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Angélique Kidjo

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Angélique Kpasseloko Hinto Hounsinou Kango Manta


Zogbin Kidjo, mais conhecida como Angélique Kidjo (Ouidah,
Angélique Kidjo
14 de Julho de 1960) é uma cantora, compositora, dançarina,
atriz, diretora e produtora beninense.[1] Em sua carreira, a cantora
já lançou 10 álbuns, e diversos singles, entre eles "Gimme
Shelter", canção de Rolling Stone, cantado em parceria com Joss
Stone, para seu álbum Djin Djin.

É conhecida pela diversidade musical, em relação aos gêneros, e


por seus criativos videoclipes. Angélique ganhou GRAMMY
Awards de "Melhor Álbum de World Music Contemporâneo",
em 2008, com Djin Djin, que, inclusive recebeu uma excelente
avaliação da allmusic.

Ela é embaixadora da UNICEF desde 2002, e já viajou para


muitos países africanos, realizando relatórios e promovendo Nascimento 14 de julho de
eventos para ajudar as crianças. Em Agosto de 2009, Angélique 1960 (60 anos)
Ouidah
veio ao Brasil para participar do Festival Back 2 Black, evento
realizado com o objetivo de promover encontros artísticos, Residência Nova Iorque
políticos, cultural e social entre o Brasil e a África, por meio de Cidadania Benin
conferências, shows, apresentações de dança, entre outros. A
Etnia Iorubás
cantora cantou seus grandes sucessos, entre eles, "Shango"
cantado com Margareth Menezes. Cônjuge Jean Hébrail
Filho(s) Naïma Hebrail Kidjo
Em 19 de Janeiro de 2010, Angélique lançou na Europa o seu
Ocupação cantora, compositora,
mais recente álbum, Õÿö[2]. O álbum conta com a participação músico de jazz, escritora,
de John Legend, e traz canções no estilo do soul de Miriam coreógrafa, atriz,
Makeba e Aretha Franklin, bem como o samba de Carlos cantautora, artista
Santana. O álbum foi produzido pela própria cantora e por Jean discográfica
Hebrail. Prêmios oficial das Artes e das
Letras, Champions of the
Em Dezembro de 2014, Angélique Kidjo foi nomeada pela Earth, Prémio Embaixador
de Consciência, MOBO
revista togolesa Africa Top Success para "Africana do Ano". A Awards, Grammy Award
cantora disputa a distinção com cinco adversárias, nomeadamente para Best World Music
Isabel dos Santos, Lupita Nyong'o, Daphne Mashile-Nkosi, Album, Grammy Award
Fatou Bensouda e Koki Mutungi.[5] para Best World Music
Album, Grammy Award
para Best World Music
Album, Grammy Award
para Best World Music
Índice Album, Kora Awards, All
Africa Music Award for
Biografia Best African
Contemporary, All Africa
Primeiros Passos Music Award for Best
Angélique grava seu álbum Pretty Female Artiste in Western
Africa, 100 Mulheres,
Alafia & Pili Pili
Angie Kidjo & Parakou Oficial da Legião de
Honra
Logozo
Empregador UNICEF
Aye
Fifa e Oremi Página oficial
Américas: "Keep on Moving" e "Black Ivory Soul" http://www.kidjo.com
Em 2004 "Oyaya!" [edite no Wikidata]
Djin Djin
Õÿö
Angélique Kidjo
Discografia
Videografia
Trilhas Sonoras Angélique Kidjo durante o 25ª Prêmio da
Música Brasileira, em 2015.
Filantropia
Informação geral
Prêmios
Nome Angélique Kpasseloko Hinto
Referências completo Hounsinou Kandjo Manta
Ligações externas Zogbin Kidjo[3][4]
Nascimento 14 de julho de
1960 (60 anos)
Biografia Local de Ouidah, Atlantique
nascimento Benim
Nasceu em uma pequena cidade portuária na costa de Nacionalidade Beninense
Benin (à época, Daomé). Seu pai pertencia ao povo fon - à
Gênero(s) Música do mundo · jazz ·
tribo Petah, de Ouidah; sua mãe, ao povo iorubá. música eletrônica · reggae
Angélique cresceu com oito irmãos e irmãs, em um
ambiente altamente criativo. Sua mãe, Yvonne, era uma Ocupação(ões) Cantora · compositora
famosa coreógrafa e diretora teatral que dirigia o seu Período em 1982-atualmente
próprio negócio. atividade
Gravadora(s) Island · PolyGram ·
Quanto a seu pai, Franck, quando não estava trabalhando Columbia · Razor & Tie ·
no correio local, dedicava-se aos seus hobbies: fotografia e 429 Records
o banjo. Angélique esteve em contato com uma grande Página oficial www.kidjo.com (http://www.
variedade de culturas e tradições musicais desde sua kidjo.com)
infância e, seus pais, a incentivaram a aprender outros
idiomas. Sua língua materna é fon, mas ela fala várias outras línguas.

Primeiros Passos

Seguindo os passos da família Kidjo, Angélique começou a cantar e dançar com sua mãe em teatro desde os 6
anos de idade. A jovem prodígio acompanhava a troupe em todas as suas extensas turnês pela África
Ocidental e, aos 9 anos, já tinha conquistado excelente reputação.

Angélique abandonou a sua breve carreira teatral, retornando para a sala de aula aos 9 anos. Dois anos mais
tarde interrompe novamente os estudos para se juntar a seus irmãos formando o Kidjo Brothers Band.

Trabalhando com os irmãos, Angélique viu não só uma forma de viver experiências novas, como também de
conhecer um novo tipo de música. Seu irmão a apresenta ao rhythm'n'blues, ensinando-a a cantar o soul afro-
americano, pelo qual Angélique logo desenvolveu uma verdadeira paixão, aprendendo com James Brown.
Na adolescência Angélique Kidjo já era uma estrela em sua região. Seu carisma e a sua voz excepcional
atraíam grande quantidade de fãs. Em torno dos 15 anos, Angélique começa a concentrar-se em suas próprias
composições, inspirando-se no seu maior ídolo - a cantora sul-africana Miriam Makeba.

Angélique formou a sua própria banda no Liceu, e começou a executar apresentações em sua região. Seu
grupo era conhecido como Les Sphinx. A primeira grande experiência de Angélique veio em 1979, quando
uma rádio local convidou-a para cantar uma de suas canções em um show diurno. Angélique, então militante
antiapartheid, optou por cantar uma das músicas que tinha recentemente escrito sobre Winnie Mandela e a luta
política na África do Sul.

Angélique grava seu álbum Pretty

Como resultado das exibições na rádio local, Angélique passou a compor novas músicas. O célebre cantor e
produtor camaronês Ekambi Brilliant convidou o jovem cantora de 20 anos de idade, a gravar seu primeiro
álbum. Angélique vai pela primeira vez a Paris, para gravar o álbum "Pretty" (co-produzido pelo irmão, Oscar
Kidjo), que atingiu o recorde de vendas em 1980.

Na África, o álbum revelou-se um sucesso fenomenal, sobretudo pelas faixas "Pretty" e "Ninivé". Assim,
Kidjo ganhou fama do dia para a noite, na África Ocidental. Milhares de fãs percorriam o caminho do Togo à
Costa do Marfim para ver Angélique cantar. Angélique impulsionou os jovens beninenses a tentar lançar suas
carreiras na França.

Aos 23 anos de idade Angélique muda-se para Paris, em 1983. Mas a vida na capital francesa não foi o mar de
rosas que Angélique esperava. A jovem cantora lutou para ganhar a vida. Matriculou-se na universidade, mas
interrompeu o curso no final do primeiro período, determinada a seguir sua carreira artística. Paris era um
verdadeiro viveiro musical no início dos anos 1980: vários grandes artistas africanos tinham escolhido viver na
cidade para gravar seus álbuns.

Alafia & Pili Pili

Angélique estava preparando-se para lançar carreira na França, se matriculou em um ateliê de música, em
Paris, onde teve aulas de canto clássico, mímica e teatro.

Pouco depois de se matricular Angélique também começar a trabalhar com Alafia, um grupo de músicos de
Benin e Togo. Quando ela terminou suas aulas, a jovem cantora se matriculou no CIM, outra escola de música
de Paris, onde estudou jazz. Angélique passou três anos à CIM, estudando com um professor americano que
ensinou a jovem cantora técnicas especiais de respiração e treinamento de voz para um padrão elevado.

Foi enquanto estudava na CIM que Angélique juntou-se a um jovem holandês, pianista, se chamava Jasper
van't Hof, que era grande influência para Kidjo. Van't Hof foi líder do grupo alemão Pili Pili, que fez sucesso
no início dos anos 1980 jogando com uma eclética mistura de funk, jazz e ritmos africanos.

Angélique Kidjo estava praticamente em casa com este estilo musical e, juntou-se ao grupo em 1984,
acompanhando a banda em suas apresentações na Europa, especialmente na Alemanha, onde o nome, Pili Pili,
se tornou sinônimo de Angélique Kidjo.

Em 1986, Angélique Kidjo viajou para os Estados Unidos para gravar um álbum com o saxofonista holandês
Tom Barlage. O resultado foi a suavemente álbum "Ewa Ka Djo". Logo após a gravação desse álbum
Angélique retornou à Europa e retoma seu papel com a banda Pili Pili.
O grupo participou da Festa no Montreux, na Suíça, em 1987. Esse famoso festival provou ser um verdadeiro
trampolim para Angélique, que conquistou os europeus. Angélique tinha provado que ela foi capaz de realizar
uma ampla gama de trabalhos, cantando todos os ritmos, desde a soft Africano lullabies à selvagens rítmica do
funk. Sua brilhante voz e desempenho nos palcos provaram ser certamente um grande sucesso.

Depois de gravar vários álbuns com Pili Pili (o mais conhecido dos quais é o álbum do grupo de 1985
"Hoomba Hoomba", o seu opus 1987 "Jakko"), Angélique decide abandonar o grupo e seguir o seu próprio
caminho. No entanto, ela continuou cantar como vocalista do Pili Pili em muitos álbuns.

Angie Kidjo & Parakou

Em 1988 Angélique e um grupo de jovens músicos franceses de jazz formam uma nova banda, Angie Kidjo.

No ano seguinte, Angélique Kidjo lançou, definitivamente, sua carreira solo em grande estilo, com seu novo
álbum "Parakou". Este álbum - o primeiro em que a cantora estava totalmente livre para desenvolver o seu
próprio estilo musical - caracterizada por ser eclética, e extremamente cativante, mistura de soul, zouk,
makossa e reggae, realizava um conjunto com um forte ritmo do jazz. As duas faixas mais notáveis forma
"Parakou" era a balada "Blewu".

1989 foi um ano triunfante para Angélique Kidjo em relação a sua carreira. O álbum "Parakou" provou ser um
grande sucesso e, em maio do mesmo ano, Angélique foi convidada para cumprir um dos seus maiores
sonhos, trabalhar junto ao seu maior dolo Miriam Makeba, em Paris. Os concertos no Olympia foi um enorme
sucesso. Na realidade, as duas cantoras descobriram que eles compartilhavam da mesma dinâmica,
temperamento e os mesmos ideais políticos.

Entretanto, Angélique Kidjo continuou se apresentar em sua turnê. Chegando a fazer shows no Le Petit
Journal Montparnasse, em Paris, em 13 de abril, e no Festival de Jazz de Manosque, no Sul de França, em
julho.

A essa altura, a cantora beninense já tinha estabelecido uma reputação formidável sobre o cenário musical
francês e quando a famosa estrela americana de jazz Nina Simone chegou a Paris, para realizar um show, no
Olympia (Nos dias 9 e 10 abril 1990), foi Angélique Kidjo que foi convidada para estar junto a ela. Em 27 de
abril a diva benonise realizou em Paris uma apresentação no lendário clube de jazz Le New Morning.

Logozo

Em 1991, Angélique foi para um estúdio de gravação em Miami e começou a trabalhar no seu segundo álbum
solo, "Logozo" ("Tartaruga" na língua materna de Angélique, Fon).

Angélique funde a eclética influência de "Parakou" com uma mistura musical mais coerente, caracterizada de
uma série de acordos com estilo e percussão. As dez faixas de "Logozo" (a maioria dos quais foram co-escrito
pelo marido de Kidjo, Jean Hébraïl) foram sucesso na Europa, as duas faixas que se destacaram foram
"Batonga" e "Wéwé".

"Logozo", considerado um dos melhores álbuns da carreira de Angélique Kidjo, foi produzido por Joe Galdo
(um músico americano nascido em Cuba). O álbum também incluiu uma gama impressionante de convidados
especiais, incluindo o famoso saxofonista camaronense Manu Dibango, a estrela do jazz americano Branford
Marsalis o cantor Ray Lema. Mas, a faixa mais notável é "Logozo", uma versão de "Malaïka", música
tradicional Africana de Miriam Makeba.
Em 5 de Dezembro de 1991, Angélique fez uma apresentação na capital de Benin, Porto Novo e, novamente
no dia 8 do mesmo mês na 10 ª edição da Radio France Internationale's "Découvertes", prêmiação realizada
em Cotonou. A cantora beninoise, que foi convidado para ser a madrinha da cerimônia de Cotonu, recebeu o
Prêmio RFI-SACEM. Em seu retorno a Paris a cantora também se apresentou no memorável La Cigale, em 19
de dezembro do mesmo ano.

Angélique Kidjo tinha se tornado uma verdadeira estrela internacional. Realizou uma turnê internacional, com
inúmeras apresentações no Japão e na Austrália. Em setembro de 1992 Angélique Kidjo foi aos Estados
Unidos, onde havia sido convidada pelo saxofonista Branford Marsalis, para fazer uma apresentação em um
famoso programa de TV sobre jazz, "The Tonight Show". No mesmo ano, a cantora recebeu três candidaturas
a American Music Awards (para Melhor Álbum, Melhor Álbum Solo de Música Internacional e Melhor
Artista).

Em 31 de Outubro de 1992 Angélique Kidjo, que estava grávida de quatro meses, retornou para o Olympia
em Paris. Desta vez Kidjo já não estava mais abrindo shows para Miriam Makeba ou Nina Simone, mas como
uma grande estrela internacional. Após este grande concerto em Paris, Angélique deixa o cenário musical para
se dedicar a sua filha Naïma-Laura, que nasceu na Primavera de 1993. No entanto, a cantora não abandonou
sua carreira musical completamente. Enquanto ela estava cuidando de seu bebê, encontrou tempo para
trabalhar em suas composições, preparando material para um novo álbum que foi lançado no início de 1994.

Aye

Angélique lançou seu terceiro álbum solo, "Aye", gravado em Minneapolis, nos Estados Unidos, e no Paisley
Park Prince's Studio, em Londres e em Paris. Foi produzido por David Z e Will Mowat (famoso por seu
trabalho com o britânica grupo Soul II Soul). O álbum de Angélique tem dez faixas dinâmicas de afro-funk.

As faixas de "Aye" (nome em Fon, que em português significa "vida"), veio com um foco mais social. A faixa
"Agolo", tanto na dança com na letras, abordam as questões ambientais. Ela tornou-se um grande hit da
carreira de Angélique Kidjo. A faixa possui o ritmo juju e o forte som do tambor africano. Kidjo cresceu em
Ouidah, que foi uma fonte de inspiração durante toda a sua carreira musical.

Na seqüência do lançamento de seu álbum "Aye", Angélique viajou para a Escandinávia, em 17 de Fevereiro
de 1994, para lançar uma nova turnê internacional. Em março do mesmo ano, a cantora retornou aos Estados
Unidos para realizar uma outra, bem sucedida, série de apresentações ao público americano.

Angélique Kidjo é uma dos artistas africanos de grande nome e prestígio no cenário musical americana. Em 25
de maio Angélique apresenta-se no Le Bataclan, em Paris, e depois passou a se apresentar em diversos eventos
e festivais internacionais durante os meses do verão. Ela foi, também, uma das estrelas do Festival África Fête,
evento anual de música destinada a promover a música africana na América e no Canadá.

Fifa e Oremi

Na primavera de 1995, Angélique Kidjo, regressou à sua terra natal com o marido Jean Hébraïl. Mas, esta não
era uma viagem de lazer, pelo contrário, ela viajou meses capturando informações sobre os mais diversos
grupos étnicos de Benin, para elaborar músicas tradicionalmente africana. Músicas essa, que estão presente no
álbum, "Fifa". Este novo álbum, gravado em parte durante a viagem da cantora, Benin, também em Paris,
Londres, Los Angeles e San Francisco, é totalmente diferente dos álbuns anteriores de Angélique Kidjo.

A cantora estava, deliberadamente, decidida a voltar às raízes musicais em "Fifa", integrando a percussão
beninoise, técnica tradicional e moderna para o seu som funk rock. O álbum foi produzido por seu marido,
Jean Hébraïl, e contava com a participação de um ídolo de sua infância, o guitarrista Carlos Santana.
"Fifa" marca por trazer uma nova direção musical e por canções cantadas, pela primeira vez, em inglês,
embora, a maior parte das canções do álbum foram compostas e registradas na língua materna de Kidjo, o Fon.

O título do álbum, Fifa, significa Fon por Paz e, traz músicas que de temas como voodoo em faixas como
"Goddess of the Sea", "Shango" e "Koro-Koro", canção que descreve a cerimônia tradicional de voodoo,
onde seus praticantes invocam os chamados espíritos de seus antepassados mortos. "Naïma", a última faixa do
álbum, foi dedicada à filha da cantora.

Em 1995, a faixa título de "Fifa", foi o destaque na trilha sonora de comédia de Hollywood "Ace Ventura."
Esta não foi a primeira vez uma música de Angélique Kidjo havia sido utilizado no mundo do cinema. Em
1993, André Téchiné já tinha usado uma música de Kidjo da versão de "Malaïka" na trilha sonora do filme
"Ma saison préférée." E, em 1994 o animados diretor italiano Nanni Moretti utilizou uma canção de Angélique
no premiado filme "Dear Diary" e - pouco mais tarde - apareceu na trilha sonora do "Street Fighter" (um filme
de ação estrelando Jean-Claude Van Damme).

Em 1996 Angélique Kidjo vai para Nova Iorque para lançar uma extensa turnê internacional, passando a
cantar em grandes datas em Londres e Paris, em Maio do mesmo ano. Em Novembro e Dezembro de
Angélique regressou à África Ocidental, onde realiza shows em Benin, Togo e Costa do Marfim. Depois, em
1997, a diva Beninoise levou sua turnê para a Austrália.

Logo após isso, Angélique viajou para os Estados Unidos para gravar um novo álbum, intitulado "Oremi".
Angélique e seu marido, Jean Hébrail, escreveu a maior parte das doze faixas de "Oremi" - um álbum que foi
largamente inspirado pelo jazz e rhythm'n'blues - mas o álbum também incluiu uma versão cover inovadora de
Jimi Hendrix do lendário hit "Voodoo Child". Kidjo convisou uma série de prestigiadas estrelas da música
para participar do álbum, como a cantora Cassandra Wilson e o ex-jogador Branford Marsalis.

Angélique, que havia começado gastar uma crescente quantidade de tempo nos Estados Unidos, decidiu
mudar para Nova Iorque, no verão de 1998, alegando que nos Estados Unidos há mais recursos, bem como,
criatividade musical de oportunidades.

Américas: "Keep on Moving" e "Black Ivory Soul"

Angélique, agora vocada no público estadunidenses, faz raras apresentações na Europa. Em 2001, assina um
contrato com a gravadora Columbia Records, e lança uma coletânea intitulada "Keep on Moving", e que
contém 18 grandes sucessos de sua carreira. Imediatamente, Kidjo lança uma turnê, ainda em 2001, onde
realizou várias apresentações nos Estados Unidos entre Maio e Setembro.

Boatos sobre um possível novo álbum surgiram na mídia, que dizia que Angélique traria um tempero brasileiro
para o novo álbum. Lançada em Abril de 2002, "Black Ivory Soul" não desiludiu os fãs que acreditaram nos
boatos. Com uma forte batida e influência da música brasileira, talvez estimulada por sua ancestralidade, já que
seu avô viveu na Bahia [6];cubana e haitiana, o álbum, gravado em Nova Iorque e em Salvador, na Bahia,
trouxe participação de grandes estrelas como Carlinhos Brown, que co-escreveu três canções e Gilberto Gil,
com a releitura de "Refavela" e Daniela Mercury que faz participação cantando TUMBA. "Black Ivory Soul"
foi produzido pelo maestro Bill Laswell, que comandou um impressionante número de artistas brasileiros,
africanos, estadunidenses e indianos. A turnê do álbum passou pelos Estados Unidos, Canadá e Europa.

Em 2004 "Oyaya!"

Na Primavera de 2004, Angélique lança a terceira parcela de sua trilogia musical dedicado aos países africanos
onde tinham sido forçada a se exilar. Na sequência: "Oremi" (uma viagem musical através dos EUA) e "Black
Ivory Soul" (uma exploração musical do Brasil), e agora "Oyaya!", álbum alegre, otimista que incluía algumas
canções mais profundas e reflexivas sobre questões atuais, como a religião e a AIDS. Trabalhando como
embaixadora da boa vontade da UNICEF na Tanzânia, Angélique escreveu uma canção sobre crianças que
vivem em aldeias devastadas pela doença, intitulada "Mutoto Kwanza" (Togolese, que pode ser traduzido
como "Crianças Primeiro").

Em abril, do mesmo ano, a cantora lançado um novo grande turnê internacional com uma série de
apresentações no Canadá. Em maio de 2005, Kidjo faz uma apresentação no Festival Mawazine, em Rabat,
Marrocos. Mais tarde naquele mesmo ano, ela entrou em estúdio para a contribuir para a trilha sonora do filme
francês "Kirikou Et Les Bêtes Sauvages".

Djin Djin

O ano de 2006 marcou o início de uma série de trabalhos intensos e Angélique estava começado a preparar
material para seu novo álbum, "Djin Djin". O álbum, concebido como um regresso às suas raízes musicais,
contaram com o apoio de dois bem percussionistas beninense reconhecidos: Crespin e Kpitiki Benoît
Avinouhé (ambos membros da Gangbé Brass Band). Pela primeira vez, em sua carreira, Angélique, convidou
um certo número de estrelas internacionais para trabalhar ao seu lado no novo álbum, incluindo Peter Gabriel,
Alicia Keys, Joss Stone, Carlos Santana, Brandford Marsalis, Ziggy Marley, além disso, Kidjo convidou o
produtor Tony Visconti.

"Djin Djin", chegou às lojas norte-americanas no dia 1 de Março de 2007, no Brasil, o álbum foi lançado no
dia 30 de Abril de 2007[7]. O site allmusic elogiou o álbum, e deu um total de 4 estrelas, de 5, para o mesmo,
bem como o site amazon.com.

Após o lançamento do álbum, Angélique Kidjo lançaram uma grande turnê que inicou em maio e foi até julho
de 2007. Entre as apresentações realizadas, Angélique realizou shows no Le New Morning, em Paris, no dia 4
de Junho, e uma apresentação no Festival de Fes Mundo Música Sacra, em Marrocos, em 7 de Junho. Um
mês mais tarde, Angélique se apresenta na África do Sul, no Festival SOS Terra Viva, em Joanesburgo.

Õÿö

Em 9 de Abril de 2010, Kidjo lança o seu mais recente álbum, Õÿö, que conta, assim como Djin Djin com a
participação de grandes artistas, como Bono Vox e John Legend. O álbum recebeu críticas positivas do The
Guardian, Times, allmusic e The New York Times. Dele, foram extraído dois videoclipes, o primeiro é
"Samba Pa Ti", e o segundo é o single escolhido em comemoração a Copa do Mundo FIFA África do Sul
2010. Angélique se apresentou no show promovido pela organização, ao lado de personalidades e grupos
como Shakira, Alicia Keys, John Legend e Black Eyed Peas.[6]

Discografia
Álbuns de Estúdio Coletâneas

Pretty (Lançado somente na África) Oremi + We Are One (1998)


Parakou (1990) Keep On Moving: The Best Of
Logozo (1991) Angelique Kidjo (2001)
Ayé' (1994) The Millennium Collection: The
Best of Angelique Kidjo (2005)
Fifa (1996)
Oremi (1998)
Black Ivory Soul (2002)
Oyaya! (2004)
Djin Djin (2007)
Õÿö' (2010)
Spirit Rising (2012)
Eve (2014)
Sings with the Orchestre Philharmonique du
Luxembourg (2015)
Remain in Light (2018)
Celia (2019)

Videografia
Voodoo Child
Agolo
Gimme Shelter (Participação de Joss Stone)
Adouma
Wombo Lombo
Shango
EPK
Malaika
Move On Up (Participação de John Legend e Bono Vox)
Eva (Participação de Asa)

Trilhas Sonoras
Caro Diário (https://web.archive.org/web/20100808160207/http://www.imdb.pt/title/tt0109382/)
A Minha Estação Preferida (http://www.imdb.pt/title/tt0107471/)[ligação inativa]
Ace Ventura: Pet Detective
Street Fighter - A Última Batalha (https://web.archive.org/web/20091224064935/http://www.imd
b.pt/title/tt0111301/)
Um Gigante de Talento (https://web.archive.org/web/20100809183508/http://www.imdb.pt/title/tt
0109067/)
Krippendorf's Tribe (https://web.archive.org/web/20100715143947/http://www.imdb.pt/title/tt012
0725/)
Os Thornberrys - O Filme (https://web.archive.org/web/20100109180512/http://www.imdb.pt/titl
e/tt0282120/)
O Segredo de Charlie (https://web.archive.org/web/20120408140840/http://www.imdb.pt/title/tt0
270707/)
Sahara (https://web.archive.org/web/20100411060001/http://www.imdb.pt/title/tt0318649/)
Tempos Que Mudam (http://www.imdb.pt/title/tt0399738/)[ligação inativa]
A Sete Palmos (https://web.archive.org/web/20100103025038/http://www.imdb.pt/title/tt024865
4/)
Sem Rastro (https://web.archive.org/web/20100224031253/http://www.imdb.pt/title/tt0321021/)
Diamante de Sangue
Reze Para o Diabo Voltar Ao Inferno (http://www.imdb.pt/title/tt1202203/)[ligação inativa]
Who Does She Think She Is? (http://www.imdb.pt/title/tt1124217/)[ligação inativa]
Le Code A Changé (http://www.imdb.pt/title/tt1193088/)[ligação inativa]
O Rei Leão 2: O Reino de Simba

Filantropia
Em 25 de julho de 2002, a cantora foi nomeado como um dos embaixadores boa vontade da UNICEF. Como
parte de seu trabalho, Angélique visita vários países africano ao longo do ano, lutam para obter os direitos da
criança aos cuidados de saúde, educação e proteção. Os relatórias de Angélique podem ser encontrados no site
oficial da UNICEF: Benin (http://www.unicef.org/people/benin_40858.html), Senegal (http://www.unicef.org/
infobycountry/senegal_34101.html), Etiópia (http://www.unicef.org/infobycountry/ethiopia_24999.html),
Tanzânia, Síria (http://www.unicef.org/people/syria_44902.html), Malawi, Uganda (http://www.unicef.org/aid
s/uganda_36668.html), Quênia (http://www.unicef.org/aids/kenya_33726.html), Serra Leoa (http://www.unice
f.org/infobycountry/sierraleone_45606.html), Zimbábue (http://www.unicef.org/aids/zimbabwe_33839.html),
África do Sul (http://www.unicef.org/aids/southafrica_33360.html) and Haiti.

Além disso, Angélique Kidjo é a fundadora da Fundação Batonga, que dá formação escolar secundária e
superior para meninas, para que possam assumir a liderança na África. A fundação está fazendo isso através da
concessão de bolsas de estudo, construção de escolas secundárias, melhorando a qualidade do ensino,
fornecendo material escolar, apoio aos professores, explorando novos modelos educacionais e defendendo a
conscientização da comunida sobre o valor da educação feminina.

Em 2005, Angélique participou de uma campanha organizada pelo Oxfam, durante a reunião da Organização
Mundial do Comércio (OMC), em Hong Kong. Ao lado de will.i.am, do Black Eyed Peas, Angélique e um
grupo de líderes de mulheres criaram um videoclipe mostrando o norte do Quênia e a situação nas fronteiras de
Darfur. O nome da campanha é "Em Meu Nome", e está disponível no YouTube, desde 24 de Setembro de
2008.

Recentemente, desde março de 2009, Angélique Kidjo tem feito campanhas para os "Direitos da Mulher na
África (http://www.africa4womensrights.org/)". Esta campanha foi lançada pela Federação Internacional de
Direitos Humanos. Em Setembro do mesmo ano, a UNICEF em parceria com a Pampers, pediu para que
Kidjo gravasse uma canção, "You Can Count On Me", para apoiar acmpanha de erradicação do tétano. Kidjo
gravou um videoclipe baseado na canção "Agolo" e nas imagens de Yann Arthus-Bertrand para as Nações
Unidas utilizarem na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas Copenhaga 2009.

Junto com Jessica Biel e Peter Wentz, ela foi nomeada embaixadora do Live Earth, em 2010.

Prêmios

GRAMMY Awards[8][9] Prêmio NAACP[12]

2007: Melhor Álbum de Música do Mundo 2008: Melhor Álbum de Música do Mundo
com "Djin Djin" por "Djin Djin"

RFI Octaves Awards[10][11] Prêmio Mundial de Música (Dinamarca)

1992: Melhor Cantora 2008: Melhor Álbum de Música do Mundo

Danish Music Awards (Dinamarca) Medalha Presidencial da República Italiana[12]

1995: Melhor Cantora 2008: Medalha de Ouro


Kora Awards (África)[12] Conselho Nacional de Pesquisas sobre a
Mulher (Estados Unidos)
1997: Melhor Cantora Africana
2009: Fazendo a Diferença para as Mulheres
MOBO Awards (Reino Unido)[12]
Prêmio Tenco (Itália)
2002: Melhor Canção de Música do Mundo
2009: Melhor Cantora por toda sua carreira
Festival de Premiação Africana (Alemanha) [12]
Outras Premiações e Honras
Ganhadora do Prêmio em 2006
2004: Medalha de Bronze (França)
SAFDA de Orgulho Africano(Alemanha)[12] 2008: Comendadora da Ordem Nacional do
Benin (Benin)
Ganhadora do Prêmio em 2006 2009: Hall da Fama do Afropop (Estados
Unidos)
Prêmio Antonio Carlos Jobim (Canadá)[12] 2009: Condecorada pela Fundação
Novaiorquina da Mulher
Ganhadora do Prêmio em 2007

Referências
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não foi fornecido texto para as refs de de Fevereiro de 2010. Arquivado do original
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Kidjo» (https://web.archive.org/web/2008120
1231514/http://www.rfimusique.com/siteEN/b 12. «Her Story : Angélique Kidjo» (http://www.kid
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Ligações externas
«Site Oficial» (http://www.kidjo.com)
«Biografia» (http://www.rfimusique.com/siteen/biographie/biographie_6028.asp)
«Nightline' Playlist: Angélique Kidjo. Grammy-Nominated Artist's Musical Influences Span the
Globe» (http://abcnews.go.com/Nightline/Playlist/Story?id=3772266&page=1)
«Página no Last» (http://www.lastfm.com.br/music/Ang%C3%A9lique+Kidjo)
Perfil no MySpace Oficial (https://myspace.com/angeliquekidjo) no Myspace

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