Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PLANO DE ENSINO
I. Objetivos
- Examinar os aspectos teóricos que envolvem a pesquisa histórica.
- Compreender os fundamentos da história da historiografia na produção do conhecimento
histórico.
- Refletir sobre as diferentes produções historiográficas que empregam o sertão como uma
expressão para a compreensão do passado histórico.
II. Programa
1. Questões teóricas - fundamentos da pesquisa e reflexão teórica na História;
2. Questões historiográficas - concepções para uma história da historiografia.
3. O sertão na historiografia brasileira.
V. Bibliografia
Básica
ALMEIDA, André Ferrand de. A formação do espaço brasileiro e o projeto do novo atlas da
América portuguesa. (1713-1748). Lisboa: CN-CDP, 2001.
AMANTINO, Márcia. O mundo das feras. Os moradores do sertão oeste de Minas Gerais. Século
XVIII. São Paulo: Annablume, 2008.
ARAUJO, Emmanuel. “Tão vasto, tão ermo, tão longe: o sertão e o sertanejo nos tempos
coloniais”. IN: PRIORE, Mary Del (Org.). Revisão do Paraíso: os brasileiros e o Estado em 500
anos de História. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
ARRUDA, Gilmar. Cidades e Sertões: entre a história e a memória. Bauru, SP: Edusc, 2000.
BACELLAR, Carlos de Almeida Prado, 1959 – Na estrada do Anhanguera: uma visão regional da
história Paulista: 1a Edição: 1999.
BALANDIER, George. A noção de situação colonial, Cadernos de Campo, São Paulo, ano III, n. 3.
p. 107-131, 1993.
BANDEIRA, Moniz Luiz Alberto. O feudo. A casa da torre de Gárcia d’Avila: da conquista dos
sertões à independencia do Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
BARREIRO, José Carlos. Imaginário e viajantes no Brasil do século XIX: Cultura, cotidiano,
tradição e resistencia. São Paulo: Editora UNESP, 2002.
BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Autoridade e conflito no Brasil colonial: o governo do Morgado de
Mateus em São Paulo. SP, Conselho Estadual de Artes e Ciencias Humanas, 1979.
BOSI, A. Dialética da Colonização, São Paulo, Companhia das Letras. 1992.
BUENO, B. P. S. Decifrando mapas: sobre o conceito de “território” e suas vinculações com a
cartogra a”. Anais do Museu Paulista –
História e Cultura Material, São Paulo, v. 12. p. 193-234. jan/dez. 2004.
CANABRAVA, Alice. O comércio portugues no rio da Prata (1580-1640). Belo Horizonte: Itatiaia;
São Paulo: Edusp, 1984 (1a ed. 1942).
CAPISTRANO DE ABREU, João. Capítulos de história colonial: 1500-1800 & Os caminhos
antigos e o povoamento do Brasil. Brasília: Editora da UNB, 1982. (1a edição, 1907).
CASCUDO, Luís da Camara. Nomes da terra – Geografia, História e toponímia do Rio Grande do
Norte. Natal: Fundação José Augusto, 1968.
CHAVES, Cláudia Maria das Graças e SILVEIRA, Marco Antonio. (Orgs.). Território, conflito e
identidade. Belo Horizonte: Argvmentvum; Brasília: CAPES, 2007.
CHAVES, Edneila Rodrigues. O sertão de rio Pardo: sociedade, cultura material e justiça nas.
Minas oitocentistas. Dissertação (Mestrado em História). Universidade Federal de Minas Gerais,
Belo Horizonte, 2004.
COSTA, Antonio Gilberto (Org.). Cartografia da conquista do território das minas. Lisboa/Belo
Horizonte: Kapa Editorial/Editora da UFMG, 2004.
DANTAS, Monica Duarte. Fronteiras movediças. A comarca de Itapicuru e a formação do Arraial
de Canudos. São Paulo: Aderaldo & Rothschild Editores/FAPESC, 2007.
ESPINDOLA, Haruf Salmen. Sertão do rio Doce. Bauru: EDUSC, 2005.
FARAGE, Nádia. As muralhas do sertão: os povos indígenas no Rio Branco e a colonização. Rio
de Janeiro: Paz e Terra; ANPOCS, 1991.
FERREIRA, Mário Clemente. O Mapa das cortes e o tratado de Madrid: a cartografia a serviço da
diplomacia. Varia história. v.23 n.37 Belo Horizonte jan./jun. 2007.
FREIRE, Felisbello. História territorial do Brasil, v. I (Bahia, Sergipe e Espírito Santo). Rio de
Janeiro: Tip. Rodrigues & Cia., 1906.
FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da
economia patriarcal. 16a ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973 (1a ed. 1933).
FURTADO, Celso. Formação economica do Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1974.
FURTADO, Júnia Ferreira. A interiorização da metrópole e outros estudos. São Paulo: Alameda,
2005.
GUIMARAES, Manoel Luís Salgado. Nação e civilização nos trópicos: o Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro e o projeto de uma História Nacional. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v.
1, n. 1, p. 5-27, 1988.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Caminhos e fronteiras. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Monções. 3 ed. São Paulo: Brasiliense.1989.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. O Extremo Oeste, São Paulo, Brasiliense, 1986.
JESUS, Nauk Maria de. Na trama dos conflitos A administração na fronteira oeste da América
Portuguesa (1719 – 1778). Niterói, Tese de Doutoramento, UFRJ, 2006.
KOK, G. O sertão itinerante. Expedições da Capitania de São Paulo no século XVIII. São Paulo:
Hucitec/FAPESP, 2004.
LEME, Pedro Taques de Almeida Paes. Notícias das minas de São Paulo e dos sertões da
mesma Capitania. São Paulo: Livraria Martins Editora S.A., 1953.
LINS, Wilson. O médio são Francisco. Uma sociedade de pastores e guerreiros. 3a Ed. São
Paulo: Editora Nacional, 1983. (coleção Brsiliana).
MACIEL, Laura Antunes. A Comissão Rondon e a Conquista Ordenada dos Sertões: espaço,
telégrafo e civilização. Projeto História, N.0 (1981)- São Paulo: Edusc, 18. Maio. 1981.
MARTINS, José de Souza. Fronteira: a degradação do outro nos confins do humano. São Paulo:
Contexto, 2009.
MICELLI, Paulo. O tesouro dos mapas. São Paulo: Instituto Cultural Banco Santos, 2002.
MOOG, Vianna. Bandeirantes e pioneiros. Paralelo entre duas culturas. Rio de Janeiro: Graphia,
2000.
MORA-FIGUEROA, D. Las Relaciones Topográ cas de Castilla y Geográ cas de Indias de Felipe
II. In: TASCON, I. G. (org). Felipe II: Los ingenios y las maquinas. Ingeniería y obras públicas en la
época de Felipe II. Madrid: Sociedad Estatal para la Comemoración de los Centenarios de Felipe
II Y Carlos V, 1998.
MORAES, Antonio Carlos Robert. Bases da Formação Territorial do Brasil: o território colonial
brasileiro no “longo” século XVI. São Paulo: Hucitec, 2000.
MOURA, Denise A. Soares de. Região, relações de poder e circuitos mercantis em São Paulo.
Revista Saeculum. No 14. João Pessoa: Universitária UFPB, 2006.
NEVES, Erivaldo Fagundes & MIGUEL, Antonieta. (Orgs.). Caminhos do sertão: ocupação
territorial, sistema viário e intercambios coloniais dos sertões da Bahia. Editora Arcádia, 2007.
Complementar
AMADO, Janaína. “Região, Sertão, Nação”. Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 8., n.15,
1995, p.145-151.
ARRUDA: Gilmar; TORRES: Velásquez Torres; ZUPPA: Graciela (Orgs). Natureza na América
Latina: apropriações e representações. Londrina: Ed. UEL, 2001.
BICALHO, Maria Fernanda & GOUVEA, Maria de Fátima. (Orgs.). O antigo regime nos trópicos: a
dinamica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
CORTESAO, Jaime. História do Brasil nos velhos mapas. Rio de Janeiro: Instituto Rio Branco,
1961, 2v.
DIAS, Maria Odila da Silva. Quotidiano e poder em São Paulo no século XIX. 2a ed. revista. São
Paulo: Brasiliense, 1995.
FLORENTINO, Manolo. & FRAGOSO, João. O arcaísmo como projeto. Mercado atlantico,
sociedade agrária e elite mercantil no Rio de Janeiro, c.1790 - c.1840. Rio de Janeiro: Sette
Letras, 1998.
FRAGOSO, João Luís. Homens de grossa aventura: acumulação e hierarquia na praça mercantil
do Rio de Janeiro (1790-1830). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1992.
FURTADO, Júnia Ferreira. Diálogos oceanicos: Minas Gerais e as novas abordagens para uma
história do Império Ultramarino Portugues. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2001.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 18a ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1984.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Visão do paraíso: os motivos edenicos no descobrimento e
colonização do Brasil. 6a ed. São Paulo: Brasiliense, 1994b (1a ed. 1959).