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ISSN 1678-3131

Foto: P.V.Peixoto

COMUNICADO Plantas Tóxicas em


Pastagens: Cafezinho
TÉCNICO

85 (Palicourea marcgravii St.


Hill, Família Rubiaceae)
Juiz de Fora, MG
Agosto, 2018

Pérsio Sandir D’Oliveira


Alexandre Magno Brighenti
Vânia Maria de Oliveira
João Eustáquio Cabral de Miranda
2

Plantas Tóxicas em Pastagens:


Cafezinho (Palicourea
marcgravii St. Hill)1
1
Pérsio Sandir D’Oliveira, Engenheiro-agrônomo, D.Sc., em Fitotecnia, pesquisador da
Embrapa Gado de Leite, Juiz de Fora, MG
Alexandre Magno Brighenti, Engenheiro-agrônomo, D.Sc., em Fitotecnia, pesquisador da
Embrapa Gado de Leite, Juiz de Fora, MG
Vânia Maria de Oliveira, Médica-veterinária, D.Sc., em Ciência, pesquisadora da Embrapa do
de Leite, Juiz de Fora, MG
João Eustáquio Cabral de Miranda, Engenheiro-agrônomo, D.Sc., em Genética e
Melhoramento de Plantas, pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Juiz de Fora, MG

Introdução para evitar as intoxicações; a alteração


do programa de pastejo; redução do
Plantas tóxicas são aquelas que, valor da terra; despesas com a compra
quando ingeridas pelos animais, sob de animais de reposição e despesa com
condições naturais, causam danos à o diagnóstico e tratamento das intoxica-
saúde ou mesmo a morte (Tokarnia et ções (Barbosa et al., 2007; Tokarnia et
al., 2012). No Brasil, foram identifica- al., 2012; Soto-Blanco et al., 2014).
das 130 espécies de plantas tóxicas Poucos estados brasileiros apre-
(Barbosa et al., 2007; Tokarnia et al., sentam estatísticas sobre as perdas
2012). Algumas vezes, registros de causadas por plantas tóxicas. No Rio
mortes em rebanhos bovinos são atri- Grande do Sul, com base em necrop-
buídos, erroneamente, a ocorrência de sias, estima-se que 10% a 14% das
doenças ou a picadas de serpentes, mortes de bovinos sejam causadas
quando a causa real foi a ingestão de pela ingestão de plantas tóxicas, ou
plantas tóxicas (Carvalho et al., 2009). cerca de 64.000 a 90.000 cabeças por
As perdas econômicas causadas pela ano; em Santa Catarina, num período
ingestão de plantas tóxicas podem ser de 12 anos, verificou-se que as plantas
diretas ou indiretas. As perdas diretas es- tóxicas causaram 13,9% do total de
tão relacionadas com a morte de animais, mortes do rebanho, com estimativa de
diminuição dos índices reprodutivos e da perdas anuais de 20.574 cabeças (Riet-
produtividade (carne e leite) dos sobre- Correa; Medeiros, 2001).
viventes. As perdas indiretas incluem os O cafezinho (Palicourea marcgravii) é
custos de controle das plantas tóxicas uma das plantas tóxicas mais perigosas
nas pastagens; a construção de cercas do Brasil. Também é chamado de bengué,
3

café bravo, café do mato, erva brava, erva Os objetivos deste Comunicado
café, erva de gado, erva de rato, timbó e Técnico são descrever o potencial de
vick (Pereira; Pereira, 2005; Schons et al., intoxicação pelo cafezinho, caracterizar
2012; Tokarnia et al., 2012). Até a década a planta em diferentes estádios fenoló-
de 1990, esta era a planta tóxica de maior gicos, no sentido de facilitar sua identifi-
prevalência na Região Centro-Oeste e cação, e auxiliar no emprego de práticas
ainda representa fonte significativa de de prevenção e controle.
intoxicação de animais em Goiás, Mato
Grosso e no Distrito Federal (Furlan et
al., 2012). Na região Amazônica, o cafe- Princípio tóxico
zinho é responsável por 80% das mortes O princípio tóxico do cafezinho é o
de bovinos causadas por plantas tóxicas ácido monofluoracético (Melo; Oliveira,
(Tokarnia et al., 2012). 2000; Pereira; Pereira, 2005; Peixoto et
O cafezinho ocorre em quase todo o al., 2012; Tokarnia et al., 2012; Leong et
território nacional, à exceção da região al., 2017). O ácido monofluoracético é
Sul, Mato Grosso do Sul, Acre e Roraima sintetizado no início do desenvolvimento
(Figura 1). Na região Nordeste, é encontra- da planta, e se dilui com o amadureci-
do em parte do Estado do Maranhão e em mento das partes vegetativas, pois suas
pequenas áreas da Bahia. (Melo; Oliveira, concentrações nas folhas jovens são
2000; Pereira; Pereira, 2005; Carvalho et cinco vezes maiores do que nas madu-
al., 2009; Schons et al., 2012; Tokarnia et ras (Lee et al., 2012).
al., 2012; Sant’Ana et al., 2014). O ciclo do ácido tricarboxílico (ou
ciclo de Krebs) é primordial para a pro-
dução de energia celular na mitocôndria
dos organismos superiores. Contudo,
o ácido monofluoracético interrompe
este ciclo. Após a administração oral e
absorção pelo trato digestivo, o ácido é
convertido em fluorocitrato pela citrato
sintase, que se liga fortemente à aconi-
tase, enzima que converte o citrato em
succinato. Isto resulta em interrupção
da respiração celular, devido ao esgo-
tamento de aconitase, e um aumento
na concentração de citrato nos tecidos
corporais, inclusive no cérebro e no
sangue. Este aumento causa vários dis-
Figura 1. Área de ocorrência do cafezinho túrbios metabólicos, como acidose, que
no território nacional.
Fonte: Modificado de Pereira; Pereira, 2005; Tokarnia et interfere com o metabolismo da glicose
al., 2012.
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por meio da inibição da fosfofrutoquina- seguida, ocorre a morte (Melo; Oliveira,


se, e faz com que o ácido cítrico se ligue 2000; Riet-Corrêa, 2001).
ao cálcio sérico, resultando em hipocal-
Outros sinais clínicos frequentes são
cemia e falência cardíaca (Leong et al.,
os movimentos de pedalagem, mugidos,
2017). Existem dois antídotos para o áci-
dificuldade de locomoção e micção fre-
do monofluoracético, o monoacetato de
quente. Portanto, os estudos mostram
glicerol e acetamida; mas não há tempo
que o índice de mortalidade pela in-
hábil para aplicá-los, devido à evolução
gestão de cafezinho é muito alto (Melo;
superaguda da intoxicação (Barbosa
Oliveira, 2000; Tokarnia et al., 2012).
et al., 2003). Os animais intoxicados
devem permanecer em repouso, pois a Quando for comprovada a ingestão
atividade física pode acelerar os sinais desta planta tóxica pelos animais, re-
clínicos e a morte (Tokarnia et al., 2012). comenda-se retirar os mesmos da área
Estudos sobre a utilização de bactérias infestada o mais depressa possível, uma
(Butyrovibrio fibrisolvens) modificadas vez que, se a quantidade ingerida for
geneticamente, capazes de desdobrar baixa, o organismo do animal poderá eli-
o monofluoroacetato dentro do rúmen minar o princípio tóxico em poucos dias.
são promissores, mas ainda incipientes
(Barbosa et al. 2003; Leong et al., 2017). Características da espécie
As folhas e frutos são tóxicos, tanto O cafezinho é um arbusto perene,
verdes quanto secos. Os frutos são com 2 a 3 m de altura. O caule é cilín-
muito mais tóxicos que as folhas. Para drico, lenhoso, estriado e glabro (sem
bovinos, a dose letal das folhas frescas pelos) na planta adulta. As folhas são
é de 0,6 g/kg de peso vivo (Tokarnia et opostas, simples, pecioladas, com lâmi-
al., 2012). na foliar lanceolada ou oblongo-lance-
olada, com 6 a 10 cm de comprimento
Sinais clínicos da e 2 a 5 cm de largura, subcoriácea ou
intoxicação membranácea, com nervuras peninér-
vias delgadas, ápice agudo e base que
Em bovinos, o início dos sintomas
se afila gradual ou estreitamente arre-
clínicos ocorre poucas horas após a
dondada (Figura 2). Quando macera-
ingestão da dose toxica. Quanto maior a
das, as folhas liberam odor de salicilato
dose ingerida, mais rápida será a morte
de metila (cheiro de pomada Vick). As
do animal. Geralmente, ocorre morte sú-
flores são tubulosas, amarelo alaran-
bita, principalmente após esforço físico.
jadas, de ápices arroxeados (Figura
Antes de morrer, os animais intoxicados
3). Os frutos são carnosos, tipo baga,
apresentam apatia, anorexia, perma-
lobados, com 3 ou 4 pregas nos lobos,
necem deitados e, quando são movi-
de cor negra quando maduros (Figura
mentados, mostram cansaço, tremores,
4) (Tokarnia et al., 2012).
taquipneia, opistótono, nistagmo e, em
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a planta pode permanecer em capoeiras,

Foto: B. Soto-Blanco.
matas secundárias, serras e vales. Não é
exigente quanto à fertilidade de solos. Na
Região Sudeste, o florescimento ocorre
na primavera e no outono, e a frutificação
é mais intensa em abril e maio (Melo;
Oliveira, 2000; Carvalho et al., 2009;
Tokarnia et al., 2012).

Foto: L. A. Brust e P. V. Peixoto.


Figura 2. Planta jovem de cafezinho.
Foto: P. V. Peixoto.

Figura 4. Frutos verde e maduro (seta) de


cafezinho.

Contrariando a crença popular, que


atribui um sabor desagradável a todas
as plantas tóxicas, o cafezinho tem boa
palatabilidade. Assim, pode ser ingeri-
do pelo rebanho em qualquer época
do ano. Entretanto, o maior índice de
Figura 3. Botões florais e flores desabro- intoxicação ocorre no período da seca,
chadas de cafezinho. época de escassez de alimento, quan-
do os animais penetram nas matas,
O cafezinho ocorre em terra firme, e também quando são introduzidos
preferencialmente em áreas sombre- em pastagens recém-formadas. Além
adas das beiras de matas, beiras de dos bovinos, os bubalinos também
capoeiras e pastos recém-formados. podem ser intoxicados pela planta,
Sobrevive por pouco tempo em pastagens embora apresentem maior resistência
limpas, bem formadas e a pleno sol, pois ao princípio tóxico do que os bovinos
está adaptado às condições de sombra. (Barbosa et al., 2003).
As matas hidrófilas são seu habitat natural;
entretanto, quando estas são derrubadas,
6

Medidas de Controle manual ou mecânica, não é eficiente,


devido à rebrota da planta.

a) Práticas de manejo c) Controle químico


Os pastos recém-formados devem Até o presente, não existem her-
ser monitorados, para identificar a pre- bicidas registrados no Ministério da
sença de cafezinho. Quando forem ob- Agricultura, Pecuária e Abastecimento
servados casos de intoxicação por esta para o controle de cafezinho.
planta, deve-se transferir os animais
destas áreas para outras, onde a planta
não ocorra. A pastagem com cafezinho Considerações Finais
deve ser vistoriada e as plantas elimina-
Como não existe tempo hábil para
das. A movimentação dos animais deve
ministrar o antídoto ou um tratamento
ser feita com extremo cuidado, pois
eficiente para animais intoxicados por
pode antecipar a morte dos mesmos. As
cafezinho, nem herbicidas registrados
bordas das matas e capoeiras devem
para seu controle químico, devem ser
ser cercadas para evitar o acesso dos
usadas medidas preventivas, como:
animais e prevenir a ingestão acidental.
identificação correta, para monitoramen-
Deve-se evitar o superpastejo, pois to eficiente das pastagens e remoção
a competição pela forragem disponível das plantas tóxicas; uso de boas práti-
entre os animais, pode levar à ingestão cas de manejo de pastagens, evitando
acidental de plantas tóxicas, incluindo o superpastejo; e cercamento de áreas
cafezinho. Práticas racionais de pastejo, de matas, para dificultar o acesso e a
de conservação de forragem (feno ou si- ingestão acidental pelos animais. É ne-
lagem) e o uso suplementar de forragem cessário pesquisar métodos eficientes
durante o período seco podem ser es- de controle químico.
tratégias úteis para evitar a intoxicação.

Agradecimentos
b) Controle mecânico
Ao Prof. Dr. Benito Soto-Blanco, da
Recomenda-se arrancar, com enxa- Universidade Federal de Minas Gerais.
dão, as plantas de cafezinho encontra-
das no pasto, de preferência antes do Ao Prof. Dr. Paulo Fernando Vargas
florescimento. O material deve ser reco- Peixoto, da Universidade Federal Rural
lhido, transportado para um local onde do Rio de Janeiro.
os animais não tenham acesso e quei-
mado em seguida. A prática da roçada,
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Francisco José da Silva Lédo, Pérsio Sandir D’Oliveira,
1ª edição Fábio Homero Diniz, Frank Ângelo Tomita Bruneli, Nívea
On Line (2018) Maria Vicentini, Letícia Caldas Mendonça, Rita de Cássia
Bastos de Souza, Rita de Cássia Palmyra da Costa Pinto,
Virgínia de Souza Columbiano Barbosa

Supervisão editorial
Pérsio Sandir D’Oliveira
Normalização bibliográfica
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Tratamento das ilustrações e editoração
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Projeto gráfico da coleção
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Foto da capa
P.B.Peixoto

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