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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE LETRAS E HUMANIDADES

CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE INGLES

2th Year

Alberto Luís Goma


Armando José Jordao Vilankulo
Bernardo Mussavene Antônio
Gabriel Baptista Mucata
Jenifa Cufasse Pedro
Joiça Adolfo Muambale
Ucapa Luís

A Religião Tradicional Africana: o culto aos antepassados,


crença na magia e feitiçaria

Beira
2022
Alberto Luís Goma

Armando José Jordao Vilankulo

Bernardo Mussavene Antônio

Gabriel Baptista Mucata

Jenifa Cufasse Pedro

Joiça Adolfo Muambale

Ucapa Luís

A Religião Tradicional Africana: o culto aos antepassados,


crença na magia e feitiçaria

Trabalho de pesquisa de Curso de licenciatura em


Ensino de Inglês com Habilitação em Tradução e
Interpretação na Universidade Licungo Extensão
da Beira como parte de avaliação.

Docente: Militao

Beira

2022
Sumário

Introdução..................................................................................................................................1
A religião Tradicional Africana: o culto aos antepassados, crença na magia e feitiçaria..........2
A magia......................................................................................................................................4
Feitiçaria.....................................................................................................................................7
Conclusão...................................................................................................................................9
Bibliografia..............................................................................................................................10
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Introdução
A religião Africana traz consigo Uma realidade diferente e em alguns enigmática por
causa de Como ela se apresenta no mundo e pela visão do mundo que tem uma religião
diferente nos actos, a nossa religião é considerada obscura, isto, porque a componente magia,
feitiçaria e cura são aplicadas a ela, com o destaque para feitiçaria.

Vamos compreender que esses aspectos fazem parte das outras formas de religião, as
religiões tradicionais Africanas, são destinados a manter as relações com os ancestrais e
entidades divinas, entre o mundo visível e invisível como vamos entender no trabalho.
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A religião Tradicional Africana: o culto aos antepassados, crença na magia


e feitiçaria
O que entendemos por religião? entende-se como um complexo de ideias e práticas
que dá sentido último à existência humana e melhora a qualidade de vida. Na África, tais
ideias e práticas são encontradas não apenas no culto dos deuses, mas também em uma ampla
gama de criações culturais, como histórias de origem, rituais de cura, ritos funerários, sessões
de adivinhação, festivais públicos e esculturas sagradas. Bem como práticas de bruxaria e
feitiçaria.

A religião tradicional não é um credo especializado separado da vida cotidiana, mas


uma montagem difusa de ideias e práticas sagradas e morais que permeiam toda a vida nos
níveis pessoal e social. Também é verdade que a religião não é uma palavra africana nem um
conceito indígena. (Domingos L. T., 2021, p. 10692)

A religião tradicional Africana traz consigo uma realidade um pouco diferente e


obscuro, isto porque os Africanos ainda são considerados um povo indígena e a sua religião
também, pode se dizer que contribuiu para alimentar esse pensamento. Porém, Ela também,
possui uma relação com Deus, através dos meios tradicionais ligados a natureza, o homem
com outro homem e o Homem com Deus.

A tradição religiosa Africana compreende o seu ponto culminante na relação


fundamental entre Deus, o homem, a natureza que se revela na visão unificada do mundo. E
esta cosmovisão se apresenta como uma concepção integrada do universo, da vida e do
homem, uma totalidade coerente que continua a fornecer o fundamento do pensamento
filosófico e religioso dos povos Africanos. Assim, as visões “étnicas” demonstram na África
a existência do mundo, não apenas como realidade objetiva e material e imaterial mas
também como conceito: Wase (Duala), adbemë (Mina), Dunia (Malinké-Bambara), Man
(Agni-Baoulé), gbamladodo (Dida). (Domingos, 2015, p. 168).

A concepção africana do homem, o ser humano é constituído por substancia material e


de substancia imaterial. A parte imaterial sobrevive à morte e a parte material se desintegra.
A morte, portanto, não significa o fim da vida, mas sim uma viagem, a continuidade da
extensão da vida. Os mortos permanecem membros da sociedade ao lado da comunidade dos
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vivos está uma comunidade dos mortos. Entre as ambas comunidades, vivos e mortos, ocorre
uma relação simbiótica.

A religiosidade Africana tradicional é resultado de síntese ponderada de atitudes


organizadas, variáveis com os modos de vida, provavelmente construídas ao longo do tempo
segundo as contingencias históricas presumivelmente perdidas e exprimem de modo diverso
a identidade Africana. Entretanto, é um sistema de relações entre o mundo visível dos
homens e o mundo invisível regido pelo Criador e as potencias que, sob nomes diversos, e
todos sendo manifestações deste Deus Único, e todos eles são especializados nas diferentes
funções.

Certos componentes do homem são a herança, outros são dom e outros ainda existem
porque o indivíduo decidiu integrá-los, os reforçar e os consentir através de diversos
sacrifícios e rituais que exigem esta integração. Todos esses componentes são vivos, móveis e
se transformam. O munthu, homem, deve exercer a sua vigilância permanente para os
conservar e fazer convergir todas as energias nas quais ele sente e é resultante.

Regressando à linguagem religiosa. Dessa destacam-se os mitos, narrativas cujos


sentidos expressam símbolos e significados éticos, morais, normativos. Bernardi (1988),
sobre os mitos diz:

Os mitos representam expressões típicas da linguagem simbólica e são um elemento


constante da linguagem religioso mágica. Com o mito, a realidade cósmica adquire uma
dimensão humana e todas as forças e aspectos intuídos pelo homem assumem semelhanças de
seres, animais ou pessoas, numa vida imaginária e fantástica, modelada pela vivência
humana. (p. 388).

Bernardi tem aqui um resumo feliz sobre a linguagem religiosa. Com ela o símbolo
exprime a analogia entre um elemento e o seu significado religioso: a floresta para os
africanos é símbolo de “plenitude, de vida e de ordem”, ao passo que para um europeu é
símbolo de “desordem, perigo, de extravio” (Bernardi 1988: 388).

As religiões tradicionais Africanas pertencem a humanidade. E não somente e não


apenas como patrimônio desenvolvido pelo gênio das populações deste continente. Elas são
inerentes a natureza humana. De fato, é bem conhecido que homem se reencontra uma parte
de si mesma em numerosas expressões religiosas da tradição africana.
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“As religiões tradicionais Africanas, são destinados a manter as relações com os


Ancestrais e entidades divinas, entre o mundo visível e invisível.” (Domingos L. T., 2021, p.
10694).

A magia
A magia faz parte da natureza e do homem, e os africanos acreditam que esse poder
magico vem de Deus e assim sendo, eles usam esse poder de diversas formas. Isto é, para o
bem de uma comunidade ou de particulares e desta forma para o mal também.

A magia, quer dizer o esforço de captar esses dinamismos e suas propriedades, está na
lógica de pressuposto. Um dos fundamentos de arte de viver Africano é a “participação” ou
comunhão profundo com Universo. Para Africanos tradicional, o seu projeto maior é aquele
da vida em harmonia com humanidade e com a natureza. Para ele o mal é antes de tudo, a
desintegração. O bem é integração que passa pela participação total da vida humana, na
grande família que compreende os Ancestrais, os vivos e aqueles que virão.

E é por isso que a ação do mundo oscila entre os dois polos: a técnica, que consiste no
saber empírico, muitas vezes incontestável (farmacopeia; procedimentos agrícolas, etc.) e o
sacrifício que invoca os deuses para que os fenômenos cósmicos sejam favoráveis ao homem.
E é nesse mundo entre dois mundos que se encontra a magia e se manifesta como certa
técnica de cura e ao mesmo tempo como ação religiosa, mágico-religiosa. (Domingos L. T.,
2021, p. 10697).

Nesse sentido, tratando da religião como algo fortemente definido dogmaticamente,


ficou entregue à categoria de ‘magia’ tudo o que não cabia na receita de modelo ocidental de
religião. Magia e feitiçaria habitam portanto no âmago da antropologia. A religião foi
incluído no Mundo de magia porque apresenta certos ritos, orações e falas que se assemelham
a própria magia e como vamos entender mais tarde a questão do bem e do Mal.

A filosofia teve e tem um Grande papel no estudo e descoberta das diversas vertentes
de religiões, sendo elas Africanas (o culto aos antepassados, crença na magia e feitiçaria),
Ocidentais.

As religiões africanas são, por natureza, iniciáticas (Verger 1999). Tal fato constitui
todo um envolvimento de maior profundidade entre o sujeito e a divindade.
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Pelo que Podemos entender, is africanos tem Como objectivo iniciar a sociedade no
conhecimento da divindade e desta forma criar Uma relação profunda com Essa divindade
que os concede o poder da magia para diversos fins.

Considerando que religião correspondia aos modelos filosóficos cristãos, magia


estaria (e está) invariavelmente conotada com as expressões rituais de feição prática, assim
como, praticar é ação, e ação é magia. Isto significa que em antropologia há uma definição do
que é ou deve ser religião, razão pela qual Claude Rivière (1997) considera que a magia é
algo que se encontra nas margens da religião, e de Vries (1962) as toma como opostas,
chegando até a considerar a magia como processo de coerção social e religiosa para
determinado fim, podendo afetar a própria religião: “the holiest acts are not safe from sliding
toward and abuse by magic” (p. 214).

Tanto a categoria de ‘religião’ quanto a de ‘magia’ referem-se, na verdade, a atitudes


do homem em relação ao extra-humano, ao qual a tradição de chama de ‘sagrado’ (pese o
perigo de separar sagrado e profano em culturas de ‘antigo conhecimento’, onde as fronteiras
não são verdadeiramente claras). (Dias, 2013, p. 40)

Homem Africano tradicional considera fundamental a necessidade da sua participação


perpétua no processo de auto recriação, porque ele está na procura constante de equilíbrio em
função de multitudes e complexas forças em movimento existentes no cosmos. A
participação avalia o mundo na sua unidade e sua coesão, o visível e invisível; natureza e
cultura restam intimamente ligadas e toda manipulação ordenada das forças sobrenaturais
torna o ato magico e/ou religioso. E nesse ritual, a linguagem, a palavra, não é somente
instrumento de comunicação, ela é expressão por excelência, ela é força que movimenta as
potências vitais e o princípio da sua coesão. O rito é concebido como a ação sobre o mundo, o
cosmos e a sua execução, não se trata apenas de alertar as forças sobrenaturais no sacrifício
ou na oração nem agir sobre o homem diretamente pela magia, para preservar, curar, punir ou
matar nem sequer de intervir sobre animal durante a caça e a pesca, mas sim de provocar o
mundo circundante.

Somos apresentados dois polos, duas posições que nos leva a perceber a dinâmica e
acção do homem no Mundo. E é por isso que ação do mundo oscila entre os dois polos: a
técnica, que consiste no saber empírico, muitas vezes incontestável (farmacopeia;
procedimentos agrícolas, etc.) e o sacrifício que invoca os deuses para que os fenômenos
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cósmicos sejam favoráveis ao homem. E é neste mundo entre dois que se encontra a magia e
se manifesta como técnica “profana” de cura e ao mesmo tempo como ação religiosa, ação
magico/religiosa.

Qualquer ser humano é colocado numa relação de forças vitais, algumas mais
desenvolvidas do que a sua própria força. Essas forças mais desenvolvidas são o próprio
Deus, os antepassados, os defuntos da linhagem, da família; são os pais, feiticeiros, bruxos,
etc. Elas podem influenciar a sua vida no bom sentido (saúde, riqueza, poder, promoção na
profissão, etc.), aumentando a sua força vital, ou no mau sentido (doença, morte, pobreza,
insucesso na profissão, etc.), diminuindo a sua força vital. Por isso, o culto aos ancestrais,
num mundo criado por um deus que dele se distanciou, constitui o aspecto mais observável
da cosmovisão Africana - bantu sem se reduzir a ele. O que está por trás do culto aos
ancestrais, senão a busca da conservação e do crescimento constantes da força vital, fonte
inesgotável da vida e de todas as felicidades? (MUNANGA,1995/6, cit. (Domingos T. L.,
2015, p. 167) ).

O negro-Africano tradicional, aquele que possui “saberes endógenos” não vive apenas
no mundo das aparências, os vivos e os mortos estão em relação permanente: os vivos
visíveis da “aldeia sobre a terra” ficam em relação estreita com os defuntos, os vivos
invisíveis da “aldeia sobre terra”. Não se trata apenas de ir além das aparências, mas de
capturar simbolicamente o mundo invisível; na qual, os ritos de sacrifícios, as práticas de
adivinhação, a arte de magia, a crença na feitiçaria, etc.

A força, a vida possante, a energia vital” são objetos das orações e invocações a Deus,
aos espíritos e aos defuntos, assim como tudo o que se denomina magia… na linguagem
Bantu descobrir-se-á facilmente palavras ou locuções que designam uma força, que não é
exclusivamente corporal, senão totalmente humana. (ALFREDO, 2018, p. 27)

A existência da pluralidade dos poderes sobrenaturais não constitui nenhuma dúvida


na cosmovisão Africana. A vida corrente consiste, antes de tudo, protege-la, anular os
malefícios que pode sofrer. Isto exige a confecção de talismã, amuletos, gris – gris, etc.,
compostos por medicamentos que incluem objetos, os mais diversificados, como por
exemplo: o pó de chifre de certos animais, raízes das determinadas plantas, dentes de animais
específicos, etc. E para esse tipo de conhecimentos exige especialistas em medicina
tradicional. Esses “médicos tradicionais” que trabalham com o processo de cura são, muitas
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vezes, videntes, sacerdotes e mágicos, etc. Os adivinhos que procuram conhecer a origem ou
a causa do mal e a natureza da doença, sacerdotes oferecem sacrifícios aos génios
responsável e causador da doença, e mágico que usam a magia para as circunstâncias
específicas.

Conforme a tradição Youruba, ifa conhece a origem, natureza, os nomes os quais as


doenças são caracterizadas no mundo e o poder (axé) de cada uma dessas doenças. Ifa
constitui a fonte do conhecimento das ervas e da medicina metafísica (adivinhação e
encantações orais), o modo geralmente referido no ocidente como ciência da magia. “As
palavras ligadas estreitamente aos gestos, à magia de sons e de tons, mais ainda talvez aos
efeitos psicomotores dos ritmos e aos mistérios de símbolos. A palavra na tradição Africana
não tem o sentido abstrato. Ela está integrada, e possui o poder, a força.” (Domingos T. L.,
2015, p. 178)

Feitiçaria
Nesta pesquisa, a ênfase é dada às tensões sociais experimentadas pelas pessoas no
seio familiar e na comunidade, como resultado dos discursos e práticas que envolvem a
possessão espiritual e a feitiçaria.

Nos estudos em antropologia e em ciências sociais em geral não há consenso sobre o


que é a feitiçaria. Invariavelmente, os diferentes autores que estudam o fenómeno, sobretudo
no contexto de África, recorrem aos termos empregues pelos nativos, para descrever
experiências particulares. (Mahumane, 2015, p. 5).

De certo temos autores que apresentam uma visão diferente e tentam trazer um
diferencial entre a feitiçaria e a bruxaria. Vamos observar essas ilações no decorrer da
pesquisa. No entanto, para este estudo a distinção é irrelevante, pois quer a feitiçaria quer a
bruxaria resultam da crença do grupo social que pratica. O termo feitiçaria tal como o
pretendemos usar neste estudo, refere-se a todos os atos de magia e de bruxaria cometidos
pelas pessoas para fazer mal às outras. Porque fazer uma análise nessa vertente? Vamos fazer
porque nos identificamos com esta realidade.

Debates sobre feitiçaria incorporam ideias de fontes diversas. Noções como poder
satânico, antepassados invejosos, ervas mágicas, poderes pessoais de provocar o mal,
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demónios e outros, podem todos concorrer para a explicação do mal e do sofrimento


(Ashfort, 2001:5).

O que tentamos trazer é como o acto de feitiçaria toma lugar e quais podem ser as
motivações que leva a utilização desse poder, considerado magia negra. Ela nos remete a um
tipo de violência contra uma certa individualidade, podemos citar o (Mahumane, 2015, p. 6)
que nos diz “às práticas sobre feitiçaria produzem e reproduzem ideologias que legitimam a
violência e a subserviência no contexto familiar, sobretudo na relação entre mais velhos e
mais novos (gerontocracia), pais e filhos, homens e mulheres.”

Os mais velhos são os que mais tem conhecimentos a respeito desta pratica e certos
casos eles mesmos praticam, quer para o bem, quer para o mal. No bem, para proteger e
cuidar de sua família e para o mal é usado para ganhar algo em detrimento, sofrimento e
destruição da pessoa alheia.

Até que ponto a feitiçaria faz parte de práticas sociais


complexas que produzem e reproduzem a violência simbólica
materializada pela crença de que os mais velhos podem aceder a
riqueza e a ascensão social através de poderes invisíveis, cuja
forma de pagamento é através de alianças matrimoniais entre
jovens e espíritos? Conjeturas, suposições e hipóteses
estruturadas no âmbito dos discursos e das práticas sobre
possessão espiritual são levantados na convicção de que o bem-
estar, o sofrimento e o infortúnio são sinais de ações do poder
invisível. (Mahumane, 2015, p. 6)

A feitiçaria apresenta duas posições, ou vertente, ou opções, ou até mesmo escolha


como vamos entender com a seguinte afirmação: “A literatura antropológica está repleta de
estudos sobre feitiçaria e todos eles incluem a cura. Os médicos tradicionais das sociedades
africanas podem envolver atividades que cabem na ideia geral de feitiçaria. Dada a natureza
da sua habilidade, os médicos tradicionais (Tinyanga) podem potencialmente oferecer ambos
os poderes, positivos e negativos, do mundo espiritual desde o volátil mundo dos mortos - a
cura, potenciar o bem-estar, provocar infortúnios ou mesmo a morte.” (Mahumane, 2015, p.
6).
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Esse poder da magia negra como já foi comentado traz-nos aqui o negativo e o
positivo da aplicação deste poder. Existe uma confusão entre o relacionamento de feitiçaria,
magia e cura, para nós o relacionamento destas esferas é claro.

A magia tem sido a mãe de todas outras forças ou poder dependente de como cada um
pode preferir chamar. Assim sendo, a feitiçaria e cura são os dois polos conforme esta patente
acima quando falamos do bem e do mal, ou aqui do negativo e o positivo. Neste caso a
feitiçaria representa esse poder maligno que cujo objectivo é fazer mal a outrem; o que vem a
ser positivo e benéfico é o acto de cura.

Conclusão
Nesta pesquisa, podemos concluir que, a religião africana contem aspectos diferentes
de outras formas de religião existente no mundo, mas de certa forma contem também uma
certa semelhança no que nos liga a mesma forca ou poder de uma divindade, ou seja um ser
superior.

A religião africana presta o seu culto aos deuses e aos mortos que eles chamam de
ancestrais (mortos que viveram bem aqui na terra e que acreditam estar próximos da grande
divindade). A magia e feitiçaria fazem parte dessa religião como parte integrante desse culto
africano.
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Bibliografia

ALFREDO, P. K. (2018). CRIAÇÃO NA CULTURA BANTU COMO LUGAR DE


ENCONTRO COM DEUS À LUZ DA FÉ CRISTÃ. 27.

Ashforth, A. 2001. “AIDS, Witchraft, and the problem of power in Post-apartheid


South Africa”. The Occasional Papers of the School of Social Science, Nº 10, pp. 1-37.

BERNARDI, Bernardo, 1988, Introdução aos Estudos Etno-Antropológicos,


Perspectivas do Homem, Edições 70.

Dias, J. F. (2013, Agosto). A Magia dos Negros. Revista de História da África e de


Estudos da Diáspora Africana.

Domingos, L. T. (2021, Janeiro). Religião tradicional Africana. Brazilian Journal of


Development.

Domingos, T. L. (2015). A complexidade da dimensão religiosa da medicina Africana


tradicional. mneme – revista de humanidades.

Mahumane, J. A. (2015). “Marido Espiritual” Possessão e Violência Simbólica no Sul


de Moçambique.

RIVIÈRE, C. (1997). Socio-anthropologie des religions, Paris: Armand Colin.

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