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Maceração é uma técnica de preparação de ossos na qual um esqueleto limpo é obtido a partir

de uma carcaça de um vertebrado, deixando-a em decomposição em um recipiente fechado a


temperatura quase constante. Na maioria dos casos, o propósito da maceração é educacional.

Índice

1 Descrição

2 Processo

3 Finalização

4 Ver também

Descrição

A maceração é uma forma controlada de putrefação, no estágio de decomposição no qual as


proteínas das células são quebradas e consumidas por bactérias em condições anaeróbias.
Normalmente se mantém uma temperatura ótima constante em um incubador. Esse processo
gera odor forte e, por isso, normalmente é realizada em um recipiente fechado em uma área
ventilada. É um método inadequado para limpar os ossos de peixes, visto que estes possuem
um esqueleto flexível e pouco articulado.

Processo

No processo de maceração, primeiramente, se remove a pele e o músculo, a mão e todos os


órgãos internos. Neste processo, deve-se ter extremo cuidado ao se remover os globos
oculares, as orelhas e os músculos jugulares, pois alguns ossos são ocos e quebradiços, como o
meato acústico externo de muitos mamíferos. Normalmente não se retira a língua devido a
sua ligação ao aparelho hioide. Porções rompidas da carcaça são normalmente mantidas em
meias-calças de náilon. Então, água é adicionada a um recipiente e mantida a,
aproximadamente, 35°C constantes. Sabão em pó com enzimas pode ser adicionado, já que irá
amolecer o tecido. Um detergente ou emulsificante pode ser utilizado para remover ácidos
graxos do osso. Quando a carcaça é posicionada no recipiente, bactérias decompositoras
começam (ou continuam) a consumir as células do corpo e continuarão a fazê-lo desde que a
temperatura seja mantida constante. Após alguns dias, a água é reabastecida para se manter
as bactérias e pode-se remover mais músculo. A maioria dos animais de médio porte é
macerado dentro de dez dias.

Lipídios e ácidos graxos no osso e no tecido adiposo tendem a manchar o osso de marrom.
Biotex pode ser utilizado para clareá-lo, embora seu uso excessivo danifique o osso por conta
do perclorato, deixando o objeto quebradiço.

Finalização
Ao se completar a maceração, os ossos são removidos da solução e deixados para secar. Se o
esqueleto é humano e o motivo de uma investigação, o antropólogo forense conduzirá um
inventário e análise dos restos. Caso o indivíduo deva ser identificado, marcadores
osteológicos ocupacionais e relacionados à idade serão identificados e medidas dos ossos
providenciarão evidências sugerindo a altura e a etnia do indivíduo. Se o crânio estiver intacto,
reconstrução facial forense é outra opção que pode auxiliar na identificação do indivíduo. Caso
um crime seja estabelecido, um exame sem ultrapassar o tecido mole pode evidenciar qual
arma foi utilizada ou qual a natureza dos ferimentos.

Na maior parte dos casos, animais são macerados para fins educacionais. Uma vez secos, os
ossos são coletados, inventariados e, às vezes, etiquetados ou separados em locais
etiquetados, todos os quais serão armazenados em um contêiner. Alternativamente, fios de
aço são utilizados para organizar os ossos para que pareçam um esqueleto articulado, em
posição anatômica.

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O que é Osteotécnica?

A Osteotécnica é voltada ao preparo e melhoria das peças anatômicas para o ensino prático de
anatomia do sistema musculoesquelético durante as aulas de Ciências Biológicas.

Essa técnica surgiu pela necessidade de ocorrer dinamização do processo de preparo e


melhoria das peças anatômicas para o ensino do sistema musculoesquelético, de modo que
aconteça uma comunicação entre prática e teoria no curso de Ciências Biológicas.

Existem algumas técnicas que a osteotécnica abrange, tais como: clareamento, diafanização e
desarticulação dos ossos do crânio. O processo se da pela seguinte forma:

1º – São selecionados as peças que serão utilizadas nas diferentes técnicas. Em seguida, será
realizado as técnicas

2º – É realizado as técnicas propriamente ditas, sendo divididas em: clareamento, diafanização


e desarticulação dos ossos do crânio.

3º – As peças revitalizadas serão fornecidas para os docentes e discentes para melhorar o


ensino e aprendizado.

Provavelmente você está um pouco confuso nas técnicas utilizadas, certo? Calma! Vamos te
explicar cada uma delas.
Técnica de Clareamento

É feita na utilização de peróxido de oxigênio (H2O2) a 10 ou 20 volumes, em solução


concentrada. De acordo com a fragilidade e tamanho do osso, o período de imersão em
peróxido de oxigênio é variável.

Para as peças menores, necessitam-se apenas alguns minutos, enquanto para peças maiores,
esse período pode variar entre horas e dias. Em seguida, as peças são retiradas da solução e
lavadas em água corrente durante algumas horas.

Durante a secagem, aproveita-se para dissecar melhor os ligamentos e utiliza-se essência de


terebintina sobre os ligamentos para conservá-los, movimentando as articulações para
durante todo o processo para que as mesmas se mantenham flexíveis, para a secagem
completa, são expostas ao sol.

Os ossos isolados e bem secos receberão uma camada de resina polimerável, servindo para
conservá-los e facilitar a utilização dos mesmos.

Desengorduramento dos ossos

É utilizado xilol ou éter sulfúrico. As peças permanecem mergulhadas no solvente durante


vinte e quatro horas, podendo repetir até que o desengorduramento seja completo.

Nessa técnica pode-se obter esqueletos em ótimo estado de conservação, apresentando os


ligamentos naturais o que é de extrema importância para o estudo do aparelho locomotor.

Desarticulação dos ossos

Consiste no enchimento da cavidade craniana por sementes através do forame magno,


fechando-o com uma rolha. Em seguida, submerge a peça em uma vasilha com água até que a
inchação das sementes induza a separação dos ossos que constituem o crânio.

Quando não é possível a separação completa, utilizam-se instrumentos, tais como escopro e
cinzéis, para o isolamento manual que é separado em etapas.
Método de diafanização

Consiste na transformação do osso, usualmente de fetos humanos, em uma matéria que


permita a sua transparência, para que após isso ocorra o processo de coloração, baseado na
afinidade que os sais de cálcio têm pela alizarina.

É dividido em 4 etapas: fixação, coloração, clareamento e conservação.

O QUE É TAXIDERMIA?

Já a Taxidermia que tem como significado “Dar Cor a Pela” é a arte de montar ou reproduzir
animais para exibição ou estudo. É a técnica de preservação da forma da pele, planos e
tamanho dos animais.

Essa técnica é usada para a criação de coleção científica ou para fins de exposição, bem como
uma importante ferramenta nesse processo conservacionistas, trazendo também uma
alternativa de lazer e cultura para a sociedade e como principal objetivo, o resgate de
espécimes descartados, reconstituindo suas características físicas e, às vezes, simulando seu
habitat, o mais fielmente possível para que possam ser usados como ferramentas para
educação ambiental ou como material didático.

É um procedimento exercido por biólogos, que envolve conhecimentos de diversas áreas além
da Biologia, como: Química, Anatomia, Comportamento, Ecologia, Artes Plásticas, entre
outras.

Porém essa técnica é aplicada somente em animais vertebrados. Popularmente o termo


“empalhar” já foi usado como sinônimo de “taxidermizar” entretanto há muito tempo não se
usam mais os rústicos manequins de palha e barro para substituir o corpo dos animais.

COMO É FEITO O PROCEDIMENTO?

Na preparação de animais para taxidermia, são usadas diversas técnicas como, preparação de
esqueleto, preparação de pele cheia, montagem em série, montagem para exposição,
preparação de pele em curtume, diafanização, infiltração em parafina, fixação e montagem de
coleção de insetos de várias espécies.

Para se trabalhar com taxidermia, é indispensável a existência de um conjunto básico de


equipamentos (instrumentos ou ferramentas) e produtos químicos apropriados para serem
utilizados na preparação e na conservação da pele de aves e de mamíferos, a serem
empalhados.
A taxidermia pode ser utilizada com várias finalidades, entre elas, para estudos e fins
decorativos. O fato de animais como aves e mamíferos poderem ser taxidermizados possibilita
formar e manter uma coleção, em museus de zoologia, escolas de primeiro e segundo graus,
cursos técnicos e superiores de biologia, entre outros.

A coleção de peças taxidermizadas servirá de objetos de estudo, e poderá ser formada por
espécies comuns em uma determinada região. A Faculdade Fama conta com um laboratório
preparado com esses materiais e também com peças que foram Taxidermizadas pelo biólogo
Lucas.

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