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Economia do Japão
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Moedas de iene.
Infraestrutura[editar | editar código-fonte]
Ver artigos principais: Energia no Japão e Energia nuclear no Japão
Shinkansen
Variação quadrimestral no PIB real (azul) e taxa de desemprego (vermelho) do Japão entre 2000 e 2010
(em inglês). Ver Lei de Okun.
Esta é uma tabela da tendência do Produto Interno Bruto do Japão a preços de mercado
estimado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) com números em milhões de ienes.17 18
PIB per
PIB per capita
Taxa de Índice de capita
Produto com Paridade do poder de
Ano Câmbio do inflação nominal
Interno Bruto compra
Dólar (2000=100) (em % dos
(em % dos EUA)
EUA)
1955 8.369.500 ¥360,00 10,31 -
Industrialização[editar | editar código-fonte]
As indústrias se concentram no litoral e a ilha de Honshu possui o maior parque
industrial: Tóquio, Nagoya, Osaka formam uma imensa Megalópole.
O Japão é extremamente dependente de matérias-primas estrangeiras(mais de 90%).
Pequenas reservas de cobre, zinco, chumbo, e carvão mineral, pequenas quedas d'água,
sua energia vem das usinas nucleares.
Agricultura[editar | editar código-fonte]
O arroz é um produto importante para o Japão, como mostrado nesse arrozal em Kurihara, Miyagi.
Apenas 12% do território japonês é apropriado para o cultivo. Devido a essa falta de terra
arável, um sistema de terraço é utilizado para se plantar em pequenas áreas.
Consequentemente, o país tem um dos maiores índices de produção por área quadrada
do mundo, conseguindo uma auto-suficência de produtos agrícolas por volta de 50% em
apenas 56 mil km² (14 milhões de acres) cultivados.
O pequeno setor agrícola japonês, todavia, é altamente subsidiado e protegido, com uma
regulação que favorece o cultivo em pequena escala ao invés da agricultura de larga
escala, muito utilizada em outros países como o Brasil.
O arroz importado, o produto mais protegido, é sujeito a tarifas de 490% e foi restringido a
uma quota de apenas 7,2% do consumo médio de arroz de 1960 a 1988. As importações
abaixo da quota não sofrem restrições, em termos legais, mas estão sujeitas a
uma tarifa de 341 yenes por kilograma. Essa tarifa hoje é estimada em 490%, mas tende a
aumentar para 778% com os novos métodos de cálculo que serão introduzidos como parte
da Rodada de Doha.19
Apesar de o Japão geralmente ser auto-suficiente em arroz (exceto para o usado na
produção de biscoito de arroz e alimentos processados) e trigo, o país precisa importar
cerca de 50%20 de sua demanda de grãos e outras culturas forrageiras além de importar a
maior parte de sua carneconsumida. O Japão importa grande quantidades de trigo e soja,
principalmente dos Estados Unidos. O Japão é o maior mercado consumidor dos produtos
agrícolas da União Europeia. Maçãs são muito produzidas nas regiões
de Tohoku e Hokkaido; Peras e laranjas são produzidas principalmente
em Shikoku e Kyushu. Peras e laranjas foram introduzidos no país por comerciantes
holandeses em Nagasaki no final do século XVIII.
Pesca[editar | editar código-fonte]
A taxa de desemprego declarado em junho de 2009 foi de 5,2% (5,4% para homens, alta
de 0,1% em relação a maio de 2009, e 4,9% para mulheres, alta de 0,3% em relação ao
mês anterior).24 25 Considera-se que esses dados estejam subestimados, tendo em vista
que mesmo trabalhadores com sub-empregos são classificados como empregados.
Em julho de 2006, a taxa de desemprego no Japão era de 4,1%, de acordo com a OECD.
No final de fevereiro de 2009, ela estava em 4,4%. 26 A razão entre os cargos oferecidos e
o número de candidatos às vagas caiu para apenas 0,59, de quase 1 no começo de 2008,
enquanto as horas de trabalho média também caiu. Os salários médios também caíram
em 2,9% nos últimos 12 meses antes de fevereiro. Em 2007, a força de trabalho japonesa
consistia de cerca de 66 milhõs de trabalhadores - 40% dos quais eram mulheres - e
estava em rápido declínio. Há projeções de que em 2050 esse número caia para 48,6
milhões.27
Uma das maiores preocupações de longo prazo em relação à força de trabalho japonesa é
a baixa taxa de natalidade. Na primeira metade de 2005, o número de mortes no Japão
excedeu o número de nascimentos, indicando que o declínio da população, inicialmente
previsto para começar em 2007, já tinha começado. Uma das contra-medidas para evitar o
declínio da taxa de nascimentos seria remover as barreiras à imigração, mas o governo
japonês é relutante quanto a isso.
Em 1989, a confederação sindical predominantemente pública, SOHYO (Conselho Geral
dos Sindicatos Comerciais do Japão), fundiu-se com o RENGO (Confederação Sindical do
Setor Privado Japonês) para formar a Confederação Sindical Comercial Japonesa. Os
membros desse sindicato giram em torno de 12 milhões.