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Capítulo I: Introdução....................................................................................................1
1.1 Contextualização............................................................................................1
1.3 Problematização.............................................................................................1
1.4 Justificativa....................................................................................................1
1.5 Objectivos.......................................................................................................2
1.5.1 Objectivo geral...........................................................................................2
1.5.2 Objectivos específicos...............................................................................2
Referências Bibliográficas...........................................................................................14
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Capítulo I: Introdução
1 Contextualização
2 Delimitação da pesquisa
Esta pesquisa limitou-se na análise da relação entre o Comércio Internacional e
Investimento Directo Estrangeiro. A mesma enquadra-se na disciplina de Economia
Política lecionada no Instituto Superior de Ciências e Tecnologia Alberto Chipande.
3 Problematização
Identificar a relação entre comércio internacional e investimento direto após ter sido
orientado pelo docente de economia política para realizar trabalho científico, foi uma
das primeiras dificuldades encontradas pelo autor antes de ler um livro sobre o
assunto. Dai que o autor motivado em verificar a tal relação, viu a necessidade de
realizar uma pesquisa para aprofundar e ampliar os seus conhecimentos.
4 Justificativa
O interesse em desenvolver esta pesquisa decorre da necessidade em estudar a
relação do Comercio Internacional e Investimento Directo Estrangeiro após a
orientação do docente da disciplina de economia política para a efetivação de um
trabalho científico. O resultado deste estudo contribuirá na ampliação e
aprofundamento do conhecimento do autor, bem como servir de um aporte teórico
para comunidade científica na consulta e elaboração de seus trabalhos científicos.
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5 Objectivos
6 Perguntas da pesquisa
a) O que é investimento direto estrangeiro?
7 Estrutura do trabalho
Para um melhor entendimento, o trabalho está estruturado da seguinte forma em
quatro capítulos. O primeiro capítulo abrange a contextualização, delimitação do
tema, problematização, justificativa, objectivos, perguntas de pesquisa e a respectiva
estrutura do trabalho.
A participação no capital de uma empresa por parte de uma outra localizada num
país diferente compreende as entradas de recursos em bens, moeda e as
conversões externas em investimento direto estrangeiro, tais como os valores
destinados aos programas de privatizações, relacionados com a aquisição, com a
subscrição ou com o aumento, total ou parcial, do capital social de empresas
recetoras.
Já, Moosa (2002) classifica o investimento direto estrangeiro em três categorias: IDE
horizontal, IDE vertical e IDE conglomerado.
Enquanto o IDE vertical acontece quando a EMN detém parte do capital duma
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E, por final o IDE conglomerado trata-se do envolvimento dos dois tipos anteriores,
ou seja, o IDE horizontal e o IDE vertical.
Além das vantagens discutidas acima, o IDE tem suas desvantagens. No entanto, os
efeitos negativos também são visíveis em termos de desemprego, uma vez que o
uso de tecnologias avançadas reduz o uso de mão-de-obra; o fato de empresas
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Dado o exposto, pode-se concluir que entre vários benefícios verificou-se que o IDE
pode proporcionar novos mercados, novos canais de comercialização, instalações
de produção mais baratas, acesso a novas tecnologias, produtos, técnicas e
financiamento, incluindo qualquer empresa que decida investir em outro país.
Contribui para a competitividade das empresas investidoras; Ele transfere tecnologia
e P&D para o país de destino. Também se constatou que o IED tem seus
inconvenientes: redução do uso de mão-de-obra devido ao uso de tecnologias
avançadas, saída de recursos do país devido ao repatriamento de lucros, aumento
da mobilidade de trabalhadores de empresas locais para empresas multinacionais,
desaparecimento da poupança doméstica, reduzindo a disponibilidade de crédito.
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Blomstrom (1994) também mostrou que o efeito positivo no crescimento, por parte
do IDE, pode ser real se o país for suficientemente rico.
O estudo realizado por Ventura (2005) constatou que não há relação de causa e
efeito entre comércio, crescimento econômico e redução da pobreza. A principal
variável interveniente que controla essa relação é uma política governamental
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Outro estudo realizado por Terra (2012) mostrou que o comércio internacional é um
dos caminhos fundamentais para reduzir a pobreza; por isso a liberalização do
comércio é vital para as economias menos desenvolvidas, de forma a aumentar a
confiança na economia mundial.
Pelo exposto, pode-se inferir que os países que adotam uma política de alta abertura
ao comércio internacional apresentam taxas de crescimento econômico superiores,
1,5 ponto percentual. O comércio internacional só pode se traduzir em crescimento
econômico se contribuir para a redução da pobreza. O comércio internacional é uma
das principais formas de reduzir a pobreza.
Segundo Fontagné (1999), existem três perspectivas para observar a relação entre
IED e comércio. O primeiro diz respeito ao país investidor, o segundo ao país que
recebe investimento direto e o último a terceiros países que podem se beneficiar da
implementação do IED em outro país.
Do ponto de vista do país que investe, o IDE pode ser visto como um substituto
comercial quando as exportações são substituídas por vendas no mercado interno
do país receptor. No entanto, o investimento direto também pode beneficiar as
exportações se levar a um maior volume de comércio de bens finais intermediários e
acessórios entre a matriz e a filial.
Markusen (1997), Amiti e Wakelin (2003) formularam duas hipóteses sobre a relação
entre IDE e comércio internacional. A hipótese 1 é que, quando os países são
semelhantes em tamanho e dotação relativa, e os custos de comércio são
moderados ou altos, há um efeito de substituibilidade entre o IDE e o comércio. Na
hipótese 2, quando os países diferem em tamanho e dotação relativa, e os custos de
comércio são baixos, há complementaridade entre IED e comércio.
Em vista dos argumentos expostos, pode-se concluir que o IDE pode ser visto como
um substituto comercial quando as exportações são substituídas por vendas no
mercado interno do país receptor. o influxo de investimento pode alterar a
necessidade de importar um determinado bem que passa a ser produzido
localmente, reduzindo assim as importações do país da empresa investidora. Países
terceiros podem se beneficiar se o país anfitrião começar a importar contribuições de
empresas daquele país. Quando os países são semelhantes em tamanho e dotação
relativa, e os custos de comércio são moderados ou altos, há um efeito de
substituibilidade entre o IDE e o comércio. Quando os países diferem em tamanho e
dotação relativa, e os custos de comércio são baixos, há complementaridade entre
IED e comércio.
Este estudo teve como objectivo discutir o conhecimento científico a luz de vários
autores. O resultado da pesquisa mostrou que o investimento direto estrangeiro
(IDE) é efetuado com o objetivo de estabelecer elos económicos, de longa duração,
com uma empresa, de forma a exercer uma influência efetiva, através da sua
criação ou extensão, de uma filial, sucursal ou da aquisição de uma empresa já
existente. Este investimento ser classificado em três categorias: IDE horizontal, IDE
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vertical e IDE conglomerado. Dentre vários benefícios, verificou-se que o IDE pode
proporcionar novos mercados, novos canais de comercialização, instalações de
produção mais baratas, o acesso a novas tecnologias, produtos, técnicas e
financiamento, entre outros, a qualquer empresa que se decida a investir noutro
país. Contribui para a competitividade das empresas investidoras; Transfere
tecnologia e atividades de I&D para o país de destino. Verificou-se também que o
IDE tem as suas desvantagens: redução do uso de mão-de-obra devido ao uso de
tecnologias avançadas, a saída de fundos do país devido o repatriamento dos
lucros, aumento da mobilidade dos trabalhadores das empresas locais para as
empresas multinacionais, o desaparecimento de poupanças internas, fazendo
diminuir a disponibilidade para a concessão de crédito.
O estudo mostrou que o IED carrega um forte componente tecnológico que pode se
traduzir em maior crescimento, mas isso só acontece quando o país anfitrião tem um
limite mínimo de recursos de capital humano. O impacto positivo do IDE sobre o
crescimento pode ser real se o país for rico o suficiente. O IDE afeta o crescimento
por meio da acumulação de capital e da transferência de conhecimento.
Também notou-se que os países que adotam uma política de alta abertura ao
comércio internacional apresentam taxas de crescimento econômico superiores 1,5
ponto percentual. O comércio internacional só pode se traduzir em crescimento
econômico se contribuir para a redução da pobreza. O comércio internacional é uma
das principais formas de reduzir a pobreza.
Finalmente, verificou-se que o IDE pode ser visto como um substituto comercial
quando as exportações são substituídas por vendas no mercado interno do país
receptor. O influxo de investimento pode alterar a necessidade de importar um
determinado bem que passa a ser produzido localmente, reduzindo assim as
importações do país da empresa investidora. Países terceiros podem se beneficiar
se o país anfitrião começar a importar contribuições de empresas daquele país.
Quando os países são semelhantes em tamanho e dotação relativa, e os custos de
comércio são moderados ou altos, há um efeito de substituibilidade entre o IDE e o
comércio. Quando os países diferem em tamanho e dotação relativa, e os custos de
comércio são baixos, há complementaridade entre IED e comércio.
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Referências Bibliográficas
AMITI, M; WAKELIN, K.( Oct, 2003). Investment liberalization and international trade.
Journal of International Economics, v. 61, p. 101-126.
GIL, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social (6 ed.). São Paulo: Atlas.
LIM, E. (2001). Determinants of, and the Relation Between, Foreign Direct
Investment and Growth: A Summary of the Recent Literature. International Monetary
Fund Working Paper, Middle Eastern.
MOOSA, I. (2002). Foreign Direct Investment: Theory, Evidence and Practice. New
York. Palgrave Macmillan.
PESSOA, A. (2007). FDI and Host Country Productivity: A Review. Working Paper da
Faculdade de Economia da Universidade do Porto nº 251.
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PUGEL, T.et al. (2000). International economics. 11. ed. Boston. McGraw- Hill.