Você está na página 1de 3

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE
ABAETETUBA
FACULDADE DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO CAMPO
(FADECAM)
CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO
HABILITAÇÃO EM CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS/2020
DOCENTE: Prof MSC: LUISA MASTOP

DISCIPLINA: METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTIFICO


DISCENTE (S): ELINE FERREIRA PANTOJA

ABAETETUBA- PA
AGOSTO/ 2021

Analise crítica da educação do campo hoje.

Referência bibliográfica:
COSTA, Áurea de Carvalho. A educação no campo hoje. Educação profissional:
Ciência e Tecnologia, Brasília, v.2, n.1, p. 67-74, jul. /dez. 2007

O artigo em análise, a educação profissional no campo hoje, é da autora Áurea


de Carvalho Costa a qual é Bel. e Licenciada em Ciências Biológicas e Pedagogia pela
UNESP. É mestre em Fundamentos da Educação (UFSCAR) e doutora em Educação
(UNICAMP), com pós-doutorado em Trabalho e Educação, tendo realizado estágio de
pesquisa na Facoltà de Sociologia na Universidade Federico II, em Nápoles. É docente do
Depto de Educação da UNESP/Rio Claro e do quadro permanente do Programa de pós-
graduação em educação.

O trabalho em questão tem por objetivo de realizar um breve resgate das políticas
de educação profissional para o trabalho no campo, no Brasil, a partir do século XIX, bem
como situar essa modalidade de educação nas escolas públicas de educação profissional
dos anos de 1990, indagando-nos se, nesse novo contexto, tal área recebeu a mesma
ênfase que as áreas da indústria, comércio e serviços, com o intuito ainda de verificar
quais são os fatores que influenciam a forma como a modalidade educação profissional
no campo foi constituída no Brasil. Um ponto que ainda é muito pertinente nos dias
atuais, uma vez que em muitos casos algumas profissões são mais valorizadas que
outras.

O artigo divide-se em alguns tópicos como uma nota histórica e um momento de


explicitação da situação das políticas educacionais camponesas no âmbito das políticas
de educação profissional. O primeiro tópico, aborda as questões épicas relacionadas a
qualificação de trabalhadores onde o capitalismo agrário era dominante. Porem em
1906, o ensino profissional tornou-se responsabilidade do Ministério da Agricultura e
após 20 anos o ensino agrícola tornou-se alvo da preocupação dos governantes e passou
a ser incluído no ensino das primeiras séries. No segundo tópico, observa-se que na
atualidade, o que se constata no ensino profissional é uma estrutura segmentada em três
modalidades estanques: o ensino tecnológico, o técnico e o profissional de nível básico,
cada um dirigido a uma população-alvo específica, financiado com recursos diferentes e
com suas peculiaridades.

Finalmente, o artigo é concluído destacando a necessidade de a educação


profissional incluir a reflexão do trabalhador campesino sobre as transformações da
natureza do seu trabalho tendo em vista uma formação profissional voltada às demandas
do agronegócio, em que o trabalhador do campo seja considerado da mesma maneira
que o trabalhador fabril. Enfim, essas questões abordadas no texto, provoca uma
reflexão acerca da educação do campo que outrora fora deixado de lado, e a importância
de se trabalhar esse assunto nas instituições de ensino atualmente.

Você também pode gostar