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(inacabada), Triste fim de Policarpo Quaresma (crítica da mim vomitado / expelido, exorcizado. / Tudo o que está
ao nacionalismo ufanista) – ver livro digital. estagnado, / saia de mim como escarro”. (Titã s)]
Propostas de Quaresma: linguística (propô s que o tupi-
guarani fosse a língua oficial do Brasil), agrícola (propô s o Exercícios – livro digital – Unidade 10.
cultivo do solo brasileiro sem agrotó xicos e implementos
agrícolas) e política (propô s que o povo brasileiro
apoiasse o Marechal Floriano Peixoto na Revolta da Vanguardas europeias – Unidade 11 (23).
Armada).
I. Época– Início do século XX.
3. Monteiro Lobato – um dínamo em movimento
(focalizou o interior de Sã o Paulo). (No Brasil, acontecia o Pré-Modernismo.)
II. Objetivo
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O homem que sendo francês, brasileiro, italiano, As meninas
é sempre um cauteloso pouco-a-pouco! E a orquestra toca
Eu insulto as aristocracias cautelosas! Chá
Os barões lampiões! Os condes Joões! Os duques zurros! Na sala de cocktails
Que vivem dentro de muros sem pulos, Oswald de Andrade.
e gemem sangue de alguns mil-réis fracos
5. Expressionismo (Alemanha = 1910) ou
para dizerem que as filhas da senhora falam o francês
e tocam os "Printemps" com as unhas!
Fauvismo/Fauvinismo (França) – “deformaçã o da
[...] realidade, o universo em crise”.
Come! Come-te a ti mesmo, oh! gelatina pasma!
Oh! purée de batatas morais!
Oh! cabelos nas ventas! Oh! carecas!
Ódio aos temperamentos regulares!
Ódio aos relógios musculares! Morte à infâmia!
Ódio à soma! Ódio aos secos e molhados
Ódio aos sem desfalecimentos nem rrependimentos,
sempiternamente as mesmices convencionais!
Ex.: "Fim do mundo”, Jakob vanHoddis– ver livro digital.
De mãos nas costas! Marco eu o compasso! Eia!
Dois a dois! Primeira posição! Marcha!
Todos para a Central do meu rancor inebriante!
Exercícios – livro digital- Unidade 11 (23).
Ódio e insulto! Ódio e raiva! Ódio e mais ódio!
Morte ao burguês de giolhos, Modernismo (início oficial com a Semana de Arte
cheirando religião e que não crê em Deus! Moderna)
Ódio vermelho! Ódio fecundo! Ódio cíclico!
1ª fase – 1922–30
Ódio fundamento, sem perdão!
Fora! Fu! Fora o bom burguês!... 2ª fase – 1930–45
Mário de Andrade. 3ª fase – 1945–60
Ex.: Hípica
Saltos records
2. Repercussões na imprensa
Cavalos da Penha
"Foi como se esperava, um notável fracasso a récita de
Correm jóqueis de Higienópolis ontem na pomposa Semana de Arte Moderna, que melhor e mais
Os magnatas acertadamente deveria chamar-se Semana de Mal-às-Artes.. O
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futurismo tão decantado não é positivamente de futuro... No (A) Poesia Pau-Brasil (1924) – lançado por Oswald de
presente, diante da ignorância de tal semana por parte da Andrade em Paris.
sonolenta sociedade, ainda é possível que dê alguma coisa; depois,
"[...] pensei [...] em fazer uma poesia de exportaçã o. Como
porém, de conhecer a droga, ninguém penetrará a botica em que
o pau-brasil foi a primeira riqueza brasileira exportada,
foi transformado o Municipal [...].
De tudo quanto vimos e observamos do tal futurismo, denominei o movimento Pau-Brasil."
(O. de Andrade.)
metidos sempre no nosso atraso mental, deduzimos que os
modernistas possuem uma coisa: topete, muito topete, e tanto
assim que já se anuncia para amanhã uma edição teratologista."
(Folha da Noite. 16/2/1922.)
Ex.:
Ladainha
Por se tratar de uma ilha deram-lhe o nome de Ilha
[de Vera Cruz
Ilha cheia de graça
(A)Klaxon (S.P. 1922-1923) – colaboradores: Má rio de Ilha cheia de pássaros
Andrade, Oswald de Andrade, Guilherme de Almeida e Ilha cheia de luz.
Manuel Bandeira. Ilha verde onde havia
(B)A revista (M.G. 1925-1926) – Colaborador: Carlos Mulheres morenas e nuas
Drummond de Andrade. Anhangás a sonhar com histórias de luas
E cantos bárbaros de pajés em poracés batendo os [pés.
(C)Festa (R.J. 1927-1930...) – valorizou a herança
Depois mudaram-lhe o nome
simbolista e imprimiu um cará ter espiritualista de Pra terra de Santa Cruz.
tradiçã o cristã ao Modernismo. Principal colaboradora: Terra cheia de graça
Cecília Meireles. Terra cheia de pássaros
Outras revistas: Terra roxa e outras terras (S.P.), Verde Terra cheia de luz.
(MG) e Revista de Antropofagia (RJ).
5. Manifestos – Unidade 12 (25)
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A grande Terra girassol onde havia guerreiros de tanga e quando se realizou o 1º Congresso Regionalista do
[onças ruivas deitadas à sombra das árvores Nordeste.)
[mosqueadas de sol.
2. Características literárias
Textos em prosa e em verso, com predominâ ncia do verso,
que apresentou as mudanças mais radicais.
(A) Poema
Ex.: Macunaíma– o heró i sem nenhum cará ter (esse
subtítulo sintetiza o caráter indefinido do povo brasileiro: o
brasileiro não tem caráter porque não possui nem civilização
própria nem consciência tradicional), Má rio de Andrade;
Cobra Norato, Raul Bopp.
Observações:
1ª – Em Cobra Norato, poema épico que apresenta
um fundo popular, o eu lírico mergulha no mundo
maravilhoso do sonho, encarna a cobra lendá ria da
Amazô nia (Cobra grande / Anaconda) e segue para as (B) Prosa
"ilhas decotadas", isto é, as terras do "Sem-fim", em busca
da mulher desejada (a filha da rainha Luzia). Foi
concebido, inicialmente, como histó ria para crianças e tem
estrutura épico-dramá tica.
Raul Bopp, nesse poema, fez um estudo detalhado a
respeito da Amazô nia: absorveu lendas, falares regionais,
ritos e transformou-os em um livro, que nã o foi bem
recebido pela crítica.
[Ao lado de “I-Juca Pirama”, de Gonçalves Dias, é tido
como o grande poema épico.]
3. Autores
2ª – O Tropicalismo (1967–8) coincidiu com as
propostas da Antropofagia: mistura dos ritmos e A) Oswald de Andrade – escreveu prosa (romance:
Memórias sentimentais de João Miramar ), poema (pílula e
instrumentos brasileiros ao "rock" e à s guitarras elétricas,
fundindo o primitivo, o folcló rico e o regional ao moderno piada) e teatro (O rei da vela). Debochado, irô nico e crítico,
civilizado, nacional e estrangeiro. seu conceito de nacionalismo difere dos româ nticos e do
Grupo da anta: defendeu, de forma crítica, a valorizaçã o de
[Manifesto da Poesia Pau-Brasil – poesia primitivista, nossas origens e de nosso passado histó rico. Rompeu com
revisã o crítica do passado histó rico e cultural brasileiro. os padrõ es da língua literá ria culta e buscou uma língua
Manifesto Antropó fago – apreciaçã o da realidade brasileira que incorporasse todos os "erros" gramaticais;
sociocultural brasileira: assimilaçã o da cultura estrangeira sua linguagem apresenta ruptura sintá tica e ló gica,
sob um cará ter nacional brasileiro.] imagens bruscas, fragmentaçã o e técnica dadaísta.
(D)Regionalista (pronunciamentos feitos em 1926,
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(F) Dionélio Machado – escreveu apenas prosa: romance Busca de novas formas de expressã o (preocupaçã o
(intimista e urbano — Os ratos), conto e ensaio. social e literá ria).
(G) Amando Fontes – escreveu apenas prosa (romance (A) Verso – Unidade 14 - renovaçã o poética: interesse na
urbano — Os corumbas). forma.
H) Carlos Drummond de Andrade – escreveu poema e
prosa (crô nica e ensaio). Considerado o "poeta maior da
Literatura Brasileira" e o "bruxo das ideias e das
palavras". Machado de Assis era um de seus autores
preferidos e seu mestre. Por vá rias vezes, foi comparado a
esse escritor realista por causa da ironia que marca a obra
de ambos. Alguns de seus poemas apresentam influência
da "geraçã o de 22". Frequentemente, aparecem, em sua
obra, o desajustamento do indivíduo no mundo (fase
"gauche'), monotonia, nostalgia do passado, participaçã o (B) Prosa - Unidade 15 (30)
sociopolítica, metalinguagem, falta de perspectiva da
humanidade e tema amoroso (irô nico, filosó fico e eró tico). Tendências
I) Murilo Mendes (considerado o maior poeta surrealista B.1. regionalista– linguagem com regionalismos e
da Literatura Brasileira) – escreveu poema e prosa. Alguns reflexã o filosó fica (focaliza questõ es eternas do homem):
de seus poemas apresentam influência barroca (poesia Guimarã es Rosa e Má rio Palmério.
religiosa), cubista (linguagem fragmentada) e surrealista [2ª fase – focalizaçã o do Nordeste, denú ncia social, linguagem
(imagens insó litas). padrã o.
J) Jorge de Lima – escreveu prosa (romance) e poema 3ª fase – focalizaçã o dos problemas eternos do homem,
(apresenta uma fase parnasiana – poema filosó fico – e independentes do tempo e do lugar (“O sertã o é o mundo”),
outra modernista – temá tica religiosa e social). linguagem mais regionalista e com neologismos.
K) Cecília Meireles – escreveu poema (lírico e social) e B.2. psicológica– mais complexa e elaborada do que a
prosa (crô nicas). Considerada a primeira grande escritora prosa intimista da "geraçã o de 30": Clarice Lispector e
da Literatura Brasileira e a principal voz feminina do Lygia Fagundes Telles.
poema modernista brasileiro. Apresenta influência do B.3. urbana– focaliza os conflitos do homem e das
Simbolismo (espiritualismo e orientalismo). grandes cidades: Rubem Braga, Lygia Fagundes Telles,
L) Vinícius de Moraes – escreveu prosa (crô nicas), poema Dalton/Trevisan e Carlos Heitor Cony
(lírico e social) e teatro (tragédia escrita em versos e 3. Autores
musical). A crítica literá ria considera seus sonetos como a
parte mais importante de sua obra. A) Guimarã es Rosa – escreveu apenas prosa: conto e
romance. Seu regionalismo apresenta uma dimensã o
M) Má rio Quintana – escreveu apenas poema. Seu lirismo,
universal (regionalismo universalista): "o sertã o é o
com raízes no neo-simbolismo, concilia o humor com
mundo", isto é, o sertã o nã o se limita ao espaço geográ fico,
temas do cotidiano, como a infâ ncia, a vida, a morte, o
amor. pois simboliza o pró prio universo e o sertanejo (homem
universal) defronta-se com problemas eternos: o bem e o
N) Manoel de Barros – escreveu apenas poema. mal, o amor, a violência, a existência ou nã o de Deus e do
diabo... Baseando-se na linguagem da regiã o em que
Obs.: Murilo Mendes, Jorge de Lima, Cecília Meireles e acontecem as histó rias narradas, cria palavras novas,
Vinícius de Moraes compõ em o grupo espiritualista da recupera o significado de outras, empresta termos de
"geração de 30". línguas estrangeiras e estabelece relaçõ es sintá ticas
supreendentes.
Exercícios – livro digital – Unidade 13 B) Clarice Lispector – escreveu apenas prosa (romance,
(27 e 28). conto e crô nica) e literatura infantil. Suas narrativas
apresentam fluxo da consciência, processo epifâ nico,
rompimento com a linearidade da narrativa e presença do
III. Modernismo 3ª fase– "pó s-modernismo" e "geraçã o
monó logo interior; também reflete a respeito da escrita do
de 45" (1945–60) – Unidades 14 e 15.
pró prio texto. Sua linguagem apresenta uma face
1. Época existencialista e metalinguística.
Término da II Guerra Mundial, deposiçã o de Getú lio Vargas [Existencialismo – a vida é uma jornada de aquisiçã o
(Estado Novo), eleiçã o democrá tica de Vargas para a gradual.]
Presidência do Brasil (1951-54), início da construçã o de C) Joã o Cabral de Melo Neto (“o engenheiro da palavra”, “o
arquiteto do poema”) – escreveu apenas poema (lírico e
Brasília (euforia do governo JK) e eleiçã o de Jâ nio Quadros social). Escritor guiado pelo raciocínio ló gico (jamais
para a Presidência do Brasil. resvala para o sentimentalismo); preocupaçã o com a
forma, com o rigor da composiçã o, vocabulá rio mais
2. Características literárias erudito e temas mais universais.
Textos em prosa e em verso, com predominâ ncia da prosa *Inicialmente, sua escrita sofreu influências surrealistas.
(romance e conto).
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D) Ledo Ivo (“o poeta indignado”, “o poeta municipal”) forte ligaçã o com a realidade social: Má rio Chamie,
-poesia comprometida com o indivíduo e a sociedade. Cassiano Ricardo. Ex.:
Amante do soneto e dos versos longos, Ivo tinha o Agiotagem
americano T.S. Eliot como uma grande referência em sua um
ampla formaçã o, também marcada pelo interesse à dois
três
literatura inglesa e francesa.
o juro: o prazo
E) Geir Campos - cultivou a preferência pelas formas fixas. o pôr/ o cento/ o mês/ o ágio
porcentágio
Wladimir Dias–Pino.
Décio Pignatari.
Giro.
VVVVVVVVVV
VVVVVVVVVE
VVVVVVVVEL
VVVVVVVELO
VVVVVVELOC
VVVVVELOCI
VVVVELOCID
VVVELOCIDA Câmbio
VVELOCIDAD
VELOCIDADE
Ronaldo Azeredo.
(B)Poesia práxis – "palavra energia". A palavra como
organismo vivo gerador de novos organismos vivos, ou
seja, de novas palavras. Grupo dissidente dos concretistas;
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domingo;
Artigo 3
Fica decretado que a partir deste instante, haverá girassóis em
todas as janelas, que os girassóis terão direito a abrir-se dentro da
sombra e que as janelas devem permanecer o dia inteiro abertas
para o verde onde cresce a esperança;
Artigo 4
Fica decretado que o homem não precisará nunca mais duvidar do
homem, que o homem confiará no homem como a palmeira
(D) Poesia social– "poesia de expressã o política". confia no vento, como o vento confia no ar, como o ar confia no
Propô s o retorno ao verso tradicional; linguagem mais campo azul do céu; parágrafo único, o homem confiará no homem
simples e temas relacionados com a realidade social do como um menino confia em outro menino;
País: Ferreira Gullar e Thiago de Mello. Ex.: Artigo 5
Agosto1964 Fica decretado que os homens estão livres do jugo da mentira,
Entre lojas de flores e de sapatos, bares, nunca mais será preciso usar a couraça do silêncio nem armadura
mercados, butiques, de palavras, o homem se sentará à mesa com seu olhar limpo
viajo porque a verdade passará a ser servida antes da sobremesa;
num ônibus Estrada de Ferro – Leblon. Artigo 6
Viajo do trabalho, a noite em meio, Fica estabelecida durante dez séculos a prática sonhada por Isaías
fatigado de mentiras. que o lobo e o cordeiro pastarão juntos e a comida de ambos terá
O ônibus sacoleja. Adeus, Rimbaud, o mesmo gosto de aurora;
relógios de lilazes, concretismo, Artigo 7
neoconcretismo, ficções da juventude, adeus, Decreta e revogada, fica estabelecido o reinado permanente da
que a vida justiça e da claridade, e a alegria será uma bandeira generosa para
eu a compro à vista aos donos do mundo. sempre desfraldada da alma do povo;
Ao peso dos impostos, o verso sufoca, Artigo 8
a poesia agora responde a inquérito Fica decretado que a maior dor sempre foi e será sempre não
policial-militar. poder dar-se amor a quem se ama e saber que é a água que dá à
Digo adeus à ilusão planta o milagre da flor;
Mas não ao mundo. Mas não à vida, Artigo 9
meu reduto e meu reino. Fica permitido que o pão de cada dia que é do homem o sinal de
Do salário injusto, seu suor, mas que sobretudo tenha sempre o quente sabor da
da punição injusta, ternura;
da humilhação, da tortura, Artigo 10
do terror, Fica permitido a qualquer pessoa, qualquer hora da vida o urro do
retiramos algo e com ele construímos traje branco;
um artefato. Artigo 11
Ferreira Gullar. Fica decretado por definição que o homem é o animal que ama, e
que por isso é belo, muito mais belo que a estrela da manhã;
Artigo 12
Decreta-se que nada será obrigado nem proibido, tudo será
Dois e dois quatro permitido, inclusive brincar com os rinocerontes e caminhar pelas
Como dois e dois são quatro tardes com imensa begônia na lapela; parágrafo único, só uma
Sei que a vida vale a pena coisa fica proibida, amar sem amor;
Embora o pão seja caro Artigo 13
E a liberdade pequena Fica decretado que o dinheiro não poderá nunca mais comprar um
Como teus olhos são claros sol das manhãs de todas, expulso do grande baú do medo, o
E a tua pele, morena dinheiro se transformará em uma espada fraternal para defender
como é azul o oceano o direito de tentar e a festa do dia que chegou;
E a lagoa, serena Artigo Final
Fica proibido o uso da palavra liberdade, a qual será subrimida dos
Como um tempo de alegria dicionários e do pântano enganoso da dor, a partir deste instante,
Por trás do terror me acena a liberdade será algo vivo e transparente como um fogo ou um rio,
E a noite carrega o dia
e a sua morada será sempre o coração do homem.
No seu colo de açucena Thiago de Melo.
– sei que dois e dois são quatro (E) Poesia marginal dos anos 70– "geraçã o do
sei que a vida vale a pena mimeó grafo". Recusa dos métodos tradicionais de
mesmo que o pão seja caro produçã o e distribuiçã o dos livros; coloquialismo; ora
e a liberdade pequena. poesia de expressã o subjetiva, pessoal, ora poesia de
Ferreira Gullar. denú ncia; influências do Concretismo, do
Estatuto do homem poema/processo e da "geraçã o de 22": Paulo Leminski,
Artigo 1 Cacaso, Zeca Baleiro, Lenine, Chacal, Nicolas Behr, Adélia
Fica decretado que agora vale a verdade, agora vale a vida e de Prado. Ex.:
mãos dadas marcharemos todos pela vida verdadeira;
Artigo 2 quem teve a mão decepada levante o dedo
Fica decretado que todos os dias da semana, inclusive as terças-
feiras mais cinzentas, tem direito a converter-se em manhãs de
Nicolas Behr.
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(Nicolas Behr.
Por entre fotos e nomes
sem livros e sem fuzil
sem fome, sem telefone
PEGA LADRÃO!
no coração do Brasil.
Alguém tirou
Ela nem sabe, até pensei
um pedaço
em cantar na televisão
do meu o sol é tão bonito
P~O eu vou.
Kátia Bento. Sem lenço, sem documento
nada no bolso ou nas mãos
amar é um elo eu quero seguir vivendo
entre o azul amor.
e o amarelo Eu vou.
José Paulo Paes. Por que não? Por que não?
Tropicalismo– início na mú sica popular (1967–8); Caetano Veloso.
retoma, basicamente, os princípios da Antropofagia:
mistura dos ritmos e instrumentos brasileiros ao rock e à s 2. Prosa - apresenta pluralismo de estilos (ecletismo).
guitarras elétricas, fundindo o primitivo, o folcló rico e o Tendências
regional ao moderno civilizado, nacional e estrangeiro; (A) regionalista– mistura das características da prosa
ironia, humor, anarquismo, paró dia: Caetano Veloso, regionalista da "geraçã o de 30" com as da prosa
Torquato Neto, Gilberto Gil. regionalista da "geraçã o de 45": Má rio Palmério,
Alegria, alegria Bernardo É lis, Ariano Suassuna, Jair Vitó ria.
Caminhando contra o vento (B) política
sem lenço, sem documento romance-reportagem– "literatura verdade"– funçã o
no sol de quase dezembro informativa, linguagem jornalística: Igná cio de Loyola
eu vou. Bradã o, Antonio Callado, Má rcio Souza.
O sol se reparte em crimes realismo fantástico– aná lise e denú ncia da realidade por
espaçonaves, guerrilhas meio do absurdo e do insó lito: Murilo Rubiã o, José J. Veiga,
em Cardinales bonitas É rico Veríssimo.
(C) intimista– personagens mergulhadas em seu conflito
eu vou. interior: Lygia Fagundes Telles, Autran Dourado, Lya Luft,
Em caras de presidentes Nélida Piñ on, Hild Hilst.
em grandes beijos de amor (D) urbana– denú ncia social: Luís Vilela, Dalton Trevisan,
em dentes, pernas, bandeiras, Rubem Fonseca.
bomba e Brigitte Bardot. (E) memorialista ou autobiográfica– É rico Veríssimo.
O sol nas bancas de revista * anos noventas – literatura mística: Paulo Coelho.
me enche de alegria e preguiça
quem lê tanta notícia?
Exercícios – livro digital – Unidades 14 e 15
Eu vou (31).
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