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Compreender a Educação Inclusiva: sistematizar práticas de inclusão

QUE MEDIDAS!
MEDIDAS UNIVERSAIS
Determinação Avaliação diagnóstica; avaliação formativa; fichas adaptadas; registo da participação oral; caderno diário;
Que instrumentos, ferramentas,
recursos? Que evidências?
Concetualização Operacionalização
Medida
São respostas educativas que a escola tem disponíveis Tarefas faseadas e orientadas; apoio individualizado na sala de aula;; apoio
Diferenciação pedagógica para todos os alunos com o objetivo de promover a de um colega; valorizar a participação oral; adaptar o tipo de tarefa e o seu
participação e a melhoria das aprendizagens. grau de dificuldade ao aluno; proporcionar momentos de aprendizagem
Pode ser aplicada a qualquer tipo de aluno, em para consolidar ideias;
qualquer momento, que necessite de medidas de
apoio à aprendizagem e ao sucesso.

Alterações que permitem o acesso ao currículo e às Mais tempo para a realização das tarefas;
Acomodações curriculares atividades de aprendizagem na sala de aula, podendo Teste com menos conteúdos;
envolver a combinação adequada de vários métodos e Testes com respostas verdadeiro e falso;
estratégias de ensino, a utilização de diferentes Escolha múltipla; localização na sala de aula;
modalidades de avaliação, a adaptação de materiais e Diversificação de métodos e estratégias de ensino;
recursos educativos e a remoção de barreiras na Localização na sala de aula;
organização do espaço e do equipamento, planeadas Reforço positivo;
de uma forma interdisciplinar para promover o Adaptação dos instrumentos de avaliação (redução no número de
sucesso educativo. questões, mais tempo na realização dos testes);
Utilização de regras simples e claras.

Clubes;
Enriquecimento curricular Procurar novas formas de fazer passar a mensagem Projetos;
indo de encontro às capacidades e melhor Biblioteca;
compreensão do aluno. Sala de estudo;
Atividades que privilegiem a pesquisa, tratamento e seleção de informação.
Compreender a Educação Inclusiva: sistematizar práticas de inclusão

QUE MEDIDAS!

Promoção do comportamento Proporcionar aos alunos atividades que visam a plena Apoio tutorial;
pro-social em contexto educativo integração na comunidade. Clubes;
dentro e fora da sala de aula; Promover encontros acompanhados pelo técnico, Atividades de grupo;
encontrando este, formas e temas do agrado do aluno. Mentorias;
Atividades culturais.

Trabalhos de grupo;
Intervenção com foco académico Visam melhorar as competências nos domínios Apoios individualizados;
ou comportamental em pequenos cognitivo, comportamental, social e emocional. Sala de estudo;
grupos Apoio tutorial.
Compreender a Educação Inclusiva: sistematizar práticas de inclusão

QUE MEDIDAS!
MEDIDAS SELETIVAS
Determinação Avaliação diagnóstica; avaliação formativa; fichas adaptadas; registo da participação oral; caderno diário; inquéritos;
Que instrumentos, ferramentas, entrevistas; trabalhos realizados;
recursos? Que evidências?
Medida Concetualização Operacionalização
Percursos curriculares diferenciados Organização do currículo geral, de modo diferente do PIEF; Percursos Curriculares Alternativos; Cursos Profissionais /
previsto nos programas Vocacionais
Adaptações curriculares não Alterações que não comprometem as aprendizagens previstas nos As adaptações curriculares não significativas:
significativas documentos curriculares, sem comprometer o aluno de atingir os - Adaptações ao nível dos objetivos e conteúdos através da alteração na
objetivos globais e as aprendizagens essenciais, de modo a sua priorização ou sequenciação;
desenvolver as competências previstas no perfil dos alunos no - Introdução de objetivos específicos de nível intermédio;
final da escolaridade obrigatória.
Apoio psicopedagógico Pretende avaliar e intervir nas dificuldades particulares de cada
aluno, que possam estar relacionadas como insucesso ou Avaliação para identificar os problemas que poderão estar na origem das
dificuldades escolares, nomeadamente, problemas dificuldades, delineando um plano de intervenção, com o objetivo de
comportamentais e/ou emocionais, falta de capacidade de proporcionar a aquisição e o treino de competências essenciais a um bom
concentração, método de estudo ineficaz e má gestão dos tempos desempenho escolar.
de estudos.
Intervenientes: Professor de Educação Especial; psicólogo; terapeutas;
Reforço de competências específicas através dos técnicos
adequados.
Antecipação e o reforço das Conteúdos lecionados no âmbito do grupo ou da turma (Professor - Reforço e desenvolvimento de competências específicas (Ed.
aprendizagens da disciplina). Especial/Técnico Especializado, Outros);
Proceder à introdução de atividades prévias que preparam o - Apoio personalizado de reforço às aprendizagens individualmente ou
aluno para novas aprendizagens e permitir o contacto antecipado em grupo.
com as aprendizagens a serem abordadas no seio do grupo ou da
turma ou o seu reforço.

Apoio individualizado ou em pequeno grupo, prestado a Prof. Ed. Especial; Docente da turma ou outro -
Apoio tutorial alunos que apresentam risco de insucesso Intervenção junto dos alunos no sentido de o ajudar a
Visa não apenas o acompanhamento escolar do aluno, mas superar/ultrapassar as suas dificuldades, melhorando a
também o seu desenvolvimento pessoal e a realização do autoestima, autoconfiança.
seu potencial.
Compreender a Educação Inclusiva: sistematizar práticas de inclusão

QUE MEDIDAS!

MEDIDAS ADICIONAIS

Determinação A leitura de enunciados; o tempo suplementar para realização da prova; enunciados em formatos acessíveis a utilização de produtos de
Que instrumentos, ferramentas, apoio, a transcrição das respostas;
recursos? Que evidências?
Medida Concetualização Operacionalização
Frequência do ano de escolaridade
por disciplinas Frequência do ano de escolaridade por disciplinas: a frequência por Frequentar metade das disciplinas no primeiro ano letivo e no ano letivo
disciplinas deve assegurar a sequencialidade do currículo. seguinte frequentará as restantes disciplinas (a distribuição das
A referência a disciplinas inclui, igualmente, os módulos e ou disciplinas deverá ser feita de acordo com o grau de dificuldade).
Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD)

Elaboração de planificações pelos docentes das diferentes disciplinas, em


Alterações que têm impacto nas aprendizagens previstas nos colaboração com os docentes de educação especial, com vista a
Adaptações curriculares significativas documentos curriculares, implicando a introdução de outras desenvolver competências ao nível da comunicação, cognição, interação,
aprendizagens substitutivas, estabelecendo objetivos globais ao autonomia pessoal e social.
nível dos conhecimentos a adquirir e das competências a
desenvolver, de modo a potenciar a autonomia, o desenvolvimento
pessoal e o relacionamento interpessoal.

Plano individual de transição


Destina-se a promover a transição para a vida pós-escolar e, Estabelecimento de protocolos / colaboração com entidades externas à
sempre que possível, para o exercício de uma atividade escola com vista à integração dos alunos na vida ativa.
profissional.

Desenvolvimento de metodologias e O ensino estruturado traduz-se num conjunto de princípios e Implementar e desenvolver um modelo de ensino estruturado,
estratégias de ensino estruturado estratégias que, com base na estruturação externa do espaço, consistindo na aplicação de um conjunto de princípios e estratégias
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QUE MEDIDAS!
tempo, materiais e atividades, que promovam a organização do espaço, do tempo, dos materiais e
promovem uma organização interna que permite facilitar os das atividades;
processos de aprendizagem e de autonomia das pessoas com - Aplicar e desenvolver metodologias de intervenção interdisciplinares
Perturbação do Espetro do Autismo (PEA), diminuindo a ocorrência que, com base no modelo de ensino estruturado, facilitem os
de problemas de comportamento. processos de aprendizagem, de autonomia e de adaptação ao
contexto escolar;
A criação de situações de ensino/aprendizagem estruturadas
minimiza as dificuldades de organização e sequencialização,
proporcionando segurança, confiança e ajuda à criança/jovem com
PEA.

Desenvolvimento de competências de
autonomia pessoal e social Pretende capacitar os alunos para a realização de tarefas do Esta medica deve convocar o trabalho colaborativo e de equipa,
quotidiano, tendo em vista a sua independência, autonomia e nomeadamente com os recursos técnicos, sempre que seja indispensável
socialização. o desenvolvimento de competências específicas com o objetivo de serem
generalizadas (emocionais, interpessoais, sociais e cognitivas). O
desenvolvimento de competências pessoal e social deverá ser uma
medida articulada com plano de ação traçado no PIT.

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