INTRODUÇÃO Nesta aula continuaremos analisando os aspectos ergonômicos físico- ambientais. Enfatizando agora, a temperatura. Temperatura Uma das condições ambientais relevantes é a temperatura. Existem cargos cujo posto de trabalho se caracteriza por temperaturas elevadas, como na siderurgia, carvoaria, cerâmica, nos quais o ocupante precisa vestir roupas adequadas para proteger-se da intensidade do calor. Por outro lado, ocorre o contrário. Há alguns postos de trabalho que impõe temperaturas baixíssimas, como em frigoríficos, e exige da mesma forma, a adequação das roupas para a proteção térmica. Em ambos os casos, a insalubridade constitui a característica principal destes ambientes de trabalho, ou seja, condições prejudiciais à saúde. O efeito da temperatura sobre o organismo humano é muito importante. Cabe à ergonomia estabelecer critérios para melhoria das condições climáticas internas, de modo que as pessoas sintam conforto térmico em seu ambiente de trabalho O corpo humano tem seus próprios mecanismos de produção de calor. A temperatura do organismo, em seu nível normal, é de aproximadamente, 37 graus Celsius (37ºC), significa que é necessário eliminar o excesso de calor caso ele ocorra. As condições ambientais que afetam o conforto térmico são a temperatura do ar (temperatura de bulbo seco), temperatura dos elementos que nos cercam (temperatura radiante), velocidade do ar e a umidade, sendo que estes fatores devem ser considerados simultaneamente. (IIDA, 2005). Estes quatro fatores são fundamentais para a sensação de uma temperatura confortável, que depende também, do tipo de trabalho a ser executado e da vestimenta utilizada. O tempo de exposição ao frio ou ao calor deve ser limitado. Estas condições extremas são desconfortáveis e prejudiciais. Para minimizar os riscos, a temperatura de metais tem que ser de 5º C (Celsius), no mínimo. Valores menores podem ser tolerados se o objeto é em plástico ou madeira seca.(Guimarães et al., 2000). Para Guimarães et al. (2000), a umidade do ar é consequência do alto grau de teor higrométrico do ar. Existem condições ambientais de elevada umidade no local de trabalho, como é o caso da maioria das tecelagens que exigem alta graduação higrométrica para tratamento dos fios. Porém, existem condições ambientais de pouca ou nenhuma presença de umidade, como é o caso das indústrias de cerâmica, onde o ar é chamado de “seco”. Em ambos os casos, a insalubridade também se constitui como característica principal. Em um clima temperado, em ambientes interiores, sob condições de ar moderadamente quente (em torno de 18º C) e calmo (velocidade do ar não superior a 25m/s) e com umidade do ar moderada (compreendida entre 40% a 60%), uma pessoa que esteja executando uma atividade sedentária dissipará o excesso de calor, sem maiores dificuldades. A sensação térmica varia consideravelmente em relação à pessoa e as suas roupas. A preferência térmica depende da aclimatação da pessoa ao ambiente, por sequência da idade, sexo, alimentação, metabolismo, conformação física, roupas e da própria atividade, que também pode influenciar as preferências térmicas. Uma situação de conforto é alcançada quando 95% dos ocupantes de um ambiente se manifestam satisfeitos. O tipo de vestimenta importa nos parâmetros de conforto, pois as roupas são uma forma de ajuste pessoal para o isolamento térmico. Quanto maior a quantidade de roupas, maior o isolamento em torno do corpo e menores as perdas de calor. Sendo a temperatura uma questão muito pessoal, é importante estabelecer o conforto térmico do indivíduo a partir das seguintes medidas: • Deixar que as próprias pessoas controlem a ambiência térmica. • Ajustar a temperatura do ar de acordo com o esforço físico. • Evitar umidades do ar extremas. • Evitar superfícies radiantes muito frias ou muito quentes.
Papel do Plasma Rico em Plaquetas: uma Ferramenta de Desenvolvimento Local através de Promoção de Efeitos Estéticos e de Controle do Processo de Envelhecimento