RESENHA

Os sete saberes necessários à educação do futuro

Thauan Reis

Primeira página
1. Identificação da Obra.
Livro, contendo 7 capítulos .
2. Identificação autoral
Autor: Edgar Morin
Área de formação: Direito, Geografia e História realizando também estudos em
Filosofia, Sociologia e Epistemologia.
Qual a filiação do mesmo?
O autor fez parte do Partido Comunista, chegou a lutar contra a Alemanha
nazista como membro do exército francês. Mas acabou excluído do partido por
ter ideias antistalinistas.

3. Apresentação geral.
O autor aborda no livro o que ele chama de sete saberes necessários á
educação do futuro. Ele acredita que o conhecimento é constantemente
atacado pelo erro e é papel da educação mostrar soluções para essas
questões. Expõe ainda, o risco do erro provocado pelas perturbações
aleatórias ou de ruídos, em transmissões de informação, mesmo que seja uma
simples troca de mensagens. Apesar do desenvolvimento do conhecimento
científico ser fundamental para detectar os erros , é importante reconhecer e
eliminar as ilusões que se encontram nas teorias científicas. A educação
precisa ensinar focado na razão, mas sem deixar de lado a afetividade.

4. Palavras chave.
● Educação – Filosofia
● Educação – Finalidades e objetivos
● Educação – Futuro
● Interdisciplinaridade e conhecimento
● Interdisciplinaridade na educação

A partir da segunda página

5. Análise.
Apresentar um panorama geral dos temas abordados, por capítulo, finalizando
a análise com um posicionamento crítico.

Capítulo 1: As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão

Neste capítulo o autor cita os erros que influenciam o conhecimento,
tornando-o questionável. Os erros podem ser classificados como: Erros
mentais (Como aquele que nos faz enganar, capaz de fazer com que a culpa
seja do outro), erros intelectuais ( A doutrina pode ser usada como argumento
para justificar os erros) e erros da racionalização( racionalidade x
racionalização).
“(...)nenhuma teoria científica está imune para sempre contra o erro.’’ (P.21)
Capítulo 2: Os princípios do conhecimento pertinente

Propõe a ideia de situar os conhecimentos/saberes ao contexto,de

forma que eles não sejam isolados mais sim globais e multidimensionais já que
a sociedade envolve dimensões histórica, econômica, sociológica e religiosa.
Tendo a educação como papel promover a “inteligência geral” apta a referir-se
ao complexo, ao contexto, de modo multidimensional e dentro da concepção
global.
Uma crítica levantada neste capítulo é quanto à hiperespecialização
que devido a sua fragmentação, faz com que o essencial seja perdido.

Capítulo 3: Ensinar a condição humana

Aborda as nossas dimensões como seres terrenos, onde cabe à

educação do futuro cuidar para que a idéia de unidade da espécie humana não
apague a idéia de diversidade e que a da sua diversidade não apague a da
unidade
Capítulo 4: Ensinar a identidade terrena

A identidade terrena deve ser baseada no aprendizado de ser, viver,

dividir e comunicar como humanos do planeta Terra, não mais somente
pertencer a uma cultura, mas também ser terrenos.

Capítulo 5: Enfrentar as incertezas

 As incertezas e as frustrações devem ser vistas como uma escolha em
uma aposta, onde a educação do futuro deve-se voltar a elas ligando-as ao
conhecimento.

Capítulo 6: Ensinar a compreensão

O sexto saber fala sobre a necessidade do ensinar a compreender, pois se
entendermos a educação na maneira que se apresenta hoje em dia, é possível
notar que ela favorece a incompreensão, dos outros e do mundo. A educação
do futuro necessita explorar na incompreensão o entendimento e a aceitação
para adquirir a compreensão, "evitar o egocentrismo e o etnocentrismo", insto
significa não formatar ou impor aos outros nossos valores e visões de mundo e
sim respeitar as particularidades individuais.

Capítulo 7: A ética do gênero humano

A ética do gênero humano, ou seja, a antropo-ética, deve ser
considerada como a ética da cadeia de três termos
indivíduo/sociedade/espécie que faz com que a humanidade seja alcançada
em nós.