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DESENHO UNIVERSAL PARA A

APRENDIZAGEM
Enquadramento

Autonomia e
Flexibilidade Perfil do Acessibilidade
Curricular aluno

Currículo & Educação Intervenção


Aprendizagens inclusiva multinível
essenciais
Enquadramento
Dos princípios às práticas
Visão holística,
compreensiva e
integrada
Enquadramento
Dos princípios às práticas
Intervenção
Medidas
adicionais
multinível no acesso
ao currículo
Medidas

seletivas

Medidas
universais
DESENHO UNIVERSAL PARA A
APRENDIZAGEM (DUA)
Desenho Universal para a Aprendizagem

Como garantir que todos os alunos têm iguais oportunidades de


aprendizagem?

Como é que os professores podem cumprir os objetivos


educativos e atender em simultâneo às necessidades de cada
aluno?

Que objetivos, metodologias, materiais e avaliação permitem a


inclusão, a participação e a aprendizagem de todos?
Desenho Universal para a Aprendizagem
Educação acessível para TODOS os alunos

Abordagem de ensino e de aprendizagem flexível, sem


alterar o nível de desafio para os alunos

Identificação e remoção de barreiras dos métodos de


ensino e materiais curriculares e maximização da
aprendizagem para todos os alunos (CAST,
2014)
Desenho Universal para a Aprendizagem
Potencialidades
Redução do tempo requerido a realizar modificações e acomodações

Providencia materiais, técnicas e estratégias flexíveis para responder à


necessidades de todos e de cada um

Aumento do envolvimento dos alunos na sala de aula

Reconhecimento da diversidade de alunos no desenvolvimento do


currículo (por oposição à adaptação)
DESENHO UNIVERSAL PARA A APRENDIZAGEM
REDE DE RECONHECIMENTO REDE ESTRATÉGICA REDE AFETIVA
o QUÊ da aprendizagem o COMO da aprendizagem o PORQUÊ da aprendizagem

Como recolhemos fatos e categorizamos Tarefas de planeamento e execução. Como Como os alunos se envolvem e
o que vemos, ouvimos e lemos. organizamos e expressamos ideias. mantêm motivados. Como
Identificação de letras, palavras ou estilo Escrever um texto ou resolver um problema são desafiados ou
do autor são tarefas de reconhecimento. de matemática são tarefas estratégicas. interessados.
Ligado a dimensões afetivas.
Diferentes formas de apresentação da Diferenciação da forma como os alunos Estimulação do interesse e
informação e dos conteúdos expressam o que sabem motivação para aprender

PRINCÍPIO 1 PRINCÍPIO 2 PRINCÍPIO 3


Proporcionar múltiplos Proporcionar múltiplos meios de ação e Proporcionar
meios de de expressão múltiplos meios de
representação envolvimento
Desenho Universal para a Aprendizagem
Questões para Autorreflexão
Os materiais que apresento na aula são diversificados?
Os Formatos adicionais podem incluir:
Vídeo;
Demonstração;
Diagramas;
Gráficos;
Modelos;
Materiais manipulativos ou interativos.
A documentação que distribuo aos alunos é diversificada?

Posso recorrer:
•Imagens de suporte à compreensão ou vocabulário;

•Diagramas;

•Mapas concetuais;

•Uso efetivo dos recursos do texto para melhorar a compreensão;


Os materiais que disponibilizo aos alunos são acessíveis?

• Maioritariamente em suporte de papel;

• Alguns são digitalmente acessíveis, permitindo a leitura através do computador;

• Alguns são digitalmente acessíveis, permitindo que os alunos possam responder


usando o computador;
• A maioria é digital, acessível e passível de se usar em casa;

• Todos são digitais, acessíveis e passíveis de serem usados em casa.


Permito que os alunos escolham a forma (ferramenta) de
resposta?
Exemplos para a escrita:
•Escrever em vez de falar,
•Escrever no teclado em vez de escrever no caderno;
•Utilizar software de suporte à leitura ou à escrita;

Exemplos para a leitura: Leitor de ecrã;


Exemplos para a escrita: teclado, gravação áudio, ditado para software de
reconhecimento de voz, desenho digital.
Exemplos para falar: tabelas de comunicação, bancos de palavras, processador de
texto.
Existem rotinas para a escolha de ferramentas a utilizar?

• Os alunos necessitam que lhes sejam indicadas as ferramentas a usar em


cada atividade;
• Encontram-se definidas rotinas e estruturas para escolha de ferramentas;

• Os alunos compreendem e utilizam rotinas para uma escolha autónoma


das ferramentas a usar em cada atividade;
Que parte da minha prática pedagógica é realizada em grande /
pequeno grupo?

• 100% em grande grupo;

• Maioritariamente em grande grupo;

• 50/50;

• Maioritariamente em pequenos grupos;

• 100% em pequenos grupos;


Como escolho as atividades a serem realizadas em pequenos
grupos?
• Com base na sua viabilidade;

• Com base na diversidade de interesses e necessidades de aprendizagem dos alunos;

• Com base nas necessidades da turma (nenhuma criança é deixada para trás);

• Os alunos escolhem as atividades que melhor os ajudam a alcançar os objetivos da


aprendizagem.
Consigo identificar que ferramentas e metodologias
melhor funcionam com cada aluno?
• Não sei o que funciona melhor com os meus alunos;

• Tenho uma ideia daquilo que funciona com cada um dos meus alunos;

• Tenho um sistema para documentar/identificar as ferramentas mais adequadas aos


meus alunos.
Como é que ajudo os alunos a tomarem consciência
daquilo que melhor funciona com eles?
• Fazer escolhas regularmente poderá traduzir-se numa melhor compreensão dos

alunos sobre as suas próprias necessidades;

• Peço aos alunos para refletirem sobre a adequação das escolhas que fizeram;

• Criei um sistema para os alunos avaliarem a adequação das suas escolhas.


Os meus alunos compreendem as possibilidades de
escolha que têm disponíveis?
• Os alunos baseiam as suas escolhas naquilo que parece mais “divertido” ou “fácil”;

• Os alunos são capazes de apresentar algumas razões para explicar que escolhas são
mais adequadas para si;
• Os alunos conseguem articular os seus estilos de aprendizagem com as razões que
justificam uma determinada escolha.
Existem rotinas na realização de escolhas?

•As opções são prévia e devidamente explicadas;

•Estão estabelecidas rotinas e estruturas para a realização de escolhas;

•Os alunos compreendem e utilizam rotinas para realizar escolhas


sifgnificativas autonomamente.
Possibilito opções para os TPC e atividades de sala de aula?

Ex: desenhos, manipulação de objetos, fotografias…


•Todos realizam as mesmas tarefas do mesmo modo – com acomodações para aqueles
que necessitam;
•As tarefas são diferenciadas em função das necessidades dos alunos;

•São possibilitadas opções a todos os alunos para algumas tarefas;

•As opções são desenhadas de forma a eliminar barreiras e por norma são
possibilitadas a todos os alunos.
Possibilito opções relativamente aos produtos
resultantes de projetos?
ex: Atividades com várias etapas ou projetos a longo termo ou tarefas com produtos
múltiplos…

•Os projetos são realizados por todos, da mesma forma;


•Possibilito duas ou mais escolhas para os produtos resultantes dos projetos;
•Asseguro-me de que há produtos opcionais que permitem eliminar barreiras para a
maioria dos alunos;
•As escolhas são feitas pelos alunos existindo possibilidades para que todos os alunos
demonstrem as suas aprendizagens.
Possibilito escolhas para os alunos responderem às questões colocadas na
sala de aula?

Ex: desenhos, demonstrações, manipulação de objetos, resposta anónima, conversa


com um colega…

•É sempre requerida uma resposta oral ou escrita;

•Por vezes permito outro tipo de respostas;

•Por norma, existe uma diversidade de opções.


Disponibilizo scaffolds (suporte adicional) para a
resposta a questões colocadas na sala de aula?
Ex de scaffolds: colocar questões simplificadas, respostas de escolha múltipla,
apresentação das questões com suporte visual adicional…

•Não coloco questões aos alunos que não conseguem responder;


•Disponibilizo suporte adicional para os alunos previamente identificados;
•Disponibilizo suporte adicional paraalgumas questões de forma a responder às
necessidades da turma;
•Por norma disponibilizo suporte adicional.
ATIVIDADE 1

APLICAÇÃO DO DESENHO UNIVERSAL PARA


A APRENDIZAGEM
1. OFERECER VÁRIAS OPÇÕES PARA A PERCEÇÃO

EXEMPLOS
Materiais digitais (apresentação da informação flexível e
personalizável)

Apresentação de informação em formato flexível (características


percetivas passíveis de serem alteradas)

Alternativas visuais e não visuais de apresentação da informação

Oferecer múltiplas formas de representação dos conteúdos


2. PROPORCIONAR OPÇÕES PARA O USO DA LINGUAGEM, DAS EXPRESSÕES
MATEMÁTICAS E SÍMBOLOS

EXEMPLOS
Associação de vocabulário fundamental, rótulos, ícones e símbolos a formas de
representação alternativos (e.g., hiperligações, notas de rodapé, definições, explicações,
ilustrações, traduções)
Destacar conetores de frases
Indicar ligações entre as ideias num mapa concetual

Utilização de ferramentas que reproduzam oralmente textos escritos ou que faça a leitura
de notações matemáticas
Fornecer alternativas de tradução para alunos que a língua materna não é o português

Fornecer alternativa como ilustrações, simulações, imagens, gráficos interativos para


tornar informação do texto ou de uma equação matemática mais compreensível
3. PROPORCIONAR OPÇÕES PARA A COMPREENSÃO

EXEMPLOS

Ancorar a instrução em conhecimento prévio e relevante


Utilizar materiais e métodos de ensino culturalmente relevantes
Fomentar conexões entre as várias áreas curriculares

Fornecer pistas explicitas e ajudas que levem os alunos a prestar atenção à informação
essencial, em detrimento do acessório (e.g., esquemas, mapas concetuais que destaca e
relaciona ideias chave; utilização de exemplos e contraexemplos para enfatizar aspetos
importantes)

Proporcionar situações explícitas e apoiadas para generalização das aprendizagens em


situações novas e práticas
4. PROPORCIONAR OPÇÕES PARA A ATIVIDADE FÍSICA

EXEMPLOS
Fornecer materiais didáticos com opções de navegação e interação
Disponibilizar alternativas à capacidade física de resposta

Fornecer alternativas ao nível do ritmo, tempo e velocidade…

Proporcionar apoio para usar as ferramentas de forma eficaz


5. PROPORCIONAR OPÇÕES PARA A EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO

EXEMPLOS
Utilizar diferentes suportes para a comunicação (e.g., linguagem escrita, linguagem oral,
desenho, filmes, música, artes visuais, …)

Usar redes sociais e ferramentas interativas ( fóruns de discussão, chats, …)

Utilizar materiais manipuláveis ( blocos de construção educativos)

Resolver problemas com recurso a várias estratégias

Utilizar ferramentas de conversão de material escrito em linguagem oral e vice versa,


corretores ortográficos e gramaticais, calculadoras
5. PROPORCIONAR OPÇÕES PARA A EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO

EXEMPLOS

Providenciar material matemático manipulável, virtual ou concreto

Utilizar aplicações da Web (e.g., wikis, animação e apresentação)

Fornecer modelos diferenciados como referência para os alunos ( modelos que demonstrem os
mesmos resultados através de diferentes abordagens, estratégias e competências)

Fornecer feedback diferenciado e personalizado

Proporcionar múltiplos exemplos com soluções inovadoras para problemas reais


6. PROPORCIONAR OPÇÕES PARA AS FUNÇÕES EXECUTIVAS

EXEMPLOS

Fornecer pistas e suporte para o estabelecimento de metas desafiadoras e realistas, valorizando o


esforço, recursos e grau de dificuldade dos alunos

Facultar exemplos ou modelos do processo e do produto resultantes das metas estabelecidas

Disponibilizar guias e listas de verificação para suporte ao estabelecimento de metas

Integrar lembretes para tornar os alunos mais estratégicos ( “parar e pensar” antes de agir, mostrar e
explicar o seu trabalho, modelos de planificação de um projeto, pensar em voz alta)

Feedback explícito, específico, atempado (avaliação reguladora e orientadora do processo de


aprendizagem)
7. PROPORCIONAR OPÇÕES PARA ATIVAR O INTERESSE

EXEMPLOS

Oferecer opções quanto ao modo como cada objetivo pode ser atingido, bem como quanto às
ferramentas, contextos de aprendizagem, apoios, etc.

Permitir a participação dos alunos na conceção das atividades em sala de aula


Envolver os alunos na definição das suas metas de aprendizagem e comportamentais

Diversificar as atividades e fontes de informação de modo a que possam ser personalizadas e


contextualizadas tendo em conta:
- o percurso individual dos alunos, aspetos culturalmente relevantes, socialmente significativas,
adequadas à idade e às competências dos diferentes alunos, ajustadas aos diferentes grupos raciais,
culturais, étnicos e géneros.

Planificar atividades em que os produtos da aprendizagem sejam autênticos, comuniquem com um


público real e reflitam metas que sejam claras para os alunos
7. PROPORCIONAR OPÇÕES PARA ATIVAR O INTERESSE

EXEMPLOS
Proporcionar um clima de aceitação e apoio em sala de aula
Diversificar os níveis de inovação ou de riscos

Utilizar estratégias de aumento da previsibilidade das atividades diárias, rotinas e transições de ações
(cartazes, calendários, horários, cronómetros visíveis)
Estabelecer rotinas na sala de aula

Usar alertas que possam ajudar os alunos a antecipar e a prepararem-se para a mudança de
atividades, de horários, de tarefas novas

Disponibilizar opções que permitam potenciar o inesperado e transformá-lo em atividade rotineira

Variar o nível de estimulação sensorial, o ritmo de trabalho, o tempo e sequência das atividades

Envolver todos os alunos nas discussões em grande grupo


8. PROPORCIONAR OPÇÕES PARA MANTER O ESFORÇO E A PERSISTÊNCIA

EXEMPLOS

Fornecer lembretes periódicos e contínuos, recordando as metas a atingir

Estabelecer objetivos a curto prazo que permitam alcançar as metas a longo prazo

Envolver os alunos nas discussões sobre a avaliação

Diferenciar o grau de dificuldade e complexidade das tarefas

Variar o grau de liberdade ao nível dos desempenhos considerados aceitáveis

Enfatizar o processo, o esforço e a melhoria no cumprimento dos conteúdos exigidos como alternativa
à avaliação externa e competição
8. PROPORCIONAR OPÇÕES PARA MANTER O ESFORÇO E A PERSISTÊNCIA

EXEMPLOS
Constituição de grupos de trabalho flexíveis

Criar grupos de aprendizagem cooperativa com objetivos, papéis e responsabilidades bem definidas

Incentivar e apoiar oportunidades de interação e de interajuda entre pares (e.g., tutorias de pares)

Criar comunidades de alunos envolvidos em interesses e atividades comuns

Explicitar resultados que se pretende com o trabalho realizado em grupo (orientações, normas)

Feedback orientado para a mestria com enfoque no esforço e na persistência em vez de capacidades
inatas

Feedback com informação (sem julgamento) em detrimento de feedback comparativo ou competitivo


9. PROPORCIONATR OPÇÕES PARA A AUTORREGULAÇÃO

EXEMPLOS

Fornecer instruções, lembretes, guias com enfoque em:


a) objetivos autorreguladores;
b) aumento da duração da tarefa orientada sempre que se verifiquem distrações alheias ao
aluno;
c) aumento da frequência de momentos de autorreflexão e autorreforço;
d) disponibilização de tutores que modelem o processo de estabelecimento de metas
adequadas, considerando os pontos fortes e a melhorar;
e) oferta de atividades de apoio que incentivem a autorreflexão e identificação de metas
pessoais
Fornecer modelos diferenciados, suporte e feedback para a gestão da
frustração, o desenvolvimento de formas de autocontrolo e promoção de
competências ao nível da gestão de desafios, gestão de julgamentos
negativos focados em capacidades inatas, uso de situações reais para
demonstrar competências ao nível da gestão de desafios e dificuldades

Criar oportunidades de visualização do progresso, que permita a


monitorização das mudanças ao longo do tempo
Desenho Universal para a Aprendizagem
Expert learners
Diligentes e sabedores Estratégicos e direcionados Motivados e determinados
Mobiliza conhecimentos prévios Formula planos para a Ávido de novas aprendizagens e
para as novas aprendizagens aprendizagem motivado pelo domínio da
Ativa conhecimentos prévios para aprendizagem em si
Mobiliza estratégias efetivas para
identificar, organizar, priorizar e otimizar a aprendizagem Guiado por objetivos para a
assimilar nova informação aprendizagem
Organiza os recursos e ferramentas
Identifica ferramentas e recursos para facilitar a aprendizagem Estabelece metas de aprendizagem
para auxiliar a estruturação e desafiadoras
Reconhece as suas potencialidades
recordação de nova informação e fragilidades como aluno Mantem o esforço e a resiliência
Transforma nova informação em para alcançar os objetivos
Abandona planos e estratégias que
conhecimento útil e significativo se revelem ineficazes Monitoriza e regula as reações
emocionais que constituem
barreiras e distrações ao sucesso na
aprendizagem
DO CONCEITO ÀS PRÁTICAS EM SALA DE AULA

DESENHO UNIVERSAL PARA A


APRENDIZAGEM
Desenho Universal para a Aprendizagem em sala de aula

Qual é o objetivo educativo?

Quais são as barreiras em sala de aula que


poderão interferir com a diversidade de alunos e a
consecução dos objetivos delineados?
Desenho Universal para a Aprendizagem em sala de aula

QUESTÕES ORIENTADORAS DA PLANIFICAÇÃO QUESTÕES ORIENTADORAS DA AVALIAÇÃO


Qual é a(s) ideia(s) chave que os alunos
necessitam de aprender?
O teste é o melhor instrumento para aferir
se os alunos aprenderam o conteúdo?
Quais são as diferentes formas dos alunos
aprenderem esta(s) ideia(s): demonstração?
Jogos? Experiências partilhadas? …. Que outras formas podem os alunos utilizar
para demonstrar as aprendizagens? Que
formas podem ser significativas para os
Se houver leitura envolvida, têm de ler de forma alunos?
autónoma ou podem utilizar outras ferramentas
ou estratégias para obter informação?
(Howard, 2004)
Implementação
Elementos críticos
-Alinhados com as metas pretendidas - Identifica pontos forte e frágeis dos
-Possibilitam múltiplos caminhos/opções de alunos
desempenho - Antecipa a necessidade de opções,
-Explicitam os resultados específicos a métodos, materiais e suporte
Planificação - Responde proativamente à necessidade
alcançar com os alunos
-Respondem às necessidades de cada aluno Objetivos intencional que de todos
claros considere a
diversidade

Métodos e
- Uso de variedade de meios e métodos materiais Monitorização
do progresso - Avaliação formativa frequente e atempada
para apresentar informação e conteúdo. flexíveis -
- Métodos variados para envolver os alunos Diversidade de avaliação formativa e
sumativa
e promover a capacidade de monitorizar a - Oportunidades frequentes para a reflexão
própria aprendizagem
- Alunos usam uma variedade de meios
para demonstrar o conhecimento (UDL-IRN, 2011)
Implementação
Planificação
Componentes Perspetiva tradicional DUA
Objetivos Foco em objetivos de conteúdo e desempenho Objetivos articulados de forma a reconhecer a
diversidade de alunos
Foco no desenvolvimento de “expert learners”
Elevadas expetativas, alcançáveis por todos os
alunos
Métodos Decisões, abordagens, procedimentos para Baseados em evidência empírica Flexíveis e
melhorar a aprendizagem variados
Ajustados em função da monitorização do
progresso do aluno
Materiais Meios para apresentação do conteúdo da Variabilidade e flexibilidade
aprendizagem Vários meios de comunicação, suporte e desafio
Meios para demonstrar conhecimento
Avaliação Recolha de informações sobre o desempenho do Abrangente, articulada e reguladora da
aluno aprendizagem
Minimiza as barreiras
Aplicação dos princípios DUA à planificação de aulas
Tendo em conta as metas estabelecidas
para a aula, quais as competências e
conceitos que os alunos devem dominar?

Que suportes e apoios serão necessários


para os alunos adquirirem os conteúdos e
demonstrarem o que aprenderam?

Que recursos, materiais e ferramentas


podem ser usados para providenciar
múltiplas formas de representação e
expressão da informação e envolvimento?

Como é que os alunos podem demonstrar


que atingiram os objetivos estabelecidos?

(Meo, 2008)
Aplicação dos princípios DUA à planificação de aulas
I. Áreas curriculares, objetivos, conteúdos, aprendizagens esperadas
Identificar relação entre conhecimentos prévios dos alunos e as aprendizagens esperadas Meios para motivar os
alunos para as atividades a desenvolver

II.Recursos/materiais a usar para motivar os alunos para a aprendizagem, para facilitar a compreensão dos
conteúdos e para promover a participação ativa dos alunos

III.Estratégias e atividades a desenvolver na aula Modalidades de trabalho a privilegiar na aula Formas de


comunicação
Processos de apresentação/explicitação dos conteúdos Natureza das atividades

IV.Balanço da aula a realizar com os alunos, critérios de avaliação das aprendizagens esperadas

(Adapt. Nunes & Madureira, 2015)


CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Considerações finais
Equacionar funções e papel da escola privilegiando uma intervenção compreensiva

Enfoque nas respostas educativas à diversidade

Enfoque na análise das limitações na gestão do currículo por oposição às limitações dos alunos e das suas
famílias

Adoção de uma abordagem ao currículo flexível, personalizada e ajustada às necessidades de todos e de


cada um

Enfoque na maximização de oportunidades de aprendizagem para todos os alunos


Referências bibliográficas
CAST (2011). Universal Design for Learning guidelines version 2.0. Wakefield, MA:
Author.
Johnstone, C. (2014). Acesso à Escola e ao Ambiente de Aprendizagem II – Ambiente
Físico, Informação e Comunicação. Webinar 11 – Brochura Técnica Auxiliar. Acedido
em 29 de janeiro de 2018 em: http://docplayer.com.br/69245912-Brochura-tecnica-
auxiliar.html
Meo, G. (2008). Curriculum planning for all learners: Applying universal design for
learning (UDL) to a high school reading comprehension program. Preventing School
Failure, 52(2), 21-30. doi:10.3200/PSFL.52.2.21-30
UDL-IRN (2011) Critical Elements of UDL in Instruction (Version 1.2). Lawrence, KS:
Author.

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