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Capítulo 1
Havia partido a
muito tempo, logo
depois perceber que
jamais teria o amor da
pessoa que amou
desde a infância. Fugiu
sem dar satisfações a
ninguém, desde
sempre fez tudo o que
podia para não errar e
sempre estar nos
padrões impostos a ela.
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família que finalmente não esperava dela mais que
carinho e companheirismo.
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Pulou sobre os grossos galhos, sua vila não ficava
distante da estrada terrosa principal, pulou de cima e
segurou o impacto de sua queda. Sorriu para si mesma,
ainda não havia perdido algumas de suas habilidades
como Kunoichi.
Os trovões ecoavam pelo meio das árvores, logo
choveria. Continuou seu caminho desgostoso até
conseguir ver de longe os largos portões de Konoha.
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Andou um pouco mais rápido em direção aos
portões, talvez também não tivesse crescido tanto
assim.
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A mulher parou em sua frente, travando a
passagem da rua.
— O próximo a ser Hokage é Hatake Kakashi,
Hinata.
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a onda de sentimentos que tentava inundar seu
coração. Era tão difícil estar ali e rever todas as ruas e
lugares que já esteve, as noites que andou sozinha
pelas ruas sem o consentimento de seu pai, fugir da vila
não teve apenas a ver com as dores de seu coração
pelo amor, também pelo peso que não conseguia
suportar em relação ao que seu pai exigia. Seu kekkei
genkai era constantemente forçado ao limite por Hiashi,
foram noites seguidas em pleno e constante
treinamento.
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papéis e uma Godaime um tanto nervosa atrás de sua
mesa.
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A Senju levantou os olhos e deixou que os dedos
trabalhassem em suas têmporas, podia ver sua
preocupação e Hinata não sentia em nenhuma parte de
seu ser, a pequena vontade de lhe perguntar o motivo
da missão de Kakashi.
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mercado escravo. — Shizune lhe entregou um outro
pergaminho. —Não é apenas a falta de Shinobis,
Hinata. Mas a sua ausência na vila, contribui para que
não seja reconhecida e assim possa andar livremente.
Fiz para você alguns pares de lentes, assim terá seu
Kekkei Genkai escondido e com um toque meu, não
interferirá em seu poder.
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responsabilidade. Talvez não tenha se escondido direito
dentro de sua vila. Tentaria melhor da próxima.
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Capítulo 2
O sol beirava o
meio do céu, tentando
se esconder de
qualquer um que
pudesse reconhecê-la,
se afundou um pouco
dentro das árvores.
Estava tentando apenas
evitar o máximo de
explicações, não queria ter que responder as perguntas.
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aquele lugar a fazia ser tão frágil e fraca como todos
diziam que ela era.
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ou que não havia se preparado antecipadamente para
tal coisa.
— Byakugan!
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O caminho se abriu e por trás de cada canto podia
ver pequenos insetos se moverem lentamente por cada
tronco e debaixo das pequenas pedras. Do lado
esquerdo, onde seus olhos ainda alcançavam, um
pequeno grupo se movia pela estrada principal que
dava acesso a Konoha. O fluxo baixo, mas constante
circulavam por seus corpos com um pouco de
dificuldade. Cada ponto ligado ao outro por um pequeno
fio quase invisível, gerando a força e circulando em
direção ao seu núcleo, logo se dissipando e lançando
de volta para o seu corpo.
— E então?
— Hai.
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Capitão Yamato havia lhe dado um pouco mais de
coragem, talvez pudesse ser útil nessa missão, seguiu
em direção a fronteira.
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cogumelos daquela floresta, puxou de dentro de sua
bolsa a pequena caixa que Shizune havia dado. Mesmo
que já não pertencesse a Konoha com seu coração, seu
Kekkei Genkai seria reconhecido com facilidade.
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— Achou algo?
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um tanto insuportáveis, seguiu a rota com os dedos até
as costas do Castelo Hōzuki, tentaria uma boa posição
em alguma montanha ou um dos cogumelos e árvores
que subiam alto.
— Hai.
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Desceu um pouco mais, e vasculhou as entradas
que faziam o desfiladeiro se estender, ao lado do
Castelo, ele seguia até além dos seus grossos muros.
Não havia nada. Apenas lembrança de que seria uma
morte certa sua queda.
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profundidade do próprio desfiladeiro, em um profundo
breu.
Capítulo 3
Se sentia como um
louco, seu corpo ansiava
por algo que não entendia.
Era forte, e o fazia delirar.
Não se lembrava de como
havia sido pego, os
flashes que surgiam em
sua cabeça não batiam.
“Diziam que
estavam se escondendo em Kusagakure e dali
conseguiria encontrar a outra parte da quadrilha.
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acampar próximo do local. Deixou Pakkun encarregado
de mandar o relatório do dia para Konoha e subiu para
o limite do desfiladeiro, dali ele tinha a visão completa
do lugar em questão, e seus inimigos veriam apenas a
copa das árvores.
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E mais uma vez entraram ali, injetaram o líquido
preto e viscoso no mesmo lugar e sem dizer nada
partiu. Kakashi queria gritar, e derrubar cada uma das
paredes daquele inferno, mas, não sabia para onde ir
depois.
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A voz grossa do homem ecoou pelo espaço, com
dificuldade, Kakashi conseguiu abrir os olhos
minimamente e ver ele ao lado de uma extensa mesa.
Era impossível ver seu rosto, não sabia se era pela luz
fraca da sala ou da droga que injetaram em suas veias.
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Kakashi sentiu seu corpo reagir de uma forma
terrível, enquanto seus olhos passeavam lentamente
pelo corpo daquela mulher. Estagnou, conhecia seu
rosto e a suavidade de seus cabelos negros. Hinata,
nua e completamente presa a aquela mesa dura e fria
de metal. Com os lábios entreabertos por uma fina
corda, não podia ser real.
— Vamos, faça.
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tomar ainda mais espaço, então o homem se aproximou
lentamente.
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— Não sente o cheiro dela? Não sei como
consegue se controlar, eu que não estou em seu lugar
já teria metido forte dentro do corpo dela. — Ele disse
se aproximando, e passou os dedos que havia deixado
mergulhar dentro dela próximo ao seu nariz.
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Kakashi segurou seu rosto com cuidado, lutando
contra a fera que queria se afundar tão forte e
implacável dentro de sua intimidade, que a faria
esquecer qualquer um que já tenha tocado em seu
corpo. Moveu os lábios para que ela entendesse, ”me
perdoe”, como um sussurro rouco.
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Hinata gemeu como pode com a corda em sua
boca, chacoalhou a cabeça com força perdida em seu
rubor já conhecido. Kakashi a observava sem piscar,
enquanto ela lutava contra o próprio prazer. Entendia
seu desespero, não era para estarem ali, não era para
estar fazendo aquele tipo de coisa. Mas o desejo já
havia tomado conta de todas as suas células.
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Deixou seu membro achar a entrada de seu corpo
sozinho, deslizou pela umidade que ela havia
derramado em seu orgasmo. Não entendia o poder que
lutava contra seu eu racional, ele desejava aquele corpo
macio com desespero. E sentir suas paredes internas
abraçarem seu membro foi a gota d’água.
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enquanto ela choramingava baixinho. Se ergueu sobre
ela e avançou para o outro lado, queria mais, sua
corrente foi puxada com força e sem cuidado foi retirado
de dentro dela.
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Capítulo 4
— Hinata! — O
susto fez seu corpo
pular, o sol batia entre
as vastas árvores
acima de seu corpo. Os
grandes cogumelos
balançavam lentamente
enquanto as folhas das
copas das árvores se
moviam com força, choveria novamente.
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— Do que está falando Capitão Yamato? Eu só
me lembro de ter caído e apagado. — Não era mentira,
sua cabeça girava em busca de algo que pudesse
escorar.
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— Como se tivesse todo o meu Chakra sugado,
mas vou sobreviver. — Ele levantou a cabeça e
respirou fundo. — Como vim parar aqui? A última coisa
que me lembro era de perseguir um pequeno grupo da
Shinkirō.
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Forçou a si mesma a olhar na direção dele,
Kakashi mantinha as sobrancelhas claras, unidas. Um
pedido sincero se um homem definitivamente bom,
Hinata acenou, não tinha muito o que fazer já que
também não entendia o que havia acontecido na noite
anterior.
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Não daria tempo para que recusasse, tinha sérios
problemas em se sentir horrível com recusas. Se
levantou e ajoelhou ao lado de suas costas.
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— Força do hábito, sinto muito. — Disse
descendo com a aplicação do Chakra em suas costas.
— Tentarei não chamá-lo assim.
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por trás das árvores ou pedras, sentia uma enorme
vontade de sair daquele lugar. Hinata buscou
novamente pela área o motivo de seus sentimentos
estranhos e não encontrou nada além do par negro dos
olhos confusos de Kakashi. Ele uniu as sobrancelhas,
parecia que iria dizer algo.
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tentado se aproximar do grupo, e que não havia
ninguém próximo para que o surpreendesse.
Mergulhado em dúvidas, seguiu eles na corrida de
volta a Konoha. E por mais que Hinata o tivesse
ajudado, seu corpo doía como se tivesse permanecido
preso por um longo tempo.
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Talvez falaria com a Yamanaka para que o ajudasse
com essa questão. Pulou para frente e seguiu o
caminho de volta para a sua vila.
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Talvez fosse apenas um tipo de admiração por ter
salvo sua vida, podia não ser nada demais. Só que
conhecia aquele tipo de gosto doce...
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Capítulo 5
— Devolva
minha maldita garrafa,
Shizune! — Realmente
não havia nada de
novo, isso lhe trazia
muitas sensações
diferentes e uma delas
era o medo.
Parada na porta
da sala principal, ao lado dos homens que voltaram
daquela missão estranha. Tinha medo de que não
pudesse voltar para casa, e que mesmo depois de
todos esses anos voltasse a ser a mesma garota que
sempre viam como pequena e fraca. Na realidade, não
importava seu status ou o poder que havia guardado.
Sendo ou não quem era, sempre foi tratada como frágil
apenas por ter o coração bom, não queria voltar para
essa vida, trabalhou muito em si mesma para que se
perdesse tão fácil assim.
— SHIZUNE!
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Hinata levou a mão sobre o rosto e riu, não podia
conter ainda certas emoções. O medo que o homem
tinha de Tsunade-Sama era completamente
compreensível. Sentiu novamente ser observada e mais
atrás os olhos negros do futuro Hokage estavam presos
em sua direção, virou o rosto com mais pressa que
podia, e sem pensar direito abriu a porta da grande
sala. não estava conseguindo sustentar ou suportar o
peso do olhar que estava recebendo dele.
— Comecem!
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Hinata respirou fundo, também era um grande
breu sua noite anterior e isso fazia seu coração acelerar
de um jeito estranho. Tsunade respirou fundo e abaixou
os olhos, analisando a situação, seus olhos castanhos
demonstravam tanta preocupação quanto eles mesmos
sentiam.
— Não consegue se lembrar de qualquer tipo de
flashes, alguma memória que jamais teve em sua vida,
ou qualquer coisa que seja sobre? — Kakashi apenas
negou com a cabeça, Hinata acreditava nisso, ela
mesma não se lembrava de qualquer coisa. — Entendo,
deixarei Ino pronta caso se sinta à vontade para que
verifiquemos o que aconteceu. Mandarei uma equipe de
Anbus para verificar o local, preciso que me passe
todas as informações necessárias para que dessa vez
não haja erros. — Ela voltou a cruzar os braços. — Não
o forçaria. Talvez sua falta de memória seria um escape
da mente para que não recorde algo traumático, mas se
estiver a vontade eu gostaria de entender um pouco
mais sobre o assunto.
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Não precisou que Tsunade pedisse para que
contasse sua versão, além de agora ser uma intrusa
que havia resgatado o futuro Hokage sabe-se lá como.
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Entendia a gravidade do problema em que acabou
se metendo, e como jamais negaria ao pedido da
Hokage apenas assentiu para sua oferta sobre o lugar
mais afastado. Tsunade acenou para Shizune que saiu
rapidamente, o silêncio se tornou pesado em sua sala e
não se sentia nem um pouco confortável com aquela
situação.
— Estão dispensados.
— Obrigada.
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de qualquer coisa que fosse. Sentiu os passos rápidos
atrás de seu corpo, não queria conversar com nada
além de um chuveiro bem quente.
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timidez tinha vergonha de dizer. Não a julgava, mas
precisava de respostas.
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imaginação desejando algo que não seria capaz de
fazer. Se por nessa situação, por ela nessa situação.
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Jogou suas roupas no chão e deixou a água fria
tirar todo aquele calor que sentia, incomum, jamais viu
um Sensei daquela forma. Mas sentia uma enorme
vergonha desde que acordou depois da missão, seus
olhos eram intensos demais.
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Mas não era Kiba, abriu a porta com uma grande
desculpa que havia chegado a poucas horas e que iria
dormir. Kakashi estava plantado na porta sem seu
costumeiro uniforme de Shinobi, com os cabelos caindo
por parte do rosto esperou pacientemente que sua
grande falta de jeito respondesse.
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— Sei que não quer ser vista, trouxe algumas
roupas e algo para comer. — Não o conhecia bem
como o time sete, mas seu gesto foi nobre.
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passear os olhos por seu corpo. — Não tem sentido a
sensação de estar sendo vigiado? — Tentou dizer sem
que transparecesse tanto nervosismo. — Sinto
constantemente desde o começo da missão, mesmo
com o Byakugan, não acho ninguém ao redor, mas
sinto que tem algo errado.
[...]
O sol já havia descido a algumas horas, e o
silêncio dentro daquela casa era um tanto assustador,
havia tomado outro banho e vestido uma das peças que
Kakashi havia trazido, além de comer.
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— Hinata, sou eu. — Sua voz parecia um tanto
rouca, abriu a porta sem demora e o deixou entrar. —
Continuou sentindo a mesma coisa?
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Capítulo 6
Acordou com seu braço sendo perfurado, a dor do
líquido escuro rasgava suas veias, talvez doesse menos
se o matassem. Preso na parede de madeira, tentava
abrir seus olhos, sua cabeça girava, mas conseguia ver
onde estava.
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Podia ainda sentir o gosto do líquido vermelho e viscoso
que saiu do pescoço de Hinata, e o sabor doce que sua
intimidade tinha. A desejava, precisava sentir seu corpo
se contorcer em puro êxtase.
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— Daremos a ela a mesma quantidade dessa vez,
— O ouviu de onde estava. — Precisamos da entrega
dela para que isso dê certo.
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repousou a mão sobre seu seio farto, e deslizou sobre a
pele macia, Hinata se debateu e se afastou o máximo
que conseguia, ele riu.
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O misto de confusão e desejo eram grandes, não
conseguia entender o que acontecia, só o desejo
descomunal de tomar seu corpo com força. Ela gemeu,
fazendo com que prestasse a atenção em seus olhos
claros, Hinata acenou. Ele sentiu seu corpo esquentar.
— Vamos, Hatake!
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Faria isso, foderia seu corpo até fazê-la perder o
ar. Já não estava conseguindo conter o desejo de sentir
seu corpo por dentro, era demais, seu corpo curvilíneo
implorava para ser tocado. Mordeu a lateral de sua
barriga, Hinata tremeu e choramingou. Sua pele clara e
macia fazia com que quase perdesse o juízo, não
estava conseguindo segurar a vontade de afundar os
dentes ali, e rasgar a pele fina.
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apertados. Era difícil negar o prazer e ainda mais difícil
aceitar o desejo que sentiam, não entendia o porque
estava completamente perdido por ela, mas não
conseguia pensar em nada a não ser seu gosto doce
invadindo sua boca.
— Hatake!
— Kakashi…
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Ela tinha as sobrancelhas unidas, mas não
conseguia parar. Apertou seu pescoço por cima da
corda e desceu os lábios para morder seu ombro.
Hinata gritou, seu corpo convulsionou e sentiu os
espasmos o espremerem com força. Sugou o corte de
seu ombro e sentiu o líquido brotar, estava perdendo o
juízo, estava perdendo a batalha contra o monstro que
exigia mais do que ela derramava das pequenas
feridas.
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assim, talvez tenha apenas dormido de mal jeito. Hinata
suspirou, havia provavelmente sonhado alguma coisa
extremamente excitante, seu corpo estava suado e
sentia sua intimidade úmida demais.
Levantou, parecia ter lutado uma batalha inteira e
talvez tenha até sido. Esperou Kakashi bater em sua
porta a noite mas não lembrava de tê-lo visto. Jogou
uma água fria no corpo e se enrolou na toalha, puxou
seus cabelos e o prendeu no alto. Estava terrivelmente
cansada, seu corpo pedia por mais descanso mesmo
tendo dormido a noite inteira.
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Jogou água fria no rosto e se vestiu com pressa,
ofegante pelo medo do que podia realmente estar
acontecendo. Hinata não se lembrava de tê-lo visto na
noite passada, talvez ele tivesse tido algum problema e
teve que resolver. Mas não o viu, se lembra de ter
dormido esperando que aparecesse.
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do prazer que ele lhe proporcionava, enquanto lhe dava
essa mordida. — Tem um ótimo gosto, Kakashi…
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O ouviu suspirar, não conseguia olhar em sua
direção, isso significava que ele a tinha visto nua em
seus sonhos se estivesse tendo os mesmos sonhos que
ela. Duvidava que existisse algo no mundo tão
constrangedor quanto aquela situação.
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— Eu não sei. — Ele suspirou. — Mas tenho visto
flashes desde que acordei na floresta junto com você.
— Ele subiu a mão e ergueu seu queixo. — Não sei se
deveria desconfiar de você, não tem morado mais na
vila e tudo começou depois que voltou, mas é difícil
acreditar que faria uma coisa dessas.
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— Hinata, Tsunade-Sama gostaria de ver você e
Kakashi-Senpai, mas como não o encontrei decidi que
avisaria ele depois. — Hinata encarou Yamato com uma
certa vergonha e logo ouviu os passos atrás de si. —
Kakashi?
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Capítulo 7
Estava tudo indo tão bem, que duvidava ter
qualquer falha a longo prazo, o soro que usavam
liberava o lado mais selvagem e cruel das pessoas —
pelo menos era a real intenção. Estava chegando a
próxima fase do experimento, testaria o controle da
besta que havia liberto dentro da mente de Hatake.
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parte de sua vida, foi apenas uma grande sorte, já que
continuava se sentindo vigiada.
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entretanto, estar naquele lugar estava fazendo com que
sua cabeça entrasse em plena loucura.
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quem estamos lidando e até que possamos ter as
informações de vocês dois. Preciso que fiquem
seguros.
— Sim, senhora.
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se entregasse ao desejo de fuga, era apenas para que
não acontecesse nada com as informações guardadas
em sua mente. Kakashi havia oferecido a casa na frente
de Tsunade, como Hinata poderia negar com a
aprovação da Hokage?
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guiada, não demorou para que chegassem, muito bem
escondida e longe o suficiente para que não fosse
surpreendida, suspirou aliviada.
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Shizune, trouxe comida. Coma, treinaremos um pouco
para ver o quanto tem de habilidade ainda.
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Seguiu para o meio do campo também, respirou
fundo e usou sua perna de apoio. Não teve tempo para
que pudesse revidar, ele avançou e a derrubou com
rapidez, Despreparada, gemeu de dor ao cair com as
costas no chão. Havia divertimento em seus olhos, e
um leve sorriso por debaixo de sua máscara.
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jogou contra uma das árvores, girou seu corpo e a
prendeu
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— Tenho a leve impressão de que não quer se
soltar, Hinata. — Kakashi disse baixo e rouco, soltou
seu braço e apertou forte sua cintura. — Devo me
preocupar?
— Kakashi…
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— Senpai! — Kakashi fechou os olhos e respirou
fundo, e com relutância se levantou soltando seu corpo.
— Virei pela manhã, consegue fazer a vigia de noite?
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em seus sonhos, o mesmo que tinha quando a mordeu,
quando afundou o rosto entre suas pernas e lhe deu um
prazer que jamais havia sentido.
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Hinata já ofegava e o viu tocar a sua mão que segurava
com força o nó da toalha.
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quanto podia ser forte, como nos flashes de sua
cabeça.
[...]
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O barulho dentro de seu quarto a fez pular, estava
escuro demais para que pudesse ver com a visão
normal.
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Capítulo 8
Queria desesperadamente ter seu corpo curvilíneo e
macio, fodê-la duro e implacável. Era como se o corpo
dela implorasse por ele, mas não podia ser assim,
queria que ao menos ela dissesse que o queria. Coisa
que seria difícil ouvir, já que depois de todos esses
anos Hinata ainda tinha sua forte timidez.
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Jogou sua roupa suada dentro do cesto e entrou
debaixo da água fria, um banho era tudo o que teria
agora, e se não diminuísse a excitação que sentia,
voltaria para onde ela estava. Vestiu sua calça de
moletom e deixou a máscara de lado, daria essa noite a
ela, para que pudesse colocar os pensamentos no
lugar, como ele também faria.
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que não era intencional, mas, tiraria o juízo de qualquer
homem.
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Ela não respondeu, deixou o restante de seu
vestido cair nos seus pés. Saiu do meio do tecido e
avançou devagar em sua direção, tentaria resistir a
qualquer custo, não podia ser baixo a esse ponto.
Tomar o corpo dela era o que mais estava desejando
naquele momento, mas ela parecia estar tão longe.
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faria com que jamais esquecesse de como era bom
estar debaixo de seu corpo.
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para seu clítoris, suplicante, pulsava desesperado por
atenção. Ela choramingava e gemia enquanto
esfregava a língua em seu pequeno ponto de prazer.
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rugiu em seu interior e a fez virar, colocou seu corpo
sobre os joelhos e estocou sem aviso. Hinata tremeu e
deixou seu peito cair sobre a cama.
— Kakashi!
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— Sim! — Kakashi rosnou, Hinata gritou em
resposta enquanto gozava espremendo seu membro
com força.
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sonho, teria desmaiado antes que pudesse lhe dizer
qualquer coisa.
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Só pode ser um sonho — Desejava que não, mas
não saberia lidar com esse tipo de situação. Ele pediu
passagem traçando a ponta da língua entre seus lábios,
Hinata suspirou e sentiu a boca dele sorrir em
resposta. Talvez eu esteja morta, e com sorte havia
parado no céu. — não era uma ideia ruim.
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Não era capaz de se virar, não tinha coragem
para olhar em seus olhos. Não se lembrava de ter
andado até ali, nem de como decidiu ir atrás dele.
Apenas de insistir que a tocasse.
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— Não a forcei a vir aqui, mas, foi impossível
resistir ao seu pedido. Não quis lhe causar nenhum mal.
— Ele disse segurando na ponta de seu queixo. — Mas,
seria mentira minha negar o quanto eu tenho desejado
isso. Tem certeza de que não se lembra de ter decidido
vir aqui? Parecia tão certa do que queria.
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Ele sorriu com um certo divertimento, era sempre
assim, sua timidez arrancava sorrisos e era engraçado
demais para todos à sua volta. Hinata suspirou, jamais
conseguiria contar sobre esses sonhos reais e pior,
dizer que havia atacado o futuro Hokage na noite
anterior.
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— Me mande parar…
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Não aguentava mais tanta tortura, seus mamilos
estavam doloridos e sua intimidade implorava por sua
investida forte.
— Kakashi…
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— Kakashi! — Um grito de alivio, seu corpo tremia
sem controle enquanto não parava de tortura-la. —
Céus, por favor…
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— Sua timidez me faz perder a sanidade, Hinata.
— Ele disse rouco. — Goza para mim. — Disse e
mordeu o lóbulo de sua orelha.
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— Estamos ferrados. — Ele disse baixo, sabia
que falava da situação.
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Capítulo 9
Conseguiu que tudo saísse como planejado, o
soro foi testado com sucesso. Observou enquanto via a
princesa do Byakugan perder a consciência, seu
sangue puro reagia perfeitamente a nova leva de teste.
Seu corpo feminino já estava ligado ao de Hatake e isso
o deixava curioso, essa ligação deveria acontecer
apenas entre linhagem pura e quase direta com os
antepassados.
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as cobaias estavam morrendo antes que o soro fizesse
o efeito esperado.
— Meu senhor…
— Silêncio!
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sangue em sua boca, havia cravado os dentes tão forte
que cortou a parte interna de suas bochechas.
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entrar forte em seu corpo e ver seu rosto corado
perdido em prazer.
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Kakashi manteve sua cara de tédio, não tinha
como esconder dele o que estava acontecendo, coçou
o queixo por cima de sua máscara e respirou fundo
antes de abrir a boca, Hinata saiu de seu quarto semi-
nua.
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cabelos, as marcas que ela tem no pescoço dá para ver
a quilômetros de distância.
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— Tsunade disse o que queria?
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puxou ela devagar e se levantou, seria prudente não
passar tanto tempo sozinho com ela, haviam coisas em
seu interior que ansiavam coisas terríveis com seu
corpo.
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prazer vê-la se contorcer no limite por suas próprias
mãos.
[...]
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Tenzou jamais faria algo do tipo, ainda mais se
tratando da Hokage. Ele não era de desaparecer, a
menos que tivesse acontecido algo.
— Droga, Tenzou.
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— Fala, Kakashi. — O cão tombou sua pequena
cabeça para o lado em direção a Hinata e ergueu uma
de suas sobrancelhas. — Hinata.
— Oi, Pakkun.
113
segurar Hinata e não tirar suas mãos dela nem por um
segundo.
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Talvez não fosse tão tímida assim, Kakashi forçou
seu quadril ainda mais, aplicando a pressão que
desejava. Hinata gemeu baixinho e aumentou a fricção.
Gostosa — sua cabeça repetia diversas vezes, e não
era mentira, seu gosto doce era um divino vício. Ela
mesma avançou e roubou seus lábios, sua língua tímida
e macia explorou e experimentou cada canto de sua
boca. Então ela sugou sua língua, surpreso, Kakashi
gemeu rouco e estremeceu, imaginou coisas que ela
talvez teria vergonha demais de fazer, sentir o encaixe
de seus lábios macios e quentes descendo por seu
membro deveria ser a sua perdição, ter sua língua
macia deslizando e provando de seu corpo.
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— Não há nenhum sinal dele pela vila, o pouco
que senti começa na entrada dessa casa e acaba aqui
dentro.
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Capítulo 10
O sol descia por entre a linha das copas das
árvores, o cheiro de mato era forte enquanto pulavam
em direção a Kusagakure. Não era uma viagem longa,
mas pelo horário em que saíram seria necessário
acamparem. Hinata tentou manter uma certa distância
do homem que tinha basicamente total controle sobre
suas reações, se não fosse por Pakkun estaria nua em
seu colo novamente.
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Deixou seus pertences com a certeza de que ele
ficaria para não deixar o local só, precisava ficar
sozinha e tentar pôr em ordem seus pensamentos.
Precisava se lembrar de como tudo aquilo estava
acontecendo e achar uma razão para toda essa história,
não era normal o que estava acontecendo e fingir que
estava tudo bem não era algo que costumava fazer.
— Byakugan!
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necessitava do contato direto com a água e o riacho
que havia encontrado com seu Byakugan serviria.
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perseguidor e insistente, quanto mais excessivamente
possessivo. Por mais que gostasse da exclusividade de
uma mulher, não tinha o costume de forçar qualquer
tipo de relação. Mas então acordou no meio da floresta
em Kusagakure, depois de ter complexos sonhos
eróticos com a ex-aluna de sua colega de trabalho.
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nu, Kakashi deixou seu corpo erguer e se apoiar na
árvore ao seu lado, observando em silêncio. Hinata se
movimentava sobre a água lenta do riacho, em sua
dança quase erótica entre as gotas claras da água, via
a mulher que ninguém jamais viu, forte e completa, se
entregava a sua dança com o dissipar de seu forte
Chakra. Uma linda Kunoichi. Podia jurar para si mesmo
que via seu coração brilhar junto com as ondas que
tremulavam e eram lançadas para as pontas de seus
dedos finos. O som da água corrente era quase uma
música, via ela se mover sem esforço e mover a água
como se ela pertencesse a aquele elemento.
121
— Naruto seu idiota!
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— Mas que diabos vocês estão fazendo aqui? —
Bradou para os dois que se mantinham no chão, sua
vontade era de estapear aquele moleque até que
criasse algum juízo em sua grande cabeça oca.
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— Peguem suas coisas e voltem para a vila, antes
que eu os faça voltar em pedaços dentro de
pergaminhos.
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com os apertos fortes que deixava em cada canto que
podia de sua pele. Deslizou as mãos para dentro de sua
camisa escura que a fez vestir e deixou suas unhas
arranharem o caminho que fazia por dentro do tecido.
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Podia certamente se chamar de louco, sentia o
gosto das pequenas gotas de sangue que brotavam de
onde havia perfurado. Passou a língua contornando
cada uma delas e subiu deixando mordidas por onde
passava, enquanto Hinata gemia alto. Seus olhos claros
estavam tão selvagens quanto a raiva que ele mesmo
sentia, foi ousada, puxou seu braço contra o rosto e fez
o mesmo que ele. Contornou o pequeno furo que sua
agulha de água havia feito.
126
Capítulo 11
Ele estava louco e cada célula de seu corpo
reagiu aos seus avanços, Kakashi a surpreendeu e ela
mesma não se conteve quando ele se tornou selvagem.
Provou do líquido que ele tanto tirava dos pequenos
machucados que fazia em seu corpo. Ele perdeu o
controle e avançou com força contra seu corpo, Hinata
não conseguia pensar, queria apenas que ele se
afundasse com força dentro de seu corpo.
— Qual é Sensei!
127
Tomou um pouco de coragem e abraçou o próprio
corpo na tentativa de esconder a excitação que seus
seios mostravam, já bastava a vergonha que havia
passado sendo pega nua. Passou pelas árvores e
andou devagar em direção ao brilho da fogueira, eles
estavam parados ao lado da barraca. Apertou os braços
contra os seios e continuou andando.
128
bem. — Se fosse dessa forma, ele também não a
deixaria vir.
129
o mais rápido que pôde, vestiu a peça íntima que
faltava.
130
completamente alta. Quase não podia olhar em sua
direção, seu corpo respondia ao seu olhar e se
entregava sem rodeios quando o cheiro amadeirado de
seu perfume tomava suas narinas.
131
olhou diferente. Ela puxou o ar com força e deixou os
dedos descerem até a base de seu ombro, onde tinha
uma mordida recém feita. Ouviu Kakashi rosnar, era um
som terrivelmente excitante, mas logo tudo aquilo
acabaria e o desejo que ele estava sentindo também,
Não queria voltar a Nozomu destruída de novo.
— Não deveríamos deixar isso acontecer
novamente. — Não conseguia olhar em sua direção,
sabia que se olhasse perderia qualquer poder de fala,
ele tinha um grande poder que percorria pelo seu corpo.
132
já que sua respiração havia ficado tão pesada quanto o
ar ao redor.
133
ali, deixou que Kakashi invadisse seus lábios e a
puxasse ainda mais contra seu corpo, permitiu que
massageasse sua língua e matasse a vontade insana
que tinha de estar perto dele.
134
Kakashi puxou seu queixo novamente e depositou
um beijo lento no canto de sua boca.
135
costumeiras luvas. Tão quentes e de certa forma
conhecidas.
136
acabasse, então, o perderia também? Afinal, os dois
estavam envolvidos nessa loucura.
137
e me deixe conhecer a mulher que se tornou nesses
dez anos.
138
— Se prometer não interferir em minhas
escolhas…
— Feito.
139
Capítulo 12
Era notável a diferença, ela era uma mulher
completa. Por mais que se perdesse no rio vermelho da
própria timidez, podia ver claramente a diferença entre
as outras. Não tirava sua razão, passou anos amando
alguém e que no fim não tomou qualquer atitude sobre.
140
constantemente os olhos curiosos de Naruto percorrer
pela mulher que corria na frente, precisava achar
aqueles dois urgentemente.
141
corou com o comentário direcionado a ela e o fez sorrir
contido. — Nos encontramos aqui, vão!
— Kakashi-Sensei!
142
floresta alta em direção da voz, sacou a kunai e ergueu
o corpo. Subiu com rapidez pelo caule e se apoiou na
ponta.
— Naruto!
143
— Kakashi! — Hinata pulou o caule e se abaixou
do seu lado.
Finalmente.
144
Não houve tempo, Sakura puxou e esticou o seu
tornozelo. A dor subiu queimando e logo cessou. Ela
intensificou o fluxo e pousou a mão na parte superior,
Hinata estava do seu lado ainda e sem pensar acabou
segurando sua mão. Naruto estava em pé ao lado dos
corpos desacordados e encarava sem piscar para a
morena.
— Obrigado, Sakura.
145
— Mas que droga aconteceu?
Merda! — sua cabeça gritou, tinha algo muito
errado acontecendo e não conseguia entender o
motivo. Yamato parecia confuso e os olhos azuis de Ino
buscavam algo que não conseguia encontrar. Ajudou
Yamato a se levantar e puxou discretamente a parte de
trás de sua camisa, Hinata juntou as mãos rápido para
tapar a boca, ela havia percebido. Kakashi respirou
fundo e olhou para seus olhos perolados, o misto de
medo e confusão eram imensos enquanto olhava para
as marcas retas e finas que faziam feridas
consideravelmente fundas. Mas que porra! — Kakashi
se ergueu sozinho, e passou as mãos nos cabelos
puxando a bandana para fora.
146
— Lembro-me apenas de ter saído de seu
apartamento, depois disso é um grande branco.
147
seus poros. Kakashi entendeu o que quis dizer,
precisavam sair de Kusagakure o mais rápido possível.
Algo estava acontecendo e Hinata temia que fosse algo
muito grande.
148
Não se lembrar do que passou nos últimos dias e
ter uma enorme atração e desejo pela pessoa que
acordou ao seu lado no meio do nada.
— Sensei…
149
sozinha com ele era uma tortura. Ele abaixou a
máscara e exalou o ar com força.
— Acha que eles passaram pelo mesmo?
— Kakashi… eu…
150
comigo, mas preciso que entenda o quanto estou
sentindo. Não quero tirar minhas mãos de você e não é
apenas pelo desejo insano que sinto. Por mais que eu
queira rasgar suas roupas e foder você
incansavelmente, quero muito mais poder te tocar e
saber que quer o mesmo. Vou acabar enlouquecendo
por sua causa e desde que acordamos no meio da
floresta tenho a grande necessidade de saber que sou
eu quem a deixa marcada, que faz seu corpo tremer e
que te deixa corada violentamente.
151
— Ainda não sei o que sinto, Kakashi. Não posso
simplesmente prometer algo que não poderei cumprir.
152
Ele afundou as mãos nos fios negros de sua nuca
e a fez endireitar a cabeça, sorriu e atacou seus labios
com volúpia.
153
Capítulo 13
Ino
Sua missão era ajudar Iwagakure coletando
informações de alguns Shinobis capturados, era uma
missão simples e completamente fácil — pelo menos
para ela.
154
Tudo ficou ainda mais confuso quando viu Capitão
Yamato do seu lado, chegou a imaginar por um
momento que ele estava apenas acompanhando o
restante da equipe, mas a sensação estranha de que
estava com ele fez seu corpo arrepiar. Respirou fundo
enquanto corria para o próximo lugar onde iriam
acampar antes de chegar a Konoha.
155
Dissipou o Chakra e passou as mãos sobre os
cabelos, passou os dedos pela extensão da cabeça na
tentativa de acalmar um pouco o excesso de raiva.
156
Não tinha um músculo de seu corpo que
conseguia se acalmar, decidiu não alertar ninguém
sobre sua falha tentativa e seguiu para dentro
novamente. se ajeitou em um dos futons que deixaram
na parte larga da cabana e o puxou para dentro do
cômodo onde tentou se concentrar, talvez dormir traria
alguma lembrança de volta.
157
sendo triturados chegaram aos seus ouvidos. Não pode
ser.
158
⧫
Yamato
Depois de tudo o que havia presenciado com
Kakashi, acordou da mesma forma. Completamente
confuso e terrivelmente dolorido, tinha a mesma
sensação que Kakashi havia descrito “atropelado por
mil gennins”. Mesmo sem força alguma e a quantidade
de Chakra baixo, forçou como podia e montou algo que
pudessem passar a noite, claro que a estrutura não
havia chegado aos pés do que podia fazer mas serviria
para passar a noite.
159
seus passos desesperados para fora da cabana. Talvez
fosse errado segui-la, mas, sabia que como ele, Ino
também precisava de algo para se apoiar.
160
sabendo sobre o sonho vivido que teve era um tanto
constrangedor.
161
Também não tinha resposta para isso, Yamato
passou a mão pelos cabelos castanhos tentando se
controlar, sua vontade era de agarrar o corpo de Ino e
se perder em seus olhos.
— Yamato…
162
nos curtos fios castanhos. Yamato deixou as mãos
subirem pela pele macia de sua cintura, seu corpo
arrepiou e a sentiu estremecer.
163
pelo desejo carnal que os envolvia. Deixou sua ereção
roçar em sua pele exposta enquanto descia a mão
direita por entre suas pernas, o calor úmido deixou
perdido e sem qualquer tipo de sanidade. Enrolou os
dedos no tecido fino e o colocou de lado, deixou seu
indicador percorrer a linha úmida que dividia os lábios
macios, ele esfregou seu clitóris enquanto afundava os
dedos da mão esquerda em sua cintura.
164
Tirou os dedos de dentro de seu corpo e se
apoiou na pedra ao lado do rosto dela, com firmeza
passou seu membro por cima de sua intimidade
enquanto segurava de lado o tecido daquela calcinha
fina. Você vai se arrepender disso. — Sua cabeça gritou
e enquanto se encaixava na entrada úmida dela.
165
encaixou entre suas pernas, Ino apoiou em seus
ombros enquanto erguia sua perna esquerda e deixava
seu membro encontrar a entrada molhada. Gemeram
juntos quando chegou no fundo de seu interior, ela
pendeu a cabeça para trás e cravou as unhas em seus
ombros. A dor o fez avançar sobre seu pescoço e
morder a pele sensível. Ino gritou e tremeu, apertou seu
membro com força enquanto estocava forte.
— Ino…
— Droga, Yamato.
166
Capítulo
14
Se revirava sem
posição em seu futon, a
vontade de sair daquele
espaço e se afundar ao
lado de Hinata era
grande, para conter a
própria vontade decidiu
sair um pouco. Viu
Yamato passar silencioso
pela parte de fora do acampamento, não queria ser
curioso, não sabia se ele contaria o que houve depois.
Então o seguiu.
167
Droga, Tenzou! — resmungou baixo para que não
ouvissem. Ino além de ser casada, era esposa de seu
aluno. Entendia que a tensão que sentiam era
impossível de conter, mas, isso seria um terrível
problema.
168
Kakashi respirou fundo, sabia muito bem como ele
se sentia e por mais que quisesse ajudá-lo, não
poderia, estava passando pela mesma situação. Não
conseguia entender o motivo de ter sonhos tão reais e o
porque sentia um enorme desejo pela mulher que
jamais pensou em tocar.
169
— Vamos descobrir o que está acontecendo
Yamato. Vamos dar um jeito nisso, por hora, tente focar
nas coisas que lembre e que possa nos ajudar. Cada
vez que acontece isso, os sonhos parecem ainda mais
reais. Tenho acordado com marcas e acontece o
mesmo com Hinata. Tenha cuidado.
170
preparada para responder a milhões de perguntas
constrangedoras sobre isso.
171
Puxou o ar com força, segurou apertando os braços em
volta de seu corpo novamente.
172
sua mandíbula, era como uma leve queimação que
aquecia seu rosto e fazia o tom vermelho se intensificar.
Não tinha controle, aquilo acabava denunciando suas
emoções sem que permitisse. Naruto nunca chegou a
lhe dar a atenção que estava fazendo naquele
momento, talvez fosse pelo fato de não se verem ou se
trombarem em pequenas missões na época em que
ainda vivia em Konoha.
173
cabelos, fazendo ela se mover lentamente para trás de
seu ombro. Sentiu o vento frio bater na parte exposta de
seu pescoço e os olhos azuis percorrerem a extensão
da pele fina.
174
se jogou para o lado desviando do golpe que fez a
pedra onde ele estava sentado despedaçar.
175
— Kakashi… Solte-o.. Por favor.. — Ele ainda
rosnava e seus olhos negros brilhavam em pura e
desesperada raiva.
176
das rochas. Ele caminhou devagar e colocou seus pés
no chão, lentamente empurrou Hinata até que
encostasse na rocha fria onde a prendeu no lugar
passando os braços ao lado de sua cintura apoiando as
mãos na parede de pedra.
— Hinata…
177
— Não precisa dizer nada agora… — Ela suspirou
e subiu as mãos para os fios acinzentados e macios. —
você não é assim, eu sei disso.
178
Capítulo 15
O aperto em seu pescoço
era terrível, fazia com que
o ar demorasse para
passar por sua garganta.
Seus pulmões
reclamavam pela
quantidade mínima que
podia puxar. Erguido pelas
algemas grossas de ferro,
seu corpo pendia
enquanto sentia o frio da
parede tocar suas costas.
179
Gemidos altos de dor ecoavam do lado mais
profundo da caverna, sentiu seu corpo tensionar com o
timbre dos gritos. Eram sofridos e seguidos de um longo
e doloroso silêncio. Kakashi puxou os braços com força,
e as correntes das algemas apenas tilintaram em
resposta. Conhecia os gemidos dela e a pontada de dor
e raiva fez seu coração disparar com força.
180
a circulação parar. — Fique quieto, ou vou acabar
injetando mais do que deveria e a Hyuuga sofrerá.
181
dela. Um esconderijo de Shinkirō dentro do país do
fogo, — tentou gravar na mente, caçaria cada um deles.
182
— Vamos Hatake! — Ele provocou, e Kakashi
puxou a corrente fazendo o teto estalar. — É só isso o
que consegue?
183
ao máximo sua mão livre, mas ainda não podia alcançá-
la e então o homem a acertou novamente, fazendo a
pele saltar com o impacto e avermelhar.
184
Kakashi apertou o corpo nu dela e passou a língua
devagar sobre o corte, Hinata gemeu ofegante, foi seu
limite. Deitou o corpo dela sobre a pedra e apertou seu
pescoço marcado, rosnou sentindo o gosto doce
espalhar em sua boca e desceu novamente. Cravou os
dedos abaixo do seio esquerdo e mordeu a linha feita
pela kunai.
185
Suas costas arderam com o estalo, Kakashi virou
o rosto em direção ao homem que o acertou e rosnou
alto, Hinata gemeu com o aperto forte que fez em sua
cintura e cabelo. Ele acertou novamente, a corrente em
seu pescoço foi puxada para trás, soltou o corpo dela
que permaneceu na pedra enquanto o levavam mais
para trás. Sem nada além da corda em suas mãos ela
implorava para que a soltasse, seu interior rugiu como
um animal, não deveria tocar nela, ela era
completamente e totalmente dele.
186
Queria ouvir seus gritos, ouvir os gemidos
profundos enquanto rasgava cada pedaço macio e
sensível de sua pele. Hinata ofegou quando ele puxou a
corda que segurava suas pernas, as ergueu um pouco
mais fazendo seu tronco ficar inclinado ligeiramente
para baixo.
187
— Kakashi, não! — Ela tremia, mas não
conseguia parar, rosnou para ela e a viu jogar a cabeça
para trás.
188
novamente com velocidade. Hinata se erguia hora ou
outra e revirava os olhos quando deixava seu membro
entrar por inteiro dentro de seu corpo deliciosamente
molhado.
189
— Hatake! — Puxaram com força novamente,
Kakashi se curvou e mordeu a parte superior do seio
direito dela, Hinata choramingou, então passou a língua
pelas marcas que havia acabado de fazer e ela
suspirou. — APAGUE ELE!
190
Capítulo 16
Não era normal, cada pedaço do seu corpo
reclamava pela dor e tentar discernir o que era ou não
realidade, estava sendo mais difícil do que pensava.
Seu Byakugan não conseguia separar a realidade do
que poderia ser ou não uma ilusão, cada célula do seu
corpo implorava por descanso.
191
Ele virou e pequenas marcas de sangue cobriam
a parte de cima de seu rosto, ele uniu as sobrancelhas
e tentou esticar o braço.
192
ter que contar essa situação toda para ela. — Se
acalme, olhe para mim!
193
que tinha ao abrir sua blusa. — Eu me lembro disso,
lembro não querer me separar de você, de não deixar
que me puxassem para longe. Queria marcá-la, fazer
com que soubesse que era completamente minha
naquele momento. Então não vi mais nada depois
disso. Precisamos levar isso para a Hokage, antes que
eu acabe machucando você mais do que já estou.
194
nada. — Eu desejei isso, Kakashi. Tanto quanto me
lembro de ver a sua vontade em fazê-los.
195
passado, as pontas dos dedos dele e parte do braço
que estava exposto pela manga dobrada mostravam as
manchas de sangue respingadas.
196
desacordados, era completamente difícil de dizer.
Hinata sentia vergonha de si mesma por deixar que seu
corpo desejasse mais das horas que passou sobre os
ataques que Kakashi, não se lembrava realmente de
como acontecia, tudo o que sabia era o que os flashes
deixavam em sua memória.
197
sabia que isso geraria uma avalanche de perguntas.
Mas, com todo o estresse que vinham passando, ao
menos tinham um ao outro para poderem se apoiar.
198
uma forma que seu rosto não entrasse em combustão.
Ele voltou a máscara para o lugar e a puxou pelos
dedos, sabia que quanto mais evitasse aquilo, teriam
muito mais problemas para contar depois.
199
— Godaime-Sama…
200
— Kakashi, por favor, como ela pode estar assim?
Sentiu as mãos rápidas descerem o zíper de sua blusa
e expor parte de seu colo, seus cabelos foram erguidos
devagar e deixados para cima, dando acesso a visão de
seu pescoço. — Ela está toda marcada! O que
aconteceu Kakashi!?
— Tsunade… eu.
201
segurou o pulso do Shinobi com força, Hinata arregalou
os olhos enquanto os dois se encaravam com fúria.
202
Capítulo 17
Nada justificava a sua revolta em ter a melhor
ninja médica tocando em Hinata, sentiu um ódio
extremo e seu corpo se moveu sozinho para tirar suas
mãos dela. Parecia realmente que algo passou a existir
dentro de seu interior, uma fera louca e completamente
possessiva, um monstro que vivia para fazê-lo perder o
controle.
203
Kakashi sabia que havia celas dentro do hospital,
foi um líder Anbu, mas jamais chegou a imaginar que
um dia seria jogado em uma delas. Tsunade estava em
sua razão, não contestou sua atitude. Kakashi entrou
sozinho para o fundo da sala e se encostou na parede
fria e escura de concreto, ela se sentou na mesa e o
encarou esperando que começasse a falar.
204
Mas tudo começou a se aprofundar e tomar proporções
que não conseguimos controlar.
205
Kakashi respirou fundo e puxou a bandana de sua
testa.
206
para que consiga capturar alguma informação, preciso
que me contem o que puderem. Sei que a memória não
vem uma atrás da outra, Ino me falou o que conseguia
lembrar, mas preciso que sempre que tiverem um
vislumbre do que aconteceu, venham até mim e me
contem. Por hora, preciso pensar em quero manter
meus olhos em você. Passará a noite aqui, mandarei
que tragam uma cama da parte superior do hospital.
207
mente acusou, queria estar perto dela e ter certeza de
que estaria bem.
208
jeito possessivo demais. Mas se sentia completamente
perdida sem ele.
— Oi pessoal…
209
ver como você estava, não é amigão? — O animal latiu
e choramingou se aproximando da cama.
— Oi, Akamaru…
— Gente eu…
210
— Claro que avisou, como sempre havia sido
inconveniente demais, Kiba. — De nada!
211
examinava com descrença. Hinata não entendeu seu
ataque, respirou fundo tentando manter o controle e não
desabar na frente dele como costumava fazer.
212
— Muito bem, falarei com a Hokage. Não posso
imaginar como iria destruir o nome de sua família se
aparecesse assim pelas ruas de Konoha.
— Byakugan!
213
saltados pela pressa de chegar até ele, se lançou pelos
últimos degraus e correu até a porta em que mantinha
ele dentro da sala, desativou seu Dōjutso e entrou.
214
Não havia os julgamentos de seu pai, nem os
problemas que rondavam suas vidas desde que foi em
uma missão trazê-lo de volta. Era uma pequena paz.
215
Capítulo 18
O esconderijo continuava a salvo, e seus
experimentos respondiam perfeitamente bem. Logo
depois de ter testado a nova fórmula do soro com o
portador das células de Hashirama, conseguiu fazer
com que Hatake perdesse o controle. Suspeitavam de
sua linhagem a algum tempo e depois desse último
teste, tudo foi confirmado, seria ainda melhor do que
imaginavam.
216
— Sim meu senhor, eles reagiram como o
esperado. Continuam confusos e ainda não conseguem
se lembrar do que aconteceu, o soro tem dado a eles
força e uma possibilidade alta de serem manipulados.
Ino
Não sabia como olharia nos olhos dele, sua vida
havia virado de cabeça para baixo. Era uma sensação
terrível, Sai não merecia que fizesse uma coisa dessas,
também jamais teria coragem de fazer. Depois de sair
217
da sala da Godaime, Ino seguiu lentamente para casa.
Tudo o que queria era um longo e interminável banho.
218
grande desafio para ela. Mas estava difícil olhar para
ele, e não deveria ser assim.
219
culpa estar daquela forma e sabia que não precisava se
martirizar por isso. E pela floresta? Você é uma
hipócrita Ino! — Poderia até ser, mas sentia a culpa e a
dor em saber que aquela situação que não planejou
magoaria alguém especial em sua vida.
— Esqueça, Ino.
220
Desligou o chuveiro e saiu nua e molhada, deixou
o rastro de seu corpo pelo piso de madeira e secou
apenas o necessário com uma das toalhas de seu
armário. Ele a seguiu e tudo o que precisava naquele
momento era da paz, jogou um vestido por cima do
corpo sem se dar o trabalho de pescar suas roupas
íntimas no vão entre ele e a cama. Não podia ficar ali,
não agora. Não existia a possibilidade de enfrentá-lo.
— Ino!
221
Deixou seu corpo cair derrotado sobre a parte
afastada do antigo campo de treinamento, o escuro
bem vindo a fez se apoiar num dos três troncos e
desabar sem que precisasse da própria decência.
Yamato
Ir para casa foi impossível depois de toda aquela
situação, seu amigo em “detenção” por algo que não
era culpa dele é pior ainda, a atração descomunal que
estava sentindo por Ino.
222
Estava louco, queria arrancá-la daquela casa e
segurar seu corpo de um jeito que duvidava que ela
deixaria. Ficou em cima de um dos apartamentos que
tinham em sua rua, não era tão alto, mas ajudava em
sua “camuflagem”. Observou enquanto ela entrava pela
porta da loja e logo depois Sai, a culpa era ingrata. Seu
peito apertou de uma forma irracional, daria qualquer
coisa para não passar por aquela situação. Desejando a
mulher de outro a ponto de observá-la de longe. Isso é
ridículo, Yamato! — com toda a certeza do mundo.
223
Ela virou o rosto, seus olhos azuis tinham medo,
uma culpa inimaginável e um brilho louco que poderia
fazê-lo perder o juízo.
224
Não podia esquecer de sua entrega real na
floresta e como ela suspirava quando sua língua
esfregava seu clitóris macio e inchado. Ela era uma
mulher deliciosa, tudo o que queria naquele momento
era travar seu corpo contra aquele maldito tronco e
foder seu corpo ainda mais forte que da última vez. Ele
não era assim, gostava de aproveitar o momento e
tocar cada parte do corpo da mulher que estivesse com
ele, mas queria fazer coisas que jamais teria coragem
em um dia “normal”
225
— Merda. Eu não sei o que fazer.
— Yamato…
226
Não teve tempo para responder que também não
queria que tudo voltasse como era antes, ela puxou as
mãos que cobriam seu rosto e ergueu um pouco de seu
vestido antes de fazê-lo desdobrar as pernas para que
ela se sentasse em seu colo. Ela era tão bonita, de
cabelos molhados e apenas com um vestido leve de
alças finas, podia ver o formato de seu corpo naquele
tecido solto, mesmo sendo largo. Yamato subiu as
mãos para sua cintura e a ajudou a se sentar em seu
colo, com os seios na altura de seu rosto, conseguia ver
o contorno que o pano fazia.
227
Yamato se levantou com Ino no colo e a apertou
contra o tronco de treinamento, estava desesperado
para se afundar dentro de seu corpo desde que
chegaram em Konoha, apertou as nádegas macias e
cravou os dedos sem se importar com as marcas que
ficariam, era isso o que seu interior queria, era isso o
que implorava para que fizesse. Marcar seu corpo com
força e mostrar que pertencia a ele.
228
— Ino, não faça isso… irá se arrepender de… —
Porra, foi a única coisa coerente que sua mente
conseguiu formular naquela hora. — Ino!
229
aumentar quando sugou a ponta tomando tudo o que
podia dar a ela.
— Nada disso!
230
Ela gemeu enquanto se afundava firme em seu
interior, não havia dito nenhuma mentira. Yamato
desejava isso, queria poder deixar marcas terríveis e
deliciosas em seu corpo de porcelana. Não tinha
paciência para ser gentil, queria fodê-la forte até que ela
gritasse em desespero.
231
Capítulo 19
Tudo parecia estar certo quando estava nos
braços dele, mesmo as coisas tendo acontecido
daquela forma, Hinata sentia que depois de todo esse
tempo que se manteve afastada e sozinha, finalmente
estava sentindo algo concreto. Kakashi a apertou forte
quando ouviu a voz de seu pai, de costas para a porta,
ouvia o rosnar baixo vindo de dentro de seu peito.
232
peito dele e se afastou, tomou o ar que precisava e
juntou a única coragem que tinha.
— HINATA!
— Querida…
233
As árvores balançavam em desespero, o vento
estava mais forte que o normal. Atravessou e pulou
para cima das copas, seus pés doíam por pisar nas
cascas das árvores, os galhos arranhavam seus pés
sem poupá-la.
234
viver apenas com aquele abraço, era um mundo criado
inteiramente apenas para os dois.
235
havia ativado seu Dojutsu, Kakashi respirou fundo e se
preparou para enfrentá-lo. Não a deixaria sofrer
novamente por esse tipo de coisa.
— JÁ CHEGA!
236
— Hiashi! — Tsunade disse alto e o homem saiu
de sua frente com relutância. — Não se intrometa!
Procure-a e a traga de volta, Kakashi.
237
Foram horas intermináveis, seu peito doía com a
possibilidade de que ela pudesse ter saído da vila, os
minutos pareciam passar de propósito em completa
lentidão. Não havia motivos para que a esperasse e não
a procurasse, desesperado sentado em cima do sofá
antigo, passava as mãos nos cabelos incansavelmente.
Kakashi está a ponto de pirar, saber que ele poderia ser
o motivo de sua fuga, apenas por ter enfrentado seu pai
era doído, queria apenas protegê-la.
[...]
238
redor, e no canto vazio do quarto, Hinata o observava
sobre os joelhos. A falta de uma coleira em seu próprio
pescoço não o impedia de falar, mas sim, desta vez
tinha algo diferente. A mordaça de couro tomava quase
toda a mandíbula e tampava sua boca, deixando
apenas o nariz livre de seu forte aperto. Mais uma vez
foram pegos, e não teria a chance de poder sentir a
pele macia dela entre seus lábios. Dizer que não
acabava se aproveitando dessas situações era uma
completa mentira, acabava se deleitando com os gritos
e gemidos desesperados de Hinata, coisas que não
saberia se teria coragem de fazer a ela num momento
diferente.
239
Hinata não disse nada, apenas se levantou e com
todas as suas perfeitas curvas andou e parou ao lado
da ama. Com as mãos para trás deixou que os seus
olhos perolados percorrerem todo o seu corpo preso na
parede. Kakashi respirou com certa dificuldade, sentiu
naquele momento o peso que o quarto mantinha. Linda
com aquelas poucas peças brancas em seu corpo,
esperava pacientemente a voz lhe dar qualquer
instrução para prosseguir.
240
Hinata deixou apenas os dedos tocarem devagar
em cada uma das peças e caminhou devagar em sua
direção, seus seios fartos se moviam com leveza e uma
sincronia cruel, queria estar com as mãos perdidas em
seu corpo arrebatador. Ela deixou apenas a distância
de um palmo entre os dois , tocou a parte superior de
suas coxas e deixou as mãos escorregarem por sua
pele nua. Subiu deslizando lentamente enquanto o
torturava com a maldita expectativa do que podia fazer
ali. Seus dedos passaram pelas linhas definidas de seu
abdome e subiu traçando até chegar na base de seu
pescoço.
241
pequeno que antes levaria como um sorriso tímido, mas
sabia que ela não estava em si, podia jurar ser pura
perversidade.
242
forçava a kunai com força o suficiente para lhe cortar a
pele. — Me perdoe…
243
Gemia e rosnava louco, estava desesperado para
apertar forte o corpo delicioso daquela mulher contra a
parede e fodê-la em desespero. Deixar que seu pau a
penetrasse duro e implacável, fazendo ela implorar para
que parasse. Mas Hinata o surpreendeu, passou a
kunai por cima da pele quente e ardida de seu peito e
fez uma linha arranhando o meio de seu peito e
abdome.
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Era linda, deliciosa e o estava fazendo
enlouquecer pelo prazer irracional que lhe
proporcionava, a visão de ter ela se deliciando
enquanto hora ou outra fechava os olhos quando se
ajeitava para sugar apenas a glande era devastador,
fazia seu pau pulsar sua boca e seu corpo tremer
enquanto se preparava para gozar.
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Sua respiração aumentou com a intenção de que
ela a tiraria, queria beijar seus lábios agora levemente
avermelhados pelo prazer que havia acabado de lhe
dar. Hinata puxou a base afivelada que prendia o couro
em sua boca e a soltou, segurou em seus cabelos e
puxou sua cabeça mais para baixo onde poderia
alcançar seus lábios sem problema. O beijo foi um puro
desespero misturado com excitação, queria sentir o
gosto doce de sua intimidade enquanto derramava em
sua boca.
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