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AO JUÍZO DA VARA DO TRABALHO DE ________

________ , ________ , ________ , inscrito no CPF


sob nº ________ , ________ , residente e domiciliado
na ________ , ________ , ________ , na Cidade de
________ , ________ , ________ , vem à presença de
Vossa Excelência, por meio do seu Advogado, infra
assinado, ajuizar

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
C/C PEDIDO LIMINAR

em face de ________ , pessoa jurídica de direito privado,


inscrita no CNPJ sob nº ________ , ________ , com
sede em ________ , ________ , ________ ,
________ , ________ , e;

________ , pessoa jurídica de direito privado, inscrita no


CNPJ sob nº ________ , ________ , com sede na
________ , ________ , ________ , ________ ,
________ , pelos motivos e fatos que passa a expor.

SÍNTESE DA RELAÇÃO DE TRABALHO

Trata-se de contrato de trabalho para o cargo de ________ , com


a função de ________ pelo período de ________ horas diárias, das
________ horas às ________ com ________ de intervalo.

A remuneração contratada para ________ horas semanais foi de


________ .

Ocorre que ________ motivo pelo qual vem em busca da tutela


jurisdicional pela presente Reclamação Trabalhista.

DA JUSTIÇA GRATUITA

A Reforma Trabalhista, ao alterar o Art. 790 da CLT, trouxe


expressamente o cabimento do benefício à gratuidade de justiça ao dispor:

Art. 790 (...) § 4º O benefício da justiça gratuita será


concedido à parte que comprovar insuficiência de
recursos para o pagamento das custas do
processo. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

Assim, considerando que a renda do Reclamante gira em torno de


________ , tem-se por insuficiente para cumprir todas suas obrigações
alimentares e para a subsistência de sua família.

No presente caso, mesmo que o Reclamante perceba renda


superior a 40% do limite máximo dos benefícios da Previdência, insta consignar
que todo seu rendimento é comprometido comas despesas de sua família,
conforme demonstra abaixo:

 ________ - R$ ________ ;

 ________ - R$ ________ ;

 ________ - R$ ________ ...

Ou seja, apesar da renda, todo valor auferido mensalmente esta


comprometido, inviabilizando suprir a custas processuais, devendo ser
concedida a Gratuidade de Justiça, conforme precedentes sobre o tema:

BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. A interpretação


que faço do disposto no art. 790, §§ 3º e 4º da CLT, com
redação dada pela Lei 13.467 de 2017, permite concluir
que, ainda que o reclamante perceba mais que 40%
do limite máximo dos benefícios da Previdência
Social, a apresentação de declaração de
impossibilidade em arcar com despesas
processuais sem prejuízo dos meios necessários à
própria subsistência é suficiente para o
deferimento do benefício da gratuidade da justiça,
especialmente quando inexiste prova em sentido
contrário. (...) (TRT-4 - RO: 00207899020155040023,
Data de Julgamento: 18/04/2018, 5ª Turma)

Trata-se da necessária observância a princípios constitucionais


indisponíveis preconizados no artigo 5º inc. XXXV da Constituição Federal, pelo
qual assegura a todos o direito de acesso a justiça em defesa de seus direitos,
independente do pagamento de taxas, por ausente prova em contrário do direito
ao benefício.

Trata-se de conduta perfeitamente tipificada pelo Código de


Processo Civil de 2015, que previu expressamente:

Art. 99. [...]

§ 2º - O juiz somente poderá indeferir o pedido se


houver nos autos elementos que evidenciem a
falta dos pressupostos legais para a concessão de
gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido,
determinar à parte a comprovação do
preenchimento dos referidos pressupostos.

§ 3º - Presume-se verdadeira a alegação de


insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa
natural.

Para tanto, junta em anexo declaração de hipossuficiência que


possui presunção de veracidade, conforme expressa redação da súmula 463 do
TST:

Súmula nº 463 do TST

ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA.


COMPROVAÇÃO - Res. 219/2017, DEJT divulgado em
28, 29 e 30.06.2017 - republicada - DEJT divulgado em 12,
13 e 14.07.2017

I - A partir de 26.06.2017, para a concessão da assistência


judiciária gratuita à pessoa natural, basta a declaração de
hipossuficiência econômica firmada pela parte ou por seu
advogado, desde que munido de procuração com poderes
específicos para esse fim (art. 105 do CPC de 2015);

Assim, tal declaração só pode ser desconsiderada em face de


elementos comprobatórios suficientes em contrário, conforme lecionam grandes
doutrinadores sobre o tema:

"1. Requisitos da Gratuidade da Justiça. Não é


necessário que a parte seja pobre ou necessitada
para que possa beneficiar-se da gratuidade da
justiça. Basta que não tenha recursos suficientes para
pagar as custas, as despesas e os honorários do processo.
Mesmo que a pessoa tenha patrimônio suficiente, se estes
bens não têm liquidez para adimplir com essas despesas,
há direito à gratuidade." (MARINONI, Luiz Guilherme.
ARENHART, Sérgio Cruz. MITIDIERO, Daniel. Novo
Código de Processo Civil comentado. 3ª ed. Revista dos
Tribunais, 2017. Vers. ebook. Art. 98)

Nesse sentido é a jurisprudência sobre o tema:

JUSTIÇA GRATUITA CONCEDIDA AO AUTOR. Sendo a


ação ajuizada após a entrada em vigor da Lei nº 13105/15
(Novo CPC), nos termos da Lei nº. 1.060/50, a simples
declaração lavrada pelo reclamante gera a
presunção de que é pobre na forma da lei, apenas
podendo ser elidida por prova em contrário.
Apresentando o autor declaração de pobreza autônoma,
sem qualquer impugnação quanto à sua forma ou
conteúdo, resta mantida a concessão do benefício da
justiça gratuita. Recurso a que se nega provimento.
(Processo: RO - 0001367-63.2016.5.06.0145, Redator:
Paulo Alcantara, Data de julgamento: 21/01/2019,Segunda
Turma, Data da assinatura: 22/01/2019)

EMENTA BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA.


PRESUNÇÃO DE VERACIDADE DA DECLARAÇÃO DE
INSUFICIÊNCIA ECONÔMICA. É presumivelmente
verdadeira a declaração de insuficiência
econômica formulada pelo trabalhador, sendo
devida a concessão do benefício da gratuidade de
justiça, salvo na hipótese em que demonstrada a
falsidade do seu teor. Aplicação do art. 99, § 3º, do
CPC/2015. (TRT4, RO 0020099-75.2016.5.04.0201,
Relator(a): Tânia Regina Silva Reckziegel, 2ª Turma,
Publicado em: 16/03/2018)

AGRAVO INSTRUMENTO. RECURSO ORDINÁRIO.


GRATUIDADE JUSTIÇA. HIPOSSUFICIÊNCIA
ECONÔMICA. MERA DECLARAÇÃO. Para o
deferimento do benefício da justiça gratuita exige-
se tão somente a declaração da parte quanto à sua
hipossuficiência. Agravo Instrumento interposto
pela reclamante conhecido e provido. (TRT-1,
00000082120175010521, Relator Desembargador/Juiz do
Trabalho: Marcia Leite Nery, Quinta Turma, Publicação:
DOERJ 19-04-2018)

Por tais razões, com fulcro no artigo 5º, LXXV da Constituição


Federal, pelo artigo 98 do CPC e 790 §4º da CLT requer seja deferida a AJG ao
requerente.

DA SUSPENSÃO DA PRESCRIÇÃO DURANTE A PANDEMIA

Trata-se de direito hipoteticamente prescrito em ________ , ou


seja, no ápice da pandemia causado pelo vírus SAR-COV-2, o qual motivou,
inclusive, o Governo Federal a decretar no estado de Calamidade Pública por
meio do Decreto Legislativo nº 6, de 2020, configurando FATO FORTUITO E
DE FORÇA MAIOR.

Sabe-se que durante este período, os efeitos do fato fortuito e força


maior tem amenizado os efeitos aos devedores e flexibilizado cláusulas
contratuais uma vez que a lei é clara ao dispor que "o caso fortuito ou de força
maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou
impedir." (art. 393, Parágrafo Único do CC)

E no presente caso, não pode ser diferente, uma vez que o prazo
prescricional não poderia correr contra aquele que esta
impossibilitado de deduzir seu direito em juízo, decorrente de força
maior.

Afinal, a pandemia impediu o amplo acesso à justiça ao inviabilizar


que o reclamante deduzisse seu direito, pelo seguintes motivos:

- Necessidade de obtenção de ________ , de acesso


exclusivamente presencial, que colocaria em risco o
reclamante em manifesta desobediência às medidas de
isolamento social impostas pelas Autoridades Públicas;

- O Autor pertence ao grupo de risco, uma vez que


________ , sendo impossibilitado de violar o isolamento
social e assumir um risco ao ter que buscar seus direitos
pessoalmente junto a algum Advogado;

- Suspensão das atividades advocatícias, uma vez que


durante as restrições municipais (Decreto Municipal nº
________ ), os escritórios de Advocacia permaneceram
fechados, por não se enquadrarem como serviços
essenciais;

- ________

Tratam-se de de situações que impediram o reclamante de buscar


o seu direito em juízo, sendo-lhe inexigível uma conduta diversa.

Infelizmente a Lei 14.010/2020 que veio a suspender os prazos


prescricionais tardou a chegar, uma vez que previu a suspensão somente a partir
da sua entrada em vigor - 12/06/2020, não contemplando o presente caso.

No entanto, a inércia legislativa não pode causar um prejuízo tão


grave ao cidadão, que teve seu acesso à justiça inviabilizado por inúmeros
fatores.

Como o legislador não foi sensível às situações de injustiça, a


doutrina foi impelida a admitir exceções que viabilizem a suspensão da
prescrição, a fim de efetivar o verdadeiro sentido de justiça.

Nesse sentido:

"De fato, se o titular da pretensão não a exerce, porque


não pode ir ao encontro de seu advogado ou porque este
não pode distribuir sua petição inicial não há
reprovabilidade na sua inércia, que decorre pura e
simplesmente de força maior. (...) Quanto maior a
necessidade de isolamento e menor a chance de acesso a
documentos e advogados, também cresce a injustiça
associada ao decurso objetivo do prazo, sem
consideração sobre a possibilidade de ação prática do
credor." (CORREIA, Atalá. Coronavírus e a suspensão do
prazo prescricional as pretensões indenizatórias. Org.
Rosenvald, Nelson. Coronavírus e responsabilidade civil .
Editora Foco. Edição do Kindle. pos. 17500)
Afinal, a mens legis da prescrição busca penalizar a incúria do
credor e não beneficiar o devedor pelo lapso de tempo, apesar de este ser um
efeito reflexo.

Diante da excepcionalidade instaurada pela pandemia, devem ser


adotadas medidas igualmente excepcionais.

Dobre prescrição, o STJ já flexibilizou a redação da lei que exigia a


citação válida para suspender a prescrição, quando escoado o prazo por fatos
alheios à vontade do credor, vindo a sumular a matéria nos seguintes termos.

Súmula 106 STJ. Proposta a ação no prazo fixado para o


seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes
ao mecanismo da Justiça, não justifica o acolhimento da
argüição de prescrição ou decadência.

Por isso, mesmo que a situação não se enquadre perfeitamente às


hipóteses de interrupção da prescrição prevista em lei, não se mostra coerente
penalizar o cidadão que obedeceu rigorosamente as regras de isolamento social
impostas pelas autoridades públicas.

Sendo, portanto, necessário o reconhecimento da suspensão do


prazo prescricional no período que durou as restrições sociais em função da
pandemia.

DO DESVIO DE FUNÇÃO

Conforme esclarecido, o reclamante fora contratado para exercer a


função de ________ , contudo exercia atividades bem distintas daquelas
contratadas, exercendo rotineiramente atividades de ________ .

O desvio de função trata-se de conduta ilícita que deve ser


combatida pelo Judiciário, pois retrata uma determinação unilateral e
autoritária do empregador sem a justa remuneração devida, causando
inequívoca lesão ao trabalhador. neste sentido:
RECURSO ORDINÁRIO. COMPANHIA ESTADUAL DE
ÁGUAS E ESGOTOS. DESVIO DE FUNÇÃO.
CONFIGURAÇÃO. DIFERENÇAS SALARIAIS. DEVIDAS.
O desvio de função consiste no exercício de função diversa
daquela para a qual o trabalhador foi contratado, sem que
haja alteração no seu salário. Assim, o desvio de função
envolve a hipótese em que um empregado exerce a mesma
função de outro, embora não esteja registrado como tal e
perceba salário diferente, nos termos do art. 460 da CLT.
Comprovado nos autos que o autor trabalhava desviado de
função, impõe-se o pagamento de diferenças salariais e
reflexos pertinentes. Recurso da reclamada a que se nega
provimento. (TRT-1, 00114494120145010541, Relator
Desembargador/Juiz do Trabalho: PAULO MARCELO DE
MIRANDA SERRANO, Gabinete do Desembargador Paulo
Marcelo de Miranda Serrano, Publicação: DEJT 11-05-
2018)

As atividades delegadas ao trabalhador, por não serem


compreendidas no cargo a que fora contratado o Reclamante, deve terem
contrapartida a justa remuneração atinente ao cargo.

Fato que fica claro com a descrição da classificação do cargo que


fora contratado e do cargo adequado às atividades que exerce, conforme
determinação de cargos e salários da empresa:

CARGO ________ ATIVIDADES ________

CARGO: ________ ATIVIDADES: ________

Ou seja, o cargo ocupado não contempla atividades exercidas pelo


Reclamante, devendo ter a justa remuneração pelo desvio de função
demonstrado serviço prestado.
DOS DANOS MORAIS

Conforme relatado, trata-se de inequívoco abalo à dignidade do


trabalhador. A conduta da reclamada por arbitrária, abusiva e inconveniente
submetia o Reclamante a situações insustentáveis, gerando o dever de
indenizar.

A redação dada pela reforma Trabalhista é de perfeita aplicação:

Art. 223-B. Causa dano de natureza extrapatrimonial a


ação ou omissão que ofenda a esfera moral ou
existencial da pessoa física ou jurídica, as quais são as
titulares exclusivas do direito à reparação.

Art. 223-C. A honra, a imagem, a intimidade, a liberdade


de ação, a autoestima, a sexualidade, a saúde, o lazer e a
integridade física são os bens juridicamente tutelados
inerentes à pessoa física.

Afinal, diante de conduta lesiva à honra objetiva do Reclamante,


perfeitamente caracterizado o dano extrapatrimonial indenizável.

Não há de se falar, portanto, em obrigação da parte autora de


comprovar o efetivo dano moral que se lhe causou, tratar-se-ia de tarefa
inalcançável a necessidade de demonstração de existência de um dano psíquico.

A exposição do empregado a situações constrangedoras por parte


do reclamado, que extrapolou no exercício do poder diretivo caracteriza abuso
de direito do qual resulta em dano à honra e à integridade psíquica do autor,
com violação aos direitos básicos da personalidade tutelados pela lei.

Em julgamento sobre o tema, tem-se importante disciplina:

"São invioláveis a honra, a dignidade e a integridade


física e psíquica da pessoa, por força de expressa
disposição de lei, garantias que têm destacada
importância também no contexto do pacto laboral, fonte
de dignidade do trabalhador. Daí porque a violação a
qualquer desses bens jurídicos, no âmbito do contrato de
trabalho, importará a indenização pelos danos dela
decorrentes, tendo em conta que a igualdade preconizada
no artigo 5º da Magna Carta deve ser considerada
também na relação de respeito que deve nortear o
contrato de trabalho.

A indenização por dano moral sofrido pelo empregado,


no âmbito do contrato de trabalho, pressupõe, portanto,
um ato ilícito, consubstanciado em erro de conduta ou
abuso de direito, praticado pelo empregador ou por
preposto seu, um prejuízo suportado pelo ofendido, com a
subversão dos seus valores subjetivos da honra,
dignidade, intimidade ou imagem, um nexo de
causalidade entre a conduta injurídica do primeiro e o
dano experimentado pelo último.

(...)

O exercício abusivo do direito e o conseqüente ato ilícito


em questão caracterizam o assédio contra a dignidade ou
integridade psíquica ou física do trabalhador,
objetivando a sua exposição a situações incômodas e
humilhantes caracterizadas pela repetição de um
comportamento hostil de um superior hierárquico ou
colega, ameaçando o emprego da vítima ou degradando
o seu ambiente de trabalho moral, também
denominadomobbing ou bullying, tema que já vem
merecendo destacada importância na sociologia e
medicina do trabalho, assim como no meio jurídico. Essa
conduta injurídica vem sendo conceituada, no âmbito do
contrato de trabalho, como a manipulação perversa e
insidiosa que atenta sistematicamente". (Relator o Dr.
Emerson José Alves Lage.01245-2005-012-03-00-0-RO
TRT3)

Qualquer tratamento discriminatório deve ser indenizado e


punido, para fins de que não se perpetue no ambiente de trabalho.

No presente caso, "são responsáveis pelo dano


extrapatrimonial todos os que tenham colaborado para a ofensa ao
bem jurídico tutelado, na proporção da ação ou da omissão", nos
termos do Art. 223-E da CLT.

Assim, nos termos do Art. 223-G da CLT, devem ser considerados


no presente caso:

I - a natureza do bem jurídico tutelado: Trata-se de


ato que violou a dignidade do trabalhador, uma vez que o
expôs ________ ;

II - a intensidade do sofrimento ou da
humilhação: Evidente o sofrimento íntimo quando os
atos impugnados afetaram ________ ;

III - a possibilidade de superação física ou


psicológica: Trata-se de ato que afetou diretamente o
físico e psicológico do trabalhador pois ________ ;

IV - os reflexos pessoais e sociais da ação ou da


omissão: No presente caso importante considerar a
exposição do trabalhador perante seus colegas e
familiares, uma vez que ________ ;

V - a extensão e a duração dos efeitos da ofensa:


Tratam-se de atos que perduraram mais de ________ ,
não podendo ser desconsiderado;

VI - as condições em que ocorreu a ofensa ou o


prejuízo moral: O trabalhador é pessoa humilde e sem
qualificação, sendo obrigado a seguir suportando tais
abusos pela necessidade do emprego, evidenciando a
desigualdade entre as partes, sendo evidente o abuso
cometido pelo reclamado;

VII - o grau de dolo ou culpa: Ao ter plena ciência dos


danos que vinha causando ao trabalhador e deixando de
tomar qualquer atitude, o reclamado comete falta
gravíssima em detrimento à boa fé na relação de emprego;

VIII - a ausência de retratação espontânea:


Conforme ________ o empregador foi alertado das
ofensas sem que tomasse qualquer atitude ou qualquer
retratação;

IX - ausência de esforço efetivo para minimizar a


ofensa: Mesmo alertado, o reclamado não efetivou
qualquer esforço para minimizar os danos causados ao
trabalhador;

X - ausência de perdão, tácito ou expresso: Não há


que se falar em perdão tácito quando o empregado
dependia diretamente do vínculo de emprego para manter
sua família, deixando, portanto, de buscar o auxílio
judicial previamente por medo de ficar sem emprego;

XI - a situação social e econômica das partes


envolvidas: Evidentemente que a situação financeira
precária e completa ausência de qualificação das partes é
um fator notório que deve ser considerado no presente
caso;

XII - o grau de publicidade da ofensa: No presente


caso, ________ ficaram sabendo do ocorrido
demonstrando a ampla publicidade das ofensas.
Assim, considerando que o salário do Reclamante é de R$
________ , nos parâmetros fixados pelo Art. 223-G, §1º da CLT, o valor dos
danos morais deve corresponder a R$ ________ .

Por tal motivo é que se requer que a reclamada seja compelida a


reparar o reclamante pelos danos morais.

DAS HORAS EXTRAS

O Reclamante, além de realizar fielmente suas atividades como


acordado, era obrigado a prolongar sua jornada em até ________ depois do
seu horário, para ________ , conforme provas que junta em anexo.

Ou seja, estava à disposição do Empregador em mais ________


além do horário contratual, tempo que deve ser computado como hora extra e
repercutir em todos os seus reflexos.

Ademais, uma vez ao mês o Reclamante era obrigado a cumprir


jornadas de plantões sem qualquer remuneração por hora extra, trabalhando
aos sábados e domingos, cumprindo em média ________ horas por mês,
sendo devido o pagamento de horas extras, conforme precedentes sobre o tema:

HORAS EXTRAS. Comprovado o labor aos sábados há a


descaracterização do sistema de compensação, havendo
horas extras a serem quitadas. Indevido o pedido de
aplicação da jornada alegada na inicial, porquanto
juntados os cartões de ponto. Recurso do reclamante
parcialmente provido. (TRT-24 00251756120155240071,
Relator: RICARDO GERALDO MONTEIRO ZANDONA,
2ª TURMA, Data de Publicação: 18/09/2017)

Assim, considerando que o Reclamado não adimpliu com o


período extraordinário laborado, o Reclamante faz jus ao pagamento de horas
extras, com os adicionais devidos: ________ e de 100% para as hora de finais
de semana e feriados, devendo usar como base de cálculo as parcelas de
natureza salarial e acrescido dos adicionais (OJ 97 e Súmula 132 do TST).
Por habituais, requer ainda a condenação do reclamante ao
pagamento dos seguintes reflexos:

c) Férias (Art. 142, §5º da CLT);


e) Aviso prévio (Art. 487 da CLT, §5º);
f) FGTS sobre verbas rescisórias (Súmula 63 do TST);
g) Multa de 40% do FGTS (Súmula 63 do TST);
h) Gratificações e 13º (Súmula 45 do TST);
i) Repousos semanais (Art. 7º, "a" da Lei 605/49 e Súmula
172 TST);
j) Multa do Art. 477, § 8º, da CLT;
l) ________

DA HABITUALIDADE DAS HORAS EXTRAS

No presente caso, por tratarem-se de horas extras habituais,


configuraram legítima expectativa do trabalhador, caracterizando o conceito de
habitualidade, conforme descreve doutrina especializada sobre o tema:

"Por essas razões, não se mede a habitualidade pela


frequência do pagamento ou pelo número de meses em
que houve a repetição do evento, algo que significa
apenas um indício e não um elemento seguro. Mede-se a
habitualidade, sim, pela expectativa da repetição
do evento, por aquilo que seja razoavelmente
esperado por ambas as partes - esperado que se
receba e esperado que se tenha aquele
desembolso." (SILVA, Homero Batista Mateus da. Curso
de Direito do Trabalho Aplicado. Vol 2. Editora RT, 2017.
versão ebook, Cap. 20)

E no presente caso, pela continuidade por mais de indicar meses


exercendo a mesma quantidade de horas extras, tem-se pela manifesta
habitualidade configurada.

Portanto, devem ser incorporadas ao salário, uma vez que não se


pode reduzir abruptamente os rendimentos do trabalhador, conforme
precedentes sobre o tema:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA.


BANCO DE HORAS CUMULADO COM ACORDO DE
COMPENSAÇÃO SEMANAL - PRESTAÇÃO HABITUAL
DE HORAS EXTRAS. O TRT verificou a concomitância
dos regimes de banco de horas e de compensação semanal,
bem como a prestação habitual de horas extras. A
jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que a
adoção concomitante do regime de compensação semanal
e banco de horas, por meio de norma coletiva, não é
incompatível ou gera, por si só, a invalidade dos regimes,
mas desde que não constatada nenhuma irregularidade em
nenhum dos regimes, como a prestação habitual de horas
extras. Todavia, no caso, é incontroversa a
existência de horas extras prestadas de forma
habitual, ultrapassando o limite de dez horas
diárias. Incidência do óbice da Súmula nº 126/TST, no
particular. Agravo de instrumento conhecido e desprovido.
(TST, AIRR - 791-85.2015.5.09.0965, Relator Ministro:
Alexandre de Souza Agra Belmonte, Data de Julgamento:
18/12/2018, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT
07/01/2019)

REFLEXOS DAS HORAS EXTRAS. Mantida a condenação


ao pagamento de horas extras no período de 01.03.2012 a
20.01.2016, são devidos os reflexos em DSRs, férias+1/3,
13º salário, FGTS+40%. Prosseguindo, o simples
argumento de que o Reclamante era mensalista, em
hipótese alguma, elide a incidência das horas extras nos
descansos. As horas extras habituais integram o salário
por previsão legal (artigo 7º, Lei 605/49). Nesta
integração, como a jornada suplementar é habitual, o
descanso pela hora extra também é uma parcela salarial
habitual. A Súmula 172 do TST e a nova redação dada à
alínea "a" da Lei 605/49, pela Lei 7.415/85 determinam
que as horas extras habitualmente prestadas devem
integrar o DSR, mesmo que o trabalhador preste serviços
por hora, por dia, por semana, quinzena ou mês. Rejeito.
(TRT-2, 1000920-45.2017.5.02.0271, Rel. FRANCISCO
FERREIRA JORGE NETO - 14ª Turma - DOE
22/08/2018)

01. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. AGENTE FRIO. A


exposição ao agente frio ocorria de forma habitual durante
toda a jornada. Ressalte-se que o Anexo 9, da NR nº 15, da
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho nada dispõe
quanto ao tempo de exposição ao agente insalubre,
estabelecendo somente que "as atividades ou operações
executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou em
locais que apresentem condições similares, que exponham
os trabalhadores ao frio, sem a proteção adequada, serão
consideradas insalubres em decorrência de laudo de
inspeção realizada no local de trabalho". Nesse sentido, é o
entendimento pacificado na Súmula nº 47 do TST. 02.
REFLEXOS DAS HORAS EXTRAS EM DSRS. As horas
extras habituais integram o salário por previsão legal
(artigo 7º, Lei 605/49). Nesta integração, como a jornada
suplementar é habitual, o descanso pela hora extra
também é uma parcela salarial habitual. A Súmula 172 do
TST e a nova redação dada à alínea "a" da Lei 605/49, pela
Lei 7.415/85 determinam que as horas extras
habitualmente prestadas devem integrar o DSR, bem
como em demais verbas, pois verificada a habitualidade,
produzindo todos os efeitos legais, mesmo que o
trabalhador preste serviços por hora, por dia, por semana,
quinzena ou mês. (TRT-2, 1000317-82.2016.5.02.0472,
Rel. FRANCISCO FERREIRA JORGE NETO - 14ª Turma -
DOE 04/06/2018)

Portanto, configurada a habitualidade das horas extras, a sua


incorporação é medida que se impõe.

DO DESCANSO SOBREJORNADA

Como referido, a jornada da Reclamante era de ________ horas,


com de ________ horas extras habituais.

Ocorre que a Reclamante exercia o período de horas extras sem


observância ao período de descanso previsto no Art. 384 da CLT:

Art. 384 - Em caso de prorrogação do horário normal, será


obrigatório um descanso de 15 (quinze) minutos no
mínimo, antes do início do período extraordinário do
trabalho.

Cabe destacar que, não obstante a Reforma Trabalhista ter


revogado referido dispositivo legal, não tem eficácia para retirar direitos do
trabalhador cuja relação jurídica é anterior à Lei 13.467/17, sob pena de grave
inobservância ao princípio do DIREITO ADQUIRIDO, nos termos de clara
redação constitucional em seu Art. 5º.

Afinal, o referido artigo foi devidamente recepcionado pela


Constituição Federal, conforme precedentes sobre o tema:

AGRAVO DA RECLAMADA. RECURSO DE REVISTA.


INTERVALO DO ART. 384 DA CLT. LIMITAÇÃO DO
PAGAMENTO À PRESTAÇÃO DE HORAS EXTRAS
SUPERIORES A TRINTA MINUTOS. Conforme
mencionado na decisão agravada, o Tribunal Pleno desta
Corte firmou o entendimento no sentido de que o intervalo
da mulher de 15 minutos antes do labor em sobrejornada,
disposto no artigo 384 da CLT, não fere o princípio da
igualdade previsto no artigo 5º, I, da Constituição Federal.
Isso porque, embora iguais em direitos e obrigações,
homens e mulheres diferenciam-se em alguns pontos,
especialmente no que concerne ao aspecto fisiológico
merecendo, portanto, a mulher, um tratamento
diferenciado quando o trabalho lhe exige um desgaste
físico maior, como na hipótese de sobrejornada.
Consignou, ainda, que o descumprimento da disposição
contida no artigo 384 da CLT não configura mera infração
administrativa, razão pela qual a não concessão do
intervalo de 15 minutos antes do início da jornada
extraordinária acarreta o pagamento desse período como
hora extra, ainda que o sobrelabor não exceda os 30
minutos diários. Agravo não provido. (TST, Ag-RR -
1775500-20.2006.5.09.0651, Relator Ministro: Breno
Medeiros, Data de Julgamento: 29/05/2019, 5ª Turma,
Data de Publicação: DEJT 31/05/2019)

INTERVALO ARTIGO 384 CLT. O artigo 384 da CLT


possui como objeto a proteção à mulher
submetida à sobrejornada, determinando a
concessão de um intervalo obrigatório de 15
minutos antes do inicio do período extraordinário
de trabalho. Em analogia ao artigo 71, § 4º, da CLT e à
Súmula 437 do TST, a não concessão do intervalo previsto
no artigo 384 da CLT, enseja a obrigação de remunerar o
período correspondente, como horas extraordinárias.
(TRT-2, 1000236-03.2018.5.02.0040, Rel. LIANE
MARTINS CASARIN - 3ª Turma - DOE 21/03/2019)

Intervalo do artigo 384 da CLT. Aplica-se exclusivamente


à pessoa de sexo feminino biológico. O direito assegurado
no artigo 384 da CLT funda-se em razões de ordem
biológica, sendo a distinção feita entre homem/mulher,
segundo o seu nascimento e não de acordo com a
identidade de gênero, esta traduzida na dimensão da
identidade de uma pessoa que diz respeito à forma como
se relaciona com as representações de masculinidade e
feminilidade e como isso se traduz em sua prática social
(inciso II do artigo 1º do Decreto nº 8.727, de 28 de abril
de 2016). A pausa intervalar do artigo 384 da CLT
assemelha-se àquela prevista no artigo 396, que estabelece
o direito à empregada mãe a dois descansos de meia hora
cada um, para amamentar o próprio filho, até que ele
complete seis meses de idade. Trata-se, pois, a previsão do
artigo 384, de intervalo destinado a atender à necessidade
fisiológica da mulher, de forma precípua, e não à
identificação da pessoa com o gênero feminino, como se
pretende no caso ora posto em Juízo. Aplicável à hipótese
os termos da Súmula 28 deste Regional: "28 - Intervalo
previsto no artigo 384 da CLT. Recepção pela Constituição
Federal. Aplicação somente às mulheres. Inobservância.
Horas extras. (Res. TP nº 02/2015 - DOEletrônico
26/05/2015) O artigo 384 da CLT foi recepcionado pela
Constituição Federal consoante decisão do E. Supremo
Tribunal Federal e beneficia somente mulheres, assim
entendido as de sexo feminino biológico. (TRT-2,
1000145-10.2018.5.02.0040, Rel. DANIEL DE PAULA
GUIMARÃES - 1ª Turma - DOE 30/01/2019)

Razões pelas quais deve ser reconhecido e condenado o Reclamado


a indenizar o período de sobrejornada pelo período de ________ .

DO TRABALHO AOS DOMINGOS E FERIADOS

A Constituição Federal, por meio do artigo 7º, inciso XV, bem


como o artigo 67 da CLT estabelece o repouso semanal remunerado
preferentemente aos domingos e, quando realizado, será sempre subordinado à
permissão prévia da autoridade competente em matéria de trabalho, o que de
fato não ocorreu com o Reclamante.

Dessa forma, diante da súmula 146 do TST, os dias trabalhados em


domingos e feriados deverão ser pagos em dobro sem prejuízo à remuneração
relativa ao repouso semanal., conforme precedentes sobre o tema:

JORNADA DE TRABALHO -domingos e feriados não


compensados. Sem razão Como bem analisado pela
origem, restou comprovada a ativação do obreiro em
jornada que extrapola sete dias consecutivos, sem folga
compensatória ou percepção da remuneração em dobro
pelo trabalho em tais dias. Não trouxe a recorrente, por
seu turno, nenhum argumento que pudesse infirmar a
fundamentação lançada em sentença, a qual resta mantida
incólume, por consequência. (TRT-2, 1000977-
54.2017.5.02.0468, Rel. ANA CRISTINA LOBO PETINATI
- 5ª Turma - DOE 02/07/2019)

DOMINGOS LABORADOS NA ESCALA 12 X 36.


PAGAMENTO EM DOBRO. INDEVIDO. INTELIGÊNCIA
DA SÚMULA REGIONAL Nº 47. O julgado a quo está na
contramão da jurisprudência deste E. Regional, veja-se: 47
- Jornada de trabalho. Escala 12X36. Pagamento em dobro
dos domingos e feriados trabalhados. (Res. TP nº 06/2015
- DOEletrônico 11/12/2015) Os domingos trabalhados no
regime de escala 12X36 não são devidos em dobro, já que
se trata de dia normal de trabalho. Os feriados
trabalhados, sem folga compensatória, são
devidos em dobro. Ressalte-se, ainda, a Súmula nº 444
do C. TST, que determina o pagamento em dobro apenas
dos feriados laborados, nada mencionando quanto aos
domingos. Apelo da reclamada que se acolhe. (TRT-2,
1002252-81.2016.5.02.0465, Rel. VALDIR FLORINDO -
6ª Turma - DOE 25/03/2019)

RECURSO ORDINÁRIO DO AUTOR. PAGAMENTO DE


DOMINGOS E FERIADOS. No caso em tela, analisando os
cartões de ponto, constata-se que não havia folga
compensatória em razão do labor em domingos e feriados,
fora da escala 12x36, e os contracheques provam que não
havia o pagamento de todos os domingos trabalhados com
o adicional de 100%, nem tampouco de todos os feriados
laborados, conforme exigência das normas coletivas.
Portanto, faz jus o autor ao pagamento de
domingos e feriados (municipais, estaduais e
federais) laborados, em dobro, e seus reflexos,
devendo ser consideradas as folgas
compensatórias permitidas em cada uma das
Convenções Coletivas de Trabalho adunadas aos
autos, durante a vigência de cada uma delas, e
autorizando-se a dedução de valores pagos a idêntico
título, sob pena de enriquecimento ilícito. Recurso autoral
conhecido e parcialmente provido. (TRT-1,
01010821720175010005, Relator Desembargador/Juiz do
Trabalho: SAYONARA GRILLO COUTINHO LEONARDO
DA SILVA, Gabinete da Desembargadora Sayonara Grillo
Coutinho Leonardo da Silva, Publicação: 2019-06-28)

RECURSO ORDINÁRIO DA RECLAMANTE. DOMINGOS


E FERIADOS TRABALHADOS. A Constituição Federal
assegura, em seu art. 7º, inciso XV, a fruição do "repouso
semanal remunerado, preferencialmente aos domingos".
Em que pese não haja a imposição de gozo do repouso
semanal exclusivamente aos domingos, conforme
disposições acima transcritas, a Lei n. 10.101/2000
garante ao empregado seja o repouso usufruído ao menos
em um domingo a cada três semanas, conforme dispõe o
seu art. 6º. Desse modo, ainda que tenha sido concedido o
repouso semanal em dia diverso, fazia jus a reclamante a
ver coincidi-lo em um domingo a cada três laborados, o
que não foi observado pela ré. Assim, devido o pagamento
em dobro de um domingo a cada três trabalhados. Bem
assim, relativamente ao período contratual sem registros
de horário, forma-se a presunção relativa de veracidade do
alegado na petição inicial quanto ao labor em feriados sem
o correspondente pagamento, (...) (TRT-4, RO
00209444920175040015, Relator(a): Alexandre Correa
Da Cruz, 3ª Turma, Publicado em: 21/02/2019)
Nesse sentido, considerando que o reclamante laborou aos
domingos, no período de ________ a ________ , conforme provas que junta
em anexo, deve usufruir da devida remuneração.

DA NECESSÁRIA LIBERAÇÃO DA GUIA DO SEGURO DESEMPREGO

Não obstante a ocorrência da rescisão contratual ocorrer em


________ a Reclamante ainda não teve acesso às guias SD/CD para viabilizar
o percebimento do seguro-desemprego.

Portanto, deve a Reclamada ser condenada à imediata liberação


sob pena de indenização substitutiva equivalente à cinco parcelas da respectiva
verba, bem como a liberação do TRCT e chaves de conectividade para
recebimento do FGTS.

DO CABIMENTO DA MULTA DO ART. 477

Considerando que o Reclamante não recebeu no prazo legal as


verbas a que fazia jus quando da dispensa, resta configurada a multa do art. 477,
§ 8º, da CLT, especialmente porque o reconhecimento da relação de emprego
com a reclamada vir a ocorrer somente em Juízo.

No mesmo sentido, os seguintes precedentes da Alta Corte


Trabalhista:

RECURSO ORDINÁRIO. RECURSO DO RECLAMANTE.


MULTA DO §8º ART.477 DA CLT. PAGAMENTO DAS
VERBAS RESCISÓRIAS FORA DO PRAZO LEGAL.
DEVIDA A MULTA. A multa do art. 477 da CLT é
gerada pela falha da quitação das verbas
rescisórias, em estrito senso, ou a destempo pela
reclamada e, com isso, só é afastada se o
pagamento integral das verbas trabalhistas
incontroversas devidas ocorrer dentro do prazo
legal (parágrafo 6º do art. 477 da CLT),
independentemente, do tipo de modalidade de extinção
contratual e da data da homologação do TRCT, na linha da
jurisprudência pacífica do C. TST e da Tese Prevalecente
08 decorrente de decisão proferida em Incidente de
Uniformização de Jurisprudência instaurado perante este
Egrégio Regional do Trabalho da Primeira Região. Não
depositado, in casu, o valor das verbas rescisórias
elencadas no TRCT dentro do prazo legal, sem qualquer
culpa por parte do reclamante, dou provimento ao pleito
de condenação ao pagamento da multa do parágrafo 8º do
art. 477 da CLT. Recurso provido. (TRT-1, 0101006-
61.2017.5.01.0047 - DEJT 2019-07-30, Rel. ANA MARIA
SOARES DE MORAES, julgado em 09/07/2019)

MULTA DO ART.477 DA CLT. A teor do que dispõe o §


8º do artigo 477, da CLT (com redação anterior à
Lei 13.467/17), é devida multa em valor
equivalente ao salário do empregado quando o
pagamento dos haveres rescisórios é feito a
destempo, ou seja, em prazo superior ao dia seguinte ao
término do aviso prévio trabalhado, ou, quando este for
indenizado, em 10 dias a contar da data da notificação da
demissão (alínea b, § 6º, artigo 477, CLT). (TRT-1,
0104068-95.2016.5.01.0451 - DEJT 2019-07-25, Rel.
CLAUDIA DE SOUZA GOMES FREIRE, julgado em
09/07/2019)

RECURSO ORDINÁRIO. MULTA DO ART.477, §8.º, DA


CLT. A indenização compensatória do FGTS tem
natureza de verba rescisória e a omissão em seu
pagamento enseja a aplicação da multa do art.
477, §8.º, da CLT. (TRT-1, 0100104-72.2018.5.01.0080
- DEJT 2019-02-15, Rel. MONICA BATISTA VIEIRA
PUGLIA, julgado em 04/02/2019)

Assim, devido o pagamento da multa, eis que as verbas rescisórias


não foram pagas no prazo legal, impondo-se a penalidade em razão da mora.
DA MULTA DO ART. 467 DA CLT

Tratando-se de verbas incontroversas, tem-se pelo devido


pagamento da multa prevista no art. 467 da CLT, que assim dispõe:

Art. 467.Em caso de rescisão de contrato de trabalho,


havendo controvérsia sobre o montante das verbas
rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao
trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do
Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de
pagá-las acrescidas de cinqüenta por cento".

Portanto, considerando que as verbas referentes a ________ ,


não foram pagas ao final do contrato, devido o pagamento da multa de 50%,
conforme precedentes sobre o tema:

MULTA DO ART.467 DA CLT. INCIDÊNCIA. BASE DE


CÁLCULO. Sendo infundada a controvérsia e não tendo
sido efetuado pagamento em audiência, cabe a incidência
da multa do art.467 da CLT. Não há equívoco ao incluir
salários vencidos, aviso prévio e indenização
compensatória na base de cálculo dessa multa, porquanto
se considera verba rescisória toda parcela devida ao
trabalhador no momento da rescisão. (TRT-1, 0100453-
54.2018.5.01.0281 - DEJT 2019-08-01, Rel. MARIA
HELENA MOTTA, julgado em 09/07/2019)

MULTA DO ART.467 DA CLT. BASE DE CÁLCULO.


INDENIZAÇÃO COMPENSATÓRIA. A indenização de
40% sobre o saldo do FGTS deve ser incluída na base de
cálculo da multa do art.467 da CLT, porquanto se
considera verba rescisória toda parcela devida ao
trabalhador no momento da rescisão. (TRT-1, 0100440-
36.2018.5.01.0061 - DEJT 2019-10-09, Rel. MARIA
HELENA MOTTA, julgado em 02/10/2019)
Assim, devido o pagamento da multa, eis que as verbas rescisórias
não foram pagas no prazo legal, impondo-se a penalidade em razão da mora.

DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

Nos termos do Art. 818 da CLT, "o ônus da prova incumbe ao


reclamante, quanto ao fato constitutivo de seu direito", ocorre que:

§ 1º Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades


da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva
dificuldade de cumprir o encargo nos termos deste artigo
ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato
contrário, poderá o juízo atribuir o ônus da prova
de modo diverso, desde que o faça por decisão
fundamentada, caso em que deverá dar à parte a
oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi
atribuído. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

Assim, diante do nítido desequilíbrio na obtenção das provas


necessárias, tem-se a necessária inversão do ônus da prova.

A inversão do ônus da prova é consubstanciada na impossibilidade


de obtenção de prova indispensável por parte do Autor, sendo amparada pelo
princípio da distribuição dinâmica do Ônus da prova implementada pelo Novo
Código de Processo Civil:

Art. 373. O ônus da prova incumbe:


I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito do autor.
§ 1º Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades
da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva
dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à
maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário,
poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso,
desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que
deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do
ônus que lhe foi atribuído.

Referido dispositivo foi perfeitamente recepcionado pela Justiça


do Trabalho, conforme clara redação da IN 39/2016 do C. TST:

Art. 3° Sem prejuízo de outros, aplicam-se ao Processo do


Trabalho, em face de omissão e compatibilidade, os
preceitos do Código de Processo Civil que regulam os
seguintes temas:
(...)
VII - art. 373, §§ 1º e 2º (distribuição dinâmica do ônus da
prova);

Nesse sentido, a jurisprudência orienta a inversão do ônus da


prova, sob pena de inviabilizar o acesso à justiça:

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ADMINISTRAÇÃO


PÚBLICA. Ao analisar Recurso Extraordinário interposto
pela União (RE) 760.931, com repercussão geral
reconhecida, o Plenário do STF, por maioria de votos,
fixou a tese a ser aplicada quanto à responsabilidade
subsidiária da administração pública por encargos
trabalhistas gerados pelo inadimplemento de empresa
terceirizada: "O inadimplemento dos encargos trabalhistas
dos empregados do contratado não transfere
automaticamente ao Poder Público contratante a
responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter
solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei
nº 8.666/93" (STF - Tribunal Pleno - RE 760.931 - Relª
Minª Rosa Weber - Relator p/ acórdão - Min. Luiz Fux -
DJe 12/9/2017). (...). Portanto, é possível que a
Administração Pública responda pelas dívidas trabalhistas
contraídas pela empresa contratada e que não foram
pagas, desde que o ex-empregado Reclamante comprove,
com elementos concretos de prova, que houve falha
concreta do Poder Público na fiscalização do contrato. No
tocante à aferição da culpa, a princípio, o ônus probatório
incumbe à parte a quem aproveita, isto é, o Reclamante
teria o encargo de demonstrar em juízo que a
Administração foi omissa no seu dever de fiscalizar a
contratada. Ocorre, porém, que essa prova é de
difícil, senão impossível, elaboração. Desse modo,
é de se aplicar o princípio da aptidão para a prova,
uma vez que a Administração tem o dever de
exigir a apresentação de documentos que
comprovem a regularidade, pela contratada, das
obrigações trabalhistas e sociais e, por corolário,
tem a posse desses documentos. (TRT-2, 1000334-
12.2019.5.02.0441, Rel. FRANCISCO FERREIRA JORGE
NETO - 14ª Turma - DOE 09/03/2020)

AGRAVO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO EM


RECURSO DE REVISTA EM FACE DE DECISÃO
PUBLICADA NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014.
HORAS EXTRAS. DISTRIBUIÇÃO DINÂMICA DO ÔNUS
DA PROVA. ARTIGOS 818 DA CLT E 373, I, DO CPC.
VIOLAÇÃO NÃO CONFIGURADA. A agravante não logra
afastar a fundamentação da decisão agravada. Ao
Processo Trabalhista aplica-se a Teoria da
Distribuição Dinâmica do Ônus da Prova,
incumbindo-o à parte que melhor tem condições
de produzir a prova. Os artigos 818 da CLT e 373, I, do
CPC - único viés recursal válido do apelo denegado -
disciplinam a distribuição do encargo probatório entre as
partes, razão pela qual eventual violação desses preceitos
somente ocorre na hipótese em que o magistrado decide
mediante atribuição equivocada do onus probandi, o que
não se verifica no caso concreto, ante o princípio da
aptidão para a prova. Assim, mantém-se a condenação em
horas extras, calcada na regular valoração do conjunto
probatório. Agravo conhecido e não provido. (TST, Ag-
AIRR - 10740-84.2015.5.01.0051, Relator Ministro:
Cláudio Mascarenhas Brandão, Data de Julgamento:
22/05/2019, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT
31/05/2019)

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO. É


inequivocamente desproporcional impor aos
empregados terceirizados o dever probatório
quanto ao descumprimento da fiscalização por parte da
Administração Pública. A técnica processual da
distribuição dinâmica do ônus da prova,
fundamentada nos princípios da igualdade,
aptidão para a prova e cooperação, surge em
contraposição ao ônus estático da prova e tem por
diretriz a efetiva capacidade probatória de cada
parte. O CPC de 2015 aplica a teoria dinâmica do ônus da
prova: no art. 7º, como faceta do devido processo
substancial e no § 1º do art. 373, como flexibilização da
regra rígida de distribuição do encargo probatório
insculpida nos seus incisos I e II. Oportuno mencionar
que a CLT, no art. 818, com as alterações
introduzidas pela Lei 13.467/17 também passou a
aplicar a distribuição dinâmica do ônus da prova.
De outro lado, também à luz dos princípios constitucionais
que orientam o Direito Administrativo, sobretudo os da
legalidade e da moralidade, é do ente público o ônus de
provar o cumprimento do poder-dever fiscalizatório do
contrato de prestação de serviços, mormente no que se
refere à observância das regras e direitos trabalhistas. A
segunda Reclamada alega ausência de culpa, não podendo
ser responsabilizada objetivamente pela terceirização, pelo
simples inadimplemento da primeira Reclamada. Todavia,
a Recorrente sequer juntou aos autos o contrato
entabulado entre as Reclamadas, onde constariam os
deveres de cada uma. Ademais, não há nos autos qualquer
prova, ou mesmo indício, de que houve fiscalização,
aplicação de sanção, multas, penalidades, apuração de
irregularidades, etc. Vale dizer: a Recorrente jamais
efetuou qualquer controle sobre as atividades da primeira
Reclamada. Se o fez, nada provou, pois não apresentou
nenhum documento comprovando a fiscalização do
contrato existente entre as Reclamadas. Portanto, não
houve, como lhe competia, a observância efetiva e profícua
na fiscalização do contrato, sendo necessário ao
Reclamante que viesse ao Poder Judiciário procurar a
satisfação dos seus direitos. (TRT-2, 1001386-
29.2017.5.02.0048, Rel. FRANCISCO FERREIRA JORGE
NETO - 14ª Turma - DOE 06/05/2019)

DISTRIBUIÇÃO DO ÔNUS DA PROVA E TEORIA DA


CARGA DINÂMICA. Em matéria envolvendo diferenças de
comissionamento, embora o ônus de provar a pertinência
do pedido recaia, em princípio, sobre o autor da demanda
judicial, à empresa acionada incumbe aportar às suas
alegações defensivas os demais fatos e provas, a fim de
subsidiar o juízo com os elementos de convencimento
necessários ao deslinde da controvérsia com pacificação
social. A postura ativa da empresa no esclarecimento dos
fatos impõe-se, ainda, como decorrência da aplicação à
seara juslaboral da teoria da carga dinâmica da prova,
porque o empregador é a parte que detém mais aptidão
para produzir a prova dos mecanismos de cálculo, base,
percentuais, formas de pagamento e todos os demais
aspectos contábeis relacionados às comissões pagas aos
seus empregados. (TRT-1, 01019678820175010471,
Relator Desembargador/Juiz do Trabalho: GUSTAVO
TADEU ALKMIM, Gabinete do Desembargador Gustavo
Tadeu Alkmim, Publicação: 04/04/2019)

Assim, considerando a busca pela equidade processual, bem como


a situação hipossuficiente do consumidor, requer a inversão do ônus da prova,
com base no Art. 818, §1º da CLT e Art. 373, §1º do CPC/15.

DOS REQUERIMENTOS

Diante todo o exposto REQUER:

1.O deferimento do pedido liminar para:

1.1 que seja expedido alvará judicial, bem como a certidão


narrativa, para que a Reclamante possa sacar seu FGTS e
habilitar-se no programa do Seguro Desemprego, nos
termos do art. 300 do CPC, bem como seja imediatamente
corrigida a notação e consequente liberação da CTPS, sob
pena de multa diária, aplicado subsidiariamente por força
do art. 769 da CLT;

1.2 que seja determinado ao Reclamado a exibição de


documentos ________ à composição das provas
necessárias a esta demanda, para fins de que seja
mensurado os valores devidos;

2.A citação dos Réus para responder a presente ação, querendo;

3.Que seja designada audiência de conciliação ou mediação na forma


do previsto no artigo 334 do NCPC;

4.A produção de todas as provas admitidas em direito, em especial a


documental, testemunhal e ________ , com a inversão do ônus da
prova nos termos do Art. 818, §1º da CLT;

DOS PEDIDOS

A total procedência da presente Reclamatória, condenando o


Reclamado a:
5.Seja reconhecido o desvio indevido de função com o pagamento e
implementação das diferenças salariais, com reflexo em aviso prévio,
13º salário, férias + 1/3, FGTS, DSR, a partir de ________ .

Valor devido R$ ________

6.Sejam pagas as horas extras trabalhadas, com reflexo, pela


habitualidade, nas férias, na gratificação natalina, nos repousos
semanais remunerados, FGTS e multa de 40%;

Valor de horas extras devido R$ ________

7.Seja indenizado o período de descanso sobrejornada não gozado,


com reflexo, pela habitualidade, nas férias, na gratificação natalina,
nos repousos semanais remunerados, FGTS e multa de 40%;

Valor devido R$ ________

8.Sejam devidamente remunerados em dobro as horas trabalhadas


em domingos e feriados;

Valor devido R$ ________

9.Seja o reclamado condenado ao pagamento de férias e 13º


proporcional ao período trabalhado, devidamente atualizado;

Valor devido R$ ________

10.Sejam entregues as guias para encaminhamento do seguro-


desemprego imediatamente, ou seja, na primeira audiência ou pagar
o equivalente a 5 parcelas pelo seu não fornecimento;

Valor devido R$ ________

11.A condenação da reclamada ao pagamento indenizatório de danos


morais por todo exposto;
Valor devido R$ ________

12.Seja a reclamada condenada ao pagamento dos reflexos do


presente pedido nas verbas trabalhistas do seguinte período
________ :

a) Salários - R$ ________ ;

b) Horas extras - R$ ________ ;

c) Férias - R$ ________ :

d) Décimo terceiro - R$ ________ ;

e) Aviso prévio, nos termos do Art. 487 da CLT - R$


________ ;

f) FGTS sobre verbas rescisórias - R$ ________ ;

g) Multa de 40% sobre saldo do FGTS - R$ ________ ;

h) Gratificações - R$ ________ ;

j) Adicional de periculosidade - R$ ________ ;

l) Adicional de insalubridade - R$ ________ ;

j) Adicional noturno - R$ ________ ;

l) Diferença da hora reduzida noturna - R$ ________ ;

m) Repouso semanal - R$ ________ ;

n) Multa do Art. 477, § 8º, da CLT - R$ ________ ;

o) ________
13.Seja condenada a reclamada ao pagamento da multa do artigo
477, §8º, da CLT, pelo desatendimento do prazo para efetivação e
pagamento da rescisão;

Valor devido R$ ________

14.Seja condenado ao pagamento dos honorários do procurador do


Reclamante na razão de 15% sobre o valor bruto da condenação, nos
termos do Art. 791-A;

Valor devido R$ ________

15.Seja determinado o recolhimento da contribuição previdenciária


de toda a contratualidade;

Valor devido R$ ________

16.Seja determinado o pagamento imediato das verbas


incontroversas, sob pena de aplicação da multa do artigo 467 da CLT;

Multa, se devida R$ ________

17.Requer a aplicação de juros e correção monetária até o efetivo


pagamento das verbas requeridas.

Requer que as intimações ocorram EXCLUSIVAMENTE em nome do


Advogado ________ , OAB ________ .

Por fim, manifesta o ________ na audiência conciliatória, nos termos do Art.


319, inc. VII do CPC.

Junta em anexo os cálculos discriminados das verbas requeridas nos termos do


Art. 840, §1º da CLT.

Dá à presente, para fins de distribuição, o valor de R$ ________


Nestes termos, pede deferimento.

________ , ________ .

________

Documentos anexados:

1. Comprovante de renda

2. Declaração de hipossuficiência

3. Comprovante do comprometimento da renda

4. Prova do trabalho em domingos e feriados

5. Termo de rescisão

6. Prova da data do pagamento das verbas rescisórias

7. Termo de rescisão

8. Prova da data do pagamento das verbas rescisórias

9. Procuração

10. RG e CPF do Reclamante

11.Comprovante de residência

12. CTPS Reclamante

13. Cópia contracheques

14. Cópia do extrato da conta do FGTS


15. Cópia do atestado de saúde demissional

16. Incluir cálculo discriminados - Art. 840, §¹º CLT

17. Demais documentos relacionados a cada argumento

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