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Direito Fiscal
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1. Introdução
O presente trabalho versa sobre elementos da relação jurídica fiscal. Relação jurídica fiscal é uma
relação obrigacional, embora de direito público. A relação jurídica ainda é tida com vínculo entre
duas pessoas tendo por objecto o interesse. Por tanta a relação jurídica tributária é constituído por
quatro elementos que são: sujeito, objecto, facto jurídico e garantia, estes assumindo claramente
particularidade em virtude de estar em presença de uma relação jurídica de natureza fiscal.
1.1.Metodologia
1.2.Objectivos
1.1.1. Gerais
Conhecer os elementos da relação jurídica tributaria fiscal.
1.1.2. Especificas
Descrever os elementos da relação jurídica fiscal;
Identificar as figuras de cada elemento da relação jurídica fiscal;
Mencionar as características dos elementos da relação jurídica fiscal.
Relação jurídica fiscal e uma relação obrigacional, embora do direito publico. Ou seja a relação
jurídica e aquela através da qual juridicamente se vinculam duas pessoas tendo por objecto um
interesse.
2.1.1.1.Sujeito activo
O poder tributário;
A competência tributária;
A capacidade tributária activa e
A titularidade da receita fiscal.
O poder tributário
Elaborado pelos estudantes de GRH Página 4
Elementos da relação jurídica fiscal
É o poder conferido ao legislador para a criação dos impostos, ou seja, estamos na presença da
fase da incidência.
A competência tributária
Estamos perante a administração ou gestão dos impostos, ou seja, nas fases de lançamento,
liquidação e cobrança. Esta competência ate pouco tempo, era exclusiva da Administração
Tributária. Hoje, é dividida entre a AT e os particulares (contribuintes e terceiros).
Personalidade tributária
Diz respeito a titularidade de crédito de imposto e de mais direitos tributários. Conforme previsto
no artigo 15 da lei 2-2006.
Titularidade da receita
Quem recebe efectivamente o imposto, que até pode ser uma entidade privada desde que forneça
um serviço público.
2.1.1.2.Sujeito Passivo
E quem nos termos da legislação tributaria esta obrigado ao cumprimento de uma prestação
tributaria, de natureza material ou formal, seja uma pessoa singular ou colectiva, uma entidade
constituída observando ou não os requisitos legais, um património, uma organização de facto ou
de direito ou qualquer outro agrupamento de pessoas.
Contribuinte;
Devedor do imposto;
Sujeito passivo da relação jurídica fiscal.
Contribuinte
contributiva que a lei tem em vista atingir e que por conseguinte deve suportar o avalio ou
desfalque patrimonial que os impostos acarretam.
Contribuinte de facto (Paga mas o imposto não é dele) os contribuintes que em virtude da
repercussão do imposto suportam economicamente o imposto. A repercussão é a regra dos
impostos sobre o consumo.
Devedor de imposto – (Aquele que paga) é o sujeito passivo em sentido restrito que deve
satisfazer perante o credor fiscal a obrigação principal do imposto, isto é, cumprir a prestação ou
prestações em que o imposto se concretize. (Relação Jurídica em sentido amplo)
Objecto
Objecto da relação jurídica tributaria são todos os direitos e deveres do sujeito activo e do sujeito
passivo, previstos na legislação tributaria, que tem como finalidade ultima o pagamento da divida
tributaria, e inclui reembolsos e juros. De forme vem previsto no artigo 39 da lei 2/2006.
Imediato ou mediato
2.2.1.1.Objecto imediato
É constituído pelo conjunto de direitos e deveres dos sujeitos da relação jurídica fiscal. No que
respeita ao sujeito activo, tem como principal direito o de exigir o pagamento do imposto, e como
deveres está obrigado a prestar informações ao contribuinte, bem como, pagar juros
indemnizatórios quando a eles haja lugar, etc. Relativamente ao sujeito passivo, o principal dever
é o pagamento dos impostos, como direitos pode pedir informações sobre a sua situação fiscal,
impugnar, reclamar e também exigir juros indemnizatórios quando a eles têm direito.
2.2.1.2.Objecto mediato
Semi-executória: porque a execução da obrigação fiscal corre em parte no seio da APF e outra
parte nos tribunais fiscais
Indisponível e irrenunciável: é indisponível porque fora dos casos previstos na lei, a APF não
pode conceder moratórias nem permitir o pagamento em prestações. Irrenunciável porque fora
dos casos previstos na lei, não pode perdoar a dívida fiscal
Auto-titulada: Porque a APF parente um incumprimento fiscal, não tem que intentar uma acção
judicial para obtenção do título executivo para poder pedir a execução da dívida fiscal, porque ela
própria poderá emitir o seu próprio título executivo a partir das certidões de dívida extraídas
pelos serviços fiscais competentes
Especialmente garantida: Porque possui garantias específicas distintas daquelas que existem
para a obrigação civil, para obrigar o sujeito passivo a cumprir.
Obrigações acessórias são aquelas que consistem em deveres complementares necessários para
que a obrigação principal seja correctamente cumprida. Exemplos: no caso do IRPS, a
apresentação da declaração de rendimentos, e no que respeita à categoria B (do IRPS) ainda é
preciso a declaração de início e cessação de actividade e ainda a obrigação de prestação periódica
de informações contabilísticas.
2.4. Garantia
São os meios que o legislador coloca à disposição da autoridade fiscal, para que a obrigação
fiscal seja cumprida.
Gerais e especiais.
2.4.1.1.Garantias gerais
2.4.1.2.Garantias especiais
Podem ser reais ou pessoais. Pessoais, quando uma outra pessoa também está vinculada ao
cumprimento da obrigação fiscal de terceiro, como garantia pessoal têm a fiança. Esta por sua
vez, poderá ser legal ou forçada no caso da responsabilidade fiscal dos membros dos órgãos de
gestão e de fiscalização das pessoas colectivas.
3. Conclusão
Após o trabalho feito concluímos que a relação jurídica fiscal é o acordo entre duas pessoas ou
entidades.
Para estarmos diante de uma relação jurídica é importante falar dos quatro elementos, que são: o
sujeito, objecto, facto jurídico e garantia.
Sujeito pode ser activo e passivo. Sujeito activo é o poder tributário e sujeito passivo é aquele que
esta adstrito ao cumprimento da obrigação fiscal que pode ser contribuinte directo.
Objecto pode ser imediato e mediato. Objecto imediato é constituído pelo conjunto de direitos e
deveres dos sujeito da relação jurídica fiscal e objecto mediato é a prestação do próprio imposto,
a obrigação de imposto é a obrigação principal da relação jurídica fiscal.
Garantia: as garantias podem ser reais e especiais que garantem meios legais que o legislador
coloca à disposição para que a obrigação fiscal seja cumprida.
4. Referências bibliográficas