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CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO GABRIEL DA PALHA -

CEPSGP

AUTOESTIMA PÓS TRATAMENTO ESTÉTICO

Angélica Gabriel, Josiane Dutra da Silva, Juliany dos Santos Bertolane, Tayná
Estéfany da Silva Gonçalves
Professora Especialista: Edna Maria Cetto
Curso: Técnico em Estética

RESUMO
A autoestima são os sentimentos positivos ou negativos que os sujeitos têm sobre si. Encontrar
padrões de beleza é uma corrida contra o tempo, pois a cada instante haverá novas informações,
novos procedimentos, tendências e estilos. A presunção é uma grande propriedade do ser
humano, e a área da estética é muito procurada, por isso este trabalho visa trazer a influência
da estética na autoestima e bem-estar. Por meio de uma pesquisa qualitativa de cunho
bibliográfico, constata-se que a autoestima inclui a parte estética, emocional e comportamental
de uma pessoa. Deparamo-nos com muitos estilos e critérios. A seguir, o que faz com que a
autoestima venha a decair, ocasionando insegurança.

Palavras – Chave: Estética – Autoestima – Auxílio – Tratamento.

1. INTRODUÇÃO

A imagem do corpo é a forma como ele apresenta-se. Através das mídias


sociais, a indústria cultural é responsável por criar aspirações e valorizar a
imagem por meio da padronização física (SANTOS; MENEGUCI, 2018).

Atualmente é nítido, a supervalorização da imagem, aparência, corpo,


beleza e estética, entre as quais predomina o culto ao corpo e à beleza (RUSSO,
2015).

A autoestima são os sentimentos positivos ou negativos que as pessoas


têm sobre si mesmas (RODIGUES, 2016). De acordo com Gouveia et al. (2005),
autoestima é considerada a maneira como o indivíduo se percebe, se avalia e
se comporta, e é determinada pelos seus valores, crenças e culturas. Quando
essa emoção é positiva, diz-se que a pessoa tem autoestima elevada, valoriza-
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se e manifesta fé em suas ações e decisões. Isso é necessário para que


aproveite as oportunidades em todos os âmbitos, trabalho, pessoal, sentimental,
familiar (ARYA, 2019).

O conceito de autoestima tem sido estudado e considerado como um


importante indicador de saúde mental. Dependendo da construção que é feita
desta estimativa de valor, é possível traçar metas e objetivos, reconhecendo
inclusive potencialidades. A autoestima diz respeito a maneira como o indivíduo
elege suas metas, projeta suas expectativas, aceita a si mesmo, e valoriza o
outro (ANDRADE; SOUZA; MINAYO, 2009, p. 285). Está relacionada também a
autoconfiança.

Mediante a superestimação da imagem, o mundo da estética é cada vez


mais requisitado para alcançar a satisfação pessoal e resgatar a autoestima e a
confiança de homens e meninas. A sociedade é refém de um padrão de beleza
criado por ela mesma, afinal, o ser humano é fruto de uma imagem social. Assim,
o fator estético tem ocupado um campo de grande importância na biomedicina,
permitindo que os pacientes realizem seus desejos (CASSIMIRO, 2012).

Assim, o objetivo geral da pesquisa consiste em trazer a influência da


estética na autoestima e bem-estar. Os objetivos específicos consistem em
compreender o mundo dos procedimentos estéticos; pautar o conceito de
autoestima; pontuar a beleza como canal de autoconfiança e entender a relação
construída entre se sentir bem e os tratamentos de beleza.

Os tratamentos estéticos não servem apenas para o embelezamento e


vaidade, mas também, proporcionam autoconfiança. Desse modo, justifica-se a
escolha da temática, mediante o fato que o desejo de beleza, autoestima e o
desejo de reconhecimento no meio social vem crescendo a cada dia. E isso
trespassou a ser responsabilidade do profissional de estética, que tem função
fundamental, não só na busca por cuidados de embelezamento e melhoria
visual, mas também na obtenção de vantagens para o bem-estar físico e mental
(BARBOSA; GOIS; WOLFF, 2017).

A relevância da pesquisa parte do fato que os tratamentos não servem


apenas para enfeitar a vaidade, mas também para proporcionar maior satisfação
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e sensação de bem-estar. Segundo Vacchiano (2008), os tratamentos são


altamente eficazes proporcionando a reflexão do mundo interior físico e
emocional de cada indivíduo. Almeja-se que o leitor compreenda que a
autoestima, assim como felicidade e avaliação positiva de si auxiliem no bem-
estar físico e mental. O indivíduo comece a se relacionar melhor em sociedade,
assim, mais motivado a realizar seus sonhos e objetivos.

2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. AUTOESTIMA

A autoestima é uma emoção que se desenvolve ao longo da vida.


Ninguém nasce com essa definição, ela é gerada em nós pelos carinhos,
atenção e até mesmo pelas broncas e críticas que recebemos por onde
passamos, como na família escola, meio social, entre outros (GUILHARDI,
2002). Autoestima é o ato de amar-se, cuidar-se e admirar-se ao olhar para si
mesma. É sentir-se bem consigo mesma. Gera qualidade de vida e bem-estar.
Para que isso ocorra, elementos internos e externos influenciam. E quando o
indivíduo está bem por dentro, reflete por fora consequentemente, em como
cuidamos do corpo, e vice-versa.

De acordo com Caponi e Poli Neto (2007, p. 13) “[...] autoestima e bem-
estar são sensações subjetivas, relacionadas à psicologia”. Assim, quando
pensamos nos motivos da baixa autoestima, podemos ver que é a comparação
entre o corpo que temos e o corpo idealizado (padrão) é o que leva a essa
decepção da autoimagem. Ao falarmos desse assunto, é possível associá-lo a
outros nomes, como: felicidade, satisfação, humor e afeto positivo, dessa
maneira o bem-estar é uma autoavaliação positiva que cada indivíduo faz de sua
vida. É difícil chegar a uma definição, pois o conceito é influído por muitas
flutuações, como velhice, gênero, nível socioeconômico, cultura, entre outros.

A rotina de uma mulher independente costuma ser tomada de


compromissos. Às vezes, tantos que ela acaba esquecendo dela mesma – e isso
pode fazer com que se sinta desvalorizada ou inadequada. Assim, ela se vê tanto
de maneira negativa que começa a se expressar desse jeito. Gouveia et al.
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(2005) relata que a autoestima é considerada a maneira como o indivíduo se


percebe, avalia e comporta-se, e é determinada pelos seus valores, crenças e
culturas.

O “remédio” para isso é trabalhar para promover a autoaceitação e


melhorar a percepção que a pessoa tem do mundo, do que há ao redor dela e
dela própria. Para Minayo (2009), o conceito é definido como a maneira como o
indivíduo se vê, como aceita a si mesmo, elege suas metas, seus sonhos e como
valoriza o outro.

E como as relações interpessoais estão cada vez mais efêmeras,


a aparência física se tornou um importante fator de julgamento nas interações
sociais. A estrutura comportamental se compõe no que é mais ou menos belo,
tornando a beleza um fator social que pode garantir sucessos ou fracassos
pessoais e profissionais. Para Portinari (2000), a autoestima é a maneira como
o indivíduo se conhece e de como ele se relaciona com seu próprio corpo.

A busca por um envelhecimento saudável com aparência jovial é uma


característica do povo brasileiro. Essa corrida contra o tempo, proporciona a
cada minuto uma informação nova, um novo produto, um novo tratamento
estético, uma nova tendência e um novo estilo neste segmento no mercado
brasileiro. A saúde e a qualidade de vida não podem ser deixadas de lado,
quando estamos em busca do “corpo perfeito” (SHIMIDTT, A.; OLIVEIRA, C).

Não existe só a parte física, existe um mundo dentro de cada um, onde
se encontra caráter e personalidade. Todos irão envelhecer e o que permanecera
é a essência que existe em cada um (VEIGA, 2006).

Um experimento observacional, transversal com abordagem quantitativa,


realizado com 84 mulheres, constatou-se que a autoestima da maioria das
mulheres submetidas a procedimentos estéticos é elevada e que nenhuma
participante relatou ter autoestima baixa, tendo fatores que podem influenciar
nos dados, como a faixa predominantemente de meia idade (45 anos), nível
superior de escolaridade e realização de tratamentos estéticos anteriores
(MEYER, 2014).
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2.2. ESTÉTICA

A palavra estética vem da palavra grega aisthesis, que significa sensação,


percepção ou sensibilidade. Que analisa os complexos sensoriais, emocionais,
e também estuda sua integração nas atividades físicas e mentais de uma
pessoa. (ROSENFIELD, 2009). Foi projetada pelos antigos filósofos gregos e
surgiu de objetos que eles achavam bonitos. Consequentemente, há um reflexo
da beleza natural e da beleza artística (FLORIANI; MARCANTE; BRAGGIO,
2010).

Na antiguidade, passou a ser associada a outras áreas da filosofia, como


a ética e a lógica. Graças a alguns estudos, Platão percebeu que a beleza está
associada a coisas boas. Consequentemente, é necessário separar a estética
da ética e da lógica. Foi aqui que nasceu a filosofia da beleza. Esse conceito era
diferente, antes do livro de Baumgarten, pois inicialmente o termo se referia a
uma sensibilidade chamada estesiologia.

Durante a era renascentista, a estética remonta às ideias desenvolvidas


por Platão. Desta forma, a beleza está verdadeiramente ligada ao estado de
espírito. Consequentemente, só pode alcançá-la se, se identificar com coisas
boas. O vocábulo estético não foi totalmente compreendido e estudado com
maior profundeza na Inglaterra até o século XVIII. Isso aconteceu apenas porque
os filósofos ingleses distinguiram os conceitos estéticos de beleza relativa e
beleza instantânea. Comprova também a diferença entre elegância e beleza
(BORGES, 2020).

Entre os maiores filósofos da história como Platão, Sócrates e Aristóteles,


o conceito de estética não era o mesmo para todos. Sócrates não definiu
exatamente o que é estética. Para ele, o conceito de beleza era algo que ele não
conseguia pensar. Para Platão, estava relacionado ao que era absoluto, divino e
eterno. Assim, a beleza não exigia confirmação material, bastando a simples
contemplação para torná-la absoluta.
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Aos olhos de Platão, a opinião humana sobre o belo era impossível porque
a única ação humana possível seria a passividade. Para ele, amor, beleza e
conhecimento estavam inextricavelmente ligados e impossíveis de separar. Para
Aristóteles, o belo não era algo passível de perfeição e tampouco algo abstrato.
Ele acreditava que a estética e a própria beleza eram iguais à natureza humana.
Ou seja, a experiência pode aprimorar e aproximar o conceito de beleza
(BORGES, 2020).

O conceito de estética sofreu muitas mudanças até agora. Os filósofos


gregos o definiram, embora de forma diferente e distante de Baumgarten,
distinguindo-o de outras áreas da filosofia. A estética consiste em arte e filosofia
(BORGES, 2020).

A biomedicina, no geral, encontra-se entre a biologia e saúde humana,


voltando-se para pesquisas e análises das doenças humanas, na busca pela
compreensão das causas, dos efeitos, dos fatores ambientais e os
epidemiológicos; para assim desenvolver e/ou aprimorar diagnósticos e
tratamentos (CAMPOS, 2006).

Pautando sua relação com a estética, pontua-se que a Biomedicina


Estética regulamentada em 2010 (Conselho Federal de Biomedicina), consiste
em um campo que abrange diversos procedimentos estéticos avançados, sendo
eles ou não invasivos, onde usam instrumentos cirúrgicos e anestésicos
(MACÁRIO, 2014).

A estética é projetada para aumentar e melhorar a autoconfiança e a


autoestima, por isso foi impactar positivamente ou negativamente na vida das
pessoas. Schimitz, Laurentino e Machado (2010), ressaltam que cada pessoa
deve estar consciente das suas necessidades estéticas, e desse modo buscar a
maneira correta de melhorar a sua aparência com o auxílio de um profissional
de estética.

Neves (2012), relata que a estética se trata de uma ciência voltada para
a beleza e para o despertar de algo belo dentro de cada indivíduo. Por isso, os
espaços de estética foram criados para oferecer tratamentos no intuito de
melhorar a aparência física e elevar a autoestima dos indivíduos. Fazer as pazes
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com o espelho, ter um cuidado com a pele, cabelos e corpo, por isso, a
preocupação com a aparência é sinônimo de bem-estar.

Os estudos mostram que os procedimentos estéticos produzem


resultados positivos, o que justifica sua importância na melhora da autoestima
dos pacientes, nota-se então uma boa visão de si mesmo e um aumento em
seus relacionamentos sociais e interpessoais, e na qualidade de vida (PEREIRA,
et al., 2018).

2.3. BENEFÍCIOS DOS PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS NA AUTOESTIMA

Investir em tratamentos estéticos vai muito além de tentar se manter dentro


dos padrões de beleza, os procedimentos atuam como uma conexão real com
sua autoestima, caminhando para o bem-estar confiança e autossatisfação. Ou
seja, cuidar da estética também é uma forma de encontrar o seu próprio
equilíbrio (SOUZA, 2020).

A principal função do profissional de estética é oferecer tratamentos para


as diversas partes do corpo. Para esse fim, é prática comum realizar avaliações
individuais dos problemas relatados pelo cliente antes da implementação de
qualquer procedimento. Os especialistas oferecem os cuidados mais adequados
para cada criatura. Então, no final das contas, não se trata de perseguir o padrão
de beleza, mas de procedimentos personalizados, com resultados que vão do
estético ao emocional. Ao escolher o procedimento certo, o esteticista coloca a
saúde do cliente em primeiro lugar (SILVA, 2017).

Sabe-se que nos dias atuais, tem-se uma grande importância da “boa
aparência”, sendo assim uma peça fundamental para o convívio social das
pessoas. A sociedade impõe um padrão de beleza, onde por ele, as pessoas
sentem, desejam, agem e criam. Vivendo nessa necessidade de expor a
aparência física, fazendo com que as pessoas assumam funções e poderes que
farão ter acesso ao mundo (VILAÇA; GÓES,1998).

Na sociedade, estabelecemos padrões que valorizam o "belo" atraindo


olhares críticos e super exigentes. Portanto, se as pessoas não se enquadram
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nesses padrões estéticos, a sociedade as exclui, causando distanciamento


social, que leva à isolação (DETHLEFSEN; DAHLKE, 1996).

A forma como uma pessoa se vê no espelho pode ser influenciada pelos


padrões de beleza impostos pela sociedade porque elas estão conectadas para
aderir aos padrões de beleza que resultam da imagem social, de acordo com as
exigências das normas sociológicas da aparência e físicas da forma (FLORIANI;
MARKANTE; BRAGGIO, 2010). Assim, o ser humano constrói sua imagem
corporal e facial em relação ao mundo atual em que habitamos (LEITE; PAÚL;
SEQUEIROS, 2006).

A busca pelo autoaperfeiçoamento muitas vezes é induzida pela mídia, uma


forma de se beneficiar, e também pode machucar e prejudicar se for mal feita.
(BARROS; OLIVEIRA, 2017). A beleza física de uma pessoa diz muito sobre ela.
Então, há a procura pela realização de tratamentos na área estética é cada vez
maior (SOUSA; SOUSA, 2020).

Atualmente, a busca pelo padrão de beleza está em alta, a cada dia surgem
novos produtos, novos tratamentos de beleza, novas tendências, visando influir
as pessoas a querer atingir esse padrão de beleza imposto pela sociedade para
se sentirem melhor consigo mesmas. É claro que a autoestima e o bem-estar
podem ser aumentados com intervenções estéticas e cirúrgicas. (BORBA;
THIVES, 2011).

O conceito de cuidado influencia o glamour pessoal, a imagem saudável, e


a qualidade de vida. Os tratamentos de beleza podem melhorar
significativamente o estado emocional de uma pessoa. A autoestima elevada e
a confiança em sua aparência fazem você ficar feliz com seu corpo e se sentir
bem (SOUZA, 2020).

Tratamentos de beleza, exercícios, dietas, venda de cosméticos são meios


de embelezamento que podem aumentar a autoestima e consequentemente
deixar a pessoa satisfeita com seu corpo. Strehlau, Claro e Neto (2015)
efetuaram um estudo que mostrou que quanto maior o grau de vaidade da
mulher maior o uso de cosméticos, os cuidados diários com a pele a busca por
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tratamentos estéticos e procedimentos cirúrgicos são importantes. (STREHLAU,


CLARO, NET, 2015).

Segundo Barros e Oliveira (2017) o padrão de beleza pode ser cabido como
uma conquista social das pessoas, o físico de uma pessoa pode garantir um
emprego ter um companheiro, etc. A sociedade é a principal responsável por
criar opiniões, sobre o que pode ser considerado bonito ou feio. Muitas pessoas
acabam sendo influenciadas a seguir a perfeição que a sociedade impõe e que
devem ser seguidas, para não serem excluídas do mesmo ambiente. (BARROS;
OLIVEIRA, 2017). Avelar e Velga (2013) cita que a autoestima:

[...] é entendida como uma autoavaliação que o indivíduo mesmo se


faz, aplicando um valor. Porém as pessoas avaliam a beleza de outras
por meio do padrão de beleza que é imposto pela mídia. Deste modo,
interferindo na autoestima e fazendo com que acreditem que sua
beleza deveria ser a mesma que é imposta. Em um estudo realizado
pelos mesmos, comprovou- se nos resultados obtidos, que os
participantes preferem os parceiros com o físico atraente, assim
deixando claro que a atração física pode ser um fator muito importante
para essas pessoas para iniciar uma relação, ainda que, a
personalidade pode atrair e gerar confiança sendo assim o centro da
relação (AVELAR; VELGA, 2013, p. 20).

Borges, Barcellos (2007) corroboram relatando que:

[...] nós construímos uma imagem nossa de acordo com o que vemos
do nosso corpo, podemos vê-lo como um corpo com defeitos, não
desejado, que não agrada. Desta forma, técnicas como a cirurgia
plástica, com o intuito de modificar o corpo para satisfazer o desejo de
ter um corpo perfeito foi criado. A cirurgia plástica estética tem a
capacidade de modificar “defeitos da genética”, para melhorá-los e
fazer com que o paciente se sinta satisfeito com seu corpo, e assim
fazendo com que aumente sua autoestima, podendo oferecer uma
nova aparência ao indivíduo (BORGES; BARCELLOS, 2007, p. 557-
569).

Assim, nota-se que as pressões exercidas sobre as pessoas pela mídia e


os padrões impostos influenciam sua autopercepção e, por extensão, sua
autoestima. A discriminação e a competição entre as meninas acabam tornando-
as mais vaidosas, considerando a aparência um significativo componente de
sentença entre as pessoas, tornando-se um valor social, executando com que
consomem mais processos estéticos para realçar sua beleza física e impedir o
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envelhecimento, prolongando sua rivalidade no mercado de trabalho e


pertinências sociais.

A insatisfação com o próprio corpo transmite o indivíduo a gastar produtos


e efetuar operações plásticas estéticas, para posteriormente sentir-se contente
com seu corpo e melhorá-lo por meio dessas técnicas. Pode-se dizer que a baixa
autoestima e a insatisfação corporal fazem com que a pessoa entenda a
necessidade de buscar uma forma de se aperceber-se melhor, seja por meio de
cirurgias estéticas ou cuidados na área. (YAMASAKI et al., 2013).

A cirurgia plástica estética vem ganhando espaço no mercado a cada dia,


pois as pessoas desejam um corpo absoluto dentro do padrão. O julgamento que
pessoas ganham por não se encaixarem nesse padrão, as levam gastar muito,
para não se sentirem diferentes. As informações obtidas em levantamento da
associação Brasileira de Cirurgia Plástica (SMCP, 2019) mostram que, em 2018,
foram realizadas 1.498.000 cirurgias estéticas no Brasil. Provando assim o alto
índice de compradores nessa área (BERSAN, 2020).

No estudo de Santos et al. (2019) é descrito pelos autores que a satisfação


com o próprio torso pode se contemplar em uma qualidade de vida muito melhor
para o indivíduo e em seus atos sociais e emocionais perante a sociedade. Eles
também mostram que a cirurgia plástica estética para encontrar a beleza pode
ser combinada com o objetivo de mudar a adopção e a posição social (ARYA et
al, 2019).

3 METODOLOGIA

A pesquisa científica pode ser considerada como “[...] um procedimento


formal com métodos de pensamento reflexivo que requer um tratamento
científico e se constitui no caminho para se conhecer a realidade ou para
descobrir verdades parciais” (MARCON I; L AKATOS, 2007, p. 43). Os métodos
científicos são as formas mais seguras inventadas pelos homens para controlar
o movimento das coisas que cerceiam um fato e montar formas de compreensão
adequada dos fenômenos (TARTUCE, 2006, p. 8)
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Na perspectiva de Müller (1995), no processo científico, as atividades


associadas à produção, disseminação e uso da informação, desde a hora em
que o cientista teve a ideia da pesquisa, até o momento em que os resultados
de seu trabalho são aceitos como parte integrante do conhecimento científico.
Assim, a pesquisa trata de uma revisão da literatura, onde a busca pelo material
teórico foi desenvolvida por meio de informações em bibliotecas virtuais, tais
como, Google Acadêmico e Scielo. Foram incluídos artigos científicos que
abordassem o tema proposto, publicados nos últimos 20 anos, exceto
documentos oficiais, nos idiomas português e inglês. Produções não disponíveis
gratuitamente na íntegra e de forma virtual foram excluídas.

A análise das informações foi realizada por meio de leitura exploratória e


analítica do material encontrado. Para aplicação dos artigos, inicialmente, foi
realizada uma triagem dos títulos relacionados ao tema em questão. Essa
seleção baseia-se nos títulos da abordagem como ideia principal. Ao final da
busca, foram excluídos os títulos repetidos e artigos que não eram relacionados
ao assunto e os que não se aplicam ao tema escolhido. Em seguida, foi feita a
leitura detalhada dos resumos dos artigos a fim de selecionar aqueles que
abordassem exclusivamente o presente tema.

O tipo de estudo consagra-se em uma revisão narrativa, onde o sujeito


tem como base trabalhos e fontes atuais e importantes sobre a temática.
Apresenta seus resultados com base nos estudos realizados, sem muito critério
ou método rígido a ser seguido. Tem o objetivo trazer uma revisão atualizada do
conhecimento estudado, visto que é adequada para a fundamentação teórica de
artigos, dissertações, teses, trabalhos de conclusão de curso (CORREIA,
MESQUITA, 2014). Mattos (2015) ressalta que as revisões narrativas buscam
descrever ou discutir o estado atual do tema pesquisado. O estudo não
apresenta detalhes às fontes consultadas ou metodologia utilizada para buscar
as fontes de referência. Os pesquisadores selecionam os trabalhos consultados
de acordo com o ponto de vista teórico e o contexto do tema abordado.

4 CONCLUSÃO
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A autoestima inclui aspectos estéticos, emocionais e comportamentais de


uma pessoa. Deparamo-nos com muitos estilos e critérios a seguir, pelo que
somos capazes de uma investigação incansável. Esse trabalho teve como
objetivo demostrar como a estética influencia a autoestima das pessoas,
atualmente. Ao fazer isso, a mídia impôs um padrão de beleza que faz com que
as pessoas sintam que estão fora desse padrão e precisam encontrar maneiras
de alcançá-lo, o que afeta diretamente sua autoestima. Esses indivíduos utilizam
procedimentos estéticos, como cirurgias plásticas, para atingir esse padrão ideal,
e isso pode acarretar efeitos positivos, como aumento da autoestima e melhor
qualidade de vida, ou efeitos negativos, como ansiedade e depressão.

Assim, nota-se que embora os procedimentos estéticos sejam um meio


de aumentar a autoestima eles podem ser usados de forma compulsiva e
inadequada para alcançar um corpo e um rosto perfeitos, o que pode afetar
negativamente seu psicológico e sua imagem pessoal. Portanto, nota-se sua
importância como referência em saúde mental, tendo relação direta com a
autoimagem e a autoconfiança. É a forma como o indivíduo percebe, conhece e
se relaciona com seu próprio corpo, sendo determinado por seus valores,
crenças e culturas. Desenvolve-se ao longo da vida por meio de carinhos,
atenção e até repreensões e críticas na família, escola e meio social.

Pontua-se que os centros estéticos foram criados para oferecer


tratamentos que visam melhorar a aparência e aumentar a autoestima de
homens e meninas, dada a importância dos procedimentos estéticos para a
estabilidade emocional e sócio patológica, com a autoestima elevada, além de
promover uma melhor saúde física e mental.

Todo trabalho deve ser expandido. Esse é apenas o início de uma


discussão pertinente. Diante do exposto, conclui-se que os procedimentos
estéticos ajudam a elevar a autoestima, transmudar um autoconceito positivo e
enxergar a própria beleza e qualidades. A busca por procedimentos estéticos de
alta tecnologia e personalizados garantiu o bem-estar de meninas e homens. É
claro que a vaidade de ter tais qualidades reconhecidas e admiradas é fonte de
mudanças e resultados que muito têm contribuído para que as pessoas
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começam a se sentir melhor consigo mesmas. Além disso, ressalta-se a


importância de novas pesquisas que decompusessem como cada procedimento
estético e seus resultados podem ajudar a melhorar a autoestima do indivíduo e,
por sua vez, sua qualidade de vida.

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