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UNIVERSIDADE POLITÉCNICA

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO E UNIVERSITÁRIO DE NACALA

ISPUNA

Curso: Engenharias Civil, Elétrica e Mecânica

Texto de apoio de Analise Matemática II

Docente: Momade Amisse Assane

Nacala-Porto, 19 de Junho de 2020


Índice
Séries Numéricas ...................................................................................................................................... 3

Propriedades das séries numéricas ..................................................................................................... 4

Tipos de séries ................................................................................................................................... 6

Série geométrica......................................................................................................................... 6

Série harmónica.......................................................................................................................... 6

Série de Dirichlet ....................................................................................................................... 7

Série telescópica.......................................................................................................................... 7

Séries numéricas de termos não negativos ......................................................................................... 8

Séries absolutamente e Simplesmente convergentes ....................................................................... 11

Séries de termos complexos ............................................................................................................. 14

Séries de funções.............................................................................................................................. 15

Séries de potências .................................................................................................................... 16

Intervalo de convergência ......................................................................................................... 16

Procedimentos para encontrar o intervalo de convergência de uma série de potência ............. 16

Raio de convergência ................................................................................................................ 17

Fórmula de Taylor e Maclaurin ....................................................................................................... 20

Séries de Taylor e Maclaurin ........................................................................................................... 20

Funções periódicas ........................................................................................................................... 22

Séries trigonométricas de Fourier .................................................................................................. 24

Séries incompletas de Fourier ................................................................................................. 24

Séries de Fourier de Período .............................................................................................. 24

Exercícios de aplicação ........................................................................................................................... 33


3

Séries Numéricas
Definição: Denomina-se série numérica ou série de números reais à soma infinita

∑ .

Os números chamam-se termos de série numérica e o termo é designado por


termo geral.

Designam-se por somas parciais da série numérica

Em geral, a soma parcial pode ser escrita como segue:


O número ( ) recebe o nome da soma da série e o número o resto da


série.

) Se converge para , isto é, ( ) , diz-se que a série numérica ∑ é


convergente, então ∑ .

) Se é divergente, isto é, ( ) não existe ou é infinito, diz-se que a série ∑ é


divergente. Neste caso, a série não tem soma.

Exemplos: Analisar a convergência das seguintes séries.

)∑ )∑

Resolução:

)∑ , onde o primeiro termo e a razão da Progressão


Aritmética .

Aplicando a fórmula da soma da Progressão Aritmética, vem:

, ( ) - , ( ) - ( ) ( )
4

( )

Em seguida, calculamos o limite da soma obtida, isto é, ( ).

0 ( )1 , ( )- ( )

( ) .

Como a soma é igual a infinito, então a série ∑ ( ) é divergente.

)∑ . /

Substituindo na série dada, vem: ∑ a soma


formada constitui uma Progressão Geométrica, onde o primeiro termo e a razão da
progressão é . Aplicando a fórmula da soma dos termos da

( ) [ . / ] . /
Progressão Geométrica finita, obtemos:

Achando o m.m.c para o denominador, vem:

. / . / . /
0 . / 1 0 . / 1. Em seguida, achamos o

limite da soma obtida.

2 0 . / 13 0 . / 1 0 ( ) . / 1

0 . / 1 ( )

Como a soma obtida existe e é diferente de infinito, então a série ∑ . / é convergente.

Propriedades das séries numéricas

Teorema: Se as séries ∑ e∑ são convergentes e é um número real, então:

)∑ ( ) ∑ ∑

)∑ ( ) ∑

Exemplos: Calcule, usando as propriedades das séries.


( )
)∑ 0 1 )∑ . /
5

Resolução:
( )
)∑ 0 1 Aplicando a propriedade , teremos:

( ) ( )
∑ 0 1 ∑ . / ∑ 0 1

Primeiro, achamos as somas separadamente, e, em seguida, subtraímos para obtermos a solução


do exercício.

∑ . / Onde e

. /
( ) [ . / ] [ . / ] [ . / ] . /
A divisão é a operação

. / . / . /
inversa da multiplicação, isto é,

Modo 1: Vamos aplicar a propriedade ( ) para acharmos a soma.

. /
6 7 0 . / 1 2 ( ) 0. / 13

0 . / 1 ( )

Modo 2: Calculamos a soma aplicando a fórmula da soma de termos de uma Progressão

Geométrica infinita, ou seja,

Os dois modos que utilizamos para achar a soma da primeira série, queríamos mostrar que
podemos usar um dos modos para achar a soma de termos de uma Progressão Geométrica
infinita. Por isso, a segunda série vamos aplicar o segundo modo, para acharmos a sua soma.

( )
∑ 0 1 Onde e . / . /

. /

( ) ( )
Portanto, ∑ 0 1 ∑ . / ∑ 0 1 . /

Efectuando o menor múltiplo comum das duas fracções, obtemos:


6

( ) ( )
∑ 0 1 ∑ . / ∑ 0 1 . /

)∑ . /

∑ . / ∑ . / ∑ . / ∑ . / ∑ . / ∑ . /

∑ . / ∑ . / ∑ . /

Primeiro, achamos as somas separadamente, e em seguida, subtraímos para obtermos a solução


do exercício.

∑ . / Onde e

∑ . / Onde e

Portanto, subtraindo e , achamos:

∑ . / ∑ . / ∑ . / ∑ . /

Tipos de séries

Série geométrica

Definição: Uma série numérica do tipo ∑ com


* + designa-se por série geométrica.

Teorema: Uma série geométrica converge se | | e diverge se | | .

Série harmónica

Definição: Denomina-se série harmónica toda série do tipo ∑ . /. A série harmónica é


divergente.
7

Série de Dirichlet

Definição: Uma série numérica do tipo ∑ . /, onde - , chama-se série de


Dirichlet.

Teorema: Uma série de Dirichlet converge se e diverge se .

Série telescópica

Definição: Uma série com a forma geral ∑ ∑ ( ), onde , é chamada


por série telescópica.

Exemplo: Demonstre que a série ∑ 0 ( )


1 é uma série telescópica.

Resolução:

∑ 0 1
( ) ( )

∑ 0 1 ∑ ( ), na verdade existe uma constante tal que:


( )

( )
Posto isto, vamos achar os valores das constantes e fazendo menor
múltiplo comum e formando um sistema de duas equações a duas incógnitas.

( ) ( ) ,
( )
igualando os coeficientes e formando um sistema de duas equações a duas incógnitas, vem:

{ { {

∑ 0 1 ∑ . / ∑ . / ∑ . / o que mostra que se trata


( )

de uma série telescópica com

Observação:
O termo geral da sucessão de somas parciais é dado por: e
podemos então escrever da seguinte forma:
∑ ∑ ( ) ( )
( ) ( )
( ) soma da série telescópica.
8

Portanto, ( ) . / . Logo a
série dada é convergente.

Séries numéricas de termos não negativos

Teorema: (1o critério de comparação)

Sejam e , então:

) Se a série ∑ é convergente então a série ∑ é convergente.

) Se a série ∑ é divergente então a série ∑ é divergente.

Exemplos: Averiguar a natureza das seguintes séries.

( )
)∑ . / )∑ 0 1 )∑ 0 . / 1

Resolução:

)∑ . /

∑ . / ∑ . /

Como a série ∑ . / é uma série de Dirichlet, onde converge então à série dada

também converge.

( )
)∑ 0 1

( )
∑ 0 1 ∑ . /, como a série ∑ . / é divergente, então a série dada é divergente.

)∑ 0 . / 1

∑ 0 . / 1 ∑ . /

∑ . / . / . / . / Com e . /

Então, a soma é
9

Podemos calcular também a soma a partir da soma de termos da Progressão Geométrica finita,

( ) [ . / ] [ . / ] [ . / ]
ou seja: 0 . / 1 0 . / 1

( ) 2 0 . / 13 0 . / 1

0 ( ) . / 1 0 . / 1 ( )

Como a série ∑ . / é convergente, então a série ∑ 0 . / 1 é convergente igualmente.

Teorema: (2o critério de comparação)

Sejam e . / , então:

) Se então as séries ∑ e∑ são da mesma natureza.

) Se e a série ∑ converge então a série ∑ converge igualmente. E se a série

∑ diverge então a série ∑ diverge.

) Se e se a série ∑ diverge então a série ∑ diverge. Se a série ∑


converge então à série ∑ converge.
( )
Exemplo: Averiguar a natureza da série ∑ 0 1
Resolução:
( )
Aplicando o segundo critério de comparação, teremos: ∑ 0 1 ∑ . /. Em seguida
vamos calcular o limite da razão, ou seja:
( )

. / 6 7 , ( )- ( ) . Como o limite é igual a

infinito, isto é, , então a série ∑ . / é divergente. Consequentemente, a série


( )
∑ 0 1 também é divergente.

Teorema: (Critério de Cauchy ou da Raiz)

Sejam e (√ ) , então:

) Se então a série ∑ converge.


10

) Se então a série ∑ diverge.

) Se então nada se pode concluir.

Teorema: (Critério de D’Alembert ou da Razão)

Sejam e . / , então:

) Se então a série ∑ converge.

) Se então a série ∑ diverge.

) Se então nada se pode concluir.

Exemplos: Determinar a natureza das seguintes séries, usando o critério da razão.


( )
)∑ . / )∑ 0( )
1

Resolução:

)∑ . /

O termo é o termo dado, isto é, e o termo obtemos a partir do termo dado


substituindo no lugar de , ou seja, ( )
Posto isto, aplicamos o critério da razão.

( )
. / 6 7 0( )
1

Recordando que a divisão é a operação inversa da multiplicação e pode ser escrito como

( )( )( ) . Neste caso, como queremos simplificar, então


vamos decompor o maior factor que é ( ) ( )( ) ( )

( )
. / 6 7 0( )
1 0( )
1

0( )
1 0( )
1 . /

Como , então a série dada é convergente.


( )
)∑ 0( )
1
11

Neste exemplo, resolvemos aplicando o mesmo raciocínio do exemplo anterior. Com o termo
( ) ,( )- ,( )- ,( )-
( )
e , ( )- ( ) ( )

,( )-
( ) ,( )- ( ) ,( )- ( )
. / [ ( )
] 0 ( ) ( )
1 0 ( ) ( )
1
( )

,( )- ( ) ,( )( )- ,( ) -
0 ( ) ( )
1 2 ( ) ( )
3 2 ( )( ) ( )
3

( ) ( ) ( )
0 ( ) ( )
1 0 1 . / 0 1

. /, dividindo o numerador e o denominador pela potência máxima, neste

caso por , teremos:

. / 4 5 4 5

De acordo com o critério de Razão, nenhum dos pontos está enquadrado este resultado, portanto
não podemos afirmar nada, isto é, não podemos afirmar se a série é convergente ou é divergente.

Séries absolutamente e Simplesmente convergentes

Definição 1: Diz-se que a série ∑ ( ) é absolutamente convergente se e somente se a série


dos valores absolutos (módulos) dos seus termos, isto é, a série ∑ | | é convergente.

Definição 2: A série ∑ ( ) é simplesmente convergente se e somente se a série ∑ ( )é


convergente e a série ∑ | | é divergente.

Definição 3: Uma série diz-se alternada se e somente se é da forma ∑ ,( ) - ou da


forma ∑ ,( ) - com .

Teorema:

Uma série alternada é absolutamente convergente se e somente se a série ∑ ( ) é


convergente.
12

Teorema: (Critério de Leibniz)

Seja a série ∑ ,( ) - uma série alternada, com , se:

) A sucessão do termo é decrescente

) O limite da sucessão do termo é igual a zero, isto é, ( )

Então a série ∑ ,( ) - é convergente e diz-se simplesmente convergente. Caso contrário


é divergente.

Exemplos: Determinar a natureza das seguintes séries, usando o critério de Leibniz.

)∑ 0( ) 1 )∑ 0( ) 1

Resolução:

)∑ 0( ) 1

Primeiramente, vamos verificar a sucessão aplicando o critério de Leibniz, que consiste em


analisar se a sucessão do termo é decrescente e que o limite da mesma sucessão é igual a
zero.

) atribuindo , teremos: onde e a razão é


. Numa Progressão Geométrica nota-se o seguinte:

) Quando a razão é maior que um, então a Progressão Geométrica é crescente;

) Quando a razão é menor que um, então a Progressão Geométrica é decrescente;

) Quando a razão é igual a um, então a Progressão Geométrica é constante.

De acordo com os procedimentos da monotonia da Progressão Geométrica, e que a razão


, podemos dizer que a Progressão Geométrica é decrescente.

) Vamos calcular o limite do termo dado, isto é, ( ) . /

Como se verificam os dois procedimentos do critério de Leibniz, então a série é convergente.

)∑ 0( ) 1

Neste exemplo, utilizamos os mesmos procedimentos do exercício anterior.


13

) Verificar a monotonia da sucessão a partir do termo

( )
( ) ( ) ( )

Como a diferença ( )
, então a sucessão é decrescente.

) Vamos calcular o limite do termo dado, isto é, ( ) . /

Como se verificam os dois procedimentos do critério de Leibniz, então a série é convergente.

Teorema: (Critério da integral)

Consideremos a série de termos não negativos ∑ ( ). Suponhamos que ( ), onde


( ) é uma função continua, positiva e não crescente num intervalo , ,, para algum inteiro

positivo . Então a série ∑ ( ) e a integral ∫ ( ) são da mesma natureza, isto é,


convergem ambas ou divergem ambas.

Exemplos: Determinar a natureza das seguintes séries, usando o critério da integral.

)∑ . / )∑ 0 ( )
1

Resolução:

)∑ . /

Fazendo ( ) vamos calcular a integral imprópria da função ( ), por outras palavras

significa analisar a convergência usando o critério da integral.

∫ .∫ / 4∫ 5 6∫ 7
. /

6∫ 7 6 | || 7 6 | || 7
. / . /

6 | || 7 0 | || 1 0 | | | |1

0 | | | |1 2 | | , ( ) ( )-3
14

[ | | ( ) ( )] [ | | ( )] [ | | ( )]

( | |) , ( )- ( | |) ( ) [ ( )] ( )

, * +- ( ) * ( )+ ( ) [ ( )] ( )

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Como a integral é convergente, então a série ∑ . / também converge.

)∑ 0 ( )
1

Fazendo ( ) ( )
vamos calcular a integral imprópria da função ( ), por outras palavras
significa analisar a convergência usando o critério da integral.
, ( )-
∫ 0 ( )
1 0∫ ( )
1 2∫ ( )
3 2 , ( )- | 3

0 ( )| 1 * , ( ) ( )-+ , ( ) ( )-

, ( )- ( ) .

Com este resultado, quer dizer que a integral é divergente, e a série dada também é divergente.

Séries de termos complexos

Definição: Consideremos ( ) uma sucessão, chama-se série de termos complexos do termo


geral ( ) a toda soma formal ∑ ( ).

Observação: Da mesma forma que na série de sinais variáveis, na série de termos complexos
investiga se a série dos valores absolutos, isto é, | | | | | | | | ∑ | |.
Lembrando também que dado um número complexo , o módulo deste número é

calculado pela seguinte fórmula: | | √ .

( )
Exemplo: Averiguar a natureza da série ∑ 0 1
15

Resolução:
( )
∑ 0 1 ∑ | ( ) | ∑ . | | / ∑ 0 .√( ) / 1

∑ 0 (√ ) 1 ∑ 0 (√ ) 1.

Posto isto, aplicamos o critério da razão para averiguar a natureza da série. Sendo os termos e
iguais a (√ ) e (√ ) , respectivamente.

(√ ) ( )(√ ) (√ )
. / 6 7 [ ]
(√ )

A divisão é a operação inversa da multiplicação.

( )(√ ) ( )(√ ) √ √ ( )
[ ] [ ] 0 1
(√ ) (√ )

√ √
. / . / . /

√ √ √ √
. / 4 5 4 5 . /

√ √ √ √ √
. / ( ) Portanto, a série converge.

Séries de funções

Definição: Denomina-se série de funções a uma expressão que se pode escrever na forma
∑ , ( )- com ( ) funções reais de variável real, todas definidas no mesmo intervalo , -.

Teorema:

Consideremos a série de funções ∑ , ( )-, definida no intervalo , -, se:

) Existem constantes tais que | ( )| .

) A série numérica ∑ ( ) é convergente, então a série ∑ , ( )- é absolutamente


convergente no intervalo , -.
16

Séries de potências

Definição 1: Uma série de potências é uma série da forma ∑ , ( ) -, com e


.

Definição 2: Uma série de potências de é uma série da forma ∑ ( ) com e


.

Teorema de Abel

) Se a série de potências ∑ ( ) é convergente em , então é absolutamente


convergente | | | |.

) Se a série de potências ∑ ( ) é divergente em , então é divergente | | | |

Teorema:

A série ∑ ( ) é absolutamente convergente se e somente se | | .

Teorema:

A série ∑ ( ) é absolutamente convergente se e somente se ( √| |) .

Intervalo de convergência

Cada série de potências ∑ , ( ) -, exactamente uma das seguintes afirmações é


verdadeira:

) A série converge somente quando

) A série converge absolutamente para todo real

) Existe um número real positivo , tal que a série é absolutamente convergente se | |


e é divergente se | | .

Neste caso, é chamado raio de convergência da série e o intervalo - , é dito


intervalo de convergência da série.

Procedimentos para encontrar o intervalo de convergência de uma série de potência

) Aplicar o teste da razão


17

) Resolver a inequação resultante

) Analisar os extremos individualmente

Raio de convergência

Teorema: O raio de convergência de uma série de potências da forma ∑ , ( ) - é dado

por | |, desde que o limite exista ou seja igual a infinito. Também podemos

achar o raio da convergência a partir do limite ( ), desde que o limite exista ou


√| |

seja igual a infinito.

Além disso:

) Se , então série converge para ;

) Se , então a série converge ;

) Se - ,, então a série converge pelo menos para todos os - ,.

Exemplo:

) Determinar os intervalos de convergência da série ∑ . /

Resolução:

∑ . /

Para acharmos os intervalos de convergência da série dada, aplicamos o critério de Razão, ou


seja, | | a partir dos termos e .

| | | | | | | | | (
|
)

| | | | | | | | . / | |. / . /
( ) ( )

| | . / | | 4 5 | | 4 5 | | 4 5 | | . /

| | | | - ,
18

) Encontre uma série de potências para as funções dadas e determine os seus respectivos raios
de convergência:

) ( ) ) ( ) ) ( )

Resolução:

) ( )

Para encontrar uma série de potência para a função ( ), devemos aplicar a fórmula da soma de
termos de uma Progressão Geométrica infinita, isto é,

∑ ( )

Onde os termos e são respectivamente, e .

| | | | | | | | | |

A série converge se | | e diverge se | | . Portanto, o raio de convergência da série dada


é .

) ( )

Como pela fórmula da soma de termos de uma Progressão Geométrica infinita é , isto é,

o sinal operacional do denominador é negativo, mas na função dada o sinal operacional do


denominador é positivo, por isso escrevemos ( ).

( ) ∑ , ( ) -
( )

( ) ( ) ( )
| | | | | | |( ) | | || | | |
( ) ( )

A série converge se | | e diverge se | | . Portanto, o raio de convergência da série dada


é .

) ( )
19

Primeiro, vamos factorizar o denominador da função ( ), em seguida, decompomos a mesma


função em duas fracções simples, como ilustra os respectivos procedimentos a seguir.

( )( )
Deste modo, vamos achar os valores dos coeficientes e

fazendo o menor múltiplo comum, isto é, ( ) ( )

( ) ( ). Igualando os coeficientes
dos dois membros e formando um sistema de equações a duas incógnitas, teremos:

2 2 { 2
( )

2 2 8 2 2 2

Substituindo os valores dos coeficientes e na fracção acima, vem:

( )( )
Em seguida, vamos achar a série de cada uma das fracções.

( ) ∑ ,( ) -
( )

( ) ∑ , ( ) -
( )

Posto isso, vamos somar as duas séries obtidas:

∑ ,( ) - ∑ , ( ) -
( )( )

∑ ,( ) ( ) - ∑ , ( ) -, onde os termos e são


respectivamente ( ) e ( ) ( ) .

( ) ( ) ( )
| | | ( )
| |( )
| | |

| | (| | | |) | | | |

A série converge se | | e diverge se | | . Portanto, o raio de convergência da série dada


é .
20

Fórmula de Taylor e Maclaurin

Definição 1: Seja vezes diferenciavel no ponto ( )e - , ou


- ,, então a fórmula de Taylor pode ser escrita como:

( )( ) ( )( ) ( )( )( )
( ) ( ) ( )( ) ( ),
( )( )( )
em que ( ) designa-se por resto de Lagrange de ordem ( ).
( )

Definição 2: Seja vezes diferenciavel no ponto e - , ou - ,,


então a fórmula de Maclaurin pode ser escrita como:

( ) ( ) ( )( )
( ) ( ) ( ) ( )

Séries de Taylor e Maclaurin

Definição: Seja , infinitamente diferenciavel numa vizinhança do ponto


( ), tal que , ( )-, com ( ) o resto obtido a partir da fórmula de Taylor.

( )( )
Designa-se por série de Taylor da função ( ) no ponto , à série ∑ 0 ( ) 1 e tem
( )( )
se ( ) ∑ 0 ( ) 1.

( )( )
Para tem-se a série de Maclaurin, ou seja, a série da forma: ( ) ∑ 0 1

Exemplos: Obtenha o desenvolvimento em séries de potências de , das seguintes funções.

) ( ) de ) ( ) de

) ( ) ( )

Resolução:

) ( ) de

Para desenvolver a função ( ) em séries de potências da variável , fazemos primeiramente


, em seguida achamos ( ) e por último as derivadas da mesma função
no ponto dado.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )
21

( ) ( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( )

( ) . Posto isto, substituímos os valores na fórmula a seguir.

( )( ) ( )( ) ( )( )( )
( ) ( ) ( )( )

( ) ( ) ( )
( )

( ) ( ) ( )
( )

( ) ( )
( ) ( )

( ) ( ) ( ) ( )

) ( ) de

Para desenvolver a função ( ) em séries de potências da variável , fazemos primeiramente


, em seguida achamos ( ) e por último as derivadas da mesma função
no ponto dado.

( ) ; ( ) ; ( ) ; ( ) ;
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )

Aplicamos a mesma fórmula do exercício anterior.


( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) Pondo em evidência
o factor comum, neste caso o factor , vem:
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) 0 1

( )
( ) 2 ∑ 0 13

) ( ) ( )

Para desenvolver a função ( ) em séries de potências de , primeiro fazemos , em


seguida achamos ( ) e por último as derivadas da mesma função no ponto dado.

( ) ( ) ; ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
22

( ) , ( ) - ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( );

( ) , ( ) - ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( );

(‫( ) ׀‬ ) , ( ) - ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Em geral, a derivada n-ésima da função ( ) é dada por:
( )
( ) ( ) ( ) ( ) ( ).
( ) ( ) ( )( )
Aplicando a fórmula ( ) ( ) ( ) , vem:

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ∑ 0 1

Funções periódicas

Definição: Uma função ( ) é dita periódica se existe um número real positivo , chamado
período da função ( ), tal que ( ) ( ), para todo no domínio da função ( ).
Um tipo de frequência que utilizamos no estudo das séries de Fourier é a frequência angular,
denotada por , e definida como com .

Se é o período fundamental da função ( ), então a sua frequência angular fundamental,

denotada por , é dada por .

Proposição 1:

Seja ( ) uma função periódica de período , então:

) ( ) é periódica de período ;

) . / é periódica de período

Proposição 2:

Sejam ( )e ( ) duas funções periódicas do mesmo período , e duas constantes reais


quaisquer. A função ( ) definida por ( ) ( ) ( ) também é periódica de
período (isto é, a combinação linear das funções periódicas do mesmo período também é
periódica, com o mesmo período das funções que foram combinadas).
23

Proposição 3:

Sejam ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) funções periódicas de período . Então a função


( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
dada pela combinação linear das funções ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) também é
periódica de período .
Exemplos: Determine se cada uma das seguintes funções é ou não periódica. Caso seja,
determine o seu período fundamental e sua frequência fundamental.

) ( ) ( ) ) ( ) ( ) ) ( )

Resolução:

) ( ) ( )

Uma função é periódica se e somente se ( ) ( ). Onde ( ) podemos


escrever da forma: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ). Portanto, podemos escrever
também ( ) ( ) ( ) ( ) ( ). Para que se verifique a igualdade anterior,
( ) ( ) ( )
devemos ter: { {
( ) ( ) ( )
Por conseguinte, a função dada é periódica e o seu período fundamental é .
) ( ) ( )

Uma função é periódica se e somente se ( ) ( ). Onde ( ) podemos


escrever da forma: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ). Contudo, podemos escrever
também ( ) ( ) ( ) ( ) ( ). Para que se verifique a igualdade anterior,
( ) ( ) ( )
devemos ter: { {
( ) ( ) ( )

Consequentemente, a função dada é periódica e o seu período fundamental é .


) ( )

Uma função é periódica se e somente se ( ) ( ). Onde ( ) podemos escrever


( ) ( ) ( ) ( )
da forma: ( ) . Portanto, podemos escrever também ( ).
( ) ( ) ( ) ( )

( ) ( )
( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( ), ( ) ( )-.
24

Aplicando a propriedade distributiva para o segundo membro da igualdade anterior, vem:

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( ) . Pondo em evidência o factor comum, vem: ( ), ( )-


Aplicando a lei do anulamento do produto, obtemos: ( ) ou ( ) . Como
queremos achar o valor do período, então ( ) ( ) ( )

Portanto, a função tangente é periódica e o seu período fundamental é .

Séries trigonométricas de Fourier

Definição: Denomina-se série trigonométrica de Fourier de funções cujos termos são obtidos
multiplicando-se os senos e os cossenos dos múltiplos sucessivos da variável independente por
coeficientes que não dependem da variável e são admitidos reais.

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
ou ( ) ∑ , ( ) ( )- ( ), em que os coeficientes e são
calculados pelas fórmulas:

∫ ( ) ( )

∫ ( ) ( ) ( )

∫ ( ) ( ) ( )

Séries incompletas de Fourier

Se a função ( ) for par, isto é, ( ) ( ), então a fórmula ( ), ( )e


∫ ( ) ( )( );

Se a função ( ) é impar, isto é, ( ) ( ), então a fórmula ( ), ( )


e ∫ ( ) ( )( ).

Séries de Fourier de Período

Se a função ( ) satisfaz as condições de Dirichlet no intervalo ( ), de comprimento ,


para os pontos de continuidade da função, pertencentes a este intervalo, se verificará o
25

desenvolvimento ( ) . / . / . / . /

. / . / ou ( ) ∑ 0 . / . /1

Onde os coeficientes e são calculados pelas seguintes fórmulas:

∫ ( )

∫ ( ) . / ( )

∫ ( ) . / ( )

Exemplos: Desenvolver as seguintes funções em séries de Fourier.

) ( ) 2 ) ( )

) ( ) ( )

Resolução:

) ( ) 2

Para desenvolvermos esta função em séries trigonométricas de Fourier, temos que primeiro achar
os valores dos coeficientes e , isto é:

∫ ( ) 0∫ ( ) ∫ ( ) 1 0 ∫ ∫ 1

. | | / * , ( )- ( )+ , ( ) - ( )

∫ ( ) ( )

0∫ ( ) ( ) ∫ ( ) ( ) 1 0 ∫ ( ) ∫ ( ) 1

0 ∫ ( ) ( ) ∫ ( ) ( )1 0 ( )| ( )| 1

2 [ ( ) ( ( ))] , ( ) ( )-3

2 , ( ) ( )- , ( ) ( )-3
26

2 , ( ) ( )- , ( ) -3

2 , ( )- , ( ) -3 0 ( ) ( )1

∫ ( ) ( )

0∫ ( ) ( ) ∫ ( ) ( ) 1 0 ∫ ( ) ∫ ( ) 1

0 ∫ ( ) ( ) ∫ ( ) ( )1 0 ( )| ( )| 1

2 [ ( ) ( ( ))] , ( ) ( )-3

2 , ( ) ( )- , ( ) ( )-3

2 , ( )- , ( ) -3.

Pondo em evidência e desembaraçando de parênteses, teremos:

, ( ) ( ) - , ( )- , ( )-

, ( )- , ( ) -( ), onde ( ) ( )

( ) ( ) {

Desta forma, o coeficiente pode ser escrito da seguinte forma:

8 8

Substituindo os coeficientes e na fórmula abaixo teremos o desenvolvimento da função


dada em série trigonométrica de Fourier.

( ) ∑ , ( ) ( )- ∑ 0 ( ) ( )1

( ) ,( ) -
( ) ∑ 0 ( )1 ∑ 0 1 ( ) ∑ 2 3.

) ( )

Para desenvolvermos esta função em séries de Fourier de período , temos que primeiro achar o
valor do comprimento e em seguida os valores dos coeficientes e , isto é:
27

Como a função dada é impar, então os coeficientes e

∫ ( ) . / ( )

∫ 4 5 ∫ ( ) ∫ ( )

Vamos aplicar a integração por partes, fazendo e diferenciando ambos os membros, vem:
.E ( ) ∫ ( ) ∫ ( ) ( )

( )

0 ( )| ∫ ( ( )) 1

( )| ∫ ( ) ( )| ∫ ( )

( )| ∫ ( ) ( )

( )| ( ) | , substituindo os limites de integração, vem:

, ( ) ( )- , ( ) ( )-

, ( ) - , ( ) ( )-

, ( ) - , ( ) - ( ) ( )

Qualquer valor de ( ) substituído na função seno, é sempre igual a zero,


contudo, o coeficiente tomará a forma: ( )

Em seguida, vamos avaliar o coeficiente substituindo

Fazendo temos que: ( ) ( )

Fazendo temos que: ( ) ( )

Fazendo temos que: ( ) ( )

Fazendo temos que: ( ) ( )


28

Contudo, o coeficiente é para ( )

Portanto, o desenvolvimento da função ( ) ( )é ( ) ∑ 0 . /1

( ) ∑ 0 . /1 ∑ 6 4 57 ∑ 0 ( )1

( ) ∑ 0 ( )1

) ( ) ( )

Para desenvolvermos esta função em séries de Fourier de período , temos que primeiro achar o
valor do comprimento e em seguida os valores dos coeficientes e , isto é:

Como a função dada é impar, então os coeficientes e

∫ ( ) . / ( )

∫ ( ) . / ∫ ( ) . /

∫ . / ∫ . / ∫ . / ∫ . /

∫ . / ∫ . /

A primeira integral é imediata e a segunda vamos aplicar integral por partes.

Para a primeira integral que é imediata, vamos diferenciar o argumento do seno, isto é,

. / . / .

Para a segunda integral fazemos e diferenciamos ambos os membros, isto é, .E

. / ∫ . / ∫ . / . / . /.

Desta forma, a integral fica:

∫ . / . / 2 . /| ∫ 0 . /1 3
29

∫ . / . / 0 . /| . /∫ . / 1

. /| 0 . /| ∫ . / 1

. /| . / . /| ∫ . /

. /| . /| ∫ . /

. /| . /| ∫ . /

. /| . /| ∫ . / . /

. /| . /| ∫ . / . /

. /| . /| . /| . Substituindo os limites de
integração, vem:

0 . / . /1 0 . / . /1 0 . /
. /1

, ( ) ( )- , ( ) ( )- , ( )
( )-. Qualquer valor de ( ) substituído na função seno, é sempre igual a
zero, contudo, o coeficiente tomará a forma:

, ( ) ( )- , ( ) ( )-. Desembaraçando de
parênteses e aplicando a propriedade distributiva, vem:

( ) , ( )- ( ) , ( )-

( ) ( ) ( ) ( ), somando os termos
semelhantes, obtemos:

. / ( ) . / ( ) ( ) ( )

( ) ( ), com ( ).

Atenção: substituímos no argumento do cosseno.


30

Fazendo temos que: ( ) ( ) ( ) ( ).

Como ( ) ( ) , então ( ) ( )

Fazendo temos que: ( ) ( ) ( ) ( ).

Como ( ) ( ) , então

Portanto, o coeficiente é ,

A forma compacta do coeficiente é: ( )

Desta forma, o desenvolvimento da função ( ) ( ) em série de Fourier

é: ( ) ∑ 0 . / . /1

Substituindo os valores dos coeficientes e do comprimento , vem:

( ) ∑ 0 . / ( ) . /1 ∑ 0 ( ) . /1

. /
( ) ∑ 6( ) 7

) Usando a derivação e integração termo a termo encontre a soma das seguintes séries:

)∑ . /

( ) ( )
)∑ 0( )
1 ( )

Resolução:

)∑ . /

Designamos por soma ( ) e pondo em evidência o factor comum

teremos: ( ) . / ( )

Fazendo e substituindo na soma acima, vem:


31

( ) , integrando membro a membro, obtemos:

∫ ( ) ∫ ∫ ∫ ∫

( )

( )

( ) com | |

Esta é uma soma de termos de uma Progressão Geométrica infinita, com o primeiro termo
e razão da progressão , sendo assim, teremos: ( ) Substituindo os

valores do primeiro termo e da razão, obtemos: Derivando ambos os membros,


( ) ( ) ( ) ( )
teremos: , ( )- . / , ( )- ( )
( ) ( )

( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )

( ) Substituindo por obtemos a solução do problema dado.


( )

( ) ( )
( )
. / . / ( ) ( ) ( )

( ) ( )
)∑ 0( )
1 ( )

( )
Designamos por soma ( ) ( )
E multiplicando a
√ √ √ √ √ √ ( )
soma por teremos: ( ) ( )
Pondo
√ √ √ √ √ √
em evidência o factor comum do numerador, neste caso o factor √ , vem:
( )
( ) √ 0√ 1 Aplicando a
√ √ √ √ ( )
propriedade de potenciação , teremos:

( )
( ) √ [√ ]
(√ ) (√ ) (√ ) ( )(√ )

( )
( ) √ [√ . / . / . / . / ].
√ √ √ √

Fazendo e derivando ambos os membros, vem:



32

( )
( ) √ 0 1

( )
( ) √ 0( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 1

( ) ( )
( ) √ 0 1

( )
( )

A expressão que está no segundo membro constitui soma de termos de uma Progressão
Geométrica infinita, com primeiro termo e razão . E aplicando a fórmula da
soma de termos de uma Progressão Geométrica infinita, obtemos:

( ) ( ) ( ) √
( ) Integrando o segundo membro da
√ √ ( ) √

soma, achamos: ( ) √ ∫ √ ( ) ( ) √ ( ). Substituindo por


√ √
, vem: ( ) √ . / ( ) √ . / ( ) √ ( )
√ √
33

Exercícios de aplicação
) Determinar a natureza das seguintes séries:

)∑ 0( )
1 )∑ . / )∑ . /

) Averiguar a natureza das seguintes séries de termos complexos

( ) ( )
)∑ . / )∑ 0 ( )
1 )∑ 0 1

) Utilize o critério da razão para determinar a convergência das seguintes séries:

)∑ . / )∑ 0 ( )
1 )∑ . /

) Utilize séries conhecidas, convergentes ou divergentes, para determinar se a série é


convergente ou divergente, no caso da convergência determine a sua soma:

)∑ 0. / . / 1 )∑ 0. / . / 1 )∑ ( )

) Encontre o centro e o raio de convergência das seguintes séries de potências:

)∑ 0( )
1 )∑ , ( ) - )∑ . /

) Desenvolver as seguintes funções em séries de Fourier:

) ( ) 2 ) ( ) ( )

) ( ) ( ) ) ( )

) ( ) 2 ) ( ) 2

) ( ) 2 ) ( ) 8

( )
) ( ) { ) ( ) {
( )
34

) Ache o período e a frequência fundamentais das seguintes funções:

) ( ) ( ) ) ( ) ( ) ) ( ) ( )

) ( ) . / ) ( ) ( ) ) ( ) ( )

) Encontre uma série de potências para as funções dadas e determine os seus respectivos raios
de convergência:

) ( ) ) ( ) ) ( ) ) ( )

) Usando a derivação e integração termo a termo encontre a soma das seguintes séries:

)∑ , ( ) - ( )

)∑ . /

)∑ . /

)∑ . /

) Achar o intervalo e o raio de convergência das seguintes séries:


( )
)∑ ( ) )∑ . / )∑ 0 1

( ) ( )
)∑ 0 1 )∑ 0 1 )∑ . /

) Use o teste da integral para achar se a série é convergente ou divergente:

)∑ . / )∑ . / )∑ . /

)∑ ( ) )∑ . / )∑ . /

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