Curso de Psicologia – Matéria DESENVOLVIMENTO ATÍPICO
Professora Eliete Ribeiro Aluna: Patrícia Soares Carletti * RA 20710035 RESUMO 13/04/2020 “Desfazendo mitos sobre a sexualidade da pessoa com deficiência”
“Tolher uma pessoa de seu direito de amar é destituí-la da CONDIÇÃO
HUMANA”.
Desfazendo mitos sobre a sexualidade da pessoa com deficiência, aborda a
presença de idéias preconceituosas sobre a sexualidade de pessoas com deficiência discorrendo, de modo crítico e reflexivo, sobre diversos mitos, tais como: pessoas com deficiência são assexuadas, não têm sentimentos, pensamentos e necessidades sexuais; pessoas com deficiência são hiper sexuadas: seus desejos são incontroláveis e exacerbados; pessoas com deficiência são pouco atraentes, indesejáveis e incapazes para manter um relacionamento amoroso e sexual; pessoas com deficiência não conseguem usufruir o sexo normal e têm disfunções sexuais relacionadas ao desejo, à excitação e ao orgasmo; a reprodução para pessoas com deficiência é sempre problemática porque são pessoas estéreis, geram filhos com deficiência ou não têm condições de cuidar deles. A crença nesses mitos revela um modo preconceituoso de compreender a sexualidade de pessoas com deficiência como sendo desviante a partir de padrões definidores de normalidade e isso se torna um obstáculo para a vida afetiva e sexual plena daqueles que são estigmatizados pela deficiência. Esclarecer esses mitos é um modo de superar a discriminação social e sexual que prejudica os ideais de uma sociedade inclusiva. Ao lidar com a própria sexualidade, lidamos com tabus, preconceitos e discriminação. É preciso educar, ensinar e orientar de forma que cada incondicional se desenvolva com segurança, autonomia orientando a controlar seus impulsos e a ter responsabilidade para o livre exercício de sua sexualidade. Tudo começa com a família que é primeira escola para toda criança e aonde se aprende sobre as relações interpessoais, confiabilidade, sociabilidade e afetividade. Outros agentes socializadores entram para auxiliar a família e a própria pessoa com deficiência a viver de forma mais autêntica e prazerosa possível. Cada agente com sua função concreta, própria e específica para garantir a pessoa com deficiência a capacitação de viver como seres humanos em sua vida afetiva, pessoal e social. Também propor programas de Orientação sobre sexualidade (diferença entre homens e mulheres/ menstruação/reprodução, gestação e nascimento/métodos contraceptivos (oficinas).