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31/10/2018

A Cultura do Algodoeiro

Saul Carvalho

3. Fisiologia e Fenologia

 Crescimento indeterminado (até 3 m de altura)

 Altura ideal da ordem de 1,2 m

 Morfologia e fenologia complexas

 Ciclos variáveis entre 130 e 170 dias

 Ainda é comum o uso de “dias após emergência”

- Sucessão de fases vegetativas e reprodutivas

Folhas, Botões florais, Flores, Maçãs e Capulhos

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3. Fisiologia e Fenologia
Rosolem, 2001

3. Fisiologia e Fenologia

Cotton Foundation, 2018

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3. Fisiologia e Fenologia

- SEMEADURA e EMERGÊNCIA (V0)

 Entre 5 a 10 dias, temperatura é importante

 Temperatura do solo superior a 20° C

 Temperatura do Ar entre 25 e 30° C

 Temperatura base para germinação de 12 °C

- Nervuras das folhas com 2,5 cm = V1, V2, V3...

3. Fisiologia e Fenologia

Rosolem, 2001

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3. Fisiologia e Fenologia

Rosolem, 2001

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3. Fisiologia e Fenologia

Marur & Ruano, 2004

3. Fisiologia e Fenologia

- De V0 a B1 = 27 a 38 dias

- Crescimento radicular ocorre até o florescimento

- Favorecer o crescimento radicular

- Correção do solo e fertilidade

- Semeadura e estande uniformes

- Parte aérea com 30 cm = raízes com 90 cm

- Proteção contra plantas daninhas e pragas

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- BOTÕES FLORAIS (B1, B2, B3, Bn)

 Deve aparecer entre o quinto e sexto nó

 Sucessivos botões a cada três dias

 Primeiro botão floral visível = B1

 Primeiro botão floral do terceiro ramo = B3

 Botão floral do enésimo ramo frutífero = Bn

 Com a abertura da primeira flor, tem-se F1

Marur & Ruano, 2004

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3. Fisiologia e Fenologia

- BOTÕES FLORAIS (B1, B2, B3, Bn)

 25 a 35 dias

 Intenso desenvolvimento vegetativo das plantas

 8 a 10 ramos produtivos

 Proteção contra plantas daninhas e pragas severas

 Manejo da altura das plantas

 Fase crítica quanto ao estresse hídrico (4 mm/dia)

 Fase de maior retenção dos botões florais

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B1, B2, B3, Bn


Marur & Ruano, 2004

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3. Fisiologia e Fenologia

- FLORESCIMENTO (F1, F2, F3, Fn)

 Plantas com 14 a 16 nós na haste principal

 Flor presente no primeiro ramo frutífero = F1

 Flor presente no terceiro ramo frutífero = F3

 Flor presente no enésimo ramo frutífero = Fn

 Sem flores e antes do primeiro capulho = FC

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F 1, F 2, F 3, F n Marur & Ruano, 2004

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- FLORESCIMENTO

 Plantas devem possuir 9 – 10 ramos produtivos acima

 Exigência hídrica de 8 mm/dia (Importante)

 Garantir a maior retenção possível de maçãs

 Problema com dias nublados e baixa insolação

 Comum abortamento de botões e maçãs jovens

 Maximizar controle de pragas e doenças

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Rosolem, 2001

3. Fisiologia e Fenologia

Bezerra et al., 2010

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3. Fisiologia e Fenologia

Bezerra et al., 2012

3. Fisiologia e Fenologia

Bezerra et al., 2010

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- “MAÇÃS” e CAPULHOS (C1, C2, C3, Cn)

 Maçãs são desconsideradas nesta escala

- Maçãs em desenvolvimento e pigmentação

 Capulho presente no primeiro ramo frutífero = C1

 Capulho presente no terceiro ramo frutífero = C3

 Capulho presente no enésimo ramo frutífero = Cn

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C 1, C 2, C 3, C n Marur & Ruano, 2004

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DPA = Dias após antese

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- “MAÇÃS” e CAPULHOS (C1, C2, C3, Cn)

 “Cut out” = planta para de emitir botões florais

- Cinco nós acima da flor branca em primeira posição

 Início com a abertura do primeiro capulho

 Estende-se até a aplicação de desfolhantes - colheita

 Temperatura ótima entre 21 e 26 °C

 “Carga pendente” deve reduzir o crescimento das plantas

 Estresse hídrico prejudica a qualidade da fibra

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3. Fisiologia e Fenologia

3. Fisiologia e Fenologia

- COLHEITA

 Planta com 2/3 de desfolha

- Contendo de 60 a 70% de capulhos

 Colheita viável se fibras entre 12 e 15% de umidade

 Deve ser realizada o mais rápido possível

 Cultura livre de plantas daninhas

 Altura máxima de 1,2 m

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- DISTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO NA PLANTA

Rosolem, 2001

3. Fisiologia e Fenologia

- RECOMENDAÇÕES PARA ALTA PRODUTIVIDADE

 Eliminar possíveis limitações

- Química e física do solo, pragas, doenças

 Semeadura na época correta - regime hídrico

 Sementes de alta qualidade e vigor

 Uniformidade da cultura

 “Carga pendente” deve reduzir o crescimento das plantas

 Estresse hídrico prejudica a qualidade da fibra


Rosolem, 2001

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Marur & Ruano, 2004

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