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CRISTO NOSSO CORDEIRO PASCAL

Milhares de Judeus vinham a Jerusalém, a cada ano celebrar as festas. Começava com a semeadura. Logo depois a
Páscoa, seguida de imediato pela observância dos Primeiros Frutos ou Primícias.

Neste ano em particular, houve um outro acontecimento importante. Julgavam a um certo Nazareno, a respeito do
qual, corria toda sorte de rumores e cuja vida estava em jogo. O qual, de forma imprevista foi sentenciado a morte. Sua
execução foi precipitada e apressada, com o fim de não atrapalhar a observância principal da Páscoa.

E aconteceu que, enquanto o Nazareno era interrogado na corte, os sacerdotes examinavam um cordeiro, certificando-
se que não tivesse defeito algum, preparando-o para a Páscoa. Os dois acontecimentos – a execução do Nazareno e o
sacrifício do cordeiro pascal – corriam em paralelo, de uma maneira tão igual, que justo quando levavam ao Homem
sentenciado a morte à colina de execução, aquele cordeiro era conduzido ao templo e preparado para o sacrifício. No
dia seguinte, era observado o descanso sabático. Todos estavam ansiosos pelo domingo, para celebrar a festa das
Primícias.

Antes do amanhecer do domingo, um dos sacerdotes saiu do templo e foi até um campo próximo a Jerusalém. Ele
observa cuidadosamente, para ver se havia brotado da terra alguns talos (Primícias) do que foi semeado. Ainda estava
escuro. Todavia, ao menos uma pessoa mais, perambulava também pela cidade. Maria Madalena, uma das seguidoras
de Jesus, estava indo a inspecionar o sepulcro onde O haviam colocado antes da Festa.

O sacerdote chega ao campo justo antes da alva. Ao inclinar-se, pode ver a seus pés, alguns talos que haviam brotado.
As Primícias haviam brotado! O sacerdote, com muito cuidado, toma um destes brotos, e neste momento sente a terra
sacudir-se sob seu pés. Um pequeno terremoto acontecia não muito longe dali. A aurora começa a aparecer no
horizonte.

No templo, efetua o Ritual das Primícias. Mantém o broto na palma das mãos levantadas diante do altar; ali, começa a
mover a oferta para frente e para trás, diante de Deus. Ofereceu o grão germinado, seguido de uma oração de ação de
graças. Deus mostrava mais uma vez sua fidelidade. Agora há esperança, há futuro, há um bom ano. Deus confirma que
havia aceitado o sacrifício. Porém, desta vez, para sempre! Cristo nosso cordeiro pascal foi imolado (I Co 5.7).

Enquanto isto, um grande alvoroço começa a percorrer as ruas de Jerusalém. Primeiro Maria Madalena, e logo, outros
mais estavam declarando. O sepulcro está vazio! Aleluia. Ele está vivo. Foi neste clima, que a esperada celebração das
Primícias terminou. Ele ressuscitou como havia dito. Cristo é a nossa Páscoa!

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