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Como amar pessoas difíceis:

recebendo e compartilhando misericórdia.


Traduzido do original em inglês
How to love difficult people: receiving and sharing God’s mercy,
por William P. Smith
Copyright © 2008 por Christian Counseling & Educational Foundation

Publicado por New Growth Press,


Greensboro,
NC 27404

Copyright © 2016 Editora Fiel


Primeira Edição em Português: 2018

Todos os direitos em língua portuguesa reservados por Editora Fiel da Missão Evangélica Literária

PROIBIDA A REPRODUÇÃO DESTE LIVRO POR QUAISQUER


MEIOS, SEM A PERMISSÃO ESCRITA DOS EDITORES,
SALVO EM BREVES CITAÇÕES, COM INDICAÇÃO DA FONTE.

Diretor: James Richard Denham III


Editor: Tiago J. Santos Filho
Coordenação Editorial: Renata do Espírito Santo
Tradução: D&D Traduções
Revisão: D&D Traduções
Diagramação: Wirley Correa - Layout
Capa: Wirley Correa - Layout
Ebook: João Fernandes
ISBN: 978-85-8132-519-4
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

S663c Smith, William P., 1965-


Como amar pessoas difíceis : recebendo e compartilhando a misericórdia /
William P. Smith ;[tradução: Antonivan Pereira].– São José dos Campos, SP: Fiel, 2018.
2Mb ; ePUB
Tradução de: How to love difficult people :
receiving and sharing God's mercy.
ISBN 978-85-8132-519-4

1. Administração de conflitos – Aspectos religiosos – Cristianismo. 2. Relações


humanas – Aspectos religiosos – Cristianismo. 3. Amor – Aspectos religiosos –
Cristianismo. I. Título. II. Série.
CDD: 248.4

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APRESENTAÇÃO DA SÉRIE
Gilson Santos
Jay Adams, teólogo e conselheiro norte-americano, nascido em 1929, foi
professor de Poimênica no Seminário Teológico de Westminster, em
Filadélfia, no estado de Pensilvânia, Estados Unidos. Adams é um respeitado
escritor e pregador, genuinamente evangélico e conservador. Enquanto
lecionava sobre a teoria e a prática do pastoreio do rebanho de Cristo, ele viu-
se na necessidade de construir uma teoria básica do aconselhamento pastoral.
Rememorando a sua trajetória, Adams nos informa que, tal como muitos
pastores, não foi muito o que aprendeu no seminário sobre a arte de
aconselhar. Desiludido com suas iniciativas de encaminhar ovelhas para
especialistas, ele buscou assumir um papel pastoral mais assertivo e
biblicamente orientado no contexto de aconselhamento.
Em seus esforços, crendo na veracidade e eficácia da Bíblia, Adams
estabeleceu como objetivo salvaguardar a responsabilidade moral dos
aconselhandos, entendendo que muitas abordagens terapêuticas e poimênicas
a comprometiam. Em seu elevado senso de respeito e reverência às
Escrituras, Adams reconheceu que a Bíblia é fonte legítima, relevante e rica
para o aconselhamento. Ele propôs que, em vez de ceder e transferir a tarefa a
especialistas embebidos em seus dogmas humanistas, os ministros do
evangelho, assim outros obreiros cristãos vocacionados por Deus para
socorrer pessoas em aflição, devem ser estimulados a reassumir seus
privilégios e responsabilidades. Inserido em uma tradição que tendia a
valorizar fortemente as dimensões públicas do ministério pastoral, Adams
fincou posição por retomar o prestígio das dimensões pessoais e privativas do
ministério cristão, sobretudo o aconselhamento. Nisto seu esforço se revelou
de importância capital. De fato, basta examinar a matriz primária do
ministério cristão, que é a própria pessoa de Jesus Cristo, para concluir que,
diminuir a importância e lugar do ministério pessoal trata-se de uma distorção
grave na história da igreja. Adams defende, assim, que conselheiros cristãos
qualificados, adequadamente treinados nas Escrituras, são competentes para
aconselhar.
Adams também assumiu com seriedade as implicações do conceito cristão
de pecado para o aconselhamento. Em resumo, ele propõe que o cristianismo
não pode contemplar uma psicopatologia que prescinda de um entendimento
bíblico dos efeitos da Queda, e da pervasiva influência que o pecado exerce
no psiquismo dos seres humanos. Por esta razão, a abordagem que ele propôs
chamou-se inicialmente de “Aconselhamento Noutético”. O termo noutético
é derivado de uma palavra grega, amplamente utilizada no texto
neotestamentário, que significa “por em mente” – formado de nous [mente]
e tithemi [por]. O uso de nouthetéo nos escritos paulinos sempre aparece
estritamente associado a uma intenção pedagógica. O aconselhamento
noutético seria então aquele que direciona, ensina, exorta e confronta o
aconselhando com os princípios bíblicos. De acordo com a noutética, o
aconselhamento se dá em confrontação com a Palavra de Deus. Visando não
apenas uma mudança comportamental, ele objetiva a inteira transformação da
cosmovisão, oferecendo as “lentes da Escritura” ao aconselhando. Num
momento posterior, esta abordagem passou a denominar-se exclusivamente
“Aconselhamento Bíblico”.
Sobre estas bases, em 1968 Jay Adams deu início, no Seminário Teológico
de Westminster, em Filadélfia, ao CCEF - Christian Counseling and
Education Foundation (Fundação para Educação e Aconselhamento Cristão),
inaugurando um novo momento na história do aconselhamento cristão.
Adams lançou os principais conceitos de sua teoria de aconselhamento na
obra “O Conselheiro Capaz” (Competent to Counsel), publicado em 1970; a
metodologia foi condensada no “Manual do Conselheiro Capaz”, publicado
em 1973. No Brasil, a Editora Fiel foi pioneira na publicação dessas duas
obras; a primeira edição de “Conselheiro Capaz” em português foi publicada
em 1977 e o volume com a metodologia publicado posteriormente. Adams
também foi preletor em uma das primeiras conferências da Editora Fiel no
Brasil direcionada a pastores e líderes.
O legado de Adams no CCEF foi recebido e levado adiante por novas
gerações. Estas procuraram manter-se alinhadas com o núcleo central de sua
proposta, ao mesmo tempo em que revisaram aspectos vulneráveis, e
defrontaram-se com algumas de suas tensões ou limites. Alguns destes novos
líderes e conselheiros notabilizaram-se. Estes empenharam-se por um foco
mais direcionado ao ser do que no fazer, colocando grande ênfase nas
dinâmicas do coração, particularmente no problema da idolatria. Também
procuraram combinar o enfoque no pecado com uma teologia do sofrimento.
Procuram oferecer considerações ao social e ao biológico, com novos
enfoques para as enfermidades, inclusive para o uso de medicamentos. É
igualmente notável a ênfase no aspecto relacional do aconselhamento na
abordagem desses novos líderes. Alguns estudiosos do movimento ainda
apontam uma maior abertura e espírito irênico dessas gerações sucedâneas,
particularmente em sua confrontação com outras abordagens poimênicas ou
terapêuticas.
A Editora Fiel vem novamente oferecer a sua contribuição ao
aconselhamento bíblico, desta vez colocando em português esta série que
enfoca vários temas desafiantes à presente geração. A série original em inglês
já se aproxima de três dezenas de livretos. Este que o leitor tem em suas mãos
é um deles. Tais temas inserem-se no cenário com o qual o pastor e
conselheiro cristão defronta-se cotidianamente. Os autores da série pretendem
oferecer um material útil, biblicamente respaldado, simples e prático, que
responda às demandas comuns nos settings, relações e sessões de
aconselhamento cristão. Se este material, que representa esforços das
gerações mais recentes do aconselhamento bíblico, puder ajudá-lo em seus
desafios pessoais em tais áreas, ou ainda em seu ministério pessoal, então os
editores podem dizer que atingiram o seu objetivo.
Boa leitura!
Gilson Carlos de Souza Santos é pastor da Igreja Batista da Graça, em São
José dos Campos, possui bacharelado em Teologia e graduação em
Psicologia, e dirige o Instituto Poimênica cujo alvo é oferecer apoio e
promoção à poimênica cristã.
Introdução
Existem pessoas no meu mundo que são difíceis de amar. Algumas delas
estão determinadas a se autoproteger, são irritadiças e estão constantemente
na defensiva; é preciso apenas uma coisinha de nada para que explodam. Elas
atacam verbalmente e então se afastam emocionalmente e, às vezes,
fisicamente, eliminando todas as chances de comunicação. Outras são
simplesmente maldosas, sem nenhuma razão aparente. Parecem ter prazer em
sabotar cada interação, então a maioria das conversações terminam
tristemente, com ressentimentos de ambos os lados. E também existe o tipo
Bisonho1, que se lastima pela vida, sempre olhando o lado negativo das
coisas. Elas percebem e (incessantemente!) discutem cada detalhe
melancólico de suas vidas. Jogam um balde de água fria em cada conversa.
Francamente, eu me canso de todas elas.
Como eu lido com pessoas difíceis? Algumas vezes eu as evito ignorando
seus e-mails, perdendo suas mensagens telefônicas, não permitindo que
nossos olhares se cruzem no trabalho. Outras vezes eu tento conduzir nossas
interações fazendo com que sejam breves tanto quanto possível.
Ocasionalmente falo sobre elas com outra pessoa. E quando não aguento
mais, digo-lhes umas verdades. Sarcástico, crítico e barulhento são minhas
opções preferidas quando estou farto e não suporto mais.
Hummm, essa é uma série interessante de reações... fuga, manipulação,
fofoca, contenda. Sabe de uma coisa? Pensando bem, eu também posso ser
alguém difícil de amar.

Todos nós somos difíceis de amar


Aprender a amar pessoas difíceis começa com o entendimento de que você
(assim como eu) também é difícil de amar. Pode não ser difícil da mesma
maneira que aqueles a sua volta, e você pode não causar a mesma quantidade
de danos nos relacionamentos; mas internamente, à sua própria maneira, você
é tão difícil de amar quanto qualquer outra pessoa.
Assim como aquelas pessoas difíceis, você e eu pecamos e nos desviamos
(Isaías 53.6; Romanos 3.22-23). Foi preciso o sacrifício de Jesus na cruz para
que Deus acolhesse a mim e a você em sua família. Deus não o ama porque
você foi um acréscimo maravilhoso à família dele; ele o ama apesar de como
você é. E através do seu amor por você, ele o transforma para ser como ele é.
Ele o faz amável, embora você não fosse assim. (2Coríntios 5.17,21). Você
precisa receber de Deus exatamente as mesmas coisas que outras pessoas
precisam receber de você: graça, misericórdia, bondade e acolhimento.
Se no fundo você sabe que não é amável e que a aceitação de Deus é
completamente imerecida, então você terá uma atitude acolhedora em relação
a outras pessoas não amáveis. Mas se você acredita ser uma pessoa
essencialmente digna, que qualquer um seria privilegiado de conhecê-lo,
então você não acolherá outras pessoas até que elas mudem e se tornem
dignas... assim como você!
Aprender a árdua habilidade de amar pessoas difíceis começa por pedir a
Deus para lhe mostrar como é difícil amar você. Quando ele responder sua
oração, peça que o perdoe. Então, por ter sido perdoado por tanto, você será
capaz de compartilhar com outros a graça que recebeu (Lucas 7.47).

Tenha os objetivos de Deus para relacionamentos difíceis


Pense sobre como Deus trata pessoas difíceis e irritadiças. Ele busca seu
povo muito mais sinceramente do que eles jamais o buscariam. Ele não é
dissuadido por sua natureza difícil e irritadiça. E quando Deus captura nossos
corações, ele nos transforma para sermos como ele é. Agora é nosso
privilégio e chamado imitá-lo buscando outros para que também conheçam o
amor de Deus.
Isso significa adotar os objetivos de Deus para os seus relacionamentos
difíceis. Se o seu objetivo ao procurar outros é que, em algum momento, eles
sejam mais agradáveis com você ou fáceis de se ter por perto, então seus
relacionamentos já estão em terreno instável. Tentar fazer com que alguém o
trate do jeito que você quer faz da manipulação a base do seu relacionamento.
Seu objetivo para pessoas difíceis deve ser o mesmo de Deus: que se
tornem tudo aquilo que Deus quer que eles sejam. Quando fizer isso, você os
estará buscando do mesmo modo que Deus. Você está ao lado de Deus no
que ele está fazendo no universo dele. Os resultados podem não ser
exatamente os que você gostaria, mas não há pessoa melhor para quem ou
com quem trabalhar!

Como Deus busca pessoas?


Para ser usado por Deus nesses relacionamentos árduos, você precisa
entender como buscar pessoas. Como é que o todo-poderoso Deus do
universo não nos aterroriza quando busca por nós? Por que não fugimos na
direção oposta? Em parte, a razão é por que Deus tem um histórico
estabelecido de estar envolvido na vida do seu povo para o bem dele.
Pense sobre o jardim do Éden, onde Deus respondeu à rebelião de Adão e
Eva prometendo um libertador que nos libertaria de nossa escravidão ao
pecado (Gênesis 3.15). Deus se lembrou dessa promessa por milhares de anos
e nunca virou as costas para o seu povo, ainda que eles tenham se afastado de
Deus muitas vezes. Ao invés disso, ele continuou a mover a história na
direção daquele ponto quando, no momento certo, Jesus pisou o centro do
palco (Gálatas 4.4).
Jesus foi literalmente ao inferno e voltou por você. A morte dele garante o
seu perdão, a ressurreição dele garante a sua nova vida, e o Espírito dele
garante que ele nunca o deixará. Jesus permaneceu fiel a você, apesar de,
muitas vezes, você não o ter amado de todo o seu coração, alma, mente e
força. Ele está comprometido com você a longo prazo.
Ele o convida a correr até ele para encontrar segurança. Dê uma olhada
rápida pelos Salmos e perceba que Deus o convida, de muitas maneiras
diferentes, a pensar nele como o seu protetor. Ele é sua rocha, fortaleza,
refúgio, baluarte, escudo e torre forte (Salmos 9.9; 18.2; 94.22; 144.2). Ele o
convida a encontrar segurança nele.
Ele lhe dá confiança em seu convite ao mostrar como tratou pessoas que
estavam enfrentando dificuldades em confiar nele. As histórias de Abraão
questionando a promessa de Deus (Gênesis 15), Gideão duvidando do
chamado de Deus (Juízes 6-7) e Elias fugindo de Jezabel (1Reis 19) mostram
um Deus que busca, de forma gentil e bondosa, pessoas medrosas. É a
gentileza e a bondade de Deus que os movem para perto dele. Ele não trata as
pessoas asperamente – nem mesmo aqueles que duvidam dele.
Ao ver Deus atraindo pessoas na Bíblia, você aprende que ele realmente
não nos trata segundo os nossos pecados (Salmo 103.10). Ele não nos procura
para nos fazer pagar por todos os nossos pecados e erros. Ele quer que nos
voltemos para ele e nos reconciliemos com ele (2Coríntios 5.20-21).
Você está começando a perceber o coração de Deus para com as pessoas?
Ele não atrai as pessoas com segundas intenções para tornar sua vida mais
fácil. Ele investe a si mesmo em relacionamentos que tornam sua vida mais
difícil!
Fazer isso certamente traz glória a ele, mas não é uma glória impessoal
exposta nas paredes de um museu para que façamos fila e a examinemos. Ao
invés disso, é uma glória que salta do quadro, tocando pessoalmente a mim e
a você. Quando experimenta esse tipo de glória, você é atraído para um
relacionamento que está além dos seus sonhos mais ousados. A glória dele o
transforma de modo a refleti-lo da maneira que ele planejou desde a criação.
Ao ser transformado para refletir a Deus, você vai querer buscar as pessoas
difíceis da mesma forma que Deus o buscou.
Estratégias
práticas para
a mudança
Buscar pessoas à maneira de Deus significa compartilhar com elas a mesma
misericórdia, amor, bondade e acolhimento que Deus compartilhou com
você. Sim, há coisas que você provavelmente precisará confrontar neles,
porém, assim como entre você e Jesus, essa confrontação precisa acontecer
no contexto de um relacionamento. Aqui vão algumas coisas para você fazer
que o ajudarão a construir esse tipo de relacionamento cuidadoso com as
pessoas difíceis em sua vida.

Admita suas próprias falhas


O apóstolo Paulo foi escolhido a dedo por Jesus para ver o seu corpo
ressurreto. Ele foi usado por Deus para compartilhar o evangelho por todo o
mundo, e onde quer que pregasse, igrejas eram fundadas. Por que então ele
continuava nos lembrando das suas falhas (que ele foi um blasfemo, um
perseguidor dos cristãos e inimigo de Jesus) (1Timóteo 1.12-17)? Ele não fez
isso apenas uma vez; de forma regular e pública, ele proclamou seus erros
(Atos 22.3-5; 1Coríntios 15.9; Gálatas 1.13; Filipenses 3.6).
Paulo tinha duas razões para suas confissões públicas: dar glória a Deus e
esperança aos outros. Paulo destacava seus pecados para lançar um destaque
ainda mais brilhante sobre Jesus, seu Salvador. A mensagem dele era: “Se
Jesus pode fazer isso por mim, o principal dos pecadores (um presunçoso,
assassino, hipócrita religioso) então ele certamente pode fazer o mesmo por
você!” A confissão de Paulo inspira esperança. Da mesma forma, quando
admito minhas próprias falhas e mostro como Jesus trabalhou em mim,
outros entendem que não sou melhor do que eles. Isso lhes dá esperança de
que Deus também está trabalhando neles.
Buscando outros para o bem deles
Uma das histórias mais altruístas na Bíblia é a de Moisés se colocando entre
Deus e o povo de Israel. Deus disse a Moisés que iria destruir os Israelitas
porque estavam adorando o bezerro de ouro. Em um momento que
prenunciava o ministério de abnegação de Cristo, Moisés se colocou como
intercessor por seu povo voluntarioso (Êxodo 32.11-13).
Eu sempre fico impressionado com o quão perigoso foi para Moisés
permanecer entre um Deus irado e o objeto da sua ira. E sou desafiado por
quanto a atitude de Moisés assegurou que sua vida fosse mais difícil, porque
ele estaria preso liderando um povo obstinado e rebelde. Como sua vida teria
sido mais fácil se ele houvesse deixado Deus exterminá-los! Porém Moisés
foi motivado pela glória de Deus e pela condição do povo, não por seus
próprios interesses. O mesmo tipo de interesse autossacrificial pelos outros
deve ser também a motivação de nossos relacionamentos.
Você crê que Deus quer usá-lo na vida de pessoas para o bem delas?
Lembre-se, foi Deus que escolheu Moisés para liderar os israelitas. Você
acha que essa escolha foi acidental? Deus conhecia o futuro, então ele sabia
que um dia Moisés ficaria em uma posição de intercessão entre ele e o seu
povo. Da mesma maneira, ele também escolheu Cristo para o resgatar. Agora,
já que você é um cristão, ele o designou para estar em lugares onde pode
ajudar a resgatar outros.
Então comece perguntando: “Do que essa outra pessoa precisa?” ao invés
de “O que eles querem?” ou “O que eu quero dele ou dela?”. Em seguida,
veja como você pode ajudar a suprir as necessidades deles.
Envolver-se pessoalmente com outras pessoas comumente não torna a vida
mais fácil. Em vez disso, é quase sempre garantido que a sua vida será mais
difícil. Entender que todas as suas necessidades são realmente satisfeitas em
Cristo guardará você de esperar muito dos outros enquanto você cuida deles.
Almeje áreas de crescimento
Quando estou cansado dos pecados das pessoas, elas tendem a encolher
para uma dimensão única como se fossem pecados ambulantes.2 Depois me
torno muito bom em apontar todas as coisas erradas que elas fazem. Isso
estabelece uma dinâmica em que elas falham, eu critico, elas tentam se
afastar de mim (falhando novamente!), o que eu critico novamente, etc.
Eu descobri que faz uma enorme diferença para esse relacionamento em
espiral descendente quando entendo que as pessoas não são unidimensionais.
Se a outra pessoa é cristã, então ela tem o Espírito Santo agindo nela. Porém,
mesmo que a pessoa não seja um seguidor de Cristo, ela ainda é criada à
imagem de Deus e, apesar de caída, ainda possui traços da imagem de Deus.
O que essa verdade teológica significa na prática? Significa que, ao
perceber quão crítico é, você precisa fazer com que o seu objetivo seja
alcançar outros fazendo as coisas certas. Comece se arrependendo por
preferir ver apenas o mal nos outros, em seguida gaste algum tempo
procurando (algumas vezes esse trabalho é duro!) pelo que é positivo nos
outros e atraia a atenção deles para isso. Você está simplesmente tentando
comunicar: “Eu não sou seu inimigo. Estou com você. Estou do seu lado.”
Muitas vezes essa mudança de atitude e abordagem para com outras pessoas
tem um efeito curativo em relacionamentos tensos.

O amor se importa com o que é melhor para o outro


O ponto principal em amar pessoas difíceis (na verdade em amar todas as
pessoas!) é entender que o amor age no sentido de cuidar dos melhores
interesses do outro. O amor requer que você se estenda em direção ao outro,
sem se preocupar com o que poderá ou não receber em retorno, para fazer o
que essa pessoa precisa.
Para entender o que é amar alguém desse jeito, pense sobre isso no contexto
do relacionamento conjugal. Como você ama seu cônjuge se ele ou ela o
ignora ou só presta atenção em você quando quer alguma coisa? Não é errado
você querer interagir com seu cônjuge. É fácil se sentir sozinho se você está
vivendo com alguém que se afasta e se esconde, ou que o censura
severamente e o ataca. O desejo por companhia não é errado.
Surpreendentemente, no Jardim do Éden, antes de o pecado entrar no mundo,
Adão tinha perfeita comunhão com Deus, porém ele também estava sozinho
de uma maneira que não era boa (Gênesis 2.18). Não parece errado esperar
um retorno quando você se doou para o outro. É errado? Bem...honestamente,
depende.
Relacionamentos recíprocos e amorosos são presentes de Deus. Eles não
são conquistados nem merecidos. Isso significa que é apropriado procurar por
uma resposta e até pedir uma, mas você não pode pensar na resposta como
um pagamento pelo modo como você tratou a outra pessoa. E você nem pode
exigir isso. Quando seu desejo por uma resposta do seu cônjuge se transforma
em uma exigência, isso se torna uma coisa feia e gananciosa, que na verdade
arruína qualquer chance de relacionamento (Tiago 4.1-3).
Outra maneira útil de pensar sobre isso é mudando a ênfase. Você percebe
como é perigoso para o seu cônjuge não lhe responder? Você se sente isolado
em seu casamento, mas não vê o quanto seu cônjuge está sendo prejudicado
por não se conectar e doar? Seu cônjuge está permanecendo imaturo
relacional e emocionalmente. Ele está encolhendo a própria alma por não
aprender a dar. E está se expondo a um despertar doloroso com os outros e
com Deus por acreditar erroneamente que o mundo gira em torno dele.
O segundo grande mandamento: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”
(Marcos 12.31) é o seu guia aqui. Você se importa com o problema em que
seu cônjuge está ou só consegue enxergar o que você não está recebendo?
Não estou dizendo que você deve doar-se eternamente e nunca confrontar o
egoísmo dele. Mas as suas razões para fazer isso precisam comunicar
fortemente que não é bom para ele ou ela viver da maneira que está vivendo.
Quando o seu alvo é o amor desde o início, você conseguirá fazer bem ao seu
cônjuge enquanto evita as armadilhas da amargura e da ira.

O amor suporta por um longo tempo


Nós podemos ficar cansados muito rapidamente ao cuidar de alguém mais
do que de nós mesmos. Isso acontece comigo frequentemente. Há muitas
vezes em que me sinto usado por outra pessoa. Quando isso acontece eu abro
a minha Bíblia em Romanos 15.5-6. Paulo está falando sobre viver em
harmonia um com o outro, então ele pede ajuda “ao Deus da paciência e da
consolação.”
Perceba como esses dois elementos (paciência e consolação) trabalham
juntos. No momento em que você gostaria de parar de tentar alcançar uma
pessoa difícil, Deus o capacita a suportar, a continuar conectado, mesmo
quando as coisas estão instáveis entre vocês.
Mas ele é mais que o Deus da paciência. Se isso fosse tudo o que Deus é,
você poderia facilmente sentir como se tivesse um deus estafado, que é triste,
sombrio e que o força a trilhar caminhos acidentados em relacionamentos
sem nenhum sinal de alívio.
Felizmente você adora um Deus diferente. O seu Deus é um Deus de
consolação. Seu Deus traz luz e alegria à sua alma enquanto você luta para
glorificá-lo através de seus relacionamentos. A estrada da harmonia nos
relacionamentos é difícil (você precisará desse Deus da paciência!), mas não
é desoladora, porque ele é um Deus consolador.
Por isso, quando estiver pronto para desistir, você precisa lhe pedir que o
encoraje. Deixe-o lembrá-lo de que, porque ele é por você, ninguém pode ser
contra você (Romanos 8.31). Ouça novamente dele que Jesus deu a própria
vida por você, e ele intenciona terminar a obra que começou em sua vida.
Ele não desistiu de você, ainda que você saiba que ele tem todas as razões
para isso. É o encorajamento dele que o moverá ao arrependimento de seu
egocentrismo e lhe dará o desejo de tentar novamente com os outros.
Isso parece maravilhoso, mas você e eu sabemos como é árduo praticá-lo.
Quando perceber quão difícil amar os outros realmente é, você precisará
lembrar e experimentar novamente todas as riquezas que já são suas em
Cristo. Você tem um relacionamento atual com ele! Ele lhe deu tanta riqueza
relacional que você pode imediatamente distribui-la. E já que está dando
daquilo que lhe sobra, você não precisa bajular as pessoas para conseguir
pouco. Se você se pegar fazendo isso, tire um momento e ore sobre Efésios
3.14-19:
Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome
toda família, tanto no céu como sobre a terra, para que, segundo a riqueza da
sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu
Espírito no homem interior; e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé,
estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes
compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a
altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo
entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus.
Peça a Jesus que encha o seu coração com o conhecimento da largura,
comprimento, altura e profundidade do seu amor por você. Peça-lhe que o
encha de alegria por causa da herança que você já tem dele. Quando ele
responder àquela sua oração, você será capaz de genuinamente amar as
pessoas difíceis em sua vida.

1. N. da T.: Bisonho é um personagem da turma do Ursinho Puff. Ele também é conhecido como Oió, Ió
ou Igor.
2. Essa é uma frase do Paul Tripp que eu nunca fui capaz de melhorar.
Estratégias práticas para a mudança
Buscar pessoas à maneira de Deus significa compartilhar com elas a mesma
misericórdia, amor, bondade e acolhimento que Deus compartilhou com
você. Sim, há coisas que você provavelmente precisará confrontar neles,
porém, assim como entre você e Jesus, essa confrontação precisa acontecer
no contexto de um relacionamento. Aqui vão algumas coisas para você fazer
que o ajudarão a construir esse tipo de relacionamento cuidadoso com as
pessoas difíceis em sua vida.
Admita suas próprias falhas
O apóstolo Paulo foi escolhido a dedo por Jesus para ver o seu corpo
ressurreto. Ele foi usado por Deus para compartilhar o evangelho por todo o
mundo, e onde quer que pregasse, igrejas eram fundadas. Por que então ele
continuava nos lembrando das suas falhas (que ele foi um blasfemo, um
perseguidor dos cristãos e inimigo de Jesus) (1Timóteo 1.12-17)? Ele não fez
isso apenas uma vez; de forma regular e pública, ele proclamou seus erros
(Atos 22.3-5; 1Coríntios 15.9; Gálatas 1.13; Filipenses 3.6).
Paulo tinha duas razões para suas confissões públicas: dar glória a Deus e
esperança aos outros. Paulo destacava seus pecados para lançar um destaque
ainda mais brilhante sobre Jesus, seu Salvador. A mensagem dele era: “Se
Jesus pode fazer isso por mim, o principal dos pecadores (um presunçoso,
assassino, hipócrita religioso) então ele certamente pode fazer o mesmo por
você!” A confissão de Paulo inspira esperança. Da mesma forma, quando
admito minhas próprias falhas e mostro como Jesus trabalhou em mim,
outros entendem que não sou melhor do que eles. Isso lhes dá esperança de
que Deus também está trabalhando neles.
Buscando outros para o bem deles
Uma das histórias mais altruístas na Bíblia é a de Moisés se colocando entre
Deus e o povo de Israel. Deus disse a Moisés que iria destruir os Israelitas
porque estavam adorando o bezerro de ouro. Em um momento que
prenunciava o ministério de abnegação de Cristo, Moisés se colocou como
intercessor por seu povo voluntarioso (Êxodo 32.11-13).
Eu sempre fico impressionado com o quão perigoso foi para Moisés
permanecer entre um Deus irado e o objeto da sua ira. E sou desafiado por
quanto a atitude de Moisés assegurou que sua vida fosse mais difícil, porque
ele estaria preso liderando um povo obstinado e rebelde. Como sua vida teria
sido mais fácil se ele houvesse deixado Deus exterminá-los! Porém Moisés
foi motivado pela glória de Deus e pela condição do povo, não por seus
próprios interesses. O mesmo tipo de interesse autossacrificial pelos outros
deve ser também a motivação de nossos relacionamentos.
Você crê que Deus quer usá-lo na vida de pessoas para o bem delas?
Lembre-se, foi Deus que escolheu Moisés para liderar os israelitas. Você
acha que essa escolha foi acidental? Deus conhecia o futuro, então ele sabia
que um dia Moisés ficaria em uma posição de intercessão entre ele e o seu
povo. Da mesma maneira, ele também escolheu Cristo para o resgatar. Agora,
já que você é um cristão, ele o designou para estar em lugares onde pode
ajudar a resgatar outros.
Então comece perguntando: “Do que essa outra pessoa precisa?” ao invés
de “O que eles querem?” ou “O que eu quero dele ou dela?”. Em seguida,
veja como você pode ajudar a suprir as necessidades deles.
Envolver-se pessoalmente com outras pessoas comumente não torna a vida
mais fácil. Em vez disso, é quase sempre garantido que a sua vida será mais
difícil. Entender que todas as suas necessidades são realmente satisfeitas em
Cristo guardará você de esperar muito dos outros enquanto você cuida deles.
Almeje áreas de crescimento
Quando estou cansado dos pecados das pessoas, elas tendem a encolher
para uma dimensão única como se fossem pecados ambulantes.2 Depois me
torno muito bom em apontar todas as coisas erradas que elas fazem. Isso
estabelece uma dinâmica em que elas falham, eu critico, elas tentam se
afastar de mim (falhando novamente!), o que eu critico novamente, etc.
Eu descobri que faz uma enorme diferença para esse relacionamento em
espiral descendente quando entendo que as pessoas não são unidimensionais.
Se a outra pessoa é cristã, então ela tem o Espírito Santo agindo nela. Porém,
mesmo que a pessoa não seja um seguidor de Cristo, ela ainda é criada à
imagem de Deus e, apesar de caída, ainda possui traços da imagem de Deus.
O que essa verdade teológica significa na prática? Significa que, ao
perceber quão crítico é, você precisa fazer com que o seu objetivo seja
alcançar outros fazendo as coisas certas. Comece se arrependendo por
preferir ver apenas o mal nos outros, em seguida gaste algum tempo
procurando (algumas vezes esse trabalho é duro!) pelo que é positivo nos
outros e atraia a atenção deles para isso. Você está simplesmente tentando
comunicar: “Eu não sou seu inimigo. Estou com você. Estou do seu lado.”
Muitas vezes essa mudança de atitude e abordagem para com outras pessoas
tem um efeito curativo em relacionamentos tensos.
O amor se importa com o que é melhor para o outro
O ponto principal em amar pessoas difíceis (na verdade em amar todas as
pessoas!) é entender que o amor age no sentido de cuidar dos melhores
interesses do outro. O amor requer que você se estenda em direção ao outro,
sem se preocupar com o que poderá ou não receber em retorno, para fazer o
que essa pessoa precisa.
Para entender o que é amar alguém desse jeito, pense sobre isso no contexto
do relacionamento conjugal. Como você ama seu cônjuge se ele ou ela o
ignora ou só presta atenção em você quando quer alguma coisa? Não é errado
você querer interagir com seu cônjuge. É fácil se sentir sozinho se você está
vivendo com alguém que se afasta e se esconde, ou que o censura
severamente e o ataca. O desejo por companhia não é errado.
Surpreendentemente, no Jardim do Éden, antes de o pecado entrar no mundo,
Adão tinha perfeita comunhão com Deus, porém ele também estava sozinho
de uma maneira que não era boa (Gênesis 2.18). Não parece errado esperar
um retorno quando você se doou para o outro. É errado? Bem...honestamente,
depende.
Relacionamentos recíprocos e amorosos são presentes de Deus. Eles não
são conquistados nem merecidos. Isso significa que é apropriado procurar por
uma resposta e até pedir uma, mas você não pode pensar na resposta como
um pagamento pelo modo como você tratou a outra pessoa. E você nem pode
exigir isso. Quando seu desejo por uma resposta do seu cônjuge se transforma
em uma exigência, isso se torna uma coisa feia e gananciosa, que na verdade
arruína qualquer chance de relacionamento (Tiago 4.1-3).
Outra maneira útil de pensar sobre isso é mudando a ênfase. Você percebe
como é perigoso para o seu cônjuge não lhe responder? Você se sente isolado
em seu casamento, mas não vê o quanto seu cônjuge está sendo prejudicado
por não se conectar e doar? Seu cônjuge está permanecendo imaturo
relacional e emocionalmente. Ele está encolhendo a própria alma por não
aprender a dar. E está se expondo a um despertar doloroso com os outros e
com Deus por acreditar erroneamente que o mundo gira em torno dele.
O segundo grande mandamento: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”
(Marcos 12.31) é o seu guia aqui. Você se importa com o problema em que
seu cônjuge está ou só consegue enxergar o que você não está recebendo?
Não estou dizendo que você deve doar-se eternamente e nunca confrontar o
egoísmo dele. Mas as suas razões para fazer isso precisam comunicar
fortemente que não é bom para ele ou ela viver da maneira que está vivendo.
Quando o seu alvo é o amor desde o início, você conseguirá fazer bem ao seu
cônjuge enquanto evita as armadilhas da amargura e da ira.

O amor suporta por um longo tempo


Nós podemos ficar cansados muito rapidamente ao cuidar de alguém mais
do que de nós mesmos. Isso acontece comigo frequentemente. Há muitas
vezes em que me sinto usado por outra pessoa. Quando isso acontece eu abro
a minha Bíblia em Romanos 15.5-6. Paulo está falando sobre viver em
harmonia um com o outro, então ele pede ajuda “ao Deus da paciência e da
consolação.”
Perceba como esses dois elementos (paciência e consolação) trabalham
juntos. No momento em que você gostaria de parar de tentar alcançar uma
pessoa difícil, Deus o capacita a suportar, a continuar conectado, mesmo
quando as coisas estão instáveis entre vocês.
Mas ele é mais que o Deus da paciência. Se isso fosse tudo o que Deus é,
você poderia facilmente sentir como se tivesse um deus estafado, que é triste,
sombrio e que o força a trilhar caminhos acidentados em relacionamentos
sem nenhum sinal de alívio.
Felizmente você adora um Deus diferente. O seu Deus é um Deus de
consolação. Seu Deus traz luz e alegria à sua alma enquanto você luta para
glorificá-lo através de seus relacionamentos. A estrada da harmonia nos
relacionamentos é difícil (você precisará desse Deus da paciência!), mas não
é desoladora, porque ele é um Deus consolador.
Por isso, quando estiver pronto para desistir, você precisa lhe pedir que o
encoraje. Deixe-o lembrá-lo de que, porque ele é por você, ninguém pode ser
contra você (Romanos 8.31). Ouça novamente dele que Jesus deu a própria
vida por você, e ele intenciona terminar a obra que começou em sua vida.
Ele não desistiu de você, ainda que você saiba que ele tem todas as razões
para isso. É o encorajamento dele que o moverá ao arrependimento de seu
egocentrismo e lhe dará o desejo de tentar novamente com os outros.
Isso parece maravilhoso, mas você e eu sabemos como é árduo praticá-lo.
Quando perceber quão difícil amar os outros realmente é, você precisará
lembrar e experimentar novamente todas as riquezas que já são suas em
Cristo. Você tem um relacionamento atual com ele! Ele lhe deu tanta riqueza
relacional que você pode imediatamente distribui-la. E já que está dando
daquilo que lhe sobra, você não precisa bajular as pessoas para conseguir
pouco. Se você se pegar fazendo isso, tire um momento e ore sobre Efésios
3.14-19:
Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome
toda família, tanto no céu como sobre a terra, para que, segundo a riqueza da
sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu
Espírito no homem interior; e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé,
estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes
compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a
altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo
entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus.
Peça a Jesus que encha o seu coração com o conhecimento da largura,
comprimento, altura e profundidade do seu amor por você. Peça-lhe que o
encha de alegria por causa da herança que você já tem dele. Quando ele
responder àquela sua oração, você será capaz de genuinamente amar as
pessoas difíceis em sua vida.

1. N. da T.: Bisonho é um personagem da turma do Ursinho Puff. Ele também é conhecido como Oió, Ió
ou Igor.
2. Essa é uma frase do Paul Tripp que eu nunca fui capaz de melhorar.
Simples, Prático, Bíblico
Abordando temas como divórcio, suicídio, homossexualidade, transtorno
bipolar, depressão, pais solteiros e outros, os livros da série Aconselhamento
oferecem orientação bíblica para pastores e conselheiros que lidam com esses
assuntos difíceis em seus ministérios, e para pessoas que experimentam essas
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