Você está na página 1de 17

...

'
.,f
~-,'s;
, P!:-}tt_,.
.·"· '''
7
International
uma i_n trodução a'
financeira
Finanças é algo tão tedioso; que eu ficava mais adormecida do que acordada. 1
-Anita Roddick, fundadora
do The Body Shop lnternational

Anita, tão virtuosa quanto ~!71-biciosa, segundo ela mesma, declara não estar preocupada (com os resultados
financeiros) ... "Nosso negócio se preocupa com duas coisas: mudanças sociais e ações, e cuidados com a pele", ela
• t
solta. "Mudanças sociais e ações em primeiro lugar. Vocês que só pensam em dinheiro... simplesmente não
conseguem entender. " Bem, talvez não entendamos, mas tenho certeza de uma coisa: Roddick é uma tr-emenda
empreendedora... Ela e seu marido, Gordon, detêm ações que valem pouco menos que 300 milhões de dólares. Isso
sim é ação social. 2

Uma das maiores frustrações do The Body Shop é que ainda somos julgados pela mídia e pela City por nossos
lucros, pela quantidade de produtos que vendemos, enquanto queremos e sempre quisemos ser julgados pelas nossas
ações em um mundo maior, pela diferença positiva qu~ fazemos .3 ':
-Anita Roddick

No final dos anos 1990, o Toe Body Intemational PLC, até então um , dos fabricantes
varejistas com maior cres~imento no mun~.o, encalhou. Apesar de a empresa ter uma receita , ..
anual com taxa de crescir,1ento de 20% en1 meados de 1990, por volta do fim da década, o
crescimento de receita foi reduzi_do para cer-ca de 8%. Novos varejistas de produtos naturais
de beleza para a pele e os cabelos entraram no mercado, aumentando a concorrência com o
The Body Shop. Em meio à competição, o The Body Shop falhou em manter a imagem da


1Anita Roddick, Body and Soul, Londres: Ebury Press, 1991, p. 105.
2Jean Shennan Chatzky, "Changing the World", Forbes, 2 de março de 1992, p. 87.

3Anita Roddick, Business as Unusual, Londres: Thorsons, 2000, p. 56.

Este caso foi preparado por Susan Shank e John Vaccaro sob direção de Robert F. Bruner e Robert Conroy. Ele foi
escrito para ilustrar situações de gerenciamento mais ou menos efe~v?. Copyright© 200~ para a ~ni_versity ?f
Virgina Darden School Foundation, Charlotesville, VA. Todos os d1re1_tos r:servados. Pedidos d~ copias: envie um
e-mail para sales@dardenpublishing.com. Nenhuma parte desta publicaçao pode ser rep':1duzida, .ª~zena~a
. _em
um sistema de recuperação, usada em planilha ou transmitida por qualquer forma ou meio - eletronico, mecanico,
fotocópia, gravado ou outro - sem a permissão da Darden School Foundation

101
.. . .. .. .
f

102 Parte 2 An~~ise financeira e projeçã~


. .
'

,.· . sua màrca ao se to1nar uma ~inha de produto$ ·para.as massas, quando se expandiu para "quase·
.· · · · todos os s~opping centers nos Estados Unidós, bem como em praticamente cada esquina .d~
lojas de rua na Grã-Bretanha". 4 ·
Anita Roddick, fundadora do The Body Shop, renunciou ao cargo de CEO em 199.8,s
após inúmeras tentativas frustradas d~ reinventar a empresa. Patrick Gournay, um executivo
da gigante francesa Danone S.A., assúmiu a presidência como CEO. No entanto, os problemas
continuaram, apesar da mudança na administração·. No -e xercício fiscal de 2001, as .reçeitas
aumentaram 13%, mas 9 lucro pré-imposto caiu 21 %. Goumay disse sobre os resultados:
6
"Está abaixo de nossas -·expectativas, e estamos desapontados com o resultado". ·
Apesar disso, Gournay tinha confiança_de que uma estratégia recém-implementada pro-
porcionaria uma melhora nos resultados. Essa . estratégia tinha três objetivos principais:
"melhorar a marca The Body Shop por meio de uma estratégia de produtos focada e aumen-
tar os investimento nas lojas; alcançar eficiências operacionais na supply chain
. com a redução 1

. z,,., ,, 7
dos custos de produtos e de estoques; e reforçar a de stakeho uer .
Suponha que Anita Roddick, fundadora e co-presidente do conselho de administração, e
Patrick Gournay, CEO, viessem até você na primavera de 2001 para pedir ajuda no planejamento
de curto e longo prazos do Toe Bo<;ly Shop. Como fundamentação desse trabalho, você precisará
estimar os lucros rúi{i'ios da companhia, além das necessidades financeiras. O desafio desse
trabalho de consultoria não seria subestimado. Anita Roddick é uma administradora obstinada,
com pouco jeito para finanças e ~m afinidade com o jargão financeiro. Suas projeções deveriam
ser não somente corretas tecnicamente, mas também proporcionar percepções práticas e diretas.
O que você tem a dizer e como você diz são coisas igualmente importantes.
Caso você se sinta confortável utilizando o Quadro 8 para elaborar os próximos três
anos de demonstrações financeiras e apresentar a~ necessidade de financiamento externo de
dívidas do The Body Shop, talvez lhe seja útil ler as próximas seções sobre modelagem
financeira básica e se concentrar na última seção desse caso ("A senhorita Roddick quer
saber"). Por experiência, cont~do, muitos alunos acham os exercícios seguintes indis}?Çnsáveis
para o entendimento da modelagem financeira: -~ .{.:~

"•

Panorama da projeção financeira


Em busca de uma resposta ao pedido de Roddick, você pode se inspirar -e m ao menos
duas metodologias clássicas de projeção financeira e uma diversidade de versões que usam
um pouco de cada método. Os dois métodos clássicos de projeção financeira são:

Projeção das contas T: Esse método começa com o ano de referência das demonstrações
financeiras (por exemplo, o exercício anterior). Lançamentos no sistema de contabili-
• dade por partidas dobradas determinam como cada conta irá mudar e quais serão os
novos s&ldos resultantes. Ao mesmo tempo em que é fiel à mecâ)lica dos fluxos de

4
Sarah Ellisan. "Body Shop Seeks a Makeover - U .K. Cosmetics Retailer Confirms Sale Talks with Mexico's Grupo
Omnilife -A Long and Difficult Fall fro1:11 Grace", Wall Street Journal Europe, 8 de junho de 2001.
5Anita Roddick permaneceu no conselho de admirristração da companhia ~, junto de seu marido, Gordon Roddick,
atuou como co-presidente.
6Relatório do CEO (Resultados intermediários do The Body Shop Intemational PLC, 53 semanas, até 3 de março de 2001).
7Relatório do CEO (3 de m~ço de 2001).
Caso 7 The Body Shop I~ternati_ona~ PLC 2001 : uma introdução à modelagem 'financeira · 1_03

caixa na companhia, esse método é complicado e pode exigir certo grau de informa-
ções de projeção sobre as trans·ações que não estão·disponíveis para muitos analis~as· · · ·
de fora (ou até mesmo de dentro) da empresa.
Projeção da porcentagem de vendas: Esse método começa com a projeção de vendas para
depois estimar outras contas da demonstração financeira com base em relações _pres-
supostas entre vendas e aquela conta. Apesar de simples de se usar, essa técnica é fa-
cilmente utilizada de modo inapropriado. Por ex-emplo, alguns analistas ingênuos
podem supor que a capacidade operacional pode aumentar em frações paralelamente
aos aumentos nas vendas, mas pode uma companhia aérea-comprar somente meio
avião? A capacidade operacional geralmente aumenta aos saltos, em vez de suave-
mente. A lição aqui é que quando se usa essa -técnica, você deve examinar de perto as
relações da porcentagem de vendas para ter certeza de ·q ue são . razoáveis.
A abordagem mais amplamente utilizada é uma -c ombinação desses dois métodos. Por
exemplo, as contas T são usadas para estimar o patrimônio líquido e o ativo fixo. A porcen-
tagem de vendas é usada para estimar demonstrações do resultado, ativo e passivo circulan-
tes, uma vez que esses dois últimos itens podem variar largamente com as vendas. Outros
itens podem variar como uma porcentagem das contas em vez de uma porcentagem das
vendas. Despesas com-íriipostos são geralmente uma porcentagem do lucro antes dos impos-
tos, os dividendos yariarão com o lucro após impostos e a depreciação_~ geralmente, com o
ativo fixo bruto.

Projeção a lápis e papel


Como introdução à modelagem financeira, vamos entender ·c omo se constroem projeções
da demonstração .do resultado e o balanço patrimonial, primeiro a lápis e papel (visualizar os
passos já é suficiente) e depois coni. uma planilha. Em ambos os casos, você estará elaborando
a demonstração do resultado e o ·b~anço patrimonial pro forma (ou projetado) do Toe\B-ody
Shop de 2002 (demonstração do resultado para o exercício todo e balanço patrimonial para
>
o final do exercício). Todo~ os valores devem ser em libras esterlinas. Adote -como orientação
as seguintes hipóteses:

Vendas: E 422.733.000 (aumento de 13% sobre 2001)


Custo dos produtos vendidos (CPV): 38% da receita
Despesas operacionais: S0% da receita
Despesas financeiras: 6°/o da dívida ,(aproximadamente a taxa de juros corrente)
Lucro antes dos impostos: Receita - CPV - D&A- juros 30% do lucro antes dos
impostos (o imposto corporativo atual na Grã-Bretanha)
Dividendos: E 10,9 milhões (o mesmo que os três anos anteriores)
Lucros retidos: Lucro após impostos menos dividendos
Ativo circulante: 32% da receita
Ativo fixo: E 110.600.000
Ativo total: Ativo circulante+ ativo fixo
Passivo circulante: 28% da receita
Dívida: Ativo total menos passivo circulante menos patrimônio líquido
Ações ordinárias: E 121.600.000 + lucro acumulado
104 Parte ·2 Análise -financeira· e pi:ojeção
\

.' .

Demonstração do .resultado: Comece com as vendas e use o valor p_


~ a estimar o Cpy·e
as despesas· operacionais. Por ora, deixe as despesas finanéeir~s _a zero, pois ainda
não sabemos do montante da dívida. Calcule o lucro antes dos impostos, as despesas
tributárias, o lucro após impostos, os dividendos e o lucro acumulado.
Balanço patrimonial: Calcule o ativo circulante (32% dás vendas) e aci_ icione í 11O.600.00()
para obter uma estimativa do ativo total. Em seguida, calcul~ o passivo circulante (28%
das vendas)-e as ações comuns. A dívida se toma um número "plug" que preenche os
dois lados do balanço patrimonial. Esse montante é a e-stimativa do financiamento ex-
terno que o The Body Shop necessita ao final do exercício de 2002. Calcule o "plug"
subtraindo os montantes do passivo circulante e as ações ordinárjas do ativo total.
Repita: Inicialmente, você entrou com um valor de despesas financeiras ~ero na demons-
tração do resultado, e isso pode estar correto se a dívida -estiver em aberto ou se
muito caixa for investido em instrumentos de juros. Trata-se do problema clássico ern
finanças resultante da interdependência da demonstração do resultado e do balanço
patrimonial. A despesa financeira é necessária para calcular os lucros acumulados
que são necessários para calcular a dívida. Chamemos esse problema de "circulari-
dade". O modo de se lidar com isso é inserir sua melhor estimativa da despesa finan-
ceira na~demonstração do Fesultado (usando 6% X dívida), recalcular o valor "plug"
e, depois, a despesa financeira, e assim por diante. Repetindo-se·-e sse processo cinco
a·seis vezes, você chegará a estimativas de despesa financeira e dívida que não mu-
dam muito. Pare de iterar quando as mudanças ficarem menores.

Modelo de projeção com planilha eletrônica


Felizmente, pode-se acabar com o tédio de ficar iterando com o auxílio de um compu-
tador e de um software de planilhas eletrônicas como o Excel. Os comandos específicos
mostrados
.
aqui se ,réferem ao Excel 2000. (Esses comandos
.. serão mostrados em tabelas ao
·longo do texto.) .~ adaptação a outros programas de planilhas eletrô~i.c~s deve ser tranqüila.
Agora, tente a mesma projeção para o The Body Shop usando uma planilha eletrônica.

Configuração: Comece com _uma planilha em branco. Ajuste o modo de cálculo para
MANUAL, para que o modelo somente repita o processo quando você pressionar CALC (F9).
Também ajuste o número de iterações para uma vez para que você possa ver o Excel recal-
cular o valor "plug" e a despesa financeira. Você pode ajustar o número de iterações para
mais vezes (o padrão do Excel é de 100), mas o Excel vai convergir para uma solução após ::
-cinco ou seis iterações, então, ajustar o número de iterações para 1 (uma vez) é o melhor:·:
modo para ver o processo em ação. Os comandos estão listados na Tabela 1. -

TABELA 1 1 Comandos da planilha do Excel

No menu <Ferramentas>, escolha <Opções>. Em seguida, a aba <Cálculo>; selecione o botão ao


lado de <Manual> e digite 1 em <Número máximo de iterações>. Certifique-se de que o botão ao
lado de <Iterações> esteja selecionado.
Caso 7 The Body Shop Intemational PLC 2001 ~ uma . introd~çã~-à modelag~m financeira · 1os

Salvan·~o: Q~andó desenvolver o seu modelo, não se esqueçà de salvá.:lo a cada cinco minu-
tos, aproxímadàmente, por precaução. ·

Formatação: Use o formato no Quadro 1 como guia para .planejar a sua planilha. Para
facilitar a análise de sensibilidade, geralmente é mais adequado inserir os dados no topo da
planilha. Em seguida, proceda à demonstração do resultado, exatamente como você faria com
lápis·. e · papel. Use as orientações do Quadro 2. Não se esqueça de vincular as células à
porcentagem adequada na seção de entrada de dados. Na primeira vez, digite O para juros.
(Isso é muito importante para a· iteração funcionar adequadamente.) Trataremos des,se assunto
mais tarde.
· Agor~, prepare o balanço patrimonial. Novam,ente, certifique-se de ter vinculado o
balanço patrimonial com as fórmulas. Com a planilha básica pronta, digite a ·fórmula para
calcular juros como "taxa de juros X _dívida". Aperte F9 e você poderá ver a planilha mudar.
Você pode apertar F9 diversas vezes até que os números parem de mudar, o que significa que
o modelo convergiu para uma solução única. Você deve obter juros de exatos -6 % no passivo
exigível em longo prazo e um balanço patrimonial estável. ·
Após ver como isso funciona; você pode ajustar o modelo para convergir sem t~r de
ficar pressionando CAbC diversas vezes. Para fazer isso, deve ajustar o número de iterações
que deseja que a planilha realize. i\juste o número de iterações novamente para 100 (padrão
-do Excel) e deixe o computador se encarregar do {;álculo. Os comandos estão listados na
Tabela 2.

TABELA 2
-\_. .. \ j '

No menu <Ferramentas> escolha <Opções>; em seguida, a aba :<Cálculo>. Selecione <Automá-


tico> ê.digite o número 100 em <Número máximo de iterações>."Certifique-se de que o botão ao
lado de <Iterações> esteja selecionado. -• •
., : . "..

Nota: Modificando-se a configuração de iterações, juntamente da circularidade do "plug"


da dívida e da despesa financeira' (mais adiante, adicionaremos
,
a circularidade das tabelas de
dados), podemos nos colocar em situações confusas. E fácil se esquecer do ajus~e da iteração
(mais tabelas de dados levam à maior circularidade). Ao comparar seu trabalho com o de um
colega, certifique-se de que ambos os ajustes da iteração sejam os mesmos e aperte F9 a
mesma quantidade de vezes (certifique-se de não ter tabelas de dados ou as mesmas tabelas
de dados). Sua planilha deve se parecer como a apresentada no Quadro 3.

Indo além em suas projeções


Até o momento, você projetou as demonstrações financeiras do The Body Shop para
2002. Agora, extrapole sua projeção _p ara os exercícios de 2003 e 2004. Os comandos do
Excel estão na Tabela 3. O modo mais fácil de fazer isso é copiar e colar o seu modelo para
os dois exercícios adicionais. Antes de copiar as fórmula~ da coluna B para as colunas C e ··
D, certifique-se de que as referências na sua seção de entrada de dados (células B3 até B12)
sejam absolutas, em oposição às relativas. Uma referência absoluta significa que quando você
106 Parte 2 Análise .financeira e projeção

copi~ as células· B16 até B35·para.outras partes da planilha, as ·células ainda estarão liga
às originais (ou seja, BS). Em contrap~da, o programa entende que as células devem.
:atribuídas à.s novas células, tal como a C5. Para tomar uma referência absoluta, adicion _
cifrão - $B$3, em vez de B3. Agora você deverá ser capaz de copiá-la. "

TABELA 3

Selecione o intervalo de dados marcando-o na planilha. No menu <Editar>, escolha <Copiar>.


- , Selecione as células em que .você deseja que os dados copiados sejam colados. No menu <Edi-
tar>, escolha <Colar>.
,___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _-..J
: ~.;>
:li
~I
··,

Observe que você deverá_mudar a fórmula do patrimônio líquido de 2003 e 2004. P~~
2003, deixe a fórmula igual à do patrimônio líquido de 2002 mais o lucro acumulado em.·
. 2003. Além disso, você deve fazer o crescimento das vendas por combinação. Para isso, pegue·
as vendas de 2002 X a taxa de crescimento esperado de 2003 (digamos, de 13%). Ao entrar
essas mudanças, você deve observar o efeito se propagar pelo modelo.

Quando a dívida é negativa


Agora, modifiqut? o modelo para lidar com a situação em que o "plug" da dívida é
negativo - isso pode ocorrer rotineiramente em-empresas com padrões de vendas sazonais ou
cíclicos. Dívida negativa pode ser interpretada como caixa excedente. Contudo, é um modo
incomum de apresentar caixa; um administrador não dado a finanças (como Roddick) pode
não apreciar esse tipo de apresentação. A solução é adicionar uma linha para o caixa exce-
dente
,,
na coluna do ativo do balanço patrimonial e epião incluir três novas linhas depois da
última linha do balanço patrimonial. ,"~-
•·

Ativo de verificaçãQ Ativo circulante+ Ativo fixo


Passivo de verificação e patrimônio Passivo circulante + Patrimônio
Plug Balanço do ativo - Balanço do passivo

Agora digite a fórmula a seguir para "Caixa excedente":


=IF(PLUG<0,-PLUG,0)
Em vez da palavra "PLUG",,,
você deve usar o endereço da célula que contém o número
"plug" real. A fórmula para DIVIDA é a seguinte:
=IF(PLUG>0,+PLUG,0)
Veja o Quadro 4, para ter uma idéia de como a sua planilha deve ficar. Para visualizar
como essas modificações realmente funcionam, altere suas premissas de CPVNENDAS para
0,45 e aperte F9.
Caso 7 The Body ·Shop lntemational PLC 2001: uma introdução à modelagem. financeira 107

' · Com o caixa excedente, você deve gerar lucro financeiro, em vez de desp~sa financeira. .' . .
No caso de um saldo excedente de caixa, par:a que o seu modelo trate o juro corno lucro, . .
em vez de despesa, você deve modificar sua fórmula de despesa financeira cóm9 segue:
= +(B6*B34) - (B6*B28)
Um exemplo dos resultados finais aparece no Quadro 5.

Explore a sensibilidade
Após o seu modelo reproduzir o quadro, você estará pronto para conduzir a análise de
sensibilidade para os anos pro forma, vendo ·como variações na projeção assumida afetam os ·
requisitos de financiamento. Um analista financeiro pode querer tentar as seguintes variações
(ou mais de uma, combinadas):
• Supor que as vendas em 2002 sejam de f '500 milhões .
• Supor que o CPV seja de 45% das vendas .
• Supor que os _dividendos cresçam para 60% sobre o lucro líquido .
• Supor que o The-·B·ody Shop tenha dobrado sua capacidade produtiva com mais
uma planta de f 100 milhões em 2002.
.
• Supor que os estoques estejam mais altos do que o esperado (modele isso aumen-
tando o ativo circulante para 40% das vendas).
• Supor -q ue o pagamento das contas a receber melhore para que o ativo circulante
seja de 28% das vendas.
• Supor que as despesas operacionais_.au~entem mais rápido que as vendas .
O que ocorre com o valor "plug" (ou·::seja, dívida) nesses casos diversos? Em geral, quais,,\
suposições de dados de entrada na sua planilha parecem ter maior efeito na necessidade de-~~,
empréstimos no futuro? ..
A "Tabela de dados" .....
é um instrumental
.
inestimável para se conduzir uma análise .··
de sensibilidade. A tabela calcula automaticamente a dívida (ou o que s-e deseja foc~- ·
lizar), uma vez que ela varia para suposições particulares - por exemplo, taxas de
crescimento. No Excel, você pode criar uma tabela de dados em dois passos, ilustrados
nos exemplos a seguir. Imagine que você queira calcular a dívida necessária do The
Body Shop e o caixa excedente gerado à taxa de CPV/VENDAS de 0,35, 0,38, 0,40,
0,42, 0,44, 0,45 e 0,48.
1. Monte a tabela. Em uma área em branco da planilha, digite as taxas de CPVNENDAS
(0,35, 0,38, 0,40, 0,42, 0,44, 0,45 e 0,48) em uma coluna. No topo da coluna seguinte -
(uma coluna acima da sua primeira taxa CPVNENDAS), digite a localização do valor a
ser calculado, nesse caso, a dívida, ou =B34. Na coluna seguinte, digite a localização da
célula para o caixa excedente, =B28. Sua tabela de dados deve ser formatada como
mostra o Quadro 6.
2. Digite os comandos da tabela de dados. Os comandos para montar a tabela de dados são
mostrados na Tabela 4.
. . . ·. ..
· .. 108. Parte 2- Análise financeira· e projeção
...

. '. .
' :
TABELA 4
Re~lce.as células qu_e· contêm. os ~eus índices CPVNENDAS e suas referências de c~lulas -~ara ·
Dívidas e Excesso de caixa. As células à direita de seus índices CPVNENDAS e abaixo de suas
referências de células para Dívidas e :Excesso de Caixa são as células a ser preer:1chidas, e também ·
devem ser realçadas.
Escolha o menu c::Data> e, etn seguida, o item <Tabela>.
Na caixa <Célula de Inserção•dê Coluna>, insira a -c élula em que a sua premiss~ de CPVNENDAS
seja B4.
O computador preencherá a tabela.

A circularidade adicional trazida por ·tabelas de dados pode levar ~ alguns resultados
confusos. A fim de se evitar isso, tenha a certeza de ajustar o número de iterações para no
. .
mínimo 1O. O resultado deveria se assemelhar ao Quadro 7.
A tabela de dados no Quadro 7 revela que, com índice CPV NENDAS de 45%, a
empresa necessitará de empréstimos. Isso deveria disparar que-stões em sua mente sobre a
possível causa para ~sse acont~cimento, tal como uma guerra de preços ou um repentino
aumento dos-custos-de materiais. Sua planilha pode mostrar-lhe formatos de tabelas de dados
mais sofisticados. Nenhum analista financeiro pode se dar ao luxo de ignorar essa ferramenta
. valiosa. Armado com uma tabela de dados, ficará fácil voltar e tentar variações com outras
suposições de inserção.
Nota: Lembre-se de que tabelas de dados adicionam mais cálculos que precisam ser
iterados em sua planilha de trabalho. Ao -comparar o seu trabalho com o de um estimado
,
colega, tenha a certeza de terem o mesmo número de iterações e de terem aproximadamente
as mesmas tabelas de dados em seus arquivos.

A senhorita Roddick quer'· saber


Agora que já completou ~ me! projeção simplificada, prepare uma projeção com ~ase na
amplitude total das ~ontas cowo de fato foram relatadas por Toe Body Shop em· 2001. O
Quadro 8 apresenta os resultados para os últimos três anos. Por favor, faça a projeção para
todas as contas individualmente para os próximos três anos. Você verá muitas contas fami-
l~ares bem como algumas contas incomuns com interesses minoritários.
Para a maioria das contas, você deve extrapolar usando a mesma porcentagem de vendas
confirmada pela experiência do ano precedente. Talvez você use uma média dos três anos
históricos. Talvez use apenas o ano mais recente ou, se perceber urna tendência. para cima ou .
para baixo em alguma conta, tente aumentar ou diminuir a porcentagem nos anos futuros, de
. acordo _c om seu julgamento. Independentemente das sµposições que optar, você deve nova-
mente isolá-las no topo de sua planilha de trabalho, para qu~ possa facilmente mudar uma
suposição e então fazê-la fluir por meio de sua planilha de trabalho. Adicionalmente, isso é
muito importante para se calcular a suscetibilidade posteriormente, pois você quer ser capaz
de apontar para uma célula como a "Célula de inserção de coluna" em uma tabela de dados.
. Por favor, ~aça "overdrafts" do valor "plug" e despesa-base com juros (a 6%) nos saques
a descoberto, porção an,ial da dívida de longo prazo e obrigações de longo prazo. Se você
pulou para essa seção sem fazer o exercício acima, talvez se diferencie de seus colegas no
tratamento do caso em que a dívida seja negativa.


Caso 7 'The ·B ódy Shop International PLC 2001 : uiria in~rodução à model~gem financeira 109 ·

· Faça as suas próprias suposições em -relação ao crescimento das vendas. Faça outras
-suposjções conforme_for necessário. Esteja preparado para reportar à ·senhorita Roddick as
suas respostas para as· ·seguintes perguntas: · · ·· ·
1. Como construiu a sua projeção? Por que escolheu as suposições "caso-base"?
2. Com base em suas projeções pro forma, quanto financiamento adicional a Toe Body Shop
necessitará durante esse período?
3. Quais são as três ou quatro suposições niais importantes ou "drivers-chave" em sua proje-
ção? Qual é o efeito na necessidade de financiamento de se variar cada uma dessas supo-
sições para cima ou para baixo-do caso-base? Intuitivamente, por que es·sa:s suposições
são tão importantes?
4. Por que os seus achados são relevantes para uma gerente-geral como a Roddick? Quais
são as implicações de seus achados para ela? Qual atitude ela deveria tomar com base em
sua análise?
Ao discutir a sua análise com Roddick, não se permita·ficar preso em detalhes técnicos de
projeção ou jargões financeiros. •Foque seus comentários em seus resultados. ·Coloque-os da
maneira mais simpl~..e. intuitiva•.que puder. Não fique satisfeito em simplesmente apresentar
seus resultados. Una seus achados a recomendações como fatores-chave a ser gerenciados,
oportunidades para melhorar resultados e questões que garantam uma análise cuidadosa. Lem-
bre-se de que Roddick admite abertamente que considera finanças um tédio. Sempre que pos-
sível, tente expressar a sua análise no que achar interessante, incluindo pessoas, clientes, qua-
lidade de produtos naturais e a saúde e o dinamismo de seu negócio. Boa sorte!

...

. ...
110 ·' Parte 2 An~i~ finance~ e projeção
-
QUADRO 1 J . Formato para o desenvolvimento de um.modelo de planilha

. 422.733
CPVNENDAS 0,38
DESPESAS OPERACIONAISN'E:NDA'S 0;50
TAXA DE JUROS 0;06
,
ALIQUOTA DO IMPOSTO . 0,30
DIVIDENDOS 10.900
ATIVO CIRCULANTENENDAS 0,32
PASSIVO CIRCULANTENENDAS 0,28
ATIVO FIXO 110.600
PATRIMÔNIO LÍQUIDO INICIAL 12 1.600

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 2002

VENDAS
CPV
DESPESAS OPERACIONAIS ....
,:.
DESPESA (LUCRO) FINANCEIHA
LUCRO AN"fES DOS IMPOSTOS
IMPOSTO
LUCRO APÓS IMPOSTO
DIVIDENDOS
LUCROS RETIDOS

BALANCO PATRIMONIAL ,2 002


_,.,., ;.

.- .
ATIVO CIRCULANTE ......
·•· .
AT~
..VO FIXO
', ,..'
ATIV9 TOTAL

PASSIVO CIRCULANTE
,
D IVIDA ,
,.
PATRIMONIO LIQUIDO
PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
· Caso 7 The Body Shop· Intemational PLC 2001: uma ,i ntrodução à modelage~ financeira 11 l

· . QUADRO ·2 · 1 Fórmulas de planilhas para a projeç~o das finanças de 2002


. .'

VENDAS 422.733
CPVNENDAS 0,38
DESPESAS OP-ERACIONAISNENDAS 0,50
TAXA DE JUROS 0,06
ALÍQUOTA DO IMPOSTO . 0,30
DIVIDENDOS 10.900
ATIVO CIACULANTENENDAS 0,32
PASSIVO CIRCULANTE/VENDAS 0,28
ATIVO FIXO 110.600
PATRIMÔNIO LÍQUIDO INCIAL 121.600
--------------
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 2002

+83
+84*816
DESPESAS OPERACIONAIS +85*816
DESPESA FINANCEIRA (LUCRO) +86*833
LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS +816-817-818-819
IMPOSTO +87*820
.
LUCRO APÓS IMPOSTO +820-821
DIVIDENDOS +88
LUCRO ACUMULADO +822-823

.•., 2002
BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO CIRCULANTE +89*816


+8 . 1
ATIVO TOTAL +828+829

PASSIVO CIRCULANTE +810*816


DÍVIDA +830-832-834
PATRIMÔNIO LÍQUIDO +812+824
PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO +832+833+834
. .112
Parte 2 ·A nálise financeira e projeção •

· QUADRO ·3 ( Resultados b~sicos de projeção para 2002 ·

VENDAS 422.733
CPVNENDAS 0,38
DESPESAS OPéRACIONAISNENDAS 0,50 .
TAXA DE JUROS 0,06
ALÍQUOTA DO IMPOSTO 0,30
DIVIDENDOS 10.900
ATIVO CIRCULANTENENDAS 0,32
PASSIVO CIRCULANTENENDAS o,.2a
ATIVO FIXO 110.600
PATRIMÔNIO LÍQUIDO INICIAL 121.600

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 2002

VENDAS 422.733
CPV 160.639
DESPESAS OPERACIONAIS 211.367
DESPESA FINANCEIRA (LUCRO) (1.171)
LUCRO AN"PES DOS IMPOSTOS '51 .899
IMPOSTO 15.570
LUCRO APÓS IMPOSTO 36.329
DIVIDENDOS 10.900
LUCROS RETIDOS 25.429

BALANÇO PATRIMONIAL 2002

ATIVO CIRCULANTE 135.275


...
ATIVO FIXO 1"10.600
ATIVO TOTAL 245.875

PASSIVO CIRCULANTE 11-8.365


DÍVIDA (19.520)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 147.029
PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 245.875


~7 The Body Shop Intemalienal PLC 2001. uma

QUADRO 4 1 Ajustando para refletir o Caixa excedenle

Dados de entrega

VENDAS 422.733
CPVNENDAS 0,38
DESPESAS OPERACIONAISNENDAS o,so·
TAXA DE JUROS 0,06
ALÍQUOTA DO IMPOSTO . 0,30
DIVIDENDOS 10.900
ATIVO CIRCULANT4E/VENDAS 0,32
PASSIVO CIRCULANTENENDAS 0,28
ATIVO FIXO 110.600
PATRIMÔNIO LÍQUIDO INICIAL 121 .600

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 2002

VENDAS 422.733
CPV 160.639
DESPESAS OPERACIONAIS 211.367
DESPESA FINANCEIRA (LUCRO) + (B6*.B34)-{B6*828)
LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS 40.706
IMPOSTO 14.247
LUCRO APÓS IMPOSTO 26.459
DIVID·E NDOS 10.900
LUCROS RETIDOS 1'5.559

BALANÇO PATRIMONIAL 2002

CAIXA EXCEDENTE ... = IF(840<0,-840,0)


ATIVO CIRCULANTE 135.275
110.600
ATIVO TOTAL +829+830+828

PASSIVO CIRCULANTE 118.365


DÍVIDA = IF(B40>0, + 840,0)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 137.159
PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO +B33+834+835

ATIVO DE VERIFICAÇÃO +B29+830


PASSIVO DE VERIFICAÇÃO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO +B33+835
PLUG: DÍVIDA (CAIXA EXCEDENTE) +B38-B39
. 1J4 . .. .
Parte 2 -Análise financeira ·e : pr.ojeção· ·. : · ·. . '

· QUADRO 5 (" . Resultàq9~ __finais para 2Ô02, refletindo o .Cé;iixa excedente . . ~. . ··.
4 • • _. .
. ' . . ' ...
,

' ..
':.

VENDAS 422,733
CPVNENDAS 0.38
DESPESAS OP.ERACIONAISNENDAS 0:50
TAXA
,
DE JUROS 0.06
ALIQUOTA DO IMPOSTO 0.30
DIVIDENDOS 10,900
ATIVO CIRCLJLAN:PENENDAS 0.32
PASSIVO CIRCULANTENENDAS 0.28
ATIVO FIXO 110,600
PATRIMÔNIO LÍQUIDO INICIAL 121,600

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 2002

422,733
CPV 160,639
DESPESA'S OPERACIONAIS 211,367
DESPESA FINANCEIRA (LUCRO) (1,171)
LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS 51,899
IMPOSTO 15 570
LUCRO APÓS IMPOSTO 36,329
DIVIDENDOS 10,900
LUCROS RETIDOS 25,429
-' ,
' BALANÇO PATRIMONIAL ... 2002

CAIXA EXCEDENTE 19,520


ATIVO CIRCULANTE 135,275
ATIVO FIXO
1
110 600
ATIVO TOTAL 265,395

PASSIVO CIRCULANTE 118,365


DÍVIDA o
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 147,029
PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 265,395

ATIVO DE VERIFICAÇÃO 245,875


• PASSIVO DE VERIFICAÇÃO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 265,395
PLUG: DÍVIDA (CAIXA EXCEDENTE) (19,520)
Caso 7 The Bo~y Shop lnterriational PLC 2~01 : uma ~ntroduç.ãó -.à m~dela~em financeira 115·

.. , ...
f J=:>reparação p_ara uma projeção com tabela de dados

DAS 422.733
o/VENDAS 0,38
- "f:;éSAS OPEAACIONAISNENDAS 0,50 Análise de sensibilidade . ·
.: :, DE JUROS 0,06 de débito e caixa excedente
pará razão CPVNENDAS
ÕUOTA DO IMPOSTO 0,30
itt0ENDOS. 10.900 CPVN-ENDAS DÍVIDA 'Ex. CAIXA
J~O CIRCULANTENENDAS 0,32 EXCEDENTE
'
~SIVO Cl~CULANTENENDA~ 0,28 =834 =B28
0,35
·IVO FIXO . 110.600 0,38
. .·:ÁIMÔNIO LÍQUIDO INICIAL - 121.600 0,40
0,42
eMoNSTRA ÃO oo RESULTADO 2002 0,44
045
'
422.733 0,48

fv 160.639
~ SPESAS OPERACIONAIS 211 .367
~ SP.ESA FINANCEIRA (LUCRO) (1.171 )
J:UCRO ANTES DOS IMPOSTOS 51 .899
:IMPOSTO 15:570
l .,UCRO APÓS IMPOSTO 36.329
~ IVIDENDOS 10.900
k,,r

~~UCROS RETIDOS 25.429


..... -t

~BALANÇO PATRIMONIAL 2002

CAIXA EXCEDENTE 19.520


ATIVO CIRCULANTE 135.275
110.600
ATIVO TOTAL 265.395

PASSIVO CIRCULANTE 118.365


DÍVIDA o
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 147.029
PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 265.395

ATIVO DE VERIFICAÇÃO 245.875


PASSIVO DE V·ERIFICAÇÃO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 265.395
PLUG: DÍVIDA (CAIXA EXCEDENTE) (19.520)
• 1

116 Parte 2 Análise fina~ceira e projeção .

QUADRO 7 ( Prbj~çã9 finalizada com •tabela de dados

VENDAS 422.733
CPVNENDAS 0,38 . - - - - - - - - - - - - - - - - ,
DESPESAS OPERACIONAISNENDAS 0,50 Análise de sensibilidade
TAXA DE JUROS 0,06 de débito e caixa excedente
para razão CPVNENDAS
ALÍQUOTA DO IMPOSTO 0,30
DIVIDENDOS 10.900 CPVNENDAS DÍVIDA Ex. CAIXA
ATIVO CIRCULANTENENDAS 0,32 EXCEDENTE
PASSIVO CIRCULANTE/V-EN·DAS 0,28 +834 +B28
ATIVO FIXO 110.600 0,35 O 28.787
0,38 O 19.520
PATRIMÔNIO LÍQUIDO INl·CIAL 121.600
0 ,40 O 13.342
0,42 O 7 .165
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 2002 0,44 O 987
0,45 2.102 O
422.733 0,48 11.369
L . __ __ _ : __ _ _ _ _ _ __ O
160.639
DESPESAS OPERACIONAIS 211 .367
DESPESA FINANCEIRA (LUCRO) (1.1 71 )
LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS 51 .899
IMPOSTO 15:570
LUCRO APÓS IMPOSTO 36.329
DIVIDENDOS 10.900
LUCROS RETIDOS 25.429 .......

BALANÇO PATRIMONIAL 2002

CAIXA EXCEDENl"E 19.520


ATIVO CIRCULANTE 135.275
ATIVO FIXO 11 0.600
ATIVO TOTAL 265.395

PASSIVO CIRCULANTE 118.365


DÍVIDA o
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 147.029
PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 265.395

ATIVO DE VERIFICAÇÃO 245.875


PASSIVO DE VERIFICAÇÃO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 265.395
PLUG: DÍVIDA (CAIXA EXCEDENTE) (19.520)
Caso 7 The Body Sliop ·lntemational 'PLC 200 l ., . . - .
. uma 1ntroduçao à model~gem financeira 117 .

Histórico de dernon~trativos ºfinanceiros (em milhões de ·libras)


.., .- ·- - ... .. . ..
Ano .físcal .find.0:'em 28 de fever~iro. . .
. . '. . . .. . '.
' .. • " . r ..:•

1999 2QÓO . 2001


1999 (t) ·
ação do resultado
(% de vendas) 2000 (t) · (% de vendas) 2001 (E) (l)/o de vendQ.s)
. . .
de vendas 303,7 100,0 330,1 100,0 374,1 100,0
e vendas 127,7 42,0 130,9 39,7
"' 149,0 39,8
. .,uto 176,0 58,0 199,2 60,3 225,1 60,2
s operacionais
do custos
cionais 1'5 1,4 49,9 166,2 -S0,3 195,7 "52,3
excepcionaisª 4;5 1,5 0,0 0,0 11,2 3,0
de reestruturaçãob 16,6 5,5 2,7 0,8 1,0 0,3
a financeira líquida 01 0,0 1,5
' 0,5 4,4 1,2
tes dos impostos 3,4 1,1 28,8 8,7 12,8 3,4
a com impostos 8,0 2,6 10,4 3,2 3;5 0,9
~ perda)
epors dos impostos (4, 6) -----...
~ ~ ~f.-1! . (1,5) 18,4 5,6 9,3 ,2,5
...j ,;;;,;fi,
~nJviâendos comuns 10,9 3,6 10,9
' 3,3 1-0,9 .. 2,9
-t~ê~o/(perda) acumulado (15,5) (5, 1) 7,5 2,3 (0,4)
(1 ;6)

•• • • • • ' • J
. ,,- .. . ..... --: ;,. ~- .. -. .... • -.. : ·-==-i:"'•~-' •~--- .,~
.:~ _! .~.;.::
. .·, 1999 2000 .. · . 2001° _,_-·ti-~ •
t~99I(~}. "': _(% -de ven·das)
:· . \ ·•• t, -. f. • •
2000 ·(t) (º/4· de.ven·
•·
~-~~) ·,· '20.·01.. ·,(t).~
• ·.. .. · ·· •· _. r-· ..". ;
tJ%,·d·~j:y~ii~Jj~ - - . . _.__ ........... : . "·:-: 7,

sa·1anço patrimonial
Ativo ' '1 .,,,.
Caixa 34,0 11,2 19,2 5,8 13,7 3,7
Contas a receber 27,8 9,2 30,3 9,2 30,3 8,1
.., . ...
Estoques 38,6 12,7 , . .44,7 13,S 51,3 13,7
Outros ativos circulantes 12,5 4, 1 15,6 4,7
~-
·~
.. ..?' ..
17,5 4,7
Ativo f:xo líquido 87,8 '.... 28,9 104,7 31 ,7 110,6 29,6
Outros ativosc 0,0 0,0 ---
6,0 1,8 6,7 1,8
,,

Ativo total · 200,7 66,1 220,5 66,8 230,1 61,5


Passivo e patrimônio líquido
Contas a pagar 13,0 4,3 20,S 6,2 10,7 2,9
Impostos a pagar 11,3 3,7 11,7 3,5 7,1 1,9
Provisões 10,8 3,6 15,6 4,7 11,5 3,1
Saques a descoberto 0,0 0,0 0,3 o, 1 0,7 0,2
Outros passivos circulantes 21,6 7, 1 13,3 4,0 16,9 4,5

Passivo exigível em longo prazo 28,0 9,2 36,7 11, 1 61,2 16,4
Outros passivosd 1,7 0,6 1,0 0,3 0,4 o, 1
Patrimônio líquido 114,3 37,6 121,4 36,8 121,6 32,5
Total do passivo e
patrimônio líquido 200, 7 66, 1 220,5 66,8 230, 1 61,5
=======================================
ªCustos excepcionais em 2001 incluíram custos de redundância($ 4:6 milhões) e custos de desenvolvimento de-cadeia de fornecedores($ 2,4
milhões). Os custos excepcionais de $ 4,5 milhões em 1999 estavam associados ao fechamento de_lojas não rentáveis e. a uma revisão de
danos do restante das lojas nos Estados Unidos.
bCustos de reeestruturação em 2001 e 2002 se relacionam à venda de fábricas de produção em Littlehampton, Inglaterra e a custos associados
à reorganização. custos de reestruturação em 1999· surgiram do realinhamento da estrutura de gerenciamento do negócio nos Estados Unidos e
na Grã-Bretanha
cOutros ativos em 2001 e 2000 representaram contàs a receber relacionadas à venda da fábrica de produção da empresa em Littlehampton.
doutros passivos, incluídos, em sua maioria, os impostos adiados.

Você também pode gostar