Você está na página 1de 2

a)

 Paciente dentro do grupo de risco, devido a idade 65 anos, HAS, DM.


 Paciente com relato de noctúria e sintomas há 8 dias – tosse persistente, febre
persistente, dor abdominal, coriza e cefaleia. Na consulta apresenta tremores.
 Relato de prurido no pênis associado a “cheiro estranho”, paciente sem parceira fixa.
 Em exame físico, sinais fora do padrão: TA=40/60 mmHg, TAX=38,3, glicemia capilar
60mg/dL.
 Refere evento social com aglomeração, caracterizando possível quadro de COVID,
levando em consideração sintomas apresentados. (Relato de teste rápido, negativo um
da após o evento).
 Automedicação pós exposição, com hidroxicloroquina, podendo este ser eventos
recorrentes.
 Paciente com aparentemente tratamento irregular de HAS e DM, pelos sinais
verificados diante das medicações que precisa de receituário atualizado.
 Aparente conhecimento insuficiente sobre COVID-19 – sem conhecimento sobre
vacinação, sintomas e testes.
 Solicitação de renovação receita dos medicamentos.

b)

-Realização de teste rápido para sífilis, HBV, HCV e HIV, caso consentimento do paciente
mediante explicação de sua importância;

 Caso sífilis seja reagente, temos que solicitar o VDRL e encaminha-lo ao médico para
prescrição do tratamento que consiste em 6 amp de penicilina, que devem ser
aplicadas 2 amp em cada nadega durante três semanas;
 Caso HIV reagente: deve-se realizar o T2 como teste confirmatório e caso seja
reagente novamente, tendo consulta de acolhimento e orientações necessárias,
paciente deve ser encaminhado para o infectologista do serviço, para então ter a
prescrição dos antirretrovirais e exames complementares como CV e CD4, após a
retirada dos antirretrovirais o paciente irá passar por uma consulta de adesão, que lhe
será orientado e conversado sobre como o paciente se sente com o resultado positivo
para HIV, sobre o uso das medicações e a importância de toma-las todos os dias e no
mesmo horário, essa consulta de adesão é realizada pela enfermagem e farmacêutico
e remarcada a cada 20 dias, para ver como a pessoas está diante do tratamento.
 Caso reagente para hepatite B: tratamento é realizado com antivirais específicos,
disponibilizados no SUS. Quando possível, é importante que se evite o consumo de
bebidas alcoólicas. Lembrando que os tratamentos disponíveis não curam a hepatite B,
mas podem retardar a progressão do quadro.
Lembrando:
Encaminhamento médico para prescrição de tratamento: HBV reagente- uso de
antivirais (alfapeguinterferona, citocina com ação antiviral e
imunomoduladora,entecavir e tenofovir)
 Caso reagente para Hepatite C: tratamento é com os antivirais de ação direta, que
apresentam taxas de cura de mais 95% e são realizados, por 8 ou 12 semanas. Todas as
pessoas com infecção pelo HCV podem receber o tratamento pelo SUS. Os pacientes
na fase inicial da infecção podem ser tratados nas unidades básicas de saúde.
Lembrando:
Encaminhamento médico para prescrição de tratamento: HCV- antiviral (DAA),
utilizado por 8 a 12 semanas

-Solicitar teste COVID e orientar isolamento por mais 2 dias, para que se feche o 10º dia de
sintomas. Caso positivo, questionar quais seus contatos, para possivelmente também os testar.

-Prescrever antitérmico, para a TAX apresentada e referida pelo paciente, e analgésico para
dor abdominal e cefaleia.

-Realizar encaminhamento médico, para renovação das receitas.

-Estabelecer uma relação de confiança e respeito com a finalidade de criar vinculo, para que o
paciente retorne e mantenha tratamentos e monitorizações.

-Criação do PTS do paciente.

-Programar visita, para avaliar condições socioeconômicas.

-Educação em saúde do paciente: determinar sobre o conhecimento do paciente sobre sua


saúde e suas vulnerabilidades / comportamentos do indivíduo. Realizar orientações adequadas
referente automedicação, covid-19 e as vacinação contra Sars-Cov-2.

C)

Você também pode gostar