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2o ano
Tema: Dança, dança tradicional, jogo tradicional, cultura, culturação e tipo de dança
por província
Turma: 2
Discente:
Docente:
Agosto de 2022
Beira
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Índice
Introdução...................................................................................................................................3
CULTURA..................................................................................................................................4
Culturação...................................................................................................................................5
Globalização...............................................................................................................................6
DANÇA TRADICIONAL..........................................................................................................6
DANÇA TRADICIONAL..........................................................................................................6
JOGOS TRADICIONAIS...........................................................................................................7
ORIGEM.....................................................................................................................................7
PROVÍNCIA DE MAPUTO.......................................................................................................7
DANÇA XIGUBO......................................................................................................................7
DANÇA MARABENTA............................................................................................................8
DANÇA MAPIKO......................................................................................................................8
Dança Lingundumbwe................................................................................................................9
Dança Tufo................................................................................................................................10
Nhambaro..................................................................................................................................10
Niketxe......................................................................................................................................10
Província de Niassa...................................................................................................................11
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Dança Masseve.........................................................................................................................11
Nganda......................................................................................................................................11
Província de Inhambane............................................................................................................12
Província de Manica.................................................................................................................13
Mutxongoyo..............................................................................................................................13
Província de Tete......................................................................................................................14
A dança Tahura.........................................................................................................................14
Namulene..................................................................................................................................15
Dança Zore................................................................................................................................15
Conclusão..................................................................................................................................17
Referência bibliográfica............................................................................................................18
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Introdução
Ao longo do trabalho aborda-se aos tópicos como: conceito de cultura, cultuarão, dança, jogos
tradicionais e tipos de dança por província. Assim como também abordaremos com mais
ênfase a dança Mutxongoyo, dança Ngalanga, dança Zore e dança Namulene.
Devido ao risco de desaparecimento a que estão sujeitas muitas expressões culturais, face à
globalização e a outros factores, a organização das nações unidas para a educação, ciência e
cultura (UNIESCO) decidiu adoptar, em 1997, um programa de proclamação de expressões
culturais, como obras-primas da humanidade. Dentre elas dança Xigubo, dança Mapiko,
dança Lingundumbwe, dança Tahura, dança Nyau, dança Tamandune, dança Tufo entre
outros que irão se desenrolar neste trabalho a aculturação (do inglês Acculturation) e a
interpenetração de culturas. É um termo que foi criado inicialmente por antropólogos Norte-
Americanos para designar as mudanças que podem acontecer em uma sociedade diante de sua
junção com elementos culturais externos, geralmente por meio de dominação politica, militar
e territorial.
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CULTURA
Cultura é toda actividade física ou mental que não devem necessariamente da biologia, mas
uma aculturação social, partilhada pelos membros de um grupo que possuem características
comuns entre si. É algo aprendido, assimilado e em constante transformação.
O termo vem da Alemanha que significa KULTUR, surgido em 1871, que significa aspectos
espirituais de uma comunidade. Já civilizatio (inglês) significa as realizações materiais de um
povo. Culture (inglês) refere-se a conhecimentos, crenças, arte, moral, lei, costume ou
qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma
sociedade.
A dimensão simbólica do conceito de cultura esta ligada ao facto de que é inerente aos seres
humanos a capacidade de simbolizar. Mas o que isso significa? Bem, simbolizar significa
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representar questões materiais através da linguagem ou de símbolos abstractos. Quando
erguemos o nosso polegar por exemplo estamos simbolizando que algo está certo, ou seja,
estamos representando uma situação concreta com um gesto.
A aculturação, de acordo com essa perspectiva, se dá pelos símbolos comuns que ela possui.
O homem utiliza muitos meios para cessar a cultura de sua sociedade e interagir com ela: as
línguas, os valores, as crenças, o modo de fazer as coisas etc. Assim, é possível dizer que toda
acção humana é construída através de símbolos, que integra redes de significados e varia
conforme os diferentes contextos sociais e históricos (GEERTZ, 2008).
Culturação
A aculturação (do inglês aculturation) é interpretação de culturas. É um termo que foi criado
inicialmente por antropólogos Norte-Americanos para designar as mudanças que podem
acontecer em uma sociedade diante de sua junção com elementos culturais externos,
geralmente por meio de dominação política, militar e territorial.
As culturas não são entidades estáticas nem encerradas em se mesmas. Uma das principais
barreiras que dificultam o diálogo intercultural é o nosso hábito de concebe-las como algo
fixo, como se houveram linhas de fracturas que as separa. As interligações culturais
verificadas ao longo da história manifestaram-se em diversas formas e praticas culturais,
desde os intercâmbios e importações culturais até à imposição de valores culturais por meio
de guerra, das conquistas e, mesmo, da localização (Idem).
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Hoje os processos de globalização contribuem para que se produza encontros, importações e
intercâmbios culturais de modo mais sistemáticos. Esses novos vínculos transculturais pode
facilitar consideravelmente o diálogo intercultural, repensar as nossas categorias culturais,
reconhecendo as múltiplas fontes da nossa identidade, contribua para deixar de insistir nas
diferenças e, em seu lugar, prestar atenção a nossa capacidade comum de evoluir mediante a
interacção mútua. A sensibilização para a história e para a compreensão dos códigos culturais,
reveste-se de uma importância crucial para superar os estereótipos culturais no percurso do
diálogo intercultural.
Globalização
DANÇA TRADICIONAL
Conceitos:
DANÇA TRADICIONAL
Uma dança tradicional e características de determinada zona ou país é composta por uma série
de passos definidos, as danças tradicionais, são uma das formas de expressão da cultura de um
povo pelo que deve ser relembradas e ensinadas aos jovens, na dança estão associados as
roupas e modo de vestir específico.
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Em Moçambique, as danças tradicionais são geralmente complexas e altamente
desenvolvidas em todo o País. Tal como a sua diversidade cultural, há muitas diversidades das
danças tribais, que geralmente são ritualistas por natureza. Abaixo apontamos algumas das
danças tradicionais das zonas sul do nosso país.
JOGOS TRADICIONAIS
Os jogos tradicionais são aqueles típicos jogos de uma região ou país, que são feitos sem a
ajuda ou intervenção de brinquedos tecnológicos, só é necessário o uso do seu próprio corpo
ou recurso que pode ser facilmente obtidos a partir da natureza (pedras, ramos, terra e flores).
ORIGEM
Este tipo de jogo varia de regiões para regiões e possui um significado magico religiosos. É
normalmente praticado em épocas bem determinadas do ano em intervalo de trabalho
agrícola, contribuindo de modo saudável para a ocupações da horas livres. Os jogos
tradicionais são muitos antigos, praticados desde há séculos e são transmitidos oralmente de
geração para geração. No entanto, conforme os condicionalismos de cada região, as diferentes
gerações adapta-nos a sua maneira de viver e de ser.
PROVÍNCIA DE MAPUTO
DANÇA XIGUBO
É uma dança tradicional moçambicana e que representa a existência colonial do país sobre
tudo na região sul. Maioritariamente pratica nas regiões interiores de Gaza e Maputo, a dança
tem poucos praticantes ao nível das cidades.
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DANÇA MARABENTA
Segundo muitas pesquisas feitas, esta dança nasceu e se desenvolveu em Lourenço Marques
(Hoje Maputo) nos anos 50.
DANÇA MAPIKO
É uma dança originária da comunidade maconde, e é sem dúvida a dança mais conhecida e
mais divulgada em toda província de Cabo Delgado e até mesmo em todo país. A sua difusão
chega a ultrapassar as fronteiras nacionais.
Mapiko é uma das principais danças macondes, e praticas nos ritmos de iniciação e cumpre a
função lúgubre, em caso de morte de um membro de grupo de comunidade. Pratica-se
também em algumas cerimónias de investimentos de chefes clanicos-linhageiros (Vahumu).
Dança Lingundumbwe
Es uma versão feminina do mapiko, a bailarina principal a mulher. Ela tanto pode ser adulta
como adolescente. Alias, o habitual tem sido uma rapariga adolescente, capaz de executar os
movimentos com mais rigorosidade.
Para bailar num terreno da aldeia, ou em qualquer outro recinto, ela é completamente coberta
de pano de cabeça aos pés. Este pano cruza o tronco, partindo das espáduas até a cintura. A
este nível é colocada uma capulana. Localmente designa por inguvo ya magombe. Outras
capulanas são dobradas varias vezes e enroladas nos braços e nas pernas da dançarina. Na
execução da dança, essa capulana abana, acompanhado os movimentos rápidos, para frente e
para traz, da jovem dançarina.
A dança tem lugar no lipando, local onde decorre as cerimónias de iniciação feminina.
Todavia, a prática do lingundumbwe tornou-se de tal modo livre que toda gente pode
conhecer a mulher mascarada. Esta dança es característica dos ritos femininos, constituindo o
principal divertimento das iniciadas dos primeiros ou ultimo dia.
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protecção dos instrumentos como também serve para assegurar a protecção dos respectivos
agrupamentos, sobretudo em caso de deslocações.
Dança Tufo
É uma dança de origem árabe ligada a religião muçulmana, que pode ser praticada em
cerimónia, festas e datas específicas dos calendários islâmicos. Ela tornou-se vulgar na região
norte do país, mais precisamente, litoral da província de Cabo delgado, Nampula e Zambézia,
é uma dança essencialmente feminina, na qual os homens apenas participam como
instrumentistas. Toda via há caso em que os grupos são compostos só por mulheres.
Nas danças tufo o rigor nos trajes e nos adornos são fundamentais. As mulheres e as raparigas
usam um uniforme formado por capulanas, blusas e lenços quase sempre decorrem garridas.
As capulanas são amaradas na cintura, uma por cima de outra, cobrindo as pernas.
Nhambaro
A dança Nhambaro é executada principalmente por mulheres que ao ritmo ecoa dos batuques,
vão enchendo o seu corpo compassando com o som. Pratico na baixo Zambézia que
compreende a cidade de Quelimane, Nicoadala, Nacura e Inhassungue.
Niketxe
Enquanto isto, o Niketxe é uma dança tradicional originaria das etnias lomué e macua, mais
preciosamente norte da Zambézia e nas províncias de Nampula e Niassa. No distrito de
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Namarrio, no extremo norte de Zambézia, o Niketxe tem a componente de cobra viva e
naturais que os executantes transportam durante exibição.
Província de Niassa
Dança Masseve
Existe um tambor que é percutido por duas barras que marca a cadência. Os outros dois
tambores vão solando com os passos executados e acrobacia existente. O vestuário desta
dança é bastante interessante, pois os homens que dança MASSEVE, colocam um vestido de
palha ou então de pano, de forma que faca conjunto com a camisola e um lenço que é marrada
na cabeça. Esses homens musculados que praticam essa dança ficam trajados de forma
feminina colocando nas costas pele de antílope ou de cabrito. Para executar esta dança é
preciso uma certa preparação física, pois num conjunto de passos cadenciados que segue em
várias direcções estão misturados com a sonoridade dos chocalhos, e com grandes saltos para
o chão alem do rodopio enérgicos que com os pés descalços vão batendo com forca no chão
para que sonoridade dos chocalhos seja mantida a um nível bem alto. Esta dança é uma das
identidades do povo rural da província de Niassa.
Nganda
Originaria do litoral do lago de Niassa, Nganda é uma dança em que os homens manifestam
alegria obtida na produção, após as colheitas e nas guerras em que saiam vitoriosos. Foi uma
das danças que se desenvolveu particularmente no século passado, altura dos combates que,
movidos pelos interesses dos chefes se destinavam a captura de escravos para os vender na
costa Moçambique.
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Posteriormente, a dança desenvolve-se dentro de competições inter-regionais e tribais (era
executada só pelo Nianja), em que se procurava o melhor grupo.
O conteúdo das canções reflectia o respeito competitivo dos grupos e outros problemas de
ordem social, como o roubo, o rapto de mulheres, etc. Acompanhando a dança existiam dois
tipos de instrumentos musicais: tambores e instrumentos de sopro.
Província de Inhambane
Quando falamos Msaho, a dança das timbilas, não podem desliga-lo da música de teatro, de
toda a vida e manifestações culturais do povo moçambicano que habita as regiões do Chopes,
na verdade, divide-se em 9 a 11 movimentos. Nos primeiros movimentos citam Msitso
uocata, uombidi, e msitso ou uoraro o maestro inicia um solo que é, logo em seguida
acompanhado pelos restantes músicos.
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no seio da comunidade, ainda que as informações de que dispomos nem sempre nos permite
responder a todas questões que se possa levantar. O Msaho pelo seu traje, movimentos e
passos, parece ser uma dança tradicionalmente executada pelos guerreiros chopes. No entanto
a tradição oral já não relaciona esta dança com acções militares e sua preparação. O seu
significado profundo, apesar disso parece não ter-se modificado continuando Msaho a ser uma
das principais formas das autoridades tradicionais chopes manter a suas dominações
difundindo através dessa dança os valores da comunidade. Assim, junto de cada autoridade
tradicional existia uma orquestra que, quando actuava, referia os acontecimentos mais
importantes da vida das populações através dos poemas das canções (cada Msaho pode incluir
em media 6 ou 7 poemas).
Província de Manica
Mutxongoyo
Originaria da África do sul esta dança foi trazida para Moçambique por velhos que para lá
haviam emigrados a partir das regiões «Machongues» (bilene macia).
Ela surge em Manica vinda de Gaza através de Mussurize. O Mutxongoyo era a dança de
acolhimento do filho que tinha ido a trabalho nas minas era uma das formas que a família
tinha de mostrar alegria que tinha pelo filho «regressado», que ficava entre assistência,
mudava várias vezes de roupa, não sou como uma forma de obter prestígio social mas
também com objectivo de mostrar aquele que temia o perigo de trabalho nas minas que não
havia razão para isso.
Dada a forca física que exige, um mutxongoyo é dançado principalmente pelos homens. A
aprendizagem processava-se numa espécie de arena aberta no meio do mato durante o período
da tarda (após o almoço), sendo os velhos que a ensinava. Antigamente, a dança processava-
se da seguinte forma: as mulheres e os jovens de ambos sexos formavam um circulo para qual
do meio entra os velhos cerca de 15 executando a dança acompanhado pelos coros
(constituídos pelas mulheres e pelos jovens dispostos em círculos) e ainda por uma batuque
tipo «Xigubo». Este batuque era tocado com uma moca, por um homem. Da mesma forma
que a maioria das cerimonias (casamento etc.). O Mutxongoyo realizava-se em Agosto que é
o período que se segue a colheita de mapira.
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Província de Tete
A dança Tahura
Considerada muito antiga pelos habitantes de Nahupu, em Montepuez. Liga makhua, tahura
quer dizer batuque grande.
Participam na dança homens e mulheres adulto que usa um pano preto cingido em forma de
saia, uma camisola interior ou lenço branco e um cinto. Nas pernas os dançarinos amaram os
chocalhos que, com o bater dos pés no chão produzem um som. Dispõem-se em círculo
empunhando objectos como machadinhos, enxadas ou paus. Esta dança é praticada a noite,
em cerimónia funeral, ritos de iniciação e no período de colheitas.
Para assinalar este período, o chefe da aldeia organiza a recolha do produto para confeição de
otheka um tipo de cerveja de fabrico caseiro, bebe-se e dança-se toda noite como forma de
expressar alegria pelas colheitas conseguidas. Esta é também uma forma de manifestar
agradecimento aos espíritos por ter proporcionado boas colheitas.
Os instrumentos são compostos por quatro tipos de batuques: tahura grande, um likuti, um
nikoni e um ntxuntxu. As canções retratam, essencialmente o dia-a-dia da vida social e
económica da comunidade.
O Nyau (Gule Wankulo) é uma dança praticada por vários grupos étnicos espalhados pelas
regiões transfronteiriças de Moçambique, Malawi e Zâmbia. De entre eles, figuram os Chewa,
Achipetas e Azimbas.
A sua origem é associada a formação do estado onde, por volta do século 17, (Gabinete de
organização do 1o festival de dança popular, 1978), altura em que se supõem, ter sido
adaptado como uma forma de manifestação do seu poderio perante os povos conquistados. Do
ponto de vista lendário, as fontes orais continuam a relacionar esta origem aos Undi, que
supostamente ´´ do Malawi teria vindo ensinar essa data aos moçambicanos``. (Entrevista com
um Nyau de Malawi, 20. 04. 07).
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O termo Nyau designa igualmente o dançarino, quando já equipado com os vestes,
nomeadamente as mascaras e o restante fardamento. Por sua vez, ´´ Gule Wankulo`` significa
grande dança. De facto, o Nyau é uma dança invejável que atrai molduras humanas
espectáculos que proporciona, ensuma, pelos seus elevados valores artístico-culturais. Por
outro lado, o Nyau é igualmente um símbolo de contestação das comunidades locais, primeiro
contra invasão Nguni e depois contra a presença colonial portuguesa, está aliada a igreja
católica.
Namulene
É uma dança feminina. Os homens apenas participam como instrumentistas. A esta dança foi
atribuído o nome de tamadune em honra de uma mulher makonde co-fundadora do grupo
cultural que assim era chamado. É praticado por ocasiões das recepções dos recém-iniciados,
rapazes e raparigas, e também em dias festivos, não possuem nenhuma traje específico e para
a sua execução, as dançarinas formam um círculo, destacando-se duas para o meio da roda.
Usa-se, como instrumentos seis batuques: Ntodje, três makuti e dois magoma. As canções
entoadas invocam alguns acontecimentos importantes das comunidades e factos ligados a luta
de libertação nacional, como é o caso de Massacre de Mueda.
Dança Zore
A dança Zore é originaria da região de Zavala, em Inhambane essa dança era feita devido as
guerras constantes quês Chopes (tribo de sul de Moçambique) travavam os Ngunis (tribo sul
africano). Esta dança era praticada para celebrar as vitórias dos guerreiros nas batalhas que
estes travavam, hoje ela praticada geralmente pelas mulheres, os homens tocam instrumento,
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batuque, timbila, lata, etc.). Para além da Zore, nesta província podemos encontrar o Timbila
que já fez parte do património da UNESCO.
Zore é uma dança que antigamente era executado pelos bitonga, após as colheitas agrícolas.
Realizava-se principalmente nas noites de lua cheia, pois esta constituía um símbolo da
fertilidade. Ela era apresentada nas festas organizadas pelas autoridades tradicionais para
comemorar o fim das colheitas integrada em concurso entre os grupos de várias regiões. Um
toque de pundu (chifre de impala) chamava-se as pessoas para o local.
Normalmente a dança era executada pelas mulheres em movimento trepidantes das ancas,
nádegas, barriga e perna, enquanto os homens tocavam os tambores. As dançarinas formam
um semi-circulo com os tocadores a frente, e entram duas a duas para o meio disputando entre
si a primazia de continuar a dança com outras. Mas recentemente, esta dança passou a ser
acompanhada de Xakala instumento feito com lata de zinco enquanto dançam, as mulheres
utilizam apito e chocalho (Nzela), feito actualmente com lata de leite no interior das quais se
põem semente. As canções entoadas nos seus coros tiveram sempre como tema de dominante
a critica social, referindo-se aos régulos e chefes que maltratavam as populações, as mulheres
que abandonavam a família, etc.
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Conclusão
Depois de realizar o trabalho conclui que a cultura é toda actividade física ou mental que não
advêm necessariamente das biologias mas uma construção social, partilhada pelos membros
de um grupo que possuem características comum entre si. É algo aprendido, assimilado e em
constante transformação. Possuidor de um tesouro de signo que tem a faculdade de
multiplicar infinitamente, o homem é capaz de assegurar a retenção de suas ideias eruditas
comunica-las para outros homens e transmiti-las para seus descendentes como uma herança
sempre crescente. Basta apenas a retirada erudita para que esta afirmação de Turgot possa ser
considerada uma definição aceitada de conceito de cultura.
Uma dança tradicional é característica de uma determinada zona ou pais é composta por uma
serie de passos definidos, as danças tradicionais, são uma das formas da expressão da cultura
que um povo deve ser lembrada e ensinada aos jovens, na dança estão associados as roupas e
modo de vestir específico.
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Referência bibliográfica
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