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DEUSES DE ILLOREM

DEUSES PRIMORDIAIS E A CRIAÇÃO DE ILLOREM

Quando os deuses primordiais vieram de seus muitos mundos distantes para esse plano de
existência, encontraram a escuridão e o vazio infinito e disforme em todo o plano dessa
existência. Visto isso os deuses primordiais decidiram criar a luz e tudo que nela circunda, e
com um estalar de dedos os deuses criaram toda ILLOREM e tudo que nela habita, os
continentes, os mares, as diversificadas florestas e tipos de biomas, as diferentes feras, os
astros no céu e suas constelações brilhantes, o sol que aquece e possibilita a agricultura, a lua
e suas fases que regulam as marés e diversas etapas dos seres vivos. Os deuses primordiais
determinaram o passar dos dias, o ciclo das estações, a pluviosidade das águas e suas fases de
regulação independente, que agem como sistema autossuficiente de regulação harmoniosa do
plano, criou-se os polos gélidos e suas montanhas de grande tamanho e magnitude, em
consorte com clima frio que os rodeia e que nunca aquecem independente da estação, criou-
se os vulcões ao sul que expele larva fervente e gases borbulhantes, morada das grandes
montanhas, e de norte a sul de leste a oeste havia vida em abundância e suas multiplicidades
de formas e tons cada criatura e ser era uma obra-prima para os olhos dos deuses antigos,
porém esses seres eram primitivos, incapazes de reconhecer a grandeza da criação em sua
magnitude de existência, faltava algo no mundo e os deuses primordiais sabiam e tinha algo
especial para sua criação.

A PRIMOGENITUDE

Os deuses antigos reuniram-se e decidiram criar uma criatura perfeita, uma nova criatura
diferente de todas já criadas, essa criatura teria sapiência para pensar e agir conforme
estímulos maiores que o instinto, dotada de intelecto semelhante aos seus próprios criadores,
essa criatura primogênita séria a obra-mestra da orquestra da vida em ILLOREM. O maior
motivo para tal criação séria para os deuses primordiais, um ser capaz de contemplar a criação
em suas múltiplas formas e nuances, criatura capaz de entender detalhadamente cada criação
anterior a sua e avaliar a magnificência do poder dos deuses primordiais e sobre tudo essa
criatura séria capaz de adorar os deuses não por que era obrigada a isto, e sim porque fora
agraciada com o dom do discernimento das coisas e capacidade de entender a criação e sua
grandeza como o todo, e com isso compreender os seus criadores como arquitetos inegáveis
da criação do universo e tudo que nele há.
Com a força pensamento os deuses deram forma física a primeira criatura perfeita aos olhos
de seus criadores, a forma física dada ao primeiro ser tinha em definição o intuito de interagir
com a criação, seus sentidos embora ainda débeis com o esplendor de sentir pela primeira vez
as infinitas possibilidades de texturas, cores, sons e muitas sensações inimagináveis,
transitavam por todo seu ser, como um turbilhão de emoções se alocando em meio a sua
ligeira adaptabilidade ao ambiente circundante. Os deuses primordiais deram um tempo para
a criatura se acostumar com o mundo, eles se mantiveram observadores invisíveis para com
sua prole, esperando o momento da primeira e legítima adoração de sua cria.

O RECONHECIMENTO DA CRIAÇÃO

Pois bem a primeira criatura logo se mostrou superior as demais criaturas que agiam por
instinto, logo a primeira criatura viu a necessidade de ter um consorte e com esse semelhante
criar uma estirpe. Os deuses não entendiam por que a criatura não os adorava? por que não os
buscava? sabendo que tudo lhe era ofertado sem lhe impor nada além de reconhecimento da
criação, nem era lhe cobrado quaisquer outros encargos por usufruir dos frutos da criação. Os
deuses não entendiam o porquê de tamanha aversão do primeiro ser a contemplação do
universo, dotada de tamanho intelecto e discernimento para a contemplação, séria
insensibilidade ao mundo a sua volta!? Ou talvez seus sentidos tivessem alguma limitação por
ser carnal?

Os deuses realmente foram pegos de surpresa em relação a sua criação mais perfeita daquele
mundo, sumariamente iniciou-se um discursão entre o que deveria ser feito sobre aquilo, o
porque de tamanho desinteresse da criatura com os criadores? Rapidamente decidiram o meio
mais prático de saber essa resposta, a pergunta direta ao seu primogênito. Decidiram abordar
o primeiro ser sobre o que ele achava da criação? juntamente com o que ele aconselharia aos
seus criadores, quais ajustes seriam necessários para melhorar a criação? ou qual séria uma
nova cor nas futuras gerações de determinada espécie de peixe que a nova criatura
modificaria!?

E assim se sucedeu a abordagem ao primeiro ser, o primogênito, a criatura dotada de intelecto


semelhante a seus criadores, a criatura perfeita aos olhos dos deuses primordiais capaz de
entender a criação e explicá-la conforme suas complexibilidade, definições, funcionalidades e
adaptabilidades evolutivas que se formariam gradativamente conforme o passar das eras. O
ser não se surpreendeu, nem se intimidou com a presença dos deuses a sua frente, mesmo
que a materialização dos deuses fosse apenas uma ínfima manifestação do poder dos deuses
primordiais para não coagir sua prole, ainda sim era de tamanho esplendor e poder todos os
seres instintivos curvaram-se mediante a presença dos arquitetos da criação: animais, plantas,
feras e tudo que respirava e não respirava regozijou perante os deuses da criação, com uma
única exceção a contra partida à toda a criação, o primeiro ser dotado de tamanho intelecto
não se curvava perante os seus criadores.

Os deuses intrigados esperaram a resposta da criatura a sua frente, mas não houve nada que
se sai da boca da primeira criatura, apenas um olhar frio e calculista. Mediante uma situação
relativamente majestosa, aonde os próprios seres cósmicos dotados de tamanha inteligência
não entenderam porquê do silêncio egocêntrico, quando poderia haver milhares de fonemas
formulando perguntas sobre a criação e o porquê de muitas outras coisas no universo. Mesmo
que a adoração fossem esquecida no primeiro momento, a obtenção de conhecimento da
criação séria o natural vinda de uma criatura inteligente, infelizmente as expectativas dos
deuses não foram atingidas por sua criação mais estimada, sentimentos floresceram do imago
dos deuses primordiais, tais sentimentos jamais sentidos antes pelos deuses em milhares de
anos de existência, esses sentimentos eram algo novo para os deuses primordiais gerados pela
atitude da criatura em relação aos deuses seus criadores, esses sentimentos eram inferiores,
dotados a criaturas não perfeitas tais sentimentos eram imperfeitos, logo os deus primordiais
se recolheram da presença do primogênito, e começou-se a decisão sobre o futuro desse
mundo.

O DESTINO DA CRIAÇÃO

Em primeira instância uma parte dos deuses primordiais tinham em mente a destruição desse
plano e tudo que nele existia, tomados ainda por sentimentos inferiores ocasionados pelo
encontro com a sua primogenitude, outros deuses tinham outros princípios para debater sobre
amor a criação e toda sua beleza, argumentavam que com o passar do tempo os seres
evoluiriam para um estado de compreensão superior de existência. Logo os deuses chegaram
no consenso entre o que deveria ser feito sobre toda a criação.

Os deuses eram plenos e não precisavam de nada para serem o que são, seus poderes
cósmicos vinham de dentro de suas centelhas imortais, o estado pleno de status quo era
inalterado por direito, os deuses seriam deuses para sempre porque nasceram assim e isso era
inefável até os finais das eras de todo o cosmos. Os deuses primordiais poderiam criar
infindáveis planos de existência cada um ao seu bel prazer, com inimagináveis formas de
existência tudo isso com a força pensamento, nada os prendiam a um único plano em
desenvolvimento.

A PARTIDA DOS DEUSES PRIMORDIAIS

A decisão era partir dessa criação, construir outros planos e universos enquanto esse evolui
com suas próprias pernas, algum dia os deuses primordiais regressariam para ver o que se
sucedeu nesse plano embrionário. Porém para sair desse mundo era preciso deixar tudo para
trás todos os sentimentos relacionados a está criação, todos os sentimentos primitivos e
inferiores não podiam existir em criaturas perfeitas como os deuses primordiais, então todos
esses sentimentos foram expurgados e tirados do imago dos deuses primordiais e deixados
nessa criação, nesse mundo, todos os deuses primordiais se purificaram de qualquer vestígio
desses sentimentos os tirando de seus pensamentos para retomar a perfeição de seres
cósmicos inegáveis, de julgo perfeito e preciso, esses pensamentos e sentimentos inferiores da
mente dos deuses primordiais, vagaram e escorreram pela criação e assim os deuses
primordiais se foram para criar novos universos na existência sem fim no cosmo infindável.
A PROGENITUDE DA PRIMEIRA CRIATURA

A primeira criatura logo soube da partida dos deuses primordiais, seu alivio pelo êxodo dos
deuses reafirmou o que no fundo era desejo do seu coração, ser o dono da criação e ter
descendentes com a mesma visão tênue e liberta, livre de quaisquer amarras físicas, mentais,
espirituais ou sobrenaturais. Agora o mundo de ILLOREM lhe pertencia e logo há necessidade
por companhia levou-o a planejar seu plano de povoamento, criar semelhantes que pudessem
ser consortes e mediadores de questões e parâmetros racionais de forma perfeita aos olhos do
primeiro ser, estabelecendo assim um laço parental de corpo e mente transcendentes ao
ponto de vista do todo como ser, como estirpe, e como indivíduo. Sendo assim, suas proles
passariam de forma hereditária seu gene em totalidade para seus filhos e descendentes e
assim sua linhagem séria perfeita, livre de falhas ou imperfeições nem mesmo os deuses
primordiais teriam criado tal feito, as criaturas que agiam por instinto e habitavam o mundo de
ILLOREM, criadas pelos deuses primordiais não tinha intelecto elevado serviam apenas para
alimentação e uso domésticos, mas a criação da primeira criatura séria um marco
incomparável no mundo, em sua plenitude sua prole dominaria todas as outras criaturas de
instinto provando a superioridade dos seus filhos em comparação as criaturas dos primeiros
deuses.

Logo a primeira criatura começou sua criação, por meios místicos cabíveis somente até então
aos deuses primordiais da criação, sem necessidade de uma parceira ou cônjuge, a primeira
criatura criou inúmeras formas similares de descendentes, empolgada com suas criações e
inconsciente de números a primeira criatura deu vida a vários semblantes, como um oleiro
molda o barro assim foi a criação da primeira criatura. Logo vários indivíduos, se erguiam com
feições e gestos únicos, cada prole dessa se escondia apavorada com a sua concepção em
meio aquilo que nunca fora visto por seus olhos carnais. Todas as formas eram de certo modo
singular umas as outros, pouco se tinha em comum entre eles, a não ser os cônjuges de
indivíduos de sexo masculino e feminino que compartilhavam aspectos semelhantes entre si, e
mesmo assim havia dimorfismo sexual uns para com os outros.

A primeira criatura quando terminou a sua criação, não entendia a multiplicidade de formas e
tons, todos seus filhos vieram do mesmo ser progenitor não deveria ser diferentes uns dos
outros, deveriam ser perfeitos a imagem e semelhança do primeiro ser, seu pai.

Aos olhos da primeira criatura isso não lhe agradava, mas era apenas uma especificação casual
de cada ser, o importante era a herança intelectual, capacidades mentais de raciocínio pleno
em carácter dominante por si só, isso era o dom mais esperado que suas proles tivessem
herdado. Além de ter muitos dons a primeira criatura era única em muitos aspectos era forte
capaz de rivalizar com as maiores criaturas de instinto, era ágil como as mais rápidas criaturas
de instinto, era vigoroso e resistente como as mais robustas criaturas de instinto. O mais
importante dentre todas essas qualidades e dons era capacidade de raciocinar como jamais
nenhuma criatura de instinto poderia fazer, a primeira criatura tinha inteligência, consciência e
capacidade para analisar seus atos, executar suas tarefas, planejar suas atividades e colocá-las
em prática.

Suas proles infelizmente não adquiriram todas suas qualidades, suas qualidades embora
inúmeras não foram absorvidas por seus filhos em suma, apenas uma qualidade ou duas se
manifestaram em cada novo ser, sendo assim suas muitas qualidades foram divididas entre
seus filhos, nenhum filho tinha todas as qualidades mais sim qualidades distintas uns dos
outros.

A primeira criatura viu sua prole imperfeita, mais mesmo assim ainda acreditava na capacidade
intelectual que poderia ter sido mantida para todos, porém isso não fora verdade e logo alguns
dos seus filhos começaram a brigar entre si por coisas, outros procuram abrigo longe de seus
irmãos ao invés de ajudar, sabe-se que os primeiros humanos foram a raça que começou a
brigar tanto entre eles como contra os primeiros orcks, ainda nômades e curvados essas raças
eram primitivas e não muito mais inteligente do que os animais de instinto, criaturas criadas
pelos deuses primordiais. A primeira criatura ficou decepcionada, lamentou sua criação
amargamente, diferente dos deuses primordiais ele não poderia fugir para longe e teria de
conviver com sua prole para sempre até o fim dos dias desse mundo.

Ainda desesperada e atordoada com seus filhos, a primeira criatura presenciou o primeiro
derramamento de sangue por algo tão fútil que existia em abundância em ILLOREM, comida
em todos os lugares existia alimentos com fartura para todos, porém seus filhos não os via e
caçavam uma única fonte insustentável de comida. A criatura lamentou aos céus por tamanha
crueldade de sua prole, tomada por um sentimento de culpa e dor a primeira criatura em um
ato de fúria capturou alguns dos seus filhos e tentando corrigir as falhas dessas criaturas as
imbuiu com essência da criação em um ato desesperado para consertar as coisas, porém o
poder da criação não criou seres perfeitos e sim criaturas estranhas, dessa infusão sugiram os
primeiros dragões, gigantes e bestas mágicas que povoam até hoje o mundo de ILLOREM.
Vendo isto a primeira criatura viu que a sua intervenção piorava ainda mais a perversão das
coisas, sendo assim a primeira criatura chorou e lamentou por tudo que criou, sem forças para
viver em meio das suas crias a primeira criatura sumiu em meio a o gigante mundo de
ILLOREM, e nunca mais até os dias atuais a primeira criatura interviu ou se mostrou como
criador as suas descendências.

A ALVORADA DOS NOVOS DEUSES, A PRIMEIRA ERA

Em meio ao caos da primeira era muita coisa se perdeu ao longo do tempo, registros não
precisos talhados em pedra mostram que a primeira era foi uma hera de obscuridade, de
incertezas e perca para os povos de ILLOREM.

Os homens se espalharam como grãos de areia pelo mundo de canto a canto como nômades,
em busca de terras férteis, local seguro e abrigo, os homens migraram por muitos anos até se
assentarem em locais que eles achavam ser especiais de certo modo, até então não havia
religião ou deuses, os homens não tinha ainda encontrado a fé.

Muito pouco foi registrado nesse período, a escrita ainda não era desenvolvida, nem muitas
outras práticas essências que viriam junto com os deuses.

Os homens logo que se assentaram nesses locais construíram diversas tribos com cultura,
dialeto e forma de pensar únicas, dependiam exclusivamente da natureza para seu sustento
isso foi ao longo do tempo criando laços e costumes voltados a natureza. Os primeiros homens
começaram a notar a natureza circundante como força influenciadora e motora da vida. Logo
os primeiros mitos dos deuses surgiram, como animais sagrados e árvores sagradas como
coisas dignas de prestígio e sacrifício.

Esses cultos e práticas surgiu com a superstição de bom augúrio, para caça, pesca e busca de
frutos, até então o homem não plantava sua própria comida e dependia dessas buscas para
sustento da sua família e comunidade.

Essas forças primitivas logo foram ganhando mais adeptos entre as tribos dos primeiros
homens, desse modo os homens começaram a adorar entidades primitivas incapazes de
entender adoração, eram apenas figuras idealizadas na mente e sonhos dos homens. De fato,
muitos fatores influenciaram o despertar dos deuses e sua solidificação, a verdadeira verdade
de como os deuses de fato surgiram se perdeu no tempo e na forma das coisas que se
entendia na primeira era, porém a forma mais aceita é a necessidade do povo por seres justos
que poderiam interceder e guia os homens em meio a adversidade brutal do mundo.

Outro fator que contribuiu para a crença dos deuses foi o medo da morte e a necessidade de
dar um sentido a vida, esse questionamento aproximou o homem da fé. A crença nós deuses
surgiu como um conforto diante da inevitabilidade da morte. E emprestaria propósito a
existência, pois a passagem pelo mundo dos homens seria apenas uma etapa da vida do povo
de ILLOREM, a pôs vida é algo importante para o povo de ILLOREM desde os primeiros dias dos
homens.

A FORMA PENSAMENTO DOS DEUSES PRIMORDIAIS

Um dos fatos que se sucedeu logo após a criação de ILLOREM, foi a premissa dos antigos
deuses criarem tudo e não precisarem de nada a não ser a verdadeira adoração que se
sucederia por contemplação da obra-mestra que séria ILLOREM e seus vários nuances
projetados pelos deuses primordiais, porém a criatura criada para esse propósito negou aos
seus criadores a adoração como contemplação, isso fez os deuses antigos se afastarem da
criação como todo, deixando apenas seus sentimentos imperfeitos que nascerá da confusa e
inquietante indiferença do primeiro ser para com os seus criadores os deuses primordiais.
Esses sentimentos embora expurgados do cerne dos primordiais, tirados do âmago desses
seres cósmicos, de consciência eterna e imutável, viriam a repousar no plano de ILLOREM
como ideias insubstanciais, porém latentes, dormentes em um sono profundo e sem forma,
latentes com um fluxo suscetível as mudanças do mundo dos mortais. Todos esses
sentimentos sugiram de um sentimento comum que fora a criação da primeira criatura, seus
alicerces estão intrinsecamente ligados a criação dos mortais, e de toda plano de existência de
ILLOREM desde os seus fundamentos até o que se sucedeu posteriormente nos dias atuais.

Os mortais já haviam formados tribos em diferentes cantos de ILLOREM, já estavam cultuando


a natureza como força motriz do mundo e seus múltiplos aspectos que interagiam com os
mortais, essa adoração começou a tomar forma através de sonhos e consolidada atrás das
primeiras obras de artesanato e escultura, logo a adoração dos mortais foi ganhando forma e
tom, as múltiplas tribos começaram a criar avatares para certos fenômenos da natureza e
nomes foram surgiram, isso solidificou as primeiras adorações direcionadas aos deuses como
entidades variadas responsáveis por diversas áreas da vida dos mortais.
Os pensamentos dos deuses primordiais que pairavam sobre a sombra do mundo de ILLOREM,
começaram a criar forma de acordo com a fé dos mortais, essas muitas formas criaram vida e
personalidade formando em todo o plano de ILLOREM novos deuses que se alimentavam das
adorações dos mortais e intercediam por eles nas suas múltiplas formas.

Os deuses logo se organizaram em panteões diversificados, cada panteão ficou intercedendo


pela tribo que os adorava gerando assim vários panteões ao longo de toda ILLOREM.

Os deuses compartilharam muitos conhecimentos e técnicas com os mortais, isso agregou


aprendizados suficientes para uma ascensão drástica da humanidade, sendo assim um marco
legítimo da intervenção dos deuses nos povos de ILLOREM. Alguns dos ensinamentos dos
deuses podem ser citados como a agricultura, a utilização do fogo para as demais atividades
que nortearam as práticas humanas relacionadas, os numerais e matemática básica, diversos
alfabetos e escrita de cada povo, a escrita em papiros, a ordem das coisas, os dias, os meses e
os anos, a alvenaria que possibilitou a construção das primeiras cidadelas e vilas, e por fim o
código de conduta que perneia toda a ordem da sociedade dos homens até os dias de hoje.

Os Deuses são a expressão do que existe de mais profundo no ser humano,


e todos os discursos sobre os Deuses são discursos sobre o ser humano, suas capacidades,
frustrações e projeções.
A natureza é dura com os humanos e os seus sofrimentos não são ouvidos pela natureza, os
mortais necessitam de ser ouvidos, acalentados, compreendidos, e como a natureza bruta não
os ouve, acalenta o compreende, os mortais buscam tudo isso em algo fora deles mesmo, fora
da natureza, em Deuses.
Os mortais construíram Deuses para que eles sejam o que os mortais não são, construíram
Deuses para explicar o que eles não conseguem explicar, ser o que eles não são e poder o que
eles não podem. E em relação com esses Deuses, que é o que não somos, os mortais, de
alguma forma, também podem ser o que perceberam não poder ser. Os deuses guiaram-nos
de um período sombrio para um período de avanço e progresso, mostrando as leis como seres
perfeitos e exemplares, tornando-se espelhos do que é correto para os habitantes de
ILLOREM.

OS PANTEÕES SEGUNDAM ERA

A segunda era foi conhecida como marco de avanços em várias áreas, inclusive guerra e
agricultura com a chegada dos deuses
Panteão (Humano)

Helium O deus sol (Leal e Neutro)


Domínio da Luz

Helium (o deus sol) representa lei, justiça, retribuição e laços de camaradagem.


Helium preside sobre questões de honra familiar, moralidade e virtude, discursos,
casamentos, atos de bravura protetiva, refeições ao alvorecer e sacrifício próprio. O
nome de Helium está sempre presente em procedimentos legais e sacrifícios a ele
são feitos em tempos quando mais se precisa de ajuda – ou de justiça. Helium é
considerado como líder do panteão dos deuses arbitrando com justiça e
imparcialidade as questões divinas do mundo. Item pessoal: Helium manuseia a Lança
do Sol (SIRIUS), feita pelo deus ferreiro tipheos. Diz as lendas que é uma arma
abençoada com bruto e ardente poder do astro rei o sol, irradiando poder similar ao
mesmo, essa lança pode ser arremessada dos céus a qualquer ponto de ILLOREM.
Lendas obscuras dizem que uma outra polis existia no império ocidental, uma cidade
costeira conhecida como Artemileia, que Helium destruiu com sua lança solar e
lançou aos mares.

Cor preferida: Dourado.


Arma predileta: Lança longa.
Símbolo Sagrado: uma balança tendo o sol ao fundo e uma lança no meio.
Dogma: “A promessa vale a vida quando cumprida e desfaz a honra quando
esquecida.”
Típheos o DEUS Ferreiro (Neutro e Caótico)
Domínios: Fogo, Metal, Ofícios.

O Ferreiro dos Deuses, ou o Deus touro. Típheos é o deus das forjas e dos ofícios,
patrono dos artífices de todo o mundo e cultuado em específico pelo povo Shurir dos
grandes desertos vermelhos. É retratado como uma criatura musculosa com cabeça
de touro, arqueado pelo trabalho e com uma grande marreta incandescente vermelha
ao qual usa para forja e batalha ao qual ele chama de purfurios o martelo da forja
perfeita.
Cor preferida: Prata
Arma predileta: Martelo.
Símbolo Sagrado: Um elmo feito de estrelas.
Dogma: “Não existem limites para a criação, que se busque sempre a inovação e a
superação.”
Mephisto, Nerun e Vidian, o Destino (Neutro)
Domínio da Morte

Os trigêmeos, Irmãos Vida e Morte, que trazem o conforto, fazem a lembrança


e presenteiam com o novo. Mephisto e Vidian choram de alegria a cada vida
que concede e também de tristeza, ao recolher em seus braços aqueles que
partem. Representando a renovação e cumprindo apenas seu papel sobre
todas as coisas, são adorados por aqueles que desejam a liberdade e por
aqueles que estão prontos para o fim. Mephisto, Nerun e Vidian são vistos de
várias formas por diferentes culturas.
Os seus devotos são vistos com receio pelos membros dos demais cultos, pois
carregam o pesado fardo da responsabilidade sobre a vida e a morte. Seus
guerreiros não temem a morte, pois acreditam no destino que lhes aguarda no
outro mundo e são admirados pelo seu fervor. Os necromantes também são
devotos da morte e vislumbram de forma incomum uma de suas facetas,
acreditando que ao trazer os mortos de volta à vida com propósitos nefastos,
aliviam a tristeza de seus senhores.
Os gêmeos são temidos até mesmo pelos demais deuses, pois a morte um dia
chegará para todos, representando até mesmo o fim do universo. Todavia, seu
papel fundamental sempre foi e será de fazer a vida e guiar os mortos.
Cor preferida: Branco.
Arma predileta: Foice.
Símbolo Sagrado: Uma ampulheta repleta de sangue, ao invés de areia.
Dogma: “Viva cada dia como se fosse o seu último, pois a morte acolherá a todos
com respeito e amor quando sua hora chegar.”
Anun, o pássaro negro (Caótico e neutro)
Domínio da Enganação
O Príncipe Trapaceiro, como é mais conhecido, é com certeza o deus mais egoísta,
egocêntrico, megalomaníaco, mesquinho e confiante, sempre preparando seus planos
de maneira intrínseca e cautelosa, usando de boatos e ilusões para concluir seus
objetivos e atraindo seus seguidores pela busca do poder mascarada com trapaças e
mentiras. Entre seus títulos, podemos encontrar O Traidor Sombrio, Apostador das
Cem Moedas, Mil Faces, Rei dos Ratos e Senhor dos Ladrões e Assassinos. Seus servos
fazem das mentiras, verdades — manipulando todas as peças do grande tabuleiro.
Sua igreja é bastante temida, sendo às vezes considerada como uma guilda de
ladrões, espiões e assassinos, mas seus dogmas também atraem poderosas figuras
políticas. Apesar de se pensar que ANUN age sem sentido, esta acaba sendo a maior
de todas as mentiras, pois serve aos melhores interesses do deus. Seus clérigos e
paladinos ocasionalmente recebem sinais e são agraciados com uma moeda estranha,
quando bem sucedidos em suas missões. Contudo, o verdadeiro sentido por trás dessa
moeda só é conhecido pelo mais interno dos círculos de líderes da igreja, sendo algo
tão importante que seus membros dificilmente ignoram um destes sinais.

Cor preferida: Ébano


Arma predileta: Adaga.
Símbolo Sagrado: Uma moeda de ouro, marcada de um dos lados.
Domínios: Trapaça, Ilusão, Sorte e Segredos
Dogma: “Plante a dúvida, semeie a discórdia, seja esperto e colha a tempestade.”
ANKETRA, a Branca (Leal e Boa)
Domínio da Vida

ANKETRA, A Curandeira, a Piedosa. Retratada como uma jovem moça muito bonita,
com asas douradas que surgem dos seus braços como uma vestimenta, sempre
sorridente, ANKETRA a deusa da cura e da piedade é muito aclamada pelos enfermos
e feridos. Muitas vezes vista como uma deusa inocente, até mesmo ingênua,
ANKETRA procura proteger a todos que precisam, não importando sua tendência ou
intenção. Para ela, todos podem ser redimidos com uma segunda chance.

Cor preferida: branca.


Arma predileta: nenhuma.
Símbolo Sagrado: um pássaro branco.
Dogma: “o sofrimento nunca deve ser causado a qualquer ser, se sofrimento for
causado é preciso repara e só assim o mundo será curado.”

Antrax, o ambicioso (Caótico e Neutro)


Domínio da Guerra
Antrax o deus da guerra, dos guerreiros e dos vitoriosos. Muito cultuado pelos reinos
e impérios militarizados, Antrax é comumente retratado como um guerreiro da
dinastia em questão variam de aspecto de acordo com a cultura local, porem sempre
trajando uma armadura feita de metal reluzente e seu machado. Seu machado de
guerra é feito de ouro e se chama furius o machado mutilador e seu cavalo,
Golfragund, é um animal enorme com olhos de fogo e cascos de aço. Antrox é um
deus belicoso, mas considerado um guerreiro honrado. Seus seguidores acreditam que
este observa as batalhas e escolhe os vencedores. Os covardes são odiados por ele e
estes recebem sempre a pior das mortes. Os mais fiéis ao deus guerreiro acreditam
que uma morte em batalha é uma boa morte e que todos serão redimidos de seus
erros se assim passarem para o mundo dos mortos.
Em uma história contada pelo povo de ILLOREM, O deus se enfureceu com os
humanos e sua ira foi em um furor de batalha contra um exército inimigo do povo de
SHURIR, nesse dia o exército inimigo foi selvagemente destruído, o deserto ficou
manchado com sangue dos muitos mortos e até hoje se mantem carmesim.
Cor preferida: Escarlate.
Arma predileta: Machado.
Símbolo Sagrado: Um punho cerrado derretendo.
Dogma: “Não tema a morte nem a ninguém e receberás a glória.”
Yakushin, o Furioso (Caótico e Neutro)
Domínio da tempestade

Yakushin ( 雷神 ), também conhecido como Yakusa no ikazuchi no império do


oriente, é um deus dos raios, trovões e tempestades. Um deus misteriso e
controverso, Yakushin é tipicamente retratado com expressões faciais ferozes e
agressivas, em cima de uma nuvem, e é mostrado como homem forte com olhos
brancos sem íris que crepitam raios, a tambores que o certam. Os tambores são
frequentemente mostrados com o símbolo de guerra e ferocidade desenhado sobre
eles. Yakushin é frequentemente descrito como um protetor ou figura guerreira nos
templos e santuários. Dizem as lendas que esse deus um dia se enfureceu com o
mundo e seus raios e relâmpagos destruíram vastidões de terras, por que os humanos
não queriam entender seu lugar no mundo.
Sua arma é a lança que acerta o coração.

cor preferida: Bronze.


Arma predileta: Lança.
Símbolo Sagrado: um raio dourado.
Dogma: “Não se apegue a cidades, reinos ou terras, viva a vida como um raio siga a
estrada e o seu destino sem precedentes.”
Nileiym, a Caçadora (Neutro e Bom)
Domínio da Natureza
A deusa das florestas e de seus habitantes, é uma deusa muito popular entre os
druidas e aqueles que respeitam os bosques e natureza de illorem, abençoando com
bom augúrio aqueles que respeitam seus dogmas. Cultistas costumam congregar em
clareiras antigas e círculos de pedras no interior das florestas. Nileiym é retratada
como uma mulher, em algumas culturas. No entanto, a maior parte das imagens
mostra um ser esguio e assexuado com o corpo coberto por um manto de folhas,
chifres de cervo e pés de lobo. Suas mãos são galhos de carvalho e seus olhos são
verdes como esmeraldas. Nileiym possui uma forma selvagem que se manifesta
quando a deusa quer punir os que queimam seus domínios. Nesta forma, a deusa é
representada como um ser sombrio de muitos braços e garras afiadas, olhos
vermelhos como o fogo e dentes pontiagudos. Portadora do grande arco da caça
capaz de acertar de qualquer distância.
Cor preferida: Verde.
Arma predileta: Arco longo.
Símbolo Sagrado: Uma coruja de madeira
Dogma: “A natureza alimenta seus filhos, acolhe seus filhos, reproduz seus filhos e se
alimenta de seus filhos, pois este é o ciclo da natureza.”
KHALISTA a sabia (neutra)
Domínio do conhecimento

Khalista é a deusa da civilização e das construções, de forma que representa e


preside qualquer estado organizado de pessoas. Ela é adorada, em especial, na
suntuosa polis de Hecta, onde suas atribuições ramificam-se em diversas áreas do
conhecimento, tais como a filosofia, o progresso social, a indústria, a arquitetura e a
economia. Cultuar Khalista é algo amplamente comum entre os habitantes de
qualquer grande cidade, pois acredita-se que sua presença mantém afastados os
seres selvagens que vivem do lado de fora das muralhas. Provavelmente é este tipo
de crença que faz com que sempre que um edifício ou muro é erguido, alguma
representação do rosto de Khalista é quase sempre esculpido nele.
Khalista tem outra imagem que se associa a deusa da magia e das criaturas mágicas.
É retratada de diversas formas, normalmente é representado como uma esfera de luz
azulada ou como um velho humano usando um manto azul escuro e um cajado
coberto por fios de prata. é um dos deuses mais antigos e é cultuado por aqueles
que praticam as artes mágicas. Aqueles que o seguem acreditam que o conhecimento
deve ser preservado. Muitos acreditam que o velho Paalardyns vaga por illorem em
busca de aprendizes que queiram mais conhecimento e há quem diga que os grandes
feiticeiros já o viram pessoalmente.
Cor preferida: azul.
Arma predileta: ânfora.
Símbolo Sagrado: Um olho com uma pena no lugar da Iris.
Dogma: “O conhecimento desfaz a inocência, alimentando-se da curiosidade.”
Deuses não humanos

Fídrix A Deusa de todas as Górgonas


Domínio: veneno, conhecimento

Veneno mortal pode ser uma cura medicinal se dosado em pequenas quantidades e essa
dicotomia se reflete no deus desta área de atuação. Fídrix é a detentora do conhecimento
farmacêutico e de sua respectiva fonte de magia negra. Ela também é a mãe de todas as
Górgonas, de forma que seus corpos se assemelham ao dela.

Para aqueles que se opõem à Fídrix, um inimigo temível é adquirido. Similarmente, os mortais
que ela favorece são considerados muito difíceis de derrotar. Dizem que a deusa lhes
transmite uma poção que os fortalece e, ao mesmo tempo, mata seus inimigos.

Fídrix está associada aos assassinos e aqueles que utilizam poções de venenos e também as
mulheres vaidosas que desejam ter a aparência juvenil através de magia, enquanto sua
natureza dupla também rege o envelhecimento, ou seja, a aproximação da morte. Lendas
dizem que ela secretamente escondeu diversos artifícios medicinais de origem natural em
ILLOREM. Mas ninguém sabe afirmar se Fídrix fez isso para premiar aqueles que buscam
encontrá-los, ou apenas para brincar com eles.

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