D.M.(ELECTRICAL DATA MONITOR) ratura muito alta, e as causas prováveis são:
Obstrução do filtro de sucção de óleo.
Operação prolongada sob condições demasiadamen-
te severas ou impróprias;
Filtro da aspiração obstruido
Emprego prolongado da máquina em condições
irregulares
Anormalidade de funcionamento do circuito hidráulico
O superaquecimento do óleo deve ser evitado porque
altera as suas características e provoca um mal
funcionamento dos órgãos internos. Se caso a tempe-
ratura persistir, será melhor aplicar uma marcha mais
baixa. Se porém a temperatura não abaixar, deixar o
motor funcionando em marcha lenta por alguns minu-
1 FUNCIONAMENTO ANORMAL DA CARGA DA tos, e desligar em seguida. Procurar a causa do
BATERIA problema e solicitar a assistência do concessionário.

Caso este indicador permanecer aceso com o motor 5 OBSTRUÇÃO DO FILTRO DE ÓLEO HIDRÁULICO
em funcionamento, significa que alguma falha está
ocorrendo no sistema de carga da bateria. Permanecendo aceso, constantemente, indica restri-
Se a causa do problema não puder ser detectada, ção do elemento do filtro de óleo, que necessita ser
procure um Serviço autorizado FIATALLIS. limpo ou substituído.

2 INDICADOR DO MOTOR DE PARTIDA 6 INDICADOR DE RESTRIÇÃO DO FILTRO DE AR

Quando o motor é ligado, o indicador de partida se Permanecendo aceso constantemente, indica restri-
acende e o alarme soa. Se a luz permanecer acesa ção do elemento do filtro de ar, que necessita ser
enquanto o motor estiver funcionando, significa que limpo ou substituído
o motor de arranque continua acoplado.
Desligue o motor e a chave geral imediatamente. 7 INDICADOR DE DESGASTE DOS FREIOS
Acione o freio de estacionamento e efetue os repa-
ros necessários. As possíveis causa são: Permanecendo aceso constantemente, indica des-
O pinhão do arranque não consegue desacoplar do gaste excessivo das lonas de freio.
volante do motor
Chave magnética com defeito 8 INDICADOR DE BAIXA PRESSÃO DE ÓLEO HI-
Relé de proteção do arranque com defeito. DRÁULICO DA TRANSMISSÃO

3 INDICADOR DE TEMPERATURA DO LIQUIDO


DE ARREFECIMENTO Quando o sinalizador acende, indica uma pressão
insuficiente que pode ser causada por:
Se este indicador permanecer aceso enquanto o Emprego de óleo de viscosidade inadequada
motor estiver em funcionamento, significa que o
líquido de arrefecimento está superaquecido.
As causas prováveis do superaquecimento
Falta de água no sistema
Sujeira depositada nas aletas do radiador
Correias do ventilador
Entupimento do circuito
Termostatos defeituosos

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FD 170

Para a máquina com embreagem, os movimentos da


Baixo nível de óleo alavanca do redutor somente pode ser feito com a
Vazamento de óleo máquina parada.
Anormalidade no funcionamento do circuito
9 INDICADOR DE BAIXA PRESSÃO DO ÓLEO DO 20 ALAVANCA DO CAMBIO (Power Shift)
MOTOR
Quando o sinalizador acende, indica uma pressão Esta alavanca permite selecionar em power shift, as
insuficiente do óleo do motor que pode ser causada marchas avante ou a ré e, duas gamas de velocida-
por: des lenta e veloz.
Emprego de óleo de viscosidade inadequada A alavanca permite selecionar três gamas de veloci-
Baixo nível de óleo dades mediante redutor mecânico.
Vazamento de óleo Com as combinações das posições avente e ré da
Anormalidade no funcionamento de circuito alavanca, pode - se obter seis velocidades a frente e
seis velocidades a ré, conforme mostrado.
10 SINALIZADOR GERAL
Quando qualquer dos indicadores anteriormente se
acende, algum tipo de problema foi detectado. O 21 ALAVANCA DE CONTROLE DAS EM-
indicador geral pisca intermitentemente e um alarme BREAGENS DE DIREÇÃO
é acionado.
11 BULB CHECK Puxando a alavanca, na primeira parte do curso, se
desacopla a embreagem correspondente: o conjunto
Este painel de controle indica qualquer disfunção que desta parte tendese a fechar-se e a maquina vira.
possa ocorrer com a máquina.
Na segunda parte do curso, a alavanca aciona um
Para facilitar a identificação, os sinais são transmiti- outro freio da esteira correspondente e a maquina vira
dos através de LED's. em um menor espaço.
Máquinas equipadas com o BULB CHECK permitem
ao operador um melhor controle de suas funções, a
partir do posto do operador. IMPORTANTE:
Antes de ligar a máquina e periodicamente durante a Percorrendo uma descida íngreme, a monobra
operação, verifique se os indicadores estão funcio- deve ser invertida; por exemplo para virar a
nando. direita, devesse desacoplar a embreagem
Mova o interruptor para frente ou para trás e certifiquese esquerda, o que permite ao conjunto esquerdo
de que todas as lâmpadas se acendem e que o avançar mais rapidamente do que a tração do
alarme soa. Após a verificação dos indicadores, solte motor.
o interruptor.
Este interruptor poderá ser acionado a qualquer hora 22 CHAVE GERAL
que se faça necessário.
12 OBSTRUÇÃO DO FILTRO DO ÓLEO DA TRANS- A chave geral esta localizada na lateral esquerda da
MISSÃO maquina, dentro do montante.
Permanecendo aceso, constantemente, indica restri- Para acessá-la deve-se abrir a porta de acesso.
ção no filtro de óleo da transmissão, que necessita As funções elétricas da máquina só poderão ser
ser limpo ou substituído. acionadas se a chave geral estiver conectada.
19 ALAVANCA DO REDUTOR MECÂNICO

As posições de cada marcha estão indicadas acima


Para a máquina com conversor de torque, as mudan-
ças e inversão das marchas podem ser efetuadas
tanto com a máquina parada como em movimento.

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FD 170

Para certificarse de que a chave está conectada ou Soltar algumas voltas, o parafuso sangrador(2) sobre
desconectada, basta saber que somente na posição os filtros de combustível; em seguida desaparafusar
D, desconectada é que a chave pode ser retirada. o botão(1) da bomba de alimentação e acioná-lo
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO várias vezes o botão(1) da bomba de alimentação e,
ABASTECIMENTOS finalmente apertá-lo.

PARTIDA DO MOTOR

Diariamente antes de iniciar o trabalho: Verificar se a alavanca do dispositivo de trava da


Verificar o nível do óleo do cárter do motor diesel e do alavanca da caixa de mudanças se encontra na
circuito hidráulico do conversor /caixa de mudanças posição abaixada, e a alavanca de comando da
mantendo-os na marca máxima ou aproximadamen- lâmina em ponto morto.
te. Verificar que o registro de combustível na tubulação
Verificar o nível da água do radiador: deve estar de alimentação do motor encontra-se aberto.
aproximadamente a 3 cm da borda do bocal de Colocar até a metade de seu curso, a alavanca do
abastecimento. acelerador. Se o motor estiver frio, soltar o botão da
Verificar se há suficiente combustível diesel no tan- bomba alimentadora, e bombear fazendo circular o
que. Usar somente combustível decantado e filtrado. combustível nas tubulações por alguns segundos.

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL DIESEL


1. Antes de ligar o motor, dê a partida com o
Extração do ar (sangria) combustível estrangulado por 10 a 15 segundos, ou
até que os instrumentos acusem pressão de óleo
suficiente.
2. Ligue o motor e faça-o funcionar em marcha
lenta durante 3 a 4 minutos antes de acelerar.
3. Não eleve a rotação do motor logo após ligá-lo,
para não prejudicar a lubrificação dos mancais do
turboalimentador.

MOVIMENTAÇÃO DA MÁQUINA

Levantar ligeiramente a lâmina do solo e o ripper, se


tiver, acelerar o motor moderadamente e desaplicar
o freio de estacionamento.
Levantar a alavanca do bloqueio da alavanca das
O ar no sistema de combustível do motor diesel, marchas, e colocar esta última na posição desejada.
entra em virtude da máquina ter ficado parada por No inverno é aconselhável fazer o motor funcionar
longo tempo ou por ocasião da desmontagem de sem carga por alguns minutos e, em seguida fazer
filtros e tubulações, ou quando o combustível do um breve percurso manobrando as alavancas das
tanque principal é todo consumido. A presença de ar embreagens de direção e os freios, a fim de aquecer
no sistema dificulta a partida do motor diesel, portan- o óleo dos circuitos.
to, neste caso, é necessário extrair o ar ou sangrar o
sistema. PARADA DA MÁQUINA

Com o tanque principal abastecido, proceder como Reduzir a velocidade do motor e colocar a alavanca
segue: das marchas em ponto morto e bloqueá-la com o
dispositivo.

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25
FD 170

Colocar no solo a lâmina e ripper (se tiver). 1. Alavanca de comando de levantamento e abaixa-
Se a máquina não se encontrar em plano, travar os mento da lâmina angledozer
freios. 2. Alavanca de comando levantamento e abaixamen-
to ripper
NA PARADA DO MOTOR N- neutro / S- Levantamento / A- Abaixamento / F-
Flutuante
Antes de parar o motor, deixe-o funcionar durante A alavanca que atua sobre o distribuidor do sistema
alguns minutos em marcha lenta, a fim de permitir a hidráulico, comanda a elevação, o abaixamento e o
desaceleração e estabilização do turboalimentador a bloqueio da lâmina; e ou elimina a pressão do circuito
uma baixa velocidade operacional. hidráulico tornando-a flutuante, isto é, aderente ao
Deve-se evitar alta rotação durante a parada do terreno somente por efeito do próprio peso.
motor, para não prejudicar os mancais do Para levantar ou abaixar a lâmina, deslocar para trás
turboalimentador por falta de lubrificação. Se o mo- ou para a frente a alavanca mencionada e retê-la até
tor for bruscamente desligado à alta rotação, o turbo a lâmina alcançar a altura desejada. O bloqueio da
continuará, girando depois que a pressão do óleo do lâmina se efetua soltando a alavanca, a qual retorna
motor baixou a "zero". Operando a altas rotações com automaticamente à posição de repouso, interrompe
falta de óleo, os mancais do turboalimentador podem a pressão e o retorno do óleo aos cilindros de
sofrer falhas em questão de minutos em baixa comando e bloqueia a lâmina na posição em que se
rotação. encontra.
Para tornar a lãmina flutuante é necessário empurrar
CHAVE GERAL DO SISTEMA ELÉTRICO a alavanca de comando para frente, além da posição
de abaixamento, até ficar retida pela trava. A condi-
Para ligar o sistema, basta girar a chave para a direita. ção de lâmina flutuante cessa puxando a alavanca
para trás.
AJUSTE DO ASSENTO Para ajustar a inclinação lateral da lãmina, ou seja
para se ter uma extremidade da lâmina mais baixa da
outra, parafusar a luva 7 situada no lado que se
deseja abaixar e desparafusar a luva do lado oposto.
Este ajuste deve ser efetuado gradualmente, atuan-
do nas luvas até obter a inclinação desejada. Desta
maneira se evitam esforços excessivos ao operador
e tensões irregulares nos componentes da lâmina.
Para recolocar a lâmina na posição normal, despara-
fusar a luva 7 situada no lado mais baixo e parafusar
a oposta.
A incidência da face se regula aplicando um igual
número de voltas nas luvas 7.
O assento possui dispositivo que permite regular a
distância com relação ao painel de instrumentos. O REGULAGEM DA LÂMINA
operador pode, portanto, escolher a posição mais
conveniente para dirigir e variá-la mesmo durante o
trabalho.
Tombamento o assento para frente se tem acesso as
baterias.

COMANDO DA LÂMINA (ANGLEDOZER)

Lâmina angledozer e seus engates no arco de empuxo

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26
FD 170

1- Arco da lâmina / 2- Braços de ligação da lâmina ao REGULAGEM DA LÂMINA (BULDOZER)


arco / 3- Parafusos de travação da extremidade
roscada dos braços(2) / 4- Pinos de engate dos No modelo bulldozer é possível regular a inclinação
braços(2) / 6- Olhais posteriores de engate dos braços transversal e o levantamento da lâmina com uma
/ 7- Luvas de regulagem de angulação da lâmina e única alavanca.
incidência da faca.

Posições da alavanca de comando lâmina


Luvas de regulagem da angulação da lâmina
angledozer
N Neutro
A Abaixamento
1- Alavanca de regulagem / 2- Furo para cupilha / 3-
R Tilt direito
Sede de fixação da alavanca
S Levantamento
F Flutuante
A lâmina pode ser disposta perpendicularmente à
I Tilt esquerdo
direção de marcha ou angulação de 25° à direita ou à
esquerda. Além disso, pode ser regulada sua inclina-
REGULAGEM DA INCLINAÇÃO TRANSVER-
ção lateral, e conforme a dureza do terreno o ângulo
SAL
de incidência.
Para colocar a lâmina perpendicularmente à direção
de marcha, engatar os braços nos dois olhais inter-
mediários do arco de força.
Para angular a lâmina, engatar os braços de um lado
no olhal anterior e do outro lado no olhal posterior.
No caso dos pinos de engate não estarem alinhados
com olhais, ajustar o comprimento dos braços. Para
isto, extrair o pino 4, afrouxar os parafusos 3 e
parafusar ou desparafusar o tanto necessário a extre-
midade roscada 5.

NOTA: As luvas 7 estão providas de travas, que


impedem variações acidentais da inclinação de lâmi- 1- Tirante / 2- Haste
na.

COMANDO DA LÂMINA (BULDOZER)

O modelo Buldozer (com lâmina montada em posi-


ção fixa perpendicularmente em direção a marcha),
difere do modelo angledozer pelas características do
conjunto e pela possibilidade de regular hidraulica-
mente a inclinação transversal da lâmina (tilt). Em
seguida, transcrevemos as normas especificas rela-
tivas ao bulldozer e as variantes, com respeito ao
angledozer já descrito nas paginas anteriores.

Cilindro Hidráulico

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27
FD 170

O comando da inclinação transversal da lâmina se TOMADA DE FORÇA (Maquina com embreagem)


faz com a alavanca que aciona o cilindro hidráulico
unindo a lâmina ao braço esquerdo. A tomada de força funciona colocando a alavanca de
A alavanca para a esquerda, rotação da lâmina no mudanças em qualquer uma das marchas e pode ser
sentido anti horário. usada com trator parado (com redutor em ponto
A alavanca para a direita, rotação da lâmina no morto), como com trator em movimento (com redu-
sentido horário. tor engrenado).
Para conseguir a posição desejada da lâmina deve-se A tomada de força efetua 1778 r.p.m. com o motor
segurar a alavanca á direita ou á esquerda , o tempo em regime de potência máxima 2000 r.p.m.. O
necessário. sentido de rotação é horário.
O valor do tilt se obtem com relação ao cumprimento
do tirante regulável que une a lâmina ao braço direito. NOTA: Se for necessário, usar a tomada de força
Com o tirante todo solto, pode-se obter a máxima com os freios travados, não é possível efetuar o
rotação no sentido anti horário; Com o tirante todo engate das marchas e, portanto, a tomada de força
recolhido, pode-se obter a máxima rotação no sentido não poderá funcionar. Neste caso, consultar o depar-
horário. tamento de Assistência Técnica da FIATALLIS para
Para regular o comprimento do tirante, é necessário receber instruções, pois é necessário utilizar um
levantar a lâmina aproximadamente 80 cm do solo. dispositivo apropriado.
Este ajuste deve ser efetuado gradualmente na luva,
movimentando em cada volta a alavanca de coman- TOMADA DE FORÇA (Maquina com conversor)
do a lâmina horizontal.
É acionado pela turbina do conversor e, portanto
REGULAGEM DO CORTE funciona sempre que o motor estiver em funciona-
mento.
Para aumentar ou diminuir o ângulo de corte da Velocidade: 2.200 rpm
lâmina (pitch), é necessário antes, soltar ou recolher Sentido de rotação horária
o tirante regulável, em seguida atuar na alavanca de
comando, colocando a faca da lâmina em posição
paralela ao solo.

MANUTENÇÃO

Com respeito ao modelo angledozer, a lubrificação


dos engates e comandos da lâmina variam.

Lubrificação dos comandos da lâmina.

TOMADA DE FORÇA

A tomada de força é acessível removendo-se a


tampa situada na traseira do trator, debaixo do gan-
cho de tração.

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FD 170

SISTEMA DE AR CONDICIONADO, CALEFA-


ÇÃO E RECIRCULAÇÃO DE AR B 1- INTERRUPTOR DO COMPRES
SOR DO AR CONDICIONADO.
1- OPERAÇÃO É um interruptor do tipo giratório, com
quatro posições, conforme a seguir :
O painel de controle do ar condicionado localizado no
interior da cabine, está montado á direita. 0 - Desligado
1 - Velocidade baixa
2 - Velocidade média
3 - Velocidade média
B 2- INTERRUPTOR DE VENTILADOR DA CA-
BINE.

Montado no interior da cabine, console frontal acima


do para braisa dianteiro. É um interruptor do tipo
giratório, com posições, conforme desejado, aciona
o ventilador da cabine.
B3
B1
B2
A- INTERRUPTOR DE PARTIDA

É um interruptor do tipo rotativo que pode ser acionado


somente através da chave de partida.
Possui 4(quatro) posições, conforme a seguir.
:

B 3- INTERRUPTOR DO COMPRESSOR
DOAR CONDICIONADO
Botão liga / desliga para o início e fim de operação do
sistema de compressor de ar.

Quando a luz verde está acesa, indica o


B uso de calefação, para tanto deve por
É um interruptor do tipo rotativo que pode ser aciona- conseguinte, abrir o registro de agua quen-
do somente através da chave de partida. te do bloco do motor, fazendo assim que
1- ACESSÓRIOS circule ar quente.
Nesta posição, apenas algumas funções como
monitor elétrico, entre outros No retorno de funções, efetuar o fechamento do
2- DESLIGA registro e enseguida acionar novamente o interruptor.
Nesta posição, todos os circuitos estão desligados
3- LIGA Portanto para a operação dos sistemas de ar
Esta posição ativa todos os circuitos da máquina condicionado ou calefação siga os seguin-
tes passos:-
4- PARTIDA
Gire a chave até esta posição para acionar o motor de 1- Gire a chave de partida até a posição 3, onde as
partida. Assim que o motor pegar, solte a chave de funções básicas da máquina são energizadas e o
modo que ela volte automaticamente a posição 3. motor é acionado.
2- Gire o interruptor do ventilador da cabine (1) até a
velocidade desejada.
3- Finalmente acione o botão de acionamento do
sistema B1
B1.
Deve-se acionar um sistema de cada
vez.
Quando a calefação estiver desliga-
da o ar condicionado deve estar liga-
do, ou vice e versa.

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29
FD 170

2- MANUTENÇÃO 6. Abrir as válvulas do manifold e ligar a bomba.


7. Aguardar um tempo de 20 minutos, após os
manômetros marcarem um vácuo de 26 inHg. Fechar
A manutenção do ar condicionado/calefação é feita as válvulas e desconectar a bomba de vácuo.
em tres pontos. 8. Conectar a mangueira do cilindro de carga, abrir a
válvula do manifold do lado de alta e injetar uma carga
de 1200 gramas de gás R134a.
A- Filtro de ar dacaixa evaporadora 9. Fechar a válvula do manifold, retirar a mangueira
de carga de gás e repetir o item 8.2
B- Compressor de ar. 10. Desconectar o manifold e colocar as tampas na
válvula de serviço.
C- Condensador
2.2- RECOMENDAÇÕES
1. Ligar o ar condicionado somente com a ventilação
A- O filtro de ar (F) e a caixa evaporadora(C) deve ser da caixa ligada.
limpo sempre que necessário. 2. Nunca obstruir a entrada da caixa evaporadora .
C 3. Se o rendimento do sistema estiver abaixo, verificar:
- a pressão do refrigerante no sistema;
F - teste de vazamento do refrigerante;
- funcionamento do ventilador da caixa evaporadora;
- obstrução do evaporador.
4. Utilizar o sistema ar condicionado pelo menos 10
minutos por semana.
5. Em caso de alta rotação do motor utilizar o
ventilador na vazão máxima.
6. Controlar periodicamente a limpeza externa do
condensador (não deve trabalhar com mais de 20%
B- Compressor de ar de sua área obstruída).
7. Utilizar o ar condicionado com porta e vidros
fechados.
8. Para o resfriamento rápido utilizar o ar do interior da
cabine (controle recirculação).

2.3- MANUTENÇÃO
1. A cada período de 6 meses executar um teste de
vazamento.
. A cada troca de componente ou vazamento da carga
de R134a completar o nível do óleo com
aproximadamente 50 ml pelo compressor, com óleo
PAG (polialclenaglicol). Se o componente for o
compressor não é necessário completar, pois o
mesmo já vem com óleo.
3. A cada mês ou quando a entrada de ar do
condensador estiver 20% obstruída executar sua
2.1- CARGA DE REFRIGERANTE limpeza.
4. A cada ano verificar aperto dos parafusos e o
Para teste de vazamento e ou recargar usar apenas tensionamento da correia.
os registros A e B do compressor de ar. 5. Executar limpeza dos filtros do ar condicionado a
1. Injetar 50 gramas de R134a e elevar a pressão do cada mês ou quando verificar a redução na vazão de
sistema até 10 Bar (145 Psig) injetando nitrogênio ar.
gasoso. 6. A cada vazamento total do refrigerante devemos
2. Fazer teste de vazamento de gás. Caso exista, completar o nivel do óleo no compressor , com
esvaziar o sistema e corrigir o vazamento. A seguir aproximadamente 130 ml.
repita a operação 8.1
3. Esvaziar o sistema.
4. Conectar as mangueiras do manifold.
5. Conectar a bomba de vácuo no bico central do
manifold.

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30
FD 170

USO DA LÂMINA / NOÇÕES GERAIS

NOÇÕES GERAIS penetrá-lo, é necessário aumentar a incidência da


faca.
O ângulo e a incidência da lâmina devem ser ajusta- Desta maneira a penetração inicial da lâmina fica
das de acordo com o tipo de trabalho a ser executa- facilitada, mas, durante o trabalho, o material amon-
do. toado terá tendência a empurrar a lâmina para cima.
Durante o trabalho, deve-se empregar uma marcha Além disso a incidência elevada diminue o
adequada a fim de obter o melhor rendimento da deslizamento do material na lâmina aumentando o
máquina. atrito.
Para obter cortes lisos (isto é, superfícies irregula- Em terrenos muitos duros, ou pedregosos, a esca-
res), o operador deve observar a superfície do terre- vação pode ser facilitada trabalhando com a lâmina
no e toda vez que a frente do trator tender a abaixar inclinada(tilt); se o trabalho a ser executado for de
ou levantar, deve reagir no mesmo instante acionan- grande extensão, convém efetuar antes a desagre-
do a alavanca de comando levantando ou abaixando gação com ripper.
a lâmina de quanto necessário.
As elevações e abaixamentos devem ser efetuados ESCAVAÇÃO DE ESTRADAS E VALAS
manobrando a alavanca com golpes rápidos. Caso
contrário, as válvulas de comando do circuito hidrá- Tendo de efetuar uma escavação com taludes mui-
ulico não se abrem completamente aquecendo o tos íngremes, como é o caso de estradas entre
óleo. morros ou vales, a remoção do material deve ser
iniciada sobre uma largura tal que, considerado a
NOTA: As facas da lâmina devem estar em boas profundidade que deverá ser alcançada, possibilite
condições de eficiência. A faca central pode ser obter taludes com o declive desejado.
virada, caso esteja gasta; as laterais devem ser Ao proceder na escavação é necessário ir controlan-
substituídas. do a regularidade do perfil dos taludes, porque uma
vez terminado o trabalho seria difícil e em muitos
ESCAVAÇÃO (CORTE) casos impossível, fazer correções com a lâmina.

Se o terreno for em declive, operar de preferência em


descida a fim de obter maior capacidade de transpor-
te.
Cada corte deve ser iniciado abaixando gradualmen-
te a lâmina, com o motor a 2.000 rpm.

O corte deve ser de profundidade suficientemente


para proporcionar o carregamento da lâmina dentro
de um percurso de 5 a 6 metros, em seguida, com a
lâmina carregada, limitar-se a empurrar o material até
a área de descarga.
Com terreno duro, torna-se difícil carregar a lâmina
em curto espaço; neste caso, ao invés de ir para a
área de descarga com a lâmina meio vazia é melhor
voltar ao ponto de partida e recomeçar o corte
adicionado a carga do segundo corte a primeira,
melhorando desta forma o transporte, especialmen-
te se a área de descarga for distante.
Frequentemente o trabalho se torna difícil devido a
presença de pedras que se encaixam debaixo da
lâmina e, são empurradas para frente produzindo
sulcos ou causando o levantamento da frente da
máquina formando saliências no terreno.
Estas dificuldades podem ser evitadas recuando um
pouco e em seguida, avançando com a lâmina numa
profundidade que possibilite atacar a pedra e
desenterrá-la, se necessário, operar com uma extre-
midade da lâmina inclinada lateralmente (tilt).
Se o terreno for duro e a lâmina não conseguir

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31
FD 170

USO DA LÂMINA / NOÇÕES GERAIS

TRANSPORTE Se a camada deve ser de notável altura, fazer o


espalhamento com nível mais alto do desejado por-
Durante os transportes, o material tem tendência a que a compactação que se verificará com o passar do
sair pelos lados da lâmina. Este incoveniente pode tempo abaixará a camada, especialmente se tratar
ser reduzido trabalhando repetidas vezes, se possí- de material solto.
vel, ao longo da mesma pista, desta maneira as
leiras que vão se formando lateralmente impedem NIVELAMENTO
anterior perda de material da lâmina.
Nas operações de transporte em terreno razoavel- Depois do material ter sido espalhado, sua superfície
mente nivelado, a lâmina deve ser mantida em leve pode se apresentar um pouco irregular por causa da
contato com o solo ou no máximo em pequena terra removida pelas garras das esteiras ou por
profundidade de escavação. montículos deixados em proximidade dos pontos
Se porém a superfície do solo for irregular é oportu- onde foram efetuadas mudanças de direção.
no cortar mais profundamente a fim de compensar Tais irregularidades podem ser niveladas passando
as perdas que se verificam nas depressões e nos sobre as mesmas em marcha a ré com lâmina
lados da lâmina. flutuante. A lâmina atua neste caso como um anci-
nho eliminando os montículos e enchendo as depres-
DIREÇÃO sões. A nivelação se torna difícil e muitas vezes
impossível devido a presença de grandes pedras ou
Ao empurrar grandes cargas, a máquina tem dificul- outros detritos que devem portanto, ser removidos.
dades em efetuar curvas enquanto alguns de seus
órgãos são submetidos a solicitações anormais. DESLOCAMENTO DE PEDRAS
Tendo de efetuar uma curva é necessário usar um
dos seguintes métodos. Durante o trabalho pode haver necessidade de remo-
1) Reduzir o esforço solicitado ao trator abandonan- ver pedras com a máquina. Há diversos métodos
do parte da carga no início da curva para retomá-la para executar esta operação: é de fato possível
no transporte seguinte. manobrar com lâmina carregada ou com lâmina em
2) Fazer a curva percorrendo dois ou mais trechos contato direto com a pedra, em marcha avante, em
retilíneos, deixando o material amontoado no ponto marcha à ré, etc.
de encontro de dois trechos empurrando-o em se- A escolha do método depende de vários fatores;
guida ao longo da linha do segundo trecho, e assim tamanho da pedra, forma espaço disponível para
por diante até efetuar a mudança de direção manobras, tipo de trabalho que está sendo executa-
do. Em marcha avante e, com lâmina carregada,
pode se dirigir a própria lâmina em direção à pedra
que deve ser deslocada; desta maneira a pedra
deslizará ou rolará para o lado mais próximo da
lâmina.
Em seguida, aplicando uma sequência de impulsões
oportunamente dirigidas, será possível deslocar ulte-
riormente a pedra sempre na mesma direção até
levá-la fora da área de trabalho.

Impulsão de cargas em curva

ESPALHAMENTO

No espalhamento do material a lâmina deve ficar um


pouco acima da superfície original, de maneira que o
material ao passar debaixo da lâmina se espalhe em
camada uniforme. Deslocamento de pedras com Lãmina carregada

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32
FD 170

O mesmo resultado pode ser conseguido manobran- DESAGREGAÇÃO DE MONTÍCULOS


do em marcha à ré. Neste caso se coloca um lado da
lâmina em contato com a pedra e em seguida se Um montículo que não seja de dimensões e dureza
desaplica a embreagem de direção oposta e se trava excessivas, pode ser desagregado com a lâmina e,
a freio respectivo; a máquina virará sobre a esteira em seguida espalhado ou amontoado de novo em
freiada e o lado da lâmina empurrará a pedra para o outro lugar.
lado e para trás Se o montículo for muito grande ou muito duro para
ser cortado de uma só vez, ou porque deve ser
espalhado em diversas direções, o trabalho pode ser
iniciado aplainando um de seus lados até o nível do
solo, e repetindo em seguida os cortes, se for o
caso, com ângulos diferentes na parte restante.

Deslocamento de pedras para o lado da lâmina

AMONTOAMENTO

Há dois métodos racionais para amontoar materiais.

Desagregação de um montículo por cortes laterais

Se os cortes produzirem taludes altos que poderiam


cair sobre a máquina, deve-se de vez em quando
desmoroná-los dirigindo a lâmina levantada contra
eles.
Se a máquina não puder iniciar o corte por causa da
inclinação excessiva de um montículo, pode-se criar
uma rampa, fazendo avançar a lâmina levantada
sobre o montículo e, em seguida retrocedendo e ao
A. No primeiro transporte formar o núcleo inicial mesmo tempo empurrando a lâmina para baixo.
do montículo. A seguir, com transportes sucessivos,
amontoar o material na frente do que foi amontoado
anteriormente.

B. Após ter formado o núcleo inicial do montículo


com o primeiro transporte, despejar em cada trans-
porte seguinte o material em cima do que foi amon-
toado antes, empurrando-o até fazê-lo cair atrás do
anterior.

Às vezes, ao invés de formar um montículo, o


material deve ser empurrado para encher uma vala.
Neste caso, como o material de enchimento tem Formação de uma rampa
tendência de ceder sob o peso da máquina, é oportu-
no levantar um pouco a lâmina e formar uma pequena O corte de um montículo pode também ser efetuado
elevação antes da margem da vala. A elevação aplainando inicialmente sua parte central. Este siste-
aumentará a segurança, quando nos transportes ma é sempre aconselhável se o montículo for de
seguintes a parte anterior das esteiras for avançando considerável altura e, é indispensável quando os
além da margem original da vala. lados não forem acessíveis.

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33
FD 170

O corte central deve ser de largura bastante maior do Se isto não for possível, a passagem sobre os
comprimento da lâmina, isto para evitar que quando mesmos deve ser efetuada vagarosamente e obli-
a escavação alcançar uma certa profundidade, a quamente, de maneira que enquanto uma esteira
máquina não fique bloqueada por desbarrancamentos supera o ponto mais alto do obstáculo e inicia a
ou pela queda de pedras, raízes etc. Além disso um descida, a outra se encontre ainda em subida.
corte estreito não permitirá as manobras necessárias Este sistema reduz a queda e diminui o impacto no
à remoção de pedras ou outros obstáculos que se terreno o que poderá prejudicar a máquina ou o
encontrem no plano de trabalho. operador.
Se o obstáculo for constituído de material solto, às
vezes, é suficiente virar rapidamente durante a
passagem sobre o mesmo, fazendo a borda das
esteiras cortar o obstáculo e abaixar sua altura.
Em trabalhos de escavação, particularmente pesa-
dos, as esteiras frequentemente, patinam e atuam
como fresas formando pequenos amontoamentos
de terra em proximidade de sua parte posterior.
Neste caso, tendo de retroceder, é oportuno deslo-
car-se de lado o suficiente para evitar que encon-
trem os cúmulos de material.
Uma valeta pode ser atravessada sem perigo so-
mente se sua largura não for mais de um terço do
comprimento das esteiras, e se o movimento das
Desagregação de um montículo por cortes centrais esteiras não causar desmoronamento das margens.
Para impedir o desmoronamento, fazer avançar as
esteiras sobre duas pranchas.
TRABALHOS EM DECLIVE Se a máquina começar a tombar lentamente, as
vezes é ainda possível corrigir virando rapidamente
para o lado do declive e abaixando ao mesmo tempo
Os trabalhos em declive executados transversal- a lâmina.
mente à encosta requerem especial cuidado. Os declives laterais muito íngremes e, portanto
Mesmo parecendo que a máquina tem ampla mar- perigosos no trabalho transversal podem, às vezes
gem de segurança, poderá tombar de repente, se ser trabalhados com segurança em sentido diagonal.
uma esteira encontrar um obstáculo na parte alta da No sentido do aclive a máquina vence com seguran-
encosta e a outra encontrar uma depressão na parte ça encostas muito íngremes. Neste caso deve,
baixa. porém ser lembrado o perigo das mudanças de
A tendência a tombar é menor se a máquina estiver direção, porque desaplicando uma embreagem de
empurrando, ao invés de estar movimentando-se direção a respectiva acelera por gravidade e a máqui-
sem carga, porque no primeiro caso a velocidade é na pode dispor-se transversalmente a encosta com
menor e a lâmina em contato com o solo fica perigo de tombar.
parcialmente retida pela carga; a leira que se forma O trabalho ao longo da encosta deve ser efetuado,
do lado mais baixo também contribui para diminuir o se possível em descida, a fim de obter maior capa-
perigo de tombamento. cidade de transporte.
O trabalho em declives oblíquos com solo duro e Este método é bastante conveniente quando se
escorregadio, é bastante perigoso porque as garras trata de corte em terreno muito duro, mesmo que o
das esteiras se comportam como patins causando material cortado deva ser empurrado em seguida.
deslizamento da máquina. O perigo de tombamento
lateral se verifica também em declives rochosos APLAINAMENTOS EM ENCOSTAS
com camadas paralelas à superfície e em terrenos
de aterro por causa do maior sedimento do lado da Tendo de executar um aplainamento em meia en-
esteira mais baixa. costa (por exemplo: estradas sobre terrenos em
declive), é necessário, antes de tudo, formar uma
PASSAGEM SOBRE OBSTÁCULOS plataforma de ataque. Para isto, é necessário inclinar
transversalmente a lâmina (tilt) em sentido oposto
Os eventuais obstáculos, tais como troncos, raízes ao declive do terreno, colocando-a ao mesmo tempo
montículos, etc, devem ser na medida do possível, em posição angulada, de maneira que o material
removidos ou evitados.

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34
FD 170

cortado descarregue pelo lado mais baixo e contribua Para arrancar moitas e arbustos, a máquina deve
na formação da plataforma. Se, devido ao grande avançar contra eles com a lâmina apenas levantada
declive do terreno, a angulação transversal da lâmina do solo ou enterrada; o segundo método é preferível
não for suficiente para formar a plataforma, aplicar no caso de moitas muito fechadas ou matas.
um dos seguintes métodos: Para desenraizar uma árvore deve-se antes de tudo
1. Empurrar o material pelo declive e operar de colocar a lâmina completamente levantada em con-
maneira a formar um terraço que possibilite ao tato com o tranco e, em seguida engrenar a 1ª
angledozer de iniciar o corte em plano. marcha avante e empurrar com motor todo acelera-
2. Escavar o terreno transversalmente ao declive do. Se a árvore resistir, colocar a alavanca de mudan-
girando ao mesmo tempo a máquina e empurrando ças em ponto morto e empurrar de novo em 1ª
para baixo o material escavado. Assim fazendo, é avante, repetindo por algumas vezes. Esta mano-
possível formar um terraço que em seguida será bra, porém, pode prejudicar a embreagem central,
aplainado e alargado até formar uma plataforma portanto, se a árvore não ceder logo, antes de
suficiente. efetuar outras impulsões deve-se fazer o corte das
3. Escavar um trecho de terreno transversalmente raízes escavando a base da árvore. Se for necessário
ao declive e, em seguida executar outros cortes tornar a impulsão eficiente, pode-se formar uma
paralelos mais embaixo do primeiro, fazendo a estei- rampa para dar possibilidade à lâmina de empurrar a
ra que está do lado mais alto percorrer o corte feito árvore num ponto mais alto.
anteriormente. Quando a árvore começar a tombar, recuar rapida-
mente a máquina para evitar que as raízes, ao sair do
De qualquer maneira deve-se procurar obter a maior terreno, se emaranhem debaixo da máquina.
vantagem possível da configuração do terreno de
operação, utilizando se necessário, pranchas ou TOMADA DE FORÇA
outros materiais, de maneira a poder iniciar o traba-
lho com a inclinação desejada. A tomada de força é acessível removendo-se a
tampa situada na traseira da máquina, debaixo do
gancho de tração.

TOMADA DE FORÇA
(máquina com embreagem)

A tomada de força funciona colocando a alavanca de


mudanças em qualquer uma das marchas e pode ser
usada com a máquina parada (com redutor em ponto
morto), como com a máquina em movimento (com
redutor engrenado).
A tomada de força efetua 1.778 r.p.m. com motor
Formação de terraço num terreno em declive, em regime de potência máxima (2000 r.p.m.).O
escavando no lado alto e despejando embaixo. sentido de rotação é horário.

NOTA: Se for necessário usar a tomada de força com


os freios travados, não será possível efetuar o engre-
no das marchas e, portanto, a tomada de força não
poderá funcionar. Neste caso, consultar o Departa-
mento de Assistência Técnica da FIATALLIS para
receber instruções, pois será necessário utilizar um
dispositivo apropriado.

TOMADA DE FORÇA
(máquina com conversor)

É acionado pela turbina do conversor e, portanto


funciona sempre que o motor estiver em funciona-
Formação de terraço num terreno em declive por mento.
cortes sucessivos, transversais ao declive. Velocidade 2.200 r.p.m.
DESMATAMENTO RIPPER

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FD 170

O ripper, os cilindros hidráulicos e a alavanca de a distância deve ser inferior à profundidade de traba-
comando são opcionais. Os cilindros são alimenta- lho.
dos pelo circuito de lâmina angledozer por intermédio Nos terrenos flexíveis, como por exemplo o gêsso
de um distribuidor. (nos quais o ripper abre somente sulcos), ou nos
Para levantar ou enterrar o ripper (ou escarificador) duros (nos quais se deve limitar a profundidade de
deslocar a alavanca acima mencionada para trás ou trabalho), pode ser necessário recorrer a cortes
para a frente, soltando a alavanca, esta volta sozinha cruzados.
à posição de repouso. Velocidade e direção: é conveniente manter uma
O ripper possui três dentes que podem ser removidos velocidade entre 1,5 a 2 km/h, a fim de evitar
do seu suporte, conforme a necessidade; é portanto impactos prejudiciais ao implemento e desgastes
possível trabalhar com todos os três dentes, ou com excessivos. Nos materiais macios é preferível au-
os dois dentes das extremidades ou com somente o mentar a profundidade de trabalho ao invés da
do meio. A distância entre dentes é de 1.000 mm, a velocidade. No caso de materiais estratificados, é
profundidade máxima de trabalho é de 600 mm. necessário proceder em sentido transversal ao veio;
se o material for de fácil desmoronamento, proceder
Para o melhor emprego do ripper devem ser consi- no sentido do avanço de desmoronamento.
derados os seguintes fatores: Acumulação de material: em geral, é conveniente
fazê-la em sentido transversal ao de ripagem a fim
Tamanho: É a desagregação mais ou menos miúda de diminuir a distância de transportes e também
do material. Esta em relação à profundidade de para nivelar as eventuais irregularidades do solo.
trabalho, ao número, à forma dos dentes e à distan-
cia entre cortes. CUIDADOS
O tamanho é estabelecido em base à sucessiva
utilização do material, se por exemplo o material 1. Se durante o enterramento do implemento as
deve ser em seguida espalhado e nivelado, é neces- rodas motrizes tenderem a levantar , deve-se inter-
sária uma maior desagregação. romper o abaixamento do implemento para não
Profundidade de trabalho: diminuir o esforço de tração e não sobrecarregar as
Convém aproveitar o máximo a potência da máquina rodas-guia das esteiras.
e a aderência, compativelmente com o tamanho 2. Se durante o trabalho se verificar uma resistên-
desejado. cia excessiva ao avanço da máquina é necessário
Lembrar que: diminuir a profundidade.
Em materiais coerentes, como: argila, tufos, marnas, 3. Para girar num raio pequeno, desenterrar os
gêssos compactos, arenárias, calcita e calcários dentes do ripper para evitar de danificá-los. Com
compactos aumentando a profundidade de trabalho dentes enterrados só podem ser efetuadas curvas
diminui a desagregação. de grande raio, ou pequenas correções de direção.
Em materiais estratificados como calcários, xistos,
gnaisse, travertinos, etc. aumentando a profundida- ATENÇÃO: Também para esta versão, é previsto o
de de trabalho, aumenta também a desagregação. dispositivo de trava da alavanca da caixa de marchas
Número e forma dos dentes: o número de dentes em ponto morto, e que trava quando o operador
depende da potência solicitada a máquina pelo ta- abaixa a alavanca do dispositivo.
manho que se deseja obter.
Em geral aumentando o número de dentes, aumen- CUIDADOS A SEREM TOMADOS NO IN-
ta também a fragmentação; fazem exceção os ma- VERNO
teriais estratificados nos quais trabalhando com
mais de um dente se facilita a soltura de grandes Quando a temperatura se aproxima de 0oC, é neces-
lajes. sário, para evitar congelamento, substituir a água do
No que concerne à forma dos dentes, o tipo semicurvo radiador por uma apropriada solução anticongelante.
pode ser considerado de uso universal; os curvos Antes de introduzir a solução no radiador, fazer a
facilitam o levantamento do material e, lavagem do circuito de arrefecimento.
limitadamente, também o tombamento. Recomendamos usar o líquido especial anticonge-
Distância dos cortes: deve ser espaçada de maneira lante conforme instruções do seu fabricante.
PROTEÇÃO NAS IMOBILIZAÇÕES PROLON-
a completar a desagregação do corte anterior, natu-
ralmente em relação ao tamanho desejado. Em geral,

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FD 170

GADAS

Havendo necessidade do trator permanecer imobili-


zado por muito tempo, observar as normas seguin-
tes:

1 . Efetuar limpeza geral e lubrificar todos os órgãos


providos de engraxadeiras.
2 . Drenar a água do circuito de arrefecimento.
3 . Abastecer completamente o tanque de combus-
tível a fim de evitar que se enferruge.
4 . Remover os injetores a injetar através dos furos
de alojamento dos mesmos um pouco de óleo
neutro, após ter colocado cada êmbolo no ponto
morto inferior.
Após ter injetado o óleo, girar o motor por algumas
rotações mediante o motor de partida, a fim de
distribuir o óleo de proteção nas paredes dos cilin-
dros. Por fim, remontar os injetores.
5 . Armazenar as baterias em local protegido e
recarregá-los cada 30 dias.
6 . Cobrir o trator com lona ou estacioná-lo em local
protegido.
7 . Para assegurar uma proteção adequada aos ór-
gãos da transmissão, é conveniente movimentar o
trator em breves percursos, uma vez por mês a fim
de renovar a camada protetora do óleo de lubrifica-
ção.

NORMAS DE SEGURANÇA

Operar sempre com a máxima prudência,


lembrando que a falta de cuidado é muitas
vezes causa de acidentes.
Mesmo que o operador conheça perfeitamente os
vários comandos, não deve deixar de observar as
normas seguintes:
1 . Antes de dar partida no motor, verificar se a
alavanca das mudanças está em neutro e se a
alavanca da lâmina está travada.
2 . Não usar o trator para transportar pessoas.
3 . Não subir ou descer do trator em movimento.
4 . Durante o trabalho, assegurar-se de que não se
encontram pessoas na zona de operação do trator.
5 . Não limpar, lubrificar ou reparar o trator quando
estiver funcionando.
6 . Se o trator não estiver trabalhando, estacioná-lo
sempre em terreno plano. Antes de sair do posto de
direção, apoiar a lâmina no solo, colocar a alavanca
das mudanças em neutro e parar o motor.
7 . Ao retirar a tampa do radiador com motor quente,
tomar cuidado para não queimar-se.
8 . É boa norma equipar o trator com caixa de pronto
socorro.

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FD 170

GUIA DE LUBRIFICAÇÃO E SERVIÇOS


HORAS SERVIÇO * Nº DE PONTOS LUBRIFICANTE CAPACIDADE APROXIMADA
10 Horas 1- Cárter do motor V 1 A 19,0 L
ou 2- Cambio de velocidades V 1 E 27,5 L
diariamente 3- Radiador V 1 - 58,0 L
4- Correia do motor V 2 - -
5- Filtro Separador de água do motor D 1 - -
6- Tanque hidráulico Angledozer V 1 B 57,0 L
7- Tanque hidráulico Bulldozer V 1 B 62,0 L
8- Tanque hidráulico circuito da lâmina + Ripper V 1 B + 16,0 L
9- Engraxadeiras da armação dos roletes LU 2 C -
10- Engrax. das artic. das alavancas de comando do ripper LU 2 C -
100 Horas 11- Engrax. das artic.das alavancas de comando da lâmina LU 2 C -
12- Conjunto coroa pinhão, embreagens de direção e freios V 1 D 28,0 L
13- Comando final (redutores laterais) V 1 F 19,0L
14- Carter do motor T 1 A 19,0 L
15- Filtro de óleo do motor T 1 - -
250 Horas 16- Filtro água do motor T 1 - -
17- Reservatório de combustível V 4 - -
18- Filtro de combustível T 1 - -
19- Filtro de sedimentação L 1 - -
500 Horas 16- Cambio de velocidades T 1 E 27,5 L
17- Filtros de óleo do conversor L 1 - -
18- Filtro de aspiração do óleo hidráulico das embreagens L 1 - -
19- suporte externos armações roletes LU - C -
20- Filtro de retorno do óleo hidráulico das embreagens T 1 - -
1000 Horas 21- Válvulas do motor R - - -
22- Correia do motor T 1 - -
23- Cardam entre conversor e caixa de cambio LU 1 C -
24- Conjunto Coroa pinhão, embreagens de direção e freios T 1 D 28,0 L
25- Comando final (redutores laterais) T 1 F 19,0 L
2000 Horas 26- Circuito hidráulico da lâmina angledozer T - B -
27- Filtros óleo hidráulico L 1 - -
28- Reservatório combustível L - - 350 L
29- Radiador L 1 G 58,0 L
Quando necessário 30- Filtro óleo circuito hidráulico T 1 - -
32- Rodas guia e roletes LU - C -
33- Filtro de ar L - - -
34- Filtro de ar T - - -
35- Baterias T 2 - -

* SÍMBOLOS para os intervalos de serviço : V= Verificar C= Cambio LU= Lubrificar L= Limpar D= Drenar R=Regular

38
FD 170

ESPECIFICA˙ˆO DOS LUBRIFICANTES


ESPECIFICA˙ ES GRAU DE TEMPERATURA
TIPO USO FIAT / TUTELA
INTERNACIONAIS VISCOSIDADE DE TRABALHO
API CE/CCMC D-3
A MOTOR UR´NIA 15W40 MIL-L-2104-F 15W40 - 10 C a 40 C
MIL-L-46152 D

LEO HIDR`ULICO
IDRAULICAR ANTI DESGASTE
ISO VG 68 0 C a 50 C
AP-51 ANTI OXIDANTE
SISTEMA (FIAT 55571)
B
H ID R `U L I C O
ALLISSON C-3
TUTELA GI/M ATF TIPO A SUFIXO 7,5 cST - 15 C a 50 C
A
ENGRAXADEIRAS /
CARDAN / GUIAS E CONSIST˚NCIA PONTO DE
C TUTELA G9 GRAXA L˝TIO
ROLETES DE NLGI-2 GOTA MIN 180 C
RODAS

CONJUNTO COROA PINHˆO API CE/CCMC D-3


-
D / EMBREAGEM DE DIRE˙ˆO / UR´NIA 15W40 MIL-L-2104-F 15W40
FREIOS 15 C a 50 C
MIL-L-46152 D
ALLISSON C-3
CAMBIO DE
E TUTELA GI/M ATF TIPO A SUFIXO 7,5 cSt - 15 C a 50 C
VELOCIDADES
A

REDUTORES MIL - L - 2105B SAE


F TUTELA W 90 SAE 90 18,9 cSt -
LATERAIS 90 EP API GL5

"De acordo com


PARAFLU
G ARREFECIMENTO (FIAT9.55523) - a concentra ªo
ECOTECH
utilizada"

39
FD 170

MANUTENÇÃO

INSPEÇÃO DIÁRIA (CHECK LIST) 3. Vazamentos de óleo do sistema hidraulico


dos implementos.
Tomar medidas preventivas podem diminuir sensi- 4. Vazamentos de óleo e agua do motor.
velmente os gastos com manutenção e tempos de 5. Aletas do radiador sujas.
parada da maquina. 6. Instrumentos inoperantes ou avariados.
Recomendamos pois verificar diariamente, antes de
começar ou ao terminar o trabalho, verificar oa
seguintes pontos:

1. Terra e barro amontoados nos chassis das


esteiras
2. Pinos, porcas e abraçadeiras frouxas, peças
com desgastes excessivos ou danificadas.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
40
FD 170

MANUTENÇÃO
7. Sujeira na tomada de ar
8. Estado das facas da lâmina
9. Vazamento de óleo nos comandos finais e
rodas motrizes.
10. Vazamentos de óleo nos roletes e rodas
tensoras
11. Engraxadeiras da roda tensora e tensão das
esteiras.
12. Pinos de fixação das sapatas e estado geral
das esteiras.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
41
FD 170

MANUTENÇÃO
CADA 10 HORAS DE TRABALHO OU 3. RADIADOR
DIÁRIAMENTE
Antes de dar partida no motor, verifique os níveis do
óleo lubrificante e da água.
. Esteja atento para:
. Eventuais vazamentos
. Peças soltas ou danificadas
. Correias frouxas ou danificadas
. Qualquer mudança ou alteração na aparência exter-
na do motor.

1.CARTER DO MOTOR
Verifique Verificar se o nível da água está aproximadamente a
3 cm da borda do bocal de abastecimento.
Afrouxe a tampa pressurizada devagar e com cuida-
do, para ativar a pressão da água quente dos siste-
ma.
ATENÇÃO
Fugas ou vazamentos de água no sistema de
arrefecimento não devem ser tratadas com aditivos
fatalmente resultarão no entupimento ou obstrução
de passagens internas de água.

Nunca deixe o motor funcionar se o nível do óleo 4. CORREIA


lubrificante estiver abaixo da marca ¨L¨mínimo ou se
estiver acima da marca ¨H¨(máximo). Aguarde apro-
ximadamente 5 minutos antes de verificar o nível de
um motor que acaba de ser desligado, para dar
tempo ao óleo de descer até o carter.

2. CÂMBIO DE VELOCIDADES

Inspecione a correia visualmente. Substitua se en-


contrar trincas ou partes esgarçadas.

5. FILTRO SEPARADOR DE ÁGUA

Com o motor parado alguns minutos antes, verificar


se o nível está na marcação da vareta "A"; se
necessário, acrescentar pelo tubo de alojamento da
vareta.
Ver "Tabela de lubrificação".

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
42
FD 170

Abra o registro localizado no fundo do filtro de com- Injetar com bomba graxa TUTELA G9, nas
bustível para a drenagem da água acumulada. engraxadeiras das articulações das alavancas de
Feche o registro ao observar a saída de combustível comando do ripper.
limpo.
CUIDADO
O registro é construído em plástico, portanto não
aperte com exagero ao fechá-lo.

6. CIRCUITO HIDRÁULICO IMPLEMENTO


VERIFIQUE

Injetar com bomba graxa TUTELA G9 nas 10


engraxadeiras das articulações das alavancas de
comando lâmina.

Controlar o nível do óleo nos indicadores"C". O con-


trole deve ser efetuado com a máquina colocada em
terreno plano e com a lamina apoiada no solo.
Se o nível encontra-se abaixo da referencia do visor
inferior, apertar a válvula "A" de sangria do ar no
reservatório e soltar vagarosamente a tampa de
CONJUNTO COROA PINHÃO, EMBREAGENS
abastecimento "B", acrescentar óleo até que o nível
DE DIREÇÃO E FREIOS
se encontre na referencia limite do visor superior.
CADA 100 HORAS DE TRABALHO
Remover o bujão indicado, extrair a vareta e verificar
7. ENGRAXADEIRAS DA ARMAÇÃO DOS
ROLETES se o nível alcança a marcação da mesma, se
necessário, acrescentar óleo pelo furo de introdução
Injetar com bomba, graxa TUTELA G9, nas da vareta.
engraxadeiras dos braços das articulações das ar-
mações dos roletes. COMANDO FINAL (REDUTORES LATERAIS)
Verificar se o nível alcança o bujão indicado (um

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
43
FD 170

bujão para cada redutor); se necessário, acrescentar B- Filtro de óleo do motor


pelo próprio bujão.

C-Bocal de abastecimento

CADA 250 HORAS DE TRABALHO


CARTER DO MOTOR E FILTROS

CUIDADO: No caso de motores trabalhando nor-


malmente, em nenhuma circunstância, se deverá
violar o intervalo recomendado para troca de óleo
lubrificante, ou seja 250 horas. D-Bocal de abastecimento(secundário)
Troque também os filtros para garantir a remoção
dos contaminantes para fora do motor.
NOTA: Somente drene o óleo usado quando esti-
ver quente e possa assim arrastar para fora do
motor as impurezas e contaminantes.
Faça funcionar o motor até que a água atinja 60o.
Desligue o motor.
Retire o bujão de dreno do cárter.
Limpe bem a área ao redor da tampa do filtro de NOTA: O anel de vedação costuma "grudar" no
óleo. assento da tampa do filtro. Certifique-se de que
Retire o filtro tenha sido removido.

Limpe cuidadosamente a área do assento da junta do ATENÇÃO: Antes de instalá-los, encha os filtros
filtro. com óleo lubrificante novo e limpo.
A- Bujão de dreno do cárter Antes de montálos no motor, aplique também uma
leve camada de óleo na área de assento do vedador.
Inspecione e limpe bem as roscas do bujão do carter,
bem como a sua área de contato com o carter.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
44
FD 170

Encha o cárter do motor com o óleo novo e limpo do FILTRO DE COMBUSTÍVEL "A".
tipo correto até o nível certo.
Deixe o motor funcionando em marcha lenta e faça
uma verificação cuidadosa quanto ao surgimento de
vazamento de óleos pelo bujão de cárter.

FILTRO DE AGUA DO MOTOR

Remova e descarte o filtro de água. Limpe bem a Limpe bem a área ao redor do cabeçote dos filtros do
área de assento da junta. Aplique uma leve camada combustível.
de óleo de lubrificação a área de assento da junta do Remova os filtros .
filtro de água, antes de instala-lo. Limpe bem a área de contato da junta no cabeçote
RESERVATÓRIO COMBUSTÍVEL. dos filtros.
Troque os filtros e os anéis de vedação
Encha os filtros com combustíveis limpo e tambem
lubrifique com óleo do motor limpo, os aneis de
vedação.

FILTRO DE SEDIMENTAÇÃO"B"(Tipo copo)

Fechar a torneira do reservatório, remover o copo e


lavar o filtro de tela com querosene. Após ter
recolocado o filtro e o copo, abrir a torneira e acionar
Drenar as impurezas do fundo do tanque. Para isto, algumas vezes a bomba de alimentação.
soltar o bujão indicado e deixar escoar até sair Após as operações acima, efetuar a sangria do ar
combustível limpo. conforme instruções na pagina 25.
Trabalhando em ambiente úmido, chuva, frio e com
algumas variações de temperatura, efetuar esta ope-
ração com maior freqüência. Nestas ocasiões, se
necessário, efetuar também a limpeza do filtro de tela
existente no bocal de introdução do óleo.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
45
FD 170

CADA 500 HORAS DE TRABALHO


REABASTECIMENTO DO ÓLEO
CAMBIO DE VELOCIDADES.

Colocar óleo pelo tubo de enchimento até o nível da


marcação superior da vareta. Dar partida no motor e
fazêlo funcionar em marcha lenta por alguns minutos,
acionando algumas vezes a alavanca das marchas.
Parar o motor e após alguns minutos estabelecer o
nível do óleo na marcação MAX. da vareta.
Trocar o óleo do circuito hidráulico e efetuar a limpeza
como segue. FILTRO DE ÓLEO MONTADO NA ASPIRA-
ÇÃO DO CIRCUITO HIDRÁULICO DAS EM-
a) Drenagem do óleo BREAGENS DE DIREÇÃO E FREIOS.
Com motor quente soltar os bujões "A" e "B" drenar
o óleo (para facilitar o escoamento extrair a vareta de
nível)
Após ter terminado de escoar, girar o motor diesel por
alguns segundos com motor de partida, a fim de
escoar o óleo que estava no circuito.
Recolocar os bujões "A" e "B".
FILTRO DE ÓLEO DO CONVERSOR

Remover os pisos-+. Limpar a parte externa dos Limpar a parte externa do filtro e desmontar a tampa
filtros "C", "D" e "E", em seguida desmonta-los; lavar do mesmo; extrair o elemento filtrante e a vela
com pincel e querosene e o elemento filtrante "C" e a magnética, e lavá-los com querosene. Por ultimo,
vela magnética montados na aspiração, no mesmo limpar o alojamento do filtro e montar novamente o
tempo lavar tambem com pincel e querosene o elemento filtrante.
elemento filtrante "D" colocado no retorno e o filtro de
tela metálica "E" colocado na sucção. SUPORTE EXTERNOS DAS ARMAÇÕES DOS
Após duas susbtituições do óleo (ou seja após 1000 ROLETES
horas de trabalho), desmontar o respiro "F" e lavá-lo
com querosene.

Injetar graxa nas duas engraxadeiras (uma de cada


lado) das articulações da armação dos suportes dos
roletes.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
46
FD 170

FILTRO DE ÓLEO NO RETORNO DO CIRCUI- EIXO CARDAM ENTRE O CONVERSOR E CAI-


TO HIDRÁULICO EMBREAGENS DE DIREÇÃO XA DE MUDANÇAS DE VELOCIDADES
E FREIOS.

Injetar graxa (três ou quatro bombeadas) em cada


Limpar a tampa e a parte externa. Desmontar a uma das engraxadeiras montadas na cruzeta.
tampa e retirar o elemento filtrante e substitui-lo por Para alcançar o eixo da transmissão, tirar os pisos.
novo. CONJUNTO COROA PINHÃO, EMBREAGENS
Antes de colocar o elemento novo, esperar que o óleo DE DIREÇÃO E FREIOS.
escoe na caixa da transmissão, e limpar a carcaça
em seguida.
B- Tampa
C- Elemento filtrante
CADA 1000 HORAS DE TRABALHO
VÁLVULA DO MOTOR

Trocar o óleo como segue:

Verifique ou regule a folga das válvulas sempre com Drenagem do óleo; retirar o bujão "A" e deixar o óleo
o motor frio, isto é, com água abaixo de 600. escoar completamente: Recolocar o bujão.
Folga das válvulas de admissão: 0,30 mm
Folga das válvulas de escape: 0,61 mm Reabastecimento de óleo:
NOTA: A folga estará correta quando ao ser passada Introduzir o óleo até o nível indicado
a lâmina calibrada entre a haste da válvula e o Dar partida no motor e fazer funcionar a 1.000 RPM
balancim se sentir uma leve resistência. Acionar algumas vezes os pedais de freio e as
CORREIA DO MOTOR alavancas de comando das embreagens de direção.
Parar o motor e após alguns minutos verificar o óleo
eventualmente infiltrado da caixa de mudanças e da
transmissão traseira.

Faça a medição da deflexão da correia no espaço


mais longo entre as polias.
Deflexão máxima admissivel: 9,5 a 12,7 mm
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
47
FD 170

existente nos compartimentos inferiores dos cilin-


dros flui para o reservatório e escoa pelo furo do
REDUTORES LATERAIS bujão 17; dar partida no motor, deixando em mar-
cha lenta durante alguns segundos e para-los quando
o escoamento for terminar.
FILTRODE ÓLEO DO CIRCUITO HIDRAULICO

Limpar cuidadosamente as tampas e suas proximi-


dades, e desmonta-lo.
Lavar com pincel e querosene o elemento filtrante
9, montado na aspiração.
Substituir o elemento15, montado no retorno.
RESERVATÓRIO COMBUSTÍVEL / LIMPAR.

Através do alojamento da tampa 6, limpar o fundo


do reservatorio com pincel e querosene; montar os
Soltar o bujão inferior(um para cada redutor) e escoar filtros, as tampas e reapertar os bujões 17 e
completamente o óleo. Abastecer com óleo novo. valvula 12.
CADA 2000 HORAS DE TRABALHO REABASTECIMENTO DO ÓLEO.
CIRCUITO HIDRÁULICO DA LÂMINA
ANGLEDOZER Colocar óleo no reservatório até o nível máximo.
Reapertar a válvula 12 e tampa 1; dar partida no
motor; levantar e abaixar a lâmina e o chassis do
ripper lentamente algumas vezes para encher de óleo
os cilindros as tubulações; colocar a máquina em
terreno plano(montar os dentes do ripper); com a
lâmina e o ripper apoiados no solo, parar o motor e se
necessário completar o nível do óleo, observando o
sinaleiro de aviso.

RADIADOR / SUBSTITUIÇÃO DA ÁGUA E


LAVAGEM INTERNA DOS SISTEMA DE
ARREFECIMENTO.
PERIGO
Nesta zona existe fluído em pressão. Seguir a indica-
ção do Manual de Operação e Manutenção, para
1- Tampa / 2- Anel-O / 3- Anel elástico / 4- Parafuso descarregar a pressão, antes de abrir a tampa do
/ 5- Arruela de pressão / 6- Bocal de enchimento / 7- radiador.
Oring / 8- Parafuso / 9- Filtro / 10- Arruela / 11- Bujão
/ 12- Válvula de alívio / 13- Arruela / 14- Tampa / 15- O sistema de arrefecimento pode ser drenado por
Elemento / 16-Visor / 17- Bujão. abrir-se o registro sob o radiador e o registro sob o
arrefecedor do óleo.
Trocar o óleo do sistema como segue: Faça uma boa inspeção, especialmente quanto a
Retirar os dentes do ripper; se houver mangueira em mau estado ou abraçadeiras soltas ou
Dar partida no motor e empurrando a lâmina contra o danificadas.
solo a fim de levantar a frente da máquina
Colocar um calço debaixo de cada esteira Substitua o que for necessário.
Levantar completamente a lâmina e o chassi do Examine cuidadosamente o radiador quanto a pre-
ripper e parar o motor. sença de vazamentos, partes danificadas e acúmulo
Soltar o válvula 12 de respiro na tampa do filtro. de sujeira.
Retirar a tampa 1de introdução do óleo, desapertar o
bujão 17 e drenar o óleo do tanque; com o motor Limpe e repare o que for necessário.
parado. Abaixar lentamente a lâmina e o chassi do Após a drenagem, lavar o radiador com água limpa,
ripper até apoiá-los no solo; desta maneira o óleo de preferência e que não possua composto de cálcio.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
48
FD 170

Reabasteça o sistema de arrefecimento com uma Verificar a tensão dos elos; para isto pressionar com
mistura de 50% de Paraflu 11 e 50% de água limpa alavanca o trecho compreendido entre os dois roletes
, até aproximadamente 3 cm do bocal. superiores: se a flexão for mais de 3-4 cm, injetar
Coloque a tampa no radiador. Ligue o motor até que graxa na conexão "A"(figura abaixo).
o líquido de arrefecimento atinja a temperatura nor- Se a flexão for menor, descarregar a graxa do cilindro,
mal de operação. desparafusando o bujão "B"(figura abaixo) algumas
Desligue o motor, verifique o nível e adicione mais, se voltas e, se necessário, fazendo o trator retroceder
necessário. alguns metros. Recolocar em seguida o bujão.

NOTA: O PARAFLU 11 é um protetor para sistemas NOTA: Em terrenos barrentos, argilosos, arenosos e
de arrefecimento a água que garante uma perfeita banhados, a tensão das esteiras deve ser menor
troca térmica quando presente no radiador diluído em
água comum limpa na porcentagem de 50%.
RODAS DE GUIA E ROLETES
O PARAFLU 11 é composto de glicois e aditivos
especiais que impedem a formação de espuma,
ferrugem incrustações calcáreas, protegendo todos
os materiais que compõem o sistema de
arrefecimento.
QUANDO NECESSÁRIO

FILTRO DE ÓLEO DO CIRCUITO HIDRÁULICO


DA LÂMINA ANGLEDOZER.
Soltar os bujões "A", se sair óleo limpo, significa que
as rodas e os roletes estão regularmente abasteci-
dos.
Se não sair óleo ou se o óleo sair misturado com água,
colocar a conexão "B"(que acompanha o trator) no
lugar do bujão "A"e, mediante bomba com reservató-
rio, injetar óleo pelas fendas da conexão "B".
Em seguida, remover a conexão B e colocar o bujão
Com o motor funcionando em regime máximo(2000 "A". Trabalhando em terrenos encharcados ou areno-
r.p.m.), o sinaleiro de aviso(e) acende; é necessário sos, efetuar este controle com mais freqüência.
substituir o filtro. Se isto acontece em conseqüência
da operação de substituição de óleo do circuito
hidráulico, proceder como segue:
Soltar a válvula (A) de sangria e tirar a tampa (B).
Substituir o filtro e verificar o nível de óleo através do
visor (C).
Rosquear a válvula (A) de sangria do ar e montar a
tampa (B).
ESTEIRAS

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
49
FD 170

OPERAÇÕES PERIÓDICAS o elemento primário após a terceira retirada


deste para limpeza deste.
FILTRO DE AR/ Limpe
d) Após o filtro ser limpo, inspecione-o para detectar
a presença de rupturas ou furos.
Coloque uma lampada acesa no interior do elemento
e verifique, do lado externo. A luz passará por quais-
quer furos ou fendas.
Se houverem furos, troque o elemento.
e) Verifique as condições da porca borboleta(3).
Troque-as se necessario.
f) Verifique a tampa do filtro de ar. Se houverem
impurezas, sopre-as com ar comprimido. Remova
quaisquer detritos;
1- Porca / 2- Elemento secundário / 3- Porca borboleta
g) De partida no motor. Observe o indicador de
/ 4- Porca / 5- Abraçadeira / 6- Oring / 7- Tampa / 8-
restrição do filtro de ar enquanto o motor estiver em
Elemento primário / 9- Porca
alta rotação. Se houver indicação de restrição, o
elemento interno deve ser substituído.
ATENÇÃO
IMPORTANTE
Utilize óculos de segurança com lateral prote-
tora ao usar compressor de ar na limpeza. Isto
Para diminuir os tempos de parada da máqui-
reduzirá o perigo de acidentes. limite a pres-
na, mantenha sempre um jogo de filtros em
são a 2 Kg/ cm2 (30 PSI).
estoque.
Certifique-se de que sejam do tipo especifica-
IMPORTANTE
do, adquiridos de um revendedor FIATALLIS
FIATALLIS..
Não Operar a máquina com o indicador acu-
sando restrição, pois isso acarretará sérios
FILTRO DE AR / Troque
danos ao motor.

Para uma manutenção correta do filtro de ar, proceda


da seguinte forma:

a) Remova a sujeira e o óleo do conjunto do filtro.


b) Solte a porca borboleta (3), e remova a tampa (7),
a porca (4), e a abraçadeira (5).
c) Remova o elemento primário (8), soltando a porca
(9).

NOTA 1- Porca / 2- Elemento secundário / 3- Porca borboleta


/ 4- Porca / 5- Abraçadeira / 6- Oring / 7- Tampa / 8-
Inspecione visualmente o elemento interno Elemento primário / 9- Porca
sem retirá-lo sempre que o elemento externo
for limpo ou substituído. Se necessário remo- ATENÇÃO
va as impurezas no interior da carcaça com
uma escova de fibra macia ou pano limpo e Utilize óculos de segurança com lateral protetora ao
seco. usar compressor de ar na limpeza. Isto reduzirá o
perigo de acidentes. limite a pressão a 2 Kg/ cm2 (30
ATENÇÃO PSI).
Para uma manutenção correta do filtro de ar, proceda
O elemento interno de segurança do filtro de da seguinte forma:
ar é extremamente importante e nunca deve
ser desmontado. NÃO LIMPE O ELEMENTO a) Remova a sujeira e o óleo do conjunto do filtro.
INTERNO DE SEGURANÇA. b) Solte a porca borboleta (3), e remova a tampa (7),
Será necessário substituí-lo juntamente com a porca (4), e a abraçadeira (5).

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50
FD 170

c) Remova o elemento primário (8), soltando a porca


sextavada(9). Remova o elemento secundário sol-
tando a porca sextavada (1).
d) Limpe com um pano limpo e úmido o interior do
filtro de ar e da carcaça, (principalmente a região de
assentamento da junta), antes de reinstalar os ele-
mentos (4) e (6). Instale os elementos no filtro e
aperte a porca sextavada e a porca borboleta;
e) Verifique a tampa do filtro de ar. Se houverem
impurezas, sopre-as com ar comprimido. Remova
quaisquer detritos;

IMPORTANTE

Para diminuir os tempos de parada da máquina,


mantenha sempre um jogo de filtros em estoque.
Certifique-se de que sejam do tipo especificado,
adquiridos de um revendedor FIATALLIS
FIATALLIS.

BATERIAS

Não manter as luzes acesas por longo tempo com o


motor parado ou em marcha lenta. Manter as baterias
limpas, principalmente na parte superior.
Quando de curtas paradas, é preferível deixar o motor
funcionando em marcha lenta, pois a cada partida
perde-se muita carga de bateria.
Assegurar-se de que os terminais dos cabos estejam
bem fixados nos polos das baterias e suficientemen-
te protegidos com vaselina pura.
Antes de mexer nos terminais dos cabos fixados nos
polos da bateria, desligar o cabo que une o pólo
negativo da lataria da maquina, ou desligar o interrup-
tor geral do sistema elétrico.
O tipo de bateria usado nesta máquina não requer
manutenção, porém para se saber se a carga da
bateria esta no fim, basta verificar no E.D.M.(Electrical
data monitor) página 23, o indicador de carga da
bateria. Estando realmente com a carga no fim, deve-
se trocar por outra bateria tipo "sem manutenção"
manutenção".
OBS: Não é recomendável o uso de bateria comum
com recarga.
Assegurar de que os terminasi dos cabos estejam
bem fixados nos polos das baterias e suficientemen-
te protegidos com vaselina pura.
Antes de mexer nos terminais dos cabos fixados nos
polos da bateria, desligar o cabo que une o pólo
negativo da lataria da máquina, ou desligar o interrup-
tor geral do sistema elétrico.

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51
FD 170

ESQUEMA ELÉTRICO

RELAÇÃO DOS CABOS / CORES

0- PRETO 36A- AMARELO


0S- PRETO 36H- AMARELO
0SA- PRETO 36R- AMARELO
0T- PRETO 40- ROSA
1TA- AZUL 40R ROSA
1- VERMELHO 41- ROSA
1A- VERMELHO 42- ROSA
12- LARANJA 42A- ROSA
13- AZUL 42B- ROSA
19- AZUL 46- ROSA
21- BRANCO 49- ROSA
21A- BRANCO 50- VERDE
21H- BRANCO 64- VERDE
21P- BRANCO 90- ROSA
28- BRANCO A- CINZA
28A- BRANCO B- VERDE
30- AMARELO RF- AZUL
30I- AMARELO
31B- AMARELO
31C- AMARELO
31G- AMARELO
31GP- AMARELO
31GT- AMARELO
31P- AMARELO
31T- AMARELO
32GM-AMARELO
32GT- AMARELO
32MP- AMARELO
32T- AMARELO
32TR- AMARELO
33- AMARELO
33A- AMARELO
33B- AMARELO
33C- AMARELO
33D- AMARELO
34- AMARELO
34L- AMARELO
35H- AMARELO
35T- AMARELO
36G- AMARELO

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FD 170

RELAÇÃO DE ÍTENS ELÉTRICOS

1- BATERIA
2- BATERIA
3- CHAVE GERAL
4- MOTOR DE PARTIDA
5- CHAVE DE IGNIÇÃO
6- FUSÍVEL 15 AMP (OPC)
7- CONJUNTO DO INTERRUPTOR DE PARTIDA Á FRIO (OPC)
8- RELÉ AUXILIAR DE PARTIDA
9- INTERRUPTOR DE FIM DE CURSO
10- CONJUNTO DO SENSOR DE APROXIMAÇÃO
11- FUSÍVEL 5 AMP
12- VÁLVULA SOLENÓIDE PARA PARTIDA A FRIO (OPC)
13- FUSÍVEL 7,5 AMP
14- CONJUNTO INTERRUPTOR DOS FARÓIS DIANTEIROS E LUZES DO PAINEL
15- ALTERNADOR
16- LUZ DO PAINEL
17- FAROL DIANTEIRO ESQUERDO
18- FAROL DIANTEIRO DIREITO
19 FUSÍVEL 7,5 AMP
20- CONJUNTO INTERRUPTOR DOS FARÓIS TRASEIROS
21- FAROL TRASEIRO ESQUERDO
22- FAROL TRASEIRO DIREITO
23- FUSÍVEL 15 AMP
24- CONJUNTO INTERRUPTOR DA BUZINA
25- CONJUNTO DA BUZINA
26- FUSÍVEL 3 AMP (OPC)
27- ALARME DE RÉ (OPC)
28- INTERRUPTOR DE PRESSÃO DO ALARME DE RÉ
29- FUSÍVEL 15 AMP
30- TOMADA DE CORRENTE
31- FUSÍVEL 3 AMP
32- MEDIDOR DE TEMPERATURA DA ÁGUA DO MOTOR
33- SENSOR DE TEMPERATURA DA ÁGUA DO MOTOR
34- MEDIDOR DE PRESSÃO DO ÓLEO DO MOTOR
35- SENSOR DE PRESSÃO DO ÓLEO DO MOTOR
36- MEDIDOR DE TEMPERATURA DO ÓLEO DO CONVERSOR
37- SENSOR DE TEMPERATURA DO ÓLEO DO CONVERSOR
38- MEDIDOR DO NÍVEL DE COMBUSTÍVEL
39- SENSOR DO NÍVEL DE COMBUSTÍVEL
40- MANÔMETRO DO ÓLEO DO CONVERSOR
41- TACÔMETRO COM HORÍMETRO
42- CHAVE MAGNÉTICA PARA ESTRANGULADOR ELÉTRICO
43- VÁLVULA SOLENÓIDE PARA ESTRANGULADOR ELÉTRICO
44- FUSÍVEL DE 3 AMP
45- FUSÍVEL 7,5 AMP(OPC)
46- CONJUNTO INTERRUPTOR FARÓIS DE CABINE (OPC)
47- FAROL DE CABINE ESQUERDO (OPC)
48- FAROL DE CABINE DIREITO (OPC)
49- FUSÍVEL 3 AMP(OPC)
50- CONJUNTO INTERRUPTOR SINALIZADOR ROTATIVO (OPC)

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53
FD 170

RELAÇÃO DE ÍTENS ELÉTRICOS

1- BATERIA DO CONVERSOR
2- BATERIA 37- SENSOR DE TEMPERATURA DO ÓLEO
3- CHAVE GERAL DO CONVERSOR
4- MOTOR DE PARTIDA 38- MEDIDOR DO NÍVEL DE COMBUSTÍVEL
5- CHAVE DE IGNIÇÃO 39- SENSOR DO NÍVEL DE COMBUSTÍVEL
6- FUSÍVEL 15 AMP (OPC) 40- MANÔMETRO DO ÓLEO DO CONVERSOR
7- CONJUNTO DO INTERRUPTOR DE PAR 41- TACÔMETRO COM HORÍMETRO
TIDA Á FRIO (OPC) 42- CHAVE MAGNÉTICA PARA ESTRANGU
8- RELÉ AUXILIAR DE PARTIDA LADOR ELÉTRICO
9- INTERRUPTOR DE FIM DE CURSO 43- VÁLVULA SOLENÓIDE PARA ESTRANGULA
10- CONJUNTO DO SENSOR DE APROXIMA DOR ELÉTRICO
ÇÃO 44- FUSÍVEL DE 3 AMP
11- FUSÍVEL 5 AMP 45- FUSÍVEL 7,5 AMP(OPC)
12- VÁLVULA SOLENÓIDE PARA PARTIDA A 46- CONJUNTO INTERRUPTOR FARÓIS DE CA
FRIO (OPC) BINE (OPC)
13- FUSÍVEL 7,5 AMP 47- FAROL DE CABINE ESQUERDO (OPC)
14- CONJUNTO INTERRUPTOR DOS FARÓIS 48- FAROL DE CABINE DIREITO (OPC)
DIANTEIROS E LUZES DO PAINEL 49- FUSÍVEL 3 AMP(OPC)
15- ALTERNADOR 50- CONJUNTO INTERRUPTOR SINALIZADOR
16- LUZ DO PAINEL ROTATIVO (OPC)
17- FAROL DIANTEIRO ESQUERDO 51- SINALIZADOR ROTATIVO (OPC)
18- FAROL DIANTEIRO DIREITO 52- FUSÍVEL RESERVA MÁXIMO 10 AMP
19 FUSÍVEL 7,5 AMP 53- LUZ INTERNA PARA TOLDO OU CABINE (OPC)
20- CONJUNTO INTERRUPTOR DOS FARÓIS 54- RELÉ AUXILIAR PARA SINALIZADOR ACÚS
TRASEIROS TICO
21- FAROL TRASEIRO ESQUERDO 55- INTERRUPTOR RESTRIÇÃO FILTRO ÓLEO
22- FAROL TRASEIRO DIREITO DO CONVERSOR
23- FUSÍVEL 15 AMP 56- INTERRUPTOR TEMPERATURA DA ÁGUA DO
24- CONJUNTO INTERRUPTOR DA BUZINA MOTOR
25- CONJUNTO DA BUZINA 57- INTERRUPTOR DE DESGASTE DA LONA DE
26- FUSÍVEL 3 AMP (OPC) FREIO ESQUERDA
27- ALARME DE RÉ (OPC) 58- INTERRUPTOR DE DESGASTE DA LONA DE
28- INTERRUPTOR DE PRESSÃO DO ALAR FREIO DIREITA
ME DE RÉ 59- INTERRUPTOR DE RESTRIÇÃO DO FILTRO
29- FUSÍVEL 15 AMP DE AR
30- TOMADA DE CORRENTE 60- INTERRUPTOR DE PRESSÃO DO ÓLEO DO
31- FUSÍVEL 3 AMP CONVERSOR
32- MEDIDOR DE TEMPERATURA DA ÁGUA 61- INTERRUPTOR DE RESTRIÇÃO DO FILTRO
DO MOTOR DE ÓLEO HIDRÁULICO
33- SENSOR DE TEMPERATURA DA ÁGUA 62- INTERRUPTOR DE TEMPERATURA DE ÓLEO
DO MOTOR DO CONVERSOR
34- MEDIDOR DE PRESSÃO DO ÓLEO DO 63- SINALIZADOR ACÚSTICO
MOTOR 64- CONJUNTO DE DIODOS
35- SENSOR DE PRESSÃO DO ÓLEO DO MO 65- E.D.M.
TOR 66- INTERRUPTOR DE TESTE DE LÂMPADAS
36- MEDIDOR DE TEMPERATURA DO ÓLEO 67- DIODO

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