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Aluno(a): Victor Duarte Martins e Gabriela Busch Rupitsch série/ano ________ nº _______

Componente curricular: ______________________________ Professor(a): _________________________ data: ____/_____/_______


OBJETIVOS AVALIADOS 5MENÇÃOCIENTE: MENÇÕES QUE REPRESENTAM NÍVEIS
PAIS OU RESPONSÁVEL: _____________________________________________ DE APRENDIZAGEM EM CADA
OBJETIVOPAPlenamente atingido
ACAtingido em situações complexas
AAtingido em situações simples
PParcialmente atingido NNão atingido

Atualidades
PROJETOS SOCIAIS/COMUNITÁRIOS – OBJ. 5

A proposta do 3º bimestre será pesquisar sobre o cenário em que estão as pessoas em situação de
‘vulnerabilidade social’ e desenvolver estratégias para o atendimento dessas pessoas.

ATIVIDADE:

1- Pesquisar sobre o conceito de ‘Pessoas em situação de vulnerabilidade social’.


Vulnerabilidade social é o conceito que caracteriza a condição dos grupos de indivíduos que estão à
margem da sociedade, ou seja, pessoas ou famílias que estão em condição de fragilidade material ou
moral de indivíduos ou grupos diante de riscos produzidos pelo contexto econômico-social.

2- Apresentar alguns exemplos de instituições e ONG’s que já realizam esse tipo de


trabalho de assistência.
Banco da Providência. Atuação: Rio de Janeiro. Site: http://www.bancodaprovidencia.org.br/
A ONG atua no combate ao ciclo da pobreza, oferecendo acolhida em regime de moradia provisória para
homens em situação de rua e o Curso de Formação para o Mundo do Trabalho. Tem projetos voltados
também para outras pessoas em situação de vulnerabilidade social, como egressos do sistema
penitenciário.

3- Elaborar um projeto de assistência que possa ser aplicado no âmbito social urbano
em benefício das pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Educação é importante aliada no combate à vulnerabilidade social. A vulnerabilidade social, segundo a
Fundação Getúlio Vargas, atinge 23,3 milhões de brasileiros. São pessoas que sofrem com a falta de
recursos e estruturas como renda, condições adequadas de moradia e acesso a serviços de educação ou
saneamento básico. Alguns fatores poderiam ser levados à diante para que essa causa possa ser
extinguida:

 Planejamento e replanejamento das ações;


 Elaboração de planos familiares ou individuais de atendimento;
 Utilização dos protocolos e instrumentais de registro;
 Estratégias de avaliação dos resultados e;

Obs. A atividade pode ser realizada em dupla.


MATERIAL DE APOIO:

A) Exemplos de trabalhos que beneficiam pessoas em situação de rua:

*Hortas urbanas; Catadores de material reciclável;

Links:

https://www.caubr.gov.br/hortas-urbanas-mais-sustentabilidade-para-a-cidade/

https://www.youtube.com/watch?v=OKxLslBHyME

https://observatorio3setor.org.br/carrossel/catadores-sao-responsaveis-por-90-do-lixo-
reciclado-no-brasil/

B) Texto:

Desigualdades sociais: entenda como surgem e por que elas se perpetuam

Estes processos existem dentro das relações da sociedade e estão presentes em todos os
países do mundo

PANORAMA DA DESIGUALDADE: Favela de Paraisópolis, em São Paulo, ao lado de prédio de luxo.  (Tuca Vieira/Folhapress)

A desigualdade social é um tema presente desde a escola, quando se estuda as diferenças


econômicas e de tratamento na sociedade, até a faculdade, onde se aprofundam os
conhecimentos sobre a área.

Mas, afinal, o que é e como surge a desigualdade? Vamos tentar explicar um pouco das
origens desse mal que existe desde os primórdios da humanidade.

O QUE É DESIGUALDADE SOCIAL?

A desigualdade social é um processo existente dentro das relações da sociedade, presente em


todos os países do mundo. Faz parte das relações sociais, pois determina um lugar aos
desiguais, seja por questões econômicas, de gênero, de cor, de crença, de círculo ou grupo
social.
Essa forma de desigualdade prejudica e limita o status social de pessoas por determinados
motivos, além de seu acesso a direitos básicos, como educação e saúde de qualidade,
trabalho, moradia, boas condições de transporte e locomoção, entre outros.

A mera diferença entre as pessoas, sua escolha de vestimentas ou forma de viver a vida não
caracteriza desigualdade. O fenômeno da inequidade se manifesta no acesso aos direitos,
como dito anteriormente, mas principalmente no acesso a oportunidades. De acordo com o
filósofo Rosseau, a desigualdade tende a se acumular.
Logo, determinados grupos de pessoas de classes sociais e econômicas mais favorecidas têm
acesso a boas escolas, boas faculdades e, consequentemente, a bons empregos. Vivem,
convivem e crescem num meio social que lhes está disponível.

É um círculo vicioso: esses grupos se mantêm com seus privilégios e num ambiente restrito,
relacionando-se social e economicamente por gerações. A grande questão é: o que fazem
aqueles que estão à margem dessa bolha social?

PERPETUAÇÃO DA DESIGUALDADE
As pessoas que são marginalizadas sofrem os maus efeitos da existência dessas bolhas
sociais e econômicas, sem lhes serem concedidas oportunidades de vida, de estudo e de
crescimento profissional da mesma maneira que às outras pessoas.

Quem é de uma família pobre tem menos probabilidade de ter uma excelente educação e
instrução; assim, com baixo nível de escolaridade, terão destinados a si certos empregos sem
grande prestígio social e com uma remuneração modesta, mantendo seu status social intacto.

Por essa razão, a meritocracia é um mito: não há como clamar que uma classe social alcança
bons feitos por mérito, frente a outra que sequer consegue acessar as mesmas
oportunidades. Um princípio do direito prega tratar os iguais como iguais e os desiguais como
desiguais, com o intuito de reconhecer a força das vivências, do local de origem e da vida
social.

COMO SURGE A DESIGUALDADE SOCIAL?

Vários teóricos e pensadores buscam entender esse fenômeno. Boa parte deles, em suas
teorias, coloca a existência da desigualdade social num vértice em comum: a concentração do
dinheiro, ou seja, a má distribuição de renda.
Sendo a desigualdade social fruto da concentração de dinheiro e poder em uma parte muito
pequena da população, o que resta à grande parcela da sociedade é dividir o restante.

Algumas das causas da desigualdade social:

 Má distribuição de renda – e concentração do poder;


 Má administração de recursos – principalmente públicos;
 Lógica de mercado do sistema capitalista – quanto mais lucro para as empresas e os
donos de empresa, melhor;
 Falta de investimento nas áreas sociais, em cultura, em assistência a populações mais
carentes, em saúde, educação;
 Falta de oportunidades de trabalho.

EM QUAIS ÂMBITOS A DESIGUALDADE SOCIAL PODE SE MANIFESTAR?
Existem diversas formas de desigualdade quando se fala em desigualdade social. Afinal, o que
é social permeia todos os âmbitos da vida de uma pessoa. Entenda alguns deles:

Desigualdade de gênero: uma pauta muito discutida desde o início desta primavera feminista
do século 21. Ela se manifesta na discriminação de oportunidades, de tratamento, de direitos,
de liberdade.
Por vezes, no sistema patriarcal, mulheres recebem salários mais baixos que um homem,
mesmo fazendo o mesmo trabalho, com o mesmo grau de ensino e cumprindo os mesmos
horários. Na esfera pública, também é discutida a representatividade da mulher em cargos de
poder e na política.

Desigualdade racial: o Brasil, ao contrário do mito, não é uma democracia racial. A


desigualdade começa já na discussão de oportunidades: onde as pessoas negras moram e
crescem hoje? Como herança da escravidão, 72% dos moradores de favela são negros.
Sete em cada dez casas que recebem o benefício do Bolsa Família são chefiadas por negros,
segundo dados do estudo Retrato das desigualdades de gênero e raça do Ipea.
Além disso, o analfabetismo é duas vezes maior entre negros do que entre brancos. Há ainda
preconceito e discriminação racial em diversos âmbitos: diz-se que racismo é estrutural e
reproduzido pela sociedade a fim de excluir as vítimas dos círculos sociais.

Os jornais, a televisão e os filmes, por exemplo, também reproduzem e ajudam a perpetuar


essa lógica.
Desigualdade de classes: dependendo o autor, a explicação desse tipo de desigualdade será
diferente, mas sempre levará em conta a ocupação profissional, a escolaridade, a riqueza, os
bens, a renda das pessoas.
O sociólogo Max Weber acredita que as classes sociais estão ligadas aos privilégios e
prestígios, sendo uma forma de estratificação social. Acredita que essas classes tendem a se
manter estáveis ao longo de gerações, reproduzindo a desigualdade com as classes inferiores.

Por Carla Mereles, do Politize!


access_time31 jul 2018, 11h45 - Publicado em 31 jul 2018

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