TRABALHO DE SOCIOLOGIA SOBRE CULTURA E SEUS

SIGNIFICADOS

RESUMO DAS PAGINAS 171, 172 E 173

DATA: 25/06/2021

PROFESSOR: REVERENDO ANDERSON

ALUNA: JOSÉLIA CORREA

Cultura é tudo aquilo que é produzido pelo ser humano ao longo do tempo, é
simplesmente plantar algo para colher algo.

Felix Guattar pensador francês (1930- 1992), muito interessado neste tema
reuniu os diferentes significados de cultura em três grupos que são: cultura-valor,
cultura alma-coletiva e cultura mercadoria.

Cultura valor é o sentido mais antigo de idéia clara de cultivar o espírito, este
termo é usado para definir quem tem cultura e quem não tem cultura, seja clássica,
artística ou científica.

Cultura alma coletiva é sinônimo de civilização e expressa a idéia de que todas

as pessoas, grupos e povos têm cultura e identidade cultural. Esse tipo de cultura serve
para dar sentido a ação dos grupos aos quais pertencem com a intenção de identifica-
los, exemplo: cultura negra, chinesa e etc.

Cultura mercadoria é a cultura de massa, não comporta julgamento de valor,

nem delimitação de um território específico. Esta cultura compreende bens e
equipamentos, como centros culturais, cinemas bibliotecas e etc.

Os três conceitos de cultura estão presentes em nosso dia-a- dia e sevem para
identificar e também para dividir grupos e povos em quem tem cultura e quem não
tem cultura.

Uma das primeiras definições de cultura apareceu na obra do antropólogo

inglês Edward B. Taylor (1832-1917) definia cultura como um conjunto complexo de
conhecimentos, crença, arte, moral e direito, além de costumes e hábitos adquiridos
pelo indivíduo em uma sociedade.

Este antropólogo tinha uma visão ampla de cultura onde procurava expressar a
totalidade da vida social humana.
 O antropólogo alemão Franz Boas (1858-1942), tinha uma visão particularista
onde procurava demonstrar que as diferenças entre os grupos e sociedades humanas
eram culturais e não biológicas, recusado qualquer generalização que não pudesse ser
demonstrada por meio de pesquisa concreta.

Bronislaw Molinwsk (1844-1942), antropólogo inglês que afirmava que para

fazer uma análise objetiva, era necessário examinar as culturas em seu estado atual
sem se preocupar com suas origens. Ele observava a cultura como um sistema
funcional equilibrado de características próprias e interdependentes que não poderia
ser examinadas isoladamente.

A antropóloga Ruth Benedict (1887-1948), desenvolveu o conceito de padrão

cultural, identificando dois tipos culturais extremos.

O conceito apolímico, representado pó indivíduos conformistas, tranquilos,

solidários, respeitadores e cometidos na expressão de seus sentimentos e os
dionisíacos, que reunia os ambiciosos, agressivos, individualistas e com tendência ao
exagero afetivo. E ainda havia um tipo intermediário que mesclava algumas
características dos dois tipos extremos.

Margareth Mead (1901-1978) investigou o modo com que o indivíduo recebia

os elementos de sua cultura e a maneira com que isso influenciava sua personalidade.
Suas pesquisas tinham como objetivo as condições e socialização da personalidade
feminina e masculina.

Em suas pesquisas, Mead afirmou que a diferença das personalidades não está
vinculada a características biológicas, como o sexo, mas caracterizada a maneira como
em cada sociedade a cultura define a educação das crianças.

Para Claude Lévi-Strauss (1908-2009), a cultura de ser considerada como um

conjunto de sistemas simbólicos, entre os quais se incluem a linguagem, as regras
matrimoniais, a arte, a ciência, a religião e as normas econômicas.

Lévi-Strauss se preocupou em analisar também o que era constante e comum

em todas as sociedades, ou seja, as regras universais e os elementos indispensáveis
para a vida social. Lévi-Strauss viu que um desses elementos era a proibição do insesto,
que seria relações sexuais entre irmãos ou entre pais e filhos, desenvolvendo assim
amplos estudos sobre os mitos, demonstrando que os elementos essenciais da maioria
deles se encontram em todas em todas as sociedades ditas primitivas.