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A hipervalorização da imagem conduz à destruição da individualidade humana.

A
padronização do corpo promovida por usuários de redes sociais, como no cultivo de um
padrão corporal e filtros que alteram a disposição facial, estes criam no conceito popular
uma definição equivocada da beleza.

A exemplo disso, a forma como as pessoas se apresentam com filtros de harmonização


facial criou na concepção de auto imagem um tipo físico específico a ser imitado.
Segundo Machado de Assis, “A vaidade é um princípio de corrupção”, ou seja, a
idealização de um rosto ou feição perfeitos distancia-se da saúde, e se aproxima de uma
corrupção da identidade particular de cada indivíduo.

Ademais, o uso de edições de foto para aproximar o corpo de um ideal, alimenta o


pressuposto de que existem falhas a serem corrigidas. Sobre a lente da filosofia
humeanista, que diz que a beleza não é inerente às coisas mas existe na mente de quem
a contempla, se observa que não há necessidade de alteração da individualidade para
que seja encontrado algo agradável.

Além disso, uma pesquisa realizada apresentou o número de 87% dos usuários de redes
sociais entre a faixa de 12 a 34 anos. Isto somado ao fato dos brasileiros utilizarem as
redes por mais de 3 horas diárias mostra como a cultura de padronização do corpo tem
uma margem de impacto enorme.

Portanto, urge que as empresas de comunicação digital promovam dentro de suas


plataformas, vídeos que ensinam sobre a importância da individualidade, assim, será
reduzida a hipervalorização dos padrões estéticos.

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