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DESCRIÇÃO

Oportunidades com o Ensino Superior. Formas de aprendizagem, estabelecimento de metas, conceitos de inclusão e
desigualdade
sob o viés social. Seu papel como profissional na sociedade.

PROPÓSITO
Compreender o funcionamento do ambiente universitário e como o autoconhecimento e a análise do contexto social podem
impulsionar o sucesso acadêmico e profissional.

OBJETIVOS

MÓDULO 1

Distinguir as características das Instituições de Ensino Superior no Brasil.

MÓDULO 2

Listar métodos para administração do tempo e técnicas de estudos

MÓDULO 3
Distinguir questões de diversidade e inclusão na sociedade

MÓDULO 1
 Distinguir as características das Instituições de Ensino Superior no
Brasil

INSTITUIÇÕES DE ENSINO
São nas Instituições de Ensino Superior (IES) que funcionam os cursos de graduação e os de pós-graduação. As IES podem
ser
classificadas como Universidades, Centros Universitários ou Faculdades. Mas, quais as diferenças entre essas três
denominações? Vejamos:

Imagem: Shutterstock.com

FACULDADE

Atua normalmente em uma área específica do saber, por exemplo, oferecendo apenas cursos de gestão, ou de saúde, ou
voltados à
educação etc. Uma Faculdade não possui autonomia para criar programas de ensino sem a autorização do MEC.

CENTRO UNIVERSITÁRIO

Possui cursos de graduação em variadas áreas e autonomia para criar cursos na sede da instituição. Geralmente,
Instituições de
Ensino que se classificam como Centros Universitários não preencheram todos os requisitos necessários
para serem aceitas como
Universidades e costumam ser de tamanho menor que elas.

Imagem: Shutterstock.com

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UNIVERSIDADE

O status de Universidade garante que a IES tenha autonomia total para executar suas finalidades e criar seus cursos. A
Universidade deve possuir ao menos 4 programas de pós-graduação stricto sensu , sendo três mestrados e um doutorado.

RESUMINDO

As diferenças entre Faculdade, Centro Universitário e Universidade não estão diretamente relacionadas com a qualidade
dos cursos
ofertados, mas sim com a
autonomia e a complexidade institucional,
como no quadro ao lado.

AUTONOMIA E A COMPLEXIDADE INSTITUCIONAL

Aqui
você encontra a legislação que regula as IES no país.
Agora que conhecemos os tipos de Instituições de Ensino,
vamos diferenciar os tipos de cursos que elas podem oferecer:

CURSOS DE GRADUAÇÃO

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Objeto com interação.

BACHARELADO
Graduação que confere ao formado competências em determinado campo do saber para o
exercício de alguma atividade
profissional.

LICENCIATURA
Tipo de graduação que prepara o indivíduo para atuar como professor na Educação Básica
dentro da área escolhida. Tanto a
Licenciatura quanto o Bacharelado possuem uma base
comum, por isso, normalmente, eles têm o mesmo peso.

TECNOLÓGICO
Este tipo de curso possui carga horária menor que a do Bacharelado e a da Licenciatura, e
apresenta como principal característica a
preparação em caráter prático, em um nicho
mais específico que o Bacharelado, como Logística e Design Gráfico, por exemplo.

CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO

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Objeto com interação.

LATO SENSU
Os cursos lato sensu (também chamados de especialização), possuem caráter de aperfeiçoamento ou de atualização em uma
determinada área de conhecimento. Um dos objetivos desse tipo de curso é qualificar o egresso para uma determinada
função.
Estão nessa categoria também os cursos de tipo MBA e MFA.

STRICTO SENSU
Os cursos do tipo stricto sensu são voltados à formação científica e pesquisa acadêmica. Geralmente são categorizados
como
mestrado ou doutorado. O mestrado dura cerca de dois anos, durante os quais o aluno desenvolve uma pesquisa e
cursa as
disciplinas relativas ao tema pesquisado. Já o doutorado, tem duração média de quatro anos para:
cumprimento das disciplinas,
realização da pesquisa e elaboração de uma tese.

ESPECIFICIDADES ACADÊMICAS
CONCEPÇÃO DE UM CURSO SUPERIOR

As diretrizes do Ministério da Educação determinam os componentes curriculares obrigatórios (disciplinas) e os tempos


mínimo e
máximo para integralização de cada curso de graduação. Além das disciplinas, alguns cursos têm definidas a
obrigatoriedade de
carga horária mínima de atividades acadêmicas complementares, de estágio curricular ou trabalho de
conclusão de curso, por
exemplo.

De forma geral, o processo de aprovação de um curso culmina na utilização de uma


matriz curricular
que serve ao aluno como
uma espécie de guia, contendo todas essas informações.

MATRIZ CURRICULAR

Apresentamos um trecho da matriz curricular de um curso de Administração com suas informações fundamentais:

CÓDIGO DA CARGA PRÉ-


PERÍODO NOME DA DISCIPLINA TIPO
DISCIPLINA HORÁRIA REQUISITO

Introdução a
1 GST1234 Mínima 36 horas ...
Administração

Matemática para
1 GST4321 Mínima 72horas ...
negócios

1 ... ... ... ... ...

2 CCJ0987 Estatística Aplicada Mínima 72horas GST4321

2 GST7890 Contabilidade Social Eletiva 36 horas ...

2 CEL001 Tópicos em Libras optativa 36 horas ...

Agora, vamos explorar as nomenclaturas:

• Período letivo

Compreende o espaço de tempo em que se dá uma etapa do curso. Geralmente o período é semestral, sendo cada semestre
composto por um grupo de disciplinas e, eventualmente, por atividade(s) acadêmica(s) para aquele período. Procure
cursar
todas as disciplinas do período para evitar que sua progressão acadêmica fique confusa.

• Código e nome da disciplina

Cada disciplina, de cada curso, possui um código de referência, uma espécie de identidade da disciplina, que
geralmente é
associado ao seu nome. Os códigos e nomes das disciplinas são importantes quando há mudança de
currículo, por exemplo,
ou quando se deseja transferir de curso, entre outras situações acadêmicas.

• Tipo da disciplina

• As disciplinas denominadas mínimas são aquelas de cumprimento obrigatório, que


compõem a estrutura curricular mínima,
de acordo com as diretrizes curriculares do MEC.

• As disciplinas denominadas eletivas contemplam determinados temas, áreas ou


subáreas, podendo o estudante escolher
dentre elas as que deseja cursar. Verifique se seu curso possui exigência de
disciplinas eletivas e quais estão disponíveis.

• As disciplinas optativas constituem um vasto elenco de possibilidades de


enriquecimento curricular. Os alunos poderão
cursá-las facultativamente, sem limite mínimo ou máximo, sendo o
resultado incluído no seu histórico escolar.

• Carga horária
A carga horária compreende o número de horas previsto para abranger o conteúdo a ser abordado na disciplina. Também é
calculada de acordo com o número total de horas de um curso, o qual é harmoniosamente distribuído pelos períodos
para se
ter uma uniformidade. O número de horas de uma disciplina também pode contemplar, além das aulas teóricas em
sala de
aula, atividades práticas, pesquisas etc.

• Pré-requisito

Algumas disciplinas, em virtude de seu conteúdo, exigem conhecimento prévio adquirido em disciplinas anteriores. A
isso
denominamos pré-requisito; ou seja, pra cursar uma disciplina que possui tal exigência, é necessário ter
cursado uma
disciplina anterior que guarda relação de conteúdo. É possível ainda haver correquisito: uma disciplina
deverá ser cursada
juntamente com outra, no mesmo período.

A seguir, veremos um pouco mais sobre esse processo de forma prática:

Clique nas setas para ver o conteúdo.


Objeto com interação.

Foto: Shutterstock.com

01

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) analisa as determinações do MEC e estabelece o Projeto Pedagógico do curso e, junto
com ele, a matriz curricular.

Foto: Shutterstock.com

02

Os professores das disciplinas também fazem parte do processo, auxiliando na especificação das ementas das disciplinas
que
compõem a matriz curricular e definindo as cargas horárias, os conteúdos programáticos, entre outros.

Foto: Shutterstock.com

03

Os alunos, ao escolherem o curso e realizarem a matrícula, entram em contato com a matriz curricular, verificando quais
disciplinas
compõem cada período letivo, sua carga horária, créditos etc.

ESPAÇOS COMUNS

O mundo acadêmico vai muito além de uma cadeira e uma mesa e você precisa conhecê-lo bem, aproveitando todas as
oportunidades que ele oferece. Para começar, vamos apresentar os espaços oferecidos pela IES na qual você está
matriculado e
que poderá utilizar durante sua jornada acadêmica:

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SALAS DE AULA

Onde acontecem as aulas (geralmente teóricas), que contam com a presença do professor e dos estudantes. Normalmente a
aula
teórica utiliza métodos de ensino baseados em exposições feitas pelo professor.

LABORATÓRIOS
Ambientes específicos voltados para aulas práticas de alguns cursos (podendo, por exemplo, ser um laboratório de
fotografia, de
química, informática etc.). A aula prática utiliza métodos de ensino baseados na aplicação do
conhecimento, com simulações,
experiências, atividades individuais ou coletivas realizadas pelo estudante.

Imagem: Shutterstock.com

Imagem: Shutterstock.com

AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM

Nesse ambiente, o professor atua como mediador da aprendizagem, incentivando a construção e a troca de conhecimentos e
experiências entre você e outros estudantes, com o importante papel de impulsionar os estudos. Além das aulas, há
discussões
realizadas nos fóruns, ferramentas de interação, chats, biblioteca virtual da disciplina, conteúdo
interativo, videoaulas etc.

BIBLIOTECA

A biblioteca é um espaço de apoio ao aluno. Além de suas funções principais, oferece, de forma sistemática, oficinas que
habilitam o
estudante a pesquisar na Internet e cursos sobre as normas técnicas a serem seguidas na formulação de
trabalhos escritos.
Geralmente, ao falarmos de biblioteca, estamos nos referindo à biblioteca presencial, mas em muitas
universidades já existe a
biblioteca virtual.

Imagem: Shutterstock.com

 RECOMENDAÇÃO

A IES na qual você está matriculado possui várias outras instalações; explore-as!

ATIVIDADES CURRICULARES

A exigência de atividades curriculares deve variar de acordo com as características do curso que você escolheu.
Além das
atividades exigidas em aula, vejamos as mais comuns:

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Objeto com interação.

PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (ATIVIDADES ESTRUTURADAS)


São atividades práticas pertinentes que integram a carga horária de algumas disciplinas. Devem ser desenvolvidas e
propostas
pelos professores e executadas pelos alunos, de forma individual ou coletiva, dependendo da atividade, ao
longo de todo o Curso.

ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES (AAC)


Para se formar, o aluno deve ter uma carga horária mínima de horas de atividades acadêmicas complementares de acordo
com o
exigido na sua matriz curricular. São componentes curriculares obrigatórios nos cursos de bacharelado e
licenciatura e têm por
objetivo enriquecer e complementar o perfil do formando. Essas atividades podem ocorrer
fora do ambiente acadêmico e incluem
a prática de estudos, pesquisas, atividades independentes, transversais, opcionais,
de interdisciplinaridade etc. Elas privilegiam a
formação social e profissional, fortalecendo as relações dos
acadêmicos com o mercado do trabalho. Importante! Confira, em sua
IES, quais os critérios para validar as atividades
realizadas fora do seu ambiente acadêmico.

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO


O estágio é uma atividade acadêmica obrigatória na maioria dos cursos de nível superior (especialmente para os cursos
de
licenciatura). Trata-se da articulação entre a teoria e a prática, essencial para a formação profissional. A
carga horária mínima do
estágio varia conforme o curso. Consulte a estrutura curricular do seu curso para mais
informações.

EXTENSÃO
As atividades de extensão, por sua vez, consistem primordialmente em propiciar à comunidade o estabelecimento de uma
relação
de reciprocidade com a instituição de ensino, integrando estudantes, professores e comunidade em projetos
consistentes e de
relevância social, geralmente valendo algumas horas AAC.

INICIAÇÃO CIENTÍFICA E PESQUISA


A iniciação científica e a pesquisa incentivam a investigação, com vistas ao desenvolvimento da ciência e da
tecnologia e à criação
e difusão de cultura. As
atividades de pesquisa
desenvolvem o entendimento do ser humano e da
sociedade. Como estudante,
você será estimulado a conhecer os métodos científicos e a aprendizagem de técnicas de
pesquisa, bem como o desenvolvimento
da mentalidade crítica e investigativa.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)


É um componente curricular presente ao final dos bacharelados e das licenciaturas, como forma de efetuar uma
avaliação final dos
graduandos, que contempla a diversidade dos aspectos de sua formação. O TCC pode ser uma
monografia, um artigo científico, um
projeto, dependendo do Projeto Pedagógico de cada curso. Consulte a matriz
curricular do seu curso para saber se o TCC é
obrigatório.

FORA DO AMBIENTE ACADÊMICO

Você pode encontrar essas atividades também em formato online, a até mesmo ofertados de forma gratuita. Confira, por
exemplo, os cursos da Google Ateliê Digital .

ATIVIDADES DE PESQUISA

Geralmente, a inscrição para atividades de Iniciação Científica se dá por meu de Edital, publicado pela IES. Na
dúvida,
pergunte ao seu professor ou tutor.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

Os procedimentos de avaliação seguem normas que podem ser diferenciadas tanto pela IES como pela modalidade da
disciplina. O
aluno deve ser avaliado pelo seu desempenho nas avaliações, sendo a cada uma delas atribuída uma nota de 0
(zero) a 10 (dez).
Em relação à prova em si, os instrumentos para avaliação da aprendizagem podem ser construídos a
partir de itens de teste:
questões objetivas e discursivas, classificadas em diferentes níveis de complexidade e
diferentes níveis cognitivos.


Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou superior a uma
média, que costuma ser gerada a partir de
todas as notas dessa disciplina em particular.

Imagem: Shutterstock.com

É importante que você procure saber qual a média da sua Instituição de Ensino e que pergunte para cada professor sobre a
forma
de avaliação.

ESTABELECENDO CONTATOS
Matrícula feita, curso iniciado...

E agora?

A partir desse momento, você conviverá presencial ou virtualmente com diversos membros dessa comunidade. Trata-se de um
novo
grupo de parceiros que estabelecerá com você uma rede de futuros contatos pessoais e profissionais. Conheça, a
seguir, seus
principais interlocutores:

Imagem: João Pedro Gonçalves

LEMBRE-SE: SEU COMPORTAMENTO, SUA PERSONALIDADE E


SUA IMAGEM SERÃO LEMBRADOS POR ESSAS PESSOAS.
QUER ENTENDER MELHOR? VAMOS CONVERSAR COM O
PROFESSOR RODRIGO RAINHA.

VÍDEO VERSÃO LIBRAS

VERIFICANDO O APRENDIZADO

1. NAS UNIVERSIDADES FUNCIONAM OS CURSOS DE GRADUAÇÃO, MESMO TENDO UMA CERTA


AUTONOMIA ESTÃO SUJEITO AS LEIS DO PAÍS.

SOBRE ESTAS AFIRMATIVAS ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA.


A) As Universidades decidem seus cursos, currículos, e carga horária conforme seus interesses.

B) Os cursos de graduação são autônomos podendo ser abertos em faculdades, centro universitários e universidades sem
comunicação ao Ministério da Educação.

C) As graduações só podem ser oferecidas em Universidades, já os Centros Universitários e Faculdades ofertam cursos tecnólogos.

D) As graduações são reguladas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, catálogos, e outras Diretrizes estabelecidas pelo MEC.

E) Os cursos de graduação universitária só são válidos se os alunos ao concluírem fizerem uma pós-graduação.

2. “O ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO TEM EVOLUÍDO DE MANEIRA MUITO ACENTUADA A PARTIR DA


PREMISSA QUE TRAZ CONSEQUÊNCIAS PRÁTICAS EM TERMOS DE BENEFÍCIOS AOS
PARTICIPANTES E ÀS EMPRESAS. A GRANDE BUSCA TEM SE CONCENTRADO NOS MASTER OF
BUSINESS ADMINISTRATION, CRIAÇÃO NORTE-AMERICANA DO INÍCIO DO SÉCULO PASSADO, QUE
SE EXPANDIU PARA PRATICAMENTE TODAS AS PARTES DO MUNDO. O ESTUDO DOS IMPACTOS
DOS CURSOS TEM SIDO FEITO NOS AMBIENTES PROFISSIONAL E ACADÊMICO. ABORDANDO A
EVOLUÇÃO DOS SALÁRIOS PRÉ E PÓS MBA, O ALCANCE DE NOVOS NÍVEIS NA CARREIRA E ATÉ
MESMO A POSTURA E AQUISIÇÃO DE COMPETÊNCIAS, OS ESTUDOS BUSCAM DETECTAR OS
FATORES QUE DETERMINAM O SUCESSO DOS EGRESSOS DOS CURSOS.” FREZATTI, FÁBIO E
KASSAI, SÍLVIA. ESTUDO DO IMPACTO DE UM CURSO MBA EM CONTROLADORIA NA EVOLUÇÃO DE
SEUS EGRESSOS. REVISTA CONTABILIDADE & FINANÇAS, V. 14, N. SPE, P. 54–65, 2003.

A) São cursos de especialização que se enquadram na categoria lato sensu e tem como função aperfeiçoamento ou atualização do
egresso.

B) São cursos oferecidos durante a Graduação.

C) São disciplinas extras, ofertadas de forma avulsa, durante a graduação com o papel de especializar o aluno em uma área de
conhecimento.

D) Pode ser ofertado apenas em áreas das Ciências Exatas.

E) Não pode ser cursado por alunos recém formados.

GABARITO

1. Nas Universidades funcionam os cursos de graduação, mesmo tendo uma certa autonomia estão sujeito as leis do país.

Sobre estas afirmativas assinale a alternativa correta.

A alternativa "D " está correta.

A autonomia universitária é uma das mais importantes discussões desde a formação destas instituições no Brasil. Atualmente, estas
possuem formas distintas de se organizar, mas devem se submeter a legislação vigente.

2. “O ensino de pós-graduação tem evoluído de maneira muito acentuada a partir da premissa que traz consequências
práticas em termos de benefícios aos participantes e às empresas. A grande busca tem se concentrado nos Master of
Business Administration, criação norte-americana do início do século passado, que se expandiu para praticamente todas
as partes do mundo. O estudo dos impactos dos cursos tem sido feito nos ambientes profissional e acadêmico. Abordando
a evolução dos salários pré e pós MBA, o alcance de novos níveis na carreira e até mesmo a postura e aquisição de
competências, os estudos buscam detectar os fatores que determinam o sucesso dos egressos dos cursos.” FREZATTI,
Fábio e KASSAI, Sílvia. Estudo do impacto de um curso MBA em controladoria na evolução de seus egressos. Revista
Contabilidade & Finanças, v. 14, n. spe, p. 54–65, 2003.
A alternativa "A " está correta.

O MBA é um curso de aperfeiçoamento ou especialização que pode ser cursado em qualquer momento pelo egresso, após sua
formatura. Como especialização, ele é uma complementação ao que foi aprendido na Graduação e capacita o egresso para uma
área específica de conhecimento.

MÓDULO 2
 Listar métodos para administração do tempo e
técnicas de estudos

ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO
Dedicação, vontade de crescer e superação de dificuldades são fundamentais em qualquer área de atuação. Chegou a hora de
entender mais sobre como estudar de forma organizada, o assunto principal deste módulo. Iniciaremos com algumas
reflexões:

Foto: Shutterstock.com

Quando estamos no trânsito e o sinal vermelho nos impede de prosseguir, nossa percepção de tempo se dá de duas formas:
se
estamos com pressa, o sinal demora; se não temos urgência, sequer percebemos que ele mudou para verde.

Imagine a situação a seguir:

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Objeto com interação.
01

Uma constatação é: nunca teremos tempo para fazer tudo o que precisamos e desejamos.

02

Durante toda nossa vida, o tempo esteve e está presente, indicando horários a cumprir e decisões a tomar, mas nem sempre
sabemos lidar com isso.

03

Saber administrar o tempo é identificar, dentre as várias coisas que precisam ser feitas, o que é prioritário para você.
04

Teoricamente é uma tarefa simples, mas não é. Estabelecer prioridades é uma necessidade.

ADMINISTRAR O TEMPO AJUDA A ORGANIZAR SUA ROTINA,


AUMENTANDO SUA PRODUTIVIDADE. COMO TODAS AS AÇÕES
POSSUEM INÍCIO, MEIO
E FIM, SEU CURSO SUPERIOR NÃO É
DIFERENTE.

A necessidade de organizar o tempo se tornou premissa básica nos dias atuais. Ser desorganizado pode trazer prejuízos
emocionais, profissionais e até financeiros. Administrar o tempo é saber o que é prioritário dentre as várias atividades
da sua rotina.
Estabelecer prioridades não é tão simples quanto parece e cumpri-las é mais desafiador ainda. Por isso,
precisamos ter em mente o
quão importante é essa organização para a nossa vida.

 RECOMENDAÇÃO

É de extrema importância que você tenha uma agenda pessoal como ferramenta. Atualmente temos várias
alternativas, seja
de
agenda física, tradicional, ou de aplicativos que cumprem esse papel. O fundamental, seja no trabalho ou nos estudos,
é que você
escolha uma boa agenda, onde você possa marcar todos os compromissos. Você poderá consultá-la sempre ou, no
caso do
aplicativo, configurá-la para enviar notificações de compromissos com minutos, horas ou dias de antecedência.

Podemos resumir os passos para uma administração do tempo bem-sucedida da seguinte forma:

Imagem: João Pedro Gonçalves

CONFIRA, A SEGUIR, ORIENTAÇÕES PARA QUE VOCÊ EXECUTE CADA


UMA DESSAS ETAPAS DE ACORDO COM SUAS PRIORIDADES.

1 - ESTABELECER PRIORIDADES
Saber definir prioridades e gerenciar tarefas traz impactos significativos para a organização das demandas a serem
cumpridas e
para a tomada de decisões. Além disso, estabelecer prioridades ajuda a trazer mais equilíbrio também para o
campo pessoal. Você
pode definir quais compromissos precisam da sua atenção em determinado momento e, assim, evitar
sensações de esgotamento
ou de culpa por achar que deveria estar em outro local.

1 - LISTAR ATIVIDADES
Liste todas as suas atividades para que você enxergue com mais clareza tudo o que tem para fazer diariamente.


2 - ESTABELEÇA ORDEM DE PRIORIDADE
A partir da lista, estabeleça sua ordem de prioridades, respeitando a importância e a relevância de cada atividade, seus
valores,
impactos e prazos.

2 - PLANEJAR ROTINA

VOCÊ DEVE ORGANIZAR O SEU DIA DE ACORDO COM A


RELAÇÃO ATIVIDADES/TEMPO, SEMPRE UTILIZANDO A
LISTA DE
PRIORIDADES COMO REFERÊNCIA.

Para que a lista seja fiel à realidade e factível de ser cumprida, é fundamental que você se conheça a fundo, isto é,
que identifique
sua capacidade produtiva, seu tempo de concentração, sua necessidade de sono etc. Dessa forma, você vai
encontrar seu melhor
momento para fazer cada atividade.

Nossos corpos têm relógios embutidos que determinam os melhores momentos para comer, dormir, fazer exercícios e
trabalhar.
Talvez você não tenha a flexibilidade de fazer tudo no tempo certo para si, mas tente ouvir seu relógio
interno o máximo possível.

 RECOMENDAÇÃO

Se você é daquelas pessoas cujos trabalhos criativos são melhor produzidos à noite, tente evitar afazeres criativos
durante o dia e
agende mais tarefas administrativas e analíticas para a manhã. Se você acha que exercitar-se é melhor no
meio do dia, tente fazer
isso durante seu intervalo para o almoço ou faça uma pausa no trabalho à tarde e retorne no
início da noite.

3 - ESTIPULAR METAS

Uma vez feito o planejamento da sua rotina, é preciso que ele seja cumprido. Assim, uma boa dica é estabelecer metas.
Você
sabe o que é uma meta? Em termos conceituais, podemos dizer que a meta é um ponto aonde se quer chegar.

Vamos destacar quatro possíveis metas relacionadas à sua formação superior:


Imagem: Shutterstock.com

Imagem: João Pedro Gonçalves

4 - ELABORAR PLANO DE AÇÃO

Usando a meta acadêmica como exemplo, o próximo passo é estabelecer um Plano de Ação:

Primeiro movimento

Organizar

as ações

Monitorar

as ações

Apurar dos resultados

Atingir meta

1. PRIMEIRO MOVIMENTO:
Aqui, vamos determinar as ações do semestre. Neste caso, levantamos três passos: obter presença no máximo de aulas possível,
estudar cada disciplina duas horas a mais por semana e obter aprovação nas avaliações.

2. ORGANIZAR AS AÇÕES:

Percebemos que as duas primeiras ações definirão o cumprimento da terceira, então focaremos nas duas primeiras até o resultado
das avaliações. A organização delas pode ser feita em uma tabela.

3. MONITORAR AS AÇÕES:

Na tabela, criaremos colunas referentes aos meses para cada ação. O acompanhamento deve ser feito por ela, lembrando que você
precisa saber a média e o limite de faltas para se guiar.

4. APURAR DOS RESULTADOS:

Semanas antes de executar as avaliações, você pode checar essa tabela para saber se tem chances de ser aprovado. Ao final de
todas as avaliações, insira suas notas no plano.

5. ATINGIR META:

“Concluir o curso superior no prazo de formação estipulado”.

 RECOMENDAÇÃO

Nesse plano, selecionamos três ações relacionadas à meta, mas você poderá ter outras. Procure aprimorar essa organização
incluindo uma coluna de comentários/observações, por exemplo, ou uma coluna de prazo para cumprimento, e outras que
achar
necessário. No semestre seguinte, repita a operação.

TÉCNICAS DE ESTUDO
As técnicas de estudo são procedimentos facilitadores em âmbito acadêmico. Temos que pensar em como melhorar os três
pontos abaixo:
Com a aplicação de técnicas de estudo, você pode melhorar o seu ofício ou rendimento acadêmico.

Você deve estar se perguntando: existe alguma técnica de estudo que me ajude a estudar ou a trabalhar de uma maneira
mais efetiva? Sim, existe e selecionamos algumas técnicas:

FICHAMENTO
A primeira técnica de estudo serve para trabalhar concentração e memória. É o fichamento ou resumo. Uma coisa muito
importante ao ler é que você tenha uma caneta ou um tablet para anotar as informações mais importantes do texto.
Isso ajuda você
a reter essa informação, melhorando sua atenção e sua memória. Então, todas as vezes que estiver
lendo um texto, você pode e
deve escrever no papel frases ou palavras-chaves que sejam importantes.

Se você for fazendo isso ao longo de todo o texto, ao terminar de lê-lo, você verá que o seu fichamento está pronto.
A partir disso, o
que você pode fazer é deixar as anotações ali naquele papel ou transcrever as palavras para o seu
Word, ou para uma agenda
(física, eletrônica), porque você já terá os pensamentos básicos principais todas as vezes
que quiser usar aquele texto. Então, o
fichamento ou o resumo podem ser feitos dessa maneira de forma prática.

MAPA METAL
A segunda atividade ou técnica que você pode fazer para melhorar sua memória e sua atenção é o mapa mental. É muito
parecido
com o fichamento, mas você coloca esse texto (ou atividade, filme, livro etc.) em palavras, em temas, então
destaca o tema daquele
texto que você está lendo.

A partir daquele tema, você vai encontrar no texto quais são as palavras que são relacionadas àquele tema e que são
importantes.
O mapa mental é formado por temas que vão se conectando por linhas para formar diagramas. Isso é uma
técnica mnemônica, ou
seja, uma técnica que faz você lembrar o que fez, o que leu, de forma bastante rápida e
eficiente.

TABELA
Outra técnica que também pode ser utilizada é a construção de tabelas. Algumas pessoas preferem utilizar a tabela
para resgatar o
texto ou o trabalho que está fazendo de maneira rápida, então basta construir uma tabela com as
colunas que achar necessárias e
aí se colocam os temas, as palavras-chaves ou os assuntos pertinentes e importantes
daquele texto. É uma ótima forma de resumir.

AUTOEXPLICAÇÃO
Por fim, falaremos da autoexplicação. Algumas pessoas têm dificuldades de ler em voz baixa, dizem assim: “quando eu
leio baixo,
não entendo que eu li”, então é preciso ler alto. Essas pessoas vão se dar muito bem com a técnica da
autoexplicação, ou seja, elas
leem o texto e explicam para si próprias e, durante essa explicação, as dúvidas vão
surgir e a própria pessoa vai explicá-las.

GRAVAÇÃO EM ÁUDIO
Uma técnica que pode ser aliada a essas outras é a gravação em áudio. Quem, nos dias atuais, não tem um celular na
mão? Com
o recurso de gravação de voz você pode gravar um texto que está estudando ou uma matéria que esteja
escrevendo. Depois, você
poderá ouvir o áudio gerado em qualquer lugar.

TIPOS DE APRENDIZADO
Vamos conhecer, então, quais são as categorias de aprendizagem e ver como elas se diferenciam no processo de educação,
pois
cada perfil de estudante possui maneiras mais adequadas de compreender um conteúdo. Em seguida, você poderá
descobrir qual
dos perfis mais se assemelha às suas características.
INTERNET COMO ALIADA
A Internet revolucionou a comunicação, trazendo uma grande diversidade de conteúdos e interatividade. Os ambientes
virtuais de
aprendizagem, adotados pela maior parte das Instituições de Ensino, costumam ter características similares,
como fóruns de
discussão, por exemplo.

OS RECURSOS ONLINE DE INTERAÇÃO EM REDE PERMITEM


COMPARTILHAR IDEIAS, IMAGENS, VÍDEOS, TEXTOS, MÚSICAS E
ESTIMULAM A
CRIAÇÃO COLETIVA, COLABORATIVA.


Não copie e cole sem citar fonte, muito menos use textos da intemet em trabalhos acadêmicos como se fossem de sua
autoria. Isso
é uma questão de
ética na rede!

ÉTICA

Em termos gerais, ética é o código de princípios e valores morais que regem o comportamento de uma pessoa ou grupo,
com
relação ao que é certo ou errado, influenciando na conduta e na tomada de decisões. Portanto, a ética está
relacionada à
opção ou ao desejo de manter relações e condutas justas e aceitáveis, o que consiste em uma reflexão
crítica que permita a
escolha da melhor forma de agir.
QUER ENTENDER MELHOR? VAMOS CONVERSAR COM O
PROFESSOR RODRIGO RAINHA.

VÍDEO VERSÃO LIBRAS


VERIFICANDO O APRENDIZADO

1. “NA NOSSA SOCIEDADE OCIDENTAL - COM UMA COMUNICAÇÃO GLOBALIZADA E CRESCENTE


AVANÇOS TECNOLÓGICOS - AS PESSOAS DEDICAM UM MAIOR NÚMERO DE HORAS DE ATIVIDADE
NO DIA, TENTANDO SER CADA VEZ MAIS PRODUTIVAS E EFICIENTES. O TEMPO É VISTO NESSA
SOCIEDADE COMO UMA COMODIDADE OU UM RECURSO VALIOSO A SER PREENCHIDO COM
ATIVIDADES PRODUTIVAS. ASSIM COMO OUTROS RECURSOS, TEMPO PODE SER NEGOCIÁVEL,
VENDIDO, GASTO, ECONOMIZADO OU DESPERDIÇADO, ALÉM DE PODER SER BEM OU MAL
ADMINISTRADO.” LEITE, UMBELINA DO REGO; TAMAYO, ÁLVARO ; GÜNTHER, HARTMUT.
ORGANIZAÇÃO DO USO DO TEMPO E VALORES DE UNIVERSITÁRIOS. AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA, V.
2, N. 1, P. 57–66, 2021.

SOBRE A QUESTÃO DA ORGANIZAÇÃO DO TEMPO, É CORRETO AFIRMAR:

A) Há tantas possibilidades de aplicativos e ferramentas para auxiliar a organização do tempo que isto deixou de ser uma
preocupação no mundo atual.

B) Estudar, em um mundo que privilegia o mercado de trabalho, é algo secundário e por isso deve ser feito apenas no tempo que
“sobra”.

C) Organizar o tempo, usando ferramentas digitais ou analógicas, é uma premissa fundamental para o sucesso acadêmico e
profissional.

D) Organizar o tempo de forma correta é indispensável, entendendo que existe apenas uma maneira certa de ser organizar, que
deve seguir padrões específicos.

E) Estabelecer prioridades atrapalha a organização do tempo pois faz o indivíduo focar em apenas alguns aspectos por vez.

2. ANALISE AS AFIRMATIVAS ABAIXO:

I. O OBJETIVO DE UM FICHAMENTO É APRIMORAR TÉCNICAS DE CONCENTRAÇÃO E MEMÓRIA.

II. O MAPA MENTAL POSSUI UMA ESTRUTURA RÍGIDA E ESTÁ FOCADO NO DESTAQUE DE
PARÁGRAFOS QUE O LEITOR ACHE IMPORTANTE AO LONGO DO ESTUDO.

III. AS TABELAS, QUANDO USADAS COMO TÉCNICA DE ESTUDO, DEVEM SER FIXAS POIS HÁ UM
LIMITE PARA O NÚMERO DE COLUNAS E LINHAS QUE PODEM SER USADAS SEGUINDO O PADRÃO
ACADÊMICO.

ESTÃO CORRETAS AS ALTERNATIVAS:

A) I Apenas

B) II Apenas

C) III Apenas

D) I e II

E) II e III
GABARITO

1. “Na nossa sociedade ocidental - com uma comunicação globalizada e crescente avanços tecnológicos - as pessoas
dedicam um maior número de horas de atividade no dia, tentando ser cada vez mais produtivas e eficientes. O tempo é
visto nessa sociedade como uma comodidade ou um recurso valioso a ser preenchido com atividades produtivas. Assim
como outros recursos, tempo pode ser negociável, vendido, gasto, economizado ou desperdiçado, além de poder ser bem
ou mal administrado.” LEITE, UMBELINA DO REGO; TAMAYO, Álvaro ; GÜNTHER, Hartmut. Organização do uso do tempo e
valores de universitários. Avaliação Psicológica, v. 2, n. 1, p. 57–66, 2021.

Sobre a questão da organização do tempo, é correto afirmar:

A alternativa "C " está correta.

A despeito dos inúmeros instrumentos que auxiliam a organização do tempo, sejam eles digitais ou analógicos, estabelecer
prioridades e trabalhar com as necessidades pessoais e a organização da vida diária é fundamental para o sucesso nos estudos e
na vida profissional.

2. Analise as afirmativas abaixo:

I. O objetivo de um fichamento é aprimorar técnicas de concentração e memória.

II. O Mapa mental possui uma estrutura rígida e está focado no destaque de parágrafos que o leitor ache importante ao
longo do estudo.

III. As tabelas, quando usadas como técnica de estudo, devem ser fixas pois há um limite para o número de colunas e
linhas que podem ser usadas seguindo o padrão acadêmico.

Estão corretas as alternativas:

A alternativa "A " está correta.

O mapa mental é uma técnica de trabalho mais livre pois permite organizar o texto lido em temas que vão sendo alimentados ao
longo da leitura. No caso das tabelas, seu número de linhas e colunas não segue um padrão, podendo ser adaptado à natureza de
cada estudo.

MÓDULO 3
 Distinguir questões de diversidade e inclusão na sociedade

EXCLUSÃO
No Brasil, a desigualdade social é econômica, cultural e política, além de étnica. Esse processo deve ser entendido como
exclusão,
isto é, uma impossibilidade de poder partilhar, o que leva à vivência da privação, da recusa, do abandono e da
expulsão, inclusive
com violência, de um conjunto significativo da população. A exclusão é uma situação de privação
coletiva e inclui pobreza,
discriminação, subalternidade, não equidade, não acessibilidade, não representação pública
NÃO SE TRATA DE UM PROCESSO INDIVIDUAL, EMBORA ATINJA
PESSOAS, MAS DE UMA LÓGICA QUE ESTÁ PRESENTE NAS
VÁRIAS FORMAS DE
RELAÇÕES ECONÔMICAS, SOCIAIS,
CULTURAIS E POLÍTICAS DA SOCIEDADE BRASILEIRA.


SAIBA MAIS

O tema da desigualdade e inclusão social no Brasil é muito importante, uma vez que segundo recentes dados do
Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH—2018), revelado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o país
ocupa
o 79º lugar entre 189 nações no ranking de IDH pelo terceiro ano seguido, que leva em conta indicadores de educação,
renda
e saúde, de acordo com o relatório de desenvolvimento humano.

DADOS DO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH—


2018)

O país perdeu 17 posições na classificação correspondente à diferença entre ricos e pobres, e, entre os países da
América do
Sul, o Brasil é o terceiro país que mais perde percentualmente neste índice (com 23,9%), atrás do Paraguai
(25,5%) e Bolívia
(25,8%).

A desigualdade brasileira também cresce nas comparações de gênero. Embora as mulheres tenham mais anos esperados de
escolaridade (15,9, frente a 14,9 dos homens) e maior tempo médio de estudo (8 anos, contra 7,7 dos homens), elas ainda
recebem bem menos que os homens no Brasil.

A renda per capita da mulher é 42,7% inferior à de pessoas do sexo masculino. No índice de desigualdade de gênero, o
país
aparece na 94ª posição entre 160 países analisados. Também é baixa a representatividade da mulher no Congresso
Nacional
(apenas 15%, em 2019).

Imagem: Shutterstock.com
 Casa de taipa no interior do Brasil.

É, portanto, um processo múltiplo que se explica por várias situações de privação material e/ou relacionadas à escassez
de
autonomia, de desenvolvimento humano, de qualidade de vida. Desse modo, a exclusão não está restrita ao acesso de
bens e
serviços, mas também à segurança, à justiça, à cidadania.

RESUMINDO

Trata-se de uma condição inerente ao capitalismo contemporâneo, ou seja, a exclusão social foi impulsionada pelas
estruturas
desse sistema econômico e político e intensificadas com a globalização do capitalismo neoliberal, a partir do
final do século XX.
Assim, as pessoas que possuem essa condição social sofrem diversos preconceitos. Elas são
marginalizadas pela sociedade e
impedidas de exercer livremente seus direitos de cidadãos.

Imagem: Shutterstock.com

Os grupos dos excluídos são denominados


minorias,
correspondem a grupos sociais ou mesmo nações que lutam na defesa de
seus ideais.

MINORIA

O termo “minoria”, nesse caso, não se trata de um conceito quantitativo.


Imagem: Shutterstock.com

A situação em comum dessas minorias é a situação de exclusão e/ou discriminação, que provoca o surgimento de
movimentos
sociais
à procura de conquistar a dignidade e o respeito, por meio de ações políticas.

MOVIMENTOS SOCIAIS

Atuação coletiva de um grupo organizado com objetivo de alcançar mudanças sociais por meio do embate político, conforme
seus valores e ideologias. Fazem parte dos movimentos sociais, os movimentos populares, sindicais e a organizações não
governamentais (ONGs).

 IMPORTANTE

Os excluídos não são apenas aqueles que se encontram em situação de carência material, mas também os que não são
reconhecidos como sujeitos, que são estigmatizados, considerados nefastos ou perigosos à sociedade. Como, por exemplo: a
impossibilidade dos homossexuais constituírem uniões estáveis e terem direito à herança de seus companheiros ou
companheiras.

Dentro do contexto da exclusão social, existem diferentes graus e formas de exclusão que, segundo Sposati (2006), se
apresentam
como:

Exclusão
estrutural

Exclusão
absoluta

Exclusão
relativa

Exclusão da possibilidade de diferenciação

Exclusão da
representação

Exclusão
integrativa

Clique aqui
para ler sobre cada tipo de exclusão.

EXCLUSÃO ESTRUTURAL

Resultado do processo seletivo do mercado, que não garante emprego a todos, gerando contínua desigualdade.
EXCLUSÃO ABSOLUTA

Originada da condição de pobreza absoluta de um crescente segmento social.

EXCLUSÃO RELATIVA

Sentida por aqueles que possuem os níveis mais baixos de acesso e apropriação da riqueza social e das oportunidades
historicamente acessíveis do ser humano.

EXCLUSÃO DA POSSIBILIDADE DE DIFERENCIAÇÃO

Resultado do grau de normalização e enquadramento que as regras de convívio estabelecem entre os grupos de uma
sociedade, não efetivando os direitos das minorias. No caso, o padrão de intolerância inclui, ou não, as
heterogeneidades de
gênero, etnia, religião, orientação sexual, necessidades especiais etc.

EXCLUSÃO DA REPRESENTAÇÃO

Grau pelo qual a democracia de uma sociedade possibilita tornar presentes e públicas as necessidades, interesses e
opiniões
dos vários segmentos, especialmente na relação Estado-Sociedade.

EXCLUSÃO INTEGRATIVA

A exclusão é perversamente a maneira de um segmento da população permanecer precariamente presente na lógica da


acumulação.

INCLUSÃO
A inclusão é um termo amplo, utilizado em diferentes contextos, em referência a questões sociais variadas. Entretanto,
de modo
geral, corresponde à inserção social de pessoas que experimentam algum tipo de exclusão, seja da escola, do
mercado de trabalho
e/ou de qualquer outro espaço social, devido à sua condição socioeconômica, de gênero, orientação
sexual, raça, não domínio de
tecnologia ou por possuir algum tipo de deficiência. A inclusão social é a busca da
afirmação de direitos que há muito tempo
foram negados e a valorização da diversidade.

PORTANTO, A EXCLUSÃO E A INCLUSÃO SOCIAL SÃO


NECESSARIAMENTE INTERDEPENDENTES.
Alguém é excluído de uma situação de inclusão específica. A sociedade que exclui é a mesma que inclui e integra, e esta
transmutação é a condição de uma ordem desigual.

Todos estamos de algum modo inseridos, mas nem sempre decente e dignamente. A ideia da inclusão se fundamenta em uma
filosofia que reconhece e aceita a diversidade na vida em sociedade. Isto significa a garantia do acesso de todos a
todas as
oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada indivíduo e/ou grupo social.

A inclusão social é uma questão qualitativa e pressupõe, segundo Sposati (2006), os seguintes quesitos:

Autonomia

Qualidade de vida

Desenvolvimento humano

Equidade

Cidadania

Democracia

Felicidade

Clique aqui
para ler sobre cada quesito.

AUTONOMIA

É entendida como a capacidade e a possibilidade do cidadão em suprir suas necessidades vitais, especiais, culturais,
políticas
e sociais, sob as condições de respeito às ideias individuais e coletivas. Estas supõem uma relação com o
mercado e com o
Estado, ambos responsáveis por assegurar as necessidades de exercício de liberdade, com
reconhecimento da sua dignidade
e a possibilidade de representar pública e partidariamente os seus interesses, sem
ser impedido por ações de violação dos
direitos humanos e políticos ou pelo cerceamento à sua expressão.

QUALIDADE DE VIDA

A qualidade e a democratização dos acessos às condições de preservação do homem, da natureza e do meio ambiente.
Qualidade de vida é a possibilidade de melhor redistribuição, e usufruto, da riqueza social e tecnológica aos
cidadãos de uma
comunidade; a garantia de um ambiente de desenvolvimento ecológico e participativo de respeito ao
homem e à natureza,
com o menor grau de degradação e precariedade.
DESENVOLVIMENTO HUMANO

É a possibilidade de todos os cidadãos de uma sociedade melhor desenvolverem seu potencial com o menor grau possível
de
privação e de sofrimento; a possibilidade da sociedade poder usufruir coletivamente do mais alto grau de
capacidade humana.
O estudo do desenvolvimento humano tem sido realizado pela ONU/PNUD, por meio do Indicador de
Desenvolvimento
Humano (IDH).

EQUIDADE

É o reconhecimento e a efetivação, com igualdade, dos direitos da população, sem restringir o acesso a eles nem
estigmatizar
as diferenças que conformam os diversos segmentos que a compõem. Assim, equidade é entendida como
possibilidade das
diferenças serem manifestadas e respeitadas, sem discriminação; condição que favoreça o combate
das práticas de
subordinação ou de preconceito em relação às diferenças de gênero, políticas, étnicas, religiosas,
culturais, de minorias etc.

CIDADANIA

É aqui considerada como o reconhecimento de acesso a um conjunto de condições básicas para que a identidade de
morador
de um lugar se construa pela dignidade, solidariedade e não só pela propriedade. Esta dignidade supõe não só
o usufruto de
um padrão básico de vida como a condição de presença, interferência e decisão na esfera pública da
vida coletiva.

DEMOCRACIA

A possibilidade do exercício democrático é componente de inclusão local na medida em que esta supõe cidadania e não
acesso a renda e serviços, o que coloca as pessoas no patamar da sobrevida sem alcançar a condição de sujeitos
cidadãos.

FELICIDADE

Para atingi-la supõe-se muito mais do que a posse, o acesso a condições objetivas de vida. Ela traz à cena a
subjetividade e,
nela, o desejo, a alegria entre um conjunto de sentimento em busca da plenitude humana. Vale dizer,
uma situação que
permita que o potencial das capacidades humanas sem restrições a povos ou pessoas possa se
expandir. “De cada um
conforme a sua capacidade, e a cada um conforme sua necessidade” (Marx).

POLÍTICAS PÚBLICAS
A Constituição Federal do Brasil assume como fundamental, entre outros, o princípio da igualdade, quando reza no seu
artigo 5º
que:
“[...] TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI, SEM DISTINÇÃO DE QUALQUER
NATUREZA, GARANTINDO-SE AOS BRASILEIROS E AOS
ESTRANGEIROS,
RESIDENTES NO PAÍS, A INVIOLABILIDADE DO DIREITO À VIDA, À
LIBERDADE, À IGUALDADE, À SEGURANÇA E À
PROPRIEDADE.”

Para que a igualdade seja real, entretanto, ela há de ser relativa (dar tratamento igual aos iguais e desigual aos
desiguais).

O QUE ISSO SIGNIFICA?

Que as pessoas são diferentes, têm necessidades diversas e o cumprimento da lei exige que a elas sejam garantidas as
condições
apropriadas de atendimento às peculiaridades individuais, de forma que todos possam usufruir das oportunidades
existentes. Tratar
desigualmente não se refere à instituição de privilégios, e sim, à disponibilização das condições
exigidas pelas peculiaridades
individuais na garantia da igualdade real.

O principal valor que permeia, portanto, a ideias da inclusão é o configurado no princípio da igualdade, pilar
fundamental
de uma sociedade democrática e justa: a diversidade requer a peculiaridade de tratamento, para que não se
transforme em
desigualdade social. Este princípio da igualdade permite à lei tratar igualmente os iguais e desigualmente
os desiguais.

O PRINCÍPIO POSTULA QUE AS DESIGUALDADES DE FATO


DECORRAM DAS DIFERENÇAS DAS APTIDÕES PESSOAIS, DANDO
TRATAMENTO
DIFERENCIADO ÀS PESSOAS DIFERENCIADAS.

Desse modo, a configuração social do Estado brasileiro estabelecida pela Constituição de 1988 traz um conjunto de
tarefas que
visam superar as diferenças sociais e, em especial, a exclusão. É através das
políticas públicas que a
promessa constitucional da
inclusão social será realizada pelo Estado e pela sociedade.

POLÍTICAS PÚBLICAS

Em geral, políticas públicas são um instrumento ou um conjunto de ação dos Governos, uma ação elaborada no sentido de
enfrentar um problema público ou ainda um conjunto de decisões e ações destinadas à resolução de problemas políticos.

Imagem: Shutterstock.com

QUEM REGULA?

A gestão da política social está ancorada na parceria entre o Estado, a sociedade civil, organizada ou não, e a
iniciativa privada.

As políticas públicas compreendidas como as opções que o governo toma, em instância federal, estadual ou municipal, para
cumprir
os objetivos estatais, exigem a participação dos interessados, isto é, todos os cidadãos, segundo o ideal
republicano.

POR QUE PARTICIPAR?

Participar de maneira efetiva da tomada das decisões políticas do Estado, tanto nos momentos cruciais como na realização
cotidiana das tarefas estatais, promove um sentimento de pertencimento, e de corresponsabilidade no cidadão na sua
realidade
social.

Imagem: Shutterstock.com

Imagem: Shutterstock.com

COMO É A PARTICIPAÇÃO DAS EMPRESAS PRIVADAS NESSE


PROCESSO?

As empresas privadas têm sido também fortes parceiras nos programas de inclusão social uma vez que as incorporam à
agenda de
Responsabilidade Social Corporativa, que é uma forma de conduzir os negócios e que torna a empresa parceira e
corresponsável
pelo desenvolvimento social.


SAIBA MAIS

As políticas públicas de inclusão social podem ser divididas em


ações afirmativas
e programas sociais.

AÇÕES AFIRMATIVAS

Conjunto de políticas que compreendem que, na prática, as pessoas não são tratadas igualmente e, consequentemente, não
possuem as mesmas oportunidades, o que impede o acesso destas a locais de produção de conhecimento e de negociação
de
poder. Esse processo discriminatório atinge de forma negativa pessoas que são marcadas por estereótipos que as
consolidam socialmente como inferiores, incapazes, degeneradas etc.

PROGRAMAS SOCIAIS

Iniciativas destinadas a melhorar as condições de vida de uma população. Nesse assunto, serão apresentados dados e
informações sobre algumas iniciativas do governo voltadas à população de baixa renda do Brasil.
QUER ENTENDER MELHOR? VAMOS CONVERSAR COM O
PROFESSOR RODRIGO RAINHA.

VERIFICANDO O APRENDIZADO

1. A EXCLUSÃO PODE SER CARACTERIZADA COMO:

I. O PROCESSO DE PRIVAR ALGUÉM DE ALGO EM CIRCULAÇÃO NO MEIO SOCIAL, EXEMPLO, A


LIBERDADE.

II. EXCLUSÃO PODE SER A AUSÊNCIA DE CONDIÇÕES FINANCEIRAS PARA O MÍNIMO EM UMA
SOCIEDADE QUE DEPENDE DISSO.

III. EXCLUSÃO PODE SER IMPEDIR UMA PESSOA DE FREQUENTAR UM ESPAÇO POR SUA ETNIA OU
ORIENTAÇÃO SEXUAL.

IV. EXCLUSÃO É QUANDO ALGUÉM SOFRE ALGUM TIPO DE VIOLÊNCIA VERBAL EM MEIO AO SEU
ESPAÇO SOCIAL.

ESTÃO CORRETAS:

A) Apenas a I, II e III
B) Apenas a I, III e IV

C) Apenas a II, III e IV

D) Apenas a I e IV

E) Apenas a II e III

2. A DIVERSIDADE É UM CONCEITO QUE SE APLICA AS RELAÇÕES HUMANAS. PODE SER


ENTENDIDO COMO:

A) A presença de grupos diversos em uma sociedade.

B) Reconhecimento de identidades coletivas como sendo portadores de características singulares.

C) A constituição de sistemas de proteção a pessoas que não se adequam aos padrões sociais.

D) Reconhecimento de sociedades plurais em que as minorias tem direitos respeitados e reconhecidos.

E) Imposição pelo estado a aceitação de culturas diversas mediante a criminalização dos atos de exclusão.

GABARITO

1. A exclusão pode ser caracterizada como:

I. o processo de privar alguém de algo em circulação no meio social, exemplo, a liberdade.

II. exclusão pode ser a ausência de condições financeiras para o mínimo em uma sociedade que depende disso.

III. exclusão pode ser impedir uma pessoa de frequentar um espaço por sua etnia ou orientação sexual.

IV. exclusão é quando alguém sofre algum tipo de violência verbal em meio ao seu espaço social.

Estão corretas:

A alternativa "A " está correta.

Exclusão e diversidade dialogam mas tem papeis conceituais diferentes. Exclusão é quando um grupo, um coletivo, passa a
conviver com forças sociais que o excluem, retiram suas possibilidades e direitos.

2. A diversidade é um conceito que se aplica as relações humanas. Pode ser entendido como:

A alternativa "D " está correta.

Diversidade é um conceito da sociologia, utilizado ao longo do tempo, mas que no limite reconhece que uma sociedade é feita por
grupos e identidades diversas. Esses grupos convivem e notamos que a força da maioria, ou dos grupos hegemônicos, se impõe
contra aqueles que tem formas, padrões, orientações diversas.

CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Chegamos ao fim do estudo de nosso tema!

E como você deve ter percebido, trouxemos para você apenas o caminho das pedras, com informações fundamentais para seu
pleno acesso ao mundo acadêmico. Mas em se tratando de Ambientação Universitária é a convivência diária que trará maior
tranquilidade no seu percurso no Ensino Superior. Seja em ambientes virtuais como presenciais nas Unidades/Polos, é sua
relação
com os seus pares, Professores, Profissionais Administrativos que permitirá a você extrair o que há de melhor
nesses ambientes. E
contribuir para seu aprimoramento.

Cabe a você tomar decisões que, embora pareçam pequenas, farão grande diferença ao longo dos anos. Assiduidade,
participação
nas atividades extracurriculares, aproveitar ao máximo o conhecimento dos docentes, trabalhar em equipe,
realizar os exercícios
propostos, preparar-se antecipadamente para as aulas, respeitar professores e colegas – sempre
baseado em princípios éticos,
como também estudamos – e saber exatamente como e onde você se posiciona na sociedade são
atitudes que, ao final do curso,
terão contribuído muito para o seu futuro. E futuro acadêmico, profissional, pessoal...

Esperamos ter contribuído para que você identifique e tenha condições de encarar os desafios acadêmicos. Porque, no
final das
contas, o que fará a diferença em sua vida, é a maneira como você vai encarar esses desafios e tantos outros
que surgirão!

FALA MESTRE
Dicas Para Os Iniciantes

Sinopse: Michel Wurman, sócio e Head of Real State Investiments, área do PTG Pactual, e o CEO da BrMalls, Ruy Kameyama, dão
dicas sobre como dar os primeiros passos na vida profissional.

Sinopse: Michel Wurman, sócio e Head of Real State Investiments, área do PTG Pactual, e o CEO da BrMalls, Ruy Kameyama, dão
dicas sobre como dar os primeiros passos na vida profissional.

Processo Seletivo

Sinopse: O fundador do Sucos do Bem e da foodtech Fazenda do Futuro, Marcos Leta, fala sobre como ele avalia um candidato na
hora do processo seletivo.

Sinopse: O fundador do Sucos do Bem e da foodtech Fazenda do Futuro, Marcos Leta, fala sobre como ele avalia um candidato na
hora do processo seletivo.

Transformações No Processo Seletivo

Sinopse: Sofia Esteves, presidente do conselho do grupo de talentos da IBMEC discorre sobre as transformações ao longo dos
anos do que se busca em um candidato na hora do processo seletivo.

Sinopse: Sofia Esteves, presidente do conselho do grupo de talentos da IBMEC discorre sobre as transformações ao longo dos
anos do que se busca em um candidato na hora do processo seletivo.
AVALIAÇÃO DO TEMA:

REFERÊNCIAS
CLAVERY, Elisa. Brasil tem pequena melhora no IDH mas segue estagnado no 79º lugar em ranking
global. Disponível em:
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2018/09/14/brasil-tem-pequena-melhora-no-idh-mas-segue-estagnado-no-79lugar-em-ranking-
global.ghtml. Acesso em 4 dez. 2019.

SAWAIA, Bader (Org.). As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade


social. 2. ed. Petrópolis: Vozes,
1999.

SECRETARIA DE GOVERNO-PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Inclusão Social. Disponível em:


https://www.secretariadegoverno.gov.br/iniciativas/internacional/fsm/eixos/inclusao-social.
Acesso em 12 jun. 2017.

SPOSATI, Aldaíza. Preparo da NOB-RH/SUAS. MDS/UNESCO, Brasília, 2006.

CONTEUDISTA
Rodrigo Rainha

 CURRÍCULO LATTES

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