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A questão que envolve a ética indica tal complexidade, pois diz respeito
à determinação do que é certo ou errado, bom ou mau, permitido ou proibido,
de acordo com um conjunto de normas ou valores adotados historicamente por
uma sociedade.
A ética vem sendo discutida em vários conceitos que, por sinal, acabam
sendo muito complexos, pois cada indivíduo traz consigo construções que irão
definir sua moral. Os filósofos gregos aprofundaram seus estudos sobre o
assunto e cada pensador definiu de maneira diferente o que seria ética.
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definição das condutas dos homens. Sua teoria ética era realista, empirista em
contrapartida à visão idealista e racionalista de Platão.
Contrapondo a esses dois filósofos, Kant traz uma ética mais voltada
para moral, salientando que a visão de que ações corretas são aquelas ações que
não são instigadas por impulsos ou desejos, mas pela razão prática. A ação é
considerada correta se for empreendida por uma questão de cumprir o seu
dever, e cumprir o dever significa agir de acordo com certas leis morais ou
“imperativos” (AZEVEDO, 2017).
A busca por explicar o que seria ética nos leva a compreensão que, de
certa forma, todos acreditavam que o sentido final da mesma era buscar uma
situação em que a felicidade fosse o final de toda essa busca. Diante disso, o
fazer ético do aconselhamento psicológico nos leva a compreender que o
aconselhador está sempre buscando a melhoria do indivíduo, respeitando-o e
encaminhando para uma melhor condição de vida dentro daquilo que acredita,
juntamente com indivíduo ser o melhor para si. Para tanto se faz necessária
uma postura ética, não só como aconselhador, mas também como pessoa, afinal
não se pode desvincular uma coisa da outra, e, de acordo com CHAUI (2000)
não se pode ter fins éticos se os meios não forem éticos.
2. ENCAMINHAR AO PSICÓLOGO
A comunicação não verbal merece uma atenção especial por parte dos
aconselhadores, porque as expressões não verbalizadas são fortes
comunicadores das emoções e indicadores constitutivos de um tipo de
linguagem usada nas relações interpessoais (DI FABIO, 1999). Trata-se de uma
linguagem silenciosa, mas não por isso menos comunicativa, pois os indivíduos
se comunicam muito através da aparência, das atitudes mímicas e do
comportamento espacial. O rosto dos indivíduos sempre foi desde os primeiros
anos de vida da criança o melhor modo de interação para se entender as
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emoções (alegria, tristeza, raiva, medo, dor, etc). A mímica facial é um método
de comunicação sem palavras que pode conter um número desmesurado de
significados associados a pensamentos e emoções. As expressões faciais dos
indivíduos são fortes indicadores de possíveis sintomas (Lowen, 1978).
BIBLIOGRAFIA
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