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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CENTRO TECNOLÓGICO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL
INSTITUTO DE ESTUDOS CLIMÁTICOS

Disciplina: Mudanças Climáticas


(PAMB 5093)

Créditos Aula: 4

Carga Horária Total: 60 h

Docência: Prof. Carlos A. Nobre


Dr. Wagner Soares, Dr. Madlles Queiroz
1 - Introdução:
1.1. Noções de Tempo e Clima;
1.2. O Efeito Estufa;
1.3. Evidências das Mudanças Climáticas;
1.4. Mudanças Climáticas e as Atividades Humanas;
1.5. Uma Visão Integrada do Sistema Terrestre e Componentes;
1.6. O Histórico das Negociações Climáticas até o Acordo de Paris de
2015;
1.7. Projeções Futuras, Agenda 2030 e os Limites Planetários;
1.8. Brasil: O impacto das Mudanças Climáticas, Adaptação e Mitigação.
O Sistema Terrestre
Mudanças Mudanças na atmosfera: Mudanças no Ciclo
na Composição, Circulação Hidrológico
radiação
solar
Nuvens
Atmosfera
Atividade
Vulcânica
Interação Interações
Atmosfera- Aerossóis Atmosfera-Biosfera
Gelo Precipitação Manto
Evapotranspiração de Gelo
Troca Radiação
de Estresse Terrestre Influência Humana
Calor do vento Glaciais
Interação
Biosfera
Atmosfera
Gelo Interações -terra
do Hidrosfera: Biosfera-Solo
Mar
Superfície terrestre
Oceano
Acoplamento Hidrosfera: Mudanças na Criosfera
Gelo-Oceano Rios e Lagos Neve, Solo Congelado, Gelo Marinho, Manto de Gelo, Glaciais
Mudanças no Oceano Mudanças na Superfície Terrestre
Circulação, Nível do Mar, Biogeoquímica Orografia, Uso da Terra, Vegetação, Ecossistemas
O SISTEMA CLIMÁTICO: FORÇANTES E INTERAÇÕES
Tendência de Aquecimento de Longo Prazo
1880-2015
CONSEQUÊNCIA DO AQUECIMENTO GLOBAL 1

Derretimento Polar Anual do Ártico 1979-2015


CONSEQUÊNCIA DO AQUECIMENTO GLOBAL 2

Perda de Gelo da
Groelândia 2003-2013
Consequência do aquecimento global 3

Perda de gelo na
Antártica Ocidental
de 2004 até 2014
Consequência do aquecimento global 4

Aumento do Nível
do Mar entre
1992-2014

O nível médio do mar já se eleveou 20 cm nos últimoss 100 anos


UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO TECNOLÓGICO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL
INSTITUTO DE ESTUDOS CLIMÁTICOS

Disciplina: Mudanças Climáticas


(PAMB 5093)

Créditos Aula: 4

Carga Horária Total: 60 h

Docência: Prof. Carlos A. Nobre


Dr. Wagner Soares, Dr. Madlles Queiroz
1 - Introdução:
1.1. Noções de Tempo e Clima;
1.2. O Efeito Estufa;
1.3. Evidências das Mudanças Climáticas;
1.4. Mudanças Climáticas e as Atividades Humanas;
1.5. Uma Visão Integrada do Sistema Terrestre e Componentes;
1.6. O Histórico das Negociações Climáticas até o Acordo de
Paris de 2015;
1.7. Projeções Futuras, Agenda 2030 e os Limites Planetários;
1.8. Brasil: O impacto das Mudanças Climáticas, Adaptação e Mitigação.
O Acordo de Paris e os
desafios para sua aplicação no Brasil
O Acordo de Paris trouxe algum otimismo!
Acordo de Paris

”Vida longa ao Planeta. Vida longa à


humanidade”

Pela primeira vez, 195 nações que firmaram o Acordo se comprometeram a tomar
medidas para combater as mudanças climáticas.

Metas
✓ Conter o aumento de temperatura média global em 2°C até o final do
Século, mas com compromissos de fazer o aumento menor do que
1,5°C.
✓ Estabelecer metas de reduzir as emissões dos gases de efeito estufa.
✓ Reduzir em 70% as emissões até 2050 e a zero até o final do Século
para não superar 2°C.
Quais os principais pontos do acordo de Paris?

 Países devem trabalhar para que o aquecimento fique muito abaixo de


2ºC, buscando limitá-lo a 1,5oC. Para isso, os países têm de estabelecer
metas de reduzir as suas emissões de gases de efeito estufa, o chamado
INDC (Intended Nationally Determined Contributions).

 Países ricos devem garantir financiamento de US$ 100 bilhões por ano

 Não há menção à porcentagem de corte de emissão de gases-estufa


necessária

 O texto não determina quando as emissões precisam parar de subir

 Acordo deve ser revisto a cada 5 anos


O problema é que, para ter um aquecimento
limitado até 1,5-2ºC, as emissões mundiais de
gases do efeito estufa têm de alcançar um pico
em 2020 e em seguida cair a zero até 2050, algo
que a soma das metas de emissão atuais
propostas por todos os países na COP-21 não
permite atingir.
O Acordo de Paris
Cerimônia de Assinatura (22 de abril de 2016)

30° N X

30° S

Durante a abertura de assinatura do Acordo de Paris de 2016, realizada na sede das


Nações Unidas em Nova York em 22 de abril, 175 Partes (174 países e União Européia)
Em abril de 2016, assinaram o Acordo e 15 Estados depositaram instrumentos de ratificação.
175 Partes assinaram o Acordo de Paris
Fonte dos dados: http://newsroom.unfccc.int/paris-agreement/175-states-sign-paris-agreement/
O Acordo de Paris
Acesso ao website da UNFCCC: 01/05/2017 Signatários

30° N X

30° S

Até maio de 2017,


195 Partes assinaram o Acordo de Paris
Fonte dos dados: http://unfccc.int/paris_agreement/items/9444.php
O Acordo de Paris
Acesso ao website da UNFCCC: 01/05/2017
Ratificaram

30° N X

30° S

Até maio de 2017,


144 Partes ratificaram o Acordo de Paris
Fonte dos dados: http://unfccc.int/paris_agreement/items/9444.php
O Acordo de Paris
Acesso ao website da UNFCCC: 01/05/2017
Compromissos enviados

30° N X

30° S

Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC)


O Acordo de Paris exige que todas as Partes apresentem seus melhores
Até maio de 2017, esforços através das NDCs e fortaleçam esses esforços nos próximos anos.
Isso inclui que todas as Partes informam regularmente sobre suas emissões
165 Partes apresentaram Compromissos e sobre seus esforços de implementação.

Fonte dos dados: http://www4.unfccc.int/Submissions/INDC/Submission%20Pages/submissions.aspx


O Desafio
O Desafio
 Para limitar o aumento da temperatura em 2ºC, os
governos devem reforçar significativamente os
seus objetivos, devem reduzir em conjunto as
emissões mundiais de dióxido de carbono
equivalente entre 12 e 15 giga toneladas até 2015
e entre 17 e 21 gigatoneladas até 2030.
 Segundo a ONU, as emissões de gases de efeito
estufa chegam atualmente a cerca de 50 giga
toneladas.
O Desafio

 O Brasil tem como meta reduzir emissões absolutas em


43% até 2030 visando a meta de 2ºC. Agora, essa meta
deve ser revista para o país atingir o limite de 1,5ºC.
Em 2012, o país já tinha reduzido suas emissões em 41%
graças à queda do desmatamento após 2005.
Nos últimos anos, as emissões brasileiras cresceram por
causa do uso de termoelétricas e transporte e aumento dos
desmatamentos na Amazônia e Cerrado.
O Desafio

Dois caminhos podem ser apontados a fim de


enfrentar sa mudanças climáticas de maneira
crítica:
Uma diminuição da quantidade das mudanças
climáticas que já ocorrem
Encontrar uma maneira de lidar de forma tão eficaz
quanto possível com as mudanças climáticas que
não podem mais ser evitadas.
O Desafio

Dada a forte ligação entre as emissões, uso de


energia e as atividades econômicas, os
esforços de descarbonização, inevitavelmente,
afetam a economia global.
O Desafio

A falta de ação sobre as mudanças climáticas


não só corre o risco de colocar a prosperidade
fora do alcance de milhões de pessoas no
mundo em desenvolvimento, mas ameaça
décadas de desenvolvimento sustentável,
afetando a saúde e qualidade de vida local.
Acordo de Paris: compromissos assumidos pelos países (NDCs)  pelo menos 2,7oC até 2050

Altas emissões levando a


um aquecimento perigoso

Emissões de CO2 (GtCO2/anos) Projeção Compromissos dos países


(NDCs) para 2030 excede
para 2016
o limite de aquecimento
do Acordo de Paris

Emissões declinantes compatíveis


com um aquecimento bem abaixo
do limite de 2 C
Caminhos de mitigação

”Carbon Law”
Reduzir à metade a
emissão de CO2
por década
Pledges submitted
Pledges submitted tropical countries

30° N

30° S
80 Tropical Countries
Submitted NDCs
Angola Burma (Myanmar) Côte d'Ivoire (Ivory Coast) Gabon Indonesia Mauritius Rwanda Sudan
Antigua and Barbuda Burundi Cuba Ghana Jamaica Mexico Saint Kits and Nevis Suriname
Bahamas Cambodia Djibouti Grenada Kenya Mozambique Saint Lucia Thailand
Barbados Cameroon Dominica Guatemala Laos Nicaragua Saint Vincent and the Grenadines The Gambia
Belize Central African Republic Dominican Republic Guinea Liberia Niger São tomé and Principe Togo
Benin Chad Ecuador Guinea-Bissau Madagascar Nigeria Senegal Trinidad and Tobago
Bolivia Colombia El Salvador Guyana Malawi Panama Seychelles Uganda
Brazil Comoros Equatorial Guinea Haiti Malaysia Paraguay Sierra Leone Venezuela
Brunei Congo Eritrea Honduras Mali Peru Singapore Vietnam
Burkina Faso Costa Rica Ethiopia India Mauritania Philippines Somalia Zambia

Source: http://www4.unfccc.int/Submissions/INDC/Submission%20Pages/submissions.aspx
Tropical countries GHG emissions (%)
Total Global Emissions
> 0.1%
37.168.339 (Gg CO2e) 0.1% - 0.2%
0.2%-0.3%
0.3%-0.5%
~ 20% by Tropical Countries 0.5%-0.7%
0.7%-1%
1%-1.5%
~ 50% by agriculture and land 1.5% -2%
cover change 2%-3%
3%-4.5%
30° N India 4.10%

Mexico 1.70%

Brazil 2.48% Indonesia 1.49%

30° S

# Tropical Countrie % # Tropical Countrie % # Tropical Countrie % # Tropical Countrie %


1 India 4,1 6 Kenya 0,84 11 Nigeria 0,57 16 Comoros 0,41
2 Brazil 2,48 7 Côte d'Ivoire 0,73 12 Malaysia 0,52 17 Philippines 0,34
3 Mexico 1,7 8 Vietnam 0,72 13 Venezuela 0,52 18 Peru 0,22
Data source:
4 Indonesia 1,49 9 Ecuador 0,67 14 Cameroon 0,45 19 Sudan 0,18 http://unfccc.int/ghg_data/
items/9354.php
5 Sierra Leone 0,98 10 Thailand 0,64 15 Colombia 0,41 20 Angola 0,17
Forests/restauration/reduction of deforestation

30° N

30° S

Angola Burma (Myanmar) Côte d'Ivoire (Ivory Coast) Gabon Indonesia Mauritius Rwanda Sudan
Burundi Cuba Ghana Jamaica Mexico Saint Kits and Nevis Suriname
Antigua and Barbuda Cambodia Djibouti Grenada Kenya Mozambique Saint Lucia Thailand
Bahamas Cameroon Dominica Guatemala Laos Nicaragua Saint Vincent and the Grenadines The Gambia
Central African Republic Dominican Republic Guinea Liberia Niger São tomé and Principe Togo
Barbados Chad Ecuador Guinea-Bissau Madagascar Nigeria Senegal Trinidad and Tobago
Belize Colombia El Salvador Guyana Malawi Panama Seychelles Uganda
Benin Comoros Equatorial Guinea Haiti Malaysia Paraguay Sierra Leone Venezuela
Congo Eritrea Honduras Mali Peru Singapore Vietnam
Bolivia Costa Rica Ethiopia India Mauritania Philippines Somalia Zambia
Brazil
Brunei
Burkina Faso

Source: http://www4.unfccc.int/Submissions/INDC/Submission%20Pages/submissions.aspx
Endorsers of the new york declaration on forests

30° N

30° S

Governments
Subnational Governments
Energy

30° N

30° S

Angola Burma (Myanmar) Côte d'Ivoire (Ivory Coast) Gabon Indonesia Mauritius Rwanda Sudan
Antigua and Barbuda Burundi Cuba Ghana Jamaica Mexico Saint Kits and Nevis Suriname
Bahamas Cambodia Djibouti Grenada Kenya Mozambique Saint Lucia Thailand
Barbados Cameroon Dominica Guatemala Laos Nicaragua Saint Vincent and the Grenadines The Gambia
Belize Central African Republic Dominican Republic Guinea Liberia Niger São tomé and Principe Togo
Benin Chad Ecuador Guinea-Bissau Madagascar Nigeria Senegal Trinidad and Tobago
Bolivia Colombia El Salvador Guyana Malawi Panama Seychelles Uganda
Brazil Comoros Equatorial Guinea Haiti Malaysia Paraguay Sierra Leone Venezuela
Brunei Congo Eritrea Honduras Mali Peru Singapore Vietnam
Burkina Faso Costa Rica Ethiopia India Mauritania Philippines Somalia Zambia

Source: http://www4.unfccc.int/Submissions/INDC/Submission%20Pages/submissions.aspx
Acordo de Paris e o Brasil
Emissões anuais per capita
10*
18.6* 15.8*

7.9*
CO2

6.8*
* Emissões per capita calculadas pelo autor, Folha de SP 20/08/2015; estimativa para
o Brasil é para 2014.

Emissões per capita devem convergir para não mais do que 2 tCO2-eq até 2050!!!
Ilustração das estratégias de desenvolvimento de baixa emissão a longo prazo
consistentes com o aquecimento de 2°C e NDCs de curto prazo
Emissions per capita (ton CO2e)

Linha verde: estratégia de desenvolvimento de baixa emissão a longo


prazo atinge emissões líquidas-zero em 2070

Linha pontilhada azul: estratégias de curto


Linha vermelha: NDCs de prazo que não se baseiam em caminhos de
curto prazo podem atingir longo prazo levará ao bloqueio futuras
o mesmo alvo em 2030 emissões em 2030
Linha tracejada roxa: estratégias de
redução de emissões de longo prazo
para a implementação das NDCs

2015 2030 2050 2070

Fonte: Adaptado de Sachs et al., 2016


Exemplo de Caminhos de Emissão de GEE para o Brasil: T < 2 C
7.5 ton CO2e per capita in 2015 Caminho 1: : lock-in para 4,5 ton CO2e per capita em 2030 e além
7.5

Reduzir o desmatamento para quase zero até 2030 e aumentar o uso


Emissóes per capita (ton CO2e)

de biocombustíveis; mas também aumento no uso de petróleo e gás


natural (usinas e transporte) devido às reservas do pré-sal e ao lento
aumento das emissões agrícolas Caminho 2: 2,0 ton CO2e per capita em 2050
4.5

Reduzir o desmatamento em todos os biomas em


quase zero até 2030; Reflorestamento como
grandes sumidouros de carbono; adotando uma
agricultura de emissões zero; fornecimento de
novas necessidades de energia a partir de fontes
2.0

de energia eólica e solar; eletrificação do setor de


transportes

2015 2030 2050 2070


Exemplo de Caminhos de Emissão de GEE para o Brasil: T > 1,5 C
7.5 ton CO2e per capita in 2015 Caminho 1: lock-in para 4,5 ton CO2e per capita em 2030 e além
7.5

Reduzir o desmatamento para quase zero até 2030 e aumentar o uso


Emissóes per capita (ton CO2e)

de biocombustíveis; mas também aumento no uso de petróleo e gás


natural (usinas e transporte) devido às reservas do pré-sal e ao lento
aumento das emissões agrícolas Caminho 2: < 1,0 ton CO2e per capita em 2050
4.5

Reduzir o desmatamento em todos os biomas a


zero até 2030; Reflorestamento > 1 milhão de km2
como grande sumidouro de carbono; adotando
uma agricultura de emissões negativas;
fornecimento de todas as necessidades de energia
2.0

a partir de fontes de energia eólica e solar;


eletrificação do setor de transportes

2015 2030 2050 2070


Um estudo produzido pelo Pew Research Center de
Washington DC, EUA, mostra que os brasileiros são os mais
preocupados com o clima entre populações de 40 países.
86% dos brasileiros acreditam que a mudança climática “é
um problema muito sério”.
O percentual é muito acima da média global, de 54%, e
superior à preocupação dos dois países que mais poluem no
mundo: Estados Unidos (45%) e China (18%, o pior
percentual da pesquisa).
Acima das nações desenvolvidas, como Alemanha (55%),
Reino Unido (41%), Canadá (51%) e Japão (45%).
Esta preocupação pode ser justificada: na
década mais recente o Brasil tem
experimentado e continua sendo afetado por
extremos climáticos classificados como
“eventos do Século”, e os impactos na
economia e nos ecossistemas em todo o país
têm sido grandes.
Acordo de Paris, o Brasil e NDCs
Emissões per capita
Até 2030… A maior parte das emissões
Das atuais 7,0 tCO2 anuais, o Brasil pode brasileiras
chegar a menos 4 t ao ano em 2030?
(quase1 bilhão de toneladas de
 35% de redução CO2-eq em 2030) se
concentraria em uma
agricultura quase carbono-
Como neutra e geração de energia!

 Restauração de 12 milhões de hectares de


florestas até 2030 Emissões líquidas nulas ou positivas
 Recuperação de 30 milhões de hectares de em mudanças dos usos da terra!
pastagens degradadas
 Redução da taxa líquida de desmatamento a
ZERO
Acordo de Paris, o Brasil e NDCs
Emissões Brasileiras para o limite de 2C Plano de Agricultura de Baixo Carbono:
2005 – 2012:
• Emissões: Agricultura  + 4%
• PIB agrícola  + 16%

Emissões de energia têm


crescido com o aumento da
população e do PIB.
• Eficiência energética
• Energias renováveis

Até 2050…
Meta: 2 t per capita em 2050 (≈ 500 milhões de toneladas de
CO2eq)
 Matriz Energética quase 100% limpa e renovável;
agricultura neutra em carbono
Acordo de Paris, o Brasil e NDCs
Emissões Brasileiras para o limite de 1,5C
Até 2050: Após 2050 (até 2100 e além)
• Emissões líquidas ZERO • Emissões líquidas NEGATIVAS

 100% de energia limpa e renovável  Agricultura neutra em carbono


 Emissões negativas a partir de usos da
terra1 e BECCS2
1 Restauração de ecossistemas e reflorestamento
2 Armazenamento de CO de termoelétricas a bioenergia em poços profundos
2
Os Desafios

1. Mitigação

2. Encontrar uma maneira de lidar de forma tão


eficaz quanto possível com as mudanças
climáticas que não podem mais ser evitadas.
Limitar o aquecimento envolve desafios
tecnológicos, econômicos, institucionais, em
resumo, humanidade.
Energia
 Descarbonização completa da economia
 Promover a eficiência energética

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