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CN - 1 Notas de Aulas Erros
CN - 1 Notas de Aulas Erros
CN - 1 Notas de Aulas Erros
Capítulo 1
Preâmbulo
Definições e Conceitos
′(
(𝑥 − 𝑎)2 ′′ (𝑥 − 𝑎)𝑛 (𝑛)
𝑓(𝑥 ) = 𝑓(𝑎) + (𝑥 − 𝑎)𝑓 𝑎) + 𝑓 (𝑎) + ⋯ + 𝑓 (𝑎)
2! 𝑛!
(𝑥 − 𝑎)𝑛+1 (𝑛+1)
+ 𝑓 (𝜉)
(𝑛 + 1)!
Onde 𝑎 ≤ 𝜉 ≤ 𝑥.
′(
𝑥 2 ′′ 𝑥 𝑛 (𝑛)
𝑓(𝑥 ) = 𝑓(0) + 𝑥𝑓 𝑎) + 𝑓 (0) + ⋯ + 𝑓 (0)
2! 𝑛!
𝑥 𝑛+1
+ 𝑓 (𝑛+1) (𝜉)
(𝑛 + 1)!
Onde 𝑎 ≤ 𝜉 ≤ 𝑥.
𝑓 (𝑥 ) = 𝑓(𝑎) + (𝑥 − 𝑎)𝑓 ′ (𝜉 )
Chama-se desigualdade triangular a relação:
Cálculo Numérico-Erros Prof. Carlos Gonçalves [2]
|𝑎 + 𝑏| = |𝑎| + |𝑏|
𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 2 + 𝑐 ∶ 𝑎, 𝑏, 𝑐 ℝ
Então,
𝜕𝑓(𝑥, 𝑦)
= 2𝑏𝑦
𝜕𝑦
A variável x porta-se como uma constante. Já a derivada da mesma função
em relação à x, daria (o y é visto como constante agora),
𝜕𝑓(𝑥, 𝑦)
=𝑎
𝜕𝑥
Proposição 2: (Teorema de Rolle) Seja f(x) uma função contínua real e
diferenciável no intervalo [a,b]. Se f(a) = f(b) = 0, existe ξ ∈ [𝑎, 𝑏], tal que
f’(ξ)=0.
Corolário: Seja a ≤ x0 < x1 < x2 < … < xn ≤ b e f uma função real definida,
contínua, e com as n primeiras derivadas contínuas no intervalo fechado
[a,b]. Se f(xk) = 0, k = 0,1,...,n, então Ǝ ξ ϵ [a,b], tal que f(n)(ξ) = 0.
Sistemas de Numeração
Conjunto dos símbolos usados (definidos pela base do sistema) para a
representação de quantidades e as regras que definem a forma de
representação.
𝑁𝛽 = ∑ 𝑑𝑖 ∙ 𝛽 𝑖
𝑖=−𝑚
Equação 1
onde:
Sistema Binário
Usado internamente pelo hardware dos computadores atuais.
Têm-se dois símbolos: 0 e 1
É um biestado de fácil representação eletrônica.
Vejamos como converter um número binário fracionário para o decimal.
Pelo TFN sabemos que um número binário tem a forma geral:
Cálculo Numérico-Erros Prof. Carlos Gonçalves [5]
𝑁2 = ∑ 𝑑𝑖 ∙ 2𝑖
𝑖=−𝑚
Equação 2
onde:
di: é 0 ou 1 (elementos do sistema)
m e M são inteiros, como definidos antes
Exemplo: Converter 11.012 para decimal. Usando-se a expansão:
11.012 = 1∙21 + 1∙20 + 0∙2-1 + 1∙2-2
= 2 + 1 + 0.25
= 3.2510
Para se converter um número decimal fracionário para binário, usamos o
método das divisões sucessivas na parte inteira, e depois o método de
multiplicações sucessivas na parte fracionária.
Exemplo: Seja converter 11.187510 para binário.
Parte inteira:
11 | 2__
(1) 5 | 2__
(1) 2 | 2__
(0) (1) 11 = 10112
Parte fracionária:
0.1875 x 2 = 0.3750
0.375 x 2 = 0.750
0.75 x 2 = 1.50
0.50 x 2 = 1.00 0.187510 = 0.00112
Cálculo Numérico-Erros Prof. Carlos Gonçalves [6]
Multiplicação binária
Exemplo: Multiplicar 11.012 e 1.12
Temos:
(Vai-um) (decimal)
1 1 . 0 1 .......................................... 3.25
x 1 . 1 ......................................... x 1.50
1101
__1 1 0 1__
1 0 0 .1 1 1 ........................................... 4.875
Subtração binária
Exemplo: Subtrair 111.012 e 11.12
Temos:
Cálculo Numérico-Erros Prof. Carlos Gonçalves [7]
22
000 2 (decimal)
1 1 1 . 0 1 .......................................... 7.25
-__1 1 . 1 0 .......................................... - 3.50
1 1 . 1 1 .......................................... 3.75
Prova? Fica como dever de casa.
Sistema Octal
Usa oito símbolos, i.e.: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7
Aritmética similar aos sistemas binário e decimal.
Sistema Hexadecimal
Usa 16 símbolos, i.e.: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E, F
Atribui-se os seguintes valores absolutos às letras:
Símbolo A B C D E F
Valor 10 11 12 13 14 15
Mudanças de bases
Conversão decimal-binário
Usa-se divisões sucessivas.
Exemplo: Converter 10 para binário
Cálculo Numérico-Erros Prof. Carlos Gonçalves [8]
10 | 2__
(0) 5 | 2__
(1) 2 | 2__
(0) (1) 10 = 10102
Conversão decimal-octal
500 | 8__
20 62 | 8__
(4) (6) (7) 500 = 764(8)
Conversão decimal-hexadecimal
1000 | 16__
40 62 | 16__
(8) (14) (3) 1000 = 3E816
Conversão hexadecimal-binário
Para converter um número hexa em binário, substitui-se cada dígito
hexa por sua representação binária com 4 dígitos: 16 = 24.
Conversão octal-binário
Similar à conversão hexa para binária, usando-se apenas as duas colunas
iniciais da tabela acima, desprezando-se o zero mais a esquerda, pois,
8 = 23.
O bit mais a esquerda indica o sinal: 0 para (+) e 1 para (-). Os demais (N-1)
bits representam o módulo do número.
10 0 0 0 0 1 0 1 0 -10 1 0 0 0 1 0 1 0
sinal módulo sinal módulo
Cálculo Numérico-Erros Prof. Carlos Gonçalves [10]
Intervalo de variação que indica o menor e o maior número que pode ser
representado num dado sistema.
-2N-1 + 1 2N-1 - 1
Logo,
Complemento de um (C-1)
Por Exemplo:
10 0 0 0 0 1 0 1 0 -10 1 1 1 1 0 1 0 1
sinal módulo sinal módulo
Cálculo Numérico-Erros Prof. Carlos Gonçalves [11]
-2N-1 + 1 2N-1 - 1
Por Exemplo:
10 0 0 0 0 1 0 1 0
sinal módulo
P1 (C-1) -10 1 1 1 1 0 1 0 1
P2 1 1110101+1=1 1110110
Faixa de representação:
-2N-1 2N-1 - 1
Logo,
Cálculo Numérico-Erros Prof. Carlos Gonçalves [12]
Não usa qualquer bit para sinal, de modo que todos os bits representam
um módulo ou valor que corresponde ao número representado mais um
excesso, que para N bits é igual a 2(N-1).
10 10 + = 138 = 1 0 0 0 1 0 1 0 b
-2N-1 2N-1 - 1
Convém notar que para um dado número de bits a soma em C-1 ou C-2
apresentará estouro (overflow, i.e., resultado não pode ser
representado), se, tendo as parcelas mesmo sinal, o resultado tiver
sinal oposto ao das parcelas. De fato,
0 1 0…
+ 0 1 1…
1 0 1… overflow !
O Ponto Flutuante
O ponto flutuante surge da necessidade de representar números reais
extremamente grandes e/ou extremamente pequenos numa faixa maior
que a representação em ponto fixo, por exemplo, sendo ainda
independente do número de dígitos significativos.
𝑁 = 𝑓 ∙ 𝛽𝑒
Equação 3
onde:
f: é a mantissa ou fração
β: é a base do sistema
e: é o expoente inteiro, positivo ou negativo
±[0. 𝑑1 𝑑2 𝑑3 ⋯ 𝑑𝑛 ] ∙ 10𝑒
Onde:
Onde:
Finalmente, tem-se:
±[0. 𝑑1 𝑑2 𝑑3 ⋯ 𝑑𝑡 ] ∙ 𝛽 𝑒
Equação 5
±0. 𝑑1 𝑑2 𝑑3 ∙ 10𝑒
Onde -2 ≤ e ≤ 2. Assim:
Observe que os números nas letras (d) e (e) não podem ser representados
neste sistema. Por quê?
±0. 𝑑1 𝑑2 𝑑3 ∙ 10𝑒
Visto que: β = 10, m = -2, M = 2, logo -2 ≤ e ≤ 2, e t = 3.
Assim, têm-se duas possibilidades para o sinal, nove possibilidade para d1,
10 possibilidades para d2 e d3, respectivamente, e cinco para as formas de
βe, i.e., 2 x 9 x 10 x 10 x 5 = 9000. Logo, neste sistema podemos
representar 9001 números, dado que o zero faz parte de qualquer
sistema.
2 ∙ (𝛽 − 1)(𝑀 − 𝑚 + 1) ∙ 𝛽 𝑡−1 + 1
Equação 6
𝑁 =∝∙ 10𝑢
Equação 7
Ex.: O número N = 4,701 pode ser escrito 4701 · 10-3, com 4 dígitos
significativos.
̅=4,1,7. Então o
Exemplo: Seja N = 41,742, e sua aproximação dada por 𝑁
erro absoluto será:
̅ = 41,742 – 41,7 = 0,042
∆𝑁 = 𝑁 − 𝑁
̅ = 4,1.
Exemplo: Seja determinar o ER do número N = 4,12, cujo valor 𝑁
Temos:
𝑁̅ ∆𝑁̅ ∆𝑁̅ 2
=1− +( ) −⋯
̅ + ∆𝑁
𝑁 ̅ ̅
𝑁 ̅
𝑁
Donde,
̅ ∆𝑁
∆𝑁 ̅ ∆𝑁̅ ∆𝑁̅ 2 ∆𝑁̅ ∆𝑁̅ 2
= (1 − + ( ) − ⋯) = +𝑂( )
𝑁 ̅
𝑁 𝑁̅ ̅
𝑁 ̅
𝑁 ̅
𝑁
Equação 10
̅ ∆𝑁
∆𝑁 ̅
≈
𝑁 ̅
𝑁
Equação 11
Esta relação é útil quando o valor exato N tem uma quantidade infinita de
algarismos.
Logo, o ER será:
0,001592 …
𝛿𝜋̅ =
3,141592 …
Vê-se que é impossível efetuar esta operação, mas usando a relação
(Equação 11), temos:
0,001592 …
𝛿𝜋̅ =
3,14
Para obter-se uma resposta numérica é preciso limitar o EA, assim:
0,0016
𝛿𝜋̅ = ≈ 0,0005096
3,14
Chama-se cota de erro a um limite imposto para determinado erro. Se o
limite considerado for maior que o erro, chama-se de cota superior ou
simplesmente cota, caso contrário, cota inferior.
a) π = 3,141592...
b) e = 2,718281...
c) √2 = 1,414213...
d) √3 = 1,732050...
Arredondamento de Números
Vamos definir um critério de tal sorte que o erro assumido fique limitado a
uma forma padrão. Existem duas formas de arredondar as aproximações
dos números: o simétrico e o assimétrico.
Arredondamento simétrico
Vamos determinar uma cota cujo valor representa uma cota padrão para
o EA. Esta cota é determinada em função do 1º algarismo que permanece
em ∆𝑁 ̅, o am+1. Na prática ocorrerá o seguinte: vamos comparar o termo
am+1 com o algarismo 5, que é a metade da base do sistema decimal.
> 1
−1 −2
𝑎𝑚+1 + 𝑎𝑚+2 ∙ 10 + 𝑎𝑚+3 ∙ 10 ⋯ {=} ∙ 101 = 5
< 2
Equação 17
1
̅| ≤
|∆𝑁 ∙ 10𝑛−𝑚+1
2
Na Equação 17 todos os elementos do 1º membro a partir do 2º termo,
indicam, respectivamente, a 1ª decimal, a 2ª decimal etc. Como a m+1
representa a parte inteira, basta comparar então com o 5.
Como, por hipótese, am+1<5 e am+2, am+3 etc. representam a parte decimal
do número, resulta que Equação 18 fica:
1
̅| < |5 ∙ 10𝑛−𝑚 | =
|∆𝑁 ∙ 10𝑛−𝑚+1
2
Como a cota padrão representa a cota máxima, então o erro no
arredondamento está dentro dos limites.
Assim,
1
̅| ≤
|∆𝑁 ∙ 101−4+1 = 0,5 ∙ 10−2 = 0,005
2
Logo, o EA cometido 0,003 < 0,005 erro admissível.
Cálculo Numérico-Erros Prof. Carlos Gonçalves [29]
a) 0,4124
b) 36,728
c) 7,4144
d) 0,9095
Como am+1 > 5, o valor nos parênteses em Equação 20 será um número menor
que 5. Logo, da Equação 20 resulta que:
Cálculo Numérico-Erros Prof. Carlos Gonçalves [30]
1
̅| < 5 ∙ 10𝑛−𝑚 =
|∆𝑁 ∙ 10𝑛−𝑚+1
2
Exemplo: Determine o EA de N quando usamos uma aproximação de
n=18,79 com três algarismos significativos.
̅=18,8, já que am+1=9. Então o EA cometido será:
Solução: Seja 𝑁
̅| = |18,79 − 18,8| = 0,01
|∆𝑁
a) 6,472
b) 116,61
c) 0,04892
a) 1,405
b) 42,3504
c) 6,005
d) 0,027155
Já vimos que:
1
̅| ≤
|∆𝑁 ∙ 10𝑛−𝑚+1
2
E ainda:
̅ = 𝑎1 ∙ 10𝑛 + 𝑎2 ∙ 10𝑛−1 + ⋯
𝑁
Substituindo estes valores na Equação 21 , temos que:
1
∙ 10𝑛−𝑚+1
̅| ≤
|𝛿𝑁 2
𝑎1 ∙ 10 + 𝑎2 ∙ 10𝑛−1 + ⋯
𝑛
Equação 22
a) 4,711
b) 0,034182
c) 11711
Arredondamento assimétrico
10𝑛−𝑚+1
̅| ≤
|𝛿𝑁 < 101−𝑚
𝑛
𝑎1 ∙ 10 + 𝑎2 ∙ 10 𝑛−1 +⋯
Exemplo: Qual a cota padrão do EA e do ER de N = 6,438, cuja aproximação
é de três algarismos significativos, arredondados assimetricamente?
E,
̅| ≤ 101−𝑚 = 101−3 = 10−2 = 0,01
|𝛿𝑁
a) 42,7841
b) 6,664312
c) 437,4722
d) 2,511956
𝑁 = 𝑎1 ∙ 10𝑛 + ⋯ + 𝑎𝑚 ∙ 10𝑛−𝑚+1 + ⋯
Cálculo Numérico-Erros Prof. Carlos Gonçalves [35]
Exemplo: Seja o sistema F(10, 10, 10, 10). Calcular √9.876 − √9.875.
Portanto:
0.5031420000 ∙ 10−4
Cálculo Numérico-Erros Prof. Carlos Gonçalves [37]
Propagação de Erros
Para fixar ideias, suponha que tenhamos duas grandezas operadas entre si
com as relações usuais soma, subtração, multiplicação ou divisão. Vamos
denotar uma operação qualquer pelo símbolo ⊗. Assim,
𝑁 =𝑎⊗𝑏
Equação 24
Adição – EA
̅ = 𝑎̅ + 𝑏̅. Pela definição de
Seja o valor exato N=a + b e sua aproximação 𝑁
EA vamos ter:
̅ =𝑁−𝑁
∆𝑁 ̅ = (𝑎 + 𝑏) − (𝑎 + 𝑏) ∴
̅ = (𝑎 − 𝑎) + (𝑏 − 𝑏) = ∆𝑎̅ + ∆𝑏̅
∆𝑁
Adição – ER
Sabemos que:
̅
∆𝑁 ∆𝑎̅ + ∆𝑏̅ 𝑎 ∆𝑎 𝑏 ∆𝑏
̅=
𝛿𝑁 = = ∙ + ∙ ∴
𝑁 𝑎̅ + ̅
𝑏 𝑎
̅ + ̅
𝑏 𝑎 𝑎
̅ + ̅
𝑏 ̅
𝑏
𝑎 𝑏
̅=
𝛿𝑁 ∙ 𝛿𝑎̅ + ∙ 𝛿𝑏
𝑎̅ + 𝑏̅ 𝑎̅ + 𝑏̅
Equação 25
Multiplicação – EA
̅ = 𝑎 ∙ 𝑏 − 𝑎 ∙ 𝑏̅
∆𝑁 = 𝑁 − 𝑁
∆𝑁 = 𝑎̅∆𝑏̅ + 𝑏̅∆𝑎̅
Multiplicação – ER
Usando a definição,
̅
∆𝑁 𝑎̅∆𝑏̅ + 𝑏̅∆𝑎̅
̅=
𝛿𝑁 = = 𝛿𝑎̅ + 𝛿𝑏
𝑁 𝑎̅ ∙ 𝑏̅
̅ = 𝛿𝑎̅ + 𝛿𝑏
𝛿𝑁
Equação 26
𝑁1 = 𝑎 − 𝑏; 𝑒 𝑁2 = 𝑎⁄𝑏
São dados, respectivamente, por:
̅1 = ∆𝑎̅ − ∆𝑏
∆𝑁
𝑒,
𝑁1
𝑎 𝑏̅
̅
𝛿𝑁 = ∙ 𝛿𝑎̅ − ∙ 𝛿𝑏
{ 1 𝑎̅ − 𝑏̅ 𝑎̅ − 𝑏̅
1 𝑎̅
∆𝑁2 = ∙ ∆𝑎̅ − ∙ ∆𝑏̅
̅ ̅
𝑏 + ∆𝑏 ̅ ̅ ̅̅̅
𝑏(𝑏 + ∆𝑏)
𝑁2 𝑒,
{ 𝛿𝑁2 = 𝛿𝑎̅ − 𝛿𝑏
Considere que:
𝑁 = 𝑓(𝑥1 , 𝑥2 , ⋯ , 𝑥𝑛 )
Equação 27
Cálculo Numérico-Erros Prof. Carlos Gonçalves [40]
Assim, de acordo com a relação dada para o EA, podemos escrever Equação
28 como segue:
̅ + ∆𝑁
𝑁 ̅ = 𝑓(𝑥̅1 + ∆𝑥̅1 , 𝑥̅2 + ∆𝑥̅2 , ⋯ , 𝑥̅𝑛 + ∆𝑥̅𝑛 )
Equação 29
29 teremos:
𝜕𝑓 𝜕𝑓
̅ + ∆𝑁
𝑁 ̅ = 𝑓(𝑥̅1 , 𝑥̅2 , ⋯ , 𝑥̅𝑛 ) + ∆𝑥̅1 ∙
+ ⋯ + ∆𝑥̅𝑛 ∙
𝜕𝑥̅1 𝜕𝑥̅𝑛
1 2
𝜕2𝑓 2
𝜕2𝑓 𝜕2𝑓
+ [(∆𝑥̅1 ) ∙ 2 + ⋯ + (∆𝑥̅𝑛 ) ∙ 2 + 2∆𝑥̅1 ∆𝑥̅2 ∙ 2 2
2 𝜕𝑥̅1 𝜕𝑥̅𝑛 𝜕𝑥̅1 𝜕𝑥̅2
+⋯]+⋯
Equação 30
𝜕𝑓 𝜕𝑓
̅ = ∆𝑥̅1 ∙
∆𝑁 + ⋯ + ∆𝑥̅𝑛 ∙
𝜕𝑥̅1 𝜕𝑥̅𝑛
Equação 32
𝜕𝑓 𝜕𝑓
̅| ≤ |∆𝑥̅1 | ∙ |
|∆𝑁 | + ⋯ + |∆𝑥̅𝑛 | ∙ | |
𝜕𝑥̅1 𝜕𝑥̅𝑛
Equação 33
𝜕𝑓 1 𝜕𝑓 𝑥
= ; =− 2
𝜕𝑥 𝑦 𝜕𝑦 𝑦
4º. Calcular as cotas padrões para x e y. Sabemos que:
𝑥 = 𝜋 = 3.141592 …
{
𝑦 = √2 = 1.41421 …
Como são tomadas aproximações com valores exatos até a 2ª
decimal, então 𝜋 e √2 são considerados com três algarismos.
1 1
̅| ≤ 0.71 ∙
|∆𝑁 ∙ 10−2 + 1.59 ∙ ∙ 10−2 =
2 2
1
= 2.30 ∙ ∙ 10−2 = 1.15 ∙ 10−2
2
Equação 36
Exercícios
A primeira é quando nos interessa obter uma cota que possa representar
todas as aproximações. Dessa forma, seja 𝑚 = |∆𝑥̅𝑖 |. Logo Equação 40 fica:
𝜕𝑓 𝜕𝑓
𝑚∙| |+ ⋯+ 𝑚 ∙ | |≤𝑀 ∴
𝜕𝑥̅1 𝜕𝑥̅𝑛
Cálculo Numérico-Erros Prof. Carlos Gonçalves [46]
𝑀 𝑀
𝑚≤ =
𝜕𝑓 𝜕𝑓 𝜕𝑓
| |+ ⋯+ | | ∑𝑛𝑖=1 | |
𝜕𝑥̅1 𝜕𝑥̅𝑛 𝜕𝑥̅𝑖
Equação 41
Vamos considerar a obtenção das cotas das parcelas pela Equação 41. Assim,
no exemplo seguinte, vamos ver como obter o valor de m.
De forma similar a que foi feita no problema direto, vamos obter a solução
por etapas.
𝜕𝑓 1
= ;
𝑀 𝜕𝑥 𝑦
𝑚≤ ∶ 𝜕𝑓 𝑥
𝜕𝑓 𝜕𝑓 = −
| |+| | 𝜕𝑦 𝑦2
𝜕𝑥 𝜕𝑦
{𝑀 = 5 ∙ 10−2
3º. Substituindo os valores indicados, vem:
5 ∙ 10−2 5 ∙ 10−2
𝑚≤ =
1 𝑥
| | + |− 2 | | 1 | + |− 𝜋 |
𝑦 𝑦 2
√2 (√2)
Equação 42
Donde,
5 ∙ 10−2 5 ∙ 10−2
= > 2.17 ∙ 10−2
0.71 + 1.59 2.3
Agora vamos procurar um minorante na forma padrão para 2.17 ∙ 10−2 . O
menor mais próximo é 0.5. Assim,
Cálculo Numérico-Erros Prof. Carlos Gonçalves [48]
5 ∙ 10−2
> 0.5 ∙ 10−2 = 𝑚
1 𝜋
| | + |− 2|
√2 (√2)