ARMAGEDOM

A última guerra na palavra dos profetas

AS NAÇÕES SE PREPARAM NAS COLINAS DE GOLÃ, SE
CONGREGAM NA PLANÍCIE DE MEGIDO, DESCEM AO
VALE DE JOSAFÁ E SÃO VENCIDAS EM JERUSALÉM

PASTOR JESIEL LINCOLN DOS SANTOS

 APOCALIPSE 16:12-16

E O SEXTO ANJO DERRAMOU A SUA TAÇA SOBRE O GRANDE RIO EUFRATES; E

A SUA ÁGUA SECOU-SE, PARA QUE SE PREPARASSE O CAMINHO DOS REIS DO
ORIENTE. E DA BOCA DO DRAGÃO, E DA BOCA DA BESTA, E DA BOCA DO
FALSO PROFETA VI SAIR TRÊS ESPÍRITOS IMUNDOS, SEMELHANTES A RÃS,
PORQUE SÃO ESPÍRITOS DE DEMÔNIOS, QUE FAZEM PRODÍGIOS; OS QUAIS
VÃO AO ENCONTRO DOS REIS DE TODO O MUNDO PARA OS CONGREGAR
PARA A BATALHA, NAQUELE GRANDE DIA DO DEUS TODO-PODEROSO. EIS
QUE VENHO COMO LADRÃO. BEM AVENTURADO AQUELE QUE VIGIA E
GUARDA AS SUAS VESTES, PARA QUE NÃO ANDE NU, E NÃO SE VEJAM AS
SUAS VERGONHAS. E OS CONGREGARAM NO LUGAR QUE EM HEBREU SE
CHAMA ARMAGEDOM.

Alguns estudiosos da profecia dizem que o rio Eufrates precisa

secar para abrir caminho à terra de Israel.

Entendemos, todavia, que a seca do rio Eufrates não é literal. Se

assim fosse, o rio Tigre, que está mais a leste, também deveria
secar.

A seca predita trata-se da queda das nações por onde o Eufrates

tem seu curso.

O rio nasce na Turquia e atravessa toda a Síria. No Iraque se junta

ao Tigre, formando por 200 km o rio Xatalárabe que deságua no
Golfo Pérsico.

Um olhar atento a essa geografia nos mostra que nesses países o

antigo Império Otomano estabeleceu seus quatro principais
sultanatos: Icônio (Turquia), Alepo e Damasco (Síria) e Bagdá
(Iraque).

Portanto, a profecia está diretamente relacionada ao que

aconteceu ou há de acontecer na Turquia, Síria e Iraque.
A sexta taça foi derramada em 1990, na Guerra do Golfo, e que
transformou o Iraque numa terra de ninguém.

O Iraque é um dos países por onde corre o Eufrates e que abrigou

em tempos idos um sultanato do Império Otomano.

E ainda, desde a Guerra do Golfo, o Iraque não tem soberania e

tornou-se num lugar onde inimigos poderosos travam suas
batalhas.

Fato semelhante vem ocorrendo na Síria e há de se espalhar pela

Turquia, completando a seca do Eufrates.

Sobre a crise na Síria e seu possível alcance na Turquia, já se

manifestou o rabino Nir Ben Artzi, um importante cabalista com
vários seguidores em Israel:

Deus está criando Gog e Magog, uma situação de tohu vavohu (sem forma e
vazia, de confusão) em todo o mundo, para que os judeus entendam que
haverá uma Redenção e um Messias, e que isso é Deus protegendo a Terra
Santa.

O caos da guerra redentora vindoura já está se espalhando, mostrando a Síria

como uma evidência e prevendo que isso é apenas o início.

A Síria continuará a ser destruída. É uma terra em escombros, causando danos

aos países que tentam intervir nela, disse, explicando que os EUA e a Rússia
terminarão se destruindo pela sua interferência nesse atoleiro. Eles só estão
agindo para explodir aquilo tudo, se autodestruindo no processo.

Até a própria Síria intenta se autodestruir. No final ela será uma terra de
escombros cada vez maior, afetando todos aqueles que se aproximarem dela.

O rabino citou os Salmos que descrevem o que está acontecendo agora na

Síria:

Mas a espada lhes atravessará o coração e seus arcos serão quebrados.

Salmos 37:15
Os líderes destruirão as suas nações, e as nações destruirão os seus líderes
nessa situação, previu o rabino, notando que a crise já está ameaçando engolir
a vizinha Turquia.

E mais, no intento de um clamor humanitário, as superpotências mundiais só

conseguiram criar ainda mais destruição na Síria e trazer seus próprios países
para perto da guerra. A situação já levou a confrontos entre a Turquia,
membro da OTAN e aliada dos EUA, e a Rússia, com um exército ressuscitado
e agressivo.

A guerra terá implicações internacionais terríveis e enormes, incluindo a crise

dos refugiados, continuou o Rabino Ben Artzi, alertando que a situação dos
refugiados da Síria na Europa hoje é só um pequeno prelúdio do que está por
vir. Ele previu que a revolução na Turquia enviaria “dezenas de milhões” de
refugiados daquele país muçulmano para a Europa.

Então, disse ele, “a Europa se transformará num continente muçulmano e as

pessoas fugirão de lá como quem foge do fogo”.

Para a devida compreensão do assunto segue um pequeno resumo

sobre os sete selos e as sete trombetas.

1º Selo
2º Selo
3º Selo
4º Selo
5º Selo
6º Selo
7º Selo - As sete trombetas (Apocalipse 8:1,2)

1ª Trombeta
2ª Trombeta
3ª Trombeta
4ª Trombeta
5ª Trombeta
6ª Trombeta
7ª Trombeta - As sete taças (Apocalipse 15:1)
1ª Taça
2ª Taça
3ª Taça
4ª Taça
5ª Taça
6ª Taça - Armagedom (Apocalipse 16:12-16)
7ª Taça

QUEM SÃO OS REIS DO ORIENTE?

Alguns acreditam ser a China, estado socialista com poderoso

exército de milhões de soldados.

Todavia, é um equívoco associar simultaneamente o

derramamento da sexta taça em Apocalipse 16:12-16 com o toque
da sexta trombeta em Apocalipse 9:13-21.

O conjunto profético nos indica que a sexta taça é um evento bem

posterior ao toque da sexta trombeta.

O que acontece no toque da sexta trombeta no contexto de

Apocalipse 9:13-21 é a formação do Império Otomano, também
conhecido por Império Turco ou Turquia Otomana. Foram os
turcos que deram fim ao Império Romano no Oriente com a
tomada de Constantinopla em 1453.

O que acontece no derramamento da sexta taça no contexto de

Apocalipse 16:12-16 é a queda das nações por onde corre o
Eufrates. São as mesmas nações que sediaram o Império Turco
formado no toque da sexta trombeta: Turquia, Síria e Iraque.

Assim, não há de se confundir os reis do oriente mencionados em

Apocalipse 16:12 com os duzentos milhões de cavaleiros citados
em Apocalipse 9:16.
O exército de duzentos milhões de cavaleiros que aparece em
Apocalipse 9:16 é o poderio militar do Império Otomano que
dominou a região do Eufrates. Até 1453, na tomada de
Constantinopla, formalizaram um exército que se conta em
duzentos milhões de soldados.

Já os reis do oriente de Apocalipse 16:12 são as nações situadas a

leste do Eufrates e identificadas na profecia de Gogue e Magogue,
em Ezequiel 38 e 39, como integrantes do mundo persa.

A Pérsia é o Irã que aproveita a queda dos países por onde corre o
Eufrates, na geografia do antigo Império Otomano (Turquia, Síria
e Iraque), e se arma para a guerra do Grande Dia do Senhor.

Mas o Irã não virá sozinho. Tem na ofensiva a liderança da

Rússia, a segunda potência nuclear do planeta.

A RÚSSIA E SUAS ALIANÇAS NO ORIENTE MÉDIO

A Rússia é mencionada em Ezequiel 38 e 39 como sendo a terra

de Magogue.

Magogue está incluído na genealogia dos descendentes de Noé,

em Gênesis 10:1-5 e I Crônicas 1:1-5.

Magogue é filho de Jafé e pai dos citas, um povo bárbaro e

guerreiro que na antiguidade habitou as estepes russas, a Criméia,
partes da Ucrânia e da cordilheira do Cáucaso.

E se existe um fato inconteste no belicismo atual é a presença

russa no Oriente Médio a disputar um lugar de autoridade frente
às potências ocidentais.
Antes, porém, de se estabelecer no Levante, sabemos que a Rússia
tomou a península da Criméia em 2014.

A Criméia, mui provavelmente, será o ponto setentrional de ação

das forças russas em direção à Israel.

De lá, passando pela Turquia arrasada, os citas modernos irão

capitanear a formação de uma nova República Soviética.

Estarão na Síria e o passo final é a invasão da terra santa.

Neste contexto é de bom alvitre recordar as palavras de um rabino

que viveu no século XVIII.

Vilna Gaon, estudioso judeu da Lituânia, havia dito há mais de

dois séculos atrás:

“Quando ouvirem que os russos capturaram a cidade da Criméia, devereis

entender que os tempos do Messias começaram e que os Seus passos estão
sendo escutados. E quando ouvirdes que os russos chegaram à cidade de
Constantinopla (atual Istambul), devereis vestir as vossas roupas de Sábado e
não as tirar, porque isso significa que o Messias virá a qualquer minuto.”

O que haveria de proporcionar a chegada da Rússia em Istambul,

na Turquia, senão a queda deste último país a completar a seca do
Eufrates entendida profeticamente?

Com sua força militar em regiões estratégicas do norte, como na

Criméia, a Rússia tem articulado seu novo imperialismo pelos
ares da Turquia, Síria e até mesmo Israel.

A Rússia, fora de seu território, tem na Síria a maior base militar

e comando de autoridade.
E o Irã, no amparo do patrocínio russo ao oriente também se
estabelece na Síria e pressiona o Estado de Israel.

Cabe lembrar que Israel, desde a guerra de 1967, ocupa as colinas

de Golã e tem soberania completa sobre a cidade de Jerusalém.

O mundo árabe fundamentalista invoca a presença não autorizada

de Israel nas colinas de Golã como pretexto para uma futura
guerra cujo objetivo é um segundo holocausto, o extermínio dos
judeus e a entrega de Jerusalém à autoridade palestina.

A guerra tem por alvo final a conquista da cidade velha de

Jerusalém e o arvorar da bandeira islâmica no monte do templo
(hoje chamado de esplanada das mesquitas).

A Rússia se arma a frente do mundo árabe fundamentalista e

assume as pretensões de fé de seus aliados para alcançar uma
finalidade própria: o acesso às imensas bacias de petróleo das
colinas de Golã, mediante uma grande demonstração de força ao
ocidente e à China em ascensão.

Israel perde o controle das colinas de Golã, em Basã, uma terra

que nos primórdios da conquista de Canaã foi dada em herança à
tribo de Manassés.

E o uso das colinas de Golã como espaço para o ultimato da

guerra é descrito em Ezequiel 39:18,19:

Tu, pois, ó filho do homem, assim diz o Senhor: Dize às aves de toda espécie e
a todos os animais do campo: Ajuntai-vos, e vinde, vinde de toda parte para o
meu sacrifício, que eu sacrifiquei por vós, sacrifício grande nos montes de
Israel, e comei carne, e bebei sangue. Comereis a carne dos poderosos e
bebereis o sangue dos príncipes da terra, dos carneiros, dos cordeiros, dos
bodes e dos bezerros, todos engordados em Basã.
E o dito se confirma sobre a localização da área que servirá
posteriormente de sepultura às hordas de Gogue, que seria o vale
ao oriente do Mar da Galiléia, certamente o vale do rio Yarmuk,
nas proximidades das colinas de Golã.

Ezequiel 39:11:

E sucederá que, naquele dia, darei ali a Gogue um lugar de sepultura em

Israel, o vale dos que passam ao oriente do Mar; e se espantarão os que por
ele passarem; e ali sepultarão a Gogue e toda a sua multidão e lhe chamarão o
vale da Multidão de Gogue.

No mesmo cenário em estudo ocorreu a famosa Batalha do

Yarmuk, em 636 d.C, quando os árabes venceram as forças do
exército bizantino em uma guerra de seis dias, de 15 a 20 de
agosto daquele ano, e que deu aos seguidores de Maomé o
domínio das terras israelenses.
A região apontada na profecia é o local do passo decisivo para a
invasão ao território judeu, mas depois destinada por Deus como
cemitério da ofensiva russo-iraniana.
E assim...
Israel, sem o controle estratégico das colinas de Golã, se vê
acuado em seu pequeno território e sofre uma terrível invasão na
planície de Megido.

Megido, nos tempos da história bíblica, foi o palco da batalha

entre Baraque e o rei cananeu Jabim (Juízes 5:19). Conta-se
também que no lugar morreu Josias, rei de Judá, consoante relato
de II Crônicas 35:20-24.

Usando a planície de Megido, também conhecida por

Armagedom, como base de sustentação para a guerra, a Rússia, o
Irã e seus aliados fomentam o cerco de Jerusalém.
E conseguem tomar a cidade santa.

As nações em nítida decadência moral vêm na ofensiva russo-

iraniana a possibilidade de resolverem os problemas do Oriente
Médio e o conflito árabe-israelense.

Pensam estar ajudando em um combate legítimo, mas não

percebem que estão se opondo frontalmente aos desígnios de
Deus.

A guerra se espalhará pela região do Oriente Médio e por todo o

planeta, abarcando países de todos os hemisférios (inclusive os
membros da União Européia).

As armas nucleares até então bem guardadas em silos atômicos

sairão como fogo destruidor para o mundo dos ímpios e inimigos
de Israel.

A profecia de Ezequiel 38 e 39 descreve em detalhes o que se diz

nas linhas anteriores. Vejamos:

Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Filho do homem, dirige o teu rosto
contra Gogue, terra de Magogue, príncipe e chefe de Meseque, e Tubal, e
profetiza contra ele. E dize: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu sou contra ti,
ó Gogue, príncipe e chefe de Meseque e de Tubal; E te farei voltar, e porei
anzóis nos teus queixos, e te levarei a ti, com todo o teu exército, cavalos e
cavaleiros, todos vestidos com primor, grande multidão, com escudo e rodela,
manejando todos a espada; Persas, etíopes, e os de Pute com eles, todos com
escudo e capacete; Gômer e todas as suas tropas; a casa de Togarma, do
extremo norte, e todas as suas tropas, muitos povos contigo. Prepara-te, e
dispõe-te, tu e todas as multidões do teu povo que se reuniram a ti, e serve-
lhes tu de guarda.

Depois de muitos dias serás visitado. No fim dos anos virás à terra que se
recuperou da espada, e que foi congregada dentre muitos povos, junto aos
montes de Israel, que sempre se faziam desertos; mas aquela terra foi tirada
dentre as nações, e todos eles habitarão seguramente. Então subirás, virás
como uma tempestade, far-te-ás como uma nuvem para cobrir a terra, tu e
todas as tuas tropas, e muitos povos contigo.

Assim diz o Senhor Deus: E acontecerá naquele dia que subirão palavras no
teu coração, e maquinarás um mau desígnio, E dirás: Subirei contra a terra das
aldeias não muradas; virei contra os que estão em repouso, que habitam
seguros; todos eles habitam sem muro, e não têm ferrolhos nem portas;
A fim de tomar o despojo, e para arrebatar a presa, e tornar a tua mão contra
as terras desertas que agora se acham habitadas, e contra o povo que se
congregou dentre as nações, o qual adquiriu gado e bens, e habita no meio da
terra. Sebá e Dedã, e os mercadores de Társis, e todos os seus leõezinhos te
dirão: Vens tu para tomar o despojo? Ajuntaste a tua multidão para arrebatar
a tua presa? Para levar a prata e o ouro, para tomar o gado e os bens, para
saquear o grande despojo?

Portanto, profetiza, ó filho do homem, e dize a Gogue: Assim diz o Senhor

Deus: Porventura não o saberás naquele dia, quando o meu povo Israel
habitar em segurança? Virás, pois, do teu lugar, do extremo norte, tu e muitos
povos contigo, montados todos a cavalo, grande ajuntamento, e exército
poderoso, E subirás contra o meu povo Israel, como uma nuvem, para cobrir a
terra. Nos últimos dias sucederá que hei de trazer-te contra a minha terra,
para que os gentios me conheçam a mim, quando eu me houver santificado
em ti, ó Gogue, diante dos seus olhos. Assim diz o Senhor Deus: Não és tu
aquele de quem eu disse nos dias antigos, por intermédio dos meus servos, os
profetas de Israel, os quais naqueles dias profetizaram largos anos, que te
traria contra eles?

Sucederá, porém, naquele dia, no dia em que vier Gogue contra a terra de
Israel, diz o Senhor Deus, que a minha indignação subirá à minha face.
Porque disse no meu zelo, no fogo do meu furor, que, certamente, naquele dia
haverá grande tremor sobre a terra de Israel; De tal modo que tremerão
diante da minha face os peixes do mar, e as aves do céu, e os animais do
campo, e todos os répteis que se arrastam sobre a terra, e todos os homens
que estão sobre a face da terra; e os montes serão deitados abaixo, e os
precipícios se desfarão, e todos os muros desabarão por terra.
Porque chamarei contra ele a espada sobre todos os meus montes, diz o
Senhor Deus; a espada de cada um se voltará contra seu irmão.
E contenderei com ele por meio da peste e do sangue; e uma chuva inundante,
e grandes pedras de saraiva, fogo, e enxofre farei chover sobre ele, e sobre as
suas tropas, e sobre os muitos povos que estiverem com ele.
Assim eu me engrandecerei e me santificarei, e me darei a conhecer aos olhos
de muitas nações; e saberão que eu sou o Senhor.

Identificação dos povos aclamados na profecia:

Magogue: Rússia
Pérsia: Irã
Etíopes: Sudão e países do sul da África
Pute: Líbia e países do noroeste da África
Gômer: Ucrânia e países ao norte do Mar Negro
Togarma: Turquia

A INTERVENÇÃO DIVINA

Ezequiel 39 prossegue com a narrativa sobre a guerra de Gogue e

Magogue, que entendemos ser a mesma batalha do Armagedom.

A profecia de Ezequiel figura as razões da guerra, seus objetivos

políticos e econômicos. Já o texto do Apocalipse revela o
ajuntamento das nações dentro do território de Israel com
propósitos religiosos radicais.

Há inúmeras previsões acerca do citado evento, principalmente

em Joel 3 e Zacarias capítulos 12 e 14.

Depois de congregadas no vale de Megido, os exércitos invasores

tomam a direção de Jerusalém.

A cidade da Bíblia é cercada como nos tempos antigos e teremos

a resistência do povo judeu ao limite de suas forças.

O embate se concentra no vale de Josafá:

Porquanto eis que naqueles dias e naquele tempo, em que removerei o

cativeiro de Judá e de Jerusalém, congregarei todas as nações, e as farei
descer ao vale de Josafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu
povo e da minha herança, Israel, a quem eles espalharam entre as nações,
repartindo a minha terra. Joel 3:1,2

Proclamai isso entre as nações, santificai uma guerra; suscitai os valentes;

cheguem-se, subam todos os homens de guerra. Forjai espadas das vossas
foices; diga o fraco: Eu sou forte. Ajuntai-vos, e vinde, todos os povos em
redor, e congregai-vos (ó Senhor, faze descer ali os teus fortes!); movam-se as
nações e subam ao vale de Josafá; porque ali me assentarei, para julgar todas
as nações em redor. Joel 3:9-12

O vale de Josafá situa-se entre Jerusalém e o Monte das Oliveiras.

Nesse pequeno espaço o conflito toma proporções gigantescas

pela conquista da cidade santa.

Jerusalém é tomada pelas nações!

Israel é vencido e a bandeira dos invasores se ergue no monte do

templo, ainda que por poucas horas.

É a luta do Grande Dia do Senhor:

PORQUE SÃO ESPÍRITOS DE DEMÔNIOS, QUE FAZEM PRODÍGIOS; OS QUAIS VÃO AO

ENCONTRO DOS REIS DE TODO O MUNDO PARA OS CONGREGAR PARA A BATALHA,
NAQUELE GRANDE DIA DO DEUS TODO-PODEROSO. Apocalipse 16:14

MULTIDÕES, MULTIDÕES NO VALE DA DECISÃO! PORQUE O DIA DO SENHOR ESTÁ

PERTO, NO VALE DA DECISÃO. O SOL E A LUA SE ENEGRECERÃO, E AS ESTRELAS
RETIRARÃO O SEU RESPLENDOR. Joel 3:14,15

EIS QUE POREI A JERUSALÉM COMO UM COPO DE TREMOR PARA TODOS OS POVOS
EM REDOR E TAMBÉM PARA JUDÁ, QUANDO DO CERCO CONTRA JERUSALÉM. E
ACONTECERÁ, NAQUELE DIA, QUE FAREI DE JERUSALÉM UMA PEDRA PESADA PARA
TODOS OS POVOS; TODOS OS QUE CARREGAREM COM ELA CERTAMENTE SERÃO
DESPEDAÇADOS, E AJUNTAR-SE-ÃO CONTRA ELA TODAS AS NAÇÕES DA TERRA.
Zacarias 12:2,3
EIS QUE VEM O DIA DO SENHOR, EM QUE OS TEUS DESPOJOS SE REPARTIRÃO NO
MEIO DE TI. PORQUE EU AJUNTAREI TODAS AS NAÇÕES PARA A PELEJA CONTRA
JERUSALÉM; E A CIDADE SERÁ TOMADA, E AS CASAS SERÃO SAQUEADAS, E AS
MULHERES, FORÇADAS; E METADE DA CIDADE SAIRÁ PARA O CATIVEIRO, MAS O
RESTO DO POVO NÃO SERÁ EXPULSO DA CIDADE. Zacarias 14:1,2

A cidade santa, aos olhos do mundo, é arrancada da jurisdição de

Israel.

Um brado de triunfo eclode por todas as partes e um levante de

comemoração em meio a todo o atoleiro de destruição e mortes.

E agora?

A intervenção divina acontece de modo esplendoroso, com a volta do

Messias Jesus.

O Rei dos reis aparece nas nuvens do céu, acompanhado dos santos e
das hostes celestiais:

EIS QUE VEM COM AS NUVENS, E TODO OLHO O VERÁ, ATÉ OS MESMOS QUE O
TRASPASSARAM; E TODAS AS TRIBOS DA TERRA SE LAMENTARÃO SOBRE ELE. SIM!
AMÉM! Apocalipse 1:7

O Salvador se manifesta nas alturas de Jerusalém, no exato local em

que os ímpios e seus exércitos celebram a vitória:

ESTES COMBATERÃO CONTRA O CORDEIRO, E O CORDEIRO OS VENCERÁ, PORQUE É

O SENHOR DOS SENHORES E O REI DOS REIS; VENCERÃO OS QUE ESTÃO COM ELE,
CHAMADOS, ELEITOS E FIÉIS. Apocalipse 17:14

E DA SUA BOCA SAÍA UMA AGUDA ESPADA, PARA FERIR COM ELA AS NAÇÕES; E ELE
AS REGERÁ COM VARA DE FERRO E ELE MESMO É O QUE PISA O LAGAR DO VINHO
DO FUROR E DA IRA DO DEUS TODO-PODEROSO. E NA VESTE E NA SUA COXA TEM
ESCRITO ESTE NOME: REIS DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES. Apocalipse
19:15,16

E O SENHOR SAIRÁ E PELEJARÁ CONTRA ESTAS NAÇÕES, COMO PELEJOU NO DIA DA

BATALHA. E, NAQUELE DIA, ESTARÃO OS SEUS PÉS SOBRE O MONTE DAS OLIVEIRAS,
QUE ESTÁ DEFRONTE DE JERUSALÉM PARA O ORIENTE; E O MONTE DAS OLIVEIRAS
SERÁ FENDIDO PELO MEIO, PARA O ORIENTE E PARA O OCIDENTE, E HAVERÁ UM
VALE MUITO GRANDE; E METADE DO MONTE SE APARTARÁ PARA O NORTE, E A
OUTRA METADE DELE, PARA O SUL.

E FUGIREIS PELO VALE DOS MEUS MONTES (PORQUE O VALE DOS MONTES CHEGARÁ
ATÉ AZEL) E FUGIREIS ASSIM COMO FUGISTES DO TERREMOTO NOS DIAS DE UZIAS,
REI DE JUDÁ; ENTÃO VIRÁ O SENHOR, MEU DEUS, E TODOS OS SANTOS CONTIGO, Ó
SENHOR. Zacarias 14:3-5

E O SENHOR BRAMARÁ DE SIÃO E DARÁ A SUA VOZ DE JERUSALÉM, E OS CÉUS E A

TERRA TREMERÃO; MAS O SENHOR SERÁ O REFÚGIO DO SEU POVO E A FORTALEZA
DOS FILHOS DE ISRAEL. Joel 3:16

E ENVIAREI UM FOGO SOBRE MAGOGUE E ENTRE OS QUE HABITAM SEGUROS NAS

ILHAS; E SABERÃO QUE EU SOU O SENHOR. E FAREI CONHECIDO O MEU SANTO
NOME NO MEIO DO MEU POVO DE ISRAEL E NUNCA MAIS DEIXAREI PROFANAR O
MEU SANTO NOME; E AS NAÇÕES SABERÃO QUE EU SOU O SENHOR, O SANTO DE
ISRAEL. EIS QUE É VINDO E SE CUMPRIRÁ, DIZ O SENHOR; ESTE É O DIA DE QUE
TENHO FALADO. Ezequiel 39:6-8
Contexto dos acontecimentos que culminarão no Armagedom,
a última grande guerra na palavra dos profetas:

- Há de se completar a seca do rio Eufrates, com a crise da Síria

se espalhando pela Turquia;

- Milhões de refugiados turcos irão para a Europa, que se

transformará em um continente de fogo;

- A crise dos refugiados na Europa resulta em convulsões sociais

e religiosas, como por exemplo o aumento do antissemitismo;

- A ONU tenta intervir com acordos de paz que indubitavelmente

fracassarão;

- O mundo árabe, islâmico e fundamentalista, se posiciona para

um embate contra o Estado de Israel e a tomada dos lugares
santos em Jerusalém;

- Os Estados Unidos e a China estarão em visíveis conflitos

bélicos e econômicos;

- A Rússia, para não ficar à margem da disputa entre os Estados

Unidos e a China, lidera a guerra contra Israel em uma grande
demonstração de sua superioridade armamentista;

- A Rússia e seus aliados se juntam para a guerra do Grande Dia

do Senhor.
VALE DE JOSAFÁ À DIREITA NA FOTO
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