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Ficha de ampliação

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N.º Turma Data

Escala Macrossísmica Europeia – EMS (1998)

A Escala Macrossísmica Europeia, cuja revisão Seismological Commission na sua XXIII


mais recente data de 1998, sendo por isso mais Assembleia Geral, realizada em Praga em 1992,
conhecida pelo acrónimo EMS-98, é uma escala sendo, após um período experimental, aprovada
destinada a avaliar os efeitos de um sismo sobre em 1998 na sua versão final, acompanhada por
as construções. Pretende constituir um padrão um manual detalhado com diretivas de aplicação,
europeu de uso generalizado para avaliação da ilustrações e exemplos.
intensidade dos sismos, substituindo a escala de Ao contrário das escalas de magnitude sísmica
Mercalli e outras escalas similares. A EMS é a (como a escala de Richter), que expressam a
primeira escala de intensidade que foi concebida energia libertada pelo sismo, a EMS-98 é uma
com o objetivo de encorajar a cooperação entre escala de intensidade que pretende avaliar os
engenheiros e sismólogos, em vez de ser efeitos do sismo sobre um local específico.
concebida como um mero instrumento para uso Mantendo a estrutura clássica de graus, a Escala
sismológico. Foi aprovada pela European Macrossísmica Europeia tem 12 divisões.

Graus de intensidade Descrição


I – Não sentido Não sentido.

II – Escassamente sentido Apenas sentido por muito poucas pessoas a descansar dentro de casa.
Sentido no interior das casas por poucas pessoas. Pessoas em descanso sentem um balanceamento
III – Fraco
ou um estremecimento leve.
Sentido no interior das casas por muitas pessoas e por muito poucas fora de casa. Poucas pessoas
IV – Amplamente observado
são acordadas. As janelas, portas e pratos chocalham.
Sentido no interior das casas pela maioria das pessoas e por poucas fora de casa. Muitas pessoas a
dormir são acordadas. Algumas pessoas assustam-se. Os prédios estremecem de forma
V – Forte
generalizada. Objetos suspensos baloiçam consideravelmente. Pequenos objetos são deslocados.
Algumas janelas ou portas abrem-se ou fecham-se.
Muitas pessoas assustam-se e fogem para fora das casas. Alguns objetos caem. Muitas casas
VI – Ligeiramente danificante
sofrem ligeiros danos não estruturais, como fissuras e queda de pequenos pedaços de recobrimento.
A maior parte das pessoas assusta-se e foge para fora das casas. Os móveis são deslocados e
numerosos objetos caem das prateleiras. Muitos edifícios comuns de boa construção sofrem danos
VII – Danificante moderados: pequenas fendas nas paredes, quedas de estuque, quedas parciais de chaminés. Os
edifícios mais antigos podem apresentar grandes fendas nas paredes e rotura nas paredes de
enchimento.
Muitas pessoas têm dificuldade em permanecer em pé. Muitas casas apresentam grandes fendas
VIII – Muito danificante nas paredes. Alguns edifícios comuns de boa construção mostram grandes roturas nas paredes,
enquanto as estruturas mais antigas e fracas podem colapsar.
Pânico geral. Muitas construções fracas colapsam. Mesmo os edifícios comuns de boa construção
IX – Destrutivo
apresentam danos muito severos: colapso parcial das paredes e colapsos estruturais parciais.
X – Muito destrutivo Muitos edifícios comuns de boa construção colapsam.
A maioria dos edifícios de boa construção colapsam. Mesmo alguns edifícios construídos com um
XI – Devastador
bom projeto sismorresistente são destruídos.
XII – Completamente devastador Praticamente todos os edifícios são destruídos.
http://www.meteo.pt/pt/enciclopedia/sismologia/escalas.macro/ems/index.html

1 O que é a EMS? 4 A EMS é quantitativa ou qualitativa. Justifica.


2 Qual o objetivo da criação da EMS? 5 Explica a vantagem da existência de uma escala europeia
3 Transcreve o período do texto que se refere à aprovação de medição dos sismos.
da EMS.

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