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VASOS CILINDRICOS
Um elemento do vaso que esteja afastado o suficiente das extremidades, é submetido a tensões
normais 𝜎1 na direção circunferencial ou do aro e 𝜎2 no sentido longitudinal ou axial. Essas
tensões exercem tração sobre o material
Para determinar o valor de cada uma dessas componentes em termos da geometria do vaso e
de sua pressão interno, é necessário usar o método das seções e aplicar as equações de
equilíbrio de força.
As cargas na direção X são desenvolvidas pela tensão circunferencial uniforme 𝜎1 que age em
toda a parede do vaso e pela pressão que age na face vertical do gás ou fluido secionado. Para
realizar o equilíbrio na direção X é necessário:
Eq. 1
Para obter a tensão longitudinal 𝜎2 age uniformemente em toda a parede, e p age na seção do
gás ou fluido. Visto o raio médio é aproximadamente igual ao raio interno do vaso, o equilíbrio
na direção y requer:
Eq. 2
𝛔𝟏, 𝛔𝟐 : tensão normal nas direções circunferencial e longitudinal, respectivamente.
Consideramos que cada uma delas é constante em toda a parede do cilindro e que cada uma
submete o material à tração.
𝒑: pressão manométrica interna desenvolvida pelo gás ou fluido
𝒓: raio interno do cilindro
𝒕: espessura da parede (r/t ≥10)
VASOS ESFÉRICOS
Os vasos de pressão esféricos podem ser analisados maneira semelhante aos cilíndricos.
Como no vaso cilíndrico, o equilíbrio na direção y requer:
Eq. 3
Este resultado é o mesmo que o obtido para a tensão longitudinal no vaso de pressão cilíndrico
Um elemento de material tomado de um vaso de pressão cilíndrico ou esférico está
sujeito à tensão biaxial, isto é, tensão normal existente em duas direções apenas.
O material do vaso também está sujeito a uma tensão radial,𝜎3, que age ao longo de
uma linha radial.
Essa tensão radial,𝜎3 tem um valor máximo igual à pressão p na parede interna e
diminui até zero à medida que atravessa a parede e alcança a superfície externa do vaso,
pois a pressão manométrica nesse lugar é nula.
Para vasos de paredes finas, ignoraremos a componente da tensão radial, uma vez que a
premissa limitadora que adotamos, r/t = 10, resulta em 𝜎2 e 𝜎1 como sendo,
respectivamente, 5 e 10 vezes mais altas do que a tensão radial máxima, (𝜎3)máx = p.
As fórmulas deduzidas só devem ser usadas para vasos sujeitos a uma pressão
manométrica interna.
Uma vez calculadas as componentes da tensão normal e da tensão de cisalhamento para cada
carga, use o princípio da superposição e determine as componentes da tensão normal e da tensão
de cisalhamento resultantes.
CARGA INTERNA
Secione o elemento perpendicularmente a seu eixo no ponto onde a tensão deve ser determinada
e obtenha as componentes internas da força normal e da força de cisalhamento resultantes, bem
como as componentes dos momentos fletor e de torção.
As componentes da força devem agir passando pelo centroide da seção transversal, e
as componentes do momento devem ser calculadas em torno dos eixos do centroide, os
quais representam os eixos principais de inércia para a seção transversal.
FORÇA NORMAL
A força normal interna é desenvolvida por uma distribuição de tensão normal uniforme
determinada por 𝜎= P/A.
FORÇA DE CISALHAMENTO
A força de cisalhamento interna em um elemento submetido a flexão é desenvolvida por uma
distribuição da tensão de cisalhamento determinada pela fórmula do cisalhamento
𝜏 = 𝑉𝑄/𝐼𝑡
Deve-se tomar um cuidado especial ao aplicar essa equação.
MOMENTO FLETOR
Para elementos retos, o momento fletor interno é desenvolvido por uma distribuição de tensão
normal que varia linearmente de zero no eixo neutro a máxima no contorno externo do
elemento. A distribuição de tensão é determinada pela fórmula da flexão:
𝜎 = 𝑀𝑦/𝐼.
Se o elemento for curvo, a distribuição de tensão é não linear e é determinada por:
𝜎 = 𝑀𝑦[𝐴𝑒(𝑅 − 𝑦)].
MOMENTO DE TORÇÃO
Para eixos e tubos circulares, o momento de torção interno é desenvolvido por uma distribuição
da tensão de cisalhamento que varia linearmente da linha central do eixo até um máximo no
contorno externo do eixo. A distribuição da tensão de cisalhamento é determinada pela fórmula
da torção:
𝜏 = 𝑇𝑝/𝐽
Se o elemento for um tubo fechado de parede fina, use:
𝜎 = 𝑇/2𝐴𝑚 𝑡.