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PEDAGOGIA

LÍVIA TATIANE DEL ÂNGELO ROCHA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR


OBRIGATÓRIO II – ANOS INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL

PENÁPOLIS

2021

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LÍVIA TATIANE DEL ÂNGELO ROCHA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR


OBRIGATÓRIO II – ANOS INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL

Relatório de Estágio apresentado no Curso de


Pedagogia da UNOPAR como requisito
obrigatório para cumprimento da disciplina de
Estágio Supervisionado

PENÁPOLIS
2021

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO....................................................................................................4

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS...................................................5

2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA


ESCOLA..............................................................................................................7

3 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE


ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA.................................................................9

4 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA


BNCC................................................................................................................10

5 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS


DIGITAIS...........................................................................................................12

6 PLANOS DE AULA........................................................................................14

CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................19

REFERÊNCIAS.................................................................................................20

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INTRODUÇÃO

Um grande desafio com o qual o aluno de um curso de licenciatura tem


de lidar é unir prática e teoria. Se esse problema não for solucionado ou pelo
menos reduzido durante a vida acadêmica do educando, essa dificuldade se
refletirá na sua prática como professor. “Não é só frequentando um curso de
graduação que um indivíduo se torna profissional. É, sobretudo,
comprometendo-se profundamente como construtor de uma práxis que o
profissional se forma” (FÁVERO, 1992, p.65).
De acordo com Roerch (1999), Tracz e Dias (2006 p. 1) “o estágio é
uma chance que o acadêmico tem para aprofundar conhecimentos e
habilidades nas áreas de interesse do aluno”.
O estágio, para Bianchi (1998), quando visto como uma atividade que
pode trazer imensos benefícios para a aprendizagem, para a melhoria do
ensino do estagiário certamente trará resultados positivos, além de estes
tornarem-se ainda mais importantes quando se tem consciência de que as
maiores beneficiadas serão a sociedade e, em especial, a comunidade a que
se destinam os profissionais egressos da universidade.
O Curso de Licenciatura em Pedagogia da UNOPAR tem com ponto
essencial a formação do professor.
O estágio supervisionado é o que impulsiona a essa formação, pois a
acadêmica (o) entra em contato com a realidade educacional. Tendo em vista
que a disciplina estágio supervisionado junta algumas extensões da
metodologia de formação do futuro educador, ela é de principal importância
para o curso e para os graduandos. As instituições de ensino em seus distintos
graus da educação se estabelecem como ambientes co-formadores dos futuros
docentes.

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1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS

A interdisciplinaridade, como um enfoque teórico-metodológico ou


como a denomina Gadotti (2004), surge na segunda metade do século
passado, em resposta a uma necessidade verificada principalmente nos
campos das ciências humanas e da educação: superar a fragmentação e o
caráter de especialização do conhecimento, causados por uma epistemologia
de tendência positivista em cujas raízes estão o empirismo, o naturalismo e o
mecanicismo científico do início da modernidade.
Para Goldman (1979, p. 3-25), um olhar interdisciplinar sobre a
realidade permite que entendamos melhor a relação entre seu todo e as partes
que a constituem. Para ele, apenas o modo dialético de pensar, fundado na
historicidade, poderia favorecer maior integração entre as ciências. Nesse
sentido, o materialismo histórico e dialético resolveu em parte o problema da
fragmentação do conhecimento quando colocou a historicidade e as leis do
movimento dialético da realidade como fundamentos para todas as ciências.
Desde então, o conceito de interdisciplinaridade vem sendo discutido nos
diferentes âmbitos científicos e muito fortemente na educação. Sem dúvida,
tanto as formulações filosóficas do materialismo histórico e dialético quanto as
proposições pedagógicas das teorias críticas trouxeram contribuições
importantes para esse novo enfoque epistemológico.
Gadotti (1993) ressalta que atualmente, no plano teórico, se busca
fundar a interdisciplinaridade na ética e na antropologia, ao mesmo tempo em
que, no plano prático, surgem projetos que reivindicam uma visão
interdisciplinar, sobretudo no campo do ensino e do currículo. No Brasil, o
conceito de interdisciplinaridade chegou pelo estudo da obra de Georges
Gusdorf e posteriormente da de Piaget.
Para Paulo Freire (1987), a interdisciplinaridade é o processo
metodológico de construção do conhecimento pelo sujeito com base em sua
relação com o contexto, com a realidade, com sua cultura. Busca-se a
expressão dessa interdisciplinaridade pela caracterização de dois movimentos
dialéticos: a problematização da situação, pela qual se desvela a realidade, e a
sistematização dos conhecimentos de forma integrada.

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A escola, como lugar legítimo de aprendizagem, produção e
reconstrução de conhecimento, cada vez mais precisará acompanhar as
transformações da ciência contemporânea, adotar e simultaneamente apoiar as
exigências interdisciplinares que hoje participam da construção de novos
conhecimentos. A escola precisará acompanhar o ritmo das mudanças que se
operam em todos os segmentos que compõem a sociedade. O mundo está
cada vez mais interconectado, interdisciplinarizado e complexo.
A interdisciplinaridade é o princípio da máxima exploração das
potencialidades de cada ciência, da compreensão dos seus limites, mas, acima
de tudo, é o princípio da diversidade e da criatividade; (... ) "não poderá jamais
ser elemento de redução a um denominador comum, mas elemento teórico-
metodológico da diferença e da criatividade" (Etges, 1993, p.18).
Para Luck (2001), o estabelecimento de um trabalho de sentido
interdisciplinar provoca, como toda ação a que não se está habituado,
sobrecarga de trabalho, certo medo de errar, de perder privilégios e direitos
estabelecidos. A orientação para o enfoque interdisciplinar na prática
pedagógica implica romper hábitos e acomodações, implica buscar algo novo e
desconhecido.
Para Gadotti (2004), a interdisciplinaridade visa garantir a construção
de um conhecimento globalizante, rompendo com as fronteiras das disciplinas.
Para isso, integrar conteúdos não seria suficiente. É preciso, como sustenta
Ivani Fazenda (1979), também uma atitude interdisciplinar, condição esta, a
nosso ver, manifestada no compromisso profissional do educador, no
envolvimento com os projetos de trabalho, na busca constante de
aprofundamento teórico e, sobretudo, na postura ética diante das questões e
dos problemas que envolvem o conhecimento.
Pedro Demo (2001) também nos ajuda a pensar sobre a importância
da interdisciplinaridade no processo de ensino e aprendizagem quando propõe
que a pesquisa seja um princípio educativo e científico. Para ele, disseminar
informação, conhecimento e patrimônios culturais é tarefa fundamental, mas
nunca apenas os transmitimos. Na verdade, reconstruímos. Por isso mesmo, a
aprendizagem é sempre um fenômeno reconstrutivo e político, nunca apenas
reprodutivo.

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2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

- O que é PPP e qual a importância desse documento para o ambiente


escolar?
O Projeto Político-Pedagógico (PPP) é uma ferramenta primordial na
organização e no direcionamento do ano letivo, pois administrar uma instituição
escolar requer conhecimento, tempo, colaboração e planejamento de uma série
de pessoas envolvidas com o ambiente educacional. O PPP tem como objetivo
uma transparência em sua execução e o mesmo é de suma importância para
se ter um ambiente pautado no respeito e na diversidade. A participação de
pais, alunos, diretores, coordenadores, professores são essenciais para
assumir a responsabilidade de promover o bem coletivo.

- A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo


que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se
apropriar na educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem
organizar seu currículo a partir desse documento. Com base na leitura
que você realizou como as competências gerais da Educação Básica se
inter- relacionam com o PPP?
A BNCC é um projeto a nível nacional no qual busca dar o mesmo rumo a
educação, com essa base as escolas planejam seus projetos políticos
pedagógicos com suas particularidades e decisões de cada localidade,
considerando a pluralidade cultural existente.

- A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de


ensino e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços
escolares e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na
leitura que você realizou do PPP, de que modo a escola apresenta o
processo de avaliação?
. A avaliação considerara o desempenho da criança, a capacidade em
solucionar problemas propostos diagnostica dos avanços e dificuldade,
características inerentes ao processo de identidade. A avaliação basear-se-á
em dois pressupostos:
- Observação atenta e criteriosa sobre as manifestações de cada criança.

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- Reflexão sobre o significado dessas manifestações de acordo com o
desenvolvimento do (a) educando (a). Não haverá avaliação quantitativa para
efeito de promoção ou reprovação, para o ingresso ao ensino fundamental.

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3 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

- A BNCC é um documento que regulamenta as aprendizagens essenciais


a serem trabalhadas nas escolas públicas e privadas para garantir os
direitos de aprendizagem e desenvolvimento aos alunos. Quais os
principais desafios da atuação do professor nos anos iniciais do Ensino
Fundamental a partir das regulamentações apresentadas na BNCC?

A BNCC intensifica um novo olhar sobre a educação e o protagonismo do


aluno. A Base propõe a maior inserção da tecnologia já que a base tem como
objetivo desenvolver competências nos alunos, o objetivo não é apenas
aprender por meio da memorização e sim que esse aluno de modo amplo
possa se desenvolver nas dimensões social, cognitiva e física.

- Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o


professor tendo como referência a utilização do Projeto Político
Pedagógico e da Proposta Curricular.

A equipe pedagógica tem como trabalho a organização do trabalho no espaço


educativo, a equipe deve mostrar o quão é fundamental o professor conhecer a
realidade da escola, quem são os alunos e o entorno da escola, saber o que a
sociedade cobra do ambiente escolar, conhecer as diversidades, a relação
família e escola.

- No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a


importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a
qualidade dos processos educativos no contexto escolar.

A relação da direção com a equipe pedagógica é atrelar a função administrativa


com a pedagógica. A direção não faz nada sozinha ela dessa rede de apoio
que são as equipes de professores, alunos, conselhos de classe e pais, para
um bom desenvolvimento escolar essa rede deve estar em uma boa sintonia.

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4 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA
BNCC

- Como podemos entender o termo Transversalidade?

A transversalidade diz respeito à possibilidade de se instituir, na prática


educativa, uma analogia entre aprender conhecimentos teoricamente
sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real
(aprender na realidade e da realidade). Trata-se de aplicar de forma
transversal, ou seja, cruzar áreas convencionais do ensino integrando outros
temas de forma organizada para fazer parte constante dos conteúdos.

- Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola?

Quando alunos e professores se vêem imersos em um ambiente cuja formação


se baseia na ética, moral e no compartilhamento e construção de princípios,
valores e censo crítico, as chances de formação de cidadãos mais responsável,
abertos ao diálogo e especialmente, mais consciente da importância do
respeito mútuo no convívio em sociedade são muito maiores. Além de serem
excelentes para prepará-los para o futuro, os benefícios tem grande chance de
serem colhidos já no ambiente escolar, que tende a ficar mais harmônico para
todos.

- Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no


seu curso de graduação?

R: Meio ambiente, economia, saúde, cidadania e civismo, multiculturalismo e


ciência e tecnologia, pois os mesmos estão relacionados à saúde, organização
e crescimento e se tratando do curso de licenciatura, os mesmos serão
transmitidos ao se ministrar aulas repassando sua importância.

- O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento


dos TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente
sua perspectiva sobre essa metodologia.

R: 1. Problematização da realidade e das situações de aprendizagem;

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2. Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão
sistêmica;
3. Integração das habilidades e competências curriculares à resolução de
problemas;
4. Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como
uma construção coletiva.

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5 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS
DIGITAIS

As metodologias ativas podem potencializar a aprendizagem por meio


de estímulos ao pensamento crítico. Essas metodologias, com o suporte das
tecnologias digitais, podem propiciar a responsabilidade na construção do
conhecimento, constituindo conceitos de uma maneira mais autônoma.
Os docentes devem ter a oportunidade de experimentar ações de
utilização de novas metodologias, bem como a socialização e o
compartilhamento de conhecimentos. Além disso, entende-se que os
conteúdos teóricos associados às atividades colaborativas, onde os
professores têm a oportunidade de vivenciar a própria prática, servem de
importante apoio para que estes se sintam mais seguros. Com isso,
proporciona-se uma maior aproximação com o corpo estudantil, facilitando a
relação professor/aluno.
O alto índice de evasão escolar deve-se ao desinteresse dos alunos.
Para isso, são necessárias atividades que possam acontecer de forma coletiva
e interdisciplinar que motive desafios, buscas e soluções e dessa forma seja
feita uma reflexão deste aprendizado e os mesmos possam ser aplicados
amplamente em seus cotidianos não somente no âmbito escolar.
No cenário atual, os professores acabam disputando a atenção dos
alunos com celulares, redes sociais, séries, filmes e jogos. Com tantos
estímulos, reinventar essas aulas é essencial nesses novos tempos, já que
essas novas estratégias de ensino permitem aos estudantes problematizar o
conhecimento, tirar dúvidas e testar na prática o conhecimento recebido. 
Perante esse novo contexto, os docentes devem superar vários
desafios no processo de ensino e de aprendizagem, dentre eles: o
entendimento das diferentes possibilidades metodológicas e pedagógicas
proporcionadas pelas tecnologias digitais, a compreensão da importância do
desenvolvimento de competências, habilidades e ações dos discentes, além da
estrutura e do currículo, ainda muitas vezes cristalizado, das escolas e
universidades brasileiras.

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Além de mudar a estrutura e a dinâmica da sala de aula, a implantação
de metodologias ativas de aprendizagem exigem novas formas de avaliação,
que enfoquem menos a memorização e na reprodução e que valorizem mais o
domínio do conteúdo aplicado a novas situações.

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6 PLANOS DE AULA

Plano de Aula
Disciplina Língua Portuguesa
Série 2º ano
Identificação
Turma A
Período Matutino
Conteúdo Sinônimos e Antônimos
Objetivo geral: Diferenciar o significado de sinônimo
e antônimo
Objetivos específicos:
·         Definir o uso dos sinônimos e antônimos;
·         Desenvolver a leitura e a escrita;
Objetivos
·         Observar e analisar o uso dos sinônimos e
antônimos;
·         Compreender os conceitos de sinônimos e
antônimos, através das atividades propostas.

Metodologia - A aula será iniciada com vídeo explicativo sobre o


significado de sinônimo e antônimo. Os alunos nesse
momento deverão registrar em seus cadernos os
significados expostos. Em seguida será
disponibilizado o texto: “FARINÁCEO”, onde o
professor irá ler com os alunos e completar os
espaços em branco com o sinônimo das palavras
sublinhadas na frase anterior, abaixo da atividade
haverá as palavras que deverão ser usadas para a
atividade.

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- Caderno;
- Lápis;
Recursos
- Folha xerocadas.

Será realizada através de observações no decorrer


das aulas, registradas em fichas. Será considerada
Avaliação
também a auto - avaliação cooperativa realizada em
conjunto
https://pedagogiaaopedaletra.com/plano-de-aula-
Referência
línguaportuguesa

Plano de Aula
Identificação Disciplina Geografia

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Série 2º ano
Turma A
Período Matutino
Conteúdo Contagem de elementos e escrita de palavras 

Objetivo geral: Relacionar elementos sonoros (sílabas,


fonemas, partes de palavras) com sua representação
escrita. 

Objetivos específicos:

 Registrar quantidades associando aos números


Objetivos naturais;
 Escrever listas associando ao uso cotidiano
como indicador de quantidade e ordem; 
 Escrever palavras associando às imagens;
 Juntar sílabas e formar palavras. 

Metodologia Conversa sobre o uso de lista no dia a dia. Por que


usamos listas? Qual a finalidade de uma lista? 
Contar a historia: A lista da Dona Girafa fazendo
interpretação oral da mesma. 

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Interpretação oral sobre a história 
Quais os bichos que a Dona Girafa convidou para a sua
festa? 
Quantos sapos Dona Girafa convidou? 
Quantos hipopótamos Dona Girafa convidou? 
Por que o senhor hipopótamo não pode comparecer a
festa da Dona Girafa? 
Quais os produtos que têm na lista da Dona Girafa? 
Jogo dos bichos 
Fazer cópias das cartelas dos bichos (10 por aluno).
Recortar a cartela separando os bichos. Distribuir as
figuras dos bichos. 
Para jogar 
Indicar a quantidade que o aluno deve separar de
figuras de cada bicho. Esperar que todos separem a
quantidade pedida. Observar se todos acertaram a
quantidade e passar para outro numeral até finalizar. 

 A história escrita da Dona Girafa, folha de


Recursos
exercícios e cartelas do jogo dos bichos.
Avaliação A avaliação acontecerá de forma contínua iniciada nas

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perguntas orais diagnosticadas no início da aula.
Posteriormente, as realizações das atividades e
interesse pelo tema da aula. Registro e reflexão sobre
as atividades realizadas sobre o aprendizado da turma
com a experiência vivenciada.

Referência http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF
_110518_versaofinal_site.pdf

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Falar em educação é entrar de cabeça, é comprometer-se, assumir
novas posturas, ousando e dando a devida importância na forma de trabalhar
para que as crianças possam desenvolver as suas potencialidades cognitivas e
psicológicas, e entender a escola como um espaço prazeroso.
O estágio supervisionado é a forma de aproximação dos conteúdos
apresentados durante a formação acadêmica, vivenciando a realidade que se
encontra dentro do âmbito escolar, sendo sua prática indispensável para a
formação completa de um profissional em educação.
Acredito que o estágio me proporcionou aprendizagens significativas
da profissão, de cultura do magistério, de aproximação investigativa da
realidade e do seu contexto social. Reafirmo o conceito de estágio, como
campo de conhecimento, que envolve estudos, análise, problematização,
reflexão e proposição de soluções sobre o ensinar e o aprender. Sei bem que
não existe receita do que fazer para conseguir disciplina, porém, através da
leitura de diversos autores, percebi que é necessário inúmeras coisas para
obter sucesso na prática educativa.
Freire (1996, p. 39) diz que: “Por isso é que, na formação permanente
dos professores, o momento fundamental é o da reflexão critica sobre a prática.
É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a
próxima prática”.

REFERÊNCIAS

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DEMO, Pedro. Educação & conhecimento - relação necessária, insuficiente e
controversa. Petrópolis: Vozes, 2001.

ETGES, Norberto Jacob. Produção do conhecimento e


interdisciplinaridade. Educação e Realidade, Porto Alegre: Faculdade de
Educação da UFRGS, v. 18, n. 2, p. 73-82, jul./dez. 1993. 

FÁVERO, Leonor Lopes. A Dissertação. São Paulo: USP/VITAE, 1992. 104 p.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.   

FRIGOTTO, Gaudêncio. A interdisciplinaridade como necessidade e como


problema nas ciências sociais. In: JANTSCH, Ari Paulo; BIANCHETTI,
Lucídio (Orgs.). Interdisciplinaridade: para além da filosofia do sujeito.
Petrópolis: Vozes, 1995. 

GOLDMAN, Lucien. Dialética e cultura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

JAPIASSU, Hilton. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de


Janeiro: Imago, 1976. 

LUCK, Heloísa. Pedagogia da interdisciplinaridade. Fundamentos teórico-


metodológicos. Petrópolis: Vozes, 2001.

ROERCH, S.M.A, et al. Projetos de estágio e de pesquisa em


administração: guia para estágios, trabalhos de conclusão, dissertações e
estudos de caso. -2º ed.- São Paulo: Atlas,1999

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