Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
GESTÃO DE FINANÇAS
ETAPA 3
CENTRO UNIVERSITÁRIO
LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040, Bairro Benedito
89130-000 - INDAIAL/SC
www.uniasselvi.com.br
Organização
Sonia Adriana Weege
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Diagramação e Capa
Letícia Vitorino Jorge
Revisão
Harry Wiese
Andressa Ehlert
1
APRESENTAÇÃO
Nas últimas décadas os desafios empresariais estão voltados para melhorar a satisfação
dos clientes e na maximização da produção. A competitividade está relacionada com custo-
qualidade-tempo através de uma visão generalizada que engloba desde os setores internos da
empresa, fornecedores, canais de distribuição e clientes. Este é um dos temas que serão objeto
de estudo desta etapa.
1 INTRODUÇÃO
2 CUSTOS
Zanluca (2015 afirma que despesa é o “Valor gasto com bens e serviços relativos
à manutenção da atividade da empresa, bem como aos esforços para a obtenção de
receitas através da venda dos produtos. Exemplos: Materiais de escritório, Salários da
administração”.
IMPO
RTAN
TE!
Portando, custos seria aquilo que ao eliminarmos, a atividade fim da
empresa não tem como se manter.
Os custos fixos são aqueles que independem do volume produzido pela empresa,
se a empresa produz ou não, os custos fixos são os mesmos. Exemplo: aluguéis, salários.
Custos indiretos são aqueles que não podem ser identificados como um
item específico de custo ou como um produto, ou seja, não conseguimos mensurar
diretamente com o produto, como por exemplo, o salário dos gestores, a depreciação,
da energia elétrica (quando não há medidores para as unidades produtivas e demais
departamentos da empresa).
IDADE
ATIV
AUTO
Gastos Classificação
Matéria Prima Custo direto e variável
Água utilizada na copa/cozinha Despesa
Propaganda Despesa
Salário dos vigilantes da fábrica Custo indireto e fixo
Depreciação de móveis do setor de
Despesa
vendas
Embalagens Custo direto e variável
Mão-de-obra direta Custo direto e variável
Comissão da equipe de vendas Despesa
3 CRITÉRIOS DE RATEIO
De acordo com Bruni e Famá, o fluxo do rateio de custos pode ser visualizado
da seguinte maneira:
FONTE: O autor
4 MÉTODOS DE CUSTEIO
IMPO
RTAN
TE!
No custeio por absorção os custos fixos são rateados entre os produtos,
incluindo os custos variáveis referente a cada um.
Vamos supor que a empresa XVC têxtil fabrica dois produtos A e B, sabendo que
em determinado mês foram produzidas 100 peças do produto A e 200 peças do produto
B. Os custos indiretos somam o montante de R$ 1.000,00 já os custos diretos referentes à
matéria-prima são respectivamente R$ 5,00 e R$ 7,00 e que os custos diretos de mão de
obra são R$ 3,00 e R$ 2,00. Tal empresa rateia os custos indiretos proporcionalmente ao
custo direto. Se ela utilizar o custeio por absorção, qual será o custo unitário do produto
A e do produto B?
Resolução:
Em seguida para descobrir o custo total por unidade somamos o custo direto e
o custo indireto por unidade, ou seja:
Para Viceconti (2001) esse sistema também é chamado de custeio direto, onde os
custos fixos são lançados como despesa e os custos variáveis são aplicados aos produtos,
são aqueles que variam proporcionalmente conforme a produção. Tal método é indicado
para elaboração de controles gerenciais.
EXEMPLO
A XVC têxtil produziu 10.000 unidades de seu produto no mês passado. Sabe-se
que não havia estoques iniciais de produtos acabados e nem de produtos em elaboração.
Para entendermos melhor a diferença vamos supor que a empresa XVC têxtil
produziu 1000 unidades do produto A, tendo como valor de custos variáveis o valor
de R$ 20.000,00, custos fixos no valor de R$ 12.000,00, despesas variáveis no valor de
R$ 4.000,00 e as despesas fixas somando R$ 6.000,00, ela teve um volume de vendas de
800 unidades a um valor de R$ 60,00 por unidade.
DE
ATIVIDA
AUTO
Resolução:
O custo padrão também pode ser visto como meta para os produtos da empresa,
levando em consideração todas as características da cadeia de produção. Os principais
objetivos do custo padrão é calcular um custo padrão para o produto, estabelecer o custo
real, prever as possíveis variações analisando as possíveis causas e efeitos.
Além das características acima mencionadas o custo padrão possui três tipos de
classificação:
Estimado: É determinado pela estimativa para o futuro, através de uma média de custos em
seu histórico, não avaliando o desempenho na produção, seja pelo desperdício da matéria-
prima, eficiência da mão de obra etc.
Corrente: Situado entre o custo ideal e o estimado, estabelecendo metas para todos os
setores da empresa levando em conta as deficiências conhecidas. É um valor difícil, mas não
impossível de ser alcançado.
Caso durante a comparação o custo real for inferior ao custo padrão, podemos
considerar que essa variação é favorável, porém se o custo real foi superior ao custo
padrão a variação é desfavorável, sendo necessário identificar possíveis soluções para
reverter tal quadro.
Conforme Gitman (2010, p. 432), “o custo de capital é a taxa de retorno que uma
empresa precisa obter sobre seus investimentos para manter o valor da ação inalterado”,
ou seja, o percentual que os investidores desejam obter sobre o capital investido na
organização.
IDADE
ATIV
AUTO
e) I, II e III.
Custo padrão
Item Quantidade Preço unitário
Matéria-prima 2 kg $3
Material secundário 1 litro $1
Mão de obra direta 2 horas $5
Custo real
Item Quantidade Preço unitário
Matéria-prima 4 kg $2
Material secundário 1,5 litro $2
Mão de obra direta 1,5 hora $6
REFERÊNCIAS
BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão de custos e formação de preços. 5. ed.
São Paulo: Atlas, 2010.
ELLER, R. Análise crítica do ABC sob a ótica de diferentes visões. Revista Brasileira de
Contabilidade, Brasília, p.79-86, nov./dez. 2000.
MEGLIORINI, E. Custos: análise e gestão. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
1 INTRODUÇÃO
A contabilidade é umas das ciências mais antigas que se tem conhecimento. Esta
ciência surgiu da necessidade de controle dos bens materiais, ou seja, do patrimônio.
2 DEFINIÇÃO DE PATRIMÔNIO
2.1 BENS
1. Bens Permanentes – são bens de vida longa e que são adquiridos para serem utilizados
pela empresa. Ex.: máquinas e equipamentos.
2. Bens de Consumo – são os bens para utilização da empresa e de breve consumo. Ex.:
material de expediente.
3. Bens Móveis – bens que podem ser removidos. Ex.: móveis, veículos.
4. Bens Imóveis – bens que não podem ser deslocados de seu lugar original. Ex.: terreno,
casa.
5. Bens Corpóreos (tangíveis) – estes possuem matéria e podem ser trocados. Ex.: carros,
mercadorias.
6. Bens Incorpóreos (intangíveis) – são bens que não possuem matéria e não podem ser
trocados. Ex.: marca, nome empresarial.
2.2 DIREITOS
2.3 OBRIGAÇÕES
Patrimônio Líquido
É a diferença entre os valores positivos e negativos:
PL = Bens + Direitos - Obrigações
3.1.1 Receitas
3.1.2 Despesas
Receitas
Venda de produtos e serviços
À vista > entrada de dinheiro no caixa
A prazo > gera direitos a receber
Despesas
Gastos realizados sem aumento do ativo, consumo
À vista: saída de dinheiro do caixa
A prazo: aumento das dívidas da empresa
RECEITAS E DESPESAS
Receitas > Despesas = Lucro
Receitas < Despesas = Prejuízo
4 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
nº 11.638, de 2007)
d) (revogada). (Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007) (Revogado pela Lei
nº 11.638, de 2007)
§ 2° Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção
monetária do capital realizado, enquanto não-capitalizado.
§ 3o Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não
computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência,
as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elemen-
tos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos
casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores
Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3o do art. 177 desta
Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
§ 4º Serão classificados como reservas de lucros as contas constituídas pela
apropriação de lucros da companhia.
§ 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da
conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua
aquisição.
De onde provém o capital para investir na empresa. Pode ser capital próprio ou
capital de terceiros. O capital próprio é o capital dos sócios e está representado no balanço
patrimonial pelo patrimônio líquido. E o capital de terceiros (outros) é o capital que vem de
fora, e estão representados no balanço patrimonial pelas obrigações de curto prazo (Passivo
Circulante) e de longo prazo (Passivo Não Circulante).
São classificadas neste grupo as contas que deverão circular até o próximo
exercício social. Ou seja, tem giro rápido e deverá ser transformada em dinheiro até o
final do exercício subsequente.
2. Contas a Receber ou a Recuperar: são os valores que a empresa tem a receber pelas
vendas a prazo. Este é um dos ativos mais importantes da empresa.
Neste grupo são classificadas as contas que terão circulação (giro) até o final do
próximo exercício. Ou seja, tem rotação mais lenta e recebimento no próximo exercício.
1. Ativo Realizável a Longo Prazo: as contas que compõe o realizável a longo prazo são
praticamente as mesmas que as do ativo circulante, porém com realização superior
a um ano. Exemplo: Duplicatas a receber, Cliente, Estoques. (MATARAZZO, 1993).
IMPO
RTAN
TE!
É muito comum as empresas investirem em outras empresas, que podem ser
chamadas de empresas: coligadas, controladas e relevância do investimento.
4. Intangível: São bens que não possuem forma física, como por exemplo marcas e
patentes, direitos autorais, entre outros.
Neste grupo são classificadas as obrigações que devem ser pagas até o final do
próximo exercício. Geralmente possuem a expressão a pagar ou a recolher. Este grupo
influencia muito o fluxo de caixa da empresa, por isso a grande importância de se
analisar as demonstrações contábeis. Ex.: fornecedores, salários a pagar, impostos a
recolher, entre outras.
É o grupo de contas que embora não seja considerado exigível, está vinculada
ao Passivo por se tratar de uma dívida da empresa para com os seus sócios. E também
para estabelecer o equilíbrio dos recursos entre o Ativo (aplicação) e o Passivo (origem).
8 PLANO DE CONTAS
9.1 RAZONETE
Os razonetes têm formato de “T” e são utilizados para a explicação dos lançamentos
contábeis. Do lado esquerdo são os lançamentos a débito, e no lado direito, a crédito.
Note:
Conta do Ativo
Débito (D) Crédito (D)
Aumenta Diminui
Conta do Passivo
Débito (D) Crédito (D)
Diminui Aumenta
10 REGISTO CONTÁBIL
D – Estoque – R$ 5.000,00
C – Caixa – R$ 5.000,00
Exemplo:
10.1.3 Escrituração
Exemplo:
Exemplo:
Atos administrativos são acontecimentos que ocorrem na empresa, mas que não
alteram de imediato o seu patrimônio. São exemplos: nomeação da diretoria, entre
outros.
REFERÊNCIAS
ÁVILA, Carlos Alberto de. Gestão contábil para contadores e não contadores.
Curitiba: Ibpex, 2006.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de balanços. 7. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
REIS, Arnaldo Carlos de Rezende. Análise de balanços. São Paulo: Saraiva, 1993.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica fácil. 21. ed. São Paulo: Saraiva, 1997.
RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura e análise de balanços fácil. 7. ed. São Paulo:
Saraiva, 2004.
SÁ, Antonio Lopes de. História geral e das doutrinas da contabilidade. São Paulo:
Atlas, 1997.
SÁ, Antonio Lopes de. Luca Pacioli – Um mestre do renascimento. 2. ed., Brasília:
Fundação Brasileira de Contabilidade, 2004. Disponível em: <www.fbc.org.br/pdf/
lucapacioli.pdf>. Acesso em: 21 ago. 2010.