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A ESFINGE DE GIZÉ

Em seu livro histoire de la magie, p.christian apresenta a teoria,baseada em parte na imensa


autoridade de jâmblico, grande iniciado
neoplatônico dos séculos III e IV;

A esfinge de gizé, diz o autor do traité


des mystéries, serviu de entrada as
sagradas câmaras subterrâneas, em que
o iniciado era submetido, as provas. Esta
entrada,obstruída atualmente pela areia
e entulhos,pode ainda se traçar entre as
pernas dianteiras do colosso
agachado.era primitivamente fechada
por uma porta de bronze,cuja mola
secreta poderia operar somente por
meio de magia. Guardada pelo respeito
publico,uma espécie de temor religioso
mantinha sua inviolabilidade melhor do que teria feito qualquer proteção armada . no interior
da barriga da esfinge havia galerias , que conduziam a parte subterrânea da grande pirâmide.
As galerias, estavam tão artisticamente desenhadas em linhas cruzadas ao longo de todo o seu
curso para a pirâmide que ao fazer a passagem sem um guia através desta rece,a gente
segura e inevitavelmente retornava ao ponto de partida.

Infelizmente,a referida porta de bronze não pode ser encontrada,nem há qualquer evidencia de
haver existido. Os séculos decorridos e mãos sacrílegas e ignaras causaram muitas
transformações e depredações no colosso, e a abertura original pode ter sido fechada por
numerosas inundações de água e entulhos.

E.H.P. BLAVASTIKY assim a define “eis a imperecível testemunha da evolução da raça divina
e principalmente da andrógina ; a esfinge egípcia esse enigma dos séculos”

Em torno da esfinge se tem criado muitas lendas,sendo a mais conhecida delas a inventada
pelos gregos para exaltar a sabedoria de Édipo, e que em suma se resume assim; “um a
esfinge a meio caminho de tebas , propunha enigmas aos viajantes e devorava os que não
adivinhassem e propôs este a Édipo ; qual é o animal que anda sobre quatro pés pela manhã,
sobre dois ao meio dia e sobre três à noite? Édipo lhe respondeu é o homem, pois ele
engatinha quando criança , anda ereto quando adulto apoiado em um cajado quando velho. E
termina a lenda; o monstro furioso ,precipitou-se no mar”. Mas acontece que o “monstro”
continua em realidade calmo e no mesmo lugar, e sem devorar ninguém! Temos pois, de
procurar uma outra resposta para esse enigma, e encontramo-la recorrendo á filosofia
pitagòrica, sobre o valor dos números. A soma de 4+2+3 são 9,que é o valor natural do
homem e também dos mundos inferiores. O 4 representa o homem dominado pelo
quartenario , a sua natureza inferior; o 2, o homem intelectual, ainda em luta com a dualidade
de sua natureza, e o 3 o triangulo , o equilibrado homem espiritual. O primeiro representa o
estado infantil da humanidade, cuja vida mais se aproxima a dos quadrúpedes, por ser
escrava dos instintos , desejos e emoções; o segundo, a humanidade adulta, cuja mente, mais
lógica e reflexiva, já controla e dirige as suas emoções e pensamentos , e orienta os seus
passos; e o terceiro, a humanidade espiritual, intuitiva, cujo triplo poder da vontade , amor e
inteligência atua livremente.
Portanto a quadriforme e andrógina esfinge é o
mistério da natureza, a incorporação da doutrina
secreta , a desafiar as faculdades latentes no
homem; e todo aquele que não pode decifrar o
seu enigma perece.

A esfinge permanecia ali como vigilante guardiã do portal do templo, a grande pirâmide ; o
candidato transpunha o portal pisando no seu quadrilátero superposto pela porta triangular, e
com seus passos regulares se aproximava da câmara interna do santuário. Passar pois pela
esfinge é ingressar nos mistérios e atingir a imortalidade espiritual.

*MAÇ.’. O NUMERO 4 SIGNIFICA O PISAR DO CANDIDATO SOBRE O QUADRILATERO NA


PORTA DO TEMPLO {domínio de sua personalidade}ENFRENTANDO AS QUATRO PROVAS
MORAIS DOS ELEMENTOS TERRA,AGUA,AR E FOGO DO APRENDIZ.

*O NUMERO 2 OU O ESQ.’. { metade do quadrilátero} ALUDE AS PROVAS INTELECTUAIS


DA CIÊNCIA E ARTES, OU RELIGIÃO E FILOSOFIA DO COMP.’. .

*E O NUMERO 3 OU O COM.’. SOBRE O ESQ.’., REPRESENTA OS SUPERIORES


PODERES ESPIRITUAIS DO MESTRE, CONSTRUTOR DO SEU PROPRIO SANTUARIO.

Ref; dicionário de maç.’. j gervasio de figueredo gr.’.33

14/09/2004 DA E.’.V.’.

Ir∴ Levy Machado de Souza


ARLS Daniel Correia Trindade - 09 - GLMEES
Pancas - ES

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