Você está na página 1de 10

CENTRO EDUCACIONAL SIGMA

NOME: TURMA: NÚMERO:

Atividade de Literatura - 3ª série - Ensino Médio - 1 º período – /2021


550664910.docx
2. Caráter inovador– interesse crítico na realidade
Prezado (a) aluno (a), brasileira (“A vida real em todas as suas dimensõ es vai
para dentro do texto.”) / arte engajada.
essa apostila será fundamental para as aulas de
Literatura. (A) Assuntos
Preserve-a!
______________________________________________
REVISÃO
Literatura – suprarrealidade, recriaçã o da realidade;
predomínio da funçã o poética da linguagem.
Estilo – modo, jeito, forma, maneira de se fazer algo, de se
expressar.
Estilo individual – modo particular, pró prio, singular de
expressar o pensamento. (B) Personagens
Estilo de época – conjunto de características semelhantes
que predominam em uma determinada época.
___________________________________________________________________
Pré-Modernismo – Unidade 10.
I. Contexto histórico–fins do século XIX e início do
século XX.
[Assistir ao vídeo Século XX – Primentos tempos – livro
didá tico.]
(C) Linguagem
1. Época conturbada (desde o final do século XIX)
Guerra de Canudos, Revolta da Chibata, revolta contra a
vacina obrigató ria no Rio de Janeiro, movimentos grevistas
em Sã o Paulo e no Rio de Janeiro, fenô meno do cangaço no III. Autores
Nordeste e I guerra Mundial. 1. Euclides da Cunha – a busca da verdade histó rica
(focalizou a Bahia).
2. Classe dominante
Senhores do café em Sã o Paulo e do gado em Minas Gerais
(“política do café com leite”) e aparecimento de uma classe
média formada por burocratas, comerciantes e
Obra: Os sertões (“O homem”, “A terra, “A luta”) – ver
profissionais liberais, que exigiam maior participaçã o no livro digital.
progresso político e econô mico do país. cará ter literá rio: assunto (visã o crítica da realidade) e
linguagem poética.
II. Características literárias
cará ter científico: verdadeiro tratado geofísico e social do
Observações: Brasil.
 Literatura de transiçã o entre as tendências do final 2. Lima Barreto – "o cronista do preconceito e da
do século XIX (Realismo / Naturalismo, Parnasianismo e opressã o" (focalizou a periferia carioca).
Simbolismo) e o Modernismo – sincretismo, ecletismo de
tendências artísticas.
 Na Europa, essa transiçã o ficou conhecida como
"Vanguardas europeias".
1. Caráter conservador

Obras: Clara dos Anjos– ver livro digital, Recordações


do escrivão Isaías Caminha, Cemitério dos vivos

Página 1 de 10
CENTRO EDUCACIONAL SIGMA

(inacabada), Triste fim de Policarpo Quaresma (crítica da mim vomitado / expelido, exorcizado. / Tudo o que está
ao nacionalismo ufanista) – ver livro digital. estagnado, / saia de mim como escarro”. (Titã s)]
Propostas de Quaresma: linguística (propô s que o tupi-
guarani fosse a língua oficial do Brasil), agrícola (propô s o Exercícios – livro digital – Unidade 10.
cultivo do solo brasileiro sem agrotó xicos e implementos
agrícolas) e política (propô s que o povo brasileiro
apoiasse o Marechal Floriano Peixoto na Revolta da Vanguardas europeias – Unidade 11 (23).
Armada).
I. Época– Início do século XX.
3. Monteiro Lobato – um dínamo em movimento
(focalizou o interior de Sã o Paulo). (No Brasil, acontecia o Pré-Modernismo.)
II. Objetivo

vanguarda– palavra de origem francesa: corpo que abre a


marcha. 1. Destacamento que atua à frente da tropa, que se
adianta ao resto dos soldados para reconhecer o terreno e
informar a respeito das condiçõ es do avanço. 2. Aqueles que
Escreveu literatura infantil e literatura adulta, onde se preveem e anunciam o futuro, os novos tempos.
destacou no conto: retrata os vilarejos decadentes e as III. Tendências
populaçõ es do Vale do Paraíba (época de crise do plantio
1. Dadaísmo– "a antiarte" (a partir de 1916);
do café).
antiliteratura; a estética do anti/do nada.
Obras: Urupês (Jeca Tatu) - ver livro digital, Cidades
Mortas e Negrinha.
4. Graça Aranha (focalizou o Espírito Santo)
Obra: Canaã– romance de tese que focaliza o drama do
imigrante, principalmente o alemã o; a trama é
centralizada em dois imigrantes alemã es no estado
capixaba: Milkau (defende a integraçã o harmoniosa entre [Textos desorganizados, fora de uma ordem gramatical, em uma
as raças e tem amor ao Brasil – expressa o pensamento do tentativa de negar o passado, o presente e o futuro.]
autor) e Lentz (defende a supremacia da raça ariana sobre
"Dadá nã o significa nada. A obra de arte nã o deve ser a beleza em
o mestiço). si mesma, porque a beleza está morta. Nó s nã o reconhecemos
5. Simõ es Lopes Neto (focalizou o Rio Grande do Sul) nenhuma teoria".
Segundo estudiosos e críticos de literatura, foi o maior Dadá= rabo de vaca santa, mã e, ama de leite, nome de um cavalo
autor regionalista do Rio Grande do Sul, pois procurou, em de pau.
sua produçã o literá ria, valorizar a histó ria do gaú cho e
Ex.:
suas tradiçõ es.
“A batalha", Ludwig Kassk – ver livro digital
Obra: Contos gauchescos e Lendas do Sul.
6. Augusto dos Anjos – o á tomo e o cosmos. "Para fazer um poema dadaísta", Tristan Tzara – ver livro
digital.
2. Futurismo– "a arte-açã o” (1909)

Obra: Eu e outros poemas– linguagem chocante:


incorporaçã o do vocabulá rio científico e referências à Ex.: Ode ao burguês
decomposiçã o da matéria; pessimismo existencial e amor Eu insulto o burguês! O burguês-níquel
reduzido a instinto.
o burguês-burguês!
[Algumas obras da MPB, que protestam contra os valores sociais, A digestão bem-feita de São Paulo!
apresentam termos antipoéticos: “Tudo o que for certeza / saia O homem-curva! O homem-nádegas!

Página 2 de 10
CENTRO EDUCACIONAL SIGMA
O homem que sendo francês, brasileiro, italiano, As meninas
é sempre um cauteloso pouco-a-pouco! E a orquestra toca
Eu insulto as aristocracias cautelosas! Chá
Os barões lampiões! Os condes Joões! Os duques zurros! Na sala de cocktails
Que vivem dentro de muros sem pulos, Oswald de Andrade.
e gemem sangue de alguns mil-réis fracos
5. Expressionismo (Alemanha = 1910) ou
para dizerem que as filhas da senhora falam o francês
e tocam os "Printemps" com as unhas!
Fauvismo/Fauvinismo (França) – “deformaçã o da
[...] realidade, o universo em crise”.
Come! Come-te a ti mesmo, oh! gelatina pasma!
Oh! purée de batatas morais!
Oh! cabelos nas ventas! Oh! carecas!
Ódio aos temperamentos regulares!
Ódio aos relógios musculares! Morte à infâmia!
Ódio à soma! Ódio aos secos e molhados
Ódio aos sem desfalecimentos nem rrependimentos,
sempiternamente as mesmices convencionais!
Ex.: "Fim do mundo”, Jakob vanHoddis– ver livro digital.
De mãos nas costas! Marco eu o compasso! Eia!
Dois a dois! Primeira posição! Marcha!
Todos para a Central do meu rancor inebriante!
Exercícios – livro digital- Unidade 11 (23).
Ódio e insulto! Ódio e raiva! Ódio e mais ódio!
Morte ao burguês de giolhos, Modernismo (início oficial com a Semana de Arte
cheirando religião e que não crê em Deus! Moderna)
Ódio vermelho! Ódio fecundo! Ódio cíclico!
1ª fase – 1922–30
Ódio fundamento, sem perdão!
Fora! Fu! Fora o bom burguês!... 2ª fase – 1930–45
Mário de Andrade. 3ª fase – 1945–60

* Ler, no livro digital, o “Manifesto futurista” – exaltaçã o


da vida moderna, da má quina, da eletricidade, da Semana de Arte Moderna - – Unidade 11 (24) - fevereiro
velocidade e do amor ao perigo; valorizaçã o da guerra; de 1922 (ano do centená rio da Independência do Brasil)
destruiçã o dos museus, das bibliotecas, das academias. Fatos que precederam a Semana de Arte Moderna (a
3. Surrealismo– "a realidade do imaginá rio" ou "o partir de 1910)
combate da razã o" (1924)

Ex.: "Aproximaçã o do terror", Murilo Mendes – ver livro


digital. 1.O evento
4. Cubismo– "a fragmentaçã o da realidade (1907)

Ex.: Hípica
Saltos records
2. Repercussões na imprensa
Cavalos da Penha
"Foi como se esperava, um notável fracasso a récita de
Correm jóqueis de Higienópolis ontem na pomposa Semana de Arte Moderna, que melhor e mais
Os magnatas acertadamente deveria chamar-se Semana de Mal-às-Artes.. O

Página 3 de 10
CENTRO EDUCACIONAL SIGMA
futurismo tão decantado não é positivamente de futuro... No (A) Poesia Pau-Brasil (1924) – lançado por Oswald de
presente, diante da ignorância de tal semana por parte da Andrade em Paris.
sonolenta sociedade, ainda é possível que dê alguma coisa; depois,
"[...] pensei [...] em fazer uma poesia de exportaçã o. Como
porém, de conhecer a droga, ninguém penetrará a botica em que
o pau-brasil foi a primeira riqueza brasileira exportada,
foi transformado o Municipal [...].
De tudo quanto vimos e observamos do tal futurismo, denominei o movimento Pau-Brasil."
(O. de Andrade.)
metidos sempre no nosso atraso mental, deduzimos que os
modernistas possuem uma coisa: topete, muito topete, e tanto
assim que já se anuncia para amanhã uma edição teratologista."
(Folha da Noite. 16/2/1922.)

"As colunas da secção livre deste jornal estão à disposição


de todos aqueles que, atacando a Semana de Arte Moderna,
defendam o nosso patrimônio artístico."
(Estado de São Paulo.)

"É preciso que se saiba que nos manicômios se produzem


poemas, partituras, quadros e estátuas, e que essa arte de doidos Ex.:
tem o mesmo característico da arte dos futuristas e cubistas que
As meninas da gare
andam soltos por aí."
(Jornal do Comércio. 22/21922.)
Eram três ou quatro moças bem moças e bem gentis
3. Importância histórica
Com cabelos mui pretos pelas espáduas
E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas
Que de nós as muitos olharmos
Não tínhamos nenhuma vergonha.
Oswald de Andrade.

(B) Nhengaçu Verde-Amarelo / Verde-Amarelismo) /


Grupo da Anta (1926) – oposiçã o à Poesia Pau-Brasil
(alegavam que esse manifesto era afrancesado). Líderes:
Cassiano Ricardo, Menotti Del Picchia e Plínio Salgado.
Realizada a Semana, houve a criaçã o de vá rios manifestos
e revistas para a divulgaçã o das novas ideias. Essas
revistas e manifestos partiram de grupos modernistas e,
muitas vezes, testemunham as discordâ ncias que havia no
movimento.

Exercícios – livro digital- Unidade 11 (24).

4. Revistas - Unidade 12 (25).


(Nã o tiveram fins lucrativos.)
Objetivo: busca da identidade nacional e aprofundamento
do Modernismo.

Ex.:
Ladainha
Por se tratar de uma ilha deram-lhe o nome de Ilha
[de Vera Cruz
Ilha cheia de graça
(A)Klaxon (S.P. 1922-1923) – colaboradores: Má rio de Ilha cheia de pássaros
Andrade, Oswald de Andrade, Guilherme de Almeida e Ilha cheia de luz.
Manuel Bandeira. Ilha verde onde havia
(B)A revista (M.G. 1925-1926) – Colaborador: Carlos Mulheres morenas e nuas
Drummond de Andrade. Anhangás a sonhar com histórias de luas
E cantos bárbaros de pajés em poracés batendo os [pés.
(C)Festa (R.J. 1927-1930...) – valorizou a herança
Depois mudaram-lhe o nome
simbolista e imprimiu um cará ter espiritualista de Pra terra de Santa Cruz.
tradiçã o cristã ao Modernismo. Principal colaboradora: Terra cheia de graça
Cecília Meireles. Terra cheia de pássaros
Outras revistas: Terra roxa e outras terras (S.P.), Verde Terra cheia de luz.
(MG) e Revista de Antropofagia (RJ).
5. Manifestos – Unidade 12 (25)
Página 4 de 10
CENTRO EDUCACIONAL SIGMA
A grande Terra girassol onde havia guerreiros de tanga e quando se realizou o 1º Congresso Regionalista do
[onças ruivas deitadas à sombra das árvores Nordeste.)
[mosqueadas de sol.

Mas como houvesse, em abundância,


Certa madeira cor de sangue cor de brasa
E como o fogo da manhã selvagem
Fosse um brasido no carvão noturno da paisagem,
E como a terra fosse de árvores vermelhas
E se houvesse mostrado assaz gentil,
Deram-lhe o nome de Brasil.
Brasil cheio de graça
Brasil cheio de pássaros
Brasil cheio de luz.
Cassiano Ricardo.

(C)Antropófago (1928-1929- publicado na Revista de


Antropofagia) – reaçã o ao Grupo da Anta e aprofundamento
da ideia da Poesia Pau-Brasil. Inspirou-se no quadro Exercícios – livro digital – Unidade 12
"Abaporu". O líder era Oswald de Andrade; os (25).
colaboradores, Raul Bopp e Má rio de Andrade.
I. Modernismo 1ª fase– "heroica" e "geraçã o de 22"
(1922–30) - Unidade 12 (26).
1. Época
Governo republicano (“Repú blica Velha”), criaçã o do
partido comunista brasileiro e greves operá rias.

2. Características literárias
Textos em prosa e em verso, com predominâ ncia do verso,
que apresentou as mudanças mais radicais.
(A) Poema
Ex.: Macunaíma– o heró i sem nenhum cará ter (esse
subtítulo sintetiza o caráter indefinido do povo brasileiro: o
brasileiro não tem caráter porque não possui nem civilização
própria nem consciência tradicional), Má rio de Andrade;
Cobra Norato, Raul Bopp.
Observações:
1ª – Em Cobra Norato, poema épico que apresenta
um fundo popular, o eu lírico mergulha no mundo
maravilhoso do sonho, encarna a cobra lendá ria da
Amazô nia (Cobra grande / Anaconda) e segue para as (B) Prosa
"ilhas decotadas", isto é, as terras do "Sem-fim", em busca
da mulher desejada (a filha da rainha Luzia). Foi
concebido, inicialmente, como histó ria para crianças e tem
estrutura épico-dramá tica.
Raul Bopp, nesse poema, fez um estudo detalhado a
respeito da Amazô nia: absorveu lendas, falares regionais,
ritos e transformou-os em um livro, que nã o foi bem
recebido pela crítica.
[Ao lado de “I-Juca Pirama”, de Gonçalves Dias, é tido
como o grande poema épico.]
3. Autores
2ª – O Tropicalismo (1967–8) coincidiu com as
propostas da Antropofagia: mistura dos ritmos e A) Oswald de Andrade – escreveu prosa (romance:
Memórias sentimentais de João Miramar ), poema (pílula e
instrumentos brasileiros ao "rock" e à s guitarras elétricas,
fundindo o primitivo, o folcló rico e o regional ao moderno piada) e teatro (O rei da vela). Debochado, irô nico e crítico,
civilizado, nacional e estrangeiro. seu conceito de nacionalismo difere dos româ nticos e do
Grupo da anta: defendeu, de forma crítica, a valorizaçã o de
[Manifesto da Poesia Pau-Brasil – poesia primitivista, nossas origens e de nosso passado histó rico. Rompeu com
revisã o crítica do passado histó rico e cultural brasileiro. os padrõ es da língua literá ria culta e buscou uma língua
Manifesto Antropó fago – apreciaçã o da realidade brasileira que incorporasse todos os "erros" gramaticais;
sociocultural brasileira: assimilaçã o da cultura estrangeira sua linguagem apresenta ruptura sintá tica e ló gica,
sob um cará ter nacional brasileiro.] imagens bruscas, fragmentaçã o e técnica dadaísta.
(D)Regionalista (pronunciamentos feitos em 1926,

Página 5 de 10
CENTRO EDUCACIONAL SIGMA

B) Má rio de Andrade – escreveu prosa (romance:


Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, Amar, verbo
intransitivo), poema e ensaio. Publicou seu primeiro livro, (B) Prosa- Unidade 13 (28)
Há uma gota de sangue em cada poema, com o
pseudô nimo de Má rio Sobral e a obra Pauliceia
desvairada é considerada o primeiro livro de poemas do
Modernismo.
C) Manuel Bandeira – escreveu prosa (crô nicas) e poema.
Chamado o "Sã o Joã o Batista" do Modernismo. No início
de sua carreira, apresentou influência parnasiana e Tendências da prosa/do romance da "geraçã o de 30" –
simbolista. Alguns de seus poemas apresentam, também, neorrealismo.
pontos de contato com o Romantismo, saudade, solidã o,
B.1. regionalista– preocupaçã o político-social (denú ncia
infâ ncia, sem, entretanto, cair em um sentimentalismo
social): José Américo de Almeida (A bagaceira – primeiro
piegas.
romance regionalista do Modernismo), Rachel de Queiroz,
D) Antô nio de Alcâ ntara Machado – escreveu apenas José Lins do Rego, Jorge Amado, Graciliano Ramos e
prosa (romance, conto: Brás, Bexiga e Barrafunda e Amando Fontes.
crô nica). Personagens humildes e ítalo-brasileiras;
B.2. urbana– focalizaçã o das desigualdades sociais: É rico
linguagem jornalística, telegrá fica, cinematográ fica e que
Veríssimo e Marques Rabelo.
mistura o português e o italiano do imigrante ou seu
descendente ("português-macarrô nico"); suas histó rias B.3. intimista ou de sondagem psicológica (romance
sã o um importante documento da vida urbana e operá ria psicoló gico do Realismo)– aná lise dos conflitos interiores
da cidade de Sã o Paulo das primeiras décadas do século e da angú stia do homem da época: Graciliano Ramos,
XX. Lú cio Cardoso e Dionélio Machado.
E) Cassiano Ricardo – escreveu apenas poemas, em que se 3. Autores
nota desde um predomínio de características parnasianas A) Graciliano Ramos – escreveu apenas prosa: romance
e simbolistas a uma problemá tica existencial e social de (sociopolítico— Vidas secas — e psicoló gico — São
seu tempo. Bernardo) conto e crô nica. Escreveu também literatura
Obs.: Oswald de Andrade, Má rio de Andrade e Manuel infantil. É considerado o principal romancista da "geraçã o
Bandeira constituem a tríade modernista da "geraçã o de de 30". Seu estilo é seco, conciso e sem qualquer traço de
22". sentimentalismo.
B) Rachel de Queiroz – escreveu apenas prosa: romance
Exercícios – livro digital – Unidade 12 (O quinze, As três Marias, Memorial de Maria Moura) e
(26). crô nica. "Sua linguagem é enxuta e dinâ mica, sobretudo
pelos efeitos que extrai da técnica do discurso direto, o
que associa sua forma de narrar à tradiçã o novelística
II. Modernismo 2ª fase– "amadurecimento literá rio" e
popular."
"geraçã o de 30" (1930–45) – Unidade 13.
1. Época C) José Lins do Rego – escreveu apenas prosa: romances
que podem ser divididos em ciclo da cana-de-açú car (Fogo
Queda assustadora do preço do café, ditadura Vargas morto, Menino de engenho, Doidinho, Banguê, O molegue
Ricardo); do cangaço, misticismo e seca; obras
(Estado Novo: 1937-45), Revoluçã o Constitucionalista,
independentes. Seus temas ligam-se ao Nordeste:
criaçã o do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda), arbitrariedade dos coronéis, decadência dos patriarcas
Intentona comunista e participaçã o do Brasil na II Guerra rurais, cangaço e intriga da política local. A linguagem de
suas obras aproveita o tom oral da língua.
Mundial.
D) Jorge Amado – escreveu prosa – romance (do
[DIP – ó rgã o responsá vel por produzir textos, programas de proletariado — Capitães da areia —, do ciclo do cacau —
rá dio, documentá rios cinematográ ficos e cartazes em que Vargas Cacau — e de costumes — Gabriela, cravo e canela, Tieta do
aparecia de forma bem paternalista. Além disso, exercia, de agreste, Dona flor e seus dois maridos ), novela (Os velhos
forma severa, a censura sobre os meios de comunicaçã o. O rá dio marinheiros) e teatro. Vá rios de seus livros foram
foi um dos meios mais fiscalizados.] adaptados para o cinema, televisã o, teatro e traduzidos
2. Características literárias em vá rios idiomas. Suas histó rias sã o simples e diretas; a
Textos em prosa e em verso, com predominâ ncia da prosa maior parte apresenta preocupaçã o político-social,
(romance). denunciando, em tom direto, lírico e participante, a
miséria e a opressã o do trabalhador rural e das classes
(A) Poema – Unidade 13 (27)
populares.
E) É rico Veríssimo – escreveu apenas prosa: romance
urbano — Olhai os lírios do campo, Clarissa, O resto é
silêncio, Caminhos cruzados —, histó rico — O tempo e o
vento — e político — Incidente em Antares, em 1971),
novela, conto e memó rias (Solo de clarineta I e Solo de
clarineta II). Foi um dos escritores mais populares da
época.
Página 6 de 10
CENTRO EDUCACIONAL SIGMA

(F) Dionélio Machado – escreveu apenas prosa: romance  Busca de novas formas de expressã o (preocupaçã o
(intimista e urbano — Os ratos), conto e ensaio. social e literá ria).
(G) Amando Fontes – escreveu apenas prosa (romance (A) Verso – Unidade 14 - renovaçã o poética: interesse na
urbano — Os corumbas). forma.
H) Carlos Drummond de Andrade – escreveu poema e
prosa (crô nica e ensaio). Considerado o "poeta maior da
Literatura Brasileira" e o "bruxo das ideias e das
palavras". Machado de Assis era um de seus autores
preferidos e seu mestre. Por vá rias vezes, foi comparado a
esse escritor realista por causa da ironia que marca a obra
de ambos. Alguns de seus poemas apresentam influência
da "geraçã o de 22". Frequentemente, aparecem, em sua
obra, o desajustamento do indivíduo no mundo (fase
"gauche'), monotonia, nostalgia do passado, participaçã o (B) Prosa - Unidade 15 (30)
sociopolítica, metalinguagem, falta de perspectiva da
humanidade e tema amoroso (irô nico, filosó fico e eró tico). Tendências
I) Murilo Mendes (considerado o maior poeta surrealista B.1. regionalista– linguagem com regionalismos e
da Literatura Brasileira) – escreveu poema e prosa. Alguns reflexã o filosó fica (focaliza questõ es eternas do homem):
de seus poemas apresentam influência barroca (poesia Guimarã es Rosa e Má rio Palmério.
religiosa), cubista (linguagem fragmentada) e surrealista [2ª fase – focalizaçã o do Nordeste, denú ncia social, linguagem
(imagens insó litas). padrã o.
J) Jorge de Lima – escreveu prosa (romance) e poema 3ª fase – focalizaçã o dos problemas eternos do homem,
(apresenta uma fase parnasiana – poema filosó fico – e independentes do tempo e do lugar (“O sertã o é o mundo”),
outra modernista – temá tica religiosa e social). linguagem mais regionalista e com neologismos.

K) Cecília Meireles – escreveu poema (lírico e social) e B.2. psicológica– mais complexa e elaborada do que a
prosa (crô nicas). Considerada a primeira grande escritora prosa intimista da "geraçã o de 30": Clarice Lispector e
da Literatura Brasileira e a principal voz feminina do Lygia Fagundes Telles.
poema modernista brasileiro. Apresenta influência do B.3. urbana– focaliza os conflitos do homem e das
Simbolismo (espiritualismo e orientalismo). grandes cidades: Rubem Braga, Lygia Fagundes Telles,
L) Vinícius de Moraes – escreveu prosa (crô nicas), poema Dalton/Trevisan e Carlos Heitor Cony
(lírico e social) e teatro (tragédia escrita em versos e 3. Autores
musical). A crítica literá ria considera seus sonetos como a
parte mais importante de sua obra. A) Guimarã es Rosa – escreveu apenas prosa: conto e
romance. Seu regionalismo apresenta uma dimensã o
M) Má rio Quintana – escreveu apenas poema. Seu lirismo,
universal (regionalismo universalista): "o sertã o é o
com raízes no neo-simbolismo, concilia o humor com
mundo", isto é, o sertã o nã o se limita ao espaço geográ fico,
temas do cotidiano, como a infâ ncia, a vida, a morte, o
amor. pois simboliza o pró prio universo e o sertanejo (homem
universal) defronta-se com problemas eternos: o bem e o
N) Manoel de Barros – escreveu apenas poema. mal, o amor, a violência, a existência ou nã o de Deus e do
diabo... Baseando-se na linguagem da regiã o em que
Obs.: Murilo Mendes, Jorge de Lima, Cecília Meireles e acontecem as histó rias narradas, cria palavras novas,
Vinícius de Moraes compõ em o grupo espiritualista da recupera o significado de outras, empresta termos de
"geração de 30". línguas estrangeiras e estabelece relaçõ es sintá ticas
supreendentes.
Exercícios – livro digital – Unidade 13 B) Clarice Lispector – escreveu apenas prosa (romance,
(27 e 28). conto e crô nica) e literatura infantil. Suas narrativas
apresentam fluxo da consciência, processo epifâ nico,
rompimento com a linearidade da narrativa e presença do
III. Modernismo 3ª fase– "pó s-modernismo" e "geraçã o
monó logo interior; também reflete a respeito da escrita do
de 45" (1945–60) – Unidades 14 e 15.
pró prio texto. Sua linguagem apresenta uma face
1. Época existencialista e metalinguística.
Término da II Guerra Mundial, deposiçã o de Getú lio Vargas [Existencialismo – a vida é uma jornada de aquisiçã o
(Estado Novo), eleiçã o democrá tica de Vargas para a gradual.]
Presidência do Brasil (1951-54), início da construçã o de C) Joã o Cabral de Melo Neto (“o engenheiro da palavra”, “o
arquiteto do poema”) – escreveu apenas poema (lírico e
Brasília (euforia do governo JK) e eleiçã o de Jâ nio Quadros social). Escritor guiado pelo raciocínio ló gico (jamais
para a Presidência do Brasil. resvala para o sentimentalismo); preocupaçã o com a
forma, com o rigor da composiçã o, vocabulá rio mais
2. Características literárias erudito e temas mais universais.
Textos em prosa e em verso, com predominâ ncia da prosa *Inicialmente, sua escrita sofreu influências surrealistas.
(romance e conto).
Página 7 de 10
CENTRO EDUCACIONAL SIGMA

D) Ledo Ivo (“o poeta indignado”, “o poeta municipal”) forte ligaçã o com a realidade social: Má rio Chamie,
-poesia comprometida com o indivíduo e a sociedade. Cassiano Ricardo. Ex.:
Amante do soneto e dos versos longos, Ivo tinha o Agiotagem
americano T.S. Eliot como uma grande referência em sua um
ampla formaçã o, também marcada pelo interesse à dois
três
literatura inglesa e francesa.
o juro: o prazo
E) Geir Campos - cultivou a preferência pelas formas fixas. o pôr/ o cento/ o mês/ o ágio
porcentágio

Exercícios – livro digital – Unidades 14 e 15 dez


(30). cem
mil
o lucro: o dízimo
Novas tendências da Literatura Brasileira – 1960 –
o ágio/ a moral/ a monta em péssimo
atualidade – Unidades 14 e 15 (31).
I. Época empréstimo
Crise econô mica e social: Revoluçã o de 64, promulgaçã o
muito
dos atos institucionais, recesso do Congresso Nacional, nada
consagraçã o do iê-iê-iê, surgimento da bossa nova, tudo
lançamento do Tropicalismo, eleiçõ es diretas. a quebra: a sobra
II. Características literárias a monta/ o pé/ o cento / a quota

Textos em prosa e em verso, que apresentou as mudanças hajanota


mais radicais.
1. Verso Agiota
Mário Chamie.
(A) Concretismo – Unidade 14 - "palavra coisa" ou
"poema-objeto" (decomposiçã o e montagem de palavras): (C) Poema/processo – "mensagem visual" (palavra +
aboliçã o do verso tradicional, aproveitamento do espaço, imagem): relega a palavra a segundo plano utiliza quase
exploraçã o do significante, rejeiçã o do lirismo e do tema, exclusivamente signos visuais e monta palavra-imagens
possibilidades de leituras mú ltiplas: Décio Pignatari, que se desenvolveram no espaço: Wladimir Dias Pino,
Augusto e Haroldo de Campos. Ex.: Marcelo Moura, Iaperi Araú jo. Ex.:

Wladimir Dias–Pino.

Décio Pignatari.

Giro.

VVVVVVVVVV
VVVVVVVVVE
VVVVVVVVEL
VVVVVVVELO
VVVVVVELOC
VVVVVELOCI
VVVVELOCID
VVVELOCIDA Câmbio
VVELOCIDAD
VELOCIDADE
Ronaldo Azeredo.
(B)Poesia práxis – "palavra energia". A palavra como
organismo vivo gerador de novos organismos vivos, ou
seja, de novas palavras. Grupo dissidente dos concretistas;

Página 8 de 10
CENTRO EDUCACIONAL SIGMA
domingo;
Artigo 3
Fica decretado que a partir deste instante, haverá girassóis em
todas as janelas, que os girassóis terão direito a abrir-se dentro da
sombra e que as janelas devem permanecer o dia inteiro abertas
para o verde onde cresce a esperança;
Artigo 4
Fica decretado que o homem não precisará nunca mais duvidar do
homem, que o homem confiará no homem como a palmeira
(D) Poesia social– "poesia de expressã o política". confia no vento, como o vento confia no ar, como o ar confia no
Propô s o retorno ao verso tradicional; linguagem mais campo azul do céu; parágrafo único, o homem confiará no homem
simples e temas relacionados com a realidade social do como um menino confia em outro menino;
País: Ferreira Gullar e Thiago de Mello. Ex.: Artigo 5
Agosto1964 Fica decretado que os homens estão livres do jugo da mentira,
Entre lojas de flores e de sapatos, bares, nunca mais será preciso usar a couraça do silêncio nem armadura
mercados, butiques, de palavras, o homem se sentará à mesa com seu olhar limpo
viajo porque a verdade passará a ser servida antes da sobremesa;
num ônibus Estrada de Ferro – Leblon. Artigo 6
Viajo do trabalho, a noite em meio, Fica estabelecida durante dez séculos a prática sonhada por Isaías
fatigado de mentiras. que o lobo e o cordeiro pastarão juntos e a comida de ambos terá
O ônibus sacoleja. Adeus, Rimbaud, o mesmo gosto de aurora;
relógios de lilazes, concretismo, Artigo 7
neoconcretismo, ficções da juventude, adeus, Decreta e revogada, fica estabelecido o reinado permanente da
que a vida justiça e da claridade, e a alegria será uma bandeira generosa para
eu a compro à vista aos donos do mundo. sempre desfraldada da alma do povo;
Ao peso dos impostos, o verso sufoca, Artigo 8
a poesia agora responde a inquérito Fica decretado que a maior dor sempre foi e será sempre não
policial-militar. poder dar-se amor a quem se ama e saber que é a água que dá à
Digo adeus à ilusão planta o milagre da flor;
Mas não ao mundo. Mas não à vida, Artigo 9
meu reduto e meu reino. Fica permitido que o pão de cada dia que é do homem o sinal de
Do salário injusto, seu suor, mas que sobretudo tenha sempre o quente sabor da
da punição injusta, ternura;
da humilhação, da tortura, Artigo 10
do terror, Fica permitido a qualquer pessoa, qualquer hora da vida o urro do
retiramos algo e com ele construímos traje branco;
um artefato. Artigo 11
Ferreira Gullar. Fica decretado por definição que o homem é o animal que ama, e
que por isso é belo, muito mais belo que a estrela da manhã;
Artigo 12
Decreta-se que nada será obrigado nem proibido, tudo será
Dois e dois quatro permitido, inclusive brincar com os rinocerontes e caminhar pelas
Como dois e dois são quatro tardes com imensa begônia na lapela; parágrafo único, só uma
Sei que a vida vale a pena coisa fica proibida, amar sem amor;
Embora o pão seja caro Artigo 13
E a liberdade pequena Fica decretado que o dinheiro não poderá nunca mais comprar um
Como teus olhos são claros sol das manhãs de todas, expulso do grande baú do medo, o
E a tua pele, morena dinheiro se transformará em uma espada fraternal para defender
como é azul o oceano o direito de tentar e a festa do dia que chegou;
E a lagoa, serena Artigo Final
Fica proibido o uso da palavra liberdade, a qual será subrimida dos
Como um tempo de alegria dicionários e do pântano enganoso da dor, a partir deste instante,
Por trás do terror me acena a liberdade será algo vivo e transparente como um fogo ou um rio,
E a noite carrega o dia
e a sua morada será sempre o coração do homem.
No seu colo de açucena Thiago de Melo.

– sei que dois e dois são quatro (E) Poesia marginal dos anos 70– "geraçã o do
sei que a vida vale a pena mimeó grafo". Recusa dos métodos tradicionais de
mesmo que o pão seja caro produçã o e distribuiçã o dos livros; coloquialismo; ora
e a liberdade pequena. poesia de expressã o subjetiva, pessoal, ora poesia de
Ferreira Gullar. denú ncia; influências do Concretismo, do
Estatuto do homem poema/processo e da "geraçã o de 22": Paulo Leminski,
Artigo 1 Cacaso, Zeca Baleiro, Lenine, Chacal, Nicolas Behr, Adélia
Fica decretado que agora vale a verdade, agora vale a vida e de Prado. Ex.:
mãos dadas marcharemos todos pela vida verdadeira;
Artigo 2 quem teve a mão decepada levante o dedo
Fica decretado que todos os dias da semana, inclusive as terças-
feiras mais cinzentas, tem direito a converter-se em manhãs de
Nicolas Behr.

Página 9 de 10
CENTRO EDUCACIONAL SIGMA

Por que nâo? Por que não?


Ela pensa em casamento
e eu nunca mais fui à escola.
Sem lenço, sem documento
eu vou.
Eu tomo uma coca-cola

ela pensa em casamento


uma canção me consola
eu vou.

(Nicolas Behr.
Por entre fotos e nomes
sem livros e sem fuzil
sem fome, sem telefone
PEGA LADRÃO!
no coração do Brasil.
Alguém tirou
Ela nem sabe, até pensei
um pedaço
em cantar na televisão
do meu o sol é tão bonito
P~O eu vou.
Kátia Bento. Sem lenço, sem documento
nada no bolso ou nas mãos
amar é um elo eu quero seguir vivendo
entre o azul amor.
e o amarelo Eu vou.
José Paulo Paes. Por que não? Por que não?
Tropicalismo– início na mú sica popular (1967–8); Caetano Veloso.
retoma, basicamente, os princípios da Antropofagia:
mistura dos ritmos e instrumentos brasileiros ao rock e à s 2. Prosa - apresenta pluralismo de estilos (ecletismo).
guitarras elétricas, fundindo o primitivo, o folcló rico e o Tendências
regional ao moderno civilizado, nacional e estrangeiro; (A) regionalista– mistura das características da prosa
ironia, humor, anarquismo, paró dia: Caetano Veloso, regionalista da "geraçã o de 30" com as da prosa
Torquato Neto, Gilberto Gil. regionalista da "geraçã o de 45": Má rio Palmério,
Alegria, alegria Bernardo É lis, Ariano Suassuna, Jair Vitó ria.
Caminhando contra o vento (B) política
sem lenço, sem documento romance-reportagem– "literatura verdade"– funçã o
no sol de quase dezembro informativa, linguagem jornalística: Igná cio de Loyola
eu vou. Bradã o, Antonio Callado, Má rcio Souza.
O sol se reparte em crimes realismo fantástico– aná lise e denú ncia da realidade por
espaçonaves, guerrilhas meio do absurdo e do insó lito: Murilo Rubiã o, José J. Veiga,
em Cardinales bonitas É rico Veríssimo.
(C) intimista– personagens mergulhadas em seu conflito
eu vou. interior: Lygia Fagundes Telles, Autran Dourado, Lya Luft,
Em caras de presidentes Nélida Piñ on, Hild Hilst.
em grandes beijos de amor (D) urbana– denú ncia social: Luís Vilela, Dalton Trevisan,
em dentes, pernas, bandeiras, Rubem Fonseca.
bomba e Brigitte Bardot. (E) memorialista ou autobiográfica– É rico Veríssimo.
O sol nas bancas de revista * anos noventas – literatura mística: Paulo Coelho.
me enche de alegria e preguiça
quem lê tanta notícia?
Exercícios – livro digital – Unidades 14 e 15
Eu vou (31).

por entre fotos e nomes


os olhos cheios de cores
o peito cheito de amores vãos.
Eu vou.

Página 10 de 10

Você também pode gostar