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Tutorial KICAD

Elaboração: Professor Joabel Moia


Revisão: Professora Suzana Carnielli do Prado
Departamento Acadêmico de Eletrônica – DAELN
Campus Florianópolis
O software Kicad EDA é um programa livre e de código aberto (open source) para o
desenvolvimento de layout de placa de circuito impresso (PCI). O download de tal software,
na versão mais atualizada, pode ser realizado no seguinte endereço eletrônico:

https://kicad-pcb.org/

Etapas para desenvolver Layout de Placa de Circuito Impresso no Kicad EDA:

● Obs: Este tutorial está baseado no Kicad versão (5.1.5)-3 em língua portuguesa.
1) Criar Projeto:
a) Selecione no menu superior: Arquivo → Novo → Projeto (Figura 1):

Figura 1 - Inicialização do projeto

Fonte: O autor (2020)

b) Nomeie o projeto e escolher uma pasta destino;


c) São criados dois tipos de arquivos: um relativa ao esquemático do projeto (.sch) e
outro relativa ao pcb do projeto (.pcb), conforme figura 2:

Figura 2 - Abas com arquivos de trabalho (esquemático e layout)

Fonte: O autor (2020)

2) Desenvolvimento do diagrama esquemático

a) Clique duas vezes na aba .sch ou um no Ícone “Editor de Layout Esquemático”,


conforme a figura 3:

Figura 3 -Seleção de arquivo correspondente ao esquemático)


Fonte: O autor (2020)

b) Uma janela separada se abre, como mostra a figura 4:

Figura 4 -Ambiente de desenvolvimento do esquemático

Fonte: O autor (2020)

c) No menu Superior, selecione: Arquivo → Configurações de Páginas. Nesta etapa


pode-se colocar revisão, data, nome do projeto, tamanho da página, entre outros.
Estes dados adicionados aparecerão no canto inferior direito da página (figura 6). A
figura 5 mostra a janela com os itens citados:

Figura 5 -Janela para preenchimento de características do projeto

Fonte: O autor (2020)

Figura 6 - Rodapé do projeto

Fonte: O autor (2020)

d) No menu superior: Ajuda → Lista de Atalhos. Este passo exibe uma janela com a
lista de atalhos para o usuário trabalhar com maior rapidez, conforme mostrado na
figura 7:
Figura 7 - Atalhos para projeto

Fonte: O autor (2020)

2.1) Adicionar componentes:

a) Utilize o atalho: Shift + A e dê um clique na tela. Ou no menu superior, clique


Inserir → Símbolo e dê um clique na tela. As duas opções vão gerar a janela
contendo biblioteca de componentes, como mostra a figura 8:

Figura 8 - Janela com biblioteca de componentes disponíveis para projeto

Fonte: O autor (2020)

b) A biblioteca está separada por categoria de componentes. Para encontrar um


componente, sugere-se digitar o nome do componente na aba Filtro, como no
exemplo da figura 9, resistor:
Figura 9 - Exemplo de busca de componentes (resistor)

Fonte: O autor (2020)

c) Após encontrar o componente, clique sobre ele e, em seguida, “ok”. Assim,


retorna-se à página de esquemático para inserção do componente, conforme
figura 10:

Figura 10 - Inserindo no esquemático o componente escolhido na biblioteca

Fonte: O autor (2020)

d) Refaça este processo para todos os componentes que deseja inserir no


esquemático. Para girar (rotacionar) um componente, clique na tecla R. Caso não
encontre o componente desejado na biblioteca do Kicad, tem a opção de criação
de componente, apresentado na seção 3.
e) Para editar alguma propriedade do componente, dê dois cliques com o botão
esquerdo do mouse para abrir a janela exibida na figura 11:
Figura 11 - Janela para edição de propriedades de um componente

Fonte: O autor (2020)

f) Clicando em um componente com o botão direito do mouse, abre-se uma janela


com opções para manipulação do componente, conforme figura 12. Um exemplo é
o item de mover o componente.

Figura 12 - Opções de manipulação de um componente

Fonte: O autor (2020)

g) Após posicionar os componentes, as ligações entre eles podem ser realizadas. Para
isto, Menu Superior → Inserir = Fio ou no atalho “Shift+W” ou na aba lateral
direita, adicionar fio, conforme mostra a figura 13:
Figura 13 - Ligação entre componentes através dos fios

Fonte: O autor (2020)

h) Para inserir GND ou outro label, no Menu Superior, clique em Inserir →


Alimentação ou Shift+P ou na aba lateral esquerda, ícone “Acionar Porta de
Alimentação” e, após selecionado, clique na área de trabalho. Dessa forma, abre-
se uma janela, conforme a figura 14. Escolha o símbolo de potência desejado,
como o GND, por exemplo.

Figura 14 - Exemplo de inserção de GND

Fonte: O autor (2020)

i) Após a ligação entre os componentes, finaliza-se o esquemático, como mostra a


figura 15.
Figura 15 - Exemplo de esquemático finalizado

Fonte: O autor (2020)

j) Percebe-se pela figura anterior que os componentes não foram renomeados e


estão com um “?” (Exemplo: R?). Estes componentes podem ser renomeados um a
um, dando um duplo clique com o botão esquerdo do mouse e - na aba Referência
do componente - pode ser editado e renomeado. Na aba Valor pode ser atribuído
um valor para o componente. Para renomear todos os componentes de uma única
vez e automaticamente, clique no Menu Superior → Ferramentas → Anotar
Esquema, com este passo, abrirá uma janela, conforme figura 16. Ao clicar em
anotar a ícone inferior, irá ser realizado automaticamente a renomeação, de
acordo com os itens selecionados na respectiva janela.

Figura 16 - Janela exemplo de renomeação de componentes

Fonte: O autor (2020)

k) O resultado da renomeação automática é apresentado na figura 17.


Figura 17 - Resultado da renomeação automática dos componentes

Fonte: O autor (2020)

l) É aconselhável verificar as regras de ligações para detectar algum possível erro.


Para isso, clique em Menu Superior → Inspecionar → Verificador de Regras
Elétricas (ERC) ou em Ícones da Aba Superior “Executar verificação de Regras
Elétricas”. Assim, abrirá uma janela, conforme figura 18. Clique em “executar” para
ver as lista de erros no esquemático, por exemplo, falta de uma ligação em um
pino de um componente.

Figura 18 - Verificador de erros de esquemático

Fonte: O autor (2020)

m) Após o esquemático finalizado, com os componentes renomeados e sem erros, o


próximo passo é atribuir footprint (encapsulamento/package) para os
componentes. Para isto, clique no ícone da aba superior “Atribuir footprint aos
símbolos esquemáticos” conforme indicado na figura 19.

Figura 19 - Modo de atribuição de encapsulamento para componentes

Fonte: O autor (2020)

n) Assim, abrirá uma janela, onde é mostrada, na aba à esquerda, a biblioteca de


footprint, no centro, os componentes e o footprint associado a tal componente e,
na aba à direita, é mostrado a lista de footprint da família selecionada na aba à
esquerda (figura 20). Após escolher o footprint de cada componente, pode-se fazer
o layout da placa de circuito impresso, de acordo com a seção 5. Caso não
encontre o footprint que precise, existe a opção de criá-lo, conforme explicado na
seção 4.

Figura 20 - Janela para escolha de footprint de um componente

Fonte: O autor (2020)

Obs: Salvar o desenvolvimento destas etapas de tempos em tempos.


3) Criando componentes da biblioteca de esquemático

a) Volte para a janela inicial de projeto. Clique no ícone “Editor de Símbolos”,


conforme figura 21.

Figura 21 - Início do processo de criação de componentes


Fonte: O autor (2020)

b) Ao clicar no ícone “Editor de Símbolos”, abrirá uma janela onde será a área de
trabalho para editar componentes existentes ou criar novos componentes. A figura
22 ilustra esse ambiente de trabalho.

Figura 22 - Aparência do ambiente de criação de componentes

Fonte: O autor (2020)

c) A próxima etapa apresenta duas opções de trabalho:


● Criar o componente dentro de uma família de biblioteca existente;
● Criar uma nova biblioteca.
Neste tutorial, será criada uma nova biblioteca (segunda opção). Para isso, clique em
Menu Superior → Arquivo → Nova Biblioteca. Uma seguinte janela será aberta,
conforme figura 23, para ser criada e salva a biblioteca nova. Em seguida, tem-se a
opção Global (biblioteca criada estará disponível para todos os projetos que o usuário
for realizar no Kicad) ou a opção Projeto (somente para aquele projeto a biblioteca
criada estará disponível).

Figura 23 - Início do processo de criação de biblioteca


Fonte: O autor (2020)

d) Para criar um novo componente, clique em Menu Superior → Arquivo → Novo


Símbolo ou clique no ícone “Criar novo símbolo” na barra superior. Ao clicar, será
aberta uma janela, onde foi escolhida a nova biblioteca criada para salvar o novo
componente, conforme a figura 24.

Figura 24 - Seleção da biblioteca criada

Fonte: O autor (2020)

e) Em seguida, abrirá uma janela para edição das propriedades do componente a ser
criado. Neste exemplo, será criado um componente chamado LM555 (Circuito
Integrado - Timer). O campo “Designator de referência padrão” é utilizado para
renomear o componente. Por exemplo, um resistor - tipicamente - é nomeado
como R. É importante adicionar na sequência do nome o “?” para o Kikad realizar
posteriormente a renomeação automática (descrita na seção 2.j). Após essa etapa,
clique em “ok”. A figura 25 ilustra esta etapa, em que - normalmente - os circuitos
integrados são nomeados pela letra U.

Figura 25 - Exemplo de escolha de nome para um componente


Fonte: O autor (2020)

f) Ao clicar em “ok”, retorna-se à área de trabalho de editor de símbolos, para ser


criado o componente, conforme a figura 26:

Figura 26 - Ambiente de criação do componente

Fonte: O autor (2020)

g) Na sequência, será consultada a folha de dados (datasheet) do componente a ser


criado (LM555, neste exemplo) para ter conhecimento da pinagem deste. A figura
27 ilustra os pinos do LM555:

Figura 27 - Pinagem do componente LM555


Fonte: O autor (2020)

h) Primeiramente serão colocados os 8 pinos do componentes. Para isto, Menu


Superior → Inserir → Pino ou na aba lateral direita da área de trabalho “Adicionar
Pino”. Ao ser selecionado, um clique com o botão esquerdo do mouse na área de
trabalho uma janela abrirá, onde poderá ser editado as propriedades do pino a ser
inserido, conforme figura a seguir:

Figura 28 - Janela de propriedades para os pinos do componente

Fonte: O autor (2020)

i) De acordo com a janela, deve-se dar o nome do pino, número, indicar o tipo
elétrico (Entrada, Saída, Bidirecional, Alimentação, etc.), estilo gráfico (linha,
Invertido, Clock e etc), posição em X e Y, Orientação (Direita, esquerda, acima ou
abaixo), comprimento do pino, tamanho do texto do nome e do número. No
exemplo da figura a seguir será criado o pino número 1, com o nome GND. A figura
a seguir ilustra esta etapa:

Figura 29 - Criação de um pino específico do componente

Fonte: O autor (2020)

j) A figura 30 apresenta os oito pinos inseridos na área de trabalho. Nota-se que que
em uma das pontas dos pinos tem uma bolinha. Isto indica onde será feita a
conexão elétrica no diagrama esquemático, portanto, no componente a ser criado,
deve ficar para o lado de fora dele.

Figura 30 - Pinagem completa do componente a ser criado

Fonte: O autor (2020)

k) Após, pode-se colocar um retângulo para finalizar o componente. Para isto clique
em Menu Superior Inserir → Retângulo ou na aba lateral direita da área de
trabalho “Retângulo”. A figura 31 ilustra esta etapa.
Figura 31 - Ilustração do componente com borda retangular externa aos pinos

Fonte: O autor (2020)

l) Pode-se, também, preencher o retângulo com alguma coloração. Para isto, clique
com o botão direito do mouse sobre o componente, e - em seguida - clique em
“Editar Opções de Retângulo” e uma janela abrirá. Clicar em preencher com a cor
de fundo de corpo. Assim o componente está criado e disponível na biblioteca para
ser utilizado na janela de diagrama esquemático. A figura 32 mostra o resultado
final:

Figura 32 - Desenho do componente finalizado

Fonte: O autor (2020)

m) Uma segunda maneira de se criar o componente é dispor os pinos conforme o


esquemático indicado no datasheet na seção Modo de operação. Esta disposição
dos pinos ajuda no momento de criar os esquemáticos com este componente. A
figura 33 ilustra a disposição destes pinos conforme datasheet:

Figura 33 - Exemplo de disposição dos pinos de um componente visto no datasheet


Fonte: O autor (2020)

n) Assim, a figura 34 ilustra o componente criado com a disposição dos pinos,


conforme a figura 33:

Figura 34 -Ilustração do componente conforme figura 33

Fonte: O autor (2020)

Obs: Salvar o desenvolvimento destas etapas de tempos em tempos.

4) Criando componentes da biblioteca de footprint (Encapsulamento/Package)


a) Janela de projeto. Clique no ícone “Editor de Footprints”, conforme figura a seguir:

Figura 35 - Processo inicial da criação de componente

Fonte: O autor (2020)

b) Ao clicar no ícone Editor de Footprint, abrirá uma nova janela onde será a área de
trabalho para editar footprints existentes ou criar novos footprints. Na aba lateral
esquerda se encontra a biblioteca. A figura 36 ilustra tal área de trabalho:

Figura 36 - Área de trabalho para edição de footprints

Fonte: O autor (2020)

c) A próxima etapa apresenta duas opções de trabalho:


● Criar um footprint de um componente dentro de uma família de biblioteca existente;
● Criar uma nova biblioteca.
Neste tutorial, será criada uma nova biblioteca. Menu Superior → Arquivo → Nova
Biblioteca. Com isso, abrirá uma janela, conforme a figura 37, para ser criada e salva a
biblioteca nova. Em seguida, tem-se a opção Global (biblioteca criada estará disponível
para todos os projetos que o usuário for realizar no Kicad) ou a opção Projeto
(somente para aquele projeto a biblioteca criada estará disponível).

Figura 37 - Janela para criação de uma nova biblioteca

Fonte: O autor (2020)

a) Neste material, como exemplo, será criado um capacitor eletrolítico radial com os
seguintes dimensionais: d → Diâmetro do corpo de 10,0 mm, a → pitch (distância
de centro a centro dos terminais) de 5,0 mm, ᴓb → espessura dos terminais de
0,60 mm e l → 12,5mm, conforme folha de dados (datasheet do componente). A
Figura 38 ilustra esta etapa.

Figura 38 - Dimensões de um capacitor eletrolítico radial a ser criado

Fonte: O autor (2020)

b) Para criar um novo componente, Menu Superior → Arquivo → Novo Footprint ou


clique no ícone “Novo Footprint” na barra superior, lado esquerdo. Ao clicar, uma
janela se abrirá, onde o usuário deverá colocar o nome do footprint (Neste
exemplo: cap_elec_d10_p5) e c- em seguida - clique em “ok” e retornará à janela
da área de trabalho, conforme a figura 39.

Figura 39 - Janela de trabalho para criação do componente após escolha do respectivo nome
Fonte: O autor (2020)

c) Nesta etapa, será salvo o footprint do componente a ser criado. Para isso, clique
em Menu Superior → Arquivo → Salvar. Ou no Ícone na Aba Superior “Salvar as
alterações da biblioteca”. Ou ainda, utilize o atalho Ctrl+S. Assim, uma janela irá se
abrir, em que aparecerá a lista de bibliotecas do Kicad. Como foi criada uma
biblioteca anteriormente (projeto exemplo teste), este componente irá para esta
biblioteca, conforme a figura 40:

Figura 40 - Indicação do local para armazenamento de um footprint

Fonte: O autor (2020)

d) Nota-se agora que na aba lateral esquerda se encontra a lista de biblioteca, e o


footprint do componente se encontra dentro da biblioteca criada, conforme a
figura 41:

Figura 41 - Exemplo de localização de um footprint dentro da biblioteca


Fonte: O autor (2020)

e) Para fazer o footprint do componente, é necessário colocar os pads (ilhas) e


desenhar o corpo (área) que este componente irá ocupar na PCI. Primeiramente
será adicionado os pads. Esta etapa inicia-se na configuração dos pads. Para isto,
Menu Superior → Editar → Propriedades de Ilha Padrão ou no ícone da aba

superior “Propriedade padrão da ilha” . Ao clicar, uma janela irá se abrir,


conforme a figura 42. Neste exemplo será escolhido Pads de Furo passante (PTH),
formato circular, tamanho do furo de 1,0 mm (deve ser maior que o valor máximo
da espessura dos terminais do componente) e tamanho do pad de 2,0 mm
(Ressalta a importância de se atentar para componente que apresentam pitches
com valores pequenos, como 2,54 mm ou 100 mils, pois existe a possibilidade de
conflitarem com pads com valor grande.

Figura 42 - Propriedades de ilha (pads)

Fonte: O autor (2020)


f) Após a configuração realizada na etapa anterior, serão adicionados dois pads (um
para cada terminal do componente). Para isto, clique em Menu Superior → Inserir
→ Ilha. Ou clique em Ícone aba lateral direita “Adicionar Ilha”. Ao clicar, poderá
ser adicionado pads na área de trabalho, conforme a figura 43.

Figura 43 - Ilhas adicionadas à área de trabalho

Fonte: O autor (2020)

g) Após adicionar dois Pads na área de trabalho, pode-se, agora, posicionar tais pads,
conforme a distância de centro a centro entre os terminais do componente (pitch),
que neste exemplo é de 5 mm. Para isto, será usado o sistema cartesiano do Kicad.
O pad de número 1 será colocado na posição em x=0 (campo Posição X) e y=0
(Campo Posição Y). Para isto, dê dois cliques com o botão esquerdo do mouse
sobre o pad 1 para abrir a janela mostrada na figura 44.

Figura 44 - Modo de utilização do sistema cartesiano do Kikad para posicionamento dos pads

Fonte: O autor (2020)

h) O pad número 2 será colocado na posição em x=5 e y=0. Assim, o resultado desta
etapa com a anterior pode ser visualizada na figura 45.
Figura 45 - Posicionamento final dos dois pads

Fonte: O autor (2020)

i) Assim, os pads estão posicionados distantes 5 mm um do outro, contando de


centro a centro de furo, para haver casamento com o centro a centro dos
terminais do componente a ser desenhado o footprint. Para fazer a averiguação,
pode-se realizar uma medida. Para isto, clique em Menu Superior → Inspecionar →
Medir, ou aba lateral direita “Medir distância” ou ainda Ctrl+Shift+M. Em seguida,
a função medir estará disponível. Clique com o botão esquerdo do mouse,
primeiramente, no início da medida e - em seguida - no final da medida a ser
realizada. A figura 46 apresenta a medida de centro a centro dos dois pads
inseridos anteriormente. Para cancelar, clique em “ESC”.

Figura 46 - Exemplo de obtenção de medidas no ambiente de trabalho

Fonte: O autor (2020)

j) Após a inserção e ajuste das distâncias dos pads, será feito o corpo do
componente. Assim, o componente escolhido é um capacitor eletrolítico do tipo
radial, com diâmetro de 10 mm. Para isso, insira um círculo em Menu Superior →
Inserir → Círculo ou aba lateral direita “Adicionar gráfico (círculo)” ou ainda
Ctrl+Shift+C. Assim a função para inserir o círculo estará ativa, podendo adicioná-lo
na aba de trabalho, conforme a figura 47.

Figura 47 - Inserção do círculo para desenho do corpo do componente

Fonte: O autor (2020)

k) A partir deste símbolo, deve-se configurar tamanho do círculo e centralizá-lo com


os pads. Para isto, dê dois cliques com o botão esquerdo do mouse sobre o círculo.
Uma janela se abrirá, como mostra a figura 48.

FIgura 48 - Janela para editar propriedades de centralização do corpo do componente com seus
respectivos pads

Fonte: O autor (2020)


l) A partir da janela anterior, deve-se colocar o raio desejado para o círculo (5 mm
neste exemplo, para o capacitor ter diâmetro de 10 mm). Ainda, para centralizar o
círculo com os pads, devem-se alterar os valores em Centro X e Centro Y.
Para isto, deve-se calcular os valores de X e Y para que o centro do círculo esteja
correto em relação aos pads. Partindo do pressuposto que o pad número 1 está
em x=0 e y=0 e o pad 2 está com x=5 e y=0, pode-se concluir que o valor em y do
círculo é igual a 0. Já o valor em x do centro do círculo deve ficar exatamente na
metade dos dois pads, portanto x=2,5 mm. Outro ponto importante é escolher a
camada onde será colocada esta simbologia do componente em uma PCI. Neste
caso, será colocado na camada F.SilkS, ou seja, silkscreen (serigrafia) na camada
superior da placa. A figura 49 apresenta do resultado destes valores colocados.

Figura 49 - Ilustração do processo de posicionamento do corpo com pads finalizado

Fonte: O autor (2020)

m) Por fim, será colocado o sinal de “+” em um dos pads. Para isto, clique em
“Propriedades de texto do Footprint” e digite o símbolo, como mostra a figura 50.

Figura 50 - Exemplo de adição de símbolo ao componente


Fonte: O autor (2020)

n) O resultado final do footprint do componente criado é mostrado na figura 51.

Figura 51 - Resultado final do footprint

Fonte: O autor (2020)

o) A Figura 52 apresenta a forma tridimensional do footprint componente criado.


Para visualizar o 3D, clique em Menu Superior → Visualizar → Visualizador de 3D
ou Alt+3. Percebe-se, então, pela figura 52 que o componente criado não tem um
modelo 3D correspondente.

Figura 52 - Resultado da seleção de opção 3D no Kikad

Fonte: O autor (2020)


p) Para adicionar um modelo 3D, clique em Menu Superior → Edital → Propriedades
do Footprint ou aba superior, ícone “Propriedades do footprint” . Após clicar,
uma janela se abrirá, conforme a figura 53.

Figura 53 - Edição de propriedades do footprint

Fonte: O autor (2020)

q) Clique na aba superior desta janela chamada de “Configurações” para abrir outras
opções, conforme a figura 54. Pode-se notar os dois pads e o silkcreen (serigrafia)
do componente, que estão na PCI.

Figura 54 -Aba de configurações para modelo 3D

Fonte: O autor (2020)


r) Clique no ícone “+” para adicionar um modelo 3D. Após isto, clique no ícone ao
lado do + e busque o arquivo do modelo 3D. Para esta etapa, pode-se fazer
download de arquivos na internet. As páginas recomendadas são “3D Content” ou
“GrabCab”. O arquivo a ser baixado e utilizado deve ter extensão .step ou stp.
Neste exemplo, foi utilizado um arquivo para o capacitor, previamente feito o
download no site “3D Content”, conforme item “a” desta seção. Esta etapa pode
ser vista na figura 55.

Figura 55 - Seleção do modelo 3D para capacitor eletrolítico

Fonte: O autor (2020)

s) Após a escolha do arquivo na pasta que foi colocado após download, o desenho 3D
fará parte do footprint do componente, conforme a figura a seguir. Percebe-se
pela figura que o componente está na rotação correta. Caso não estivesse, na aba
Rotação X, Y, Z é possível realizar a alteração de valores dos ângulos, como mostra
a figura 56.
Figura 56 - Propriedades do footprint

Fonte: O autor (2020)

t) Percebe-se também, pela figura anterior, que o modelo 3D está um pouco


deslocado para o lado com relação ao Silkescreen criado. Para isto, podem-se
alterar os valores na aba “Deslocamento X, Y e Z”. Para este caso, para enquadrar,
foi colocado o componente com o silkscreen os valores X=2,4 mm, Y=0 e Z=-1 mm.
A Figura 57 apresenta o resultado desta configuração. Percebe-se que agora o
desenho 3D do componente está alinhado com o Silkescreen.

Figura 57 - Configuração do alinhamento do componente

Fonte: O autor (2020)

u) Ao clicar em “OK” e retornar na área de trabalho, pode-se ver o footprint do


componente criado com o modelo 3D. Clique em Menu Superior → Visualizar →
Visualizador de 3D ou Alt+3. A figura 58 apresenta o footprint do componente
criado em 3D.
Figura 58 - Representação 3D do Footprint do capacitor criado

Fonte: O autor (2020)

v) Após isto, o footprint deste componente criado (capacitor eletrolítico radial) com
os dimensionais vistos em datasheet do componente, pode ser utilizado para uso.
Retornando na página de esquemático e clicando no ícone da aba superior
“Atribuir footprint aos símbolos esquemáticos”, abrirá uma janela (item “n” da
seção 1), conforme a figura 59.

Figura 59 - Janela de atribuição do footprint aos símbolos esquemáticos

Fonte: O autor (2020)

w) A partir da biblioteca de footprint criada (projeto exemplo teste), pode-se agora


utilizar o footprint criado para algum capacitor eletrolítico do projeto que está
desenvolvendo e que tenha estas dimensões. A Figura 60 ilustra o footprint do
componente criado disponível na biblioteca para ser utilizado no projeto.

Figura 60 - Footprint presente na biblioteca para ser utilizado em outros componentes


Fonte: O autor (2020)

x) Outra maneira de se escolher o footprint é clicando duplamente com o botão


esquerdo do mouse sobre o componente adicionado na área de esquemático,
onde uma janela irá se abrir, como mostra a figura 61.

Figura 61 - Modo alternativo para escolha de footprint

Fonte: O autor (2020)

y) Clicando com o botão esquerdo do mouse sobre a lupa, lado direito da aba
Footprint, uma janela se abrirá, conforme a figura 62.

Figura 62 - Aba com os footprints disponíveis


Fonte: O autor (2020)

z) Na aba lateral esquerda, vá até a biblioteca criada e escolha o footprint criado. A


figura 63 apresenta esta etapa. Ao escolher o footprint. o componente do
diagrama esquemático terá associado tal footprint para ser desenvolvida a PCI.

Figura 63 - Componente devidamente associado ao footprint

Fonte: O autor (2020)

aa) A figura 64 apresenta, a partir do site “3D Content” como foi obtido o arquivo do
desenho 3D do componente no exemplo utilizado neste tutorial. Para realizar esse
processo, digite no campo de pesquisa: “Electrolitic capacitor radial 10x12,5”
(diâmetro e altura). Foi utilizado o capacitor 10x13 mm, pois não foi encontrado
um com altura igual ao desejado.

Figura 64 - Busca pelo desenho 3D do capacitor para usar no desenvolvimento do footprint


Fonte: O autor (2020)

5) Criando o layout da Placa de Circuito Impresso (PCI ou PCB)

a) Uma vez definidas/criadas as bibliotecas de footprint e de simbologia e criado o


diagrama esquemático do circuito elétrico/eletrônico, agora se pode desenvolver
o layout da PCI. Para isto, na janela do diagrama esquemático, clique em Menu
Superior → Ferramentas → Abrir editor de PCI. Ou na barra superior, clique no
ícone “Executar o Pcbnew para o desenho da placa de circuito impresso”. Ou
ainda, na página geral do projeto, clique no ícone “Editor de Layout de PCI”,
conforme figura 65.

Figura 65 - Inicialização do editor de PCI

Fonte: O autor (2020)

b) Após o passo anterior, uma janela irá abrir, onde será a área de trabalho para
desenvolver o layout da Placa de Circuito Impresso, conforme a figura 66.

Figura 66 - Área de desenvolvimento da PCI


Fonte: O autor (2020)

c) Primeiramente, o projetista da PCI pode definir o contorno da placa, dimensionais


e formato. Isto porque, normalmente o projetista conhece o design do gabinete
onde tal placa vai ficar alocada. Para isto, deve-se escolher o layer (camada) de
“Edge.Cuts”. Para isto, clique na aba lateral direita, gerenciador de camadas,
função “camadas”, clicar em Edge.Cuts ou ainda, selecionar a camada Edge.Cuts
na barra superior, conforme a figura 67.

Figura 67 - Seleção de camada da PCI

Fonte: O autor (2020)

d) Após o passo anterior, o projetista deve desenhar o contorno da placa. Neste


exemplo, será feita uma placa retangular de 100 x 80 mm. Para isto, clique em
Menu Superior → Inserir → Linha, ou Ctrl + Shift + L. Ou ainda, na aba lateral
direita, clique no ícone “Adicionar linhas gráficas”. Assim, podem-se adicionar
linhas na área de trabalho da PCI, como mostra a figura 68.

Figura 68 - Adição de linhas para construir o contorno da PCI


Fonte: O autor (2020)

e) Com as linhas posicionadas, podem-se definir os seus dimensionais. Para isto, dê


dois cliques sobre a linha, assim irá abrir uma janela, permitindo a configuração
dos dimensionais. Neste exemplo, a linha vertical terá ponto X inicial e final com
valores iguais, mas ponto inicial Y = 40 e ponto fina Y = 120 mm, totalizando 80
mm na vertical. A figura 69 ilustra esta etapa.

Figura 69 - Configuração dos dimensionais - eixo Y

Fonte: O autor (2020)

f) Já a linha colocada na horizontal terá ponto Y inicial e final com valores iguais, mas
ponto inicial X = 0 e ponto final X = 100 mm, como mostra a figura 70.
Figura 70 - Configuração dos dimensionais - eixo X

Fonte: O autor (2020)

g) Uma vez definida os dimensionais das duas linhas, unem-se elas em uma
extremidade e, em seguida, acrescentam-se outras duas linhas para fechar e para
formar o retângulo de 100 x 80 mm. A figura 71 ilustra a resultante desta etapa.

Figura 71 - Finalização do contorno da PCI

Fonte: O autor (2020)

h) Após definida a área (dimensional e formato), deve-se posicionar os footprints dos


componentes associados ao diagrama esquemático na área de trabalho para
desenvolver o layout da PCI. Para isto, clique em Menu Superior → Ferramentas →
Atualizar PCI a partir de esquema. Ou, na barra superior, clique no ícone “Atualizar
PCI a partir de esquema”. Abre-se uma janela, como mostra a figura 72.

Figura 72 - Janela para configuração do posicionamento de footprints

Fonte: O autor (2020)

i) Após clicar em “atualizar a PCI”, associam-se os footprints de cada componente ao


diagrama esquemático na área de trabalho, conforme a figura 73.

Figura 73 - Atualização da PCI

Fonte: O autor (2020)

j) Em seguida, deve-se posicionar os componentes dentro da área definida para a


placa. A posição de cada componente depende de vários fatores e boas práticas de
layout, levando em consideração possíveis problemas com interferência, níveis de
corrente e tensão, design do gabinete, conexão, design for manufacture (DFM,
design para a fabricação do produto em linha industrial) e etc. Para rotacionar o
componente, selecioná-lo e clicar na letra R. Ou clique com o botão direito sobre o
componente e aparecerão algumas configurações disponíveis para o componente.
A figura 74 apresenta os componentes posicionados. Obs: Este posicionamento é
um primeiro momento, pois ao fazer o roteamento das trilhas, estes componentes
podem sofrer alterações, para obter melhor resultado do layout.

Figura 74 - Posicionamento dos componentes na área delimitada

Fonte: O autor (2020)

k) A figura 75 ilustra a placa vista tridimensionalmente com os componentes


posicionados. Por meio desta figura, pode-se observar como a PCI ficará ao final da
montagem. Para ver o desenho 3D, Menu Superior → visualizar → Visualizador
3D. Ou Alt+ 3.

Figura 75 - Vista 3D da placa com os componentes posicionados


Fonte: O autor (2020)

l) Na sequência, será definida a largura mínima de trilha e via. Menu Superior →


Inspecionar→ Verificador de Regras de Desenho (DRC) ou no Ícone na aba
superior: “Verificar Regras de Desenho (DRC)” . Assim, abrirá uma janela,
conforme a figura 76. Neste exemplo, será colocada largura mínima de trilha igual
a 40 mils (1,016 mm) e tamanho mínimo de via de 70 mils (1,8 mm
aproximadamente).

Figura 76 - Janela do verificador de regras de desenho

Fonte: O autor (2020)

m) O próximo passo é definir as regras do projeto. Estas regras definem as distâncias


entre as entidades (pad, trilha, via e etc). Clique em Menu Superior → Arquivo →
Configuração de Placa para abrir uma janela. Clique na aba lateral superior
esquerda: “Classes de Rede” em “Regras de Desenho”, conforme mostra a figura
77. Para o isolamento, o projetista deve saber as tensões envolvidas no circuito a
ser implementado na placa de circuito impresso. Ainda, em caso de fabricação da
PCI por corrosão no percloreto de ferro, deve-se tomar cuidado para deixar uma
distância mínima (mesmo se tiver tensões elétricas baixas no circuito) para que se
consiga fabricar a placa. Pode-se criar várias classes de rede, clicando no ícone “+”,
com isolamento e largura de trilhas diferentes. Neste exemplo, foi colocado
distância mínima de 40 mils, trilha de 40 mils, tamanho de via de 78,74 mils (2mm)
e furo de via de 39,37 mils (1mm). Ainda, foi criada uma nova classe de rede
chamada de “Net” com outros valores, que podem ser visualizados na figura 77.

Figura 77 - Janela para configurações de placa

Fonte: O autor (2020)

n) Ainda na mesma janela, definem-se as espessuras de trilhas e dimensões das vias


que podem ser utilizadas no projeto da placa. Para isto, clique no ícone “Trilhas &
Vias”, que possibilita a inclusão da largura das trilhas desejadas, assim como das
vias desejadas. Para teste projeto, foram adicionadas duas larguras de trilhas (40 e
50 mils) e um tamanho de via (78,74 mils ou 2mm de dimensão e 39,37 mils ou
1mm de furo.). A figura 78 ilustra esta etapa. Obs: As larguras de trilhas e os
dimensionais das vias devem ser maiores que o valor mínimo escolhido na etapa L,
descrita anteriormente.

Figura 78 - Definição de trilhas e vias

Fonte: O autor (2020)

o) Após estas etapas de definição das bordas da placa, posicionamento dos


componentes e definidas as regras do projeto, pode-se então fazer o roteamento
das ligações, ou seja, inserir as trilhas na placa. Antes de se começar o roteamento
da placa, deve-se saber quantas camadas terá a placa e qual camada vai ser
empregada. Lembrando, uma placa pode ser face simples (cobre/trilhas em um
lado da placa somente), dupla face (cobre/trilhas em dois lados da placa) ou placa
com multicamadas (cobre/trilhas na parte superior, inferior e no meio da placa).
Para selecionar a camada que será inserida as trilhas, pode-se selecionar a camada
no ícone da barra superior, conforme a figura 79. Ainda, na aba lateral direita,
podem ser selecionadas as camadas. As camadas que representam o cobre são
F.Cu (camada superior), B.Cu (camada inferior) ou alguma camada do meio, que
neste exemplo não foi adicionada. Ainda, neste exemplo, será feita uma placa face
simples, com cobre na parte debaixo da placa (camada inferior). Para isto, será
selecionada a camada B.Cu.

Figura 79 - Seleção de camada para roteamento da placa


Fonte: O autor (2020)

p) Na sequência, será realizado o roteamento ou inserida as trilhas na placa. Para


isto, Menu Superior → Rotear → Única Trilha. Ou, barra lateral direita, ícone
“Rotear Trilhas”. Ou ainda, Shift+X. Ao selecionar a função trilha, clique em cima
de um pad de um componente e faça a trilha desejada. A figura 80 ilustra esta
etapa. A trilha escolhida foi de 40 mils, cobre na parte inferior (azul). Percebe-se
que o Kicad faz a indicação das ligações por meio de algumas linhas, definida pelo
esquemático e ainda deixa os pads dos componentes realçados (highlight), que
devem ser conectadas pela trilha.

Figura 80 - Roteamento da placa


Fonte: O autor (2020)

q) Depois de realizadas todas as ligações com as trilhas, o resultado final pode ser
visto na figura 81. Percebe-se que no rodapé da área de trabalho da figura, onde
consta o item “Não-roteado”, vê-se o número 0, pois todas as ligações (trilhas)
foram realizadas. Se observar a figura da etapa anterior, este número estava em
40.

Figura 81 - Placa com roteamento completo

Fonte: O autor (2020)

r) A figura 82 mostra a vista 3D da placa, parte inferior, onde pode ser vistas as
trilhas:
Figura 82 - Vista 3D inferior

Fonte: O autor (2020)

s) Neste exemplo será adicionada uma malha de GND em toda a extensão da placa.
Para isto, Menu Superior → Inserir → Zona. Ainda, na aba lateral direita, ícone
“Adicionar Zona preenchidas” ou ainda Ctrl+Shift+Z. Assim, abre-se uma janela ao
tentar fazer a inserção da malha, para ser configurada. A figura 83 apresenta a
janela para configuração. Neste exemplo, será colocada uma malha de cobre na
parte inferior da placa (B.Cu selecionado na aba lateral esquerda), conectado a
rede GNDREF, com isolamento de 20 mils (borda da placa até o começo da malha),
conexão de ilha no modo Alívio Térmico e largura da raia térmica de 40 mils
(espessura da trilha de conexão do pad com a malha) e afastamento térmico de 40
mil (área ao redor do pad e a malha) e largura mínima de 10 mils.

Figura 83 - Janela para inserção de malha GND

Fonte: O autor (2020)


t) A figura 84 apresenta o resultado da inserção da malha conectada ao GNDREF.

Figura 84 - Resultado após inserção da malha GND

Fonte: O autor (2020)

u) Para finalizar, sempre é importante fazer uma inspeção se a placa não tem
nenhum problema, como por exemplo, falta de ligação ou componentes
sobrepostos e etc. Para isto, Menu Superior → Inspecionar → Verificador de
Regras de Desenho (DRC) ou no Ícone na aba superior “Verificar Regras de
Desenho (DRC)” . Assim, abre-se uma janela, nela, clique em “Executar o DRC”.
Assim, o Kicad vai apresentar os possíveis problemas na placa. A figura 85
apresenta a verificação das regras de desenho e o resultado.
Figura 85 - Janela para verificação das regras de desenho

Fonte: O autor (2020)

v) Alguns problemas indicados não implicam no resultado final, como neste exemplo,
a superposição de pátios do componente HS2 e U1. Este problema está sendo
listado pois o Kicad acredita que o componente TDA2050 e o dissipador HS2 estão
ocupando um mesmo lugar na placa, o que pode realmente ser um problema. A
figura 86 apresenta, por meio de uma seta vermelha, onde está o problema
indicado.
Figura 86 - Seta de indicação de problema encontrado pelo Kikad

Fonte: O autor (2020)

w) No entanto, percebe-se pelo desenho 3D, que esta superposição é desejada, uma
vez que o dissipador tem a função de dissipar o calor do TDA2050. A Figura 87
mostra isto.

Figura 87 - Desenho 3D indicando que não há superposição

Fonte: O autor (2020)

x) Deve-se tomar cuidado nos problemas, principalmente com falta de ligação (itens
não conectados) ou curto-circuito. Neste caso, foi emulada a falta de uma ligação
para mostrar o resultado de rodar as regras de desenho, como mostra a figura 88.
Figura 88 - Indicação da falta de ligação

Fonte: O autor (2020)

y) Se a placa for fabricada com percloreto de ferro, a impressão deve ser feita em um
papel glossy e fazer a transferência térmica. Para isto, clique em Menu Superior →
Arquivo → Imprimir. Abre-se uma janela, conforme a figura 89. Para a fabricação
da Placa, deseja-se imprimir o cobre e, portanto, será selecionado a camada de
cobre B.Cu (cobre na parte inferior da placa) e todos os outros itens serão
desmarcados. Ainda, será feito a impressão em preto e branco, não será impresso
espelhado e a escala é 1:1. Se o projetista achar necessário, pode-se selecionar a
impressão de borda e legenda.

Figura 89 -Janela para configuração de impressão

Fonte: O autor (2020)


z) Após as escolhas da etapa anterior e clicando no Ícone “Pré-visualização”, o Kicad
mostra como ficará a impressão, conforme a figura 90.

Figura 90 - Prévia da impressão: camada de cobre

Fonte: O autor (2020)

aa) Para a impressão do silk (serigrafia da placa), neste exemplo, todos estão em sua
face superior. Para este processo, selecione a camada “F.SilkS” e desmarque todas
as outras. Além disso, selecione opção “imprimir espelhado”. A Figura 91
apresenta a pré-visualização da impressão.

Figura 91 - Prévia da impressão: serigrafia da placa

Fonte: O autor (2020)

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