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Fundamentos de Turbulencia
Fundamentos de Turbulencia
TURBULÊNCIA
U U
u
t t
Escoamento laminar Escoamento turbulento: U =U +u
Comparação entre Regime Laminar e
Regime Turbulento
Comparação entre Regime Laminar e
Regime Turbulento
Transição à Turbulência
1. Comprimento
2. Tempo
3. Velocidade
4. Vorticidade
5. Energia
Escalas Dissipativas de Komolgorov
As escalas dissipativas de Komolgorov são as menores escalas que
podem ocorrer em um escoamento turbulento.
1. Comprimento → ld = (ν 3 ε )
14
2. Tempo → τ = (ν ε )
12
3. Velocidade → u = (ν ∗ ε )1 4
4. Vorticidade → w = (ε ν )
12
5. Energia → e = (ν ∗ ε )
12
ε : dissipação viscosa
Onde:
ν : viscosidade cinemática do fluido
Grandes Escalas
T 12
Tempo : = Re L
τ
U 14
Velocidade : = Re L
u
w 12
Vorticidade : = Re L
W
E 12
Energia : = Re L
e
Caracterização da Turbulência
1.Camadas de Mistura
2.Jatos
3. Esteiras
U1
Camada cizalhante
Ponto de Inflexão
U2
Camada de Mistura em Desenvolvimento
Temporal
Camada de Mistura em Desenvolvimento
Temporal
Camada de Mistura em Desenvolvimento
Temporal – Escoamento Atmosférico
Camada de Mistura em Desenvolvimento
Espacial – Emparelhamento Turbilhonar
Camada de Mistura em Desenvolvimento
Espacial
Camada de Mistura em Desenvolvimento
Espacial
Camada de Mistura em Desenvolvimento
Espacial
Camada de Mistura em Desenvolvimento
Espacial
Camada de Mistura em Desenvolvimento
Espacial – A Tridimensionalização da
Turbulência
Camada de Mistura em Desenvolvimento
Espacial – Vista Superior
Figura à esquerda – resultado experimental
Figura à direita – desenho esquemático correspondente
Jatos
1. Bocal convergente
2. Núcleo de escoamento potencial
3. Toroide de alta concentração de
vorticidade
4. Geração de vórtices toroidais
“bidimensionais”
5. Emparelhamento de vórtices
anulares
6. Oscilações tridimensionais sobre os
vórtices toroidais
7. Degeneração em turbulência
tridimensional
8. Reorganização da turbulência em
grandes escalas composta de outras
múltiplas escalas
Jatos
à esquerda jato em corte longitudinal
à direita jato em corte transversal
Jatos
Jatos
Esteiras
1. Convecção de Rayleigh-Bérnard
2. Convecção de Marangoni
3. Instabilidades de Taylor-Couette
Convecção de Rayleigh-Bérnard
β g ∆θ d 3
Ra = Número de Rayleigh =
αν
Ocorre no caso de um fluido sobre uma superfície plana, tendo uma superfície
livre. Se há diferença de temperatura entre a placa ao fundo, e a superfície
livre, movimentos convectivos se estabelecem. Na superfície livre há
efeitos interfaciais. Da combinação destes efeitos formam-se na superfície
do fluido células bem organizadas chamadas células de Marangoni.
Convecção de Marangoni
Traços de células Hexagonais Convectivas de Marangoni formadas no
solo de um lago após processo de secagem.
A Convecção Natural
A Convecção Natural
Instabilidades de Taylor-Couette
(IV) (VI)
Escoamentos complexos
Detalhamento do escoamento sobre expansão brusca.
1. Métodos Experimentais
2. Métodos Teóricos
Métodos de Estudo da Turbulência
Métodos Experimentais:
●anemometria a laser
● Modelos Clássicos
Métodos Teóricos
● Modelos Contemporâneos
Métodos de Estudo da Turbulência
O Tensor de Reynolds.
Modelagem da Turbulência
O Conceito de Média de Reynolds
1 T
Média temporal para turbulência estacionária: U t ( x 0 ) = lim ∫ U ( x 0 , t ) dt
T → ∞ 2T -T
∑1 U n ( x 0 , t 0 )
N
+∞
Média sobre um grande número de experimentos: U e
( x0 , t 0 ) = = ∫ U f (U ) dU
N −∞
Modelagem da Turbulência
Hipótese Ergótica:
U t ( x 0 ) = U s (t 0 ) = U e ( x 0 , t 0 )
As Equações de Movimento.
1. A = A
2. A + B = A + B
3. A B = A B , AB = A B + ab
. dA dA
4. =
ds ds
5. ∫ A ds = ∫ A ds
Modelagem da Turbulência
As equações de movimento.
Modelagem da Turbulência
As Equações de Movimento.
1. U i = U i + ui
2. P = P + p
3. ρ = ρ + ρ~
4. T = T + t
Modelagem da Turbulência
Equações de Movimento - Continuidade
A equação da continuidade para um escoamento incompressível pode ser escrita como:
∂ρ ∂ρU i
+ =0
∂t ∂x j
∂ρ
+
∂
∂t ∂x j
( )
ρ U j + ρ~u j = 0
Modelagem da Turbulência
Equações de Movimento: Quantidade de movimento.
A equação da conservação da quantidade de movimento para um escoamento
compressível é dada por:
∂ ( ρU i ) ∂
+ (ρU jU i ) = ρ f + ∂P + µ ∂ ∂U i + ∂U j − 2 µ ∂U j
∂t ∂x j ∂x i ∂x j ∂ x j ∂x i 3 ∂x j
∂U i ∂U i ∂P ∂ ∂U i ∂U j 2 ∂ ∂U j
ρ + ρU j =ρ f − +µ + − µ ∂x +
∂t ∂x j ∂x i ∂x j ∂x j ∂x i 3 ∂x i j
∂u ∂u ∂u ~ ∂U i ~ ∂ui
− ρ~ i + ρ u j i + U j ρ~ + ρ uj + ρ uj
∂ t ∂ x j
∂ x j
∂ x j
∂ x j
Modelagem da turbulência
O Tensor de Reynolds
u uv uw
2
τ ji = ui u j = − ρ vu v vw
2
wu wv w 2
Modelagem da Turbulência
O método escolhido para tal modelagem deve equacionar este tensor de maneira a
prever de forma adequada o maior número possível de situações de escoamento.
Viscosidade Turbulenta
dU
τ t = µt
dy
τ t → Tensão Turbulenta
µ t → Visc Turbulenta
d U dy → Gradiente de Velocidade Média
∂ U ∂U j 2
− ui u j = µ t i + − δ ij k
3
∂
j x ∂ x i
Onde:
δ ij → é o delta de Kronecker
k → é a energia cinética das flutuações de velocidade
∂U i ∂U j
µ t + → representa tensões cisalhantes de Reynolds
∂x j ∂x i
2
− δ ij k → representa tensões normais de Reynolds
3
Modelagem da Turbulência
Modelagem do Tensor de Reynolds usando o conceito de Viscosidade
Turbulenta
Forma Generalizada da Hipótese de Boussinesq
∂U i ∂U i ∂P ∂ 2U i ∂ ui u j
ρ + ρU j =ρ f − +µ − ρ
∂t ∂x j ∂x i ∂x 2j ∂x j
∂U i ∂U i ∂ (P + 3 2 k ) ∂ ∂ U i ∂U j
ρ + ρU j =ρ f − + ( µ + µ )
t +
∂x j ∂x j ∂x i ∂x j ∂x j ∂x i
Modelagem da Turbulência
Modelagem do Tensor de Reynolds usando o Conceito de Viscosidade
Turbulenta
Modelo K – ε RNG
Modelagem da Turbulência
Modelagem do Tensor de Reynolds usando o conceito de Viscosidade
Turbulenta
O Modelo K – ε
k2
ν t = cµ
ε
• Fechamento :
Cε 1 = 1,44 Cε 2 = 1,92 C µ = 0,09 σ k = 1,0 σ ε = 1, 3
Modelagem da Turbulência
Modelagem do Tensor de Reynolds usando o conceito de Viscosidade
Turbulenta
Modelo K – ε RNG
~ C µ λ3 (1 − λ λ0 )
Cε 2 = C ε 2 +
1 + β λ3
O restante do fechamento fica:
~
Cε 1 = 1,42 Cε 2 = 1,68 C µ = 0,085 σ k = 0,72 σ ε = 0,72
β = 0,012 λ0 = 4, 38 λ=
k
ε
(2 S ij Sij )
Modelagem da Turbulência
Modelagem do Tensor de Reynolds - Equação de Transporte para os
Elementos do Tensor de Reynolds
3.Soma-se a esta equação uma outra idêntica a ela, mas com os índices “i” e “j”
trocados.
∂ ui u j ∂ ui u j ∂U j ∂U i p ∂ui ∂u j
+ Uk = − ui u j + u j uk +
+ +
∂t ∂x k ∂ x k ∂ x k ρ ∂
j x ∂ x i
D
ui u j = Pij + φ ij + Dij − ε ij
Dt
Modelagem da Turbulência
Modelagem do Tensor de Reynolds – Equação de Transporte para os
elementos do Tensor de Reynolds
Onde:
D ∂ ui u j ∂ ui u j
• ui u j = + Uk → representa a taxa de variação local e o transporte conectivo de ui u j
Dt ∂t ∂x k
∂U j ∂U i
• Pij = − ui u j + u j uk → taxa de criação de ui u j pela ação do escoamento médio
∂ x ∂ x
k k
p ∂ui ∂u j
• φij = + → Re distribuição de Energia entre os componentes de Tensão Normal
ρ ∂x j ∂xi
∂ pu j pu ∂u u ∂u ∂u
• Dij = − ui u j uk + δ ik + i δ jk − ν i j − ν u j k − ν ui k
∂x k ρ ρ ∂x k ∂x i ∂x j
↓
Re distribuição espacial da tensão turbulenta por efeito difusivo
∂ u ∂u j ∂ u j ∂ u ∂ui ∂uk
• ε ij = − 2ν i
− k
+ → destruição de ui u j por efeitos viscosos
∂xk ∂xk ∂xk ∂xi ∂xk ∂x j
Modelagem da Turbulência
Modelagem do Tensor de Reynolds – Equação de Transporte para os
Elementos do Tensor de Reynolds
Os termos Pij e εij se contrabalançam. Toda energia retirada do escoamento
médio pelo campo turbulento, será destruída pelo termo εij.impedindo que
a turbulência cresça de forma ilimitada.
Os termo Φij, Dij e εij devem ser modelados. Essa modelagem deve seguir a
certos critérios como garantir que o caráter matemático do modelo seja
fiel ao caráter matemático das equações que o originaram.
A modelagem dos termos Φij, Dij e εij; pode ser simplificada pelo uso de duas
hipóteses chamadas “Hipóteses de Altos Números de Reynolds”,
segundo as quais:
1. As grandes escalas são as reais responsáveis pelo transporte de Q. M. e
pelo transporte de escalares. Essas grandes escalas não são afetadas
pela viscosidade do fluido.
2. As menores escalas são as responsáveis pela dissipação viscosa de
energia. Estas menores escalas não tomam conhecimento do
escoamento médio.
Modelagem da Turbulência
Modelagem do Tensor de Reynolds – Equação de transporte para os
elementos do Tensor de Reynolds
k (= ui ui 2 )
Fazendo-se: •i = j
• k ′ = (u 2 + v 2 + w 2 ) 2
2
∂Ui ∂ ∂k ∂ui
ρ = −ρ uiuj − (ρ k′uj + puj ) +µ
2
Dk
−µ
Dt ∂xj ∂xj ∂xj∂xi ∂xj
Referências Bibliográficas
Jones, W. P., Launder, B. E. The predction of laminarization with a two -
equation model of turbulence. Int. J. Heat Mass Transfer, v. 15, 1972,
p. 301.